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31.10.06
Livrinhos novos

21:19
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Keaton

20:07
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� s� um detalhe, mas...
Conv�m n�o confundir "a imensa maioria do povo brasileiro" com a maioria dos eleitores brasileiros. O pai do Lullinha Fen�meno teve 58 milh�es de votos; o eleitorado brasileiro como um todo � composto por 125 milh�es de pessoas, dos 185 milh�es que totalizam a popula��o. Portanto, petistas, um pouco mais de modera��o em declara��es relativas ao "povo brasileiro"; sempre lembrando que, se s� os "ricos" tivessem votado em Alckmin, todos os nossos problemas estariam resolvidos. Mais de 30 milh�es de ricos � coisa de super-pot�ncia. No mais, este blog pede aos hidr�fobos um m�nimo de hidrofobia. Se, no entanto, for de todo imposs�vel segurar a raiva, sugiro o blog do Z� Dirceu, onde todos poder�o se confraternizar � vontade, xingando o PSDB, a Zelite e quem mais se lhes der na telha at� o dedo ficar torto de bater no teclado. 15:19
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Promessa � d�vida...

02:31
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Ajudando no trabalho

01:40
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30.10.06
Feliz � a Net, que n�o faz dieta...

16:10
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Tem grafites lindos

02:45
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Motomix

02:34
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Motomix

02:34
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Modo de usar
Este blog adverte: 1. H� poucas coisas mais grosseiras, antip�ticas e indelicadas do que fazer "gra�a" �s custas do nome, condi��o social ou caracter�sticas f�sicas das pessoas; 2. Coment�rios deste tipo trocados entre leitores ser�o apagados; 3. Pol�ticos, obviamente, s�o alvo livre. 02:04
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Herbie Hancock

00:12
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29.10.06
Totalmente street!

22:22
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O espa�o est� muito legal

22:20
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Com Daniel

21:54
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Leblon

19:15
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A lixeira rom�ntica

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Ela arranjou uma amiga

17:40
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Tutu e Keaton

17:18
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Alessandro, o S�bio
O Alessandro, que escreveu a resposta � Ju (agora tem r�plica e tr�plica, vale voltar ao post!) mandou ver novamente, com a mesma compet�ncia. Tenho a maior admira��o por este leitor desconhecido, que escreve t�o bem, que consegue ser t�o objetivo e racional, e que, ao contr�rio desta vossa escriba, n�o deixa a emo��o atrapalhar o claro fio do seu pensamento: "O Brasil � como aquele tio alc�olatra que voc� tem na fam�lia. No in�cio, quando ele come�ou a beber, voc� ficava triste. Quando ele foi para a cl�nica de recupera��o, voc� se encheu de esperan�as. At� ele sair da cl�nica, melhorar um pouquinho, recuperar a auto-estima, sentir saudade da bebida e voltar a beber... Ao longo de muitos anos, o ciclo se repetiu: fases de bebedeira e de recupera��o, a vida toda gasta nesse esfor�o in�til .
O �lcool do brasileiro � a cren�a no poder do Estado contra a autonomia dos indiv�duos; � a cren�a na possibilidade de se dar bem na vida sem esfor�o; � a cren�a de que todos os pecados ser�o perdoados e todos os crimes prescritos; � a cren�a de que nossos problemas est�o fora daqui, no tempo e no espa�o, nos EUA, na Europa, nos colonizadores portugueses. O problema nunca � o Brasil aqui e agora.
Quem votou no Alckmin como eu, n�o deve ficar triste porque Lula vai vencer, mas deve olhar para o Brasil como para aquele tio alc�olatra. Com o olhar de quem j� viu essa hist�ria se repetir in�meras vezes, sempre com final ruim. O Brasil voltou a beber." 16:30
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Gato desmaiado

15:29
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Dois poemas de Jorge de Sena
GENESISDe mim n�o falo mais: n�o quero nada. De Deus n�o falo: n�o tem outro abrigo. N�o falarei tamb�m do mundo antigo, pois nasce e morre em cada madrugada. Nem de existir, que � a vida atrai�oada, para sentir o tempo andar comigo; nem de viver, que � liberdade errada, e foge todo o Amor quando o persigo. Por mais justi�a... -- Ai quantos que eram novos em v�o a esperaram porque nunca a viram! E a eternidade... � transfus�o dos povos! N�o h� verdade: o mundo n�o a esconde. Tudo se v�: s� se n�o sabe aonde. Mortais ou imortais, todos mentiram. (1946) FIDELIDADEDiz-me devagar coisa nenhuma, assim como a s� presen�a com que me perdoas esta fidelidade ao meu destino. Quanto assim n�o digas � por mim que o dizes. E os destinos vivem-se como outra vida. Ou como outra solid�o. E quem l� entra? E quem l� pode estar mais que o momento de estar s� consigo? Diz-me assim devagar coisa nenhuma: o que � morte se diria, se ela ouvisse, ou se diria aos mortos, se voltassem. (1958) O portugu�s Jorge de Sena � dos meus poetas favoritos. Apesar de ser hoje reconhecido como um dos grandes intelectuais portugueses do s�culo XX, continua pouco conhecido do grande p�blico; penso se j� n�o estaria esquecido sem o esfor�o sobre-humano de sua vi�va M�cia em divulgar-lhe a obra. Sena cometeu o pecado imperdo�vel de ser um homem que, a vida inteira, pensou com a pr�pria cabe�a. Pagou caro por isso; andou a vida exilado, inclusive no Brasil, e morreu longe da sua terra. Pois fui visitar o blog da Meg, fada madrinha da blogosfera brasileira, e l� encontrei essas duas j�ias. A gente sempre pode contar com ela: l� s� se encontra coisa fina. Obrigada, querida Meg, por me trazer � lembran�a esses versos extraordin�rios! 02:58
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Cinel�ndia

00:49
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Cinel�ndia

00:12
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28.10.06
Shiraz

20:12
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Chico

17:45
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Viva!

(Em foco, o Bianco)
17:42
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Mill�r e Arthur

15:59
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Bom s�bado!

15:50
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Pois �
No Blog do Noblat, uma das melhores defini��es do debate: "� como se debatessem o aluno mais bem comportado e estudioso da classe e o mais moleque e esperto." 01:10
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27.10.06
Imperd�vel!!!
Meus colegas Z� Jos� (diretor) e Jeff Lessa (protagonista) acabam de subir um filma�o pro You Tube!!! Uma super-produ��o franco-brasileira (o roteiro � do Jano) filmada no botequim aqui da esquina!!! N�o percam!!!19:48
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Quem fez a foto

18:48
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No t�xi

18:46
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A pedidos III

18:41
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A pedidos II

15:14
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O maior pol�tico deste pa�s
Caramba, os petistas conseguiram o imposs�vel: me convencer que nunca houve figura pol�tica mais importante "neste pa�s" do que FhC! Quando o Serra disputou a presid�ncia, s� falavam em FhC; agora, que o Alckmin disputa, de novo esta obsess�o compulsiva com ele. O PT parou no tempo, literalmente. Lulla s� se lembra do que aconteceu no governo FhC -- do que aconteceu no dele, n�o lembra nem sabe. Muito menos no do Collor, que j� elogiou descaradamente; ou no do Sarney, que promoveu a grande estadista. Enfim, cada pa�s tem o governo que merece; o Brasil n�o �, nem ser�, exce��o. Boa sexta-feira para todos! 15:02
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A pedidos... ;-)

14:44
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N�o sei quem � o Alessandro, mas concordo com tudo o que ele disse e achei muito bem posta a resposta que deu � Ju: "Jussara,
comentando o que voc� escreveu:
1) "por que a Pol�cia Federal n�o investigou na �poca dos acontecimentos?"
A pergunta est� mal colocada. Deveria ser:
"Por que a Pol�cia Federal do governo Lula n�o investigou os acontecimentos do governo FHC ?"
Ou n�o havia tanta corrup��o no governo FHC, como o PT pregava aos quatro ventos, o que faz do PT um partido de mentirosos; ou o governo Lula fez um acordo com o governo FHC para n�o atac�-lo, o que faz do governo Lula, al�m de criminoso por seus pr�prios atos, c�mplice dos crimes do governo anterior.
2) "Por que quando o FHC foi reeleito, ap�s comprar meio mundo para aprovar a emenda da reelei��o eu nunca ouvi ningu�m dizer que os que tinham votado nele estavam compactuando com a corrup��o como vejo um monte de gente agora me chamando de conivente? Ele foi reeleito no primeiro turno!!!"
N�o � verdade. Muitas pessoas diziam na �poca que votar em FHC era compactuar com a corrup��o. Eu dizia isso e ouvi muitas pessoas dizerem o mesmo. O PT tamb�m dizia isso na m�dia, pela voz de Dirceu, Geno�no, Genro, etc.
3) "Quanto �s privatiza��es, independentemente de ser contra ou a favor, o problema maior foi como elas foram feitas. Estatais vendidas a pre�o de banana, corrup��o quase escancarada na privatiza��o das teles (lembram do "estou no limite da irresponsabilidade?)."
Concordo. O processo de privatiza��o n�o foi transparente e beneficiou os amigos do PSDB.
Mas n�o concordo que as Estatais foram vendidas a pre�o de banana. As Estatais que foram vendidas j� eram empresas de economia mista, j� tinham a��es negociadas em bolsa, etc. O pre�o de venda dessas Estatais refletia o pre�o que o mercado (leia-se o subconjunto da popula��o brasileira com poder aquisitivo para investir em a��es e fundos) atribu�a �s a��es dessas Estatais. Refletia tamb�m as as d�vidas que essas Estatais tinham, a hist�rica m� administra��o das mesmas, e o risco de que, mesmo privatizadas, um excesso regulat�rio dificultasse a administra��o das empresas privatizadas.
4) "Mas que o montante denunciado at� hoje incansavelmente pela oposi��o e pela imprensa (nunca a vi t�o atuante!!!!) como a corrup��o do governo Lula � fichinha perto do governo FHC."
Isso � apenas uma suposi��o, sem base alguma. Voc� pode provar que o governo FHC foi mais corrupto que o governo Lula? Contra o governo Lula, h� in�meras provas e in�meras suposi��es. Contra o governo FHC, poucas provas e in�meras suposi��es. Pode-se comparar a corrup��o dos dois governos com base em provas. N�o se pode comparar nada, com base em suposi��es. Se havia suposi��es sobre corrup��es nas privatiza��es, muitas das quais acredito serem verdadeiras, quantas outras n�o h� em rela��o � ocupa��o do Estado pelo PT?
5) "Por isso continuo achando que quem n�o quer ser conivente com a corrup��o deve votar nulo."
Pensei em votar nulo pelo mesmo motivo. Desisti, embora o Alckmin n�o me passe a impress�o de ser corrupto ou, ao menos, n�o t�o corrupto quanto o governo Lula e governos anteriores.
O motivo mais forte para N�O votar em Lula e N�O votar nulo �:
1) N�o se trata apenas de corrup��o. Talvez, tanto Lula quanto Alckmin sejam corruptos. Trata-se, no caso de Lula, da corrup��o aliada � hipocrisia de anos defendendo a santidade petista e da mentira exaustivamente repetida de que o seu governo n�o tem nada a ver com isso.
S� quem acredita em contos de fada pode acreditar que, de uma hora para outra, o pante�o de santos petistas se transformou em uma gang de criminosos. N�o foi apenas um ou outro petista que se transformou de uma hora para outra, de santo em marginal. Foi toda a dire��o do PT, todos os principais nomes no PT. Ou seja, todos esses "santos" j� eram marginais, mas n�s n�o sab�amos disso.
2) Lula admira modelos autorit�rios ou totalit�rios de governo como Venezuela, Cuba, etc. O PT nunca fez uma cr�tica decente da experi�ncias totalit�rias do s�culo XX.
O PC do B, aliado do Lula, j� apoiou Stalin, Mao, o socialismo alban�s e o ditadorzinho da Cor�ia do Norte. E, pior, nunca se retratou, nunca se arrependeu." 05:42
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26.10.06
Aventuras e desventuras de m�sicos em turn�Imaginem voc�s: a Laura estava no meio do mundo, entre Rondon�polis e Rio Verde, quando foi atacada por dois cachorros! Levou dentada de um deles mas, pior, teve que tomar vacinas anti-r�bica e tet�nica. Gra�as ao Skype, contou com o apoio profissional e emocional do Tom Taborda e da VanOr; eu, como sempre, achei que n�o precisava vacina nenhuma (j� fui mordida por toda a esp�cie de bicho e nunca liguei) mas os dois, criaturas s�bias e respons�veis, a puseram no bom, ainda que doloroso, caminho. O website da turn� dos meninos est� um primor; agora tem at� dom�nio. Chama-se www.viagemmusical.com e merece a visita. 22:27
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Chico Caruso, no Globo
22:03
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Di�logo com a S�bia CorujaCalma, calma: n�o h� motivo para desespero. Uma vit�ria do PT tem seus pontos positivos...Depress�o mata, e n�o tenho planos imediatos de me mudar definitivamente de endere�o. Mas como n�o ficar deprimida lendo o notici�rio, assistindo aos debates e, sobretudo, escutando as fic��es e meias-verdades do pai do Ronaldinho das Telecomunica��es? Antes de perder de vez a esperan�a, fui trocar dois dedos de prosa com a S�bia Coruja das Highlands, que sempre tem uma vis�o otimista do mundo e uma palavra de consolo para os aflitos. -- Voc� j� pensou no que vai ser isso?! -- perguntei. -- Mais quatro anos de crimes e maracutaias, com pleno aval do eleitorado?! -- �, -- assentiu a S�bia Coruja. -- Bonito n�o vai ser n�o. O governo vai interpretar a reelei��o como uma indulg�ncia plen�ria, uma procura��o popular para a compra e venda de deputados, dossi�s e o que mais for necess�rio � sua perman�ncia no poder. E o pior � que n�o estar� longe da verdade. -- N�o sei mais o que pensar, -- desabafei. -- Tenho amigos corretos e honestos, gente direita mesmo, incapaz de roubar uma caixa de f�sforos, que vai votar no Lula. Tenho amigos inteligentes e vividos, que sabem como � dif�cil ganhar a vida, que v�o votar nele apesar das quantias obscenas de dinheiro que circulam ao seu redor; eles n�o demonstram indigna��o sequer quando digo que, para ganhar o que o Lulinha Fen�meno levou da Telemar, um trabalhador que vive de sal�rio m�nimo teria que passar mais de 1,2 mil anos trabalhando, sem gastar um centavo... Repara, mais de um mil�nio!!! Mas eles acham que est� tudo certo, que � assim mesmo. -- Bom, -- obtemperou a S�bia Coruja. -- Pode ser que acreditem na palavra do pai, quando diz que o rapaz tem talento. -- Mas como � que algu�m pode acreditar nisso, em s� consci�ncia?! -- explodi. -- Talento � uma coisa, cinco milh�es e duzentos mil reais s�o outra. Imagina, cinco milh�es e duzentas mil notas de um real, uma em cima da outra... Mesmo que eu soubesse calcular direito, e que soubesse como se fazem esses c�lculos, n�o conseguiria imaginar o tamanho de tal montanha de dinheiro! -- U�, mas eles n�o acreditam no Lula quando ele diz que n�o sabia de nada? -- Acreditam. -- Ent�o? Quem acredita nisso acredita em qualquer coisa, ora. -- Tem raz�o. Quero um u�sque duplo! -- N�o adianta, voc� n�o bebe. -- Tem raz�o. Quero um chocolate! -- Voc� n�o est� de dieta? -- Estou, tem raz�o. -- A �nica coisa que voc� pode querer � que os pr�ximos quatro anos passem r�pido; mas n�o recomendo. A vida � curta demais para que a gente se deixe abater por coisas que est�o fora do nosso universo emocional imediato. Por outro lado, uma poss�vel vit�ria do PT n�o deixa de ter seus pontos positivos... Ah�! Eu sabia que a S�bia Coruja das Highlands n�o me deixaria na m�o. -- Jura?! Voc� n�o est� dizendo isso s� para me consolar, est�? -- N�o, claro que n�o. Nos �ltimos anos o mundo inteiro passou por um ciclo de prosperidade. O Lula pegou um pa�s estabilizado, na medida do poss�vel, considerando-se as crises internacionais que o FhC teve que enfrentar. Por mais que ele fale da "heran�a maldita", a verdade � que tentou seguir a mesma pol�tica econ�mica. Ficamos na lanterninha da onda de crescimento mundial, mas pelo menos crescemos alguma coisa. S� que ciclos virtuosos n�o duram para sempre. O pr�ximo presidente, quem quer que seja, vai, provavelmente, encontrar um per�odo menos risonho na economia mundial. E, como se n�o bastasse, tendo que enfrentar as conseq��ncias da p�ssima administra��o do PT. J� se sabe que o or�amento para o ano que vem n�o fecha se o governo n�o reduzir os gastos em pelo menos cinco bilh�es. Ou, mais provavelmente, se n�o esfolar a popula��o em mais cinco bilh�es. Agora ponha-se no lugar de qualquer candidato: voc� gostaria de pegar um abacaxi desses? A m�quina inchada a mais n�o poder, uma crise sem precedentes pronta a estourar na Previd�ncia... Se o Alckmin ganha a elei��o, ainda leva de quebra a oposi��o sistem�tica, hidr�foba e antipatri�tica do PT. Com um detalhe perverso: a popula��o em geral, que n�o entende nada de economia, vai repetir, at� o fim dos tempos, que o Lula sim, � que sabia governar. Ora, o que ganha o PSDB tirando as castanhas do fogo para o PT? -- Hmmm... Eu n�o tinha pensado nas coisas sob este aspecto. -- Pois pense, -- disse a S�bia Coruja. -- At� aqui, o Lula nunca teve o menor pudor em culpar o FhC por tudo o que h� de errado no pa�s. Agora j� disse, reiteradas vezes, que o pa�s est� "prontinho para crescer"; pois vamos ver, ent�o, como se vira com a maravilha que criou. -- �, s� que � o pa�s da gente, caramba! Voc� acha que o Brasil sobrevive a mais quatro anos dessa corrup��o desenfreada? -- Sobrevive,como n�o? -- sorriu a S�bia Coruja. -- Se voc� tivesse visto a devasta��o da guerra na Europa... Ali sim, a gente ainda podia imaginar que nada nem ningu�m sobreviveria; no entanto, veja a Europa de hoje... -- E voc� acha que a nova turma do Lula n�o vai cobrar a fatura? Ou que a turma antiga n�o vai cobrar os sacrif�cios e bodes expiat�rios? Voc� acha que o Jader Barbalho, por exemplo, vai deixar no barato? -- Claro que n�o. Exigir� pelo menos mais um ran�rio para a mulher. Mas o Brasil, felizmente, � maior do que a fenda no abismo. Bem maior. (O Globo, Segundo Caderno, 26.10.2006)15:27
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Uma linda casa!

03:43
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25.10.06
Festejando

23:11
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Ol�!

19:25
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Gato em dia de faxina

16:04
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Quem te viu, quem TV
A palavra de ordem, como se sabe, mudou: agora Roseana � a pobre v�tima das arma��es tucanas que mostraram o seu dinheiro para alfinetes como algo criminoso, e Sarney, bom, Sarney � o Pai da P�tria, "o �nico vice-presidente deste pa�s que sabe se portar com dignidade". Mas vale a pena ver de novo o que o pai do Ronaldinho das Telecomunica��es dizia antes de descobrir as grandes qualidades morais do cl� maranhense... 14:25
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Viva!!!
O Lucas agora � colunista!!! Parab�ns ao pessoal do Fiapo de Manga -- que, por sinal, � um excelente blog carioca. 00:30
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24.10.06
Tirem as crian�as da sala...
Eu j� vi muita gente abusada, mas tou pra ver igual a essa senhora, que exige da Microsoft respeito aos seus direitos de consumidora de Windows... pirata! Ponto para o atendente, que conseguiu dois milagres: n�o alterar a voz e n�o cair na gargalhada. 22:13
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Eu amo a minha cidade

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Mirante

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Vidigal

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S�o Conrado

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Testando o zoom do celular

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S�o Conrado

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S�o Conrado

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S�o Conrado

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Arte urbana

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Um olhar cr�nico
Como eu gosto de ler as hist�rias do Emerson! Ali�s: como eu gosto do Emerson, ponto. 02:27
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Vejam como a caixa � concorrida!

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Em pleno Skypecast

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Tati

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23.10.06
Skypecast: aqui (e agora)22:38
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...

19:21
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Oi, Jaguar!

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Eu amo a minha cidade

17:55
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Skypecast com Rosana Herman hoje � noite!Aten��o, skypeiros: logo mais, �s 21h30 participo de um skypecast com a Rosana Hermann, nossa querida blogueira de S�o Paulo. Um skypecast � um bate-papo ao vivo, online: � s� se plugar na conversa e mandar ver. Com a Rosana, n�o tem como n�o ser divertido... 04:07
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  Mundo animal: o lado bomFelizmente nem s� de mis�rias vive o mundinho animal que nos cerca. Na semana passada recebi uma mensagem encantadora, enviada pela Layla, outra leitora: "Uma amiga (Ana) e eu sempre caminhamos no Bosque da Barra. Cuid�vamos dos gatos de l� at� que tivemos que tir�-los e lev�-los para um abrigo, que acabou n�o sendo o que gostar�amos, pois ainda aguardamos um lugar melhor para eles.
Mas continuamos a freq�entar o bosque. Foram levadas para l� algumas capivaras. Uma, que n�o foi aceita pelo grupo, me parece que por ser j� mais velha, fica isolada, e acabamos conquistando-a. N�s levamos para ela coisas que gosta de comer e com isso ficou sendo nossa amiga!
A Ana, sabendo que voce � grande admiradora deste animal, deu a ela o seu nome. Quando a chamamos, acho que j� entende que � com ela, a nossa querida Cora. Estou enviando em anexo algumas fotos; a pessoa que aparece numa delas � a Ana." Fiquei, claro, na maior felicidade: saber que existe uma capivara chamada Cora, e que ainda por cima atende pelo nome, � uma alegria muito especial. Isso para n�o dizer em saber da exist�ncia de pessoas como a Layla e a Ana, que gostam tanto de animais. Respondi e a Layla me mandou mais fotos -- desta vez n�o s� da Cora, mas de outros bichos dos quais as duas cuidam por l�: uma pregui�a, patos, galinhas d'angola, micos... E contou mais: "Hoje estivemos no bosque e a Cora veio ao nosso encontro. Acho isto t�o maravilhoso! Compensa as vezes que vamos, ela est� escondida no mato e sa�mos tristes porque n�o a vimos. Mas hoje ela andou atras de n�s... mais da Ana, pois acho que gosta mais da Ana... mas pude passar a m�o nela (de leve, pois fica muito desconfiada!).
Quando est� machucada (acho que briga com as outras capivaras) n�s conseguimos medic�-la (colocamos o comprimidinho que deve tomar dentro da banana e ela come tudo). Do veterin�rio ela sempre foge (j� o conhece).
A Ana diz que para ela representamos "comida gostosa" e por isso vem ao nosso encontro. Sempre levamos cenouras, beterrabas, ma��s, bananas e milho... hummmmmmmmmm... como ela gosta de milho!
Achamos que est� muito "fofinha".
Quando a conhecemos ela era magra e estava muito machucada. Ela se aproximou da primeira vez quando a Ana estava dando banana para os micos, e comeu muitas bananas na m�o da Ana. Passamos a levar bananas para ela, e aos poucos fomos descobrindo o que gosta de comer. Agora j� podemos oferecer um banquete de capivara, e com isso ela engordou e est� bem.
De vez em quando ainda aparece com uns machucados que n�s tentamos sempre cuidar.
Hoje estava deitada na grama e quando a vimos, a chamei pelo nome "Cora". Ela levantou a cabe�a, nos viu e veio correndo ao nosso encontro... Isso j� aconteceu algumas vezes e acho t�o gratificante!" N�o � uma hist�ria LINDA?! Estou louca para marcar um encontro com as minhas novas amigas Layla e Ana para conhecer a minha xar�; o �nico problema � que temos hor�rios mais ou menos incompat�veis -- a Cora � uma morning person e aparece de manh�, quando ainda estou dormindo feito uma pedra. Um dia, por�m, ponho o celular pra me acordar cedo: afinal, n�o � todo dia que a gente pode conhecer uma capivara chamada Cora, n�? 03:15
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Emerg�ncia felina!
Escrevi no s�bado um post no celular, e n�o consegui enviar; � o E70, que eu trouxe de Helsinki, e apesar de ter cuidado das configura��es locais, provavelmente errei alguma coisa. Amanh� vai pra operadora, para que lhe d�em jeito. O desktop, como eu j� contei, est� kaput; este � outro que vai pro estaleiro ASAP. Esta � uma das raz�es do meu sumi�o de fim-de-semana. O que escrevi no celular foi o seguinte: Acabo de receber o telefonema de uma leitora indignada: ela est� no Casa Shopping, na Barra, onde encontrou a dona do restaurante Balanceado arrasada.
Acontece que a gatinha de l� teve uma ninhada, que foi vista por um certo sr. Marcolino, supostamente um dos gerentes do shopping, que disse que ia "dar cabo daqueles gatos".
Hoje (s�bado), dito e feito, quando a dona do restaurante foi abrir o estabelecimento, os gatinhos tinham desaparecido, embora a m�ezinha ainda esteja l�.
As duas -- leitora e dona do restaurante -- reviraram o shopping, e nada.
Que fazer?
Sugeri dar queixa na delegacia de pol�cia mais pr�xima e, claro, interpelarem o tal Marcolino, mas ele n�o estava l�. Disse para a mo�a que me telefonou t�o aflita que, talvez, a gata tivesse escondido os gatinhos. � uma possibilidade, mas eu mesma n�o acredito muito nisso: se ela tivesse levado os pequenos para lugar seguro, estaria com eles. Descartando essa hip�tese, n�o acredito, infelizmente, que venham a ser encontrados. 02:48
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21.10.06
Keaton ca�ou as fitas

20:51
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As Tr�s Gra�as

18:47
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A luz est� linda!

18:37
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Ufa!

03:19
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Elas passaram o dia a�...

00:15
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20.10.06
O outro lado da c�dula misteriosa

17:58
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Algu�m sabe de onde � esta nota?

O porteiro do Nelson Vasconcelos achou esta c�dula e perguntou a ele de onde �.
Ele a trouxe pra reda��o pra tentarmos descobrir sua origem.
17:57
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Pipoca e Ju

16:31
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Pipoca

16:28
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19.10.06
Uma escada em Ipanema

18:26
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Londres

18:26
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Cuidado! Tem um aspirador ligado!

12:06
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Por que fecharam a porta?!

12:04
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ZZZZZZZ...

02:52
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Boa noite

02:27
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18.10.06
 Fernando Gasparian, como um paiAs festas eram concorrid�ssimas, os encontros sempre interessantes, as discuss�es formid�veis; material irresist�vel para quem, como eu, vive com uma c�mera na m�o. O problema eram as id�ias na cabe�a, voando como borboletas entre tanta gente inteligente, tantos bons escritores, tantos personagens da Hist�ria recente: hipnotizada pelas palavras, eu acabava invariavelmente me esquecendo das imagens. Mas, ainda que tivesse registrado todos esses momentos, n�o haveria foto capaz de gravar a minha melhor lembran�a de Fernando Gasparian, o admir�vel intelectual e perfeito anfitri�o em torno de quem gravitava todo este rico universo: de p� ao lado de Dalva, na esta��o de Wiesbaden, acenando para o �ltimo trem da noite, que me levava de volta a Frankfurt. Aconteceu em algum momento dos anos 90, numa feira do livro, e � imposs�vel descrever a ternura que me despertou a vis�o que se afastava daquele casal t�o querido e atencioso. * * *Praticamente n�o houve cronista que n�o destacasse a import�ncia pol�tica de Fernando Gasparian quando de sua morte, h� dez dias: a coragem de sua resist�ncia � ditadura, o seu patriotismo digno e inabal�vel. N�o havia como evitar. Somos seus devedores eternos. A liberdade de opini�o no pa�s se fez, em boa parte, gra�as � sua s�lida presen�a na imprensa alternativa, � frente do "Opini�o" e por tr�s do "Pasquim" que, sem seu aux�lio, teria tido vida curt�ssima. Nunca perdi de vista a sua extraordin�ria estatura moral, evidentemente, e posso dizer que muito do amor incondicional que tenho pelo Brasil herdei dele -- das revistas, livros e jornais que publicou, de tantas pessoas que conheci em sua casa, do seu permanente exemplo. Com o tempo, no entanto, fui me acostumando a ver no pai dos meus amigos Heleninha, Laura, Eduardo e Marcus uma esp�cie de segundo pai, sempre carinhoso e gentil, sempre com uma palavra de est�mulo. Com av� livreiro, nascida numa casa que mais parecia uma biblioteca, era normal que me identificasse naquele ambiente onde todos liam, pensavam, trocavam id�ias. Mas foi a atitude ao mesmo tempo firme e terna do Fernando, de me puxar para baixo da sua asa naquele outono frio na Alemanha, que atou de vez os la�os do meu cora��o: o que � que eu estava fazendo solta no meio daquele mundo, procurando por multim�dia, quando havia tantos livros -- livros! -- para ver?! * * *Percorrer a Feira de Frankfurt ao lado de Dalva e Fernando Gasparian era ter a sensa��o de pertencer a uma esp�cie de realeza, ao que a humanidade tem de melhor -- gente envolvida com o livre tr�nsito das id�ias, buscando lev�-las ao maior n�mero poss�vel de pessoas. Atravessar um corredor de cem metros era tarefa de horas, porque os principais editores, ao verem Gasparian, vinham cumpriment�-lo, discutir acontecimentos, mostrar lan�amentos. Sua curiosidade era universal -- e, naturalmente, cada conversa ia longe. Eu observava deslumbrada os mundos que se abriam � minha frente. Ent�o eram aquelas as pessoas que estavam por tr�s das grandes editoras cujos nomes eu reverenciava desde crian�a?! E era assim que os livros ganhavam asas e cruzavam os mares, em busca de um novo p�blico?! Eu mal conseguia acreditar na minha sorte: n�o s� estava vendo em primeira m�o o que seria lan�ado ao longo do ano como, ainda por cima, ouvia sua aprecia��o por parte de gente que jamais sonhara conhecer. Imagino que muitos dos profissionais presentes � feira tivessem a mesma pr�tica, o mesmo talento e at�, quem sabe, o mesmo prest�gio do Gasparian; afinal, a "Paz e Terra" n�o chegava a ser uma pot�ncia de mercado. Mas voltando outras vezes � feira, e prestando aten��o ao que acontecia, vi poucos editores t�o estimados e respeitados pelos seus pares d'al�m mar. * * *Naquela �poca, Frankfurt ainda era uma cidade singularmente desprovida de bons hot�is. Enquanto seus colegas disputavam quartos rid�culos a peso de ouro, Fernando Gasparian, que tinha um know-how de mapas e de meios de transporte insuper�vel, estava num verdadeiro palacete em Wiesbaden, a meia hora de trem. Ao contr�rio de Frankfurt, Wiesbaden � agrad�vel e bonita, e vive no ritmo das termas que atraem visitantes desde os tempos romanos; um lugar de paz e calma em contraponto � loucura da Feira do Livro, que consegue esgotar em pouco tempo a paci�ncia e a energia de quem tem que enfrent�-la. Ele e Dalva estavam apaixonados pela cidadezinha e, uma tarde, me levaram at� l� para conhec�-la. Intuiram que aquela era a pausa de que eu estava precisando, e fizeram daquele um dos dias felizes e inesquec�veis da minha vida. Passeamos, nos divertimos, fomos ao cassino. � noite, sob meus protestos, os dois fizeram quest�o de me levar de volta � esta��o e de me ver embarcada, como fazem os b�pedes de bom cora��o com os b�pedes mais jovens de quem resolvem cuidar. Fiz o percurso com a certeza absoluta de que nada de mal me poderia acontecer, com aquela dupla amorosa zelando por mim. Vou levar saudades do Gasparian enquanto viver; mas levarei tamb�m a certeza do privil�gio que tive de conhec�-lo, e de conviver com a sua preciosa fam�lia, que tanto amo. (O Globo, Segundo Caderno, 19.10.2006)21:48
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O pufe � um sucesso...

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Cariocas da gemaEu AMO cariocas que amam a nossa cidade. Nesta del�cia de Fotolog h� v�rios deles, ainda que o assunto -- a destrui��o sistem�tica do Rio -- seja uma tristeza. 18:30
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Muito obrigada, M�nica querida!

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17.10.06
Pero que las hay las hay
Car�coles! Fui dar uma voltinha pelo site da minha querida Sonia Hirsch, onde h� sempre coisas interessant�ssimas, e eis que esbarrei num tal de Quadrado M�gico -- algo parecido com o I-Ching, que em tese revelaria detalhes sobre a personalidade de quem o joga. Em suma: boa pedida para um b�pede insone! Baixei o programinha, calculei meus n�meros... e agora estou aqui besta, boquiaberta mesmo, sem saber como � que uns algarismos soltos num computador podem me conhecer t�o bem. Baixem e verifiquem por voc�s mesmos. � um espanto! 03:48
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Bia e Mam�e

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Outro canto do Copa

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16.10.06
Sem controle
Povo, dei entrevista para um programa da GNT, chamado "Sem Controle". Para que ningu�m reclame que n�o avisei, a� v�o os hor�rios: 16/10 - 23:45h 19/10 - 22h 20/10 - 09:30h 21/10 - 17h 21:48
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Nokia: visita � nave-m�eO que as pessoas esperam dos celulares? Como torn�-los ainda mais vers�teis do que j� s�o, mais f�ceis de usar e mais cobi�ados? O desafio continua...Mesmo num pa�s pontilhado pelo trabalho de grandes arquitetos, o pr�dio projetado por Helin & Siitonen chama a aten��o. Uma espetacular estrutura de a�o e vidro, visualmente leve e harmoniosa do lado de fora, e supreendentemente agrad�vel e aconchegante do lado de dentro, onde se destacam as madeiras claras e formas limpas do design finland�s. Um dos poucos lugares, na verdade, em que a vossa escriba, de alma irreversivelmente tropical, chega a pensar: "Nossa, como isso deve ficar lindo num dia de inverno!" Quando se olha para o alto, do hall de entrada, a Nokia House, como � conhecida a sede mundial da empresa, tem um qu� de nave-m�e. Faz sentido. Afinal, de l� sa�ram, nos �ltimos anos, algumas tecnologias que mudaram a forma como o mundo se comunica: o desenvolvimento e a padroniza��o do GSM, dos sistemas SMS, do padr�o DVB-H de televis�o m�vel. O Nokia Research Center, centro de pesquisas da Nokia, que completou 20 anos no �ltimo dia 3, hoje emprega 1100 pesquisadores divididos por outras cinco "naves" localizadas no Jap�o, na China, na Alemanha, na Hungria e nos Estados Unidos. Bob Iannucci, vice-presidente da Nokia e diretor do NRC, tem, claro, perfeita consci�ncia do papel que tantas coisas l� inventadas desempenham no nosso dia-a-dia; mas n�o ocuparia o cargo que ocupa se n�o soubesse que esta � uma �rea na qual ningu�m pode descansar sobre os louros conquistados. O desafio � permanente. Hoje ainda estamos deslumbrados com celulares como o N95, com c�mera de 5 megapixels, r�dio, wi-fi e mais mem�ria do que muito computador -- mas o que far� nossa cabe�a amanh�? Que rumos tomar�o nossos sonhos de consumo? E, igualmente importante, como trazer para o universo do consumo gente que est� �s margens da sociedade? Descobrindo o olhar do usu�rio: o nome do jogo � "gente"Para Jan Chipchase, um simp�tico ingl�s radicado em T�quio que, aparentemente, passa mais tempo voando do que em terra firme, este � o trabalho de uma vida. Ele � o chefe da pesquisa de usu�rios, ou seja, cabe a ele e a seu time de 60 especialistas observar como as pessoas se relacionam com celulares, descobrir como adequ�-los �s suas necessidades e desenvolver novos aplicativos, servi�os e produtos que, se tudo der certo, estaremos usando entre tr�s e 15 anos. A latitude de tempo se explica: enquanto algumas solu��es s�o f�ceis de implementar, outras precisam, eventualmente, at� da cria��o de novos materiais. No momento, Jan est� �s voltas com o fato de que, dos 6,5 bilh�es de habitantes do mundo, 799 milh�es s�o analfabetos; al�m disso, mesmo entre os alfabetizados, h� muitos, mas muitos mesmo, que usam aparelhos que n�o "falam" a sua l�ngua. E a�? -- A� temos que descobrir at� que ponto a incapacidade de entender textos escritos afeta a compet�ncia do uso de aparelhos, -- observa. -- O texto escrito n�o � a �nica forma de conhecimento das pessoas, que aprendem tamb�m atrav�s do que v�em, de como os objetos se portam, de como s�o percebidos pelo tato ou pela audi��o. O sistema de pesquisa do time de Jan Chipchase � um estudo de sociologia em si mesmo. Tipicamente, algu�m vai a uma regi�o e sai conversando com as pessoas, int�rprete a tiracolo. Casas s�o visitadas, o conte�do de bolsos e bolsas � conferido minuciosamente. -- Normalmente n�o encontramos problemas, -- diz Jan. -- Tudo depende de como se abordam as pessoas. Cada uma tem uma hist�ria para contar, e todas gostam que se preste aten��o � sua hist�ria. Estudando os h�bitos de mobilidade de diferentes culturas, Jan descobriu tr�s coisas sem as quais ningu�m sai de casa: chaves, dinheiro, celular. � poss�vel reduzir isso? Nos pa�ses tecnologicamente avan�ados, o celular j� assumiu algumas fun��es do dinheiro e dos cart�es de cr�dito. Estuda-se agora como incorporar aos aparelhos aquelas pecinhas magn�ticas que funcionam em crach�s e certas chaves de hotel. O mais interessante nessa vis�o do mundo a partir do celular � perceber o quanto o aparelho representa para seus usu�rios. Em favelas indianas, o time de Jan descobriu in�meros barracos e casebres que, � falta de nome de rua e n�mero, trazem pintado na porta o n�mero do celular do morador. Na �frica, celulares funcionam como telefones p�blicos nas m�os de indiv�duos empreendedores, que descolam um dinheirinho para um p�s-pago, fazem uma cabine de caixotes, espetam uma antena na ponta de uma vara de pesca e cobram dos vizinhos menos do que eles gastariam em pr�-pagos. Outros juntam-se em cooperativas para comprar p�s-pagos, dividindo custos e minutos. Isso n�o diminui o apelo dos celulares como s�mbolos de status: mesmo nas sociedades mais pobres, muita gente compra o celular mais vistoso que seu or�amento permite -- ainda que continue a usar o orelh�o da esquina. Na outra ponta do arco da sociedade n�o � muito diferente. A verdade � que os telefones, que passam mais tempo na companhia de seus propriet�rios do que quaisquer outros objetos, acabam se tornando uma extens�o da personalidade de quem os usa. A� est�o os modelitos fashion para provar este postulado, os aparelhos de tiragens exclusivas, as j�ias que falam da linha Vertu -- coisas lindas que podem custar milhares de d�lares, mas que apenas falam, nada mais. Pudera. Caixas de a�o inoxid�vel ou metais nobres atrapalham barbaramente o desempenho das antenas. Num telefone como o E70, por exemplo, nov�ssimo smartphone que tem at� wi-fi, co-existem nada menos de sete r�dios e 11 antenas, que suportam WCDMA, GSM, Bluetooth... Ali�s, a novidade da semana foi o an�ncio do Wibree, um Bluetooth turbinado, mais r�pido e menos �vido por energia. Breve, num telefone perto de voc�. (O Globo, Info etc., 16.10.2006)19:06
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No Copacabana

18:46
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Eu amo a minha cidade

14:39
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A praia, fechada para obras

14:02
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Queremos os pombos...

13:31
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Keaton, Net e Pipoca

13:25
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Tem uns pombos l� fora provocando!

12:51
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15.10.06
Um bicho que n�o me deixa ler jornal

23:42
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Um bicho sem compostura

23:41
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Ipanema

23:39
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Malhado

23:33
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Sair de casa � uma � uma dificuldade!

20:00
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Dois bichos apaixonados

18:06
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14.10.06
Eu amo a minha cidade

21:32
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 Uma viagem musical pelo Brasil e Europa do S�culo XVIIIEste � o t�tulo do programa que a Laura, o Alexandre e o Bruno est�o apresentando num lugar mais interessante que o outro na Regi�o Centro-Oeste. O Pablo, produtor, est� mantendo um website complet�ssimo sobre a viagem. N�o digo blog porque a p�gina � mais do que isso e permite v�rias formas de navega��o: para ver o pitoresco Capifone de Dourados, acima (com o pr�prio Pablo ao aparelho), � preciso clicar em Fotos; para acompanhar as perip�cias do grupo, Di�rio; e assim por diante. H� um filme do dia, m�sica (naturalmente: aqui o primeiro ensaio em Dourados) e atra��es variadas. Para saber por onde eles v�o passar, e quando, � s� clicar em Roteiro. Al� al�, amigos da Capital: a tourn� termina em Bras�lia. Boa viagem! 19:42
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H� algum m�dico ou piloto na casa?
Povo, bonjour. Estou com um problema: o jetlag me pegou de mau jeito na volta da Finl�ndia, e n�o tenho conseguido dormir. Nos dois �ltimos dias resolvi recorrer � Melatonina, que � um santo rem�dio para isso -- mas tenho acordado com tonteira. J� diminui a dose de dois comprimidos para um, e nada. Alguma sugest�o? Ah: antigamente eu tomava Melatonina numa boa. Depois ela come�ou a me dar dor de cabe�a, e passei a enfrentar o jetlag na ra�a. Passei mais de ano sem tomar. Agora d� tonteira... * suspiro * Desde j� agrade�o qualquer dica, orienta��o, simpatia. 16:55
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Senhor, n�o se dorme nessa casa!

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Amanhece

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Ch�o de estrelas II

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Ch�o de estrelas

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13.10.06
Cidade

21:29
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Nel mezzo del camin

21:27
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N�o sobrou lugar pro laptop

15:09
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Quero minha casa!

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Pronto, agora chega!

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12.10.06
Isso l� � jeito de passar o feriado?!

21:29
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No CCR

19:53
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Pelo menos n�o chove...

16:12
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 Seria perfeito se fosse perfeitoA Finl�ndia � tudo o que o Brasil n�o �, mas o cerumano, animal complicado, nunca est� felizDiz o Aur�lio que ant�poda � o "habitante que, em rela��o a outro do globo, se encontra em lugar diametralmente oposto". Os japoneses podem ser nossos ant�podas geogr�ficos, conforme ensinam os livros de geografia, mas cada vez mais me conven�o de que nossos ant�podas morais e existenciais s�o os finlandeses, praticamente incorrupt�veis. Sempre classificada entre os pa�ses com menor �ndice de corrup��o mundial, nos tr�s �ltimos anos seguidos a Finl�ndia encabe�ou a lista da Transparency International, organiza��o que estuda a roubalheira pelo planeta. L�, oferecer uma vodka ao guarda d� quatro anos de cadeia; mas nem � preciso tanto. A simples distribui��o de condecora��es, dependendo das circunst�ncias, pode ser considerada corrup��o. Na verdade, s� escrevi "praticamente incorrupt�veis" porque, entre 1985 e 1992, 25 pessoas foram a julgamento pelo que o PT acha t�o normal. Vai ver, eram estrangeiros. Ao contr�rio do que pensa a fina flor da intelectualidade brasileira, os finlandeses provam que � poss�vel, sim, fazer pol�tica sem meter a m�o na merda -- ou, mesmo, no esterco de rena. A contrapartida � que n�o d� para enriquecer no ramo, fazer favores para amigos ou fechar os olhos para contratos milion�rios dos filhos. Em suma: pol�tica, l�, � uma profiss�o como outra qualquer, exercida, basicamente, por gente de bem. Isso cria problemas para os chargistas. Durante os dias que passei em Helsinki vi v�rios jornais locais, e em todos, sem exce��o, as charges diziam respeito a quest�es mundiais. E este, notem bem, n�o � problema que afete parcela pequena da popula��o, pelo contr�rio: os finlandeses s�o os principais leitores de jornais na Europa. Um em cada dois compra um exemplar diariamente. Juntos, os cinco milh�es de habitantes do pa�s consomem 200 diferentes jornais, 320 revistas populares, mais de duas mil revistas especializadas e uns 12 mil t�tulos liter�rios ao ano. H� internet em 67% das casas e 95% da popula��o t�m celular. Os 5% restantes n�o t�m, n�o por raz�es financeiras, mas por obje��o filos�fica. Em compensa��o, todas as crian�as de sete anos ou mais, que ainda n�o podem se dar ao luxo de objetar filosoficamente contra o que os pais decidem, t�m. Nem preciso dizer, ali�s, que n�o h� crian�as fora da escola, n�? Mas talvez seja bom acrescentar que, de acordo com o PISA (Programa Internacional de Avalia��o de Estudantes da Organiza��o de Coopera��o e Desenvolvimento Econ�mico), os estudantes finlandeses s�o os que recebem a melhor avalia��o na compreens�o de textos, ci�ncia e matem�tica. Perdem por um nadica na solu��o de problemas para os da Cor�ia do Sul mas, por outro lado, s�o educados em finland�s e sueco, as l�nguas oficiais do pa�s -- e, depois de uma certa idade, numa l�ngua estrangeira � escolha. Com isso, � dif�cil encontrar um finland�s que n�o fale ingl�s ou russo. E, melhor, que n�o o fa�a fluentemente. Como Deus n�o d� asa a cobra, esse povo incrivelmente civilizado, diligente e gentil tem a segunda mais alta taxa de suic�dio do mundo; a primeira fica com a Hungria, que em comum com a Finl�ndia tem apenas um idioma igualmente impenetr�vel para os de fora. At� que detetives fil�logos descubram que vogal esconde o DNA dos lemingues, h� algumas teorias que v�o e v�m. A mais aceita � a dos baixos n�veis de serotonina causados pela falta de luminosidade -- nos folhetos tur�sticos, o pa�s faz muito alarde com o sol da meia-noite, mas raramente menciona a lua do meio-dia. Outra causa prov�vel � o �ndice de alcoolismo, francamente alarmante. Nenhuma das pesquisas que li sobre o assunto, no entanto, menciona a falta de comunica��o -- mas algo diz � minha alma latina que aquele sil�ncio todo n�o pode fazer bem a ningu�m. Finlandeses dificilmente dirigem a palavra a desconhecidos, embora sejam receptivos se conversamos com eles. Almo�ando no mercado, perguntei a uma senhora se podia me sentar � sua mesa. Ela fez que sim, sorriu, e eu, cariocamente, fiquei esperando que dissesse alguma coisa. Nada. Decidi assumir a lideran�a dos trabalhos e fiz um coment�rio qualquer sobre o tempo. Pronto: bastou isso para batermos um �timo papo. Quando nos despedimos, ela agradeceu efusivamente: -- Ah, � t�o bom conversar com pessoas de outros pa�ses! Na volta para o aeroporto, a van que me buscou no hotel pegou, em seguida, duas outras pessoas, em diferentes endere�os residenciais. Durante os 40 minutos da viagem, ningu�m disse palavra. L� estavam o motorista, uma passageira e um passageiro, todos finlandeses, e ningu�m dizia nada, nada, nada. O sil�ncio era de cortar os pulsos. Os finlandeses ficaram em �reas de embarque dom�stico, e eu segui em frente. Assim que cheguei � �rea internacional dei com um grupo de italianos que vinham de um tour pela Escandin�via. Come�amos a conversar imediatamente, tomamos caf� juntos e dei v�rias informa��es sobre o Rio, que sonham conhecer um dia. Alguns minutos depois nos despedimos, melhores amigos que jamais se ver�o novamente, contentes da vida. (O Globo, Segundo Caderno, 12.10.2006)02:56
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11.10.06
Mosca e o puf novo

21:38
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Picol� de chuchu contra empadinha de br�colisXex�o mandou muito bem hoje: "N�o sou daqueles que acham que Geraldo Alckmin deu um banho no debate de domingo. Tamb�m n�o fiquei surpreso com a suposta agressividade do candidato. Surpreso mesmo fiquei com a alegada surpresa do presidente Lula ao ver Alckmin cobrando explica��es sobre os esc�ndalos que mancham seu governo. Este tem sido o discurso do candidato do PSDB. Ele n�o falou nada a mais do que disse, por exemplo, na sabatina realizada aqui no GLOBO (um daqueles eventos de campanha aos quais o presidente n�o compareceu). A diferen�a no domingo foi que, desta vez, Lula estava presente. O candidato que h� um ano vem se escondendo dos que cobram explica��es, fugindo de debates, evitando entrevistas, enfim, teve que se confrontar com algu�m que pensa de maneira diferente dos bajuladores que o cercam. Surpresa? O presidente esperava o qu�? Uma discuss�o aprofundada em dois minutos sobre o Bolsa-Fam�lia? N�o acredito. Lula pode ser acusado de qualquer coisa, menos de ing�nuo.
Lula resumiu o que sentiu no domingo: "Pensei que n�o estava na frente de um candidato, pensei que estava na frente de um delegado de porta de cadeia." � cada vez mais dif�cil entender o que Lula quer dizer. "Pensei que estava n�o na frente de um candidato, mas na frente de um delegado de porta de cadeia" seria uma constru��o melhor. Ou "N�o pensei que estava na frente de um candidato, pensei que estava na frente de um delegado de porta de cadeia". Agora, "pensei que n�o estava..." � incompreens�vel (mas n�o t�o engra�ado quanto a m�fia de "sanguessungas" que ele lan�ou logo no come�o do debate de domingo). Mas mais dif�cil ainda � entender o que ele quis dizer de Alckmin quando o comparou com "um delegado de porta de cadeia". Os jornais registraram que ele confundiu a express�o e queria se referir a "um advogado de porta de cadeia". Ser�? Ent�o, me explica, o que � que um advogado de porta de cadeia tem a ver com um comportamento agressivo? A express�o costuma designar profissionais de quinta categoria. Foi isso que Lula quis dizer? Que Alckmin � uma advogado -- ou um delegado -- de quinta categoria? E da�? Foi por isso que n�o levou a discuss�o para o lado program�tico, como queria o presidente?
Lula disse que o dia do debate foi um dos "mais tristes de um pol�tico que eu vivi". Outra constru��o dif�cil, mas vamos em frente. Mantendo o estilo que Lula vem adotando ultimamente, a gente tamb�m poderia dizer que nunca, em toda a Hist�ria do pa�s, houve uma noite t�o triste para os eleitores do PT. E n�o porque Alckmin quis saber, com todo o direito, de onde veio o dinheiro que tentou comprar o dossi� fajuto no Hotel Ibis. Mas porque o oper�rio que chegou � Presid�ncia da Rep�blica, que era reconhecido por suas tiradas bem-humoradas, que era considerado imbat�vel na ironia, que era bom de discurso, que era o rei do carisma, estava irreconhec�vel. Ap�tico, irritado, com evidente desconforto. Ele n�o queria estar ali. Ele n�o queria debater. Ele n�o queria se encontrar com a imprensa na chegada ou na sa�da do debate. Ele n�o queria falar de assuntos desagrad�veis, como mensal�o, sanguessugas ou dossi�s. Ele queria que aquilo acabasse rapidinho para voltar para casa.
O rosto do presidente (al�m de mostrar que ele n�o tem sido muito ass�duo nas sess�es de aplica��o de botox, diferentemente de sua mulher, dona Marisa, que apareceu, rapidamente, no fundo do v�deo, depois do debate, com um rostinho de adolescente) exibia uma express�o raivosa. Como se aquele debate n�o fosse importante. Como se ele tivesse sido convencido por algum assessor -- e estava arrependido -- de participar. Como se o primeiro turno n�o tivesse demonstrado que metade do eleitorado o rejeitou.
A maior indica��o de que Lula n�o estava nem a� para o debate pode se constatada pelo fato de que em nenhum momento, durante as duas horas de dura��o do programa, ele estourou o pouco tempo que a rigidez das regras do confronto lhe destinava. Dois minutos eram mais do que suficientes para Lula responder qualquer pergunta. Alckmin teve a palavra cortada v�rias vezes. Ficou a impress�o de que Alckmin n�o conseguiu expor tudo que pensava e de que Lula n�o tinha muito o que expor.
De qualquer forma, n�o d� para esperar muito de debates como o de domingo. Ou algu�m acredita mesmo que, com apenas dois minutos � disposi��o de cada candidato, algu�m v� conseguir discorrer sobre programas de governo ou problemas brasileiros? S� d� tempo mesmo de acusar o oponente e aguardar sua r�plica. Ningu�m vai conhecer um candidato e suas id�ias em p�lulas de dois minutos. Quando h� cinco ou seis candidatos debatendo, � compreens�vel que o tempo seja t�o curto. Mas, s� com dois no palanque, n�o faz nenhum sentido.
� verdade que todo mundo esperava ver um picol� de chuchu e acabou se deparando com uma vers�o mais comprida de Helo�sa Helena (mais comprida e mais p�lida). Mas isso � pouco, muito pouco para quem ainda espera conhecer as id�ias de Geraldo Alckmin. Do outro lado, todo mundo sabia o que Lula pensava. Nem por isso o candidato precisava se apresentar como uma empadinha de br�colis. Uma sensaboria total." (Artur Xex�o)
(O Globo, Segundo Caderno, 11.10.2006) 19:13
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Reuni�o de editores

16:09
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Mas v� se isso � pose...!

15:31
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Perguntar n�o ofende
Geraldo Ala�cio Galo, leitor do "Estad�o", mandou a seguinte pergunta para a se��o de cartas do seu jornal: "J� que o pa�s ficou claramente dividido entre Lula e Alckmin, cabe uma pergunta: ser� que a parte que votou em peso no Lula aceitaria ser governada por ele sem contar com os impostos arrecadados da parte que votou em peso no Alckmin?" * * *Por que postei a pergunta (respondendo a v�rios coment�rios, comentando outros, etc.): -- Achei que daria panos para as mangas; pelo visto, achei certo... ;-)-- A pergunta � altamente ret�rica. Cada um interpreta como quer ou como seus preconceitos permitem. Achar que os pobres n�o colaboram para o desenvolvimento do pa�s � um preconceito, assim como achar que a classe m�dia � alienada ou que a elite �, necessariamente, um grupo de cidad�os que n�o vale nada. -- A pergunta � muito boa. Lulla foi eleito sobretudo gra�as aos votos dos miser�veis, das pessoas para quem o assistencialismo � fundamental. N�o sou contra assistencialismo, em princ�pio. Num pa�s com os �ndices de mis�ria do Brasil e com empregos dispon�veis apenas para pessoas com alguma qualifica��o (Executivo e Legislativo � parte, naturalmente) � preciso garantir a sobreviv�ncia de quem n�o teve a sorte de estudar (ou se eleger para a Presid�ncia da Rep�blica). Sou, por�m, frontalmente contra o uso pol�tico que o PT, os Garotinhos e demais pol�ticos clientelistas fazem deste assistencialismo, que � uma obriga��o do Estado, paga com o dinheiro de todos, e n�o uma bondade de A, B ou C. Tamb�m sou contra o assistencialismo sem qualquer contrapartida. Pelo Bolsa Escola as fam�lias eram obrigadas a demonstrar que os filhos estavam freq�entando a escola; pelo Bolsa Fam�lia n�o s� crian�as est�o saindo da escola como muita gente est� pura e simplesmente deixando de trabalhar, como atestam colegas meus que v�m cobrindo a campanha presidencial e correndo o pa�s. Para que ir para a ro�a se o governo paga um sal�rio de qualquer jeito no fim do m�s? Bolsa Fam�lia sem uma a��o social paralela � Bolsa Esmola -- e n�o leva a lugar nenhum. Na verdade, leva � perpetua��o deste estado de coisas e � cria��o de mais uma gera��o de dependentes de Bolsa Esmola. � isso que a gente quer pro pa�s?! -- Tirem-se os escorchantes impostos pagos pelo setor produtivo, pela classe m�dia e pelos assalariados/achacados, entre os quais me incluo, e seca a fonte do Bolsa Esmola. A meu ver, a� (e n�o na dicotomia ricos x pobres) est� o cerne da pergunta: o grosso dos eleitores de Lulla votaria nelle sem este aux�lio descaradamente usado pela sua m�quina eleitoreira? -- Finalmente, � CLARO que nem todos os eleitores de Lulla est�o nos grot�es, como nem todos os do Alckmin bebem Roman�e-Conti �s refei��es. Mas isso, �a va sans dire, nem preciso dizer; todos aqui t�m intelig�ncia suficiente para saber que generaliza��es s�o perigosas. A come�ar por essa. 01:44
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10.10.06
Eles chegaram!

E s�o lindos, muito bem impressos, irresist�veis... mas, infelizmente, no lugar do O com acento agudo de R�nai, saiu um lixo inintelig�vel.
Mandei um email pra l� mais cedo e j� responderam, dizendo que est�o fazendo novos cart�ezinhos agora certos e logo me remetem.
Ufa.
23:32
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�s voltas com a coluna

22:30
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O Flickr do Picasa
Aproveitando a dica do Tom, criei um web album de teste via Picasa: � simples e eficiente, gostei muito! A "cola" para blogs fica assim: 00:08
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9.10.06
Mosca adora gelo

19:56
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A vida como ela �

19:55
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Helsinki: um dia no mercado

A� est�o algumas das fotos prometidas: as que fiz no mercado com a boa e velha Lumix FZ20. � s� clicar na foto acima que o link leva direto � seq��ncia.
Foi um dia particularmente feliz, de sol e temperatura moderada, leia-se frio para mim, mas um "aut�ntico dia de ver�o" na descri��o da vendedora de ma��s.
Esta cole��o � dedicada ao Gobbo -- que, para quem n�o sabe, viveu uns tempos por l�, e acaba de volta ao Brasil.
Escapou de ter que me aturar fazendo perguntas, mas n�o escapa das fotos... :-)
(Puxei pra c� de novo porque este post estava quase sumindo, e mais de um quarto dos leitores n�o acessa o blog durante o fim-de-semana)
00:43
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Em suma...
Para mim, Alckmin se saiu muito melhor do que Lulla no debate. Estava mais bem preparado e muito mais calmo, embora Lulla tenha tentado fazer o cl�ssico jogo do "n�o precisa ficar nervoso" -- elle que, obviamente, estava uma pilha de nervos, e t�o descontrolado que sequer teve a boa-educa��o de cumprimentar o audit�rio e os telespectadores. � bem verdade que minha opini�o n�o tem nada de imparcial, n�o por especial apre�o ao Alckmin, mas por total ojeriza a Lulla & Sua Gang -- que, como todos sabemos, n�o saiu de cena. Igualmente, acho que todos os lullistas e petistas est�o, a essa hora, se congratulando a respeito do desempenho do seu candidato. Debates n�o fazem qualquer diferen�a para quem tem posi��o tomada, e sim para quem de fato n�o sabe em quem votar ou que, eventualmente, est� pensando em anular o voto -- e assim tem uma oportunidade a mais para pensar antes de ir �s urnas. Minha impress�o � que, neste segundo turno, o eleitorado divide-se entre os que votam em Lulla com um fervor quase religioso, que o isenta de qualquer culpa, crime ou responsabilidade sobre os destinos da na��o, e os que preferem rasgar o t�tulo de eleitor a votar nelle. N�o me parece que Alckmin tenha um eleitorado, uma torcida -- n�o me parece, enfim, que algu�m realmente "seja Alckmin". Mas, de novo, esta � uma impress�o muito pessoal, porque, como carioca, tenho t�o pouca no��o a respeito do chuchu quanto ele tem do nosso estado. A despeito da inacredit�vel estupidez e falta de informa��o que demonstrou ao tirar os governadores acasalados do limbo no qual deveriam permanecer para todo o sempre, espero, de cora��o, que ele pelo menos n�o odeie o Rio com a mesma intensidade com que o Lulla odeia. 00:37
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8.10.06
Um petralha se manifesta
Acabo de bloquear o IP de um an�nimo petista. Com a caracter�stica eleg�ncia do partido e sua tradicional toler�ncia pela diverg�ncia de pensamento, a criatura escreveu: "VACA! FORA! FORA! V� EMBORA!" Muuuuuuuuuuuuuuuuuu... Vou n�o, petralha: a pergunta sobre o v�o para Helsinki era ironia, coisa igualmente desconhecida entre voc�s. Para mim, � um mist�rio completo por que certos petistas xiitas t�m este vi�s masoquista de freq�entar blogs onde sabem que Lulla e a fac��o criminosa do planalto n�o chegam a ser propriamente apreciados. Deve ser muita falta do que fazer. Eu mal tenho tempo de freq�entar os blogs de que gosto; imagina se vou freq�entar blogs de que n�o gosto e, ainda por cima, me dar ao trabalho de ficar gritando desaforos. Coisa mais infantil, s�. 23:17
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A preciosa rid�cula
A Band est� de parab�ns pelo debate; mas, sinceramente, podia ter nos poupado da opini�o deselegante e irrelevante de Martha Suplicy, a socialite socialista. 23:05
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* suspiro *
"A l�gica da �tica n�o � saber antes, mas punir quando se fica sabendo". Pronto: Marcio Thomaz Bastos inventou uma cola perfeita sobre �tica para o Lulla. Pena que elle sequer siga esta "l�gica". 22:13
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Fala s�rio...
"Se Bush tivesse o bom senso que eu tenho n�o teria havido a guerra do Iraque..." Bush � possivelmente o pior e mais perigoso governante dos tempos atuais; mas esta � uma das frases mais rid�culas de todos tempos. Bom senso?! O Lulla?! Quando sai o pr�ximo v�o para Helsinki? 21:52
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Being there
Alckmin tem raz�o: Lulla age como um comentarista da situa��o, como se n�o tivesse nada a ver com o que est� a�. O homem (lamentavelmente) � presidente da rep�blica. 21:43
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Arghhhhhhhhhhhhh...
N�o ag�ento ouvir o Lulla falar em �tica, como se tivesse a mais m�nima id�ia do que seja isso. Ali�s, n�o ag�ento ouvir elle falar sobre nada. 21:11
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Bom dia!
Acabei de acordar -- e mesmo assim, porque botei o celular pra me acordar para o debate. Estou com fome, mas n�o sei exatamente do qu�: caf� da manh�, almo�o, jantar? Enfim. Agora estou aqui plantada em frente � TV, e tirando o prazer que sempre tenho em ver meu querido Boechat, algo me diz que eu n�o devia ter voltado t�o cedo... 20:35
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Ainda agora

19:51
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7.10.06
23h30m depois: lar, doce lar!
A volta foi rapidinha, n�o chegou a 24 horas de porta a porta. Quase perdi a conex�o em Guarulhos porque o v�o da TAM era internacional e tive que entrar naquela fila indigesta da Pol�cia Federal; mas bem est� o que bem acaba. J� desfiz as malas e, mais importante, j� matei as saudades de todo mundo -- � gozado, acho que eles j� est�o conformados com o fato de que eu sumo de vez em quando. Agora vou dormir um pouco. Ah, sim: a Bia me disse que talvez o Lucas (quadr�pede) apare�a no Fant�stico amanh�, ao lado da Eva Byte, na reportagem sobre gatos anti-al�rgicos. Mais tarde subo umas fotinhas que separei no avi�o. ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ 12:11
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6.10.06
Enquanto isso, aqui em cima...

Sim, crian�as!!! Estou conectada a sei l� quantos mil metros de altura (prefiro n�o saber), a uma velocidade �tima: o avi�o inteiro � um gigantesco hotspot para wi-fi.
E essa cordinha que voc�s est�o vendo a� ao lado � ele mesmo, o cabo de for�a, ligado � tomada da poltrona.
� genial ou � genial?
Iuhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!
Gentem, t� bege: tudo funciona lindo lindo lindo. O Skype t� no ar, estou baixando algumas receitas de bolo pelo e-Mule... ah, que felicidade!
N�o sei se � porque estou na executiva, mas o servi�o est� gr�tis, embora informe os seguintes custos: US$ 9 e uns quebrados por uma hora, US$ 14 idem por duas, US$ 26 pela dura��o do v�o.
N�o � barato, mas � exatamente igual aos pre�os de wi-fi praticados pelos hot�is e pelos hotspots em geral. Na verdade, � at� mais barato. Na Alemanha, durante a Copa, muitos hot�is cobravam 30 EUROS ao dia.
Infelizmente, o chefe dos comiss�rios me informou que a Lufthansa provavelmente n�o vai renovar o contrato deste servi�o sensacional. Os passageiros acham caro, de modo que a m�dia de gente usando esta maravilha voadora n�o ultrapassa oito por v�o.
� gente muquirana, mein Gott!
20:04
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Falta pouco bastante...
O aviao atrasou uma barbaridade, mas ja estou em Frankfurt, teclando de pe num terminal di gratis. Daqui a pouco chamam o meu voo para... Sao Paulo!!! (gato aos prantos, repetido varias vezes) Chego de madrugada e ai tenho que fazer alfandega e pegar o voo da TAM pro Galeao. Pode ser que ate segunda-feira eu ja esteja em casa. Beijos! 16:54
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5.10.06
Querido di�rio...
Como j� deu para perceber, resolvi ficar mais um dia. Estava cansada demais para encarar t�o cedo outras 26 horas de v�o; na verdade, ainda nem tinha tido a sensa��o de ter chegado. Infelizmente o hotel t�o bem localizado onde eu estava hospedada n�o tinha vaga (sim, acontece disso aqui: hot�is lotados) e tive que vir para o Radisson SAS Seaside, que prefiro chamar de Hotel no Fim do Mundo -- uma antiga f�brica de queijo, o que explica os tamanhos esquisitos dos quartos e a localiza��o no que antigamente foi uma zona obviamente industrial. Ele � limpo, confort�vel e tem wi-fi de gra�a, mas o desespero que me bateu quando vim parar aqui voc�s n�o calculam. Deixei as malas no quarto, catei o primeiro taksi que apareceu e pedi: -- Por favor, me leve para qualquer lugar. -- "Qualquer lugar" � muito vago. Voc� podia ser mais precisa? -- Qualquer um, tanto faz. S� quero um lugar onde haja alguma coisa para ver, gente na rua, essas coisas. -- H� v�rios lugares assim em Helsinki. -- T�, t�. Me leva para o mercado, pronto. Gosto muito do mercado, cheio de gaivotas abusadas. E, exatamente nesta semana, realiza-se o Festival do Arenque. N�o � brincadeira: a variedade de peixes e formas de preparar o arenque � algo levado deveras a s�rio por aqui. Tempo bonito, mas gelaaaaaaaaado. Pois l� estava eu clicando, feliz da vida, j� esquecida do Hotel no Fim do Mundo, quando, sem mais aquela, caiu um baita p� d'�gua. Corri para uma barraquinha e pedi um bicho muito parecido com camar�o, mas um pouco diferente no gosto e na consist�ncia. Estava delicioso. Enquanto isso, a chuva passou. L� fui levar os rabos dos n�o-camar�es para as gaivotas quando come�ou a chover novamente. A� me refugiei no mercado velho, um pr�dio de tijolos aparentes, onde h� toda esp�cie de comida estranha, de peixes inteiramente desconhecidos a carne de rena. Carne de rena �, por sinal, a carne "normal" daqui. Imposs�vel escapar de carne de rena na Finl�ndia -- onde, claro, viro vegetariana light assim que des�o no aeroporto. O diabo � que aqui realmente se precisa de calorias, e estou cuidando dessa necessidade b�sica com chocolate. A essa altura j� engordei mais uns tr�s quilos -- e, pior, minha pele resolveu se rebelar contra a dieta imbecil que adotei. Tudo bem; chegando em casa volto pro spinning. E vou correndo na dermatologista! Do mercado andei at� o centro, comprei um cart�o de mem�ria para o telefone novo (sim, sim, cai em tenta��o), vi as vitrines. Estava um frio do c�o na rua e um calor de bode dentro das lojas. N�o sei conviver com isso. Passei o dia vestida feito uma cebola, mas se h� coisa chata no mundo � ser uma cebola descascada, carregando as cascas no bra�o; assim, decidi n�o entrar nas lojas, pelo que muito agradece a minha combalida conta banc�ria. Andei um bocado, fiz dezenas, talvez centenas de fotos (no �nterim os cr�ditos do SIM finland�s acabaram) e, para me penitenciar dos p�ssimos h�bitos alimentares, resolvi voltar a p� pro Hotel no Fim do Mundo. Abotoei o mant�, enrolei a �charpe na cabe�a, enfiei as m�os nos bolsos e, determinada e resolutamente, enfrentei a noite g�lida de Helsinki. N�o � que vim direitinho, sem me perder? N�o sou muito boa nesses c�lculos, mas, tomando a Lagoa por base, com seus sete quil�metros, imagino ter andado uns quatro ou cinco s� nessa volta. Observa��o bizarra do dia: como tem coroa de porre por aqui! Eu parava para tirar uma foto ou ver uma vitrine com mais aten��o, e pronto, l� vinha um deles. A Europa de fato tem esta coisa maravilhosa de homens de 50, 60 anos passarem cantadas nas senhoras da sua gera��o, mas aqui a cantada � SEMPRE a mesma, e SEMPRE dita com a mesma entona��o engrolada: "Vamos beber uma coisinha?" Em suma: o que � uma alegria e um b�lsamo para o ego na Fran�a ou na It�lia aqui �, literalmente, um porre. E agora toca a fazer mala, que amanh� � dia. Boa noite para todos! (Se eu tiver paci�ncia para mexer com as fotos, logo mais subo algumas feitas com a FZ20)Ah, sim: n�o contei da bicicleta, ontem. Bem que tentei dar umas voltas, mas � imposs�vel. Sem capa faz frio demais, com capa as abas ficam entangalhando na roda de tr�s; o nariz congela com o vento. E, no entanto, TODOS os finlandeses com quem conversei dizem que est� um tempo �timo e muito agrad�vel, e fazem quest�o absoluta de dizer que nevou na Lap�nia esta semana -- s� pra gente saber o que � frio de verdade. 17:53
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Um bom ref�gio - a 9 euros!

(Reparem nos talheres descart�veis... de madeira!)
17:44
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Caramba! N�o se pode elogiar!

17:41
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Um lindo dia

17:40
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E a�, tem visto o Gobbo l� pelos tr�picos?

17:39
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Filando a b�ia

17:28
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Ela estava gostando muito

17:26
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A m�sica � melanc�lica e bonita

09:21
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O sol voltou!

09:17
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No mercado

08:24
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O hotel no fim do mundo

07:14
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Mudan�a de hotel

06:51
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Milagres e conversas de viagem
N�o s� eram sete da manh� e eu j� estava vestida (e bota vestida nisso!) e acordada (menos, Cora, menos) como, ainda por cima, no prato � minha frente havia uns bolinhos de batata frita acompanhados de bacon, ling�i�a, salaminho, ovos mexidos, queijos diversos e outros alimentos igualmente cal�ricos e mals�os que, normalmente, eu jamais sonharia em comer a essa hora, ainda que conseguisse estar de p�. Mas o est�mago estava t�o revoltado com o atraso no jantar que devorei tudo -- com tanta culpa quanto prazer. Esta cena baixa aconteceu ontem, ter�a-feira. Neste momento s�o quase quatro da manh� de quarta em Helsinki, onde um taksi me deixou na porta do hotel na noite de segunda, exatamente 26 horas depois de um t�xi me pegar na porta de casa, �s 15 horas do domingo carioca. Hoje, quando voc�s estiverem lendo esta cr�nica, estarei novamente a bordo de um Airbus 300, rumo ao Brasil. E nem ouso imaginar o que vou querer de caf� da manh� assim que chegar em casa, amanh� de manh�. O corpo reclama, o que os olhos v�em n�o combina com o que o rel�gio pede, a barriga chia, o bom-senso sai de f�rias. Ainda assim, escrevendo num quarto de hotel do outro lado do mundo, n�o consigo deixar de me espantar com a velocidade dessa mobilidade, que seria puro milagre se n�o fosse tecnologia. * * * Na primeira perna da viagem, sentou-se a meu lado um profissional de avia��o; ia para Amsterd�, negociar contratos. Conversa vai, conversa vem, chegou a comida de bordo com a indefect�vel salada � c�t�. Meio que pensando em voz alta, perguntei por que cargas d'�gua as companhias de catering cismam em servir alface, mato que notoriamente viaja t�o mal. -- Justamente por causa disso, -- respondeu meu companheiro de viagem. ? A comida pode se estragar rapidamente a bordo. A alface, mais sens�vel ao ar do avi�o do que qualquer outra coisa, � uma sinaliza��o visual para os comiss�rios. Enquanto ela est� apenas triste, como acontece quase sempre, o resto da comida est� bem. Voc�s sabiam disso? Eu n�o, e fiquei maravilhada. Logo me lembrei dos can�rios que os mineiros levavam consigo para o fundo das minas para se prevenir contra a falta de oxig�nio: quando os can�rios morriam, era hora de fugir o mais r�pido poss�vel. Quem diria que a alface de avi�o, t�o vilipendiada, � uma esp�cie de can�rio vegetal... * * * Algu�m sabe informar se ainda se faz essa maldade com os can�rios? * * * Depois da alface, a conversa mudou radicalmente de rumo: Copa do Mundo. Na minha rec�m-adquirida capacidade de Gata Mestra, senti-me � vontade na �rea que, at� o semestre passado, me teria feito suplicar, antes, por uma morte r�pida e indolor. Meu interlocutor defendia a id�ia de que Copas do Mundo s�o eventos t�o fabulosos que deveriam se realizar de tr�s em tr�s anos, de prefer�ncia na Europa, que n�o precisa mais de grandes gastos de infra-estrutura e onde grupos diferentes poderiam se dividir por diferentes pa�ses, todos t�o pr�ximos. Para n�o estressar demais os donos dos clubes, os 12 primeiros pa�ses do ranking n�o precisariam passar por eliminat�rias. -- Bem que voc� podia come�ar essa campanha... Eu?! N�o mesmo. Apesar de j� saber o que � impedimento e de perceber as portentosas implica��es s�cio-tur�stico-econ�mico-culturais da quest�o, prefiro deixar a bandeira para algu�m de mais responsa. Calazaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaans! * * * Gostei muito do v�o da Tap, certamente uma das companhias a�reas mais simp�ticas do mundo, mas senti enormes saudades da Varig: quando � que um dos nossos comandantes nos deixaria sem not�cias sobre as elei��es presidenciais?! O fato � que descemos todos em Lisboa sem saber se haveria ou n�o segundo turno. Como toda pessoa de h�bitos noturnos, tenho amigos da mesma esp�cie. Ainda da fila da alf�ndega, liguei para um deles que, alta madrugada, estava pensando se ia se deitar j� ou continuava acordado mais um tempinho acompanhando as apura��es. -- Viva! -- exclamei para a Cristina Zahar, que viera no mesmo v�o. -- Teremos segundo turno!!! Um frisson percorreu a fila. -- J� acabou a apura��o? -- Est� quanto a quanto? -- E no Rio, como ficou? Do outro lado, anjo de paci�ncia, Tom Taborda respondia �s indaga��es aflitas dos passageiros reunidos � minha volta. Parecia final de campeonato. A empolga��o era tamanha que, por pouco, n�o come�amos a cantar o Hino Nacional. Dir�o os defensores do Guia J�-N�o-T�o-Genial dos Povos que, considerando o local onde est�vamos, era �bvio que pertenc�amos, todos, �quela Zelite que n�o se conforma em ver um oper�rio filho de m�e analfabeta etc. etc. etc.; mas a menos que houvesse algum milion�rio disfar�ado entre n�s, eu diria que aquele era um t�pico grupo de classe m�dia, composto, essencialmente, de gente que n�o ag�enta mais trabalhar para ver seu suado imposto saindo pelo ladr�o. Ladr�o, eu disse? Ah, deve ser o jetlag. (O Globo, Segundo Caderno, 5.10.2006)05:14
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Ravintola

04:04
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Old habits die hard

04:00
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4.10.06
Helsinki by night

17:58
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Para Marcela

16:11
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Ol�!

14:17
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O interior

14:13
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A Igreja de Pedra

14:13
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Amigos

14:08
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O bonde das Ar�bia

14:07
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:-)

11:54
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Empalhado, coitado!

10:19
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A Catedral

10:00
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Life on the fast lane

09:34
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Um brinquedinho caro

09:26
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Lunch... break?

05:26
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Adorei este sapato...

03:55
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O audit�rio � lindo

03:10
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Vamos trabalhar

03:03
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Na Nokia

02:53
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Hoje voltei ao normal

02:49
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Meu quarto

01:56
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3.10.06
19,90 euros (!!!)

E n�o veio nem um p�ozinho pra acompanhar...
21:21
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Not�cias daqui do alto
Pessoas queridas, desculpem o sumi�o, mas desta vez o hor�rio dos avi�es e o jet lag se mancomunaram e me derrubaram completamente. Sa� do Rio no v�o das 17h30 para Portugal, onde cheguei por volta de tr�s da matina, nosso hor�rio -- e minha hora ( ceda!) de ir dormir. Nem preciso dizer que passei a viagem lendo, vendo filme, etc. Em Lisboa a manh� come�ava. Todo mundo esperto e eu doida pra ir pra cama. Tinha quatro horas de escala, mas n�o tinha o telefone de nenhum amigo portugu�s, porque a) esqueci o Palm, que sempre tem tudo; e b) a previs�o inicial era pegar uma conex�o para Frankfurt �s 8h30, o que sequer me fez pensar no assunto. Com o atraso de quase uma hora no v�o da Tap, isso n�o foi poss�vel, e me puseram num Lufthansa que sa�a �s 12h15. Paci�ncia. De qualquer forma, eu estava t�o cansada que teria sido p�ssima companhia. Mas peguei um taxi e dei uma voltinha pela cidade (o aeroporto de Lisboa tem essa vantagem, � perto de tudo). Fiquei besta como Lisboa cresceu desde a minha �ltima visita, h� coisa de uns seis, sete anos. No avi�o para Frankfurt consegui dormir um nadinha; no aeroporto, mais duas horas de espera, e, finalmente, cheguei a Helsinki a� pelas dez da noite, hor�rio local: como calculei com o Tom, que gentilmente postou not�cias, j� que eu n�o consegui me conectar, 26 horas de porta a porta. O hotel � muito bom, tem uma cama divina mas, novamente, n�o consegui dormir -- como � que ia cair no sono �s sete, ainda por cima cansada daquele jeito?! Tentei pelo menos descansar, em v�o. �s sete da matina estava vestida (e bota vestida nisso) e arrumada (menos, bem menos) no ravintola, tomando caf�. Vale aqui uma confiss�o. Sabem o que eu comi? Batata, bacon, salsicha, salame, queijo, ovo e outras coisas pouco sutis que o meu est�mago, aborrecid�ssimo por jantar t�o tarde, reivindicava. De sobremesa, salada de frutas; e um cafezinho. A quest�o � que eu s� como frutas, cereais e p�o com manteiga e gel�ia no caf�! Acho HORR�VEL caf� da manh� salgado, e N�O ENTENDO como algu�m pode come�ar o dia comendo essas coisas mals�s e cheias de calorias que devorei com tanto gosto. V� entender. �s oito est�vamos na Nokia. As palestras est�o sendo espetaculares. Todos os assuntos abordados me interessam muito. Somos uns 50 jornalistas do mundo todo, conversando com o pessoal de pesquisa e desenvolvimento -- mas �s cinco joguei a toalha e fugi de uma entrevista para n�o adormecer na cara do entrevistado. Corri pro hotel, me deitei pra tirar um cochilo e acordei �s 22h29, no �ltimo minuto para pedir room service: Deus � bom e gosta de mim! Neste momento s�o 2h43, o prato de frios e as frutas que pedi est�o l� para daqui a pouco e agora vou escrever a cr�nica de quinta-feira. Depois vou tentar dormir, nem que seja uma horinha, ou amanh� toda esta desgra�a vai se repetir. Em tempo: emprestaram aos jornalistas o E70, um super business phone, que poderemos adquirir ao fim dos trabalhos pela relativamente m�dica quantia de 250 euros. Estou pensando seriamente no assunto. Amanh� falo um pouco a respeito dele. E, se conseguir ver alguma coisa da cidade, falo tamb�m de Helsinki. Ao trabalho. Beijos para todos! 20:14
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Da mailbox
Recebi este email. A S�nia Velho, de Ariquemes (RO), obviamente quer me matar de inveja: "� legal ver pessoas interessadas na preserva��o das capivaras como voc�. Pude ver na revista Caras, voc� com uma de pano (ou sei l� o qu�!), e gostaria de saber como adquiri-la.
Eu e meu esposo amamos as capivaras e queremos que todos se conscientizem e se preocupem em preserv�-las.
Se puder dizer onde posso adquirir uma de pano agrade�o, porque a capivara verdadeira eu j� possuo e, acredite se quiser, nunca vi tanta do�ura, tanta meiguice. At� beijo ela d�.
Obrigada!" Mas eu acredito, como n�o?! S� acredito! Eu tamb�m quero uma capivara de verdade!!! 19:56
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Da janela do carro

18:09
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O hotel

17:35
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Eles viram a minha bolsa

07:59
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Estou MUITO jetlagada... :-(

07:51
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Vale uma olhada

04:37
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Na luta

03:11
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2.10.06
S� e Salva na Escandin�via
26 horas depois de pegar o taxi na porta de casa, um taksi me deixou na porta do hotel em Helsinki. Neste momento, na Esta��o Finl�ndia, s�o 23:30. E -- acreditem se quiserem -- eu j� vou dormir. A minha ter�a-feira come�a �s 07h (!!!!). Se eu sobreviver, eu conto os detalhes; boa noite a todos (� P�tria Amada, Idolatrada, Salve Salve!) post (ditado ao telefone) by Tom18:42
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1.10.06
Cola

14:34
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Meu antigo col�gio

14:30
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Eleitores

14:07
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Eleitores

14:07
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Prontinhas para dormir

04:45
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