Nem preciso dizer que passei a viagem lendo, vendo filme, etc.
Em Lisboa a manhã começava. Todo mundo esperto e eu doida pra ir pra cama. Tinha quatro horas de escala, mas não tinha o telefone de nenhum amigo português, porque
a) esqueci o Palm, que sempre tem tudo; eCom o atraso de quase uma hora no vôo da Tap, isso não foi possível, e me puseram num Lufthansa que saía às 12h15.
b) a previsão inicial era pegar uma conexão para Frankfurt às 8h30, o que sequer me fez pensar no assunto.
Paciência. De qualquer forma, eu estava tão cansada que teria sido péssima companhia.
Mas peguei um taxi e dei uma voltinha pela cidade (o aeroporto de Lisboa tem essa vantagem, é perto de tudo). Fiquei besta como Lisboa cresceu desde a minha última visita, há coisa de uns seis, sete anos.
No avião para Frankfurt consegui dormir um nadinha; no aeroporto, mais duas horas de espera, e, finalmente, cheguei a Helsinki aí pelas dez da noite, horário local: como calculei com o Tom, que gentilmente postou notícias, já que eu não consegui me conectar, 26 horas de porta a porta.
O hotel é muito bom, tem uma cama divina mas, novamente, não consegui dormir -- como é que ia cair no sono às sete, ainda por cima cansada daquele jeito?!
Tentei pelo menos descansar, em vão.
Às sete da matina estava vestida (e bota vestida nisso) e arrumada (menos, bem menos) no ravintola, tomando café. Vale aqui uma confissão. Sabem o que eu comi? Batata, bacon, salsicha, salame, queijo, ovo e outras coisas pouco sutis que o meu estômago, aborrecidíssimo por jantar tão tarde, reivindicava.
De sobremesa, salada de frutas; e um cafezinho.
A questão é que eu só como frutas, cereais e pão com manteiga e geléia no café! Acho HORRÍVEL café da manhã salgado, e NÃO ENTENDO como alguém pode começar o dia comendo essas coisas malsãs e cheias de calorias que devorei com tanto gosto.
Vá entender.
Às oito estávamos na Nokia.
As palestras estão sendo espetaculares. Todos os assuntos abordados me interessam muito. Somos uns 50 jornalistas do mundo todo, conversando com o pessoal de pesquisa e desenvolvimento -- mas às cinco joguei a toalha e fugi de uma entrevista para não adormecer na cara do entrevistado.
Corri pro hotel, me deitei pra tirar um cochilo e acordei às 22h29, no último minuto para pedir room service: Deus é bom e gosta de mim!
Neste momento são 2h43, o prato de frios e as frutas que pedi estão lá para daqui a pouco e agora vou escrever a crônica de quinta-feira. Depois vou tentar dormir, nem que seja uma horinha, ou amanhã toda esta desgraça vai se repetir.
Em tempo: emprestaram aos jornalistas o E70, um super business phone, que poderemos adquirir ao fim dos trabalhos pela relativamente módica quantia de 250 euros. Estou pensando seriamente no assunto.
Amanhã falo um pouco a respeito dele. E, se conseguir ver alguma coisa da cidade, falo também de Helsinki.
Ao trabalho.
Beijos para todos!
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