Quando venho para o sítio praticamente não saio dos limites da casa.
Fico no jardim, brinco com a Nega e com os cachorros, dou alô para as tartarugas, observo os pássaros, leio, fotografo.
Os cachorros são cães de serviço, ou seja, foram treinados para defender a casa. São ferocíssimos com estranhos, mas carinhosos até demais com a gente, o que é um problema, considerando-se que não são exatamente pequenos, e que normalmente andam com as patas todas sujas de terra.
Em geral ponho roupa de cachorro para brincar com eles, leia-se camisetas e bermudas velhas que, depois de uma tarde de brincadeira, podem ir pro lixo.
Hoje subimos juntos pela floresta até o topo do terreno.
Os dois são ótimos companheiros: Xarope dispara na frente, mas a Mala fica sempre suficientemente perto para não me perder de vista.
Quando voltamos para casa ela atirou-se no laguinho, para desespero da Mamãe, que está lutando com todas as forças para dar à casa um aspecto civilizado a despeito dos maus hábitos domésticos dos cães: Mala adora cavar e o hobby do Xarope é atacar plantas.
Esse ano o pátio passou por uma grande reforma. No lugar dos canteiros destruídos foram construídos uns montinhos de cimento que, em breve, estarão cobertos de limo. Neles, foram estrategicamente arranjadas plantas à prova de pastor alemão, como cactos e outras coisas pontudas.
Mas Xarope é brasileiro e não desiste nunca.
No momento está fazendo um meticuloso estudo das plantas aquáticas do laguinho, que tira da água, uma por uma, com grande zelo e alegria.
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