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31.5.04
Contagem regressivaQuando fui dar uma atualizada no velho WorldMate, um excelente companheiro de viagem para usu�rios de PDAs, descobri que ele acaba de ser lan�ado em vers�o Symbian, quer dizer, compat�vel com certos modelos de celular -- entre os quais meu fiel Nokia 7650. Baixei o software para o computador e enviei para o Nokia via infra-vermelho. Acho que poderia ter baixado direto no telefone, mas seria bem mais trabalhoso. O programinha � um primor. Me d� o hor�rio de cinco diferentes cidades simultaneamente, mostra num mapa onde � dia e onde � noite sobre a terra, oferece o tempo em todas as cidades do mundo em conex�o direta com o Weather Channel e, maravilha das maravilhas, tem um conversor instant�neo que me diz automaticamente a quantos d�lares ou reais equivalem os euros que vou gastar. Pela cota��o do dia, que obt�m automaticamente na internet. Enquanto isso, no Palm, instalei o TitanClass, um gerenciador de itiner�rios em que anotei os meus v�os todos, e que, neste momento, me informa que falta 1 dias, 17 horas e 40 minutos para o embarque. Isso n�o � uma informa��o muito relevante agora, que estou em casa, mas ser�, quando eu estiver perdida em algum aeroporto do mundo; em tese, ele muda sozinho de fuso-hor�rio e ajusta automaticamente a agenda do usu�rio. 03:51
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Nas paradasFoi criada na Inglaterra a primeira parada de sucessos de... ringtones! Ringtones, para quem n�o est� ligando o nome � pessoa, s�o aquelas campainhas musicais enervantes dos celulares. � curioso ver como eles conquistam um papel cada vez maior na vida das pessoas, n�o s� como telefones, mas -- quase digo sobretudo -- como PDAs e instrumentos de lazer. Enquanto isso, as operadoras, assim como quem n�o quer nada, v�o se tornando fornecedoras de conte�do da pesada. 03:26
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Blogs: h� $$$ na internet!No dia 4 de abril resolvi, a t�tulo de experi�ncia, instalar uma barrinha de an�ncios do Google no meu blog; na quinta-feira passada recebi, pelo Fedex, o primeiro cheque gerado pelos clics. U$ 120,39! N�o � nenhuma fortuna, mas para um simples blog, que nunca faturou nada na vida �, pelo menos, estimulante. O sistema, chamado Adsense, � simpl�ssimo de implantar. Basta ir at� www.google.com/adsense e seguir as instru��es; caso o site seja aprovado, � s� ir para �defini��es�, escolher o tipo de an�ncio e recortar o c�digo a ser copiado na p�gina. O Adsense vem em diferentes formatos e permite personalizar as cores de fundo, do texto e dos links; h� uma vers�o beta de an�ncios gr�ficos, mas ainda n�o vi nenhum na vida real, nem no meu blog nem em outros sites. Gra�as �s ferramentas de indexa��o do Google, de modo geral a publicidade � bem adequada ao conte�do da p�gina, e integra-se razoavelmente ao �meio ambiente�. O dono do site recebe por n�mero de clics nos an�ncios, mas o Google faz um alerta, de antem�o, contra poss�veis trapa�as: o webmaster n�o pode clicar nos an�ncios da sua pr�pria p�gina, e muitos clics repetidos s�o desconsiderados. Os pagamentos s�o feitos mensalmente, a partir de quantias superiores a U$ 100; no fim do ano, quantias menores s�o quitadas. Os cheques podem ser trocados com doleiros, que cobram uma pequena comiss�o pelo servi�o. Os leitores do blog, regularmente consultados por mim, n�o t�m reclama��es em rela��o ao banner, que � pouco intrusivo e n�o chateia ningu�m. Mas acho que vai ser muito dif�cil repetir a brilhante performance financeira do m�s passado, em que tudo era novidade e muita gente foi conferir o que era aquilo... (O Globo, Info etc., 31.5.2004)02:26
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Sensacional site de web-document�rios descoberto pelo Cat; destaque especial pro Brasil, � claro... 01:13
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29.5.04
Vit�ria!Consegui fazer reserva na La Calcina, minha pens�o favorita em Veneza, sempre imposs�vel porque vive lotada. H� dois dias, quando tentei fazer reserva, n�o tinham quarto algum. Ontem � noite, rodando por v�rias pens�es, resolvi tentar de novo -- e viva!, l� estava um �nico quartinho solit�rio esperando por mim. Eu AMO a internet! Em Amsterdam j� me situei gra�as as dicas de voc�s e estou com alguns hoteizinhos am�veis em vista; continuo aceitando sugest�es, pelo que vi l� n�o � t�o dif�cil conseguir reserva. 20:10
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28.5.04
Help!Gente, a parte Amsterdam da minha viagem acaba de micar, ou seja, o pessoal que convidou o jornal acaba de desconvidar (sim, essas coisas acontecem na vida da gente); mas decidi que vou a Amsterdam mesmo assim. Afinal, j� comprei a passagem e os guias de viagem, j� fiquei na pilha... Ent�o pergunto: algu�m tem sugest�o de hotel por l�? Procuro uma pens�o simp�tica ou um bom dois ou tr�s estrelas, de prefer�ncia abaixo de 100 euros. 18:10
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M�e sofre... Minha querida Mariana, filha da Faf� de Bel�m, resolveu se inscrever no Fama, um reality show musical que ainda n�o entendi muito bem. Fez um monte de testes e foi selecionada. Desde ante-ontem est� isolada do mundo, incomunic�vel, trancada em algum lugar que a gente n�o sabe bem onde � -- e a Faf�, que � daquelas m�es que falam mil vezes por dia com a filhota, est� aflit�ssima com a situa��o. Mariana, que canta muito e estudou m�sica em Mil�o e em Seattle, � linda, simp�tica, uma florzinha de pessoa. �, tamb�m, ligeiramente maluca: um reality show?! � c�us. Essas meninas fazem cada coisa. 04:59
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 Nossos comerciaisGente, n�o � que funcionou?! Hoje � tarde recebi um envelope do Fedex; dentro, um cheque do Google, no valor de U$ 120,39, referente aos nossos comerciais! Este dinheiro corresponde ao m�s de abril, o m�s mais emocionante dos anunciozinhos, em que eles estrearam e em que o blog chegou a faturar a espantosa quantia de U$ 21,21 num �nico dia. Agora as vacas emagreceram que s� vendo: do come�o de maio at� aqui, ou seja, 28 dias, o blog faturou apenas U$ 19,07. N�o sei se chega a U$ 20 no dia 31. Foi muito divertido, pagou a conta do blogspot.plus, mas estou me questionando se vale ou n�o a pena deixar o banner aqui no blog por reles R$ 60 mensais. O que � que voc�s acham? 03:06
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27.5.04
Chernobyl: Elena estava ou n�o de moto?A internet est� fervilhando com as acusa��es contra Elena, a motoqueira de Chernobyl. Aparentemente, ela teria feito o passeio pela zona de exclus�o de carro, com o marido e uma amiga, num tour normal, e n�o sozinha, de moto. Digo aparentemente porque n�o h� provas conclusivas; n�o sou adepta da teoria da conspira��o da hist�ria, mas n�o acho exagerada a suposi��o de que interesses contr�rios � extraordin�ria repercuss�o do seu site possam ter tido algo a ver com as "revela��es". O caso est� por toda parte, de blogs a grupos de discuss�o. No site de Elena h� uma nova nota, explicando que o site ser� parte de um livro que est� escrevendo sobre Chernobyl; e, numa vers�o anterior, j� retirada do ar, ela dizia que de fato usou uma pitada de po�tica. Do que li, fica a impress�o de que ela n�o estava mesmo de moto. Uma pena, porque era bonita a imagem daquela mo�a rodando solit�ria num mundo devastado; e porque, como fic��o, o texto perde muito do impacto que tinha como realidade. Ainda assim, acho que o saldo n�o � negativo. Mesmo que Elena se queime na fita, o website que fez �, indiscutivelmente, uma pe�a chocante. As fotos s�o reais e muito eloq�entes, independem do meio de transporte utilizado (ou do marido ao lado -- fato que est� deixando a galera mais abalada do que qualquer outra coisa...) e chamam a aten��o para um desastre que, de outra forma, mal teria sido lembrado. 19:48
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RoteiroBom, as minhas f�rias est�o assim: 1 a 10 de junho: Riccione, na It�lia, torcendo pela mam�e no Campeonato Mundial de Masters;
10 a 12 de junho: Veneza, matando saudades de uma das minhas cidades favoritas;
12 a 16 de junho: Amsterdam, meio a trabalho para o jornal, mas -- yes! -- meio de folga;
16 a 20 de junho: Barcelona, idem idem, meio trabalho meio lazer.
:-)))
19:12
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 Todo mundo é igual para a democracia americanaOu seja: ninguém é inocente, e não há viajante que mereça consideração ou respeitoHistorinha de viagem: um casal chegou a Nova York e foi, prontamente, detido na alfândega. Marido e mulher foram conduzidos a uma sala de interrogatório, onde informaram ao marido que existia uma ordem de prisão contra ele. Motivo? Uma suposta dívida contraída no Qatar, quatro anos antes. — Eu não tinha noção do que se tratava — diz ele. — Me puseram algemas nos pés e nas mãos, e um bloco de madeira que ia do pescoço à cintura. Minha mulher, aterrorizada, foi obrigada a deixar o aeroporto. Durante as 20 horas seguintes, ele foi mantido numa cela com outros sete viajantes, sem água ou comida. Quando alguém se levantava para esticar as pernas, era insultado pelos guardas, aos brados, até que se sentasse novamente. No dia seguinte, mandaram nosso viajante de volta para casa, sem qualquer explicação ou pedido de desculpas das autoridades. Mais um cucaracha perdido lá em cima? Nada disso. O turista era inglês, e diretor financeiro de uma grande empresa — o que prova o caráter absolutamente democrático dos Estados Unidos. Lá, visitantes de todas as partes do mundo são tratados com a mesma boçalidade, e correm os mesmíssimos riscos nas aduanas paranóicas. Encontrei este edificante relato na capa do caderno de viagem do “Sunday Times”. A reportagem, intitulada “Caiam fora!”, recomenda aos leitores esquecerem os EUA como destino de férias. O subtítulo é revelador: “Filas compridas, pavios curtos e possibilidade de encarceramento: viajar para os Estados Unidos, que já não é moleza, pode ficar pior”. E olhem que eles falam a mesma língua, são lourinhos de olho azul e têm aquele sotaque que os americanos associam a respeitáveis diretores de escola ou galãs apalermados. O que vai ficar pior para os ingleses, a partir de setembro, é o que já está péssimo para nós: preencher formulários intrusivos, tirar foto e deixar digitais na entrada. Para Matt Rudd, autor da reportagem, o problema é que Bush se confundiu com as palavras “turistas” e “terroristas” e, na dúvida, mandou detonar todo mundo. Ele cita o secretário de Estado Colin Powell que, há cerca de um mês, teria feito uma curiosa declaração: — Há gente que diz que nós deveríamos erguer a ponte levadiça e não deixar mais entrar nenhum visitante estrangeiro. Essa gente está errada. Um ato assim daria vitória aos terroristas, pois nos faria trair nossos mais caros princípios. Para o próprio bem do país, e porque temos tanto a oferecer, devemos manter as portas abertas para o mundo. O secretário, obviamente, não está informado do que acontece na portaria — onde, a cada dia, alguém instala um novo ferrolho. Quanto aos terroristas, Colin Powell que me desculpe, mas eles já ganharam a guerra há tempos — mais precisamente, desde o momento em que os EUA determinaram que todas as tesourinhas de unha fossem confiscadas no embarque, e que todas as facas a bordo fossem de plástico. Um país que tem medo de tesourinhas de unha e de facas de avião — que, por tradição, jamais cortaram coisa alguma — é um país derrotado. Para mim, a faca de plástico é o emblema de uma fraqueza moral constrangedora. Cada vez que como uma refeição a bordo, ela me lembra Osama Bin Laden. Juro. É como se o retrato dele estivesse estampado na louça ou nos guardanapos de papel. Não consigo me acostumar com precaução tão tola, tão primária; arma por arma, um bom garfo pode fazer muito mais estrago do que as facas cegas, mas dignas, dos velhos tempos. Além do que, basta um mínimo de imaginação para ver quantas armas em potencial existem em qualquer cabine. Imagino a alegria perversa que não sentem os terroristas ao ver as filas gigantescas e as revistas bizarras dos aeroportos americanos, com todas as velhinhas tirando obedientemente os sapatos. Receber a bandeja com todos os talheres de metal, à exceção da faquinha safada, deve ser o equivalente, para qualquer um deles, a receber uma condecoração de honra ao mérito. O fato é que este tipo de “medida de segurança” desmoraliza qualquer trabalho sério que esteja sendo feito paralelamente — sobretudo quando associado ao questionário para a obtenção de visto para os EUA. Ou alguém acredita que um terrorista de verdade vai mesmo responder se “possui habilidade ou treinamento específico, incluindo armas de fogo, explosivos, experiências nucleares, biológicas ou químicas”? Ou vai listar, bonitinho, “todos os países em que esteve nos últimos dez anos” — fornecendo data da visita?! Sinceramente? Nem gosto de pensar no trabalho que vai ter o presidente Kerry para desfazer a imagem repelente e grotesca do país que, tão meticulosamente, vem sendo construída pelo seu antecessor. * * * Entro de férias na semana que vem. Vou visitar uns países que, até onde eu sei, ainda gostam de viajantes, e os recebem de braços abertos. Conto tudo na volta; até lá, mando notícias pelo blog. Fiquem bem! (O Globo, Segundo Caderno, 27.5.2004)01:21
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26.5.04
Show!O Eduardo da Costa fez uma sensacional série Millôr no Fotolog. 16:38
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*sigh*Acabo de descobrir, de forma traumática, que Lucas e Keaton são loucos por queijo suíço. Era só o que me faltava... 15:55
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 Tudo por dinheiro"� um fato reconhecido universalmente por todos os pa�ses no mundo que o Tibete � uma parte inalien�vel do territ�rio chin�s. Em 1959, o Governo Central da China realizou reforma democr�tica no Tibete � exig�ncia de milh�es de servos tibetanos e aboliu o sistema cruel de servid�o. As numerosas massas populares, antes escravos, se tornaram assim dono do pa�s em vez de escravos e come�aram da� a usufruir os amplos direitos humanos e liberdades fundamentais. Contudo, uns muito poucos donos de servo do Tibete exilados no estrangeiro nunca podiam esquecer-se dos seus privil�gios perdidos. Sob o respaldo de algumas for�as internacionais, eles inventaram uma chamada � Quest�o dos Direitos Humanos no Tibete � para enganar a m�dia internacional com o objetivo de separar o Tibete da China e restaurar seu estatuto dos donos de servo como no passado." Este primor da linguagem e do surrealismo pol�tico encontra-se na p�gina da embaixada da China no Brasil. Seria c�mico ouvir a China falando em Direitos Humanos se n�o fosse t�o tr�gico. O pior � que, agora, o governo brasileiro concorda com essa barbaridade. Vale qualquer coisa para fazer neg�cio com os chineses, inclusive achar que � isso mesmo, que o Tibete tinha mais � que ser invadido; al�m disso, a invas�o foi h� tanto tempo que, com exce��o do Dalai Lama e de meia d�zia de tibetanos, provavelmente ningu�m se lembra mais do assunto... Nosso governo tamb�m acha perfeitamente justo a China se apoderar de Taiwan que, afinal, est� logo ali ao lado. QUE VERGONHA! Mas faz sentido. N�o se podia esperar outra coisa de um governo que ama o Fidel Castro de paix�o e acha bonito tirar retrato com o Kadhafi. 03:04
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   "Janela indiscreta" à brasileiraÀ primeira vista, Regina poderia ser a típica aposentada de Copacabana. É muito solitária, mas veste-se direitinho, usa uns tênis bacanas, tem uma cachorrinha vira-lata mas bonitinha -- e, como tantas e tantas senhoras, passa os dias bisbilhotando a vida alheia. A diferença é que a sua bisbilhotice é quase uma profissão, já que informa à polícia, regularmente, o que acontece de suspeito à sua volta. Um dia, xeretando os apartamentos do outro lado da rua com seus binóculos, vê uma cena estranha: um homem dá uma injeção na mulher, que morre em seguida. Regina liga para a polícia. No dia seguinte, o delegado lhe diz que 1) a mulher já estava mal de saúde; 2) a injeção era apenas um remédio; 3) o suposto assassino é juiz; e 4) não precisa mais dos seus serviços de informante. Ela fica arrasada, decide investigar o crime por conta própria e, em pouco tempo, acaba se envolvendo com o suspeito. Em linhas gerais, esta é a história de " O outro lado da rua". Primeiro longa do diretor Marcos Bernstein, o filme é pequeno, simpático e intimista, e se sustenta principalmente pelo fato de que ela é Fernanda Montenegro e ele é Raul Cortez. A vida de Copacabana está muito bem reproduzida em cena e os cenários são excelentes: quem quer que tenha parentes ou amigos idosos no bairro vai reconhecer imediatamente a geografia das casas, os móveis, os ambientes que já foram o que havia de moderno mas há anos desistiram de lutar contra o tempo. O roteiro tem alguns furos -- o mais notável sendo, a meu ver, a velocidade com que a polícia aparece quando convocada -- mas nada que prejudique o andamento da trama. O que me perturbou ao longo do filme foi a relação entre Regina e sua cadelinha -- que é, aliás, uma ótima atriz quadrúpede. A interação entre as duas não me convenceu. Acho que a bichinha tinha que estar mais presente, tinha que ocupar mais espaço -- sobretudo na metade final do filme, quando praticamente desaparece de cena. Mas esté é, claro, um detalhe que vai passar despercebido para a maioria das pessoas. Como um todo, "O outro lado da rua" é um filme amável e delicado, que funciona muito bem. Se eu tivesse assistido à sessão "oficialmente", daria no mínimo um bonequinho aplaudindo sentado. Obs: as fotos acima s�o de telefone.02:12
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25.5.04
Oi Multimidia
*sigh* O problema com pr�-estr�ias � o bl�-bl�-bl� intermin�vel. At� aqui, mais de meia hora... 21:41
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Oi Multimidia
Estr�ia Para quem est� curioso em rela��o �s fotinhas: hoje � a pr�-estreia do novo filme da Fernanda Montenegro, "O outro lado da rua". 21:14
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Oi Multimidia
H� um motivo para que eu esteja treinando escrever em telefone: � que eu viajo de f�rias no m�s que vem, e vou atualizar o blog assim. N�o sempre, � claro, mas volta e meia... 17:34
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Emerg�ncias animais!Apelo a quem gosta de c�es & gatos: no Adote Aqui h� v�rios animaizinhos precisando de aux�lio. N�o deixem de dar um pulo l�... E, j� que falamos em animais: a Whiskas est� dando amostras de comida para gatos. Se voc� tem gato, clique aqui e mande vir o seu pacotinho. Se voc� n�o tem gato, clique do mesmo jeito e d� o pacotinho para algu�m que tenha, ou mande para a Suipa, onde eles sempre precisam dessas coisas... 14:55
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Absurdo! Os caras da MPAA t�m raz�o; assim n�o d�! O filme do Michael Moore ainda nem foi lan�ado e j� est� na internet, como pode isso?! Verifiquem por voc�s mesmos se n�o � uma barbaridade: a galera entra no e-mule, baixa o software, faz uma simples pesquisa e pronto, em um dia ou dois, dependendo da conex�o, pode ver o filme no computador. N�o � revoltante uma coisa dessas?! 01:36
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24.5.04
Encontro marcado para negóciosQuem já foi a qualquer grande feira de informática sabe como é difícil conquistar a atenção do público: há estandes demais e tempo de menos, o ambiente é confuso e barulhento e, por toda a parte, há empreendedores querendo, justamente, chamar a atenção do público. Para isso vale tudo, da presença de celebridades à realização de gincanas, sorteios e a indefectível distribuição de camisetas. Para complicar, muitas vezes expositores e visitantes falam línguas diferentes. Observando isso, Ken Richards — um americano simpático casado com argentina, que fala espanhol perfeito, bebe chimarrão e tem linguagem corporal latina, apesar dos olhos de aço de vilão de sessão da tarde — decidiu criar um encontro diferente, menor, mais tranqüilo, em que produtores e vendedores de produtos de tecnologia pudessem de fato conversar e trocar idéias. Assim nasceu o Latin Channels, cuja 11ª edição aconteceu na semana passada em Montevidéu, no Uruguai. A fórmula é simples e eficiente. Pega-se um hotel que tenha bons espaços para reuniões e onde os quartos de um ou dois andares possam ser transformados em escritórios; chamam-se fabricantes que queiram fazer negócios na América Latina e convidam-se os principais canais (atacadistas, varejistas, integradores) da região. Eles são divididos em grupos com interesses e problemas semelhantes, e espalhados por salas de reuniões, onde se realizam pequenas palestras dos fabricantes. Como nas salas de aula, em que os alunos ficam mas os professores mudam, os grupos ocupam as mesmas salas ao longo dos quatro dias do evento. É o exato oposto das feiras tradicionais, em que os exibidores ocupam os lugares fixos. À tarde realizam-se debates, em que os revendores explicam aos fabricantes as dificuldades e peculiaridades de seus negócios. * * * A conta das passagens, do hotel e das refeições é paga pelos fabricantes — mas, para garantir que os convidados de fato assistam às palestras e participem dos debates, dá-se a eles “passaportes” que devem ser carimbados nos “escritórios” dos fabricantes. Um passaporte pouco carimbado leva a um destino cruel: o desconto das despesas da viagem no cartão de crédito do “viajante” faltoso. Funciona que é uma beleza. * * * — Depois do 11 de setembro o mercado mudou muito, — diz Richards. — Houve uma queda acentuada nos negócios em toda a região. Mas a retomada está bem evidente agora: no ano passado tivemos 15 fabricantes, este ano 32. E só não foram mais porque já não havia espaço disponível. Mas no ano que vem vamos dividir o evento em dois, um voltado para o Norte (países da Amércia Central e México) e um para o Sul. Além disso, há empresas que não são exatamente do ramo de informática interessadas em participar, como Sony e Bose. Do lado das revendas, o interesse é ainda maior, já que têm uma chance de discutir diretamente com os fabricantes soluções para problemas do setor. Há sempre mais candidatos a convidados do que convites disponíveis. Segundo Ken Richards, participar das reuniões do Latin Channels tem sido uma revelação para muitos empresários americanos, que ainda pensam na América Latina em velhos estereótipos. — Há muito desconhecimento em relação ao mercado, — explica. — Por incrível que pareça, na cabeça de boa parte do empresariado americano a América Latina ainda é sinônimo de selva, narco-terrorismo e corrupção. Quando eles vêm ao continente e visitam um shopping em São Paulo ou passeiam por Buenos Aires, ficam bobos — e percebem que, em muitos aspectos, aqui não é tão diferente de lá. Cá entre nós, se na América Latina a corrupção é uma arte, no Estados Unidos já foi transformada em ciência. Basta ver o que Bush e sua gente estão fazendo no governo. * * * Para os 30 atacadistas, 70 varejistas e dez integradores de sistemas que foram a Montevidéu conversar com empresas como nVidia, ATI, Creative, Logitech e Microsoft, entre outras, a viagem é, também, uma oportunidade de trocar idéias com gente do ramo. Todos os participantes com quem conversei estavam muito satisfeitos com o evento — e nada infelizes com o seu formato de colégio interno, pelo contrário. Aproveitar o tempo bem, com foco nas questões relevantes, foi o ponto mais elogiado; a falta de investimento dos fabricantes em marketing, por sua vez, foi a queixa mais comum. Vamos ver se eles se acertam até o próximo Latin Channels. Foto digital no Senac RioJulio Preuss e Nelson Martins são a dobradinha que apresenta, no próximo dia 26, às 19hs, a palestra “Fotografia digital — da escolha do equipamento à impressão”. Inscrições gratuitas pelo 2545-4848. No Senac Rio, Rua Pompeu Loureiro 45, Copacabana. (O Globo, Info etc., 24.5.2004)03:54
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23.5.04
Arte na Hist�riaOlha�, gente, grande oportunidade! A Super Fal est� oferecendo um curso de Arte na Hist�ria online, pela m�dica quantia de R$ 40 por m�s, ao longo de cinco meses. A mo�a sabe tudo e escreve como um anjo; vai ser dif�cil achar professora melhor, e melhor ocasi�o de adquirir os princ�pios b�sicos de uma boa cultura geral. Vejam o plano do curso: M�dulos I, II e III Arte. Que � isso? Algumas teorias sobre arte. Pedra lascada, pedra polida. No princ�pio era o verbo Dos tijolos sumerianos, �s crian�as da Gr�cia, passando pelos gatinhos do Egito. Roma e a n�o-arte Uma pausa espiritual: se oriente rapaz Balaio de gatos: b�rbaros germ�nicos, arte g�tica e a Idade M�dia
M�dulo IV Humanismo Grandes navega��es: o mundo diminui A terra � mui graciosa, t�o f�rtil eu nunca vi Renascimento: apertem os cintos, o Papa sumiu
M�dulo V O barroco franc�s, Rembrant e outras coisas do s�culo XVII que fazem meu cora��o sorrir
M�dulo VI Arcadismo, Romantismo e finalmente, o Realismo. A coisa come�a a esquentar. A fam�lia real diz Adeusinho O Brasil e seu Simbolismo Uma grande chamin�:Revolu��o Industrial
M�dulo VII O s�culo XX: por onde come�ar? Freud, explica!! Espartilhos e grandes bigodes Futurismo, cubismo, dadaismo: � ismo que n�o acaba mais Derretendo rel�gios Moda � arte? Modernismo: Brasil e Portugal
M�dulo VIII E o resto do mundo? Cinema Picasso A Segunda Grande Guerra Girls Rules Cinturinha de vespa
M�dulo IX Baby boom O passaporte da revolu��o Flower Power Chumbo neles Pop pop pop As veias abertas da Am�rica Latina
M�dulo X Coca-cola � isso a�: a publicidade e o divino Moda, cinema, literatura, poesia, arquitetura, teatro, pintura, escultura, publicidade, r�dio: stress puro ou seu dinheiro de volta O Hava� seja aqui A internet e a nova arte O di�rio coletivo De volta � pintura de paredes
S�o 10 aulas. A partir do dia 27 de maio, quinta sim, quinta n�o, a Fal manda uma aula nova prum grupo que vai criar no Yahoo. Da�, o grupo tem 15 dias pra ler, concordar, discordar, brigar, formular teorias malucas, enfim...
A Fal avisa -- como se fosse preciso! -- que as aulas ser�o feitas com esmero, e que ela pode dar uma assist�ncia maior pra quem quiser se aprofundar mas, a princ�pio, � tudo muito simples, muito pra quem t� no comecinho.
Como � no Yahoo, ningu�m precisa estar online ao mesmo tempo, a gente pode ler, ir l�, dar opini�o, horas depois outro responde, dia seguinte outro fala alguma coisa e assim vai.
Para se inscrever, mandem email pra Fal ou apare�am no guestbook do blog, uma verdadeira institui��o da internet.BR.
22:02
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MontevideoEsqueci de dizer: estou subindo as fotos da viagem para o Fotolog. 18:24
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E, por falar em viagem... Denise Arcoverde, uma brasileira que mora em Estocolmo, resolveu dar um pulinho em Istambul. 13:35
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22.5.04
Oi Multimidia
TreinandoEstou postando direto de um engarrafamento. N�o chega a ser um prazer escrever em telefone, mas a verdade � que, com o tempo, pelo menos fica mais r�pido. Quem sabe um dia eu n�o fico boa nisso? Tem uma garotada a� que tecla � velocidade da luz... 16:14
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21.5.04
 E, por falar em China...No ano passado, juntei os textos e fotos da minha viagem a Shangai num pequeno blog chamado Expresso de Shangai. 18:43
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05:45
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   Fotos de viagem 04:08
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20.5.04
Di�rios da mailboxPrezada Senhora Cora R�nai, Por solicita��o de S�rgio Mamberti - titular da rec�m criada Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do MinC - envio em anexo um modelo de convite e um texto introdut�rio ao Semin�rio sobre Diversidade Cultural. A id�ia do semin�rio � consolidar os principais aspectos sobre Diversidade Cultural e as linhas de a��o da Secretaria, especialmente a quest�o do Mapa da Diversidade Cultural Brasileira. Pensamos sua participa��o no painel "O Mapa da Diversidade Cultural Brasileira", a ser realizado dia 14 de julho pr�ximo, na Casa de Rui Barbosa no Rio de Janeiro, �s 18:00 horas. Para cada participante estamos solicitando um texto com cerca de 15 p�ginas a ser publicado no final dos trabalhos, ou seja, em outubro. Al�m de passagens e di�rias, temos o oferecimento de uma ajuda de custo de R$ 500,00. Atenciosamente, �lvaro Magalh�es Gerente SID Apenas 15 p�ginas? Vou pensar no caso com carinho. 21:55
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Di�rios de Cannes Di�rios de Motocicleta, o filme do Waltinho, � s�rio candidato � Palma de Ouro, em Cannes. Mas acho que j� conseguiu feito mais importante do que este: ganhar o cora��o do p�blico. Jaime Biaggio, que est� em Cannes, manda not�cias no Blog do Bonequinho. 21:42
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16:58
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Uma c�psula do tempo a tr�s horas do RioCordial, bonita e descansada, Montevid�u � uma esp�cie de Havana da Am�rica do SulO avi�o aterrissou �s duas da manh�. A temperatura local era de quatro graus, e o pequeno aeroporto de Montevid�u se esvaziava depressa. A �rea de desembarque j� estava deserta. Os dois guardas da alf�ndega apagaram a luz do cub�culo, vestiram os capotes e deram o dia por encerrado. Ao passar por mim, sorriram gentilmente, fizeram r�pida refer�ncia ao frio e me desejaram boa estadia na cidade. Sobravam cinco pessoas no local, e nenhuma delas era o motorista que deveria estar ali. As duas mo�as com malas eram minhas colegas de infort�nio; os dois rapazes que conversavam na sa�da eram, respectivamente, o zelador e um taxista; e a loura bonita atr�s do balc�o de informa��es era a Fernanda, uma esp�cie de anjo da guarda de turistas desgarrados, que tomou a si nossas dores e passou a meia hora seguinte ao telefone, tentando resolver a situa��o. O problema � que nenhuma de n�s sabia em que hotel estava. O que sab�amos, com certeza, � que n�o est�vamos no hotel inicialmente programado: overbooking. � N�o se preocupe! � insistira o agente de viagens no dia anterior. � A pessoa encarregada de ir busc�-la vai com todas as instru��es. Pois a nossa Fernanda telefonou para um, telefonou para outro, deixou o balc�o, foi at� a rua ver se havia algu�m nos esperando, voltou, telefonou mais. Quando o taxista veio se despedir, pediu que esperasse dois minutinhos, telefonou mais um pouco e, finalmente, nos mandou embora com ele. Eram quase tr�s da manh�, ela estava enregelada num uniforme bonitinho mas pouco adequado e, em nenhum momento, perdeu a esportiva. N�o por cortesia mec�nica, mas porque, visivelmente, gosta de ajudar. � uma esp�cie em extin��o, a melhor tradu��o da sua ador�vel cidade, o fim de uma era. O aeroporto est� em obras, perdendo o look Casablanca. Temo que, quando fique pronto e moderno, a Fernanda passe a ser um rob�, como as tantas atendentes de balc�es de informa��es que a gente encontra pelo mundo afora. * * * Como uma mo�a encabulada que ningu�m tira para dan�ar, Montevid�u se esconde entre o glamour de Punta del Este e o brilho de Buenos Aires, do outro lado do Prata. � pouco mais do que um simples adendo nos an�ncios de viagens pela regi�o, e at� na internet, onde se achja de tudo, � dif�cil encontrar boas informa��es a seu respeito. No portal de turismo �mais completo do Uruguai�, por exemplo, h� links para Punta del Este, Col�nia e as est�ncias de �guas quentes. Sobre Montevid�u, nada. * * *�Montevid�u � uma cidade de estuque e de cores vivas; de ruas longas e largas que sobem e descem colinas em linhas retas, com montes de fios de tel�grafo e de telefone no alto, cruzadas por bondes implac�veis cujos motorneiros se divertem em tirar sons melanc�licos de cornetas de chifre, chamando e respondendo uns aos outros com trinados altos e anasalados � uma cidade que vibra com o som dos cascos dos cavalos, uma cidade de lojas chiques e casas bem constru�das, uma cidade de luxo e riqueza.� A descri��o do jornalista americano Theodore Child, publicada pela �Harper�s Monthly� em maio de 1891 (�ntegra aqui), d� uma pista do que foi o apogeu da cidade nos seus tempos de ouro. Sua eleg�ncia se sustentava na pecu�ria e na exporta��o de carne: cerca de mil cabe�as de gado eram abatidas diariamente na capital, mais de metade de toda a produ��o uruguaia da �poca. Hoje � dif�cil imaginar como tanta sofistica��o convivia lado a lado com a crueza dos abatedouros, mas muitas das �casas bem constru�das� continuam de p�, ostentando vest�gios dos antigos luxo e riqueza nas portas entalhadas, nos balc�es de ferro trabalhado, nas clarab�ias, nas esquadrias solidamente assentadas. Volta e meia uma charrete cruza as ruas de paralelep�pedos da cidade velha, e traz de volta o barulho dos cascos dos cavalos. As �cores vivas�, por�m, est�o desbotadas. O centro, que tenta se recuperar atrav�s da cria��o de museus e restaurantes, est� empobrecido, precisando de um trato. Nem por isso � menos bonito. H� uma ineg�vel dignidade em sua decad�ncia elegante que, bem ou mal, salvou-se da especula��o imobili�ria. Mesmo na cidade nova, com seus edif�cios modernos e parques generosos, h� um ritmo diferente no ar, como se Montevid�u existisse numa outra dimens�o do tempo � mais antiga e mais descansada, mais humana e civilizada. As lojas fecham depois do almo�o, os bancos funcionam das 13hs �s 17hs, ningu�m parece ter pressa. Nesta fatia meio congelada do tempo h� pouca publicidade � vista, h� cassinos que n�o perturbam ningu�m e caf�s onde, at� hoje, se espera fumando. � dif�cil dizer se o mundo esqueceu Montevid�u, ou vice-versa. Inteiramente na dela, a cidade vive � sua peculiar�ssima maneira, envolvida num velho e incongruente manto de langor tropical. * * * Eu sempre soube que a minha m�e � o m�ximo, mas agora � oficial: na segunda passada, ela ganhou o trof�u de melhor nadadora masters do Brasil. Est� com 80 anos e, no momento, prepara-se para o mundial da categoria, que acontece em junho, na It�lia... :-) (O Globo, Segundo Caderno, 20.5.2004)04:26
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A p�Tenho fotos de Montevid�u e do pequeno carpincho para postar, mas o Velox subiu no telhado. Como em casa de ferreiro espeto � de pau, as fotos est�o na m�quina de trabalho -- cujo modem veio bichado de f�brica. Atualizei o blog atrav�s do notebook, por uma conex�o discada. Mas esta maquineta, por sua vez, est� t�o baleada que � praticamente imposs�vel trabalhar com ela. A �ltima que aprontou � n�o aceitar transfer�ncia de fotos, v� se descobrir por qu�... Duas conclus�es imediatas: Preciso resolver o problema do modem no desktop; e
Preciso de um notebook novo.
A primeira � relativamente f�cil de resolver. A segunda tem um impedimento b�sico (muito b�$ico!) e v�rios impedimentozinhos menores. Ando assuntando notebooks de todos os tipos e marcas, mas quantos mais vejo, mais d�vidas tenho.
Sou apaixonada pelos Thinkpads da IBM, mas o pre�o deles anda proibitivo. Acho os Vaio da Sony deslumbrantes, mas j� me contaram algumas hist�rias de horror a seu respeito. Os Compaqs e Dells que vi s�o robustos e tralhadores, mas maiores do que eu quero.
Neste momento, toda a minha energia financeira est� concentrada num �nico objetivo: f�rias! L� pro segundo semestre, por�m, se a minha conta banc�ria conseguir sobreviver a 20 dias na Europa, compro uma m�quina nova.
Como diz o meu querido Scofield: Ah, falei!
04:11
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19.5.04
 Emerg�ncia canina!Recebi um email da Bela Serpa fazendo forward desta mensagem. Ela � amiga da Simone, a autora da mensagem, que procura parceria para um Resgate Canino. A quem estranhar os c�ezinhos aqui, esclare�o: apesar de ter um fraco por gatos e carpinchos, este blog n�o suporta ver nenhuma esp�cie de animal sofrendo. "H� um FDP em Guadalupe que mant�m dois c�es(um de porte pequeno e outro m�dio) presos num canil min�sculo 24 horas por dia, sem dar comida. Uma amiga, vizinha dele, leva comida para os c�es todos os dias -- escondido, pq o cara n�o quer que d� comida -- j� tentou convenc�-lo a doar os animais, j� amea�ou denunci�-lo, enfim, tentou de tudo, sem sucesso.
O pior � que agora o cara comprou um carro, e tirou a cobertura do canil, ou seja, os bichinhos pegam sol e chuva direto. S�bado pegaram todo aquele temporal. Ainda por cima, o canil � sujo, tem entulhos e piso frio, sem nem um paninho para os bichos se aquecerem.
H� muito tempo estou querendo roubar esses c�es e n�o tinha como, mas agora para tir�-los por cima do canil. O problema � que n�o tenho para onde lev�-los, nem tenho como pagar hospedagem para eles.
Ser� que tem algu�m na lista que pode me ajudar? Preciso de ajuda no resgate e de um local provis�rio ou permanente onde possa deix�-los at� conseguir dono, ou em �ltimo caso, algu�m que possa ajudar a custear a hospedagem deles.
O pequeno parece uma raposinha, bem peludinho. O outro parece um lobo, tem pelo curto e orelhas bem grandes. Quem puder me ajudar de alguma forma, por favor entre em contato.
N�o aguento mais ouvir a minha amiga relatando o sofrimento desses c�es. Obrigada desde j�." (Simone, tel 21 9401-6682) 21:05
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SouvenirComprei uma coisinha de lembran�a de Montevideo: uma estatueta de carpincho. 15:50
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18.5.04
Porque ningu�m � de ferro... ...e, al�m disso, eu sou super dispersiva, brinquei um pouco entre um par�grafo e outro com este brinquedinho que me mandaram por email. � s� digitar qualquer coisa, e pronto. 20:21
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Resumo da �peraSa� de Montevideo no avi�o das sete, o que significa que tive que chegar ao aeroporto �s cinco, o que significa que tive que acordar �s quatro, o que significa que... n�o dormi. Cochilei menos de tr�s horas em casa, com os gatos todos encolhidinhos em volta de mim, e sa� correndo para fazer uma palestra na Funarte. Agora estou no jornal tentando terminar a coluna de quinta. O Nelson Vasconcelos, escrevendo a coluna dele ao meu lado, acaba de dizer que, hoje, finalmente, terminamos de pagar o imposto de renda. -- Ahn? -- � todos os dias que voc� trabalhou desde o come�o do ano foram para pagar o governo. S�o 139 dias. Ta�. N�o � exatamente o que eu precisava ouvir agora?! 19:23
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Oi Multimidia
Lar, doce lar...A caminho de casa! 11:06
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17.5.04
EXTRA!!! EXTRA!!!Recado da Laura: "Corinha, a Mami acaba de receber o trof�u de melhor nadadora master do Brasil, em QUALQUER FAIXA ET�RIA.
Melhor, ponto.
Que tal?" Eu sempre disse que a mam�e � o m�ximo; agora est� a�, oficializado... :-DIuhuuuuuuuuu!!!Parab�ns, Mami!!! 02:06
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Ah, sim... No v�o para Porto Alegre encontrei Caetano Veloso e a Paulinha. Ela est� produzindo o novo filme do Jorge Furtado, uma aventura para adolescentes chamada Meu tio matou 1 kra; Caetano faz a trilha, e mais -- faz hoje o primeiro chat da sua vida, �s 16hs, no site do filme. Ele estava curioso em saber como � um chat. Expliquei mais ou menos e recomendei: "D� respostas bem curtinhas". Caetano ficou me olhando com cara de ponto de interroga��o. Respostas bem curtinhas?! Ele?! Ca�mos na gargalhada. Eu adoraria participar deste chat para ver o que vai acontecer, mas �s quatro estarei numa sala de reuni�es num tipo totalmente diferente de papo. Oh well. 01:44
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MontevideoQuando o avi�o aterrissou ontem de madrugada, o piloto informou a temperatura local: 4 graus. Eu estava de jeans e camiseta, com um casaco de cashemere que, de t�o quente, nunca uso no Rio. O hotel fica a 25 minutos do aeroporto; se ficasse a meia hora, eu n�o estaria aqui mandando estas mal tecladas. Que frio!!!O "evento" (detesto esta palavra!) � muito interessante, n�o tanto pelo que apresenta, mas pelo pr�prio formato: � um grande encontro entre fabricantes interessados no mercado latino-americano e varejistas da regi�o. � bem bolado, din�mico e divertido. Amanh� tenho v�rias coletivas marcadas ao longo do dia, mas hoje tirei a tarde para fazer um city tour com a Vivian Rangel e a Silvia Lisboa, duas simp�ticas colegas brasileiras. Passamos tr�s horas percorrendo a cidade num micro-�nibus, que parava nos pontos mais importantes para vermos as vistas, tirar umas fotos e agradecer aos c�us por ter um micro-�nibus aquecido � nossa espera. Montevideo � mais ou menos como eu me lembrava ou, melhor dizendo, como eu lembrava de lembrar: am�vel, cordial e arborizada, com um jeito retr� que lhe cai muito bem. Conto mais depois, prometo. Isso de acordar cedo me deixa muito fraca das id�ias... 01:11
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15.5.04
Oi Multimidia
FotinhasA� do lado, na janela das fotinhas, tem uma hist�ria em quadrinhos da viagem. Agora estou esperando a chamada pro v�o, comendo p�o de queijo e encantada de conseguir postar do celular. 21:21
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Oi Multimidia
Viagem, como sempre...A caminho do aeroporto vou me dando conta do que esqueci: �culos escuros, o lindo livro da Paula Foschia, a blusa marron... :-( 19:44
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Mais uma vez...Publiquei o post abaixo (N�o alimentem os animais) em janeiro deste ano. As circunst�ncias hoje n�o s�o exatamente as mesmas (as m�quinas est�o funcionando bem, obrigada) mas, como sempre, tem gente achando que � bacana entrar aqui no blog para me xingar e criar caso com os demais. Para deixar tudo explicadinho: n�o, eu n�o acho legal um ambiente sem opini�es divergentes, pelo contr�rio. Escrevi o post chamado Moral, e cassei temporariamente uns IPs dissonantes, numa tentativa de mostrar �s pessoas enfurecidas com o fato de eu achar besteira a expuls�o do Larry Rohter como seria um mundo sem diverg�ncias. Tentei acentuar isso com o espa�o em branco. Infelizmente, n�o fui bem sucedida. Muita gente n�o entendeu, o que significa que ou eu n�o soube me comunicar, ou n�o usei a linguagem ou a sinaliza��o adequada, ou... sei l�. Ainda estou pensando se deixo de fazer ironia de uma vez por todas ou se passo a plantar um header vermelho de todo tamanho antes avisando: CUIDADO! IRONIA!Enfim... O fato � que estou viajando, n�o sei se vou ter acesso ou tempo de fazer acesso de l�, ent�o volto a repetir o que disse h� alguns meses: N�o alimentem os animaisQuando a gente vai ao zool�gico, encontra essa placa. Eu, pessoalmente, fico passada: adoro dar comida pros bichos, e me sinto frustrada em n�o poder paparic�-los. Mas faz sentido. A gente d� a comida e vai embora; e quando eles passam mal, quem tem que cuidar de tudo e limpar a porcaria que fica � o tratador que est� l�. Para que, no dia seguinte, as pessoas encontrem o zool�gico legalzinho de novo, caprichado, gostoso de visitar. Num blog n�o � muito diferente. �s vezes aparecem uns cretinos na �rea de coment�rios, absolutamente insens�veis a qualquer esp�cie de argumento. Querem provocar e criar caso, n�o querem realmente expor id�ias. Tipicamente, s�o an�nimos, covardes e, apesar disso, tentam passar por Her�is da Opini�o Independente e, no caso deste internETC., v�timas da minha terr�vel intoler�ncia. Normalmente deixo pra l�, vou capinando o mato e limpando as jaulas, mas no momento estou, conforme voc�s leram uns posts abaixo, com s�rios problemas de m�quinas. Tenho perdido um tempo insano com isso, e s� estou atualizando o blog por teimosia. Enquanto isso, um man� mal educado, cujos coment�rios grosseiros j� apaguei seguidas vezes porque prefere agredir pessoas a trocar id�ias, me aparece aqui dizendo para eu reservar um bom espa�o da minha agenda para apagar os seus (dele) coment�rios... *sigh*Como estou com outras prioridades na agenda, e a minha paci�ncia tamb�m n�o anda l� aquelas maravilhas, pe�o a todos, por favor, que n�o caiam em provoca��es bobas. Discutam id�ias � vontade, como sempre fizeram aqui, mas por favor n�o alimentem os animais: estou t�o sem tempo para limpar a jaula! A administra��o agradece... :-)18:14
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* sigh *O Cesar Valente escreveu este comentário. Eu assino embaixo: "Antes eu me espantava com a agressividade e a falta de educação. Agora também tenho ficado assustado com a dificuldade que um número grande de pessoas parece ter para entender (ou aceitar) ironias, chistes, sátiras, sarcasmo, bom humor. E não é só aqui. Triste sintoma de falta de leitura, de debate, de cultura, de inteligência, de convivência civilizada, coisas desse tipo..." (Cesar Valente) 18:01
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C�digo Da VinciO Fodors fez um guiazinho bem legal para percorrer os lugares por onde se desenrola o romance. Podia ter mais fotos, mas � bem rico em informa��es tur�sticas. Para angloparlantes; aqui. 04:43
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MontevideoVou passar o pr�ximo domingo inteiro flanando por Montevideo, antes de um evento de inform�tica na segunda. Estive na cidade h� tanto tempo que j� prescreveu. Algu�m esteve l� recentemente? Estou precisando de dicas... :-) 00:51
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14.5.04
Pronto"Descassei" os IPs; os coment�rios est�o todos a� (salvo os que me dirigiram palavr�es). No sistema de coment�rios do Falou e Disse, quando se bloqueia o IP, todas as mensagens enviadas daquele IP s�o bloqueadas, mas n�o apagadas. Inversamente, quando se desbloqueia o IP, as mensagens voltam ao ar. Foi engra�ado bloquear o IP de um An�nimo Covarde e ver que, subitamente, sumiram do ar as mensagens de tr�s ACs diferentes... S� tenho uma coisa a dizer: *sigh*21:24
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Update, antes que mais gente perca tempo fazendo coment�rios desnecess�rios: isto � IRONIA. Se n�o entenderem, esque�am, n�o vai fazer sentido nunca. MoralCassei o visto de meia dúzia de IPs usados em comentários com opiniões contrárias à minha. Assim como o presidente, fiquei muito abalada com o que li, considerei que a minha honra foi ofendida e achei que estavam fazendo pouco da minha categoria profissional. A imagem do blog estava sendo atingida. Vejam como melhoraram os comentários agora, sem acusações levianas e sem ofensas a mim ou aos jornalistas em geral! Não é bacana um grupo onde todo mundo está de acordo? Afinal, este blog é a minha casa -- muito mais do que o Brasil é a casa do presidente, já que fui eleita por 100% dos pixels aqui usados. Quem manda aqui sou eu. Não se preocupem, não apaguei os comentários nem esta é uma medida permanente. É só para dar a todos a oportunidade de curtir um ambiente bacana, respeitoso, sem divergências.
Aproveitem. Update, antes que mais gente perca tempo fazendo coment�rios desnecess�rios: isto � IRONIA. Se n�o entenderem, esque�am, n�o vai fazer sentido nunca. 15:27
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13.5.04
CanseiN�o tenho mais paci�ncia para discutir o caso do New York Times, sinceramente. Para mim, chega. Acho totalmente deprimente constatar que existe gente que acha bacana um presidente expulsar do pa�s quem quer que seja -- de qualquer profiss�o, credo, cor ou nacionalidade -- sem ao menos ouvir o seu pr�prio ministro da Justi�a. Fui. Se algu�m quiser mais informa��es sobre o caso, sugiro a leitura do S�rgio Rodrigues, do Merval Pereira e/ou o blog do Ricardo Noblat. 19:58
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Nossos comerciaisOs anunciozinhos do Google voltaram, enfim! Mandei um email pra lá na sexta, responderam hoje avisando que o script precisava de mais uma linha por causa dos frames -- mas não sei se foi isso que fez diferença, porque ontem eles já estavam melhores e não perguntavam mais a temperatura do sol. Assim, finalmente, o blog chegou à quantia de U$ 126,11, dos quais U$ 1,69 faturados ontem. É. Ainda não dá pra viver disso não, infelizmente... 04:41
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As atribulações de uma Capivara literáriaSeguidas, como não podia deixar de ser, pela opinião da colunista a respeito do caso "New York Times"Há algumas semanas, no auge do auê criado por um desabafo em relação aos governadores que publiquei aqui, fui jantar com minha amiga Bia Corrêa do Lago. Bia é dona da editora Capivara — que, além de ter este nome tão bem escolhido, faz livros de arte deslumbrantes. Era a minha vez de desabafar. — Taí , Bia: escrever crônica é divertido... mas, às vezes, é tão estressante! Bom mesmo é ter uma editora como a tua e levar uma vida civilizada, tranqüila, envolta em arte e beleza. Bia literalmente saltou da cadeira. — Vida tranqüila quem, cara-pálida, eu?! Mas se passei o ano brigando na Justiça por causa de um livro! A edição foi apreendida, fiquei quase maluca... e você chama isso de vida civilizada?! Oops — Qual foi o livro? Por não saber da história, eu não estava preparada para a resposta. Sou do tempo em que livros eram apreendidos ou proibidos por desagradar à ditadura — como aconteceu, por coincidência, com um dos livros do pai da Bia, Rubem Fonseca: “Feliz Ano Novo” passou anos longe dos leitores porque um censor em Brasília achou que o público brasileiro não estava preparado para literatura tão contundente. — O livro foi “O Aleijadinho e sua oficina”. O livro sobre o Aleijadinho?! Mas o que diabos poderia haver naquele lindo livro que levasse à apreensão da edição?! Resumindo a história, que já deu muito pano para as mangas — e, inclusive, já teve um final feliz — a Bia decidiu, um dia, produzir um catálogo das esculturas devocionais do Aleijadinho. Como a autoria de boa parte das peças é extremamente controvertida, chamou três especialistas acima de qualquer suspeita para determinar o que podia, na medida do possível, ser atribuído com certeza ao mestre mineiro. A historiadora Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira, o pesquisador Olinto Rodrigues dos Santos Filho e o restaurador Antônio Fernando Batista dos Santos passaram cerca de um ano estudando peças e a documentação existente. Chegaram a um grupo de 128 esculturas, magnificamente fotografadas por Henry Yu; o livro tem projeto gráfico de Victor Burton e uma introdução do Alexei Bueno que é uma pequena e primorosa aula de história da arte ao situar o Aleijadinho na sua época. Acontece que, ao dividir as obras entre as que seriam do Aleijadinho, as que seriam dele e de sua oficina e as que seriam apenas de seus auxiliares, o livro despertou a ira de um colecionador paulista. Inconformado com o downgrade de uma escultura da sua coleção, e alegando graves prejuízos, ele conseguiu não só a apreensão da edição como segredo de Justiça. Quer dizer: não só a obra estava proibida, como não se podia falar no assunto! Foi uma temporada tensa na Capivara. Os livros foram recolhidos, como criminosos, a um depósito que ninguém conseguia descobrir onde ficava; o processo consumiu tempo, nervos e dinheiro, mas, finalmente, um juiz sensato deu ganho de causa à editora. Os livros foram devolvidos e chegaram às livrarias. Depois daquele jantar com a Bia, deixei de invejar a vida supostamente plácida dos editores de livros de arte. Saber que uma edição tão bem cuidada foi apreendida — vale dizer, censurada — só porque um colecionador de arte discorda da opinião de especialistas é uma das provas mais kafkianas que tive da fragilidade da liberdade de expressão. Quando deixamos a livraria — sim, claro, estávamos jantando numa livraria — passei pelos livros ofendidos; era difícil imaginar a epopéia obscurantista que viveram ao vê-los tão sossegados e bonitos. Na porta, antes de sair, olhei para as prateleiras e para as estantes coloridas, ricas, variadas. Tive vontade de abraçar aqueles livros todos, tão diferentes entre si, e dizer-lhes, baixinho: “Bravo, companheiros, continuem na luta!”. * * *Por falar em obscurantismo: será que, em Brasília, ninguém pensa?! Ter um governo que cassa visto de jornalista porque não gostou do que leu já é bastante preocupante; mas mais preocupante ainda é a falta de inteligência que se nota por trás de uma medida dessas. A repercussão da ociosa e desastrada reportagem de Rohter não teve uma fração da repercussão que vai ter a notícia da sua expulsão do país — que, na seqüência, ainda vai amplificar o tema da bebida. A diferença é que, enquanto Rohter nada conseguiu provar em relação aos hábitos etílicos do presidente, a atitude totalitária do governo brasileiro prova-se por si mesma. Resultado: de vilão da história, Larry Rohter virou mártir da liberdade de expressão. Será que ele merece mesmo essa honra? E será que o “The New York Times”, que para sempre será lembrado como o jornal de Jayson Blair, ainda está com essa bola toda? (O Globo, 13.5.2004)02:09
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12.5.04
Tsk, tskRecebi um email indignado do meu amigo Mario Jorge Passos, que n�o conseguiu se registrar no Orkut: "mjpassos nao pode. cont�m "bad words". detesto falso moralismo, ainda por cima porque � pleonasmo." Evidentemente, implicaram com o "ass" do nome. N�o digo nada, mas que um site cuja URL alternativa � orcut.com devia olhar mais pro pr�prio rabo, l� isso devia... 21:26
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Oi Multimidia
TesteEstou testando o blog por email de dentro de um taxi preso no tr�nsito, aquela coisa que n�o transita. Depois eu vejo se funcionou... 18:04
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Quest�o de imagemDa coluna do Xex�o, hoje: "Acho que todo mundo concorda com a impress�o de que o correspondente do �New York Times� pegou pesado ao descrever os h�bitos et�licos de nosso presidente. O rep�rter exagerou e foi irrespons�vel. Mas tamb�m n�o d� para livrar a cara de Lula. N�o d� para o governo reagir como se Lula fosse integrante da Liga antialco�lica e estivesse sendo injusti�ado. Lula deu margem para que um rep�rter irrespons�vel fizesse a �reportagem� que o �Times� publicou. � isso que d� ir ao programa do Ratinho e ficar bebendo cacha�a com o apresentador. � isso que d� n�o se preocupar em aparecer em p�blico com copos de u�sque na m�o. � isso que d� tentar manter sua popularidade prestigiando o consumo de �uma cervejinha� em churrascos na Granja do Torto.
H� uma tend�ncia de desculpar todas as bobagens de Lula com a alega��o de que o eleitor sabia que ele era assim. Sabia, sim. Mas esperava que, ao ocupar a Presid�ncia, Lula respeitasse o que se convencionou chamar de liturgia do cargo. N�o � verdade, como disse o jornal americano, que a na��o se preocupa porque o presidente bebe demais. E s� o fato de isso ser mentira j� desqualifica a reportagem. Mas que toda a na��o percebe que Lula bebe mais do que ela se acostumou a ver um presidente fazer � a mais pura verdade." (Artur Xex�o) Xex�o escreveu isso antes de saber da cassa��o do visto do Larry Rohter (que, para efeitos desta discuss�o, n�o vem ao caso); e acho que tem toda a raz�o. N�s n�o somos puritanos -- na verdade, hip�critas -- como os americanos em rela��o � bebida e, de modo geral, pouco nos importamos se o presidente (qualquer presidente) toma ou n�o toma as suas cachacinhas no recesso do lar. Mas o presidente (qualquer presidente), assim como outra qualquer figura p�blica, tem que ter um m�nimo de cuidado em rela��o � sua imagem, ou corre o risco de virar personagem de anedota. 16:22
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W.BloggarEu já tinha usado o W.Bloggar há algum tempo; deixei de usar porque estava satisfeita com a interface do Blogger. Agora vou experimentar novamente. Quem sabe? 04:38
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Umas & outrasEstou DETESTANDO o novo Blogger! � mais complicado de usar, n�o oferece uma vis�o t�o completa dos posts e � muito, mas muito mais lento. O pior � que o bug dos acentos, que faz com que a primeira vers�o de um post saia sempre cheia de lixo, n�o foi consertado. Argh! Em compensa��o, os nossos comerciais voltaram a funcionar. Ontem, este blog faturou a estonteante quantia de 90 cents, obtida gra�as aos clics de nove leitores. 04:02
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11.5.04
Beberam mal MESMO!Estou pasma com a atua��o do governo brasileiro. Cassar visto de jornalista � coisa de regime totalit�rio; mas, tirando isso, � de uma falta de intelig�ncia -- digamos assim -- que clama aos c�us. E que, honestamente, me preocupa ainda mais do que os aspectos arbitr�rios da medida. A repercuss�o da reportagem de Rohter sobre os supostos porres do presidente n�o teve uma fra��o da repercuss�o que vai ter a not�cia da sua expuls�o -- que, na seq��ncia, ainda vai amplificar o tema das bebedeiras palacianas. Sendo que, se ele n�o conseguiu provar a quest�o et�lica, a atitude totalit�ria do governo brasileiro prova-se por si mesma. At� esta tarde, Larry Rohter era o vil�o da hist�ria: um jornalista irrespons�vel e pregui�oso, que n�o soube fazer o dever de casa. Ponto. Agora � um m�rtir da liberdade de express�o. Ser� que ele merece essa honra? Ser� que o New York Times, o jornal de Jason Blair, ainda est� com essa bola toda? * * *Ali�s: est� se fazendo confus�o demais em rela��o a essa hist�ria. Como estamos todos por aqui com os americanos, pouca gente est� considerando o caso com objetividade. As falhas do presidente deles n�o v�m absolutamente ao caso. Mas imaginem s� se os Estados Unidos -- pa�s cada vez menos democr�tico, diga-se -- expulsasse todos os jornalistas que falam mal de Bush, ou negassem visto a quem j� o esculhambou? N�o ia sobrar um s� correspondente estrangeiro em Washington para contar a hist�ria. Ah, sim: eu ia esquecendo um detalhe. Larry Rohter (que eu n�o conhe�o) mora h� anos no Brasil e � casado com uma brasileira, com quem tem um filho. � prov�vel que, recorrendo � Justi�a, consiga reverter a expuls�o. Quer dizer: al�m do vexame de expulsar o jornalista por ter feito uma reportagem ruim, o governo ainda pode pagar o mico de ter de "desexpuls�-lo". Que papel�o. 23:03
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10.5.04
Novo leiauteO Blogger est� completamente diferente. O upgrade que vinha sendo prometido h� tempos foi cumprido, de forma, ali�s, bem radical: a �rea de trabalho mudou tanto que nem parece mais o mesmo programa. Sinceramente? Estou com muitas saudades da vers�o anterior... 04:21
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Beberam malPronto, l� vai o Pal�cio do Planalto processar o New York Times ou o jornalista Larry Rohter pela mat�ria a respeito dos h�bitos et�licos do Lula ( aqui, em ingl�s). A reportagem de fato for�a a barra ao transformar o caso em "preocupa��o nacional", carece de fontes confi�veis e, sobretudo, de raz�o de ser; o Lula beber ou deixar de beber est� longe de ser o maior problema deste pa�s. Pior � o que ele diz -- e faz -- quando est� s�brio. � at� compreens�vel que o governo manifeste indigna��o e fa�a ru�dos de desagrado, mas da� a processar o jornal e/ou o jornalista vai uma grande dist�ncia -- at� porque o que o Larry Rohter escreveu -- exagero de interpreta��o e fontes duvidosas � parte -- � verdade. Fala-se, e fala-se muito, a respeito do que o Lula bebe. Se o embaixador em Washington protestar, registra-se a indigna��o nacional perante a aleivosia do maligno jornal -- e pronto, o assunto morre por aqui. Agora, se o governo abrir um processo, a vida et�lica do supremo mandat�rio da na��o corre o risco de ser discutida exaustiva e minuciosamente, durante meses... Vale encarar? Update: O Merval foi na mosca. Copiei a coluna para c� porque amanh�, no Globo On, ela j� sai do ar. 02:41
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A evolu��o do pensamento americano"O que antes se chamava de liberal, hoje se chama de radical; o que antes se chamava de radical, hoje se chama de louco; o que antes se chamava de reacion�rio, hoje se chama de moderado; e o que antes se chamava de louco, hoje se chama de pensamento conservador consistente."
Tony Kushner, autor de Angels in America 01:55
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HP nx5000: um desktop de coloTenho um fraco por notebooks levinhos, daqueles que cabem na bolsa, podem ir com a gente para qualquer lugar e passam despercebidos dos ladr�es de aeroporto; mas acabo de passar duas semanas com um daqueles que, em ingl�s, se chamam � n�o � toa � de desktop replacements, ou seja, substitutos de computadores de mesas, e fiquei muito bem impressionada. At� porque, com 2,8kg, ele n�o chega a ser um peso pesado. O HP Compaq nx5000 n�o � uma m�quina sexy, isto �, n�o � um daqueles notebooks que derretem o cora��o da gente ao primeiro olhar � mas, ao longo do tempo, vai revelando as suas qualidades. A mais vis�vel � a excelente tela de 15�, que pode transform�-lo num �til cineminha para quem est� na estrada; o som � muito bom. O teclado � confort�vel e, como esta � uma m�quina brasileira, vem em padr�o ABNT. O nx5000 � oferecido em diversas configura��es, com pre�os variados, entre R$ 6 e R$ 10 mil: caro em compara��o a desktops similares, mas razo�vel no mundo rarefeito dos notebooks. O que eu experimentei era um topo de linha com tudo a que um notebook tem direito: processador Centrino 1.6GHz, 512Mb de RAM, HD de 60Gb, gravador de CD e leitor de DVD, wi-fi integrado, Office, Norton antiv�rus... enfim, pronto para pegar no batente. Um companheir�o. A fotografia digital na ortodontiaEste � o t�tulo de um livro que, em princ�pio, n�o teria nada de interessante para quem n�o � dentista; mas o autor, dr. Gustavo Kreuzig Bastos, fez um trabalho t�o bom, e o livro est� t�o bem feito, que o Nelson Vasconcelos e eu, os dois fotologgers da editoria, acabamos encantados com o texto, uma aula e tanto sobre fotografia � ainda que, para nosotros n�o-dentistas, os invari�veis closes de bocas e dentes causem certo estranhamento. O autor �, obviamente, um apaixonado pelo tema. Faz um hist�rico da fotografia e da contribui��o dos dentistas ao seu desenvolvimento, d� explica��es t�cnicas e, finalmente, det�m-se minuciosamente sobre a foto digital, sua manipula��o, arquivamento e impress�o. Excelente! O lan�amento � no pr�ximo dia 13, no Hotel Everest (Rua Prudente de Moraes 1117, Ipanema), �s 20h30. �s 19h, l� mesmo, palestra do autor e do dr. Jos� Nelson Mucha sobre um tema que eu achava que era exclusividade do jornalismo: �tica nos ajustes fotogr�ficos aceitos. (O Globo, Info etc., 10.5.2004)01:13
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9.5.04
Feliz Dia das M�es!05:33
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 Fotos e mais fotosAndo muito empolgada com o moblog -- de mobile blog, quer dizer, blog m�vel -- da Textamerica. N�o por ele, em si, mas pelo link que me permite manter, aqui � esquerda, esta miniatura da foto mais recente. Acho muito divertido sair por a� mandando fotos do celular direto para o blog. Para ver o moblog em si, � s� clicar sobre a miniatura -- ou aqui. E, agora, j� h� o que ver: o albinho digital est� crescendo, como um perfeito di�rio visual. A ferramenta em si, paradoxalmente, deixa muit�ssimo a desejar. � de uma complica��o inacredit�vel; a gente precisa fazer login novamente a cada momento, acrescentar favoritos � dif�cil, comentar idem. Os templates s�o feiosos e dif�ceis de personalizar. Em suma, teria tudo para dar errado se n�o fosse t�o f�cil aliment�-lo. Basta fazer a foto com o celular e mandar como MMS, e ela entra automaticamente. O Trivial Simples, pequeno blog que mantenho na Oi tamb�m funciona assim, mas ele tem duas desvantagens em rela��o ao da Textamerica: apesar de mais bonitinho, ainda n�o � personaliz�vel e n�o tem o link para a foto mais recente -- que, no meu caso, � a killer ap dos moblogs. Ali�s, por falar em fotos, a convencida aqui botou um link a� � esquerda para o ensaio fotogr�fico no no minimo, voc�s j� viram? ;-)05:24
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8.5.04
 The Four Minute MileAcabo de ver, na BBC, uma entrevista com sir Roger Banister, um distinto senhor de 75 anos que, at� meia hora atr�s, eu nem sabia que existia. Ele foi o primeiro atleta a correr uma milha em menos de quatro minutos, h� exatamente 50 anos, e os ingleses est�o comemorando a data com grande entusiasmo. Eu n�o acho a menor gra�a em esporte, n�o tenho id�ia do que realmente significa esta marca, mas ainda assim acho muito bonita a aura de hero�smo rom�ntico que, antigamente, cercava esses feitos. Uma coisa meio Carruagens de Fogo, em que o importante era competir, e em que batiam-se recordes apenas pelo desafio, n�o pelos contratos com a Nike. Sir Roger, que est� velhinho mas muito inteiro, deu a entrevista percorrendo com o jornalista a mesma pista em que correu h� 50 anos. Ele tem quatro filhos, 14 netos e as pernas mais compridas que j� vi; retirou-se das competi��es pouco depois do feito hist�rico, ao se formar em medicina. 05:38
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7.5.04
Nossos comerciaisAcho que os nossos comerciais est�o muito doentes, coitados. Ontem o Eduardo Stuart me ajudou e passou a barrinha para dentro dos limites do blog, para ver se sentiam melhor; eles foram para as p�ginas de arquivos, onde ganharam vitaminas extra; e, ainda assim, nada acontece al�m da pergunta fat�dica: "Qual � a temperatura do sol?" A� fica dif�cil, n�? Como � que as pessoas v�o clicar em an�ncios se n�o h� an�ncios?! 23:14
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Enquanto isso, num futuro n�o muito distanteChegou pela internet como piada, mas n�o sei n�o... Telefonista: "Pizza Hot, bom dia."
Cliente: "Bom dia, quero encomendar uma pizza"
Telefonista: "Pode me dar o seu n�mero de indentifica��o nacional?"
Cliente: "Pois n�o. � 6102049998-45-54610"
Telefonista: "Muito obrigado, sr. Orwell. O senhor mora em 1742 Meadowland Drive, seu n�mero de telefone � 494-2366, o n�mero do seu escrit�rio � 745-2302 e o seu celular � 266-2566. O senhor est� ligando de casa. � a� que deseja a entrega da pizza?"
Cliente: "Sim. Eu queria encomendar duas pizzas com bacon e queijo duplo..."
Telefonista: "N�o sei se isso � uma boa id�ia..."
Cliente: "Hein?"
Telefonista: "Consta da sua ficha m�dica que o senhor sofre de hipertens�o e de um n�vel muito alto de colesterol. O seu seguro de vida desaconselha escolhas perigosas para a sua sa�de."
Cliente: "O que � que voc� me prop�e, ent�o?"
Telefonista: "Por que que n�o experimenta a nossa pizza light com iogurte de soja? O senhor vai adorar, garanto!"
Cliente: "Como � que voc� pode garantir uma coisa dessas?"
Telefonista: "Ah, o senhor consultou o site 'Recettes Gourmandes au Soja' no �ltimo dia 15 e ficou navegando por l� durante 36 minutos..."
Cliente: "� verdade. Mande ent�o duas pizzas m�dias. Quanto �?"
Telefonista: "Olhe, para o senhor, a sua esposa e as duas crian�as � melhor pedir duas tamanho fam�lia. Sai a $ 49,99, mas infelizmente o senhor vai ter que pagar em dinheiro. O limite do seu cart�o de cr�dito est� estourado."
Cliente: "N�o tem problema, vou ao caixa eletr�nico da esquina pegar dinheiro antes que cheguem as pizzas."
Telefonista: "Hmmm... N�o sei se o senhor vai conseguir. A sua conta est� a descoberto."
Cliente: "Meta-se com a sua vida! Mande as pizzas que eu arranjo o dinheiro, ora essa. Quando entregam?"
Telefonista: "Estamos um pouco atrasados. S� ser�o entregues daqui a 45 minutos, mas se o senhor estiver com pressa pode vir busc�-las em meia hora. O problema � que transportar duas pizzas de moto pode ser arriscado..."
Cliente: "Como � que voc� sabe que vou de moto?"
Telefonista: "Pe�o desculpas, apenas reparei que n�o pagou as presta��es do carro e que ele foi penhorado. Mas a sua Honda est� paga, da� deduzi que fosse us�-la."
Cliente: "@#%/$@&?#!"
Telefonista: "Agradeceria se n�o me xingasse. N�o se esque�a que j� foi condenado em julho de 2009 por desacato a autoridade em frente ao hospital municipal..."
Cliente: (Sil�ncio)
Telefonista: "Mais alguma coisa?"
Cliente: "N�o, isso � tudo... n�o se esque�a dos dois litros de Coca da promo��o."
Telefonista: "Pe�o desculpas, mas o regulamento da nossa promo��o, conforme o senhor pode checar no nosso website, pro�be o envio de bebidas com a��car a pessoas diab�ticas..." 20:22
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6.5.04
 Vejam que foto linda chegou hoje ao jornal! O ursinho polar abra�ado � m�e fez ontem sua primeira apari��o p�blica no Zoo de Praga. Tem cinco meses, pesa 22 quilos e ainda mama. 21:56
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Nossos comerciaisPor falar em Google, desde ontem s� vejo aquelas curiosidades Google nos an�ncios. Voc�s tamb�m, ou da� se v�em os anunciozinhos? 19:20
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OrkutO Orkut est� fora do ar geral. No Google informam o seguinte: We are currently having problems with orkut.com. Please check later. Ou seja, est�o tendo problemas com o Orkut. Oh, n�o digam... :-O Mas h� um shortcut por aqui, �: www.orcut.com19:09
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Troque o seu gatinho por uma crian�a pobre Depois de v�rias semanas de heavy metal, cronista decide dar um tempo e voltar aos quadr�pedesMais uma vez, a coluna n�o chega ser novidade para quem freq�enta o blog...
Enquanto trabalho, eles ficam aqui em volta, cada qual do seu jeito: Keaton em cima do computador, Netcat deitada no tapetinho debaixo da poltrona, Tati na cadeira de diretor ali ao lado, Lucas em cima da escrivaninha, Mosca e Tutu indo e vindo, Pipoca �s vezes ca�ando um inseto, �s vezes na janela, apreciando a noite. Estou convencida de que os bigodes t�o bonitinhos que t�m s�o antenas que captam as vibra��es do ambiente e da alma da gente. S�o solid�rios e companheiros, atentos e carinhosos. �s vezes, quando acham que estou concentrada demais no trabalho, d�o pequenos pux�es na minha roupa ou nos meus bra�os, as patinhas fechadas com grande cuidado para n�o machucar. Apesar de lindos � e vaidosos! � eles sabem que beleza n�o � fundamental; fundamental mesmo � delicadeza, essa qualidade t�o em falta na vida da gente. * * * Como muitos de voc�s sabem, levo uma vida dupla. N�o escrevo apenas no jornal, mas tamb�m num blog, isto �, uma esp�cie de di�rio que mantenho na internet, onde anoto id�ias, comento uma coisa ou outra, mostro umas fotos. O textinho acima escrevi no domingo de madrugada quando, justamente, a Tati desceu da tal cadeira de diretor e veio dar uns pux�es na minha roupa, pedindo aten��o. Foi um mix de observa��o do cotidiano com declara��o de amor, uma daquelas coisas que a gente escreve sem qualquer pretens�o, apenas para dividir com os amigos um momento de carinho; mas suscitou, pela en�sima vez, a pergunta que nenhum dono de animal de estima��o ag�enta mais ouvir. �Voc� tem um apre�o muito grande pelos gatos, dos quais tamb�m gosto, tenho um, mas acho que, de sua parte e de tantas outras pessoas, h� exagero�, escreveu um leitor. �Em vez de se ter tantos gatos, como voc� tem, por que n�o adotar uma crian�a sem-m�e-nem-pai? N�o tenho nada com a sua vida, mas me preocupam � muito mais do que os gatos � as crian�as que choram pelo carinho de algu�m que possam chamar de m�e ou de pai � sobretudo de m�e. Em muitos casos, ali�s, n�o se trata de escolher entre gatos ou crian�a, porque h� condi��es financeiras e afetivas para se dedicar a um filhote humano, digamos assim, e ao mesmo tempo a um felino � para que ter seis, dez gatos?� * * *Desconfio muito da bondade e das boas inten��es de quem questiona o amor aos animais, mas decidi responder ao leitor para esclarecer, de uma vez, o meu ponto de vista em rela��o ao assunto. Escrevi o seguinte: Esta � uma pergunta cl�ssica, feita por quem ou n�o tem animais ou n�o tem filhos; como voc� diz que tem um gato, suponho que n�o tenha filhos. � tamb�m uma pergunta muito dif�cil de responder, porque se a pessoa n�o percebe sozinha a diferen�a abissal entre uma crian�a e um animal de estima��o fica complicad�ssimo explicar � mas vou tentar. Ningu�m adota um filho porque tem um dinheirinho � ou um afetinho � sobrando, temporariamente desviados para quadr�pedes. At� porque ser um pai ou m�e respons�vel n�o � s� pagar a escola e o pediatra e fazer um eventual carinho na crian�a ao chegar em casa; � se atirar de corpo e alma na constru��o de uma pessoa, ensinar, dar e mostrar exemplos, cuidar, levar e buscar na escola, no bal� e no ingl�s, estar atenta ao que ela faz e com quem se relaciona, dar disciplina e compreens�o nas doses certas, enfim... viver 24 horas por dia em fun��o daquela crian�a. � preciso ter uma imensa disponibilidade de tempo, paci�ncia e carinho para ser pai ou m�e de verdade; para n�o falar em dinheiro. Como eu disse, n�o d� para comparar filhos e bichos de estima��o; mas, ficando s� no lado pr�tico da quest�o, ningu�m precisa levar um gato � escola, conferir os seus deveres de casa, checar se escovou os dentes antes de ir para a cama ou, na adolesc�ncia, ir busc�-lo �s quatro da manh� numa festinha do outro lado da cidade. Inversamente, eu n�o poderia deixar uma crian�a sozinha durante todo o tempo que passo fora de casa, sobretudo quando viajo. Os gatos tamb�m n�o gostam muito dessas separa��es, � verdade, mas aceitam a situa��o resignados. Quanto � pergunta dentro da pergunta (�para que ter seis, dez gatos?�) posso garantir, pelo menos nos casos que conhe�o, que ningu�m decide ter seis, dez ou quinze gatos. Os gatos acontecem na vida de quem gosta deles. Um dia a tua filha chega da faculdade trazendo um gatinho que estava sendo maltratado no bar da esquina; no outro, o porteiro traz uma gatinha que foi abandonada em frente ao pr�dio, �s portas da morte; ou a faxineira vem com uma siamesinha que nasceu na favela e que ela n�o tem condi��es de criar; ou... Enfim. H� milh�es de crian�as em condi��es desesperadoras, � verdade, mas a situa��o dos animais n�o � nada melhor, pelo contr�rio. Eu criei dois filhos maravilhosos, que se tornaram adultos cheios de qualidades e me enchem de orgulho; e dou guarida aos gatinhos que a vida teve a considera��o � a delicadeza � de p�r no meu caminho. (O Globo, Segundo Caderno, 6.5.2004)14:09
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 Lembrete: � hoje! 06:14
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Fais �intidu...Janj�o, que sabe tudo, mandou pela internet: O gerente de vendas recebeu o seguinte fax de um dos seus novos vendedores: "Seo Gomis o criente de Belzonte pidiu mais cuatrucenta pessa. Faz favor toma as providenssa, Abrasso, Nirso." Aproximadamente uma hora depois, recebeu outro: "Seo Gomis, os relat�rio di venda vai xega atrazado proque to fexando umas venda. Temo que manda treis miu pessa. Amanh� t� xegando. Abrasso, Nirso." No dia seguinte:
"Seo Gomis, num xeguei pucausa de que vendi maiz deis miu em Beraba. To indo pra Brazilha. Abrasso, Nirso." No outro:
"Seo Gomis, Brazilha fexo 20 miu. Vo pra Frolinoplis e de l� pra Sum Paulo no vinh�o das cete hora. Abrasso, Nirso". E assim foi o m�s inteiro. O gerente, muito preocupado com a imagem da empresa, levou ao presidente as mensagens que recebeu do vendedor. O presidente escutou atentamente o gerente e disse: " Deixa comigo, que eu tomarei as provid�ncias necess�rias".
E tomou. Redigiu de pr�prio punho um aviso e o afixou no mural da empresa, juntamente com as mensagens de fax do vendedor: "A parti de oje nois tudo vamo faz� feito o Nirso. Si priocup� menos em iscrev� serto, mod vend� maiz. Acinado, O Prizidenti." 06:03
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5.5.04
Blog=>Globo=>SenadoPrezada Cora R�nai,
Escrevo esta mensagem para lhe parabenizar pelo excelente artigo publicado no Segundo Caderno do jornal O Globo de 29 de abril de 2004. N�o me recordo de ter lido texto t�o transparente, t�o direto, e acima de tudo t�o sincero sobre o tema das drogas. Mais do que isso: n�o me lembro de ter lido artigo que resumisse t�o bem as minhas certezas e indaga��es sobre o assunto. Quero dizer-lhe que, na condi��o de relator do projeto que disp�e sobre o sistema antidrogas, que est� para ser votado no Senado Federal, farei quest�o de citar seu artigo em plen�rio como forma de enriquecer o debate e motivar novos encaminhamentos para a discuss�o do tema.
Atenciosamente
S�rgio Cabral Senador 20:51
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 G�nio � g�nioVolta e meia uma foto espetacular prende o olho da gente. � o caso dessa da�. Todo mundo que tem c�mera nesta cidade fotografou o eclipse ontem, mas aqui h� mais do que uma simples foto do eclipse -- h� um olhar amoroso sobre o Rio, uma sintonia com a cidade que n�o acontece por acaso. A foto �, claro, do Cust�dio Coimbra. Para mim, ningu�m fotografa o Rio como ele. Ali�s, pouqu�ssimas pessoas fotografam como ele, ponto. O Cust�dio � meu �dolo. 05:29
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Nossos comerciaisOntem os anunciozinhos do Google completaram um m�s de blog. Eles renderam U$ 122,70, ou R$ 355,83. J� vi que n�o vou conseguir viver disso, mas pelo menos o custo da hospedagem anual j� est� pago -- ou estar�, assim que eu receber o cheque... :-)Tenho a impress�o de que a m�dia mensal vai ficar bem abaixo dos U$ 100: este primeiro m�s foi especial, os an�ncios eram novidade, muita gente clicou nas primeiras semanas. Nos �ltimos dias, por�m, os an�ncios n�o t�m rendido sequer U$ 1. Da� pro Blog a R$ 1 � um pulo... 05:10
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Cobras e m�mias... II Ent�o, adivinhem? Acabei de ligar o National Geographic e o tema da hora �... m�mia!!! T�o me gozando, s� pode ser. 03:02
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4.5.04
Sorry, periferia...Eu sei, o orgulho � uma mis�ria na vida do ser humano, mas o ser humano que vos tecla n�o se cont�m e tasca aqui o link do seu ensaio fotogr�fico publicado no no m�nimo, aquele site que � o m�ximo. A escolha do tema e das fotos foi torturante. Podia ter sido qualquer coisa: gatos, viagens, vistas, retratos, fotos de telefone, abstratos, que sei eu?! Passei uma noite "folheando" os meus �lbuns virtuais, na maior indecis�o, mergulhada em d�vidas cru�is. No fim optei pela Lagoa por estar t�o perto, e ser t�o linda e carioca; mas at� agora, olhando as fotos que escolhi, fico pensando nas que n�o escolhi. � duro ser uma mulher de indecis�es r�pidas... Ah, sim: uma vez l� no no m�nimo, n�o deixem de ler a mat�ria de Marta G�es sobre o nosso Vale do Sil�cio. 22:09
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:-)Felicidade � um HD que voa... Baixei o Photo Album da Adobe para ver se est� melhor do que o Picasa e a primeira tarefa do coitado est� sendo recolher as mais de 10 mil imagens da m�quina. � espantoso como ele passa mais r�pido pelos diret�rios que est�o arquivados no drive H (um serial ATA de 80Gb da Seagate) do que nos outros dois (o velho Maxtor de 40Gb e um outro Seagate de 120Gb). 04:53
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*sigh*N�o tou dizendo? Liguei a televis�o agora, e adivinhem o que estava na tela do National Geographic? N�o, n�o era uma m�mia. Era uma cobra. Agora s� falta mesmo um programa sobre cobras mumificadas. Update: Menos mal. � um programa sobre a velocidade dos animais. 02:47
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Fala, Tom!O Tom Taborda fez um �timo apanhado sobre a discuss�o que travamos aqui a respeito da libera��o das drogas, vejam s�: Ufa! Valeu!
Depois de mais de trezentos coment�rios, j� podemos tra�ar um perfil resumido dos argumentos contra a libera��o das drogas:
1 - "Faz Mal". Bem... se formos proibir tudo aquilo que tenha sido provado experimentalmente que pode fazer mal (causar comprovados problemas de sa�de, sociais ou psicol�gicos) ao organismo humano... n�o iria sobrar muita coisa na nossa sociedade moderna. Como, por exemplo, a droga do McDonalds, as frituras ou o a��car refinado (falando nisso, viram a hip�crita rea��o dos traficantes, digo dos usineiros nacionais, � sugest�o da OMS de diminuir a quantidade de a��car nos nossos produtos industrializados?). E, sabendo dos riscos -- como os fumantes sabem -- e da responsabilidade dos seus atos, cada pessoa tem o direito de consumir aquilo que SABE que pode lhe fazer mal.
1.a - na vertente mais dram�tica � "fulano se tornou um viciado decadente". Sinto muito, mas este sujeito j� tinha uma predisposi��o gen�tica para se tornar um viciado, seja � droga legal ou ilegal. Para estes, existem as cl�nicas especializadas e grupos de apoio.
2 - "� ilegal". Como se a Lei fosse algo imut�vel. Nem sempre o que � Legal � Justo, Moral ou �tico. O Apartheid era Lei, na �frica do Sul. Como disse Cam�es: "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades". E � o que se discute aqui.
2.a - Conv�m lembrar que a defesa da Descriminaliza��o das Drogas n�o � a defesa da ilegalidade, mas justamente ao contr�rio: da amplia��o da Legalidade. Como foram todos os movimentos libert�rios da Hist�ria. Tem muita gente, por exemplo, que acha que os gays s�o doentes, ou sofrem de algum desvio moral ou de car�ter e assim sempre foram historicamente perseguidos e, muitas vezes, legalmente proibidos aos olhos da Lei. Pouco a pouco, no entanto, amplia-se o abrigo da Lei aos homossexuais.
3 - "Isso ir� aumentar o consumo". Se assim fosse, com as bebidas alco�licas liberadas, n�o seriam necess�rias as campanhas publicit�rias milion�rias que bombardeiam os meios de comunica��o, para fazer o consumidor, sobretudo o jovem, beber MAIS cerveja. E a libera��o das bebidas alco�licas n�o propiciou os quadros de descri��o dantesca -- b�bados espalhados pelas cal�adas, colegas de trabalho completamente embriagados -- que a imagina��o dos que impuseram a Lei Seca nos EUA pintava.
Mas tal descri��o dantesca mais parece retratar o OktoberFest -- visto pela �tica conservadora --, evento oficial promovido pela prefeitura de Blumenau, para onde convergem milhares de turistas, atra�dos pelo �nico prop�sito de consumir quantidades industriais de cerveja e 'beber at� cair'. Enquanto n�o caem desfalecidos pelas cal�adas, meio-fio e marquises, dan�am alucinadamente ao som de orquestras que se revezam e... vomitam e mijam nos jardins, canteiros e muro das cidade, que se torna um enorme mict�rio a c�u aberto (n�o parece uma festinha Rave?).
4 - "ir� causar acidentes, badernas, viol�ncia". Acidentes, badernas (inclusive aquela do churrasquinho no play do condom�nio, movido � cerveja) e viol�ncia continuam sendo problemas de Ordem P�blica, da esfera policial, cujos autores sofrer�o o AGRAVANTE de estarem sob o efeito de drogas ou �lcool, causando inc�modo, preju�zos ou danos a terceiros.
5 - "Porque n�o usam ___ ou fazem ___". E n�o poderiam faltar, � claro, aqueles que querem dizer ou impor aos outros o qu� fazer... aqueles que sabem o �nico caminho para a verdade e a vida. O deles. Aqueles que n�o aceitam a diferen�a.
6 - Considera��es econ�micas diversas; que tudo v�em, menos a absurda quantidade de dinheiro que circula fortalecendo exclusivamente a ilegalidade e a corrup��o da sociedade.
7 - Temos tamb�m aqueles que afetam preocuparem-se com o destino dos trabalhadores do tr�fico. S� para ficar num exemplo inocente: lembram as dezenas de Ag�ncias de venda de Linhas Telef�nicas, que comercializavam o 'produto' � margem da legalidade (a transa��o ilegal era feita do lado de fora das lojas das telef�nicas)? Sumiram, sem deixar saudades, assim que as Linhas Telef�nicas deixaram de ser massa de manobra de interesses pol�ticos e tornaram-se simplesmente um servi�o (assim como eu espero que as vans desapare�am, substitu�das por um Transporte P�blico decente). Sem a menor considera��o pelos pobres trabalhadores deste setor.
8 - E, finalmente, aqueles que que preferem n�o discutir o que est� sendo discutido, desfiando um rol de outras quest�es sociais. Concordo com a ineg�vel import�ncia delas. Mas se assim for nada, absolutamente nada pode ser discutido, nem mesmo, digamos, o padr�o da nova TV Digital de Alta Defini��o ("para qu� discutir TV digital se ainda n�o tem p�o na mesa da popula��o"). T�pica argumenta��o vazia e demag�gica. E que n�o p�e p�o na mesa da popula��o.
Algumas ressalvas apontadas, no entanto, s�o pertinentes:
1 - Onde comprar, onde usar. Aos poucos, com bom-senso, ir� se descobrindo onde se poder� comprar e usar. Hoje mesmo, j� n�o se pode fumar em muit�ssimos lugares, p�blicos e privados (�nibus, trens e metr�, restaurantes, cinemas, teatros, at� mesmo nas reda��es dos jornais, coisa impens�vel a alguns anos: jornalistas eram movidos a cigarros); o uso de bebidas alco�licas tampouco � permitido em muitos outros (p.ex: est�dios de futebol; e nunca se permitiu beber em servi�o, durante o 'expediente', em lugar algum); supermercados n�o vendem cigarros; outros estabelecimentos n�o vendem bebidas alco�licas; e, teoricamente, � proibida a venda de �lcool e tabaco para menores. E seria proibida a publicidade, assim como � na Europa com o cigarro, o �lcool e os medicamentos (para a tristeza dos publicit�rios).
Falando nisso, acham normal a prolifera��o de farm�cias e drogarias, duas a cada quadra, nas ruas principais de nossas cidades? Vendendo tudo quanto � medicamento, com ou sem receita m�dica. Como gostamos de nos drogar...
2 - Os marginais iriam competir com o produto legalizado, vendendo aquele contrabandeado e livre de impostos. Mas exemplos disso j� n�o ocorrem � luz do dia, sob a vigil�ncia das c�meras e nas barbas das autoridades competentes? Sejam o tr�fico de cigarros, contrabandeados �s claras na Ponte da Amizade, ou os diversos produtos piratas vendidos nos camel�s de qualquer esquina, ou as vans de transporte clandestino atulhando as ruas. Exemplos que demonstram o pouco apre�o que o Estado tem pelos que pagam seus impostos. Esta absoluta aus�ncia do Estado, deixando o cidad�o desprotegido � uma outra discuss�o a ser resolvida com a pr�tica efetiva da Cidadania.
3 - Qualquer pa�s que tome uma decis�o destas, um o�sis de liberalidade cercado por um mundo conservador, traria o risco de atrair para l� a esc�ria dos pa�ses vizinhos. O que torna ainda mais corajosa a pol�tica holandesa, apesar deste risco. Teria que haver uma mudan�a mundial de mentalidade e pol�tica. Talvez, este sim, seja o maior obst�culo. Mas temos esperan�a, a humanidade tem evolu�do. E, com ela, as Leis e os Costumes. (Tom Taborda) 01:53
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3.5.04
Ningu�m � perfeitoPara quem estranhou a fotinha da piscina ali ao lado: sim, meninos, fui � academia! Agora j� posso dizer que sei, exatamente, como se sente uma tartaruga virada de costas. 20:17
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Enquanto isso, na Assespro-RJ... O Assespro Direto RJ � o simp�tico boletim online da associa��o dos produtores de software do Rio de Janeiro. Tem dez anos, est� no n�mero 462 e, como as circulares do g�nero, funciona, basicamente, informando aos associados do que vai pela �rea. Na sexta, ao abrir a edi��o da semana, levei um susto: o t�tulo era �Recado para a Cora�. Dizia: "Car�ssima Cora,
Temos sentido uma saudade louca de voc�. Por onde tens andado que tanta falta nos faz? N�o que n�o tenhamos culpas por nossos desencontros. Mas, ainda que de longe, temos acompanhado voc�. Nos �fotologs�, nas �capivaras da Lagoa�, nas campanhas de �legaliza��o das drogas�, em tudo enfim que voc�, como sempre, assume com entusiasmo, coragem e brilho.
Temos ci�mes de todas porque voc� era coisa nossa que lutava pelas nossas empresas brasileiras de software, pela defesa da tecnologia nacional, e, atrav�s de voc� e sua coluna, nos faz�amos ouvir. N�s, pequenos empres�rios de inform�tica, tentando sobreviver e acreditando que, um dia, isto seria poss�vel. A� veio a explos�o da internet e o nosso ve�culo de comunica��o com o poder decis�rio � e a� estamos falando dos pol�ticos e gestores da coisa p�blica, j� que repercuss�o na m�dia eles bem entendem e ouvem � foi se afastando do software.
Talvez sem perceber, nossa atividade foi ficando esquecida e sem defensores. E voc� era nossa �generala� com bandeiras desfraldadas. Hoje estamos pagando por isto, com uma pol�tica tribut�ria inversa e perversa, que nos afasta do Simples, que nos penaliza na eleva��o da base de c�lculo do lucro presumido para 32% do faturamento, com uma Cofins de 7,6%, sem compensa��es, um conjunto de gravames que nos levar� de vez � breca. E a nova pol�tica industrial para o software? Vamos incidir nos mesmos erros de nosso passado recente � buscar metas invi�veis de com�rcio exterior, sem antes refor�ar o mercado interno com a��es concretas, entre elas a de priorizar as compras p�blicas para os produtos aqui desenvolvidos, ainda que pelas pr�prias multis.
Quem s�o os benefici�rios dos incentivos fiscais de nossa �rea? S�o empresas genuinamente nacionais ou se concentram em alguns privilegiados? Nossas empresas (em sua grande maioria pequenas, sem ativos cont�beis e pouco capitalizadas) n�o advogam por incentivos ou isen��es. Queremos simplesmente, sobreviver e produzir. Queremos equidade.
Mas como nos fazer escutar se de t�o pequenos e fr�geis que somos, nosso melhor �lobby� � um chope na esquina? Financiar campanhas? Nem pensar. Como lutar por isso se perdemos voc�?
Volta, Cora! Talvez ainda d� tempo de nos salvar.
Newton Palhano, diretor executivo da Assespro�RJ� � amigos, desculpem! Voc�s t�m raz�o, eu ando �s voltas com tantas coisas... Mas � que tudo � r�pido demais, tudo muda muito depressa nessa �rea da gente que tem tantas novidades o tempo todo. Agora mesmo, por exemplo, est� meia internet batendo cabe�a, tentando descobrir para que serve o famigerado Orkut. Reconhe�o que esta � uma quest�o quase bizantina quando a gente sabe que, al�m de enfrentar todos os problemas da crise econ�mica e da concorr�ncia globalizada, os produtores de software locais ainda t�m que lutar contra um Estado cuja �nica criatividade econ�mica e financeira � aumentar a carga tribut�ria de quem n�o tem cacife para fazer lobby. Esta coluna, por�m, n�o est� com essa bola toda; a gente fala, fala, fala... e tudo continua na mesma. O atual governo, voc�s sabem, n�o � muito dado � leitura. (O Globo, Info etc., 3.5.2004) 16:47
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O C�digo Da VinciEste, realmente, todo mundo est� lendo! At� o Paulo Polzonoff, quem diria... N�o s� leu, como escreveu muito bem a respeito, aqui; mas s� leia a cr�tica se voc� j� leu o livro, porque tem alguns spoilers. 04:42
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M�mias e cobras, cobras e m�mias... Est�o ficando muito repetitivas as programa��es do Discovery e do National Geographic, sinceramente! Ali�s, por falar em coisas repetitivas, algu�m ainda ag�enta especiais sobre Ayrton Senna?! Update: Realmente n�o h� limites para o otimismo das pessoas! Acabei assistindo a um programa sobre as cobras de Israel, e o herpetologista que alegremente conversava com as dez cobras mais venenosas da regi�o terminou o programa como todos eles terminam, dizendo esperar que este programa tenha servido para reduzir o pavor que as pessoas sentem das cobras, e que com isso homens e of�dios possam conviver em paz e harmonia... P�, eles ainda nem conseguiram resolver os problemas entre humanos, e ele quer paz entre b�pedes e cobras?! Hel-lo... 03:11
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Troque seu cachorro por uma crian�a pobreNos coment�rios do post abaixo, sobre o cotidiano com os gatos, o Paulo Roberto Lopes me fez esta pergunta: "Voc� tem um apre�o muito grande pelos gatos, dos quais tamb�m gosto, tenho um, mas acho que, de sua parte e de tantas outras pessoas, h� exagero. Em vez de se ter tantos gatos, como voc� tem, por que n�o adotar uma crian�a sem-m�e-nem-pai? N�o tenho nada com sua vida, e pe�o mil desculpas pela intromiss�o, mas eu o fa�o por motivo humanit�rio, porque me preocupa � muito mais do que os gatos -- as crian�as que choram pelo carinho de algu�m que possam chamar de m�e ou de pai � sobretudo de m�e. Em muitos casos, ali�s, n�o se trata de escolher entre gatos ou crian�a, porque h� condi��es financeiras e afetivas para se dedicar a um filhote humano, digamos assim, e ao mesmo tempo a um felino � pra que ter seis, dez gatos?" N�o precisa pedir desculpas, Paulo Roberto. Esta � uma pergunta cl�ssica, feita por quem ou n�o tem animais ou n�o tem filhos; como voc� diz que tem um gato, suponho que n�o tenha filhos. � tamb�m uma pergunta muito dif�cil de responder, porque se a pessoa n�o percebe sozinha a diferen�a abissal entre um filho e um animal de estima��o fica complicad�ssimo explicar -- mas vou tentar. Ningu�m adota um fllho porque tem um dinheirinho -- ou um afetinho -- sobrando, temporariamente desviados para quadr�pedes. As pessoas adotam filhos quando sentem um vazio humano nas suas vidas. Ser pai ou m�e respons�vel n�o � s� pagar a escola e o pediatra e fazer um carinho na cabe�a da crian�a antes de ela ir dormir; � se atirar de corpo e alma na constru��o de uma pessoa, ensinar, dar e mostrar exemplos, cuidar, levar e buscar na escola, no bal� e no ingl�s, estar atenta ao que faz e com quem se relaciona, dar disciplina e compreens�o nas doses certas, enfim... viver 24 horas por dia em fun��o daquela crian�a. � preciso ter uma imensa disponibilidade de tempo, paci�ncia e carinho para ser pai ou m�e de verdade; para n�o falar em dinheiro. Como eu te disse, n�o d� para comparar crian�as e bichos de estima��o; mas, ficando s� no lado pr�tico da quest�o, ningu�m precisa levar um gato � escola, conferir os seus deveres de casa ou, na adolesc�ncia, ir busc�-lo �s quatro da manh� numa festinha do outro lado da cidade. Inversamente, eu n�o poderia deixar uma crian�a sozinha durante todo o tempo que passo fora de casa, sobretudo quando viajo. Os gatos tamb�m n�o gostam muito dessas aus�ncias, � verdade, mas aceitam a situa��o resignados. Quanto � pergunta dentro da pergunta -- "pra que ter seis, dez gatos" -- posso garantir, pelo menos nos casos que conhe�o, que ningu�m decide ter seis, dez ou quinze gatos. Os gatos acontecem na vida de quem gosta deles. Um dia a tua filha chega da faculdade trazendo um gatinho que estava sendo maltratado no bar da esquina (Mosca); no outro, o porteiro traz uma gatinha que foi abandonada em frente ao pr�dio, �s portas da morte (Tutu); ou a faxineira vem com uma siamesinha que nasceu na favela e que ela n�o tem condi��es de criar (Pipoca); ou... Enfim. H� milh�es de crian�as em condi��es desesperadoras, � verdade, mas a situa��o dos animais n�o � nada melhor, pelo contr�rio. Eu criei dois filhos maravilhosos, que se tornaram adultos cheios de qualidades e que me enchem de orgulho; e dou guarida aos gatinhos que a vida teve a considera��o -- a delicadeza -- de p�r no meu caminho. 00:09
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2.5.04
Vida em comumEnquanto trabalho, eles ficam aqui em volta, cada qual do seu jeito: Keaton em cima do computador, Netcat deitada no tapetinho debaixo da poltrona, Tati na cadeira de diretor ali ao lado, Lucas em cima da escrivaninha, Mosca e Tutu indo e vindo, Pipoca �s vezes ca�ando um inseto, �s vezes na janela, apreciando a noite. Estou convencida de que os bigodes t�o bonitinhos que t�m s�o antenas que captam as vibra��es do ambiente e da alma da gente. S�o solid�rios e companheiros, atentos e carinhosos. �s vezes, quando acham que estou concentrada demais no trabalho, d�o pequenos pux�es na minha roupa ou nos meus bra�os, as patinhas fechadas com grande cuidado para n�o machucar. Apesar de lindos (e vaidosos!) eles sabem que beleza n�o � fundamental; fundamental mesmo � delicadeza, essa qualidade t�o em falta na vida da gente. 04:55
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