Férias férias, assim de verdade, vários dias seguidos, tirei pela última vez quando acompanhei Mamãe ao Campeonato Mundial em Riccione. Não me lembro bem do ano, talvez 2004? e, depois disso, continuei, como sempre, tirando uma semana aqui, três dias ali e assim por diante.
Dessa vez, porém, juntando o útil ao agradável, vou passar duas semanas inteiras fora. Isso significa que, enquanto Lúcia, a arquiteta, toca a obra, eu passeio pelo mundo. Minha esperança é que, na volta, a poeira já tenha literalmente assemtado, e eu possa ficar em casa sem ardência nos olhos e sem carregar a caixinha de lenços de papel para todo o lado.
Embarco amanhã cedo.
O blog tem andado devagar por causa disso. Passar quinze dias fora me parece uma eternidade. Deixar tudo OK aqui em casa é até fácil diante das indecisões relativas à viagem. Há tantos detalhes complicados, tanta coisa para decidir: com que mala eu viajo? O que é que eu levo? Qual das câmeras vai? E dos celulares?
Fora a clássica bolsinha de remédios, porque da última vez que tive dor de ouvido lá fora morri numa nota preta -- pretíssima! -- pagando a um médico que mal me olhou para me dar a receita do remédio que eu já sabia qual era, e fiquei traumatizada.
Há também a questão dos óculos. Não sou ninguém sem óculos, tenho pavor diante da perspectiva de ficar sem enxergar direito, de modo que levo pelo menos uns dois ou três pares. Mas quais? Um é mais confortável, o outro mais bonito, o terceiro um luxo para ocasiões festivas...
* suspiro *
A única coisa simples é sapato: Birkenstock no pé pra viajar e um All Star bacaninha na mala. Tenho um de paetês pretos que resolve qualquer situação. Enfim. Lá vou eu continuar a quebrar a cabeça diante da mala, A Grande Incógnita.
O pior é que, quando viajo a trabalho, faço mala em meia hora, de olhos fechados.
Vá entender.
Nenhum comentário:
Postar um comentário