Steve Ballmer: melhor do que a encomenda
Na terça-feira à tarde participei, na TV Cultura de São Paulo, das gravações de um Roda-Viva com Steve Ballmer, o CEO da Microsoft. Confesso que estava esperando alguém da Escola Bill Gates de Relações Públicas, mas fiquei muito agradavelmente surpresa com o quarto (ou quinto?) homem mais rico do mundo. Ele foi simpático e engraçado e, ainda que driblando todas as perguntas que realmente tinham importância, demonstrou um jogo de cintura que, acreditem, não aprendeu com Bill Gates.
Submeteu-se pacientemente a quase duas horas de estúdio, o que, em termos steveballmerianos, deve ser mais do que eu e/ou você faturamos no ano inteiro [*]; e, depois disso, ainda ficou alguns minutos de papo com a gente. Foi aí que perguntei como ele se sente em relação à sua imensa popularidade cinematográfica na internet, onde um dos mpegs mais baixados é o de uma estranha dança tribal que leva a cabo, em solo inesquecível, durante uma convenção de funcionários da M$. Ele ficou meio sem graça. "Bom. Quer dizer, não me incomodo muito que isso esteja rolando por aí..." Eu ri, e ele completou: "Mas a minha mulher acha ridículo".
Bom para ele. Nada como uma alter-crítica em casa.
[*] Fiz o cálculo: US$ 159.817,35
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