Sempre achei terceiro lugar em Copa muito melhor do que segundo; quem fica em segundo lugar perde um jogo, quem fica em terceiro ganha. Não consigo explicar as implicações filosóficas desta teoria para nenhum dos meus amigos atletas ou fãs de esporte em geral, mas hoje a Alemanha, finalmente, comprovou a minha tese.
Se o país tivesse levado a taça, a festa que o pessoal fez no estádio, o buzinaço e a alegria nas ruas não seriam maiores: quem assistiu ao jogo hoje aqui em Berlim, ou em qualquer das cidades alemãs que a TV mostrou, viu um time vitorioso, aclamado por torcedores absolutamente eufóricos. Não sei se ficando em segundo lugar eles teriam esta felicidade.
Os jogadores e os torcedores merecem a festa. Esta Copa foi um evento bem organizado, pacífico, alegre; os alemães não poderiam ter sido anfitriões mais gentis e hospitaleiros.
Como os jornais daqui comemoravam antes mesmo da partida de hoje, eles foram os campeões do coração das torcidas, der Herz Weltmeister.
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