A assinatura que não houve
Hoje recebi dois emails; um do senhor Ademir Assunção, afirmando que a tal carta contra a Veja e a favor do manifesto dos escritores folgados foi assinada apenas por ele, e que, portanto, a Elvira não a poderia ter assinado; o outro, da Elvira, explicando que ela se confundiu em relação à assinatura.Vocês se lembram, né? Foi este assunto que rendeu a ótima discussão sobre palavrões nos comentários.
Eis o que disse a Elvira:
ATENÇÃO: uma carta à veja e o manifesto "literatura urgente" estavam em um mesmo pdf no site fala brasil.
a carta em cima e o manifesto embaixo.
cheguei lá fazendo uma pesquisa "elvira vigna" no google em 19/08.
vi a assinatura, rolei para cima, vi a carta.
chiei
não vi naquele momento o manifesto, sanduichado no meio dos dois.
só fui ver o manifesto no domingo dia 21/08 e em outro site.
a carta à veja não leva as assinaturas do manifesto.
portanto minha assinatura irregular só consta do manifesto.
que eu jamais li embora em novembro do ano passado tenha concordado em participar do que seria uma lista/forum de discussões.
não participei.
sequer soube se existiram.
só fui ler o manifesto quando já publicado, pela internet, no domingo.
minha assinatura já foi retirada do manifesto.
cora rónai reproduziu em seu blog o primeiro post que coloquei no meu, em cima da minha indignação com o que eu achava que era minha assinatura na carta à veja.
desculpas a todos. (elvira vigna)
Aqui neste blog a Elvira não precisa pedir desculpas.
Embora tenha acontecido uma bela confusão, continuo achando totalmente errado o uso do nome de uma pessoa em relação a algo a respeito do qual ela não foi informada.
Uma coisa é aceitar participar de um debate a respeito de um assunto; outra é usar esta aceitação teórica como apoio a um manifesto concreto.
Retiro o 171! do título do post porque ele se referia à carta, em que a assinatura da Elvira não entrou; e em relação a isso peço desculpas ao senhor Ademir Assunção.
Não sei quem usou a adesão da Elvira a uma lista de discussão como endosso a um manifesto com o qual ela não concorda; mas quem quer que tenha feito isso é, sim, um estelionatário.
Por fim, ça va sans dire, mantenho minha opinião a respeito do movimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário