O Ribondi perguntou se conheço o vals "Que nadie sepa mi sufrir", de Ángel Cabral e Enrique Dizeo, que ficou famoso quando foi cantado pela Piaf como "La foule".
Conheço sim mas, como todo mundo, até certa altura da vida, eu também achava que era o contrário, que Julio Jaramillo, de quem tinha uma gravação, é que cantava a versão de um sucesso francês.
Que nadie sepa mi sufrir
Ángel Cabral e Enrique Dizeo
No te asombres si te digo lo que fuiste,
una ingrata con mi pobre corazón,
porque el brillo de tus lindos ojos negros
alumbraron el cariño de otro amor.
Y pensar que te adoraba tiernamente,
que a tu lado como nunca me sentí.
Y por esas cosas raras de la vida
sin el beso de tu boca yo me vi.
Amor de mis amores,
reina mía, qué me hiciste
que no puedo consolarme
sin poderte contemplar.
Ya que pagaste mal
a mi cariño tan sincero,
lo que conseguirás
que no te nombre nunca más.
Amor de mis amores
si dejaste de quererme,
no hay cuidado que la gente
de eso no se enterará.
Que gano con decir
que una mujer cambió mi suerte,
se burlarán de mi,
qué nadie sepa mi sufrir.
Aliás, Julio Jaramillo, cantor e compositor equatoriano pouco conhecido no Brasil, tem um repertório imbatível de valses e boleros que, para felicidade geral, está largamente difundido na internet.
Só para dar um gostinho ao domingo, aqui vão "Elsa" (um pasillo) e "Reminicencias" (um vals), mais duas do "Ruiseñor de las Américas".
Dica: se o som estiver entrando entrecortado, abaixe o volume completamente até a música ir até o fim. Depois, ouça normalmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário