21.7.03




Traduzindo gatos. Tá...

A grande notícia no mundo felino é que a Takara, empresa japonesa que já vendeu 300 mil aparelhinhos que “traduzem” o que latem os cães, acaba de anunciar um produto semelhante para gatos. É assim: a maquininha capta o miado, interpreta, de acordo com uma série de parâmetros “científicos” e mostra, na tela, o que o bichano disse.

O “Bowlingual”, que é o tradutor para cães, tem um módulo que fica na coleira. Como gatos são menos chegados a essas coisas, a versão felina — que atenderá por “Meowlingual” — funciona de forma ligeiramente diferente. O usuário tem que apontá-la para o gato, e torcer para que ele fale alguma coisa.

Algo me diz que isso não vai dar certo.

De qualquer forma, ciente de que os gatos nem sempre fazem o que a gente espera que façam, a Takara pretende incrementar o aparelhinho com algumas coisas para distrair o humano enquanto o gato não se digna a miar; uma delas será um horóscopo, que revela o que os astros reservam tanto para bípedes quanto quadrúpedes. O brinquedinho deve chegar às lojas antes do Natal, a um preço estimado de US$ 75.

Mais um Clié!



A Sony, que mal lançou dois Cliés muito interessantes, acaba de anunciar mais dois — esses, de fato, completamente diferentes de todos os handhelds da marca até hoje.

Mais parecido com um mini-notebook do que com um PDA, o PEG UX 50 tem tudo o que um usuário da pesada pode desejar: Wi-Fi, Bluetooth, câmera digital, gravador e player de video, tocador de MP3, gravador de voz, processador veloz, OS 5 da Palm, peso pluma (175 gramas) e aquele estilo Sony de ser que deixa qualquer um maluco.

A tela pode virar e se deitar sobre o teclado, como em todos os Cliés ponta de linha, para que o UX 50 possa ser usado como um handheld convencional; o que não tem nada de convencional é o teclado, com iluminação própria e um onduladinho esperto, que separa as teclas umas das outras.

Para tantos recursos multimídia, o PEG UX 50 vem com 29Mb de RAM, 16Mb livres de ROM e slot para Memory Stick, o que amplia ao infinito a sua capacidade de armazenagem.

O PEG UX 40 é igual, mas não vem com Wi-Fi embutido e custará US$ 600, ou seja, US$ 100 a menos do que o irmão mais parrudo.

Abre parênteses: o que significa ter Wi-Fi embutido? Simples: significa que este PDA pode se conectar onde quer que haja uma conexão internet sem fio — que é coisa relativamente simples de instalar, cada vez mais comum em casas e escritórios. Nos EUA, em locais públicos, já se encontram redes Wi-Fi em aeroportos, centros comerciais, cafés Starbucks, lanchonetes MacDonalds e por aí vai; no Brasil, elas já existem em alguns aeroportos e centros comerciais.

Bluetooth não é a mesma coisa? Não. O Bluetooth permite que máquinas “conversem” entre si sem fios; é uma espécie de infra vermelho turbinado. Entre essas máquinas pode estar um telefone celular — e, aí sim, o Clié pode se conectar à internet, fazendo a sua própria conexão discada através deste aparelho. Fecha parênteses.

Esses Objetos Altamente Cobiçáveis chegarão ao mercado em setembro, mas a Sony americana já está aceitando encomendas em seu website.

Chamando todos os fotologgers!


Nessa quinta, dia 24, o Cora etc. (meu bate-papo semanal com a galera plugada) é temático: fotografia digital. A idéia é que este encontro seja um embrião para um encontro mensal de fotologgers e apaixonados por fotografia digital em geral. A gente se encontra lá no Rio Design Barra, às 20hs, OK?

(O Globo, Info etc., 21.7.2003)

Update: O encontro é no lounge do Rio Design Barra, uma salinha que fica no mesmo andar dos restaurantes -- se não me engano, o último.

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