O acessório indispensável da bolsa da mulher moderna
Já escrevi algumas vezes que, para mim, o grande milagre da tecnologia não foi a evolução do chip, mas o da expansão e barateamento da memória.Sem memória em grandes volumes e bons preços, nada do que estamos vendo por aí estaria acontecendo -- nem o boom da fotografia digital, nem o iPod e seus semelhantes, nem os celulares que fazem tudo e mais alguma coisa.
Aquelas chavinhas USB que há, um ou dois anos, eram sonho de consumo, hoje são distribuídas como brindes em eventos de informática: afinal, no atacado, acabam custando mais barato do que as velhas e tradicionais agendas de papel.
Além disso, nenhuma árvore precisa ser derrubada para a sua fabricação...
Mas até essas chavinhas tão inteligentes começam a enfrentar concorrência. Para espaço de verdade e velocidade de acesso, os campeões continuam sendo os dicos rígidos -- e há toda uma nova geração de HDs extremamente portáteis e baratos chegando ao mercado.
Semana passada, descobri esse aí: um Seagate de 2,5Gb, levinho, do tamanho e do peso de um pó compacto: o design é lindo, e esconde o cabo USB2. Com acesso a 3600RPM e buffer de 2Mb, ele funciona exatamente como o disco rígido que é, ou seja: dá para assistir aos episódios de ALF, o ETeimoso (lembram?) que guardei para me divertir nos engarrafamentos, sem precisar passá-los para o notebook (há uma versão de 5Gb nos EUA, mas ainda não fomos apresentadas).
2.5Gb é um bom espaço para quem precisa transportar arquivos de uma máquina para outra; só para dar uma idéia, nele cabem 40 horas de música e mais de seis horas de video digital.
O custo, lá, anda na casa dos US$ 100.
(O Globo, Info etc., 7.11.2005)
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