18.11.05



Novo membro da família

A Bia trocou de operadora; passou para a Claro e para um W800. Coisa de quem até parece que não sabe a mãe que tem, ou melhor: sabe, e faz o agrado, gracinha que ela é.

Pois eu prontamente seqüestrei o novo telefone, em troca do Razr, que uso em ocasiões especiais, mas pelo qual ela é apaixonada.

De modo que teremos, volta e meia, novas fotos deste aparelho maravilhoso.

O problema com esses bichinhos é que, quando a gente acha que é impossível que se faça algo melhor, alguém faz. Eu achava impossível um telefone multimídia melhor do que o K750i; pois na esteira veio o W800.

Acho impossível um telefone mais gostosinho de usar e mais sexy do que o Samsung D500. Este, por enquanto, continua invicto: o D600 é um show, mas mudou um feature perfeito do D500, que era a cobertura da lente pelo slide.

Lentes de fonecams não precisam necessariamente ser cobertas quando os usuários são homens e carregam os telefones no bolso, mas com mulheres a coisa muda de figura: não há lente que resista ao mix de objetos potencialmente arranhantes que carregamos na bolsa.

No quesito design, continuo achando o Razr V3 imbatível. É o celular mais radicalmente elegante que já se fez; e continuo achando o prata a versão mais chique, porque a cor é a mesma na casca e no painel, ao passo que o preto e o pink (yikes!) são prateados por dentro.

Dos smartphones todos que já chegaram ao mercado, o Nokia 6681 é o que há. Não é particularmente sexy, nem particularmente pequeno ou leve -- mas nada se compara com ele para quem precisa de um telefone sério, quase um Palm, para manter agenda em dia, receber email, surfar na web.

Para mim, ele é um dos melhores telefones que a Nokia já fez, o que não é dizer pouco; uma bela máquina da poderosa série 60, para a qual existe uma rica família de aplicativos.

* * *

Às vezes encontro amigos que continuam muito felizes com os celulares que têm há anos, e que são apenas telefones.

-- Não preciso de mais do que isso, -- dizem eles. -- Para mim está ótimo, não sinto falta de nada nele.

A gente realmente não sente falta do que não conhece. Não sinto falta dos features dos celulares que serão lançados dentro de três ou quatro anos porque, embora faça uma vaga idéia do que possam vir a ser, ainda não os vi nem usei.

Mas o dardo venenoso do consumo mora em cada aparelhinho novo.

Uma vez que se experimenta um celular com uma boa câmera e bom acesso à web, com uma tela clara e um som poderoso, é impossível voltar atrás.

Ou impossível deixar de cobiçá-los.

Eu soube que lá fora já existem clínicas de desintoxição para viciados em gadgets. Só não me interno numa porque, espanto dos espantos, ganho um salário lá no jornal exatamente para gostar dessas coisas.

Deus é dez!

Nenhum comentário: