31.10.06


Livrinhos novos










Keaton










É só um detalhe, mas...

Convém não confundir "a imensa maioria do povo brasileiro" com a maioria dos eleitores brasileiros.

O pai do Lullinha Fenômeno teve 58 milhões de votos; o eleitorado brasileiro como um todo é composto por 125 milhòes de pessoas, dos 185 milhões que totalizam a população.

Portanto, petistas, um pouco mais de moderação em declarações relativas ao "povo brasileiro"; sempre lembrando que, se só os "ricos" tivessem votado em Alckmin, todos os nossos problemas estariam resolvidos. Mais de 30 milhões de ricos é coisa de super-potência.

No mais, este blog pede aos hidrófobos um mínimo de hidrofobia. Se, no entanto, for de todo impossível segurar a raiva, sugiro o blog do Zé Dirceu, onde todos poderão se confraternizar à vontade, xingando o PSDB, a Zelite e quem mais se lhes der na telha até o dedo ficar torto de bater no teclado.






Promessa é dívida...










Ajudando no trabalho









30.10.06


Feliz é a Net, que não faz dieta...










Tem grafites lindos










Motomix










Motomix










Modo de usar

Este blog adverte:

1. Há poucas coisas mais grosseiras, antipáticas e indelicadas do que fazer "graça" às custas do nome, condição social ou características físicas das pessoas;

2. Comentários deste tipo trocados entre leitores serão apagados;

3. Políticos, obviamente, são alvo livre.






Herbie Hancock









29.10.06


Totalmente street!










O espaço está muito legal










Com Daniel










Leblon










A lixeira romântica










Ela arranjou uma amiga










Tutu e Keaton










Alessandro, o Sábio

O Alessandro, que escreveu a resposta à Ju (agora tem réplica e tréplica, vale voltar ao post!) mandou ver novamente, com a mesma competência.

Tenho a maior admiração por este leitor desconhecido, que escreve tão bem, que consegue ser tão objetivo e racional, e que, ao contrário desta vossa escriba, não deixa a emoção atrapalhar o claro fio do seu pensamento:
"O Brasil é como aquele tio alcóolatra que você tem na família. No início, quando ele começou a beber, você ficava triste. Quando ele foi para a clínica de recuperação, você se encheu de esperanças. Até ele sair da clínica, melhorar um pouquinho, recuperar a auto-estima, sentir saudade da bebida e voltar a beber... Ao longo de muitos anos, o ciclo se repetiu: fases de bebedeira e de recuperação, a vida toda gasta nesse esforço inútil .

O álcool do brasileiro é a crença no poder do Estado contra a autonomia dos indivíduos; é a crença na possibilidade de se dar bem na vida sem esforço; é a crença de que todos os pecados serão perdoados e todos os crimes prescritos; é a crença de que nossos problemas estão fora daqui, no tempo e no espaço, nos EUA, na Europa, nos colonizadores portugueses. O problema nunca é o Brasil aqui e agora.

Quem votou no Alckmin como eu, não deve ficar triste porque Lula vai vencer, mas deve olhar para o Brasil como para aquele tio alcóolatra. Com o olhar de quem já viu essa história se repetir inúmeras vezes, sempre com final ruim. O Brasil voltou a beber."






Gato desmaiado










Dois poemas de Jorge de Sena

GENESIS

De mim não falo mais: não quero nada.
De Deus não falo: não tem outro abrigo.
Não falarei também do mundo antigo,
pois nasce e morre em cada madrugada.

Nem de existir, que é a vida atraiçoada,
para sentir o tempo andar comigo;
nem de viver, que é liberdade errada,
e foge todo o Amor quando o persigo.

Por mais justiça... -- Ai quantos que eram novos
em vão a esperaram porque nunca a viram!
E a eternidade... Ó transfusão dos povos!

Não há verdade: o mundo não a esconde.
Tudo se vê: só se não sabe aonde.
Mortais ou imortais, todos mentiram.

(1946)



FIDELIDADE

Diz-me devagar coisa nenhuma, assim
como a só presença com que me perdoas
esta fidelidade ao meu destino.
Quanto assim não digas é por mim
que o dizes. E os destinos vivem-se
como outra vida. Ou como outra solidão.
E quem lá entra? E quem lá pode estar
mais que o momento de estar só consigo?

Diz-me assim devagar coisa nenhuma:
o que à morte se diria, se ela ouvisse,
ou se diria aos mortos, se voltassem.

(1958)


O português Jorge de Sena é dos meus poetas favoritos. Apesar de ser hoje reconhecido como um dos grandes intelectuais portugueses do século XX, continua pouco conhecido do grande público; penso se já não estaria esquecido sem o esforço sobre-humano de sua viúva Mécia em divulgar-lhe a obra.

Sena cometeu o pecado imperdoável de ser um homem que, a vida inteira, pensou com a própria cabeça. Pagou caro por isso; andou a vida exilado, inclusive no Brasil, e morreu longe da sua terra.

Pois fui visitar o blog da Meg, fada madrinha da blogosfera brasileira, e lá encontrei essas duas jóias. A gente sempre pode contar com ela: lá só se encontra coisa fina.

Obrigada, querida Meg, por me trazer à lembrança esses versos extraordinários!






Cinelândia










Cinelândia









28.10.06


Shiraz










Chico










Viva!






(Em foco, o Bianco)






Millôr e Arthur










Bom sábado!










Pois é

No Blog do Noblat, uma das melhores definições do debate:
"É como se debatessem o aluno mais bem comportado e estudioso da classe e o mais moleque e esperto."





27.10.06


Imperdível!!!

Meus colegas Zé José (diretor) e Jeff Lessa (protagonista) acabam de subir um filmaço pro You Tube!!!

Uma super-produção franco-brasileira (o roteiro é do Jano) filmada no botequim aqui da esquina!!!

Não percam!!!






Quem fez a foto










No táxi










A pedidos III










A pedidos II










O maior político deste país

Caramba, os petistas conseguiram o impossível: me convencer que nunca houve figura política mais importante "neste país" do que FhC!

Quando o Serra disputou a presidência, só falavam em FhC; agora, que o Alckmin disputa, de novo esta obsessão compulsiva com ele.

O PT parou no tempo, literalmente.

Lulla só se lembra do que aconteceu no governo FhC -- do que aconteceu no dele, não lembra nem sabe. Muito menos no do Collor, que já elogiou descaradamente; ou no do Sarney, que promoveu a grande estadista.

Enfim, cada país tem o governo que merece; o Brasil não é, nem será, exceção.

Boa sexta-feira para todos!






A pedidos... ;-)









Não sei quem é o Alessandro, mas concordo com tudo o que ele disse e achei muito bem posta a resposta que deu à Ju:
"Jussara,

comentando o que você escreveu:

1) "por que a Polícia Federal não investigou na época dos acontecimentos?"

A pergunta está mal colocada. Deveria ser:

"Por que a Polícia Federal do governo Lula não investigou os acontecimentos do governo FHC ?"

Ou não havia tanta corrupção no governo FHC, como o PT pregava aos quatro ventos, o que faz do PT um partido de mentirosos; ou o governo Lula fez um acordo com o governo FHC para não atacá-lo, o que faz do governo Lula, além de criminoso por seus próprios atos, cúmplice dos crimes do governo anterior.


2) "Por que quando o FHC foi reeleito, após comprar meio mundo para aprovar a emenda da reeleição eu nunca ouvi ninguém dizer que os que tinham votado nele estavam compactuando com a corrupção como vejo um monte de gente agora me chamando de conivente? Ele foi reeleito no primeiro turno!!!"

Não é verdade. Muitas pessoas diziam na época que votar em FHC era compactuar com a corrupção. Eu dizia isso e ouvi muitas pessoas dizerem o mesmo. O PT também dizia isso na mídia, pela voz de Dirceu, Genoíno, Genro, etc.

3) "Quanto às privatizações, independentemente de ser contra ou a favor, o problema maior foi como elas foram feitas. Estatais vendidas a preço de banana, corrupção quase escancarada na privatização das teles (lembram do "estou no limite da irresponsabilidade?)."

Concordo. O processo de privatização não foi transparente e beneficiou os amigos do PSDB.

Mas não concordo que as Estatais foram vendidas a preço de banana. As Estatais que foram vendidas já eram empresas de economia mista, já tinham ações negociadas em bolsa, etc. O preço de venda dessas Estatais refletia o preço que o mercado (leia-se o subconjunto da população brasileira com poder aquisitivo para investir em ações e fundos) atribuía às ações dessas Estatais. Refletia também as as dívidas que essas Estatais tinham, a histórica má administração das mesmas, e o risco de que, mesmo privatizadas, um excesso regulatório dificultasse a administração das empresas privatizadas.

4) "Mas que o montante denunciado até hoje incansavelmente pela oposição e pela imprensa (nunca a vi tão atuante!!!!) como a corrupção do governo Lula é fichinha perto do governo FHC."

Isso é apenas uma suposição, sem base alguma. Você pode provar que o governo FHC foi mais corrupto que o governo Lula? Contra o governo Lula, há inúmeras provas e inúmeras suposições. Contra o governo FHC, poucas provas e inúmeras suposições. Pode-se comparar a corrupção dos dois governos com base em provas. Não se pode comparar nada, com base em suposições. Se havia suposições sobre corrupções nas privatizações, muitas das quais acredito serem verdadeiras, quantas outras não há em relação à ocupação do Estado pelo PT?

5) "Por isso continuo achando que quem não quer ser conivente com a corrupção deve votar nulo."

Pensei em votar nulo pelo mesmo motivo. Desisti, embora o Alckmin não me passe a impressão de ser corrupto ou, ao menos, não tão corrupto quanto o governo Lula e governos anteriores.

O motivo mais forte para NÃO votar em Lula e NÃO votar nulo é:

1) Não se trata apenas de corrupção. Talvez, tanto Lula quanto Alckmin sejam corruptos. Trata-se, no caso de Lula, da corrupção aliada à hipocrisia de anos defendendo a santidade petista e da mentira exaustivamente repetida de que o seu governo não tem nada a ver com isso.

Só quem acredita em contos de fada pode acreditar que, de uma hora para outra, o panteão de santos petistas se transformou em uma gang de criminosos. Não foi apenas um ou outro petista que se transformou de uma hora para outra, de santo em marginal. Foi toda a direção do PT, todos os principais nomes no PT. Ou seja, todos esses "santos" já eram marginais, mas nós não sabíamos disso.

2) Lula admira modelos autoritários ou totalitários de governo como Venezuela, Cuba, etc. O PT nunca fez uma crítica decente da experiências totalitárias do século XX.

O PC do B, aliado do Lula, já apoiou Stalin, Mao, o socialismo albanês e o ditadorzinho da Coréia do Norte. E, pior, nunca se retratou, nunca se arrependeu."





26.10.06

Aventuras e desventuras de músicos em turnê


Imaginem vocês: a Laura estava no meio do mundo, entre Rondonópolis e Rio Verde, quando foi atacada por dois cachorros!

Levou dentada de um deles mas, pior, teve que tomar vacinas anti-rábica e tetânica. Graças ao Skype, contou com o apoio profissional e emocional do Tom Taborda e da VanOr; eu, como sempre, achei que não precisava vacina nenhuma (já fui mordida por toda a espécie de bicho e nunca liguei) mas os dois, criaturas sábias e responsáveis, a puseram no bom, ainda que doloroso, caminho.

O website da turnê dos meninos está um primor; agora tem até domínio.

Chama-se www.viagemmusical.com e merece a visita.






Chico Caruso, no Globo





Diálogo com a Sábia Coruja

Calma, calma: não há motivo para desespero.
Uma vitória do PT tem seus pontos positivos...



Depressão mata, e não tenho planos imediatos de me mudar definitivamente de endereço. Mas como não ficar deprimida lendo o noticiário, assistindo aos debates e, sobretudo, escutando as ficções e meias-verdades do pai do Ronaldinho das Telecomunicações? Antes de perder de vez a esperança, fui trocar dois dedos de prosa com a Sábia Coruja das Highlands, que sempre tem uma visão otimista do mundo e uma palavra de consolo para os aflitos.

-- Você já pensou no que vai ser isso?! -- perguntei. -- Mais quatro anos de crimes e maracutaias, com pleno aval do eleitorado?!

-- É, -- assentiu a Sábia Coruja. -- Bonito não vai ser não. O governo vai interpretar a reeleição como uma indulgência plenária, uma procuração popular para a compra e venda de deputados, dossiês e o que mais for necessário à sua permanência no poder. E o pior é que não estará longe da verdade.

-- Não sei mais o que pensar, -- desabafei. -- Tenho amigos corretos e honestos, gente direita mesmo, incapaz de roubar uma caixa de fósforos, que vai votar no Lula. Tenho amigos inteligentes e vividos, que sabem como é difícil ganhar a vida, que vão votar nele apesar das quantias obscenas de dinheiro que circulam ao seu redor; eles não demonstram indignação sequer quando digo que, para ganhar o que o Lulinha Fenômeno levou da Telemar, um trabalhador que vive de salário mínimo teria que passar mais de 1,2 mil anos trabalhando, sem gastar um centavo... Repara, mais de um milênio!!! Mas eles acham que está tudo certo, que é assim mesmo.

-- Bom, -- obtemperou a Sábia Coruja. -- Pode ser que acreditem na palavra do pai, quando diz que o rapaz tem talento.

-- Mas como é que alguém pode acreditar nisso, em sã consciência?! -- explodi. -- Talento é uma coisa, cinco milhões e duzentos mil reais são outra. Imagina, cinco milhões e duzentas mil notas de um real, uma em cima da outra... Mesmo que eu soubesse calcular direito, e que soubesse como se fazem esses cálculos, não conseguiria imaginar o tamanho de tal montanha de dinheiro!

-- Ué, mas eles não acreditam no Lula quando ele diz que não sabia de nada?

-- Acreditam.

-- Então? Quem acredita nisso acredita em qualquer coisa, ora.

-- Tem razão. Quero um uísque duplo!

-- Não adianta, você não bebe.

-- Tem razão. Quero um chocolate!

-- Você não está de dieta?

-- Estou, tem razão.

-- A única coisa que você pode querer é que os próximos quatro anos passem rápido; mas não recomendo. A vida é curta demais para que a gente se deixe abater por coisas que estão fora do nosso universo emocional imediato. Por outro lado, uma possível vitória do PT não deixa de ter seus pontos positivos...

Ahá! Eu sabia que a Sábia Coruja das Highlands não me deixaria na mão.

-- Jura?! Você não está dizendo isso só para me consolar, está?

-- Não, claro que não. Nos últimos anos o mundo inteiro passou por um ciclo de prosperidade. O Lula pegou um país estabilizado, na medida do possível, considerando-se as crises internacionais que o FhC teve que enfrentar. Por mais que ele fale da "herança maldita", a verdade é que tentou seguir a mesma política econômica. Ficamos na lanterninha da onda de crescimento mundial, mas pelo menos crescemos alguma coisa. Só que ciclos virtuosos não duram para sempre. O próximo presidente, quem quer que seja, vai, provavelmente, encontrar um período menos risonho na economia mundial. E, como se não bastasse, tendo que enfrentar as conseqüências da péssima administração do PT. Já se sabe que o orçamento para o ano que vem não fecha se o governo não reduzir os gastos em pelo menos cinco bilhões. Ou, mais provavelmente, se não esfolar a população em mais cinco bilhões. Agora ponha-se no lugar de qualquer candidato: você gostaria de pegar um abacaxi desses? A máquina inchada a mais não poder, uma crise sem precedentes pronta a estourar na Previdência... Se o Alckmin ganha a eleição, ainda leva de quebra a oposição sistemática, hidrófoba e antipatriótica do PT. Com um detalhe perverso: a população em geral, que não entende nada de economia, vai repetir, até o fim dos tempos, que o Lula sim, é que sabia governar. Ora, o que ganha o PSDB tirando as castanhas do fogo para o PT?

-- Hmmm... Eu não tinha pensado nas coisas sob este aspecto.

-- Pois pense, -- disse a Sábia Coruja. -- Até aqui, o Lula nunca teve o menor pudor em culpar o FhC por tudo o que há de errado no país. Agora já disse, reiteradas vezes, que o país está "prontinho para crescer"; pois vamos ver, então, como se vira com a maravilha que criou.

-- É, só que é o país da gente, caramba! Você acha que o Brasil sobrevive a mais quatro anos dessa corrupção desenfreada?

-- Sobrevive,como não? -- sorriu a Sábia Coruja. -- Se você tivesse visto a devastação da guerra na Europa... Ali sim, a gente ainda podia imaginar que nada nem ninguém sobreviveria; no entanto, veja a Europa de hoje...

-- E você acha que a nova turma do Lula não vai cobrar a fatura? Ou que a turma antiga não vai cobrar os sacrifícios e bodes expiatórios? Você acha que o Jader Barbalho, por exemplo, vai deixar no barato?

-- Claro que não. Exigirá pelo menos mais um ranário para a mulher. Mas o Brasil, felizmente, é maior do que a fenda no abismo. Bem maior.


(O Globo, Segundo Caderno, 26.10.2006)






Uma linda casa!









25.10.06


Festejando










Olá!










Gato em dia de faxina










Quem te viu, quem TV

A palavra de ordem, como se sabe, mudou: agora Roseana é a pobre vítima das armações tucanas que mostraram o seu dinheiro para alfinetes como algo criminoso, e Sarney, bom, Sarney é o Pai da Pátria, "o único vice-presidente deste país que sabe se portar com dignidade".

Mas vale a pena ver de novo o que o pai do Ronaldinho das Telecomunicações dizia antes de descobrir as grandes qualidades morais do clã maranhense...






Viva!!!

O Lucas agora é colunista!!!

Parabéns ao pessoal do Fiapo de Manga -- que, por sinal, é um excelente blog carioca.





24.10.06


Tirem as crianças da sala...

Eu já vi muita gente abusada, mas tou pra ver igual a essa senhora, que exige da Microsoft respeito aos seus direitos de consumidora de Windows... pirata!

Ponto para o atendente, que conseguiu dois milagres: não alterar a voz e não cair na gargalhada.






Eu amo a minha cidade










Mirante










Vidigal










São Conrado










Testando o zoom do celular










São Conrado










São Conrado










São Conrado










Arte urbana










Um olhar crônico

Como eu gosto de ler as histórias do Emerson!

Aliás: como eu gosto do Emerson, ponto.






Vejam como a caixa é concorrida!










Em pleno Skypecast










Tati









23.10.06

Skypecast: aqui (e agora)







...










Oi, Jaguar!










Eu amo a minha cidade








Skypecast com Rosana Herman hoje à noite!

Atenção, skypeiros: logo mais, às 21h30 participo de um skypecast com a Rosana Hermann, nossa querida blogueira de São Paulo.

Um skypecast é um bate-papo ao vivo, online: é só se plugar na conversa e mandar ver.

Com a Rosana, não tem como não ser divertido...




A capivara do Bosque da Barra I

A capivara do Bosque da Barra II

Mundo animal: o lado bom

Felizmente nem só de misérias vive o mundinho animal que nos cerca. Na semana passada recebi uma mensagem encantadora, enviada pela Layla, outra leitora:
"Uma amiga (Ana) e eu sempre caminhamos no Bosque da Barra. Cuidávamos dos gatos de lá até que tivemos que tirá-los e levá-los para um abrigo, que acabou não sendo o que gostaríamos, pois ainda aguardamos um lugar melhor para eles.

Mas continuamos a freqüentar o bosque. Foram levadas para lá algumas capivaras. Uma, que não foi aceita pelo grupo, me parece que por ser já mais velha, fica isolada, e acabamos conquistando-a. Nós levamos para ela coisas que gosta de comer e com isso ficou sendo nossa amiga!

A Ana, sabendo que voce é grande admiradora deste animal, deu a ela o seu nome. Quando a chamamos, acho que já entende que é com ela, a nossa querida Cora. Estou enviando em anexo algumas fotos; a pessoa que aparece numa delas é a Ana."
Fiquei, claro, na maior felicidade: saber que existe uma capivara chamada Cora, e que ainda por cima atende pelo nome, é uma alegria muito especial. Isso para não dizer em saber da existência de pessoas como a Layla e a Ana, que gostam tanto de animais.

Respondi e a Layla me mandou mais fotos -- desta vez não só da Cora, mas de outros bichos dos quais as duas cuidam por lá: uma preguiça, patos, galinhas d'angola, micos...

E contou mais:
"Hoje estivemos no bosque e a Cora veio ao nosso encontro. Acho isto tão maravilhoso! Compensa as vezes que vamos, ela está escondida no mato e saímos tristes porque não a vimos. Mas hoje ela andou atras de nós... mais da Ana, pois acho que gosta mais da Ana... mas pude passar a mão nela (de leve, pois fica muito desconfiada!).

Quando está machucada (acho que briga com as outras capivaras) nós conseguimos medicá-la (colocamos o comprimidinho que deve tomar dentro da banana e ela come tudo). Do veterinário ela sempre foge (já o conhece).

A Ana diz que para ela representamos "comida gostosa" e por isso vem ao nosso encontro. Sempre levamos cenouras, beterrabas, maçãs, bananas e milho... hummmmmmmmmm... como ela gosta de milho!

Achamos que está muito "fofinha".

Quando a conhecemos ela era magra e estava muito machucada. Ela se aproximou da primeira vez quando a Ana estava dando banana para os micos, e comeu muitas bananas na mão da Ana. Passamos a levar bananas para ela, e aos poucos fomos descobrindo o que gosta de comer. Agora já podemos oferecer um banquete de capivara, e com isso ela engordou e está bem.

De vez em quando ainda aparece com uns machucados que nós tentamos sempre cuidar.

Hoje estava deitada na grama e quando a vimos, a chamei pelo nome "Cora". Ela levantou a cabeça, nos viu e veio correndo ao nosso encontro... Isso já aconteceu algumas vezes e acho tão gratificante!"
Não é uma história LINDA?!

Estou louca para marcar um encontro com as minhas novas amigas Layla e Ana para conhecer a minha xará; o único problema é que temos horários mais ou menos incompatíveis -- a Cora é uma morning person e aparece de manhã, quando ainda estou dormindo feito uma pedra.

Um dia, porém, ponho o celular pra me acordar cedo: afinal, não é todo dia que a gente pode conhecer uma capivara chamada Cora, né?






Emergência felina!

Escrevi no sábado um post no celular, e não consegui enviar; é o E70, que eu trouxe de Helsinki, e apesar de ter cuidado das configurações locais, provavelmente errei alguma coisa.

Amanhã vai pra operadora, para que lhe dêem jeito.

O desktop, como eu já contei, está kaput; este é outro que vai pro estaleiro ASAP.

Esta é uma das razões do meu sumiço de fim-de-semana.

O que escrevi no celular foi o seguinte:
Acabo de receber o telefonema de uma leitora indignada: ela está no Casa Shopping, na Barra, onde encontrou a dona do restaurante Balanceado arrasada.

Acontece que a gatinha de lá teve uma ninhada, que foi vista por um certo sr. Marcolino, supostamente um dos gerentes do shopping, que disse que ia "dar cabo daqueles gatos".

Hoje (sábado), dito e feito, quando a dona do restaurante foi abrir o estabelecimento, os gatinhos tinham desaparecido, embora a mãezinha ainda esteja lá.

As duas -- leitora e dona do restaurante -- reviraram o shopping, e nada.

Que fazer?

Sugeri dar queixa na delegacia de polícia mais próxima e, claro, interpelarem o tal Marcolino, mas ele não estava lá.
Disse para a moça que me telefonou tão aflita que, talvez, a gata tivesse escondido os gatinhos. É uma possibilidade, mas eu mesma não acredito muito nisso: se ela tivesse levado os pequenos para lugar seguro, estaria com eles.

Descartando essa hipótese, não acredito, infelizmente, que venham a ser encontrados.





21.10.06


Keaton caçou as fitas










As Três Graças










A luz está linda!










Ufa!










Elas passaram o dia aí...









20.10.06


O outro lado da cédula misteriosa










Alguém sabe de onde é esta nota?






O porteiro do Nelson Vasconcelos achou esta cédula e perguntou a ele de onde é.

Ele a trouxe pra redação pra tentarmos descobrir sua origem.






Pipoca e Ju










Pipoca









19.10.06


Uma escada em Ipanema










Londres










Cuidado! Tem um aspirador ligado!










Por que fecharam a porta?!










ZZZZZZZ...










Boa noite









18.10.06

Fernando Gasparian,
como um pai


As festas eram concorridíssimas, os encontros sempre interessantes, as discussões formidáveis; material irresistível para quem, como eu, vive com uma câmera na mão. O problema eram as idéias na cabeça, voando como borboletas entre tanta gente inteligente, tantos bons escritores, tantos personagens da História recente: hipnotizada pelas palavras, eu acabava invariavelmente me esquecendo das imagens. Mas, ainda que tivesse registrado todos esses momentos, não haveria foto capaz de gravar a minha melhor lembrança de Fernando Gasparian, o admirável intelectual e perfeito anfitrião em torno de quem gravitava todo este rico universo: de pé ao lado de Dalva, na estação de Wiesbaden, acenando para o último trem da noite, que me levava de volta a Frankfurt.

Aconteceu em algum momento dos anos 90, numa feira do livro, e é impossível descrever a ternura que me despertou a visão que se afastava daquele casal tão querido e atencioso.

* * *

Praticamente não houve cronista que não destacasse a importância política de Fernando Gasparian quando de sua morte, há dez dias: a coragem de sua resistência à ditadura, o seu patriotismo digno e inabalável. Não havia como evitar. Somos seus devedores eternos. A liberdade de opinião no país se fez, em boa parte, graças à sua sólida presença na imprensa alternativa, à frente do "Opiniâo" e por trás do "Pasquim" que, sem seu auxílio, teria tido vida curtíssima.

Nunca perdi de vista a sua extraordinária estatura moral, evidentemente, e posso dizer que muito do amor incondicional que tenho pelo Brasil herdei dele -- das revistas, livros e jornais que publicou, de tantas pessoas que conheci em sua casa, do seu permanente exemplo. Com o tempo, no entanto, fui me acostumando a ver no pai dos meus amigos Heleninha, Laura, Eduardo e Marcus uma espécie de segundo pai, sempre carinhoso e gentil, sempre com uma palavra de estímulo.

Com avô livreiro, nascida numa casa que mais parecia uma biblioteca, era normal que me identificasse naquele ambiente onde todos liam, pensavam, trocavam idéias. Mas foi a atitude ao mesmo tempo firme e terna do Fernando, de me puxar para baixo da sua asa naquele outono frio na Alemanha, que atou de vez os laços do meu coração: o que é que eu estava fazendo solta no meio daquele mundo, procurando por multimídia, quando havia tantos livros -- livros! -- para ver?!

* * *

Percorrer a Feira de Frankfurt ao lado de Dalva e Fernando Gasparian era ter a sensação de pertencer a uma espécie de realeza, ao que a humanidade tem de melhor -- gente envolvida com o livre trânsito das idéias, buscando levá-las ao maior número possível de pessoas. Atravessar um corredor de cem metros era tarefa de horas, porque os principais editores, ao verem Gasparian, vinham cumprimentá-lo, discutir acontecimentos, mostrar lançamentos. Sua curiosidade era universal -- e, naturalmente, cada conversa ia longe.

Eu observava deslumbrada os mundos que se abriam à minha frente. Então eram aquelas as pessoas que estavam por trás das grandes editoras cujos nomes eu reverenciava desde criança?! E era assim que os livros ganhavam asas e cruzavam os mares, em busca de um novo público?! Eu mal conseguia acreditar na minha sorte: não só estava vendo em primeira mão o que seria lançado ao longo do ano como, ainda por cima, ouvia sua apreciação por parte de gente que jamais sonhara conhecer.

Imagino que muitos dos profissionais presentes à feira tivessem a mesma prática, o mesmo talento e até, quem sabe, o mesmo prestígio do Gasparian; afinal, a "Paz e Terra" não chegava a ser uma potência de mercado. Mas voltando outras vezes à feira, e prestando atenção ao que acontecia, vi poucos editores tão estimados e respeitados pelos seus pares d'além mar.

* * *

Naquela época, Frankfurt ainda era uma cidade singularmente desprovida de bons hotéis. Enquanto seus colegas disputavam quartos ridículos a peso de ouro, Fernando Gasparian, que tinha um know-how de mapas e de meios de transporte insuperável, estava num verdadeiro palacete em Wiesbaden, a meia hora de trem.

Ao contrário de Frankfurt, Wiesbaden é agradável e bonita, e vive no ritmo das termas que atraem visitantes desde os tempos romanos; um lugar de paz e calma em contraponto à loucura da Feira do Livro, que consegue esgotar em pouco tempo a paciência e a energia de quem tem que enfrentá-la.

Ele e Dalva estavam apaixonados pela cidadezinha e, uma tarde, me levaram até lá para conhecê-la. Intuiram que aquela era a pausa de que eu estava precisando, e fizeram daquele um dos dias felizes e inesquecíveis da minha vida. Passeamos, nos divertimos, fomos ao cassino. À noite, sob meus protestos, os dois fizeram questão de me levar de volta à estação e de me ver embarcada, como fazem os bípedes de bom coração com os bípedes mais jovens de quem resolvem cuidar. Fiz o percurso com a certeza absoluta de que nada de mal me poderia acontecer, com aquela dupla amorosa zelando por mim.

Vou levar saudades do Gasparian enquanto viver; mas levarei também a certeza do privilégio que tive de conhecê-lo, e de conviver com a sua preciosa família, que tanto amo.


(O Globo, Segundo Caderno, 19.10.2006)






O pufe é um sucesso...








Cariocas da gema

Eu AMO cariocas que amam a nossa cidade.

Nesta delícia de Fotolog há vários deles, ainda que o assunto -- a destruição sistemática do Rio -- seja uma tristeza.






Muito obrigada, Mônica querida!











17.10.06


Pero que las hay las hay

Carácoles! Fui dar uma voltinha pelo site da minha querida Sonia Hirsch, onde há sempre coisas interessantíssimas, e eis que esbarrei num tal de Quadrado Mágico -- algo parecido com o I-Ching, que em tese revelaria detalhes sobre a personalidade de quem o joga.

Em suma: boa pedida para um bípede insone!

Baixei o programinha, calculei meus números... e agora estou aqui besta, boquiaberta mesmo, sem saber como é que uns algarismos soltos num computador podem me conhecer tão bem.

Baixem e verifiquem por vocês mesmos.

É um espanto!






Bia e Mamãe










Outro canto do Copa









16.10.06


Sem controle

Povo, dei entrevista para um programa da GNT, chamado "Sem Controle". Para que ninguém reclame que não avisei, aí vão os horários:

16/10 - 23:45h
19/10 - 22h
20/10 - 09:30h
21/10 - 17h




Nokia: visita à nave-mãe

O que as pessoas esperam dos celulares?
Como torná-los ainda mais versáteis do que já são, mais fáceis de usar e mais cobiçados?
O desafio continua...



Mesmo num país pontilhado pelo trabalho de grandes arquitetos, o prédio projetado por Helin & Siitonen chama a atenção. Uma espetacular estrutura de aço e vidro, visualmente leve e harmoniosa do lado de fora, e supreendentemente agradável e aconchegante do lado de dentro, onde se destacam as madeiras claras e formas limpas do design finlandês. Um dos poucos lugares, na verdade, em que a vossa escriba, de alma irreversivelmente tropical, chega a pensar: "Nossa, como isso deve ficar lindo num dia de inverno!"

Quando se olha para o alto, do hall de entrada, a Nokia House, como é conhecida a sede mundial da empresa, tem um quê de nave-mãe. Faz sentido. Afinal, de lá saíram, nos últimos anos, algumas tecnologias que mudaram a forma como o mundo se comunica: o desenvolvimento e a padronização do GSM, dos sistemas SMS, do padrão DVB-H de televisão móvel.

O Nokia Research Center, centro de pesquisas da Nokia, que completou 20 anos no último dia 3, hoje emprega 1100 pesquisadores divididos por outras cinco "naves" localizadas no Japão, na China, na Alemanha, na Hungria e nos Estados Unidos.

Bob Iannucci, vice-presidente da Nokia e diretor do NRC, tem, claro, perfeita consciência do papel que tantas coisas lá inventadas desempenham no nosso dia-a-dia; mas não ocuparia o cargo que ocupa se não soubesse que esta é uma área na qual ninguém pode descansar sobre os louros conquistados.

O desafio é permanente. Hoje ainda estamos deslumbrados com celulares como o N95, com câmera de 5 megapixels, rádio, wi-fi e mais memória do que muito computador -- mas o que fará nossa cabeça amanhã? Que rumos tomarão nossos sonhos de consumo? E, igualmente importante, como trazer para o universo do consumo gente que está às margens da sociedade?

Descobrindo o olhar do usuário: o nome do jogo é "gente"

Para Jan Chipchase, um simpático inglês radicado em Tóquio que, aparentemente, passa mais tempo voando do que em terra firme, este é o trabalho de uma vida. Ele é o chefe da pesquisa de usuários, ou seja, cabe a ele e a seu time de 60 especialistas observar como as pessoas se relacionam com celulares, descobrir como adequá-los às suas necessidades e desenvolver novos aplicativos, serviços e produtos que, se tudo der certo, estaremos usando entre três e 15 anos.

A latitude de tempo se explica: enquanto algumas soluções são fáceis de implementar, outras precisam, eventualmente, até da criação de novos materiais.

No momento, Jan está às voltas com o fato de que, dos 6,5 bilhões de habitantes do mundo, 799 milhões são analfabetos; além disso, mesmo entre os alfabetizados, há muitos, mas muitos mesmo, que usam aparelhos que não "falam" a sua língua. E aí?

-- Aí temos que descobrir até que ponto a incapacidade de entender textos escritos afeta a competência do uso de aparelhos, -- observa. -- O texto escrito não é a única forma de conhecimento das pessoas, que aprendem também através do que vêem, de como os objetos se portam, de como são percebidos pelo tato ou pela audição.

O sistema de pesquisa do time de Jan Chipchase é um estudo de sociologia em si mesmo. Tipicamente, alguém vai a uma região e sai conversando com as pessoas, intérprete a tiracolo. Casas são visitadas, o conteúdo de bolsos e bolsas é conferido minuciosamente.

-- Normalmente não encontramos problemas, -- diz Jan. -- Tudo depende de como se abordam as pessoas. Cada uma tem uma história para contar, e todas gostam que se preste atenção à sua história.

Estudando os hábitos de mobilidade de diferentes culturas, Jan descobriu três coisas sem as quais ninguém sai de casa: chaves, dinheiro, celular. É possível reduzir isso? Nos países tecnologicamente avançados, o celular já assumiu algumas funções do dinheiro e dos cartões de crédito. Estuda-se agora como incorporar aos aparelhos aquelas pecinhas magnéticas que funcionam em crachás e certas chaves de hotel.

O mais interessante nessa visão do mundo a partir do celular é perceber o quanto o aparelho representa para seus usuários. Em favelas indianas, o time de Jan descobriu inúmeros barracos e casebres que, à falta de nome de rua e número, trazem pintado na porta o número do celular do morador.

Na África, celulares funcionam como telefones públicos nas mãos de indivíduos empreendedores, que descolam um dinheirinho para um pós-pago, fazem uma cabine de caixotes, espetam uma antena na ponta de uma vara de pesca e cobram dos vizinhos menos do que eles gastariam em pré-pagos.

Outros juntam-se em cooperativas para comprar pós-pagos, dividindo custos e minutos. Isso não diminui o apelo dos celulares como símbolos de status: mesmo nas sociedades mais pobres, muita gente compra o celular mais vistoso que seu orçamento permite -- ainda que continue a usar o orelhão da esquina.

Na outra ponta do arco da sociedade não é muito diferente. A verdade é que os telefones, que passam mais tempo na companhia de seus proprietários do que quaisquer outros objetos, acabam se tornando uma extensão da personalidade de quem os usa. Aí estão os modelitos fashion para provar este postulado, os aparelhos de tiragens exclusivas, as jóias que falam da linha Vertu -- coisas lindas que podem custar milhares de dólares, mas que apenas falam, nada mais.

Pudera. Caixas de aço inoxidável ou metais nobres atrapalham barbaramente o desempenho das antenas. Num telefone como o E70, por exemplo, novíssimo smartphone que tem até wi-fi, co-existem nada menos de sete rádios e 11 antenas, que suportam WCDMA, GSM, Bluetooth...

Aliás, a novidade da semana foi o anúncio do Wibree, um Bluetooth turbinado, mais rápido e menos ávido por energia. Breve, num telefone perto de você.


(O Globo, Info etc., 16.10.2006)






No Copacabana










Eu amo a minha cidade










A praia, fechada para obras










Queremos os pombos...










Keaton, Net e Pipoca










Tem uns pombos lá fora provocando!









15.10.06


Um bicho que não me deixa ler jornal










Um bicho sem compostura










Ipanema










Malhado










Sair de casa é uma é uma dificuldade!










Dois bichos apaixonados









14.10.06


Eu amo a minha cidade








Uma viagem musical pelo Brasil e Europa do Século XVIII

Este é o título do programa que a Laura, o Alexandre e o Bruno estão apresentando num lugar mais interessante que o outro na Região Centro-Oeste.

O Pablo, produtor, está mantendo um website completíssimo sobre a viagem.

Não digo blog porque a página é mais do que isso e permite várias formas de navegação: para ver o pitoresco Capifone de Dourados, acima (com o próprio Pablo ao aparelho), é preciso clicar em Fotos; para acompanhar as peripécias do grupo, Diário; e assim por diante.

Há um filme do dia, música (naturalmente: aqui o primeiro ensaio em Dourados) e atrações variadas. Para saber por onde eles vão passar, e quando, é só clicar em Roteiro.

Alô alô, amigos da Capital: a tourné termina em Brasília.

Boa viagem!






Há algum médico ou piloto na casa?

Povo, bonjour. Estou com um problema: o jetlag me pegou de mau jeito na volta da Finlândia, e não tenho conseguido dormir. Nos dois últimos dias resolvi recorrer à Melatonina, que é um santo remédio para isso -- mas tenho acordado com tonteira.

Já diminui a dose de dois comprimidos para um, e nada.

Alguma sugestão?

Ah: antigamente eu tomava Melatonina numa boa. Depois ela começou a me dar dor de cabeça, e passei a enfrentar o jetlag na raça. Passei mais de ano sem tomar. Agora dá tonteira...

* suspiro *

Desde já agradeço qualquer dica, orientação, simpatia.






Senhor, não se dorme nessa casa!










Amanhece










Chão de estrelas II










Chão de estrelas









13.10.06


Cidade










Nel mezzo del camin










Não sobrou lugar pro laptop










Quero minha casa!










Pronto, agora chega!









12.10.06


Isso lá é jeito de passar o feriado?!










No CCR










Pelo menos não chove...









Seria perfeito se fosse perfeito

A Finlândia é tudo o que o Brasil não é, mas o
cerumano, animal complicado, nunca está feliz



Diz o Aurélio que antípoda é o "habitante que, em relação a outro do globo, se encontra em lugar diametralmente oposto". Os japoneses podem ser nossos antípodas geográficos, conforme ensinam os livros de geografia, mas cada vez mais me convenço de que nossos antípodas morais e existenciais são os finlandeses, praticamente incorruptíveis. Sempre classificada entre os países com menor índice de corrupção mundial, nos três últimos anos seguidos a Finlândia encabeçou a lista da Transparency International, organização que estuda a roubalheira pelo planeta.

Lá, oferecer uma vodka ao guarda dá quatro anos de cadeia; mas nem é preciso tanto. A simples distribuição de condecorações, dependendo das circunstâncias, pode ser considerada corrupção. Na verdade, só escrevi "praticamente incorruptíveis" porque, entre 1985 e 1992, 25 pessoas foram a julgamento pelo que o PT acha tão normal. Vai ver, eram estrangeiros.

Ao contrário do que pensa a fina flor da intelectualidade brasileira, os finlandeses provam que é possível, sim, fazer política sem meter a mão na merda -- ou, mesmo, no esterco de rena. A contrapartida é que não dá para enriquecer no ramo, fazer favores para amigos ou fechar os olhos para contratos milionários dos filhos. Em suma: política, lá, é uma profissão como outra qualquer, exercida, basicamente, por gente de bem.

Isso cria problemas para os chargistas. Durante os dias que passei em Helsinki vi vários jornais locais, e em todos, sem exceção, as charges diziam respeito a questões mundiais. E este, notem bem, não é problema que afete parcela pequena da população, pelo contrário: os finlandeses são os principais leitores de jornais na Europa. Um em cada dois compra um exemplar diariamente.

Juntos, os cinco milhões de habitantes do país consomem 200 diferentes jornais, 320 revistas populares, mais de duas mil revistas especializadas e uns 12 mil títulos literários ao ano. Há internet em 67% das casas e 95% da população têm celular. Os 5% restantes não têm, não por razões financeiras, mas por objeção filosófica. Em compensação, todas as crianças de sete anos ou mais, que ainda não podem se dar ao luxo de objetar filosoficamente contra o que os pais decidem, têm.

Nem preciso dizer, aliás, que não há crianças fora da escola, né? Mas talvez seja bom acrescentar que, de acordo com o PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico), os estudantes finlandeses são os que recebem a melhor avaliação na compreensão de textos, ciência e matemática. Perdem por um nadica na solução de problemas para os da Coréia do Sul mas, por outro lado, são educados em finlandês e sueco, as línguas oficiais do país -- e, depois de uma certa idade, numa língua estrangeira à escolha. Com isso, é difícil encontrar um finlandês que não fale inglês ou russo. E, melhor, que não o faça fluentemente.

Como Deus não dá asa a cobra, esse povo incrivelmente civilizado, diligente e gentil tem a segunda mais alta taxa de suicídio do mundo; a primeira fica com a Hungria, que em comum com a Finlândia tem apenas um idioma igualmente impenetrável para os de fora. Até que detetives filólogos descubram que vogal esconde o DNA dos lemingues, há algumas teorias que vão e vêm. A mais aceita é a dos baixos níveis de serotonina causados pela falta de luminosidade -- nos folhetos turísticos, o país faz muito alarde com o sol da meia-noite, mas raramente menciona a lua do meio-dia. Outra causa provável é o índice de alcoolismo, francamente alarmante.

Nenhuma das pesquisas que li sobre o assunto, no entanto, menciona a falta de comunicação -- mas algo diz à minha alma latina que aquele silêncio todo não pode fazer bem a ninguém. Finlandeses dificilmente dirigem a palavra a desconhecidos, embora sejam receptivos se conversamos com eles. Almoçando no mercado, perguntei a uma senhora se podia me sentar à sua mesa. Ela fez que sim, sorriu, e eu, cariocamente, fiquei esperando que dissesse alguma coisa. Nada. Decidi assumir a liderança dos trabalhos e fiz um comentário qualquer sobre o tempo. Pronto: bastou isso para batermos um ótimo papo. Quando nos despedimos, ela agradeceu efusivamente:

-- Ah, é tão bom conversar com pessoas de outros países!

Na volta para o aeroporto, a van que me buscou no hotel pegou, em seguida, duas outras pessoas, em diferentes endereços residenciais. Durante os 40 minutos da viagem, ninguém disse palavra. Lá estavam o motorista, uma passageira e um passageiro, todos finlandeses, e ninguém dizia nada, nada, nada. O silêncio era de cortar os pulsos.

Os finlandeses ficaram em áreas de embarque doméstico, e eu segui em frente. Assim que cheguei à área internacional dei com um grupo de italianos que vinham de um tour pela Escandinávia. Começamos a conversar imediatamente, tomamos café juntos e dei várias informações sobre o Rio, que sonham conhecer um dia. Alguns minutos depois nos despedimos, melhores amigos que jamais se verão novamente, contentes da vida.


(O Globo, Segundo Caderno, 12.10.2006)




Notícia linda!

(Valeu, Emma!)





11.10.06


Mosca e o puf novo








Picolé de chuchu contra
empadinha de brócolis

Xexéo mandou muito bem hoje:
"Não sou daqueles que acham que Geraldo Alckmin deu um banho no debate de domingo. Também não fiquei surpreso com a suposta agressividade do candidato. Surpreso mesmo fiquei com a alegada surpresa do presidente Lula ao ver Alckmin cobrando explicações sobre os escândalos que mancham seu governo. Este tem sido o discurso do candidato do PSDB. Ele não falou nada a mais do que disse, por exemplo, na sabatina realizada aqui no GLOBO (um daqueles eventos de campanha aos quais o presidente não compareceu). A diferença no domingo foi que, desta vez, Lula estava presente. O candidato que há um ano vem se escondendo dos que cobram explicações, fugindo de debates, evitando entrevistas, enfim, teve que se confrontar com alguém que pensa de maneira diferente dos bajuladores que o cercam. Surpresa? O presidente esperava o quê? Uma discussão aprofundada em dois minutos sobre o Bolsa-Família? Não acredito. Lula pode ser acusado de qualquer coisa, menos de ingênuo.

Lula resumiu o que sentiu no domingo: "Pensei que não estava na frente de um candidato, pensei que estava na frente de um delegado de porta de cadeia." É cada vez mais difícil entender o que Lula quer dizer. "Pensei que estava não na frente de um candidato, mas na frente de um delegado de porta de cadeia" seria uma construção melhor. Ou "Não pensei que estava na frente de um candidato, pensei que estava na frente de um delegado de porta de cadeia". Agora, "pensei que não estava..." é incompreensível (mas não tão engraçado quanto a máfia de "sanguessungas" que ele lançou logo no começo do debate de domingo). Mas mais difícil ainda é entender o que ele quis dizer de Alckmin quando o comparou com "um delegado de porta de cadeia". Os jornais registraram que ele confundiu a expressão e queria se referir a "um advogado de porta de cadeia". Será? Então, me explica, o que é que um advogado de porta de cadeia tem a ver com um comportamento agressivo? A expressão costuma designar profissionais de quinta categoria. Foi isso que Lula quis dizer? Que Alckmin é uma advogado -- ou um delegado -- de quinta categoria? E daí? Foi por isso que não levou a discussão para o lado programático, como queria o presidente?

Lula disse que o dia do debate foi um dos "mais tristes de um político que eu vivi". Outra construção difícil, mas vamos em frente. Mantendo o estilo que Lula vem adotando ultimamente, a gente também poderia dizer que nunca, em toda a História do país, houve uma noite tão triste para os eleitores do PT. E não porque Alckmin quis saber, com todo o direito, de onde veio o dinheiro que tentou comprar o dossiê fajuto no Hotel Ibis. Mas porque o operário que chegou à Presidência da República, que era reconhecido por suas tiradas bem-humoradas, que era considerado imbatível na ironia, que era bom de discurso, que era o rei do carisma, estava irreconhecível. Apático, irritado, com evidente desconforto. Ele não queria estar ali. Ele não queria debater. Ele não queria se encontrar com a imprensa na chegada ou na saída do debate. Ele não queria falar de assuntos desagradáveis, como mensalão, sanguessugas ou dossiês. Ele queria que aquilo acabasse rapidinho para voltar para casa.

O rosto do presidente (além de mostrar que ele não tem sido muito assíduo nas sessões de aplicação de botox, diferentemente de sua mulher, dona Marisa, que apareceu, rapidamente, no fundo do vídeo, depois do debate, com um rostinho de adolescente) exibia uma expressão raivosa. Como se aquele debate não fosse importante. Como se ele tivesse sido convencido por algum assessor -- e estava arrependido -- de participar. Como se o primeiro turno não tivesse demonstrado que metade do eleitorado o rejeitou.

A maior indicação de que Lula não estava nem aí para o debate pode se constatada pelo fato de que em nenhum momento, durante as duas horas de duração do programa, ele estourou o pouco tempo que a rigidez das regras do confronto lhe destinava. Dois minutos eram mais do que suficientes para Lula responder qualquer pergunta. Alckmin teve a palavra cortada várias vezes. Ficou a impressão de que Alckmin não conseguiu expor tudo que pensava e de que Lula não tinha muito o que expor.

De qualquer forma, não dá para esperar muito de debates como o de domingo. Ou alguém acredita mesmo que, com apenas dois minutos à disposição de cada candidato, alguém vá conseguir discorrer sobre programas de governo ou problemas brasileiros? Só dá tempo mesmo de acusar o oponente e aguardar sua réplica. Ninguém vai conhecer um candidato e suas idéias em pílulas de dois minutos. Quando há cinco ou seis candidatos debatendo, é compreensível que o tempo seja tão curto. Mas, só com dois no palanque, não faz nenhum sentido.

É verdade que todo mundo esperava ver um picolé de chuchu e acabou se deparando com uma versão mais comprida de Heloísa Helena (mais comprida e mais pálida). Mas isso é pouco, muito pouco para quem ainda espera conhecer as idéias de Geraldo Alckmin. Do outro lado, todo mundo sabia o que Lula pensava. Nem por isso o candidato precisava se apresentar como uma empadinha de brócolis. Uma sensaboria total." (Artur Xexéo)

(O Globo, Segundo Caderno, 11.10.2006)






Reunião de editores










Mas vê se isso é pose...!










Perguntar não ofende

Geraldo Alaécio Galo, leitor do "Estadão", mandou a seguinte pergunta para a seção de cartas do seu jornal:

"Já que o país ficou claramente dividido entre Lula e Alckmin, cabe uma pergunta: será que a parte que votou em peso no Lula aceitaria ser governada por ele sem contar com os impostos arrecadados da parte que votou em peso no Alckmin?"

* * *

Por que postei a pergunta (respondendo a vários comentários, comentando outros, etc.):

-- Achei que daria panos para as mangas; pelo visto, achei certo... ;-)

-- A pergunta é altamente retórica. Cada um interpreta como quer ou como seus preconceitos permitem. Achar que os pobres não colaboram para o desenvolvimento do país é um preconceito, assim como achar que a classe média é alienada ou que a elite é, necessariamente, um grupo de cidadãos que não vale nada.

-- A pergunta é muito boa. Lulla foi eleito sobretudo graças aos votos dos miseráveis, das pessoas para quem o assistencialismo é fundamental. Não sou contra assistencialismo, em princípio. Num país com os índices de miséria do Brasil e com empregos disponíveis apenas para pessoas com alguma qualificação (Executivo e Legislativo à parte, naturalmente) é preciso garantir a sobrevivência de quem não teve a sorte de estudar (ou se eleger para a Presidência da República). Sou, porém, frontalmente contra o uso político que o PT, os Garotinhos e demais políticos clientelistas fazem deste assistencialismo, que é uma obrigação do Estado, paga com o dinheiro de todos, e não uma bondade de A, B ou C. Também sou contra o assistencialismo sem qualquer contrapartida. Pelo Bolsa Escola as famílias eram obrigadas a demonstrar que os filhos estavam freqüentando a escola; pelo Bolsa Família não só crianças estão saindo da escola como muita gente está pura e simplesmente deixando de trabalhar, como atestam colegas meus que vêm cobrindo a campanha presidencial e correndo o país. Para que ir para a roça se o governo paga um salário de qualquer jeito no fim do mês? Bolsa Família sem uma ação social paralela é Bolsa Esmola -- e não leva a lugar nenhum. Na verdade, leva à perpetuação deste estado de coisas e à criação de mais uma geração de dependentes de Bolsa Esmola. É isso que a gente quer pro país?!

-- Tirem-se os escorchantes impostos pagos pelo setor produtivo, pela classe média e pelos assalariados/achacados, entre os quais me incluo, e seca a fonte do Bolsa Esmola. A meu ver, aí (e não na dicotomia ricos x pobres) está o cerne da pergunta: o grosso dos eleitores de Lulla votaria nelle sem este auxílio descaradamente usado pela sua máquina eleitoreira?

-- Finalmente, É CLARO que nem todos os eleitores de Lulla estão nos grotões, como nem todos os do Alckmin bebem Romanée-Conti às refeições. Mas isso, ça va sans dire, nem preciso dizer; todos aqui têm inteligência suficiente para saber que generalizações são perigosas. A começar por essa.





10.10.06


Eles chegaram!






E são lindos, muito bem impressos, irresistíveis... mas, infelizmente, no lugar do O com acento agudo de Rónai, saiu um lixo ininteligível.

Mandei um email pra lá mais cedo e já responderam, dizendo que estão fazendo novos cartõezinhos agora certos e logo me remetem.

Ufa.






Às voltas com a coluna










O Flickr do Picasa

Aproveitando a dica do Tom, criei um web album de teste via Picasa: é simples e eficiente, gostei muito!

A "cola" para blogs fica assim:

1 2 3 testando
Oct 9, 2006 - 10 Photos





9.10.06


Mosca adora gelo










A vida como ela é










Helsinki: um dia no mercado






Aí estão algumas das fotos prometidas: as que fiz no mercado com a boa e velha Lumix FZ20. É só clicar na foto acima que o link leva direto à seqüência.

Foi um dia particularmente feliz, de sol e temperatura moderada, leia-se frio para mim, mas um "autêntico dia de verão" na descrição da vendedora de maçãs.

Esta coleção é dedicada ao Gobbo -- que, para quem não sabe, viveu uns tempos por lá, e acaba de volta ao Brasil.

Escapou de ter que me aturar fazendo perguntas, mas não escapa das fotos... :-)

(Puxei pra cá de novo porque este post estava quase sumindo, e mais de um quarto dos leitores não acessa o blog durante o fim-de-semana)






Em suma...

Para mim, Alckmin se saiu muito melhor do que Lulla no debate. Estava mais bem preparado e muito mais calmo, embora Lulla tenha tentado fazer o clássico jogo do "não precisa ficar nervoso" -- elle que, obviamente, estava uma pilha de nervos, e tão descontrolado que sequer teve a boa-educação de cumprimentar o auditório e os telespectadores.

É bem verdade que minha opinião não tem nada de imparcial, não por especial apreço ao Alckmin, mas por total ojeriza a Lulla & Sua Gang -- que, como todos sabemos, não saiu de cena.

Igualmente, acho que todos os lullistas e petistas estão, a essa hora, se congratulando a respeito do desempenho do seu candidato.

Debates não fazem qualquer diferença para quem tem posição tomada, e sim para quem de fato não sabe em quem votar ou que, eventualmente, está pensando em anular o voto -- e assim tem uma oportunidade a mais para pensar antes de ir às urnas.

Minha impressão é que, neste segundo turno, o eleitorado divide-se entre os que votam em Lulla com um fervor quase religioso, que o isenta de qualquer culpa, crime ou responsabilidade sobre os destinos da nação, e os que preferem rasgar o título de eleitor a votar nelle.

Não me parece que Alckmin tenha um eleitorado, uma torcida -- não me parece, enfim, que alguém realmente "seja Alckmin". Mas, de novo, esta é uma impressão muito pessoal, porque, como carioca, tenho tão pouca noção a respeito do chuchu quanto ele tem do nosso estado.

A despeito da inacreditável estupidez e falta de informação que demonstrou ao tirar os governadores acasalados do limbo no qual deveriam permanecer para todo o sempre, espero, de coração, que ele pelo menos não odeie o Rio com a mesma intensidade com que o Lulla odeia.





8.10.06


Um petralha se manifesta

Acabo de bloquear o IP de um anônimo petista. Com a característica elegância do partido e sua tradicional tolerância pela divergência de pensamento, a criatura escreveu:
"VACA! FORA! FORA! VÁ EMBORA!"
Muuuuuuuuuuuuuuuuuu...

Vou não, petralha: a pergunta sobre o vôo para Helsinki era ironia, coisa igualmente desconhecida entre vocês.

Para mim, é um mistério completo por que certos petistas xiitas têm este viés masoquista de freqüentar blogs onde sabem que Lulla e a facção criminosa do planalto não chegam a ser propriamente apreciados.

Deve ser muita falta do que fazer. Eu mal tenho tempo de freqüentar os blogs de que gosto; imagina se vou freqüentar blogs de que não gosto e, ainda por cima, me dar ao trabalho de ficar gritando desaforos.

Coisa mais infantil, sô.






A preciosa ridícula

A Band está de parabéns pelo debate; mas, sinceramente, podia ter nos poupado da opinião deselegante e irrelevante de Martha Suplicy, a socialite socialista.






* suspiro *

"A lógica da ética não é saber antes, mas punir quando se fica sabendo".

Pronto: Marcio Thomaz Bastos inventou uma cola perfeita sobre ética para o Lulla. Pena que elle sequer siga esta "lógica".






Fala sério...

"Se Bush tivesse o bom senso que eu tenho não teria havido a guerra do Iraque..."

Bush é possivelmente o pior e mais perigoso governante dos tempos atuais; mas esta é uma das frases mais ridículas de todos tempos.

Bom senso?!

O Lulla?!

Quando sai o próximo vôo para Helsinki?






Being there

Alckmin tem razão: Lulla age como um comentarista da situação, como se não tivesse nada a ver com o que está aí.

O homem (lamentavelmente) é presidente da república.






Arghhhhhhhhhhhhh...

Não agüento ouvir o Lulla falar em ética, como se tivesse a mais mínima idéia do que seja isso.

Aliás, não agüento ouvir elle falar sobre nada.






Bom dia!

Acabei de acordar -- e mesmo assim, porque botei o celular pra me acordar para o debate. Estou com fome, mas não sei exatamente do quê: café da manhã, almoço, jantar?

Enfim.

Agora estou aqui plantada em frente à TV, e tirando o prazer que sempre tenho em ver meu querido Boechat, algo me diz que eu não devia ter voltado tão cedo...






Ainda agora









7.10.06


23h30m depois: lar, doce lar!

A volta foi rapidinha, não chegou a 24 horas de porta a porta.

Quase perdi a conexão em Guarulhos porque o vôo da TAM era internacional e tive que entrar naquela fila indigesta da Polícia Federal; mas bem está o que bem acaba.

Já desfiz as malas e, mais importante, já matei as saudades de todo mundo -- é gozado, acho que eles já estão conformados com o fato de que eu sumo de vez em quando.

Agora vou dormir um pouco.

Ah, sim: a Bia me disse que talvez o Lucas (quadrúpede) apareça no Fantástico amanhã, ao lado da Eva Byte, na reportagem sobre gatos anti-alérgicos.

Mais tarde subo umas fotinhas que separei no avião.

ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ





6.10.06


Enquanto isso, aqui em cima...






Sim, crianças!!! Estou conectada a sei lá quantos mil metros de altura (prefiro não saber), a uma velocidade ótima: o avião inteiro é um gigantesco hotspot para wi-fi.

E essa cordinha que vocês estão vendo aí ao lado é ele mesmo, o cabo de força, ligado à tomada da poltrona.

É genial ou é genial?

Iuhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!

Gentem, tô bege: tudo funciona lindo lindo lindo. O Skype tá no ar, estou baixando algumas receitas de bolo pelo e-Mule... ah, que felicidade!

Não sei se é porque estou na executiva, mas o serviço está grátis, embora informe os seguintes custos: US$ 9 e uns quebrados por uma hora, US$ 14 idem por duas, US$ 26 pela duração do vôo.

Não é barato, mas é exatamente igual aos preços de wi-fi praticados pelos hotéis e pelos hotspots em geral. Na verdade, é até mais barato. Na Alemanha, durante a Copa, muitos hotéis cobravam 30 EUROS ao dia.

Infelizmente, o chefe dos comissários me informou que a Lufthansa provavelmente não vai renovar o contrato deste serviço sensacional. Os passageiros acham caro, de modo que a média de gente usando esta maravilha voadora não ultrapassa oito por vôo.

Ô gente muquirana, mein Gott!






Falta pouco bastante...

O aviao atrasou uma barbaridade, mas ja estou em Frankfurt, teclando de pe num terminal di gratis. Daqui a pouco chamam o meu voo para... Sao Paulo!!!

(gato aos prantos, repetido varias vezes)

Chego de madrugada e ai tenho que fazer alfandega e pegar o voo da TAM pro Galeao.

Pode ser que ate segunda-feira eu ja esteja em casa.

Beijos!





5.10.06


Querido diário...

Como já deu para perceber, resolvi ficar mais um dia. Estava cansada demais para encarar tão cedo outras 26 horas de vôo; na verdade, ainda nem tinha tido a sensação de ter chegado.

Infelizmente o hotel tão bem localizado onde eu estava hospedada não tinha vaga (sim, acontece disso aqui: hotéis lotados) e tive que vir para o Radisson SAS Seaside, que prefiro chamar de Hotel no Fim do Mundo -- uma antiga fábrica de queijo, o que explica os tamanhos esquisitos dos quartos e a localização no que antigamente foi uma zona obviamente industrial.

Ele é limpo, confortável e tem wi-fi de graça, mas o desespero que me bateu quando vim parar aqui vocês não calculam. Deixei as malas no quarto, catei o primeiro taksi que apareceu e pedi:

-- Por favor, me leve para qualquer lugar.

-- "Qualquer lugar" é muito vago. Você podia ser mais precisa?

-- Qualquer um, tanto faz. Só quero um lugar onde haja alguma coisa para ver, gente na rua, essas coisas.

-- Há vários lugares assim em Helsinki.

-- Tá, tá. Me leva para o mercado, pronto.

Gosto muito do mercado, cheio de gaivotas abusadas. E, exatamente nesta semana, realiza-se o Festival do Arenque. Não é brincadeira: a variedade de peixes e formas de preparar o arenque é algo levado deveras a sério por aqui.

Tempo bonito, mas gelaaaaaaaaado. Pois lá estava eu clicando, feliz da vida, já esquecida do Hotel no Fim do Mundo, quando, sem mais aquela, caiu um baita pé d'água. Corri para uma barraquinha e pedi um bicho muito parecido com camarão, mas um pouco diferente no gosto e na consistência.

Estava delicioso.

Enquanto isso, a chuva passou.

Lá fui levar os rabos dos não-camarões para as gaivotas quando começou a chover novamente. Aí me refugiei no mercado velho, um prédio de tijolos aparentes, onde há toda espécie de comida estranha, de peixes inteiramente desconhecidos a carne de rena.

Carne de rena é, por sinal, a carne "normal" daqui. Impossível escapar de carne de rena na Finlândia -- onde, claro, viro vegetariana light assim que desço no aeroporto. O diabo é que aqui realmente se precisa de calorias, e estou cuidando dessa necessidade básica com chocolate.

A essa altura já engordei mais uns três quilos -- e, pior, minha pele resolveu se rebelar contra a dieta imbecil que adotei.

Tudo bem; chegando em casa volto pro spinning. E vou correndo na dermatologista!

Do mercado andei até o centro, comprei um cartão de memória para o telefone novo (sim, sim, cai em tentação), vi as vitrines.

Estava um frio do cão na rua e um calor de bode dentro das lojas. Não sei conviver com isso. Passei o dia vestida feito uma cebola, mas se há coisa chata no mundo é ser uma cebola descascada, carregando as cascas no braço; assim, decidi não entrar nas lojas, pelo que muito agradece a minha combalida conta bancária.

Andei um bocado, fiz dezenas, talvez centenas de fotos (no ínterim os créditos do SIM finlandês acabaram) e, para me penitenciar dos péssimos hábitos alimentares, resolvi voltar a pé pro Hotel no Fim do Mundo.

Abotoei o mantô, enrolei a écharpe na cabeça, enfiei as mãos nos bolsos e, determinada e resolutamente, enfrentei a noite gélida de Helsinki. Não é que vim direitinho, sem me perder? Não sou muito boa nesses cálculos, mas, tomando a Lagoa por base, com seus sete quilômetros, imagino ter andado uns quatro ou cinco só nessa volta.

Observação bizarra do dia: como tem coroa de porre por aqui! Eu parava para tirar uma foto ou ver uma vitrine com mais atenção, e pronto, lá vinha um deles.

A Europa de fato tem esta coisa maravilhosa de homens de 50, 60 anos passarem cantadas nas senhoras da sua geração, mas aqui a cantada é SEMPRE a mesma, e SEMPRE dita com a mesma entonação engrolada: "Vamos beber uma coisinha?"

Em suma: o que é uma alegria e um bálsamo para o ego na França ou na Itália aqui é, literalmente, um porre.

E agora toca a fazer mala, que amanhã é dia.

Boa noite para todos!

(Se eu tiver paciência para mexer com as fotos, logo mais subo algumas feitas com a FZ20)

Ah, sim: não contei da bicicleta, ontem. Bem que tentei dar umas voltas, mas é impossível. Sem capa faz frio demais, com capa as abas ficam entangalhando na roda de trás; o nariz congela com o vento.

E, no entanto, TODOS os finlandeses com quem conversei dizem que está um tempo ótimo e muito agradável, e fazem questão absoluta de dizer que nevou na Lapônia esta semana -- só pra gente saber o que é frio de verdade.






Um bom refúgio - a 9 euros!






(Reparem nos talheres descartáveis... de madeira!)






Caramba! Não se pode elogiar!










Um lindo dia










E aí, tem visto o Gobbo lá pelos trópicos?










Filando a bóia










Ela estava gostando muito










A música é melancólica e bonita










O sol voltou!










No mercado










O hotel no fim do mundo










Mudança de hotel










Milagres e conversas de viagem

Não só eram sete da manhã e eu já estava vestida (e bota vestida nisso!) e acordada (menos, Cora, menos) como, ainda por cima, no prato à minha frente havia uns bolinhos de batata frita acompanhados de bacon, lingüiça, salaminho, ovos mexidos, queijos diversos e outros alimentos igualmente calóricos e malsãos que, normalmente, eu jamais sonharia em comer a essa hora, ainda que conseguisse estar de pé. Mas o estômago estava tão revoltado com o atraso no jantar que devorei tudo -- com tanta culpa quanto prazer.

Esta cena baixa aconteceu ontem, terça-feira. Neste momento são quase quatro da manhã de quarta em Helsinki, onde um taksi me deixou na porta do hotel na noite de segunda, exatamente 26 horas depois de um táxi me pegar na porta de casa, às 15 horas do domingo carioca. Hoje, quando vocês estiverem lendo esta crônica, estarei novamente a bordo de um Airbus 300, rumo ao Brasil. E nem ouso imaginar o que vou querer de café da manhã assim que chegar em casa, amanhã de manhã.

O corpo reclama, o que os olhos vêem não combina com o que o relógio pede, a barriga chia, o bom-senso sai de férias. Ainda assim, escrevendo num quarto de hotel do outro lado do mundo, não consigo deixar de me espantar com a velocidade dessa mobilidade, que seria puro milagre se não fosse tecnologia.

* * *

Na primeira perna da viagem, sentou-se a meu lado um profissional de aviação; ia para Amsterdã, negociar contratos. Conversa vai, conversa vem, chegou a comida de bordo com a indefectível salada à côté. Meio que pensando em voz alta, perguntei por que cargas d'água as companhias de catering cismam em servir alface, mato que notoriamente viaja tão mal.

-- Justamente por causa disso, -- respondeu meu companheiro de viagem. ? A comida pode se estragar rapidamente a bordo. A alface, mais sensível ao ar do avião do que qualquer outra coisa, é uma sinalização visual para os comissários. Enquanto ela está apenas triste, como acontece quase sempre, o resto da comida está bem.

Vocês sabiam disso? Eu não, e fiquei maravilhada. Logo me lembrei dos canários que os mineiros levavam consigo para o fundo das minas para se prevenir contra a falta de oxigênio: quando os canários morriam, era hora de fugir o mais rápido possível. Quem diria que a alface de avião, tão vilipendiada, é uma espécie de canário vegetal...

* * *

Alguém sabe informar se ainda se faz essa maldade com os canários?

* * *

Depois da alface, a conversa mudou radicalmente de rumo: Copa do Mundo. Na minha recém-adquirida capacidade de Gata Mestra, senti-me à vontade na área que, até o semestre passado, me teria feito suplicar, antes, por uma morte rápida e indolor.

Meu interlocutor defendia a idéia de que Copas do Mundo são eventos tão fabulosos que deveriam se realizar de três em três anos, de preferência na Europa, que não precisa mais de grandes gastos de infra-estrutura e onde grupos diferentes poderiam se dividir por diferentes países, todos tão próximos. Para não estressar demais os donos dos clubes, os 12 primeiros países do ranking não precisariam passar por eliminatórias.

-- Bem que você podia começar essa campanha...

Eu?! Não mesmo. Apesar de já saber o que é impedimento e de perceber as portentosas implicações sócio-turístico-econômico-culturais da questão, prefiro deixar a bandeira para alguém de mais responsa. Calazaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaans!

* * *

Gostei muito do vôo da Tap, certamente uma das companhias aéreas mais simpáticas do mundo, mas senti enormes saudades da Varig: quando é que um dos nossos comandantes nos deixaria sem notícias sobre as eleições presidenciais?! O fato é que descemos todos em Lisboa sem saber se haveria ou não segundo turno.

Como toda pessoa de hábitos noturnos, tenho amigos da mesma espécie. Ainda da fila da alfândega, liguei para um deles que, alta madrugada, estava pensando se ia se deitar já ou continuava acordado mais um tempinho acompanhando as apurações.

-- Viva! -- exclamei para a Cristina Zahar, que viera no mesmo vôo. -- Teremos segundo turno!!!

Um frisson percorreu a fila.

-- Já acabou a apuração?

-- Está quanto a quanto?

-- E no Rio, como ficou?

Do outro lado, anjo de paciência, Tom Taborda respondia às indagações aflitas dos passageiros reunidos à minha volta. Parecia final de campeonato. A empolgação era tamanha que, por pouco, não começamos a cantar o Hino Nacional. Dirão os defensores do Guia Já-Não-Tão-Genial dos Povos que, considerando o local onde estávamos, era óbvio que pertencíamos, todos, àquela Zelite que não se conforma em ver um operário filho de mãe analfabeta etc. etc. etc.; mas a menos que houvesse algum milionário disfarçado entre nós, eu diria que aquele era um típico grupo de classe média, composto, essencialmente, de gente que não agüenta mais trabalhar para ver seu suado imposto saindo pelo ladrão.

Ladrão, eu disse? Ah, deve ser o jetlag.


(O Globo, Segundo Caderno, 5.10.2006)






Ravintola










Old habits die hard









4.10.06


Helsinki by night










Para Marcela










Olá!










O interior










A Igreja de Pedra










Amigos










O bonde das Arábia










:-)










Empalhado, coitado!










A Catedral










Life on the fast lane










Um brinquedinho caro










Lunch... break?










Adorei este sapato...










O auditório é lindo










Vamos trabalhar










Na Nokia










Hoje voltei ao normal










Meu quarto









3.10.06


19,90 euros (!!!)






E não veio nem um pãozinho pra acompanhar...






Notícias daqui do alto

Pessoas queridas, desculpem o sumiço, mas desta vez o horário dos aviões e o jet lag se mancomunaram e me derrubaram completamente. Saí do Rio no vôo das 17h30 para Portugal, onde cheguei por volta de três da matina, nosso horário -- e minha hora (ceda!) de ir dormir.

Nem preciso dizer que passei a viagem lendo, vendo filme, etc.

Em Lisboa a manhã começava. Todo mundo esperto e eu doida pra ir pra cama. Tinha quatro horas de escala, mas não tinha o telefone de nenhum amigo português, porque
a) esqueci o Palm, que sempre tem tudo; e
b) a previsão inicial era pegar uma conexão para Frankfurt às 8h30, o que sequer me fez pensar no assunto.
Com o atraso de quase uma hora no vôo da Tap, isso não foi possível, e me puseram num Lufthansa que saía às 12h15.

Paciência. De qualquer forma, eu estava tão cansada que teria sido péssima companhia.

Mas peguei um taxi e dei uma voltinha pela cidade (o aeroporto de Lisboa tem essa vantagem, é perto de tudo). Fiquei besta como Lisboa cresceu desde a minha última visita, há coisa de uns seis, sete anos.

No avião para Frankfurt consegui dormir um nadinha; no aeroporto, mais duas horas de espera, e, finalmente, cheguei a Helsinki aí pelas dez da noite, horário local: como calculei com o Tom, que gentilmente postou notícias, já que eu não consegui me conectar, 26 horas de porta a porta.

O hotel é muito bom, tem uma cama divina mas, novamente, não consegui dormir -- como é que ia cair no sono às sete, ainda por cima cansada daquele jeito?!

Tentei pelo menos descansar, em vão.

Às sete da matina estava vestida (e bota vestida nisso) e arrumada (menos, bem menos) no ravintola, tomando café. Vale aqui uma confissão. Sabem o que eu comi? Batata, bacon, salsicha, salame, queijo, ovo e outras coisas pouco sutis que o meu estômago, aborrecidíssimo por jantar tão tarde, reivindicava.

De sobremesa, salada de frutas; e um cafezinho.

A questão é que eu só como frutas, cereais e pão com manteiga e geléia no café! Acho HORRÍVEL café da manhã salgado, e NÃO ENTENDO como alguém pode começar o dia comendo essas coisas malsãs e cheias de calorias que devorei com tanto gosto.

Vá entender.

Às oito estávamos na Nokia.

As palestras estão sendo espetaculares. Todos os assuntos abordados me interessam muito. Somos uns 50 jornalistas do mundo todo, conversando com o pessoal de pesquisa e desenvolvimento -- mas às cinco joguei a toalha e fugi de uma entrevista para não adormecer na cara do entrevistado.

Corri pro hotel, me deitei pra tirar um cochilo e acordei às 22h29, no último minuto para pedir room service: Deus é bom e gosta de mim!

Neste momento são 2h43, o prato de frios e as frutas que pedi estão lá para daqui a pouco e agora vou escrever a crônica de quinta-feira. Depois vou tentar dormir, nem que seja uma horinha, ou amanhã toda esta desgraça vai se repetir.

Em tempo: emprestaram aos jornalistas o E70, um super business phone, que poderemos adquirir ao fim dos trabalhos pela relativamente módica quantia de 250 euros. Estou pensando seriamente no assunto.

Amanhã falo um pouco a respeito dele. E, se conseguir ver alguma coisa da cidade, falo também de Helsinki.

Ao trabalho.

Beijos para todos!






Da mailbox

Recebi este email. A Sônia Velho, de Ariquemes (RO), obviamente quer me matar de inveja:
"É legal ver pessoas interessadas na preservação das capivaras como você. Pude ver na revista Caras, você com uma de pano (ou sei lá o quê!), e gostaria de saber como adquiri-la.

Eu e meu esposo amamos as capivaras e queremos que todos se conscientizem e se preocupem em preservá-las.

Se puder dizer onde posso adquirir uma de pano agradeço, porque a capivara verdadeira eu já possuo e, acredite se quiser, nunca vi tanta doçura, tanta meiguice. Até beijo ela dá.

Obrigada!"
Mas eu acredito, como não?! Só acredito!

Eu também quero uma capivara de verdade!!!






Da janela do carro










O hotel










Eles viram a minha bolsa










Estou MUITO jetlagada... :-(










Vale uma olhada










Na luta









2.10.06


Sã e Salva na Escandinávia

26 horas depois de pegar o taxi na porta de casa, um taksi me deixou na porta do hotel em Helsinki. Neste momento, na Estação Finlândia, são 23:30. E -- acreditem se quiserem -- eu já vou dormir.

A minha terça-feira começa às 07h (!!!!).

Se eu sobreviver, eu conto os detalhes; boa noite a todos

(Ó Pátria Amada, Idolatrada, Salve Salve!)

post (ditado ao telefone) by Tom





1.10.06


Cola










Meu antigo colégio










Eleitores










Eleitores










Prontinhas para dormir