1.11.07

Livin' la vida boba

A vida é muito estranha.

Na segunda mesmo do infausto ocorrido, acordei agoniada com um pensamento: onde ia arranjar tempo para dar conta de tudo o que tinha a fazer?!

Cheguei a pedir dez dias de férias no jornal, entre 29 de outubro e 19 de novembro, entre outras coisas para dar um jeito no escritório e para transformar o quarto da Bia num closet para mim.

Dois problemas diferentes.

No caso do escritório, uma obra que vinha adiando há tempos, mas que estava nos planos desde que me mudei pra cá, há... dez anos? quinze? nem lembro mais. As estantes estão provisórias desde então, e estava mais do que em tempo de torná-las um pouco mais definitivas, e bem adaptadas ao ambiente.

Já a questão do quarto da Bia é que, com a saída dela de casa, o espaço do apartamento ficou mal aproveitado. Não faz sentido ter um quarto sem uso e outro no qual a gente mal consegue se mexer.

Minha dúvida era se derrubava a parede entre os dois, ou se apenas abria uma porta entre um e outro (a opção mais provável); e que espécie de closet faria, e como.

Nem preciso dizer que, dadas as circunstâncias, os planos foram adiados, inclusive (e sobretudo) por razões econômicas; exceto pelas estantes, que já estavam encomendadas, e que agora, ao contrário de antes, espero que demorem a chegar, para que eu tenha fôlego, em todos os sentidos, para recebê-las.

A questão do enxoval

De repente, não mais que de repente, descobri que não tenho enxoval para ficar de molho. Meu uniforme -- jeans e camiseta -- está 50% fora de questão; minhas roupas de ficar em casa -- camisetas de feira de computador em tamanho XXXLLL, o padrão americano habitual -- são invisíveis para estranhos.

Ficar de camisola 24hs por dia, nem pensar. Ainda que atitude seja principalmente uma questão de espírito, não há como esquecer Santo Agostinho numa hora dessas. Ele dizia , dizem, que é preciso um mínimo de bens materiais para exercer as virtudes do espírito.

Ora, como é que alguém pode se sentir saudável passando o dia de pijama?!

Como é que uma mulher não excessivamente vaidosa, mas também não destituída dos seus luxinhos, pode se sentir bem se estiver vestida, compulsoriamente, de trapos? Camiseta oversize da CES só vale se a gente usa pelo conforto, no meio da correria.

Eu estava diante de uma Grande Emergência Fashion!

Liguei pro Fernando Molinari e pro Toni, da sensacional TNT, os dois amigos mais antenados que tenho, pedindo socorro.

Resultado: problema resolvido!

O Fernando me pôs em contato com a Alfa, que logo me trouxe um monte de vestidinhos, um mais bonito e confortável do que o outro, e o Toni me pôs em contato com a Claudia, que vai dar uma peneirada básica no mundo para ver o que encontra.

A Alfa tem uma grife infantil, a Boto Rosa, e uma linha feminina, a Estado Alfa. Suas roupas são bonitas e bem acabadas, vestem bem, têm criatividade e senso de humor -- e têm, além disso tudo, ótimos preços!

Recomendo muito.

Não sei onde podem ser encontradas, mas isso não é nada que um email pra Alfa não resolva: alfabotorosa@gmail.com.

(Se agora a porcaria dos anunciozinhos não mudarem de tema, jogo a toalha...)

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