deslumbrante, apesar da seca, e a densidade demográfica é baixa. Aqui
e ali, no meio desse quase deserto, aparece um castelo ou um forte.
É nesses resquícios de um passado de grandes feitos que se encontram
os hotéis em que me hospedo. São todos ótimos, porque só sendo ótimos
podem sobreviver: ninguém vai se embrenhar por esse fim de mundo para
ficar num lugar mais ou menos.
Viajar por aqui é entrar numa espécie de túnel do tempo ou de terra da
fantasia. Além das roupas e dos costumes das pessoas, há os bichos,
que parecem saídos de tapeçarias antigas: antílopes, raposas, camelos,
pavões. Todos soltos e tranqüilos, donos do mundo.
O celular é um anacronismo onipresente. Ainda não me acostumei com os
homens de cajado, turbante e telefone no ouvido.
Estranhamente, considerando a ótima qualidade das linhas, a internet é
mais rara, até nos hotéis. Tenho feito um monte de fotos de verdade, e
não tenho como subi-las.
Amanhã pego mais estrada. Tomara que o próximo hotel tenha wi-fi.
Muito obrigada pela companhia e pelos comentários. Escrever para vocês
é uma alegria!
--
Enviado do meu celular
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