Para mim, Alckmin se saiu muito melhor do que Lulla no debate. Estava mais bem preparado e muito mais calmo, embora Lulla tenha tentado fazer o clássico jogo do "não precisa ficar nervoso" -- elle que, obviamente, estava uma pilha de nervos, e tão descontrolado que sequer teve a boa-educação de cumprimentar o auditório e os telespectadores.
É bem verdade que minha opinião não tem nada de imparcial, não por especial apreço ao Alckmin, mas por total ojeriza a Lulla & Sua Gang -- que, como todos sabemos, não saiu de cena.
Igualmente, acho que todos os lullistas e petistas estão, a essa hora, se congratulando a respeito do desempenho do seu candidato.
Debates não fazem qualquer diferença para quem tem posição tomada, e sim para quem de fato não sabe em quem votar ou que, eventualmente, está pensando em anular o voto -- e assim tem uma oportunidade a mais para pensar antes de ir às urnas.
Minha impressão é que, neste segundo turno, o eleitorado divide-se entre os que votam em Lulla com um fervor quase religioso, que o isenta de qualquer culpa, crime ou responsabilidade sobre os destinos da nação, e os que preferem rasgar o título de eleitor a votar nelle.
Não me parece que Alckmin tenha um eleitorado, uma torcida -- não me parece, enfim, que alguém realmente "seja Alckmin". Mas, de novo, esta é uma impressão muito pessoal, porque, como carioca, tenho tão pouca noção a respeito do chuchu quanto ele tem do nosso estado.
A despeito da inacreditável estupidez e falta de informação que demonstrou ao tirar os governadores acasalados do limbo no qual deveriam permanecer para todo o sempre, espero, de coração, que ele pelo menos não odeie o Rio com a mesma intensidade com que o Lulla odeia.
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