21.1.05



Família globalizada: não bom

Ter filho morando longe é muito complicado!

No dia a dia a gente até consegue empurrar a distância prum cantinho afastado do cérebro e vai tocando a vida, falando pelo telefone, mandando uns emails pra cá e pra lá; mas, quando a gente se vê, a saudade, ao contrário de diminuir, aumenta muito.

Na segunda, o Paulinho, que mora em Austin, chegou ao Brasil em viagem de negócios. Foi direto para São Paulo. Na quarta à noite fui me encontrar com ele que, na quinta de manhã, voou pra Brasília. De lá, hoje mesmo, volta para os Estados Unidos.

Adorei ver o meu bípede gringo, e fiquei muito orgulhosa do software que ele desenvolveu com os colegas -- mas agora estou morrendo de saudade, sentindo toda a falta que ele me faz.

Vejo as fotos dos miudinhos, e me dá muita tristeza não ter uma relação próxima e real com os meus netinhos -- que, objetivamente, mal conheço.

O pior é que, com o cretino do Bush no poder, os Estados Unidos ficaram longe demais, em todos os sentidos.

* grande, grande suspiro *

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