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28.2.02
Isso aqui � muito legal...!17:55
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R.I.P.Um excelente blog, o Evas�o de Privacidade, sai do ar: acho uma pena. Suas �ltimas palavras: VLADIMIR: Isso fez o tempo passar. ESTRAG�N: Teria passado sem isso. VLADIMIR: Sim, mas n�o t�o rapidamente. (Beckett, 'Esperando Godot'.) 03:23
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Para ingl�s ver, e mais...T� l� no blog do meu amigo Rodrigo Belchior:No dia 4 de mar�o, �s 17:30, o Villa-Lobinhos estar� se apresentando na sede do Crian�a Esperan�a no Cantagalo e contamos com a presen�a de sua alteza o pr�ncipe Charles, herdeiro do trono ingl�s. �s 20:00 desse mesmo dia, estaremos no Palace Hotel encerrando o discurso do pr�ncipe. No dia seguinte, 5 de mar�o, �s 17:00, estaremos realizando no museu Villa-Lobos um concerto pelo anivers�rio do grande mestre da m�sica, Heitor Villa-Lobos. Entrada franca, apare�a para conferir. O no., que tem acompanhado a trajet�ria do Villa-Lobinhos, j� publicou duas �timas mat�rias sobre o projeto. Quem quiser maiores informa��es e, sobretudo, quem quiser ajudar, pode mandar um e-mail pro Rodrigo, ou mesmo bater um fio pra l�: (21) 2540-5890.03:06
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Ainda sobre pirataria (Qual � qual? O da esquerda � coreano, e custou US$ 12; o da direita, americano, custou quase tr�s vezes mais. Os dois s�o leg�timos produtos da Columbia Tristar Pictures, sem falsifica��es.) A Flavia fez uma pergunta interessante num dos coment�rios do post logo abaixo do gatinho dorminhoco: "Tire uma duvida minha, por favor, pertinente a essa "divis�o do mundo em regi�es". Se eu mandar vir o DVD brasileiro do "Auto da Compadecida" pros EUA, n�o conseguirei assistir no meu equipamento americano?"A menos que o disco tenha sido feito para todas as regi�es (informa��o que consta num quadrinho pequeno, em geral num dos cantos inferiores da caixa, onde se l� ALL), n�o vai n�o, Flavia -- assim como se voc� mandar vir da Inglaterra a cole��o completa do Black Adder tamb�m n�o vai poder ver. Para dar uma id�ia do absurdo que � isso, imagine comprar um CD no Brasil e n�o poder ouv�-lo no Jap�o, ou ganhar um livro de um amigo australiano mas n�o poder l�-lo na Fran�a. Ou, ainda, imagine-se toda contente, voltando das f�rias e trazendo consigo v�rios preciosos DVDs europeus que jamais encontraria aqui, todos legitimamente comprados com o seu rico dinheirinho, em pontos de venda perfeitamente legais -- mas impossibilitada de assist�-los porque o sr. Jack Valenti e seus cupinchas de Hollywood acham isso muito perigoso para os seus (deles) neg�cios... Esta divis�o, inteiramente arbitr�ria -- e, em alguns pa�ses, j� considerada ilegal -- foi institu�da pela MPAA sob a alega��o de que os filmes n�o estr�iam ao mesmo tempo no mundo inteiro, e que freq�entemente s�o lan�ados nos EUA em DVD antes de chegar aos cinemas em outros pa�ses. Isso nunca chegou a ser problema com as fitas de video, j� que os sistemas de TV da Europa, do Jap�o e dos Estados Unidos, seus principais mercados, s�o incompat�veis. Mas com o DVD a coisa muda de figura. De modo que, para -- em tese! -- garantir p�blico para a exibi��o dos filmes nas salas, Hollywood adicionou um sistema de identifica��o regional � criptografia dos DVDs (o infame CSS), exigindo dos fabricantes de players que pusessem, nas m�quinas, mecanismos de leitura que assegurassem que apenas DVDs "autorizados" funcionariam nelas. Toda essa hist�ria de lan�amentos diferenciados at� poderia ser verdade -- se n�o fosse t�o obviamente mentira. O que est� por tr�s da divis�o em regi�es n�o � a preserva��o do p�blico das salas de cinema, mas, como de h�bito, a pura e simples gan�ncia dos produtores, que querem continuar tendo o privil�gio de arrancar o m�ximo poss�vel do couro dos usu�rios, evitando que comprem DVDs onde os encontrem a bom pre�o. E, de quebra, determinando o que eles podem (ou n�o) assistir. Em suma: controle absoluto da distribui��o. Por exemplo: acabo de dar uma busca em O S�timo Selo, de Bergman, que custa US$ 35,99 na Amazon.com: no Brasil, ele custa o equivalente a US$ 16,92 (R$ 39,90 nas Lojas Americanas); na Inglaterra, o equivalente a US$ 26,38 (� 18.59 na Blackstar); e, na Fran�a, o equivalente a US$ 24,79 (� 28,66, na Fnac). Com exce��o da edi��o da Fnac (que vem, inclusive, com um segundo filme, a respeito do qual n�o h� informa��es no site, e que chama-se Ville Portuaire -- ser� o Port of Call? socorro, S�rgio Augusto!), as outras s�o iguais. Outro exemplo? Cheque esta estranh�ssima equa��o da Amazon, que cobra US$ 18,74 pelo Matrix nos EUA e �18.99 na Inglaterra, numa convers�o monet�ria no m�nimo peculiar. Quando estive em Seul, no ano passado, comprei a vers�o do diretor de Lawrence da Ar�bia. Um DVD perfeitamente legal, com todos os selos da Columbia, folheto e tudo o mais, s� para comparar com a edi��o americana, que eu j� tinha em casa. Ela custou cerca de US$ 12, contra os US$ 33,49 da Amazon.com. Com exce��o das caixas, diferentes, os discos s�o rigorosamente iguais, at� no selo; os dois (melhor dizendo, os quatro: s�o dois por caixa) t�m os mesmos extras, e at� legendas nas mesm�ssimas l�nguas, entre elas portugu�s do Brasil. Se eu puser no ar, n�o h� como dizer qual � uma e qual � a outra. Mas enquanto a edi��o americana s� roda na regi�o 1, a coreana s� funciona na regi�o 3. � perverso isso, ou o qu�?! Felizmente, nem tudo est� perdido para n�s, usu�rios: ambas funcionam muito bem, obrigado, no meu player, que � code free e, portanto, l� DVDs de qualquer parte do planeta, assim como o drive de DVD do meu computador. A meu ver, ali�s, esta � a principal caracter�stica que se deve buscar tanto nos players quanto nos drives: liberdade. O resto � firula. Na OpenDVD.org h� uma boa cole��o de textos sobre esta aberra��o cultural/comercial. A partir de l�, chega-se a listas de equipamentos decentes, que aceitam discos de qualquer proced�ncia. E assim como, antigamente, se fazia a transcodifica��o dos aparelhos de video-cassete, � poss�vel, em alguns casos, dar um jeitinho em players e drives defeituosos. PS: Os est�dios nunca foram mesmo de confian�a. Acabo de encontrar uma carta maravilhosa que Groucho Marx escreveu para a Warner Brothers, quando esta quis proib�-lo de filmar Uma noite em Casablanca, aparentemente receosa de que os espectadores confundissem a Ingrid Bergman com o Harpo. 00:31
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27.2.02
Ganhei da Ju... :-)05:09
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E os piratas somos n�s...Certas pessoas n�o aprendem nunca! Depois de ir a todos os tribunais dispon�veis � �poca contra o lan�amento do video-cassete, com a desculpa de que Hollywood iria � fal�ncia a partir do momento em que os espectadores pudessem fazer c�pias dom�sticas do que se mostrava na televis�o, Jack Valenti anda agora �s voltas com os formatos digitais. O presidente da MPAA (Motion Pictures Industry Association of America) -- hoje, junto com a RIAA, uma das maiores ame�as � liberdade de express�o no planeta -- acaba de enviar uma carta ao Washington Post propondo, assim como quem n�o quer nada, que fabricantes de computadores e de players de DVD instalem, em suas (quer dizer, nas nossas!) m�quinas, sistemas de seguran�a que verifiquem a "legitimidade" dos filmes exibidos. Sim, claro: depois dos mecanismos escusos com que o XP est� entregando toda a nossa vida digital � M$, e da indecent�ssima divis�o do mundo em "regi�es" para os DVDs, obtida pela MPAA, s� nos faltava mesmo isso... O problema, choraminga Jack Valenti, � que pouqu�ssimos filmes de Hollywood se pagam na exibi��o em salas de cinema; os produtores s� conseguem correr atr�s do grande preju gra�as �s vendas e o aluguel das fitas cassete (sim, aquelas que o mesmo senhor Valenti n�o teria sequer deixado chegar ao mercado h� 30 anos) e dos DVDs (que ele agora quer botar debaixo de tranca e cadeado). Se os usu�rios conseguirem fazer c�pias dos filmes, de que sobreviver�o os pobres trabalhadores de Hollywood? Quem chama a aten��o para esta carta safada � Thomas Greene, escrevendo de Washington para o The Register. Ele aproveita para mandar um recado para a turma do senhor Valenti: que tal resolver a grave quest�o da receita em queda fazendo uma coisa realmente diferente, como... bons filmes? Todo mundo iria assistir, e pronto, o problema estaria resolvido. Eu acho uma �tima proposta! Pensem s� em quantos filmes como "O Gosto dos Outros" ou "P�o e Tulipas" (para citar apenas duas maravilhosas produ��es europ�ias) uma bomba como aquele indiz�vel "Pearl Harbor" n�o teria financiado?! Quantos bons filmes n�o se teriam feito apenas com a verba de marketing de "Intelig�ncia Artificial"? Ou de "Harry Potter"? 04:19
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25.2.02
Teste-se!Encontrei na Jululi este estranho teste. Siga as instru��es e responda �s perguntas, uma de cada vez, MENTALMENTE e t�o r�pido quanto poss�vel, mas n�o siga adiante at� ter respondido a anterior. Vamos l�, uma de cada vez: Quanto �: 15+6 89+2 12+53 75+26 25+52 63+32 sim, c�lculos matem�ticos s�o dif�ceis, mas agora vem o verdadeiro teste; seja persistente e siga adiante: 123+5 R�PIDO! PENSE NUMA FERRAMENTA E NUMA COR! e siga adiante... mais um pouco... um pouco mais... Voc� pensou num martelo vermelho, n�o foi??? Se n�o pensou, voc� faz parte dos 2% da popula��o suficientemente diferentes pra pensar em outra coisa (mas eu n�o sei dizer se isso � bom ou ruim; vai ver o Kimble a� embaixo pensa em alicate cor-de-rosa). 98% das pessoas respondem martelo vermelho quando fazem este exerc�cio: comigo n�o deu outra. (Mas esta estat�stica n�o � confi�vel, conforme a gente pode constatar facilmente lendo os coment�rios.) Se voc� souber a explica��o pra isso, por favor, deixe um coment�rio me esclarecendo o por qu� deste intrigante mist�rio; se voc� n�o souber, tudo bem, mas deixe um coment�rio tamb�m pra gente ver se � isso mesmo, OK? Que coisa esqusita...! 13:40
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Circo Internacional de HaiaEst� se fazendo, mundo afora, uma grande onda em torno do julgamento de Slobodan Milosevic, ex-presidente da Iugosl�via, pelo Tribunal Internacional de Haia. Milosevic �, nem se discute, um carniceiro, um assassino sem perd�o, um genocida cujas a��es n�o podem, nem devem, ficar impunes; mas este "tribunal" s� vai ser digno do meu respeito no dia em que puser George W. Bush no banco dos r�us. At� l�, n�o passa de uma encena��o grotesca, de uma euro-palha�ada para dar � massa mundial de telespectadores a falsa id�ia de que h� justi�a no planeta. 05:48
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Blog. Blog. Blog.No segundo desses blogs, o do Haroldinho, h�, inclusive, uma coisa muito gozada, que em tese eu teria sabido atrav�s dele mesmo por um e-mail gracinha que ele mandou e eu, aparentemente mal-educada, ainda n�o respondi (desculpa, eu sei, mere�o 22 chibatadas!!! mas... como � que voc� foi me mandar este e-mail logo pra minha mailbox do Globo?! s� encontrei a msg na sexta passada!!!) e soube, de fato, pelo Luiz Patriota, num coment�rio feito aqui h� uns dias, em que ele (o Luiz) escrevia:
"Ent�o quer dizer que o Concatenum informa que o Haroldinho encontrou o seu nome numa revista de palavras cruzadas do Coquetel e disse que isso quer dizer sucesso? Parab�ns!!!"
Bom, que achei isso muito legal achei sim; mas sucesso, sucesso mesmo, pra valer... ah, isso s� quando a gente vira prato de comida, tipo Fil� Oswaldo Aranha ou Sopa Le�o Veloso.04:46
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24.2.02
Que viagem...! Leitores mais antigos deste blog, como Jean Bo�chat, talvez ainda se lembrem do Kimble, um picareta alem�o esquisit�ssimo que, logo depois dos atentados de 11 de setembro, prop�s a cria��o de uma "associa��o de hackers inteligentes contra o terrorismo". Bom. Parece que o site do cara, cujo hobby � viajar pelo mundo gastando o m�ximo de dinheiro poss�vel (coisa que, reconhe�o, ele faz com razo�vel sucesso) virou, na �poca, alvo de 12 entre dez hackers, e passou uma boa temprada de molho, fechadinho da silva. Tenho a impress�o que, ultimamente, o Kimble decidiu segurar a m�o nas Mercedes e nos iates, gastando um pouco mais com firewalls e sistemas de seguran�a, porque o site est� de novo no ar. Vale a visita. O cara tem um ego maior do que ele mesmo (e olha que ele � grande -- e nojeeeeeento!!!), � louco de pedra, mas n�o s� sabe escolher bons lugares, boas casas e boas m�quinas como, ainda por cima, anda com gente que fotografa muito bem. Para quem tem est�mago, � uma viagem. Ali�s, v�rias. Adendo, algumas horas depois: Geeeeeeente, o cara � um personagem ainda melhor do que eu imaginava! Sabem onde ele est� neste momento? NA CADEIA! � uma hist�ria e tanto, vejam: O alem�o Kim "Kimble" Schmitz pode ser acusado de tudo, menos de n�o ter senso de autopromo��o. Preso na �ltima sexta-feira, na Tail�ndia, sob a acusa��o de fraude financeira, o seu site anunciava para esta segunda-feira, dia 21, sua "morte", supostamente por suic�dio. Mesmo com Schmitz na cadeia, seus colaboradores deram continuidade ao "projeto", na verdade, um golpe publicit�rio.Este � o come�o da reportagem publicada h� um m�s, na Inform�tica do Terra, para a qual o Daniel me chamou a aten��o, num dos coment�rios aqui embaixo. Pena que nenhum dos fot�grafos est� no xilindr� com ele, para registrar novos e empolgantes momentos inesquec�veis... 13:04
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03:57
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O Minist�rio da Sa�de adverteSe voc� est� sem tempo, nem pense em clicar nesta p�gina! � o jogo do fusquinha, da HP. Meudeusdoc�u, que coisa simplesmente viciante...!!! Eu aqui com mil e-mails pra p�r em dia, com frila pra escrever, livros e revistas pra ler, gatos pra cuidar e curtir, gastando HORAS guiando um fusquinha idiota por cima de uma mesa...!!! HELP!!!03:00
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23.2.02
Morrer ainda v� l�...Achei no Pensagens:Dois homens condenados � cadeira el�trica no mesmo dia foram levados � sala de execu��o. O padre lhes deu a extrema un��o, o carcereiro fez o discurso formal e uma prece final foi rezada pelos presentes. O carrasco, voltando-se para o primeiro homem, perguntou: -- Voc� tem um �ltimo pedido? -- Sim, eu tenho. Como eu adoro pagode, gostaria de ouvir Os Travessos, SPC , � o Tchan e Molejo pela �ltima vez! -- Concedido -- disse o carrasco, que virou-se para o segundo condenado e perguntou: -- E quanto a voc�, qual � o seu �ltimo pedido? -- Por favor, posso morrer primeiro? 15:53
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Casa dos Presidenci�veis A Vania, que n�o deixou nem e-mail nem URL, p�s este texto nos coment�rios a respeito da id�ia do voto contra do Mill�r. Achei muito engra�ado! Se algu�m conhecer o autor, avise, para que a gente d� o devido cr�dito:"Em vez de termos hor�rio eleitoral gratuito este ano, algu�m podia inventar a 'Casa dos Presidenci�veis'. Todos os candidatos juntos em uma casa, com transmiss�o 24 horas por dia nos canais da TV paga e com os melhores momentos passando todos os dias, em programas de 45 min. As pessoas iriam votando pela internet ou por telefone (bastava discar um n�mero e dizer o seu t�tulo de eleitor) e, no final, o candidato que restasse 'ganharia' a presid�ncia do Brasil. Assim conhecer�amos os candidatos como realmente s�o -- ningu�m conseguiria ficar dois meses inteiros 'fingindo'. E poderiam existir tarefas como culitivar uma horta, dividir as tarefas de limpeza da casa, distribuir os quartos entre as pessoas, etc. Algo que testasse na pr�tica e em escala menor como eles resolveriam problemas que atravancam o Pa�s. Tamb�m seria bom para sentirem na pele o que o povo sente. A 'Casa' estaria dentro do programa de racionamento de energia e sofreria apag�es programados. Faltaria �gua (tamb�m de forma controlada). Eles teriam direito a uma cesta b�sica por m�s cada um. E assim por diante. As TVs ganhariam vendendo cotas de patroc�nio e merchandising na 'Casa'. A popula��o, pela sua curiosidade m�rbida e por n�o ter nada melhor (ou pior) para ver ia acabar assistindo. O programa podia ser apresentado pelo S�lvio Santos. Isso se ele n�o quisesse concorrer � presid�ncia. Nesse caso, o Ratinho podia ser o �ncora. E o melhor � que, se um deles topasse ir, os outros acabariam indo. Por isso eu lan�o aqui a minha campanha: elei��o 2002 � na 'Casa dos Presidenci�veis' !!! " 15:41
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 Imperd�vel!Marcos S� Corr�a d� um show de bola e de mosquito no no. de hoje. Muito bom! Um trechinho: "As brom�lias sempre andaram soltas pelo Rio de Janeiro sem que a cidade desconfiasse de suas inten��es. Obl�quas e dissimuladas, as tais plantas estavam quietas desde que o sanitarista Oswaldo Cruz acabou com as epidemias do mosquito. Esperaram cem anos para armar um novo bote contra a sa�de p�blica". Bom -- a�, j� que voc�s v�o mesmo l� pro no., n�o deixem de conferir o dram�tico depoimento da Ana Lagoa, que conta como quase morreu de dengue. Em 1984... 03:56
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Planeta Blog BR: a grande fam�liaN�o sei qual � a din�mica dos blogs no resto do mundo mas, no Brasil, o Planeta Blog � engra�ado, inteligente, implicante, confessional, solid�rio e, essencialmente, comunit�rio. Estou chegando � conclus�o de que, entre n�s, mais do que uma simples vizinhan�a, rola algo parecido com uma grande fam�lia, em que h� sempre algu�m brigando, algu�m se apaixonando, algu�m pondo panos quentes, algu�m indignado, algu�m tendo id�ias e chiliques, algu�m batendo portas, algu�m cuidando do macarr�o na cozinha; e tudo isso vai e vem entre os blogs, entre os posts e coment�rios que se cruzam, que trazem e levam recados, oferecendo conselhos, fazendo reclama��es, trazendo agrados. Como em toda fam�lia, nem todo mundo est� satisfeito, e nem tudo � bom; mas o saldo me parece ser altamente positivo. Talvez pelo tamanho ainda "administr�vel" da comunidade, todos est�o sempre atentos aos movimentos do grupo e ao que acontece com os demais parentes. H� sempre algu�m comunicando um anivers�rio ou um pr�mio, comemorando uma data, relembrando um epis�dio antigo, cuidando de quem est� mal e festejando quem se deu bem. Venho observando isso h� v�rios meses, em centenas, talvez milhares de posts e de coment�rios espalhados por todo os blogs BR, dos mais imediatamente afins a este internETC. aos di�rios de adolescentes em que, volta e meia, dou uma espiada por causa das minhas sobrinhas blogueiras. E j� fui eu mesma, claro, grande benefici�ria deste esp�rito solid�rio, quando fiquei doente e recebi tantas mensagens maravilhosas. O curioso � que a analogia com essa esp�cie de fam�lia de filme italiano s� me ocorreu agora, quando encontrei, no a�timanhas, a Ruth Mezeck, ainda preocupada comigo, relembrando uma das minhas (melhores) vidas passadas, num gesto de grande e inesperado carinho. Olha, gente, os blogs anglo-parlantes podem at� dar mais ibope e serem mais profissionais do que os nossos, mas eu n�o troco este Planeta Blog BR por nada: minha P�tria � minha l�ngua. E meu blog. 03:22
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Vida de inseto: uma �tima reportagem sobre dengue. 00:04
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22.2.02
Gillmor contra os piratasDan Gillmor: [Pirates Run the Record Companies] "Any suggestion that the music industry is really just trying to protect the interests of performers should be seen now for what it is -- another misrepresentation from the thugs who are out solely for themselves. As the New York Times reports today, the industry's purported answers to Napster is stiffing the artists. What a shock." 21:26
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Barlow contra o totalitarismoJohn Perry Barlow: "In essence, [the media companies] are in a position to own the human mind itself. The possibility of getting a dissident voice through their channels is increasingly scarce, and the use of copyright as a means of suppressing freedom of expression is becoming more and more fashionable. You've got these interlocking systems of technology and law, where merely quoting something from a copyrighted piece is enough to bring down the system on you." A entrevista completa est� aqui 20:59
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Daniel Pearl Ontem � noite conversei com um amigo do Wall Street Journal, onde Daniel Pearl trabalhava. Ele, que sequer conheceu Pearl muito bem, j� que eram de sucursais diferentes e, portanto, se encontravam apenas esporadicamente, est� em estado de choque. Compreens�vel: eu, que jamais havia sequer ouvido falar em Pearl antes do seu seq�estro, n�o consigo tirar esse horror da cabe�a, nem me conformar com esta morte grotesca e in�til. Hoje, v�rios jornais, entre eles o NYT e o LAT, confirmam o que meu colega disse ontem: os monstros que seq�estraram Pearl cortaram a sua garganta, enquanto, calmamente, filmavam a cena em videotape. Os jornais n�o dizem mas, depois de morto, Daniel Pearl foi decapitado; o video mostra a a��o em detalhes. Eu me recuso a acreditar que esses seres humanos s�o meus semelhantes. Se s�o, tou fora, e passo a me considerar qualquer coisa, menos um "ser humano". Talvez, apenas, um b�pede sem conex�es, perplexo e chocado, que n�o entende nem por que, nem para que, tanta viol�ncia. H� um editorial do WSJ aqui; e se voc� quiser mandar uma mensagem para os amigos ou para a fam�lia de Daniel Pearl, clique aqui ou aqui. 14:04
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Big Brother a Domic�lio Deu no IDG Now: A nova vers�o do popular Windows Media Player, da Microsoft, est� coletando dados sobre as m�sicas e os filmes acessados pelos internautas, informou o site de not�cias MSNBC. (N�o � uma novidade; novidade � eles reconhecerem isso.) A Microsoft informou que j� alterou sua pol�tica de privacidade e notificar� os usu�rios sobre a iniciativa. (Ah, bom.) O sistema cria uma lista valiosa sobre as prefer�ncias das pessoas -- mas, segundo a gigante, n�o h� qualquer inten��o de comercializar os dados obtidos pela ferramenta, que vem gratuitamente no Windows XP (Mas � claro que n�o! Como � que n�s poder�amos, jamais, pensar uma coisa dessas?!) O aplicativo permite que os usu�rios assistam a v�deos, filmes, ou�am arquivos de m�sica e CDs no computador. Quando um CD � inserido, o Media Player guarda no sistema o nome do disco e o t�tulo de cada m�sica -- e essas informa��es s�o armazenadas em um pequeno arquivo em cada computador (Para que amanh�, entre outras coisas, os agentes da lei possam bater �s nossas portas, alegando que estamos infringindo o sacrossanto copyright dos poderosos de Hollywood...).
Bom, gALLera, t�o avisados. Do meu lado, continua valendo o de sempre: havendo alternativa vi�vel no mercado, N�O USE software da M$.
13:27
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21.2.02
Deu no El Pais Olivia Byington, Geraldinho Carneiro, Giselle e Wagner Tiso est�o na Espanha (que inveja!), de onde me mandaram este link pro El Pais: Geraldo Carneiro, Wagner Tiso y Olivia Byington recuerdan a Vinicius de MoraesSe publica un libro y se celebran dos recitales en Madrid y Barcelona sobre el poeta brasile�o Muy chiques eles, n�o? A foto foi feita pela Giselle, com a nova c�mera digital da Olivinha.22:04
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O WSJ confirmou, h� pouco, a morte de Daniel Pearl, o rep�rter seq�estrado no Paquist�o. Esta not�cia me deixa indizivelmente triste. 21:02
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Voto contraH� tempos o Mill�r prop�e um sistema eleitoral infal�vel: o do voto contra. Hoje, mais uma vez, ele explica, no JB, como a coisa funciona. Pena que ele seja considerado humorista, e n�o "cientista social", "soci�logo" ou qualquer outra daquelas categorias mais ou menos indefinidas que -- justamente por isso -- o povo acha que deve levar a s�rio... Vejam se n�o � mesmo uma grande id�ia: Vejo, na coleguinha Dora Kramer (percuciente como sempre), e no coleguinha Villas-B�as Corr�a (mais indignado do que nunca com a nossa justi�a, que farda mas n�o talha) a desesperan�a, n�o s� pelo ''sistema'', a velhacaria oficial, o desmando e o despreparo da m�fia do poder, mas com o pr�prio povo que, neste exato momento, promete reeleger Collor, Barbalho, ACM e outros tantos marginais que chegaram � luz da ribalta. Bem, coleguinhas, o desalento � geral. Fa�o-o meu. Vamos tentar uma sa�da. H� tempos proponho -- com o bom senso que Deus me deu e at� Al� ratifica -- uma solu��o simples. O voto contra. Em princ�pio reconhe�o enorme dificuldade para ado��o de minha proposta. Pelo simples motivo de que n�o h� nada igual ou parecido ''l� fora''. Voc�s sabem. Mas, tentemos. Ter�amos dois votos. Um normal, escolhendo quem vai nos dirigir. O outro contra, naquele candidato que n�o queremos de jeito nenhum. O candidato seria eleito -- ou n�o -- com o resultado dos votos positivos menos os negativos. Sencillo, no, mamita?Especulando: creio, com a minha psicologia de galinheiro, que o impulso contra o que n�o queremos de jeito nenhum � mais forte do que o a favor daquilo que queremos. E o n�mero dos que n�o queremos de jeito nenhum, dos que odiamos -- para usar essa express�o doentia --, � menor do que o dos que podemos aceitar. Assim, os votos negativos algumas vezes se concentrariam de tal forma que determinados candidatos -- justamente por serem poderosos -- ficariam devendo votos. Que tal uma exprimenta��o, pessoal? Dengue dar certo. 20:42
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Caf� para mosquitos Eu acho que j� falei sobre isso h� alguns posts, mas a Ana Lagoa me mandou um e-mail confirmando a hist�ria: uma cientista paulista, a bi�loga Alessandra Laranja, do Instituto de Bioci�ncias da UNESP, descobriu que a borra de caf� (aquela esp�cie de pasta que sobra no coador depois que a gente prepara caf�) bloqueia a postura e o desenvolvimento dos ovos do Aedes Aegypti. Ela explica que 500 microgramas de cafe�na da borra de caf� por mililitro de �gua s�o suficientes para bloquear o desenvolvimento da larva no segundo de seus quatro est�gios, e reduzir o tempo de vida dos mosquitos adultos. Em seu estudo, Alessandra demonstra que a cafe�na altera as enzimas esterases, respons�veis por processos fisiol�gicos fundamentais, como o metabolismo hormonal e a reprodu��o. Eu nem desconfio do que sejam essas enzimas, mas parece ser essa a causa dos efeitos verificados sobre larvas e insetos adultos. Em suma: esta � uma daquelas solu��es caseiras simples e altamente eficazes que todos n�s podemos adotar. "Produzida" todos os dias em praticamente todas as casas brasileiras, a borra de caf� tem custo zero, e est� logo ali, ao alcance da m�o. Para fazer aquele caf� esperto que vai dar cabo dos mosquitos, bastam duas colheres de sopa de borra para cada meio copo d'�gua. Depois, � s� aplicar nos pratinhos que ficam sob os vasos das plantas, dentro das brom�lias e, para quem mora em casa, espalh�-la sobre a terra de vasos, jardins e hortas. Isso � importante porque, segundo os cientistas, o mosquito se desenvolve at� mesmo naquela fina pel�cula de �gua que �s vezes se forma sobre a terra endurecida. Outros alvos: os �bvios ralos, pneus, garrafas, latas, caixas d'�gua... Uma boa not�cia para os mais pregui�osos � que, existindo em quantidade suficiente, a borra n�o precisa nem ser dilu�da em �gua para ser usada. Ela pode ser colocada diretamente nos recipientes, j� que a �gua que escorre depois que se regam as plantas se encarrega de dilu�-la. Al�m do custo zero e da extrema facilidade de obten��o, a borra de caf� tem uma vantagem que nenhum dos produtos qu�micos que v�m sendo usados por a� t�m: ela � inteiramente inofensiva para plantas, animais e pessoas. P.S. -- Pode continuar a tomar o seu cafezinho tranq�ilo, Mosca. Casos fatais, at� agora, s� foram registrados entre os Aedes, mesmo...19:26
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20h20, 20/02, 2002: o day after Muito legal o que est� rolando no Zone Zero, que est� postando fotos feitas ao redor do mundo �s 20h20 de 20/02 de 2002... Adoro essas sintonias universais! H�, claro, diversos brasileiros por l�. A Suely, ass�dua leitora deste blog, mandou esta id�ia �tima.  Outro dos nossos que mandou muito bem foi o Eduardo Simioni, que se deu ao trabalho de levar a c�mera para o cinema... Quem quiser ver tudo, deve clicar aqui. 17:26
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20.2.02
 Ta�, id�ia legal. E logo bem bonitinho! 22:33
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sacanagem, mentiras & videotape O assunto do momento nos jornais americanos � a cria��o de certa Secretaria de Informa��o Estrat�gica pelo Pent�gono, que, abertamente, anuncia que vai divulgar mentiras e meias-verdades para os �rg�os de imprensa estrangeiros. Os �rg�os de imprensa estrangeiros agradecem, mas, quero crer, dispensam a gentileza -- como se, alguma vez, qualquer not�cia oficialmente liberada pelo Pent�gono houvesse sido recebida como digna de qualquer credibilidade por parte de qualquer jornal s�rio em qualquer lugar do mundo... O que me espanta, por�m, n�o � isso; afinal, da Bush & Co. eu espero qualquer coisa. O que me espanta, me aterroriza, mesmo, � que os jornalistas americanos apenas discutem se a cria��o da tal secretaria, com suas mentiras anunciadas, � ou n�o � constitucional -- sim, porque l� dentro, em casa, nos EUA, o Pent�gono est� proibido de mentir -- ou, pelo menos, de ser pego mentindo. Uma vez solta no ar, uma dessas "not�cias" pode muito bem dar uma de bumerangue e aterrissar, digamos, no Washington Post ou no Modesto Bee -- e a� o que ser� do sagrado direito do cidad�o americano � verdade, nada al�m da verdade?! Meu Deus, mas ser� que n�o passa pela cabe�a de um s� deles de se perguntar se isso � ou n�o � de um rid�culo atroz?! Se isso � ou n�o � um o pior gol contra da hist�ria do marketing pol�tico?! Se com a simples divulga��o dessa hist�ria o governo americano j� n�o perdeu, de vez, a escassa credibilidade que ainda lhe restava (se � que restava)?! � ASSUSTADOR!!!Perto disso, qualquer piada de agente secreto portugu�s perde de goleada. E pensar que este � o povo que domina o planeta... 21:52
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J� foi... agora s� em 21:12, 21/12, 211220:11
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� logo mais: 20:02 - 20/02, 2002!18:08
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Deu no Chicago TribuneCoincid�ncia: a gente aqui neste papo de jornalismo on e off line, blogs e publica��o eletr�nica, e encontro no Tribune uma entrevista com Michael Kinsley, ex-editor da New Republic e da Slate e um dos meus her�is. Ele diz: "As revistas online precisam descobrir melhores formas de uso da tecnologia. Elas n�o podem se contentar em imitar as publica��es tradicionais, de papel e tinta". E diz tamb�m: "A coluna de jornal est� praticamente morta como m�dia. N�o h� mais [nos EUA] um colunista que d� a ordem do dia como faziam Walter Lippman ou James Reston. H� apenas uma colunista imperd�vel no momento, uma cuja coluna voc� procura direto, que � Maureen Dowd". (N�o � gozado como a gente tende a achar inteligent�ssimas e geniais as pessoas que pensam como a gente? Maureen Dowd, do NYT, � a �nica colunista da imprensa americana que fa�o quest�o de ler sempre. � corajosa, saca as coisas longe e, ainda por cima, tem um senso de humor imbat�vel. Deve ser uma das pessoas mais odiadas por Bush & Co.) Ainda assim, Kinsley aposta nas colunas online: "gra�as � tecnologia -- diz o Tribune -- elas podem reagir instant�neamente aos acontecimentos, e permitem a intera��o entre os autores". A-h�!15:14
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Jogando conversa foraEsta pensata come�ou num papo com esses caras aqui; � redundante, eu sei, mas �s vezes acho necess�rio repetir certas coisas. Estou convencida de que o que faz a internet ser o que � (os blogs sendo apenas a parte mais vis�vel neste espec�fico momento hist�rico) � a comunidade, e a imensa colcha de retalhos em que trabalhamos todos juntos. N�o s�o os portais, nem as amazons da vida: o que eles oferecem � um plus, um algo mais que a gente usa quando precisa mas, na maioria das vezes, nem nota. Gente quer gente. Simples assim. �s vezes um manda melhor, �s vezes o outro, � normal. O que � admir�vel � que, como caixas de repercuss�o, os muitos blogs espalhados pelo mundo v�o se repercutindo uns aos outros no que eles t�m de melhor e de mais relevante. Em suma: we can make beautiful music together. 01:28
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19.2.02
3 X Lucas Para Lelia Para Meg04:30
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"Aequalis et Congruens"Esta nota foi deixada nos coment�rios a respeito do Momento hist�rico no seu rel�gio digital, do Cat, pela Adriana Paiva (que, por sinal, tem um �timo blog). Vejam que interessante:O fot�grafo mexicano Pedro Meyer ( editor do excelente "Zone Zero") anuncia que expor� nas p�ginas de seu website fotos registradas durante os 60 segundos em que os rel�gios digitais (padr�o dd/mm) mostrarem os n�meros em perfeita simetria : 20:02 - 20/02, 2002. Abaixo, trecho da msg que recebi hj � tarde: "(...) So why not celebrate this event? Please send us your pictures taken at that exact moment in any place you find yourself. We will publish it here in ZoneZero it will be fun to see what happens. Please send the images in jpeg format 640 x 480 pixels to the following address: bravo@zonezero.com Please do not forget to include your name and where the image was taken, or anything else you might wish to write. Good luck! Pedro Meyer" Ent�o, gALLera, est� dada a dica: todo mundo aprontando as m�quinas. E n�o vale falsificar a hora, obviamente, porque o barato n�o � o n�mero, mas sim a ocorr�ncia do n�mero... Valeu, Adriana! 03:27
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 Nova pesquisa!A primeira pesquisa do internETC. chegou ao fim. Das 160 pessoas que responderam se pagariam para ter um sistema de coment�rios confi�vel e est�vel em seus blogs e/ou websites, 97 (correspondentes a 60% do total) disseram que n�o. Os 40% restantes se dividiram: 13% pagariam at� R$ 5 por m�s, 9% pagariam at� R$ 10 por ano e 9% pagariam entre R$ 10 e R$ 20 anuais. Doze pessoas, correspondentes a 7% do "universo pesquisado" (n�o � assim que eles dizem?) estariam dispostas a desembolsar at� R$ 50 por ano para n�o sofrer sobressaltos com os seus preciosos comentes. H� um fen�meno curioso aqui: o total de pessoas que pagaria o valor m�ximo que estipulei �, na verdade, bem maior do que esses 7%, j� que quem paga R$ 5 mensais paga, se a minha matem�tica ainda funciona, R$ 60 ao cabo de um ano. O que � que isso significa? N�o tenho l� muita certeza, mas acho que � uma esp�cie de demonstra��o cabal de que ainda preferimos comprar a prazo do que pagar � vista, n�o ser� isso? De qualquer forma, meninos, � �bvio que h� a� um mercado a ser desbravado. A nova pesquisa, que j� entrou no ar a� ao lado, pergunta se voc� faria ou n�o um clone do seu bichinho de estima��o. Participe! 03:06
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18.2.02
Momento hist�rico no seu rel�gio digitalEsta nota foi descaradamente roubada do Cat, l� nas Parab�licas. Isso j� est� virando um h�bito...Re�nam a fam�lia, chamem as crian�as e os vizinhos, pois no pr�ximo dia 20 de fevereiro, �s 20h02m, haver� em cada fuso hor�rio do planeta um momento numericamente hist�rico, que n�o ser� assinalado por festas com fogos de artif�cio, nem badalar de sinos, nem paradas pelas ruas. Naquela hora espec�fica daquela data espec�fica, acontecer� algo que s� duas vezes ocorreu antes e apenas mais uma vez ocorrer� no futuro. As duas ocasi�es anteriores se deram h� 1001 e h� 891 anos, respectivamente. Se voc� ainda n�o se tocou, quando os rel�gios digitais abandonarem o minuto 20h01m, por sessenta segundos os mostradores exibir�o uma seq��ncia de n�meros em perfeita simetria -- 20:02, 20/02, 2002 -- obviamente, apenas nos aparelhos que adotam o padr�o dia/m�s (dd/mm). No passado, j� tivemos o instante das 10h01m em 10 de janeiro do ano 1001 (10:01, 10/01, 1001) e o instante das 11h11m no dia 11 de novembro do ano 1111 (11:11, 11/11, 1111). Pena que, nessas duas oportunidades, os habitantes do planeta n�o puderam apreciar o fato, visto que n�o havia rel�gios digitais ent�o. Pelo fato de os mostradores de "hora:minuto" em formato 24 horas s� irem at� 23h59m, depois da data que se aproxima, o fato s� ocorrer� mais uma vez no futuro, daqui a 110 anos. Ser� �s 21h12m do dia 21 de dezembro de 2112 (21:12, 21/12, 2112). Depois disso, nunca mais, pois s� existem 12 meses e a simetria do tipo descrito s� comporta anos com quatro d�gitos. -- c.a.t.01:06
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17.2.02
Music is everybody's possession. It's only publishers who think that people own it. -- John Lennon 05:51
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A diferen�a entre Foco no Problema e Foco na Solu��oEsta foi o Gilberto Scofield quem mandou:Quando a NASA iniciou o lan�amento de naves tripuladas, descobriu que as canetas n�o funcionariam com gravidade zero. Para resolver o problema, contratou a Andersen Consulting (hoje Accenture). Foram empregados v�rios anos de pesquisa e 12 milh�es de d�lares, ao cabo dos quais de fato se conseguiu desenvolver uma caneta que escreve em gravidade zero, de ponta cabe�a, debaixo d'�gua, em praticamente qualquer superf�cie incluindo cristal e nas mais extremas varia��es de temperatura. Enquanto isso, os russos continuaram usando l�pis. Adendo, em 18.02.02: Gente, � claro que isso est� mais para lenda do que para realidade... O importante, aqui, n�o � a not�cia (conforme eu j� escrevi num dos coment�rios), mas a moral da hist�ria. Enquanto isso, o Tom Taborda, que encontra absolutamente tudo o que pode ser encontrado na internet, j� achou um link pro site da tal caneta. Valeu, Tom! 05:48
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RRRRRRRRRouge...!!!Outra coisa que seres que acordam deprimidos fazem � ir ao cabelereiro para mudar de visual. Eu pedi Silvia Pfeiffer mas estava em falta. Ent�o pintei um peda�o do cabelo de vermelho. Eu queria uma coisa assim tipo Argh!!! que raiva!!!! mas a Bia disse que se eu fizesse isso ela A) N�o saia mais comigo na rua; e B) N�o trazia mais ningu�m em casa. Ent�o ficou mesmo uma coisa tipo Ai ai ai, � assim que come�a... (Esta foto � pro Jose Uribe, em Michigan) 05:26
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Agora j� passouO que faz um ser que acorda deprimido? Simples: ouve a Nona Sinfonia com Harnoncourt regendo a Chamber Orchestra of Europe. E, l�gico, brinca os gatos. 05:18
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16.2.02
Gente, vamos transformar este post do Mario AV numa web-campanha? Divulguem, por favor: pode ser que, de tanto a gente repetir, o povo entenda. Vamos l�, todos juntos: um, dois, tr�s e... N�o ponha trilha de fundo MIDI na sua home page!(Pior que isso, s� aqueles banners que fazem barulho; porque a� -- pelo menos em tese -- h� "profissionais" por tr�s da coisa... ARGH!!! Todos ao pared�o!)06:02
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JornalistasO Washington Post de ontem deu como praticamente certa a morte de Daniel Pearl, o rep�rter do WSJ seq�estrado no Paquist�o. � uma not�cia de cortar o cora��o: eu sei que Pearl ser� talvez apenas mais uma entre tantas outras pessoas que v�m morrendo antes do seu tempo naquela regi�o, mas n�o h� como negar a afinidade profissional que, para mim e para tantos outros colegas, torna esta perda mais dolorosa. Enquanto isso, Barbara Bush brinca o carnaval no Rio, sem nenhuma culpa pelas ondas de desgra�a sucessivas provocadas pelo marido e pelo filho. 05:24
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Eu acredito em gnomos! (Ou quase isso...) Vai ao ar nos pr�ximos dias 14 e 15 de mar�o, no campus da University of Southern California, em Los Angeles, a Quinta Confer�ncia Anual de Jornalismo Online, patrocinada pelos departamentos de jornalismo da USC e da UC Berkeley. Esta � a galera que mais consistentemente vem estudando a modalidade, e a confer�ncia deve ser simplesmente fant�stica. Quando recebi a circular/convite do Larry Pryor, editor da Online Journalism Review, que comanda os trabalhos, fiquei no maior alvoro�o: Nossa, que b�rbaro, preciso contar logo pro pessoal!A ficha ter demorado tanto a cair deve ser, imagino, um efeito retardado da anestesia: De que � que adianta dar esta not�cia no Brasil, hoje?! T� feia a coisa online, e coleguinha com grana suficiente para bancar a viagem do pr�prio bolso... bom, a� � trip total. Bem sei que jornalista com dinheiro � um ser mitol�gico, que freq�enta as mesmas esferas das mulas sem cabe�a e dos lobisomens. Nunca vi um, mas continuo teimosamente acreditando na sua exist�ncia, nem que seja para manter o otimismo: n�o tem gente que acredita em fadas? Ent�o?! Mas onde � que eu estava mesmo? Ah, sim: fazendo de conta de que esta not�cia tem um alto grau de interesse. O tema da confer�ncia �, este ano, The Third Wave -- Doing It Right. Entre outros, est�o escalados pain�is sobre o futuro do jornalismo e sobre a credibilidade do jornalismo na rede, al�m de discuss�es sobre conte�do e estrutura econ�mica. Na minha experi�ncia pessoal, por�m, o melhor dessas confer�ncias n�o � o que rola na programa��o oficial, mas sim a discuss�o rand�mica com os colegas. O que est� dando certo, o que n�o est�, o que parece interessar aos leitores... h� muito o que discutir nessa �rea e, claro est�, ainda que se trancassem todos os participantes numa casa durante dois meses (ih, olha�, Globo, que id�ia legal acabei de ter...!) n�o se chegaria a conclus�o alguma. O jornalismo online ainda est� em forma��o; nem n�s, que o fazemos, nem o p�blico, que nos l�, sabemos muito bem para onde vamos. Algumas premissas, por�m, me parecem bastante �bvias, sendo a primeira delas a de que n�o basta apenas transferir para a rede o que se publica no papel. Ainda assim, � exatamente isso o que a maioria dos jornais v�m fazendo, h� anos: usando a internet como um grande arquivo. Morto. O jornalismo online deveria mais leve, mais �gil. Ele permite (ou deveria permitir) maior grau de experimentalismo, assim como uma maior interfer�ncia de quem o faz no produto final; n�o muito diferente de... sim, voc�s adivinharam... um blog! Entre outras coisas porque, a meu ver, o p�blico come�a a n�o acreditar mais em corpora��es ou em empresas de comunica��o; mas acredita (ou n�o) em pessoas, em indiv�duos. Quanto mais presentes e respons�veis forem estes indiv�duos pelas informa��es que transmitem, maior credibilidade ter� o ve�culo, como um todo. � l�gico que as grandes marcas continuam tendo o seu peso, e ainda o conservar�o por muito tempo: as edi��es online do New York Times ou do Wall Street Journal, por exemplo, s�o herdeiras do que esses grandes jornais constru�ram em papel. Mas n�o sei, sinceramente, se este �, ou ser�, o caminho da informa��o na internet. O WSJ -- um dos poucos jornais cuja vers�o web consegue se manter atrav�s de assinaturas -- acaba de reformular o seu site. Gastou U$ 28 milh�es (n�o me perguntem em qu�!) para proporcionar aos 625 mil assinantes (U$ 29 anuais per capita: fa�am as contas) uma leitura mais din�mica, menos ancorada na edi��o em papel, lida por apenas um ter�o dos leitores conectados. Tem sido interessante constatar como o WSJ vem dando destaque a seus principais rep�rteres e colunistas. Faz sentido: num mundo cada vez mais tumultuado, que sofre mais com o excesso do que com a falta de informa��es, � sempre um al�vio encontrar um interlocutor conhecido. 04:39
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 Para quem l� ingl�s, h� uma Linda Hist�ria da Vida Real no blog da Laura: confiram! 00:54
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15.2.02
Valeu, Maur�cio!22:23
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Os geeks tamb�m amam... Rob Malda, o CmdrTaco do Slashdot, vai se casar! At� a� tudo bem, � de se supor que, mais cedo ou mais tarde, isso aconte�a a boa parte da humanidade. Mas o que achei gracinha, mesmo, foi a forma que ele encontrou para fazer o pedido de casamento: ontem, pleno dia dos namorados nos EUA, atrav�s de um post no /. -- que �, simplesmente, o blog mais lido da rede! � ou n�o � bonitinho? (Ah, em tempo: a resposta foi " sim") A essa altura, j� h� quase 1.500 comentes na seq��ncia, cuja leitura recomendo vivamente aos anglo-parlantes. A gALLera tem muito senso de humor, e h� tiradas �timas no ar. 19:22
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* * * Y E S ! ! ! * * *Este blog agradece, de cora��o, ao aux�lio luxuoso do M�rio Rezende que, finalmente, matou a charada dos erros de javascript que tanto me atormentavam. Usu�rios Wintel, passem o mouse no meu nome, l� em cima, pra ver que efeito bonitinho o Mario AV havia feito, mas que, at� aqui, apenas os privilegiados Macs conseguiam enxergar... :-)))18:02
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Aqui fica a webcam mais apropriada (e ir�nica) do planeta.16:02
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14.2.02
Auto-estimaTa� um grande recado da Zel (linda foto aqui), que eu repasso para um b�pede que est� precisando: A beleza que as pessoas v�em em n�s � diretamente relacionada � nossa pr�pria auto-imagem, � nossa felicidade e ao brilho interior. N�o h� beleza ideal, n�o h� padr�o. Quem acredita que deve corresponder a algum padr�o ou que quer enquadrar outros dentro desse padr�o � simplesmente burro. E com gente burra n�o se discute, eles afinal n�o v�o entender mesmo a argumenta��o.... O resto t� l� na Zel. 17:39
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Hist�ria geral Arrumando umas gavetas do escrit�rio depois do jantar, encontrei este prof�tico cart�o postal que comprei em Paris em 1996. Ainda me lembrava perfeitamente dele e, desde que comecei o blog, estava tentando descobrir onde � que tinha se enfiado para pubic�-lo aqui; afinal, o que j� era uma excelente piada h� seis anos virou humor negro -- mas a culpa, ao contr�rio do que sempre imaginam censores & similares, n�o � do desenhista Michael Bedard...
Ah, sim: o t�tulo do trabalho � "Situation Comedy". 06:40
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13.2.02
Clics Esta foto � pro Tom: jantar na casa da Laura. Da esquerda para a direita, Manoela e Ju, de costas (que absurdo!), Paulinho, Mami, Laura e Kelyndra, com o Joseph no colo. Quatro gera��es: Paulinho com os filhos Emilia e Joseph, a m�e (eu) e a v� (a Mami, n�?!). A defini��o da foto ficou muito ruim, ela foi feita � noite, dentro de casa e sem flash -- mas, ainda assim, gostei do clima geral. Um rescaldo do carnaval: o megahair da Faf�, resultado de seis horas de cabelereiro, que deixou a Emilia simplesmente siderada. Miriam amou o Joseph (e vice-versa) e vive com ele no colo, de c� pra l�, de l� pra c�... S� quero ver como Paulinho e Kelyndra v�o se virar com este novo h�bito do nosso baby queridinho quando voltarem pra casa...04:49
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ARIANO (no momento em que Suassuna virou moda) Ante-ontem, o Imp�rio Serrano desfilou homenageando Ariano Suassuna; no domingo, o JB publicou este texto do Mill�r:DUAS OU TR�S COISAS QUE EU SEI DELE O passado, todos sabem, � uma inven��o do presente. Quem busca datas para os acontecimentos j� os est� deturpando. Al�m do que, de datas eu n�o sei mesmo. Por isso afirmo que foi no fim dos anos 50 que me levantei entusiasmado e invejoso, no Teatro Dulcina, na Cinel�ndia, para aplaudir O auto da compadecida, de Ariano Suassuna. Ao meu lado, fazendo o mesmo, Silveira Sampaio, m�dico que h� pouco tinha abandonado a medicina pra se transformar no autor de algumas pe�as leves e refinadas, que dirigia e interpretava. Terminado o espet�culo, fomos os tr�s pra minha casa -- j� na praia de Ipanema, id�lica ent�o -- e ficamos conversando, varando a noite. E o dia foi amanhecendo por tr�s das montanhas Dois Irm�os, ainda livres do Hotel Sheraton, da favela do Vidigal, dos sinais luminosos, do tr�fego ensandecido, enfim, da civiliza��o. S� com raparigas em flor j� caminhando cronologicamente pro encontro fatal com Vin�cius e Tom. N�o me lembro de uma s� palavra de Ariano. Ficou-me a forte impress�o. Res�duos. A mem�ria da mem�ria. Quantos encontros tive com Ariano desde ent�o? N�o mais de dez. Mas em nossa profiss�o, lavradores do nada, o contato � permanente. E, se fiz alguma coisa pra decepcion�-lo, n�o sei. Ele n�o fez nada que me decepcionasse. N�o lhe cobro nem a Academia. Merece todas as imortalidades, at� mesmo essa, pechisbeque (corrida ao Aur�lio). Meu outro e imediato contato com Ariano foi em O santo e a porca. A pedido de Walmor Chagas e Cacilda Becker fiz o cartaz para a pe�a, cartaz que me defrontou um dia, pra minha vergonha -- sempre tenho vergonha do que fa�o, meu sonho � ser autor morto, e voc�s n�o perdem por esperar -- num dos caminhos do aterro. Nem sei se Ariano jamais viu ou soube desse contato. Enquanto isso Ele se expandia. Professor nato -- n�o h� nada mais fascinante do que did�tica e a dele � excepcional -- e criador compulsivo, se fez batalhador de causas culturais populares, exibiu em espet�culos teatrais sua capacidade de representar -- � um grande showman, quem n�o viu n�o sabe o que perdeu --, fez-se um desenhista primoroso e escreveu A pedra do reino, que coloco facilmente entre os 10 maiores romances brasileiros (nunca me arrisco a dizer que alguma coisa � a maior), incluindo a� Guimar�es Rosa e excluindo Machado de Assis, quem quiser que me contradiga. Uma das outras vezes em que estive com meu her�i foi no Recife, Instituto Joaquim Nabuco, onde ele, enquanto aguard�vamos minha oportunidade de incitar o povo com meu verbo flamante, recitou o primeiro poema (soneto) que escrevi na vida, aos 20 anos (j� tive!, posso provar), e que eu recito aqui pra voc�s verem que h� que ter mem�ria: Penicilina puma de casapop�ia Que vais peni�a cataramascuma Se partes carmo tu que esperep�ias J� crima volta pinda cataruma. Estando instinto catalomascoso Sem ter mavorte fide lastimina �s todavia piso de horroroso E eu reclamo - Pina! Pina! Pina! Casa por fim, morre peridimaco Martume ezole, ezole martumar Que tua p�ra enfim � mesmo um taco. E se rabela capa de casar Estrumenente siba postguerra Enfim ir�, enfim ir� pra serra. No dia seguinte, autor ingrato, almo�ando com ele, cobrei ter errado uma palavra no soneto. ''Errei n�o'', voltou ele. ''Corrigi. Voc� � que errou a m�trica.'' Somos do tempo em que havia m�trica. E a �ltima vez em que estivemos juntos foi o momento mais extraordin�rio. Na casa de nosso comum amigo Jos� Paulo Cavalcanti, jornalista, escritor e caus�dico (a ordem � a do leitor) numa praia dionis�aca de quatro quil�metros de extens�o, em Porto de Galinhas, Pernambuco. Ficamos l� horas, conversando dentro d�gua, num mar indiz�vel mas que vou tentar dizer. A meu lado, dentro das �guas claras, mansas e verdes, a presen�a absolutamente surreal de Ariano, secundado por (apertem os cintos!) Lu�s Fernando Ver�ssimo. E eu ali, galera, me boquiabrindo diante da loquacidade brilhante de Suassuna e me boquifechando diante do mutismo perturbador de Ver�ssimo, mostrando, como sempre, que n�o � homem de jogar conversa fora. Ao redor, a meteorologia no seu melhor, enviando leves pancadas de chuva em momentos precisos, e vento sempre fresco, com dezoito n�s e alguns la�os -- os da amizade. A foto acima fiz num outro encontro com Suassuna; o Instituto Moreira Salles havia acabado de lan�ar este livro, e Mill�r resolveu brincar com os seus (dele) �culos e a foto do Ariano.01:21
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12.2.02
Les parapluies de RedmondAcabo de ler no WSJ que, a partir de hoje, Michael Kinsley n�o � mais editor da Slate, revista online da Micro$oft. Kinsley, que tem 51 anos, sofre de mal de Parkinson h� oito e, embora negue que seu pedido de demiss�o tenha tido algo a ver com a doen�a, n�o esconde que est� querendo mais tempo livre para cuidar da vida. Quando ele criou a Slate, em junho de 1996, pensei com meus bot�es que l� se ia mais um bom jornalista, seduzido pelo canto de sereia do vil metal. � que n�o me parecia plaus�vel que uma revista nascida sob a �gide da M$ pudesse dar certo do ponto de vista editorial -- mas tanto deu, que, em 1998, quando o site foi fechado para n�o-assinantes, fui uma das cerca de 20 mil pessoas que desembolsaram os U$ 19,95 anuais cobrados pela assinatura. Lembro ainda que, em troca do apoio, recebi um guarda-chuva imenso e muito feio, que n�o havia pedido e do qual n�o precisava, cuja postagem para o Brasil custou quase U$ 23. Passei um tempo meditando sobre a sabedoria embutida em tal plano de neg�cios mas, depois de muito quebrar a cabe�a imaginando como algu�m poderia ter lucro dessa forma, deixei para l�. Afinal, quem estava distribuindo os guarda-chuvas era a Micro$oft; e quem era eu para duvidar da sua compet�ncia financeira?! Menos de um ano depois, contudo, a revista voltou atr�s, e acabou com o sistema de assinaturas. Decidiu que era melhor faturar com anunciantes em vez de correr atr�s de leitores. Para que eu n�o me sentisse muito ot�ria como pagante, no entanto, me mandaram... uai, como voc�s adivinharam?... um outro guarda-chuva, igualzinho ao primeiro. E pelo mesmo frete. Go figure!De qualquer forma, Kinsley vai fazer falta. N�o sei se foi gra�as ao seu prest�gio pessoal, mas o fato � que, mesmo durante a derrocada das ponto.com, que tantas e t�o boas revistas matou, a M$ continuou a sustentar a Slate -- que, diga-se, sempre teve uma linha editorial totalmente independente da nave m�e, e continua sendo uma excelente publica��o. 02:18
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11.2.02
Carnaval Outras fotosUma das coisas de que mais gosto na minha ida anual ao carnaval (sim, crian�as, minha experi�ncia carnavalesca resume-se ao samb�dromo, e olhe l�) � passar pelo lado Havana do Rio: �reas de pequenas casas e sobrados que, no come�o do s�culo, eram habitados por uma s�lida, ainda que baixa, classe m�dia, e que hoje, apesar da transforma��o em cabe�as-de-porco e da total decad�ncia, ainda conservam a personalidade e a eleg�ncia das linhas. Outra coisa de que gosto muito � encontrar os b�pedes mais jovens trabalhando. A fam�lia do Mill�r �, claro, uma verdadeira dinastia jornal�stica; e, aqui em casa, a Bia j� vai muito bem nos meus passos, obrigada. Ontem encontramos a Carolina (filha do H�lio, irm� do Rodolfo), fot�grafa; e, logo depois, a Bia, rep�rter, entrando em a��o no turno de 1h �s 7h da matina. Acho muito lindo n�s, da velha guarda, cruzando com a nova gera��o dando duro, de colete de imprensa, e bloco e/ou m�quina na m�o. No caminho para o camarote da Brahma Outra foto feita do �nibus Bia e Mill�r (animad�ssimo, como se v�) Outra do Gr�o Foli�o, com a sobrinha Carolina21:21
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Momento Caras Edi��o de carnavalAten��o: este � um post pesado, cheio de fotos! A nova ilumina��o da Sapuca�: eu adorei!Ontem fomos assistir ao desfile no camarote da Brahma, uma esp�cie de ritual carioca que insisto em seguir anualmente para g�udio do Mill�r. Este ano, a quantidade de milhas VAI (Viagens Aleat�rias Ind�genas) superou todas as expectativas. Por causa de Barbara (mas o que diabos ela veio fazer aqui?!), passamos duas horas dentro de um micro-�nibus parado, para nosso azar cheio de pessoas ruidosas e grosseiras; quando chegamos � Brahma, finalmente, descobrimos que o pessoal quis inovar, e replicar a "experi�ncia esportiva" do futebol. Resultado: em vez de encontrar as simp�ticas recepcionistas que nos indicavam o caminho nos anos anteriores, fomos assaltados por uma multid�o de "ambulantes" aos berros, no maior empurra-empurra, oferecendo �gua, refrigerante, cerveja, pipoca, milho cozido -- fakes, todos eles, e o que ofereciam era isso mesmo, uma oferta -- mas at� o distinto p�blico perceber que aquilo n�o passava de "ambienta��o", a metade j� tinha se perdido. Afinal, qual � a rea��o instintiva do ser humano civilizado ao se deparar com uma c�fila de camel�s aos berros? Fugir na dire��o oposta, obviamente. Os seguran�as, cujo trabalho, diga-se, n�o era este, passavam boa parte do tempo correndo atr�s das ovelhas extraviadas, para reconduzi-las � manada. Fala s�rio: isso � carnaval?!A id�ia at� pode parecer "engra�adinha", mas acredito que, se algu�m vai � Marqu�s de Sapuca�, n�o � no intuito de viver "experi�ncia esportiva" nenhuma: para isso existe o Maracan�. O que as pessoas querem, no carnaval, � a boa e velha "experi�ncia carnavalesca'. L� dentro um calor inacredit�vel, como sempre, mas isso � normal. O que n�o era normal era o tamanho do seguran�a de Barbara (mas o que diabos ela veio fazer aqui?!), um crioulo descomunal de 3m x 3m, �nica personalidade com quem eu realmente tive vontade de tirar um retrato (mas o Mill�rzinho � um desastre com a c�mera). Nunca vi nada igual: um gigante, prontinho para ser contratado pela Disney s� para dar susto em criancinha. HUGE! O charme e o veneno da mulher americana Fiz v�rias fotos de Barbara (mas o que diabos ela veio fazer aqui?!), todas de costas e de lado. Pra qu�? Ah, sei l�. Acho que pra chatear mesmo, aumentar o tamanho do mico. Quer ir ao zool�gico da Sapuca�, n�ga? Ent�o g�eeeeeeeeeeenta... Voc�s n�o v�o querer legenda para essa aqui, v�o?! O casal 20 do momento: 2 pra ele, 18 pra elaTamb�m fotografei o Ronaldinho, que � o �dolo-m�r da Bia, de presente para ela; e a Patr�cia Pilar e o Ciro Gomes, no momento em que iam embora, num ato de papparazzice expl�cita. � que a Bia estava a trabalho, para o Dirce, e o fot�grafo do site n�o estava na �rea. Tivemos sorte. Apesar da confus�o da "experi�ncia esportiva", assim que chegamos encontramos a Nana Caymmi e a Estelinha, filha dela, e assistimos juntos � passagem da Caprichosos. Nana parecia uma rainha: volta e meia era reconhecida por um s�dito que, l� do asfalto, fantasiado da cabe�a aos p�s, mandava beijos e fazia rever�ncias, aos quais ela graciosamente respondia. Nana � mesmo uma deusa, uma estrela de primeira grandeza. Nana CaymmiNum certo momento, h� poucos metros de n�s, houve um frenesi entre os fot�grafos que trabalhavam na avenida, e que correram todos desesperados para clicar algu�m que estava no nosso camarote, mas que n�o pod�amos ver. Estelinha e eu, mortas de curiosidade, berramos para uma conhecida para que nos explicasse o que estava acontecendo: Ronaldinho? Barbara (mas o que diabos ela veio fazer aqui?!) Vera Fischer? Luma de Oliveira? Que nada: Patr�cia Pilar e Ciro Gomes. O fot�grafo � um ser humano como outro qualquerDepois, com Chico e Eliana, nos recolhemos aos fundos do camarote, lugar favorito do Mill�r, �nico ponto do Rio de Janeiro onde se consegue de fato, em dia de desfile, fugir das escolas de samba. Chico e Eliana; ao fundo, a CaprichososE tome mais "experi�ncia esportiva"! Em vez da praia e da piscina maneirinhas montadas no ano passado, e no outro, um botequim ao lado de um campo de futebol. Olha, Brahma, sinto muito, mas este ano... tsk, tsk, tsk. O botequim estava caida�o, n�o havia nada muito apetitoso, nem qualquer cantinho onde a gente pudesse montar uma mesa legal para um bom papo. A �nica coisa legal era ver os helic�pteros da Barbara (mas o que diabos ela veio fazer aqui?!) iluminados pelos holofotes que riscavam o c�u. Olhe bem: h� um helic�ptero nessa fotoQuerem saber? Cheguei � conclus�o de que, de "experi�ncia esportiva", tou fora. Quando for carnaval novamente, podem me chamar, que eu vou. 17:49
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10.2.02
Demorou!Gente, essa not�cia � legal demais pra deixar pra depois: a Zel e o Tip est�o de casamento marcado!!! Parab�ns, meninos!!!04:53
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Hai-kai Mill�r, A Revista02:04
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Fora do arEstou em falta geral: posts, coment�rios nos blogs dos amigos, respostas a e-mails e telefonemas... uma coisa! Mil perd�es, pessoALL, mas t� dif�cil -- e, com a crian�ada toda aqui, acho que n�o vai ficar f�cil t�o cedo. Portanto, desde j�, desculpas a todos, atrasadas, atuais e antecipadas. 01:56
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9.2.02
 Hoje meus pais fariam 50 anos de casamento.
21:49
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Os 25 mais da webNeil Morton e Kevin Siu acabam de publicar uma lista das 25 principais web-personalidades no Shift. A escolha �, antes de mais nada, totalmente EUAc�ntrica; depois �, como toda e qualquer lista de dez-mais-issos ou vinte-mais-aquilos, altamente subjetiva -- mas � carnaval, est� chovendo e, caramba, ta� uma boa coisa pra divertir a gente, nem que seja ao contr�rio: irritando. Tem de tudo, dos �bvios Matt Drudge e Rob Malda aos merecid�ssimos Jim Romenensko e John Perry Barlow, passando por Jon Katz, que todo mundo conhece desde os carnavais da Wired (mas h� tempos pontifica no /. ) e por Paul Allen, a ex-metade mais divertida (e humana) da M$. Vale! Confiram. 19:21
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 Ir ainda � bomQuem l� este blog h� algum tempo j� percebeu que adoro viajar. Mais do que isso, adoro todo o folclore da viagem, o que ainda ficou, aqui e ali, de um passado em que, como dizia Evelyn Waugh, "o ir era bom", e o mundo era mesmo vasto e variado: cada lugar tinha as suas peculiaridades, os seus cheiros, o seu com�rcio. N�o havia um MacDonalds em cada esquina, e o atendimento aos viajantes variava de hotel para hotel, n�o pelo n�mero de estrelas, mas porque cada um fazia � sua maneira, como achava correto, e n�o como tinha aprendido num curso superior de hotelaria. O ir podia at� ser bom -- havia muito menos gente no caminho, e o pouco que havia era tratado feito... gente, ora! -- mas, quando ponho os p�s na terra e deixo de sonhar, reconhe�o que, ao mesmo tempo, o mundo devia ser bem menos confort�vel. O m�nimo que se espera hoje de um bom hotel, que � um banheiro no quarto, era uma raridade; room service 24 horas, ent�o, nem pensar. De qualquer forma, tudo o que nos resta, neste mundo de armadilhas anti-terroristas que s� pegam cidad�os incautos que cometem a temeridade de levar o alicate de unha na bagagem de m�o, � apelar para a imagina��o. Eu n�o vivi naqueles tempos, vivo hoje e, amanh�, provavelmente estarei contando para a Emilia, o Joseph e que outros netos eu venha a ter, como o ir era bom no meu tempo. Adoro grandes hot�is com passados ilustres, como o Algonquin (Nova York), o Peninsula (Hong Kong), ou o nosso Copacabana. J� tive a sorte de me hospedar em alguns deles, e sonho com o dia em que me hospedarei em outros, como o La Mammounia (Marrakech), ou o Raffles (Singapura). E, finalmente, adoro avi�es -- desde que, obviamente, esteja no m�nimo na classe executiva (a econ�mica, as minhas costas e o meu sentimento de privacidade n�o se entendem, de modo que, sendo esta a �nica escolha, fico em casa). As horas entre a decolagem, num canto, e a aterrissagem, no outro, s�o aquelas em que melhor consigo relaxar na vida. L� no alto n�o adianta que eu me preocupe nem com os problemas que deixei para tr�s, nem com os que encontrarei pela frente; tampouco adianta me preocupar com o avi�o em si. Tudo o que se exige de mim � que me espiche na poltrona, aceite a comida (sim, meninos, eu gosto de comida de avi�o!) e n�o chateie a tripula��o ou os meus vizinhos do lado. E isso eu sei fazer bastante bem. Infelizmente, este � um talento que, por enquanto, tem que ficar de molho, at� que eu me recupere. As �nicas viagens que posso fazer por enquanto s�o mesmo virtuais -- e n�o posso me queixar delas, n�o. Depois do extraordin�rio site da Samsonite, que � uma aula perfeita do que n�o se deve fazer on-line, acabei caindo num pequeno web-tesouro, o Vintage Labels, onde passei um bom tempo, deslumbrada, curtindo o meu fetiche, e de onde tirei essas belas etiquetas antigas. Se voc� gosta de viajar no tempo e guardar as figurinhas como souvenir, por�m, aten��o: v� de Opera ou de Netscape! O M$ IE n�o permite que se salve nenhuma delas, sacudindo aquele dedo duro na sua cara: "Essas imagens s� podem ser usadas com consentimento escrito do propriet�rio!" Ent�o t�. 03:29
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8.2.02
MALAS Durante minha �ltima viagem, aconteceu o aparentemente imposs�vel, mas obviamente inevit�vel, com uma velha mala de estima��o, a Samsonite gigante e dur�ssima: os cantos inferiores foram destru�dos entre Miami e S�o Francisco. Ainda l�, fui ao balc�o de reclama��es da American Airlines, mostrei o estrago e eles me deram uma papelada a ser preenchida e entregue aqui no Brasil, na volta, junto com a dita mala, de vez que l� n�o teriam tempo para consert�-la. J� no Rio, entreguei mala e papelada � AA e me esqueci do assunto. Pois hoje veio aqui em casa uma pessoa da empresa, trazendo uma mala nova, j� que n�o havia sido poss�vel consertar a outra. Agradeci a gentileza e a corre��o da companhia, mas n�o fiquei muito feliz com a mala: a antiga era maior e tinha um ar mais robusto mas, obviamente, j� n�o � fabricada h� tempos. Paci�ncia. Mas, por curiosidade, fui dar uma voltinha pelo site da Samsonite para ver qual era a da nova mala, e tentar fazer seu registro on-line (as Samsonites de casca grossa t�m, supostamente, garantia de dez anos). Bom. De um site de apetrechos de viagem, seria de se esperar pelo menos um m�nimo de jogo de cintura globalizado, n�o? Pois sim! Na Samsonite, a gente n�o vai muito longe se n�o apontar o pa�s de onde tecla; s� que, apontando, vai menos longe ainda. Eles acreditam, pobres inocentes, em tradu��es autom�ticas... Esta � a sauda��o que espera os viajantes brasileiros: Como um Global esfor�o, Samsonite est� a fazer websites para cada da sua regi�es. Vendo cedo estar� um teias Am�rica Latina a visualizar o Samsonite produtos enganado regional. At� que s�tio est� pronto, por favor uso a seguinte modo contatar Samsonite por correio eletr�nico e estaremos alegre aquela compress�o de ajuda. Clique na liga��o abaixo para visualizar na��o espec�fica contato informa��o.20:36
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KaZaA: convite ao upgradeAviso aos navegantes: esta nota foi descaradamente roubada do Cat, que a escreveu para as Parab�licas:"Depois da confus�o ocorrida com o KaZaA, fabuloso software para interc�mbio de arquivos amplamente utilizado para trocar m�sicas MP3 e v�deos de todo tipo, a empresa mudou de dono. A turma que desenvolveu o software original saiu de campo e j� se declara �s voltas com inovadores projetos. O pessoal que agora est� tocando o barco afirma que as coisas continuar�o exatamente como eram, ou seja, sem limita��es. Isto em princ�pio quer dizer que os �udio e videoclipeS oferecidos nos reposit�rios do sistema continuar�o incluindo t�tulos comerciais sujeitos a copyright, que s�o exatamente os mais procurados pelos freq�entadores do peda�o. Eles prometem para muito em breve uma nova vers�o ainda mais amig�vel e com desempenho superior. Enquanto isso, quem entra no KaZaa depois de algumas semanas fora, � encorajado a fazer download da vers�o 1.3.4 do software que, segundo os respons�veis pelo site, apenas representa melhoramentos de seguran�a, n�o contendo novas facilidades, nem qualquer outro software embutido. Afirmam tamb�m que a nova vers�o n�o apresenta desvantagem de qualquer esp�cie, servindo apenas para incrementar a estabilidade da rede KaZaA. Detalhe importante: o upgrade n�o � opcional. Quem n�o mudar, n�o poder� mais operar no reposit�rio. A vers�o 1.3.4 vem num arquivo de nome kmd134_en.exe, ocupando 3,17MB. Aqui na machina, at� agora, tudo ok". - c.a.t. Corroborando o depoimento do Cat: aqui tamb�m tudo OK, e olhem que o KaZaA entra no ar assim que a m�quina � ligada, e no ar fica at� irmos todos dormir. Qualquer efeito colateral do upgrade ser�, � claro, prontamente avisado a todos. 04:31
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� HOJE!!!A casa est� em polvorosa: chegam hoje ao Rio, vindos de Austin, TX, onde moram, o Paulinho e a Kelyndra, trazendo consigo a Em�lia e Joseph, as duas crian�as mais lindinhas que conhe�o (modestamente...). A Bia est� content�ssima, a Miriam est� no maior alvoro�o e esta av� est�, como voc�s podem imaginar, uma coruja s�; j� os gatos, que achavam que com o fim das obras as suas vidinhas tinham, finalmente, voltado aos eixos, mal sabem o que os espera, e dormem, por enquanto, o sono dos inocentes. 04:24
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7.2.02
Of what is past, passing or to comeA Lia Caldas est� fazendo uma coisa muito legal: mantendo uma lista das mat�rias publicadas a respeito de blogs. Est� l� no Hyper.Speed, � esquerda, logo abaixo dos links para outros blogs. Eu n�o tenho disciplina suficiente para cuidar deste tipo de registro (at� hoje sequer consegui fazer a minha lista de blogs e/ou links favoritos!) mas, como b�pede que vive, em grande parte, das pesquisas e arquivos alheios, acho important�ssimo que cada comunidade tenha os seus historiadores: os que mant�m os registros, zelam pela precis�o do acontecido e guardam as nossas mem�rias coletivas. A eles sou muito grata. 03:56
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Zel com a auto-estima em alta.03:35
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(Este foi um achado da Scarlett, no New Yorker)00:51
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6.2.02
Maneki-neko: tudo explicado! Resolvi puxar o coment�rio do Alexandre Sato para c� porque achei muito interessante. Com este sobrenome, acho que ele deve ter conhecimento de causa de sobra, n�o, Xando? (Ali�s, o tradutor do meu pai no Jap�o, que se tornou grande amigo da fam�lia, tem o mesmo sobrenome -- chama-se Makio Sato.) "Voc� conhece esse gatinho japon�s?
Se n�o conhece, explico: � um amuleto tradicional. Deve ser ganho, jamais comprado. Serve para trazer boa sorte nos neg�cios e boa sa�de financeira. � muito comum encontrar em pequenas lojas e restaurantes tradicionais japoneses. A m�o em p� do gatinho significa que ele est� "chamando dinheiro", e o emblema com ideograma que ele segura no colo � uma moeda medieval japonesa estilizada. Em outras palavras, o dinheiro que entra fica, e o dinheiro que est� fora � chamado para que entre tamb�m." A M�rcia esclareceu um ponto muito importante: H� ainda a diferen�a dos bracinhos do Maneki-neko. Quando ele est� com o bra�o esquerdo erguido, est� chamando dinheiro. Quando est� com o bra�o direito erguido � para chamar a sorte. :o) E a Dani Lima descobriu como tudo come�ou:
"H� muitos e muitos anos um casal de negociantes de tecidos � beira da fal�ncia lamentava-se do fraco movimento. Um dia, ao fechar a loja, o casal se deparou com um gatinho muito doente. Decidiu ent�o acolh�-lo, cuidando dos seus ferimentos, dando-lhe abrigo e carinho. Em pouco tempo o gatinho se recuperou, e em retribui��o ao afeto, postou-se em frente � loja e, com a patinha, chamava as pessoas que passavam na rua convidando-as a entrar. Assim a loja prosperou, enriquecendo seus donos." (A imagem foi o Jean quem achou)
17:31
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 Ouvindo Am�liaA observa��o � mais do que batida, mas nunca deixo de me impressionar com a influ�ncia moura na cultura da Pen�nsula Ib�rica. Se a gente fizer de conta que n�o entende a l�ngua -- o que, c� entre n�s, nem � t�o dif�cil, no mais das vezes, a gente tem que fazer de conta � que entende -- esses fados podiam ser m�sica de qualquer ponto do Oriente. Faf� canta alguns deles (na minha opini�o t�o bem que nunca sei qual das duas prefiro, leituras radicalmente diferentes), mas na voz dela h� uma indisfar��vel exuber�ncia brasileira, enquanto a ess�ncia da Am�lia, assim como a da Theresa Salgueiro, da Madredeus, � de uma profunda melancolia, aquela at�vica tristeza que n�s sempre achamos t�o estranha quando vamos a Portugal. Ali�s, Portugal. Que saudade. 15:38
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Das vantagens do seq�estroDeu no Pen�ltimas: "Finalmente, por causa do cativeiro, o Washington parou de fumar. Deve ser o primeiro caso de seq�estro que vai acrescentar muitos anos � vida do seq�estrado." 14:12
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Querido Di�rio...Ontem sa� de casa pela primeira vez: aproveitei o tempo bom e fui com a Bia tirar umas fotos daquelas lindas esculturas de orix�s do Tatti Moreno que est�o expostas na Lagoa, como se flutuassem sobre as �guas. Levamos as duas c�meras digitais e clicamos � vontade, a torto e a direito: de vez em quando, � muito bom brincar de turista na cidade da gente. Ainda mais quando a cidade da gente calha de ser maravilhosa. No caminho, encontramos a Ol�via Byington se preparando para uma corridinha b�sica de dez quil�metros -- menos de duas m�seras voltas na Lagoa, vejam voc�s, porque, conforme explicou, hoje est� meio cansada... Ent�o, t�. Eu s� n�o detesto a Ol�via Byington porque gosto muito dela.  Enquanto est�vamos ali, no maior tric�, foram aparecendo outros corredores, todos conhecidos e/ou amigos da Olivinha. Propus uma foto, eles aprovaram a id�ia contentes e depois sa�ram juntos, em disparada.  Na volta, a Bia fotografou uns cocos que estavam pousados sobre uma lata de lixo, num equil�brio meio prec�rio, para dizer o m�nimo. Quanto a mim, cheguei em casa espantosamente cansada para o nada que fiz. N�o sou uma paciente paciente mas, pelo jeito, talvez esteja na hora de aprender a ficar quieta. Pelo menos, at� o carnaval chegar.

Curioso: assim como a �rvore de Natal, os orix�s tamb�m viraram atra��o tur�stica. Muita gente com c�meras e filmadoras, e muita gente sem nada, apenas curtindo o lindo visual. Como toda atra��o carioca que se preze, os orix�s j� t�m uma barraca de c�co e uma carrocinha de milho em frente. Dizem que nos fins de semana t�m at� pipoqueiro e churros. A conferir.

(O Mosca dedica esta foto, solid�rio e com o maior carinho, � sua amiga Ruth Mezeck; e, Meg, t� vendo que sucesso est� sendo a cesta com a gALLera?!) 05:00
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5.2.02
P.S.Voltando � quest�o l� do primeiro par�grafo do �ltimo post, de escrever para si mesmo ou para os outros -- n�o ser� essa uma das diferen�as b�sicas entre alguns escritores escritores, e n�s, jornalistas, que, afinal, tamb�m somos escritores, � nossa maneira? O escritor vive para isso; o jornalista vive disso. Reparem: jornalistas dificilmente deixam "in�ditos", descobertos por familiares enxeridos anos ap�s suas mortes. O que, pensando bem, pode ser uma excelente coisa. 01:49
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Presente do pret�ritoEu estava procurando um link de gatos que publiquei nos prim�rdios do internETC. e, percorrendo os arquivos antigos, me dei conta de que, pela primeira vez na vida, consigo manter um di�rio que vai al�m das primeiras p�ginas dos caderninhos bonitos que passei a vida comprando. A quest�o � que, apesar de n�o resistir a cadernos bonitos e a toda sorte de material de papelaria, nunca fui muito de escrever para mim mesma, mas sim para os outros; com o blog, entretanto, as duas coisas se misturam, e estou descobrindo como � interessante a gente voltar a certos sentimentos intactos, congelados no seu pr�prio tempo. Reler o que escrevi no dia 11 de setembro do ano passado, por exemplo, foi uma experi�ncia muito estranha, mais ou menos como me ver novamente naquele dia, s� que, agora, do lado de fora. Weird! Um dos meus posts do dia foi um poema de Yehuda Amichai traduzido pelo Mill�r. Merece ser publicado novamente: Eu, que eu possa descansar em pazEu, que eu possa descansar em paz Eu, que ainda estou vivo, digo; Que eu possa ter paz no que tenho de vida. Eu quero paz agora mesmo, enquanto ainda estou vivo. N�o quero esperar como aquele piedoso que almejava Uma perna do trono de ouro do Para�so. Quero uma cadeira de quatro pernas, Aqui mesmo, uma cadeira simples de madeira. Quero o resto de minha paz agora. Vivi minha vida em guerras de toda esp�cie: batalhas dentro e fora, Combate cara a cara, a cara sempre a minha mesmo, Minha cara de amante, minha cara de inimigo Guerras com velhas armas -- paus e pedras, machado enferrujado, palavras, Rasg�o de faca cega, amor e �dio, E guerra com armas de �ltimo forno metralha, m�ssil, Palavras, minas terrestres explodindo, amor e �dio. N�o quero cumprir a profecia de meus pais De que vida � guerra Eu quero paz com todo meu corpo e em toda minha alma. Descansem-me em paz. Yehuda Amichai (1924-2000)01:17
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4.2.02
3.2.02
 FALA MANGUEIRA!Ainda n�o tenho muita certeza se vou ou n�o poder assistir ao desfile da Mangueira, a escola do meu cora��o, mas se eu for, j� tenho o que cal�ar: esta sand�lia veio como brinde na revista mais luxuosa deste pa�s, A Revista, editada em S�o Paulo pelo Marcos Weinstock e pela Regina Echeverria, e primorosamente impressa na gr�fica Takano. Ah, mas n�o adianta procurar nas bancas... A Revista tem circula��o dirigid�ssima, e apenas alguns poucos privilegiados a recebem. Eu estou na lista porque... porque... ora, porque escrevo para l�, claro! -- e, al�m disso, o Mill�r � a entrevista especial (e, por sinal, excelente, feita pela Regina com umas fotos FANT�STICAS da Nellie Sollitrenick) deste n�mero. Bom, agora voc�s v�em o que � Brasil: uma sand�lia havaiana bolada em S�o Paulo, distribu�da por uma gr�fica japonesa, em homenagem � Mangueira, a mais carioca das escolas de samba (que me perdoem as demais, a quem tamb�m muito estimo). Essa confus�o toda deve ter uma moral qualquer, mas ela me escapa neste momento: deve ser porque ainda estou meio fora de esquadro. Tenho que perguntar pro meu m�dico. 23:13
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Big Brother BRCom o pa�s pendurado na angustiante d�vida de quem sairia ou n�o sairia do carro na estr�ia do Big Brother Brasil, os servidores da Globo.com tiveram mais de 350 mil pageviews di�rias e ficaram completamente congestionados. Era de se esperar: uma atra��o extremamente popular, em cartaz na maior rede de televis�o do pa�s, com uma URL f�cil de decorar, repetida insistentemente na telinha... O que n�o era de se esperar, e que est� me deixando entusiasticamente boquiaberta, � o incr�vel, fant�stico, extraordin�rio n�mero de pageviews dos tr�s sites mantidos pela RITS (Rede de Informa��es para o Terceiro Setor) a partir do F�rum Social Mundial II, em Porto Alegre: o F�rum Social Mundial, o Ciranda, e o Porto Alegre 2002, que ultrapassaram, na sexta passada, 500 mil pageviews di�rias. Este interesse surpreende at� mesmo ao meu amigo Carlos Afonso, diretor de tecnologia da RITS, que previa, num e-mail que trocamos apenas tr�s dias antes, uma m�dia de 150 mil pageviews por dia. Desnecess�rio dizer que ele e o resto da turma est�o vibrando � n�o sem um misto de apreens�o: Aqui a coisa est� pegando -- acho que ultrapassamos meio milh�o de pageviews por dia. Nenhum servidor "tossiu" at� agora. No entanto, estou preocupado com a curva que n�o p�ra de subir. Sei l�, nunca enfrentei uma escala dessas antes...Just�ssima preocupa��o! N�o conhe�o muita gente que tenha passado por isso, realmente. A t�tulo de informa��o, os servidores da RITS est�o hospedados na Condom�nio, data center que fica logo ali, em Botafogo. Eles t�m 4Mb de sa�da e trabalham, adivinhem com qu�? Deixo a resposta com o Carlos Afonso: �Devo dizer uma coisa: servidor UNIX � servidor, o resto continua sendo desktop mexido pra parecer servidor�. Mas a moral da hist�ria, para mim, n�o � t�cnica. �... moral. Ver que tanta gente se interessa em encontrar uma sa�da mais justa e decente para a sociedade em que vivemos me d� um barato muit�ssimo maior, confesso, do que saber quem foi o idiota que conseguiu ficar mais tempo dentro de um carro. 17:24
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Big Brother USAAcabo de ler no Washington Post que o departamento de avia��o civil americano, aerol�neas e empresas de tecnologia come�am a dar os primeiros passos para testar prot�tipos de programas de seguran�a a�rea que, em segundos, analisar�o todas as informa��es existentes sobre qualquer cidad�o, em qualquer dos incont�veis sistemas governamentais e/ou comerciais existentes no planeta, � cata de informa��es comprometedoras. Com base nessas informa��es, o embarque de suspeitos poder� ser impedido, no ato. O exemplo �bvio dado pelas autoridades � o do sujeito desempregado ou sem fonte conhecida de renda que compra uma passagem s� de ida na primeira classe; ou o do homem que paga, no mesmo cart�o de cr�dito, passagens para outros quatro, sentados em diferentes pontos do avi�o. Diante de comportamentos t�o bizarros, as companhias a�reas poder�o tomar provid�ncias contra esses elementos, antes que eles venham a p�r em risco a vida de inocentes. Aplicado a uma viagem a�rea nesses tempos perigosos, um sistema assim pode, de in�cio, parecer uma precau��o razo�vel. A m�dio e a longo prazos, por�m, corre o risco (eu diria: a certeza) de se tornar um dos maiores casos de invas�o de privacidade jamais vistos desde a inven��o da privacidade, e uma arma sem igual para controle dos cidad�os por parte de governos n�o confi�veis. Como n�o existem governos confi�veis, estamos, mais uma vez, diante do ovo da serpente � ovo este que o governo Bush (talvez o menos confi�vel de todos os governos, e certamente o mais perigoso) vai, em nome de uma vaga �seguran�a nacional�, chocar com todo o carinho. Lembrem-se de que o mesmo sistema que hoje filtra terroristas, amanh� poder� filtrar dissidentes, usu�rios de drogas, democratas ou, sei l�, fumantes de cigarros de cravo de Bali. Tecnologicamente, a proposta � perfeitamente exeq��vel. Pensem numa esp�cie de malha fina em que, al�m dos dados de viagem do passageiro � nacionalidade, sexo, idade, de onde veio, para onde vai, quantas vezes viaja por ano e para onde, onde se hospeda, quanto tempo passa em cada destino, etc. � sejam usados tamb�m dados banc�rios, m�dicos, de reparti��es p�blicas, seguradoras... Quem j� fez seguro de autom�vel sabe que, para garantir o seu modesto investimento, tem que fornecer � seguradora mais informa��es sobre os seus h�bitos do que ao se registrar numa cl�nica para fazer check-up. Obviamente, ainda existem entraves t�cnicos, financeiros e legais a serem superados para que esse esquema monstruoso entre em a��o. Mas eles ser�o superados, n�o duvidem. O Globo, 4.02.0217:15
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2.2.02
� isso a�, Cl�udio!!!O Cl�udio, do Circulando, mandou ver bem demais nos comentes do post abaixo. Falou e disse, nada a acrescentar:Isso aqui est� parecendo teste de equil�brio emocional. Voc� l� a mensagem, clica no link do Fala S�rio e, dependendo do humor do bicho, abre aquela fantasmag�rica tela branca de erro no acesso ao banco de dados. Que droga! N�o. N�o estou reclamando de quem teve a boa vontade de desenvolver o software, de criar o banco de dados, de disponibilizar espa�o no servidor para armazenar nossos "oi! puxa! que legal"... N�o estou reclamando dessa pessoa que disponibilizou isso tudo de gra�a. O de que estou reclamando � de n�o poder confiar nisso. E mais! Pra falar a verdade, o de que estou reclamando mesmo � de n�o haver ningu�m com grana que tenha percebido que d� pra tirar algum proveito comercial disso, sem que virasse outdoor, e que poderia colocar algum dinheiro pra melhorar a confiabilidade do servi�o. P�! O que t� faltando pra essa coisa do Fala S�rio poder ser levada a s�rio � que algu�m coloque grana nele pra sustentar o crescimento e o gerenciamento do banco de dados. Ser� que algu�m a� da grana j� se tocou que o tal Fala S�rio e todos os sistemas de comments dispon�veis s�o fant�sticas f�bricas de dados cadastrais? Sem falar de dados estat�sticos refinados, como comportamento do internauta, cultura, interesses e por a� vai... Ningu�m com grana ainda botou os olhos nisso n�o? E a� a gente chega aqui e tenta usar a id�ia que � genial mas, por falta de cacife de algu�m que banque, a gente fica vendo o fantasma do Cala a Boca no ar, �? Ai que raiva que me d� da falta de vis�o de certos empres�rios do cu do mundo, viu?! Desculpem. Falei bobagem. Tchau! Falou bobagem n�o, Cl�udio. S� que n�o s�o s� os empres�rios do cu do mundo que n�o t�m vis�o n�o. Os de l� s�o igualmente cegos: vide Reblogger e Snorland.20:42
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H� uma entrevista com Mill�rzinho nas Parab�licas...14:42
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Deu na Jackie Miller... (mas dessa not�cia eu n�o gostei n�o: por que isso, � J.M.?! Como diz o Gravat�, houve algum aborrecimento?!) 02:34
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Deu da Folha...01:14
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Os comentes {sigh}Desta vez, gente, acho que o problema � o seguinte: fiz upgrade para a vers�o PRO do Blogger (que, ali�s, acaba de sair), e estou com a ligeira impress�o de que a ID do internETC. ganhou um n�mero a mais. Isso, � claro, embolou o meio de campo. N�o tenho coragem de mudar o n�mero da ID no template ou de fazer nada no g�nero antes de estudar mais a quest�o. J� mandei uns e-mails pro pessoal (e aproveito para pedir tamb�m um help pros meninos que conhecem blog pelo avesso) e estou esperando resposta. At� l�, se vcs quiserem comentar qualquer post, por favor me mandem um e-mail [cronai@well.com] que eu corto-e-colo � m�o: um sistema 100% artesanal, ha! 00:46
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O centro do mundoEu estava dando aquela volta b�sica pelos blogs que gosto de ler, quando achei, na Zel, um �timo post. Nenhuma novidade nisso: a Zel escreve (e pensa) muito bem. H� pessoas que n�o entendem qual � a dela, mas esta costuma ser uma caracter�stica comum aos bons escritores -- mexer com as pessoas, causar pol�mica. A Zel nunca teve medo disso, pelo contr�rio, e �s vezes at� alimenta bestial�gicos que eu, sinceramente, acho que devia deixar pra l�, dentro do saud�vel princ�pio do Mill�r: "N�o se amplia a voz dos imbecis". Mas ela sabe disso.
O que me chamou a aten��o neste espec�fico post foi, mais uma vez, o quesito coragem intelectual. Zel fala sobre o seu pr�prio umbigo e, ao fazer isso, toca numa verdade universal que muita gente prefere varrer pra baixo do tapete: o centro do mundo est�, para cada um de n�s, no nosso pr�prio umbigo. � simples assim. D�-lhes, Zel! E eu j� disse isso antes e repito agora: eu escrevo aqui pra que as pessoas me vejam, sim. Mas escrevo principalmente pra que eu me veja. Eu sou minha maior leitora. Releio o que escrevo diversas vezes, penso, critico e me recrimino ou elogio, dependendo do caso. Sei que parece Truman Show, sei que parece novela -- e na verdade a vida real � muito mais escrota e maluca que as novelas -- mas � realidade pura e simples. Eu escrevo pra mim mesma, pro meu umbigo.
Eu coloquei meu umbigo ali ontem -- que ali�s eu adoro, adoro minha barriga :) -- porque � nele mesmo que eu centro a minha vida, � comigo mesmo que eu preciso me preocupar. E isso n�o significa que eu ignore os que me cercam, que eu n�o perceba o que se passa � minha volta ou que n�o me importe com os outros. Muito pelo contr�rio: quem � meu amigo sabe muito bem o quanto eu me d�o, o quanto eu me envolvo em tudo que se passa ao meu redor. Mas antes de todo mundo na minha vida venho EU. Me fazer feliz � meu desafio, assim como me conhecer. E � pra isso que eu escrevo: pra me ouvir (ou ler...) O resto est� aqui.(Em tempo, queridinha: Feliz Ano Novo!)00:32
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1.2.02
A �ltima da Argentina...A Cl�udia Sarmento me mandou por e-mail: voc�s j� conhecem?BUENOS AIRES -- Depois de abandonar a id�ia de criar uma unidade monet�ria chamada Argentino, os t�cnicos argentinos finalmente encontraram uma sa�da para a crise. Est� criada a "Moneda de Integraci�n Econ�mica de la Republica Democr�tica Argentina", a MIERDA. Os dep�sitos banc�rios feitos em pesos ser�o convertidos e liberados em MIERDITAS, ou seja, cupons que valer�o MIERDA e dever�o ser aceitos apenas no com�rcio local. Os dep�sitos banc�rios feitos em d�lar valer�o GRANDE MIERDA, ficando retidos nas contas at� 2005, quando se espera que o povo j� esteja mais calmo e se possa prorrogar o congelamento por pelo menos mais uns dois anos. Com o intuito de facilitar a transi��o, ser�o distribu�das calculadoras especiais para que o povo argentino aprenda a converter seus dep�sitos em MIERDA. Como parte da campanha para facilitar a ado��o da moeda, tamb�m ser�o distribu�dos panfletos educativos. Alguns, por exemplo, mostram fotos de cidad�os sorridentes enterrados em MIERDA at� o pesco�o. Colecion�veis, eles trar�o na capa cada um dos presidentes das �ltimas semanas. H� planos para uma segunda s�rie em breve, e para o lan�amento de um �lbum para colecion�-los, cuja renda ser� convertida para o programa "MIERDA para nuestros hermanos sin trabajo". 22:47
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02:31
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O blog da Laura e do Tom mudou de look... (mas eles ainda n�o sabem disso!)02:30
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