Matilda:
"senhor, me poupe da visao de cabelos horriveis, principalmente dos azulados como dia de quase comeco de primavera em cabecas nao tao jovens, me poupe deles, senhor, porque hoje eh sabado e certas visoes pela tarde podem me infartar.
senhor, me poupe da visao de roupas apertadas, principalmente das pretas como noites sem luar de quase comeco de primavera em corpos nao tao magros, me poupe delas, senhor, porque hoje eh sabado e certas visoes pela tarde podem me traumatizar.
senhor, me poupe da visao de saias curtas sem nocao, principalmente das tortas no corpo como jaqueiras plantadas nos descampados plenos do vento de quase comeco de primavera, me poupe delas, senhor, porque hoje e sabado e certas visoes pela tarde podem me fazer descrer na humanidade.
e obrigada, senhor, pela grande licao, eu acordei hoje me achando um bucho, mas o senhor me mostrou, de modo traumatizante, mas mostrou, que eu sou normal, senhor, que eu tenho simancol, senhor, que eu tenho espelho, senhor, obrigada por isso, senhor, continue cuidando de mim para que eu nunca perca isso, senhor, amem!"
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