22.11.09
Na Índia, como em Portugal
Como vocês sabem, estou em Goa.
Viemos festejar aqui o aniversário do Luis Filipe, junto com o Marco Antônio Brandão, embaixador brasileiro em Nova Delhi. Estamos todos a passeio, como pessoas físicas, mas é claro que a presença dos dois principais embaixadores da língua portuguesa é um grande acontecimento nesta parte do subcontinente. Por isso, realizou-se o jantar da Associação de Professores de Português na casa do cônsul de Portugal.
Foi uma noite muito simpática e, para mim, muito exótica, mas de um exotismo pelo avesso. Depois de tantos dias na Índia, onde os idiomas, as roupas, os costumes e a própria linguagem corporal das pessoas são sempre diferentes dos nossos, encontrar indianos tão parecidos conosco foi a surpresa da temporada.
Os goenses católicos se cumprimentam uns aos outros com apertos de mão, abraços e beijinhos; as mulheres têm eventualmente cabelo curto, e usam saia, calça comprida e salto alto. Os nomes são portugueses, sem exceção.
Se não fosse pela fisionomia e pela cor indianas, eu podia jurar que estava em Portugal.
O interessante é que mesmo no Brasil, misturado do jeito que é, seria impossível reunir tantas pessoas sem encontrar nomes italianos, espanhóis, japoneses...
Depois falo mais sobre Goa, que é um lugar lindo e inesperado; agora vamos sair para jantar (e, para variar, já estou meio atrasada).
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