Sem fio -- e sem saída
Os dois telefones sem fio aqui de casa, ambos Panasonic, e ambos relativamente bons até uns meses atrás, foram para o conserto. Um porque dá umas sumidas na ligação sem explicação alguma -- simplesmente sai do ar, mas não desliga, se a gente tiver paciência lá estará o interlocutor, do outro lado, berrando "Alô! Alô!" alguns segundos depois; o outro porque o som está tão baixo que mal se ouve.Os dois ficaram três dias na loja, que cobrou R$ 200 e os mandou de volta -- tal e qual estavam antes. Bia deu uma rodada de baiana com os caras, mandou os telefones novamente para lá, mas tenho a impressão de que melhor seria pedir o dinheiro de volta e comprar logo um telefone novo.
Ando completamente cética em relação à competência das assistências técnicas de eletro domésticos. Esta já é a terceira vez que um desses telefones vai a conserto, em lojas diferentes, e continua a mesma porcaria.
O Millôr, que sabe das coisas, resumiu muito bem a questão lá no site dele:
"É quase impossível, hoje, encontrar um trabalhador que não queira cobrar exageradamente pra consertar um ralo de cozinha, um pedreiro que, depois de cobrar o serviço adiantado (compra de material), não desapareça deixando o serviço inacabado, um flanelinha que não exija, em tom de ameaça, mais do que lhe estamos, amedrontados, dando.
A podridão das elites brasileiras, mostrada exaustivamente em jornais e na televisão, conseguiu o pior que pode acontecer a um país -- corrompeu o povo."
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