Ontem não fizemos quase nada; a Bia não estava bem (por incrível que pareça, acho que pegou uma insolação!) e passou o dia fraquinha e febril. À noite tomou remédio, deu uma melhorada e fomos até Pigalle -- eu queria que ela visse o Moulin Rouge.
Pigalle nunca foi um convento, mas agora virou, muito agressivamente, o centro do comércio pornô de Paris. É uma sex-shop atrás da outra, um bar de lap dance ao lado do outro, tudo bem decadente, comme il faut.
No Moulin Rouge propriamente dito é impossível entrar: a fila de turistas dá voltas no quarteirão. E o show, convenhamos, deve ser a versão local daquele, de mulatas, que a Plataforma apresenta. Olhei para a fila de turistas com uma certa pena, todos achando que iam encontrar a Nicole Kidman lá dentro ou, no mínimo, ver algo autenticamente parisiense.
Mas tudo bem, viajar é isso mesmo e, tirando o fato de estar numa fila monstruosa debaixo de um calor de bode em pleno sol das dez da noite, todos pareciam bem felizes.
Demos uma voltinhas, comemos num fast-food chamado Quick que tem pratos enormes de saladas e hoje a Bia já está tão serelepe que, mal acordou, foi ali na esquina comprar uma baguette.
A agenda de hoje prevê uma ida à loja da SFR para pegar a carteira de identidade que esqueci lá, e fazer uma última tentativa de configuração dos telefones. Depois vamos passear sem destino fixo, mas certamente parando nas liquidações espetaculares e na Printemps, que a Bia ainda não conhece e que acho uma das lojas mais lindas do mundo.
Vamos também ao Marais, outra região que adoro.
Finalmente, vamos ver se o tour noturno de bicicleta, adiado ontem mais uma vez, desta vez sai.
Depois eu conto. E, se a visita à SFR adiantar de alguma coisa, até mostro -- em real-time!
(Tou dizendo: nada como uma viagem à Europa para fazer com que a gente dê valor ao que tem em casa! Tirando a Itália, onde a Tim dá um show, e a Finlândia, onde a Nokia criou uma poderosa cultura de comunicação móvel, ainda não encontrei país onde não tivesse problema para configurar os telefoninos. Falar é fácil e todos falam à primeira troca de Simcard; mas mandar MMS e acessar a internet ainda são outros 500.)
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