(ou: Há algum advogado na casa?)
Hoje passei o dia escrevendo, editando fotos e brigando com o banco.
Desde que cheguei à Índia, meu cartão Visa deu um defeito muito favorável ao Bradesco: não funciona em lojas e hotéis, mas saca dinheiro que é uma maravilha. Assim, sou obrigada a pagar taxa por cada transação financeira, e não ganho os pontos que deveria.
E isso que o cartão é um cartão todo metido chamado Infinite, que vem numa caixa enorme e promete mundos e fundos.
Bacana, né?
Segundo o banco, o cartão está bloqueado; segundo a Visa, está OK.
Em Goa, onde não havia ATM perto do hotel, só consegui pagar a conta porque os amigos me socorreram. Tivesse ido sozinha, e estaria presa no hotel, lavando pratos na cozinha até o fim dos tempos.
Já perdi a conta das horas que passei ao telefone (em DDI Índia-Brasil, outro detalhe bonitinho) tentando explicar que, num cartão decente, só podem existir duas opções: funciona ou não funciona. "Mais ou menos" não é alternativa em sistemas binários.
Hoje, apenas um mês depois de começada a novela, falei com a primeira pessoa que se lembrou de me pedir desculpas pelo contratempo, e ficou de mandar um cartão emergencial.
Too little, too late.
Minha primeira providência assim que voltar para casa vai ser cancelar esta porcaria.
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