31.5.06


Queridos!










Lá vou eu!










Até logo!

Bom, está na hora de desligar o notebook e fechar as malas. Meu avião sai amanhã, quer dizer, hoje, às 15h45, o que para mim é madrugada; e só fiquei sabendo disso ainda agora, pois só recbi a passagem quando voltei para casa da livraria.

Ainda estou meio tonta do lançamento do "Fala Foto"; como todo autor, ou, pelo menos, a maioria dos autores que conheço, estava muuuuuuito aflita, achando que não viria ninguém.

Mas não é que veio um monte de gente?!

Até o Anônimo Covarde apareceu: e, como eu imaginava, ele é um encanto de pessoa... :-)

Foi uma noite inesquecível para mim pela mistura de emoções: ver o livrinho com que tanto sonhei nas mãos de amigos tão queridos e de tantos leitores simpáticos, justamente às vésperas de embarcar para a Copa -- aventura que, confesso, está me deixando a-p-a-v-o-r-a-d-a.

Há uma semana, achei que era uma maluquice completa fazer o lançamento colado na viagem; quase desisti. Agora tenho certeza de que não poderia ter escolhido data melhor do que esta que o destino se encarregou de providenciar.

Esta é mais uma lembrança que vai me acompanhar não só agora, mas para todo o sempre.

Agradeço de coração a todos que estiveram presentes, tanto na livraria quanto aqui no blog e no Flickr da Jussara: ela e o Lucas fizeram um trabalho de reportagem sensacional.

Agradeço especialmente a Andrea d'Egmont e à intrépida troupe da editora Senac/Rio, que fizeram algo que me parecia impossível -- produzir um lançamento tão caprichado e um livrinho tão bem acabado em tempo recorde.

* * *

Enfim, amigos queridos do blog, mais uma vez, muito obrigada por tudo.

Vou tentar postar fotinhas durante a viagem, mas o mais provável é que a gente só volte a se encontrar quando eu estiver instalada na Alemanha.

Já estou morrendo de saudades!





30.5.06


No clima










Terminando? Duvido!










Assumindo o controle?










Presentinho do Eduardo Stuart










Aldo MonicaL Tom










Sergio Liuzzi designer










Cora e Van










Fala foto by Lucas










Mamãe (vamos ao Detran)










Mais carinhos






(Deste modelo elas nunca viram)






Carinhos...










Aniversário da tia Eva










Pipoca ao sol










POVO, É HOJE!!!

Não se esqueçam: lançamento do Fala Foto lá na Argumento (Dias Ferreira 417), a partir de sete e meia, oito horas, e indo até quando acabar.

Apareçam por lá!

Já estou morrendo de saudades de todo mundo.






CBN

Dei várias entrevistas para rádios por conta do "Fala Foto". A da CBN pode ser ouvida online: é só clicar aqui, ir até a caixa de busca, à direita, digitar o meu nome e clicar no link que aparece.






Não me conformo...









29.5.06


Senhor dos Passos










Em ritmo de Copa










Outro gato que rala










Tentações










Saara










Um gato que rala










Nada melhor que o carinho dos amigos!









28.5.06


Até aqui, a capivara escapou...










Aiiii!!!










Bota fora!










Com Van e Ju










No Aterro










Panorâmica


<br>Mais teste






No Aterro


<br>Mais um teste pro Blog






Eu adoro ler o Emerson!






27.5.06


Os bandidos na mesa do café

por Fernando Gabeira
Depois de uma hora de braçadas tranqüilas, saio da piscina e subo numa arquibancada de madeira para tirar a toalha da mochila. Olho para uma edificação baixa de tijolos vermelhos, com uma placa: alameda Paissandu. Diante dela, mesas brancas, cadeiras. Numa delas dorme o gato Amaral. O sacana do Amaral, como o chamamos: gordo, castrado, sonolento, ainda assim faz das suas, encostando-se nas gatas, irritando a torcida do Flamengo, "precisamos acabar com esses gatos no clube".

Nesses momentos de contemplação, nuvens desenhando anéis em torno da estátua do Cristo, sinto uma dor por ter dedicado tantos anos à política, com tão escassos resultados. Invade-me uma vontade de mudar de vida, fazer como o narrador do romance "O Enigma da Chegada" (de V.S. Naipaul), que se retira para o interior e passa apenas a observar e escrever o que está na sua frente.

Segunda-feira, auge da crise de violência em São Paulo, parti para Brasília para fazer um discurso de solidariedade e propostas, pensado durante o fim de semana sangrento. Não pude realizá-lo até o fim, embora o plenário estivesse vazio. Minha palavra foi cortada por um presidente ocasional. Ele vem do Norte toda segunda-feira e assume a presidência porque não há ninguém para abrir as sessões. Dá a impressão aos seus eleitores de que é importante, embora já tenha sua prisão preventiva decretada e inúmeras processos. Limitei-me a dizer: "Vossa Excelência é um bandidaço", embora soubesse que até os insultos seriam usados por ele junto aos eleitores como sinal de importância. A um jornal de Brasília, declarou que aqueles que assistem à TV no seu Estado pensam que é o presidente da Câmara.

Ele é desse numeroso e sórdido grupo com que, depois de tantos anos de lutas e sonhos, tenho de conviver no café da Câmara: contas fantasmas, entidades fantasmas, ambulâncias superfaturadas, desvios de verbas no hospital do câncer. A própria luz do Planalto atravessando as vidraças e banhando os flocos de poeira que flutuam nos torna também fantasmas, e você olha a mancha de iogurte na mesa do café, duvida se aquilo não é um ectoplasma desses putos que pintam o cabelo e beliscam a bunda das secretárias.

Marcola, o líder do PCC, já leu mais livros do que todos eles juntos; os da minha geração, que tiveram uma base político-militar -não no sentido de terem feito ações armadas, mas por terem curiosidade em relação às leis da guerra-, esses praticamente saíram de cena.

Fiquei surpreso ao perguntar por um grande nome do Partido Verde alemão, que surgiu nos anos 60, e soube que, ao deixar o governo, está quase aposentado. Lembrei de tantos outros que se voltaram para suas especialidades acadêmicas, dos que morreram, dos que simplesmente deram uma banana para a idéia de transformar o mundo.

De uma certa maneira, foram poupados dessa humilhação que sinto todos os dias ao ver que os bandidos estão triunfando na vida pública, que não só tomaram conta de tudo mas também tomam café ao seu lado, riem para você, falam sobre o tempo e reclamam da dureza da vida política.

É uma ilusão pensar que o mundo do crime ignora essas variáveis. Marcola já esteve aqui depondo e, nos poucos minutos que passei pela sala, olhou-me com muita freqüência, como se quisesse dizer: com esse tipo de gente me interrogando jamais sairá outra coisa, além do desprezo recíproco.

O mundo que está ruindo aos meus pés é muito desconcertante, pois leva consigo toda uma forma de pensar a política que nos reduz ao ridículo de tentar trazer a guerra urbana de São Paulo para o parlamento e ser interrompido por um idiota que está posando de presidente para seus eleitores do Norte.

O mundo que está ruindo nos impõe a humilhação de chamar de Congresso brasileiro um lugar onde os dirigentes da mesa estão mergulhados num escândalo e nem sequer pedem licença para serem investigados, um lugar onde o corregedor, num ano eleitoral, foi o primeiro a ser multado pela Justiça por fazer propaganda fora de tempo.

Numa semana tão importante, talvez não devesse enfatizar minhas frustrações. Acontece que não estou sendo humilhado sozinho, nem o está a pequena parcela de deputados honestos.

Enquanto não se desvendar o elo entre as quadrilhas que queimam ônibus, metralham policiais, fuzilam inocentes e os bandidos que nos cercam, poucos vão sentir a humilhação que sinto. E quando falo de vínculo não me refiro a advogados, emissários ou mesmo um ou outro deputado que possa estar ligado ao crime organizado. Refiro-me ao plano simbólico tão bem expresso na célebre frase carioca: está tudo dominado.

O tudo dominado revela-se não apenas em números mas também em encenações falsas, pequenas omissões, um rígido controle da agenda para que venha à tona o debate dos verdadeiros problemas do país.

Aqui as matracas, os "treisoitões", as bananas de dinamite transfiguram-se em questões de ordem, permita-me um aparte, regimentos internos. Aqui e ali, no Planalto, onde instalamos um governo destinado precisamente a mudar tudo isso e que, no fim das contas, apenas exacerbou o processo, degradando-se e nos degradando.

Só penso em aposentadoria quando vejo o Amaral, gordo, castrado e sacana: divagações à beira da piscina. Não rolei tanto barranco para entregar o ouro aos bandidos. Se há uma boa maneira de viver os últimos dias, essa maneira ainda é o combate.






Oba, funcionou!!!

A foto abaixo não está grandes coisas mas, para mim, representa um triunfo do espírito sobre a matéria. Uma das características do K790 e do seu irmão quase gêmeo K800 é fruto do acordo da Sony-Ericsson com o Google: os aparelhos podem postar fotos e legendas diretamente em blogs editados via Blogger.

Quando você clica a foto, entre as opções estão MMS, email, Bluetooth, IR e blog. Quando se escolhe blog, zapt! -- a foto, como num passe de mágica, vai pro blog do freguês.

Eu já fazia isso via Flickr, mas o Flickr come as legendas, e implica uma operação mais complicada.

Acontece que o aparelho que a Sony-Ericsson mandou é um Beta, ou seja, uma versão de teste e, como tal, ainda cheia de probleminhas. Este celular só chega ao mercado, de fato, no segundo semestre.

Tentei inúmeras vezes fazer esta operação, mas sempre quebrava a cara.

Conseguia mandá-las via Flickr, mas não via Blogger. Mudei chip, mudei configurações, falei um tempão com o pessoal de São Paulo. Já estava desistindo quando resolvi fazer mais uma tentativa.

E... não é que deu certo?

Muito bom!!!

Da próxima vez vou tentar pôr um espaço entre a legenda e a foto.

:-))))






Testando o celular


Esta foto e a legenda seguiram diretamente do 790 para o Blogger!






Macro










Macro










Em ritmo de Copa









26.5.06


Olivinha e Debi










Estou muito impressionada com este celular!










Esta vista, agora, só daqui a 50 dias...










Happy hour










Candelária










Hora do banho










Pipoca










Keaton no café da manhã










Tutu










Para zoom de telefone não é mau...










Um belo (e frio) dia









25.5.06


Lu e Paulinho










Jantar










Todo mundo trabalhando










Na redação










Mosca, nervoso










Seguindo os passos do Xexéo

Quando li na crônica de domingo do Xexéo que ele já fez as malas para a Copa, entrei em pânico. Vamos viajar no mesmo dia, no mesmo avião, e eu sequer começara a pensar no assunto; Xexéo já cobriu quatro Copas, tem know-how no assunto e, ainda por cima, é homem, coisa que muito facilita nessa hora. Todo mundo sabe que com dois sapatos, duas calças, duas camisetas, duas camisas e um blazer um homem pode dar a volta ao mundo.

Mas o que faz uma mulher que nunca foi à Copa, não tem a menor idéia do dress-code do evento e sempre faz as malas às vésperas da viagem?! Telefona para a Mãe, é claro; e pede socorro à irmã. Assim que ouviram o tom da minha voz, Mamãe e Laura vieram em meu imediato socorro. Perceberam que, desta vez, a coisa era séria, muito séria. Fato que, abre parênteses, já havia sido constatado no dia anterior pela secretária de uma agência de RP, que ligou lá para casa para pedir o endereço. Atendi.

-- Bom dia. Estou falando com a senhora Cora ou com a senhora Bia?

-- Com a Bia.

-- Ah, pois não. Senhora Bia...

-- Não, aqui não é a Bia. É a mãe dela.

Pano rápido, fecha parênteses. Ando assim mesmo, completamente zureta.

* * *

A Laura é uma daquelas criaturas privilegiadas que sabem arrumar conjuntos de cores parecidas, misturar com três ou quatro acessórios e criar um guarda-roupa chique onde, aparentemente, só havia o caos.

-- UM jeans para 40 dias?! Nem pensar. Pelo menos dois. Calça social preta, cadê?

Por acaso tenho duas calças sociais pretas. Gosto muito da de linho.

-- Linho??? Para cobrir Copa do Mundo?! Nem pensar. Malha não amassa e vai com tudo. Casaco para combinar, cadê?

Exibi, triunfante, o casaquinho preto irmão-gêmeo da calça social. Fui muito elogiada pela Laura e pela Mamãe. Depois peguei uma saia nova linda que comprei no outro dia.

-- Saia, em viagem de trabalho?! Nem pensar. Põe de volta no armário. Camisetas?

Guardei a saia com um suspiro, e fui para as camisetas. Nisso, pelo menos, eu havia pensado: a camisa oficial do Flamengo estava devidamente separada. Tirei-a da gaveta com o mesmo ar de triunfo com que havia pescado o casaquinho preto, esperando mais palavras de aprovação... mas Laura e Mamãe deram um grito de horror em uníssono assim que a viram. Os motivos de uma e outra eram diferentes: o da Mamãe por ser vascaína, o da Laura por achar qualquer camisa de clube um pavor que jamais deve freqüentar armários femininos.

-- Mas é o Manto Sagrado -- argumentei. -- Se eu não usar na Copa, quando é que vou usar? O time acaba de ganhar um jogo importante. E olha como é boa esta malha para um dia de calor, para andar de bicicleta...

As duas, ressabiadas, viraram a camisa pelo avesso, estudaram a confecção e, ufa!, aprovaram o Manto Sagrado, que foi para a mala junto com uma camiseta de bandeira do Brasil, que usei para torcer por Mamãe e seus companheiros no Campeonato Mundial de Natação Masters na Itália, há dois anos. Depois separamos camisas lisas, écharpes, meias, sapatos, bolsas. A Laura fazia o trabalho duro, e Mamãe anotava os itens, um por um ? apenas para riscá-los a cada vez que mudávamos de idéia. Algumas horas depois, a mala estava pronta, fechada, com listinha completa do conteúdo e instruções meticulosas do que usar com quê. Tomamos um café, e Laura e Mamãe, com a satisfação do dever cumprido, foram embora.

A Bia chegou do trabalho pouco depois, e levou um susto ao ver a mala pronta. Perguntou o que eu estava levando.

-- O quê?! DOIS jeans?! Para que tudo isso?! E você não vai levar nenhuma saia?! Ah, não. Tenho que dar um jeito nessa mala já!

* * *

No dia 30, às vésperas da viagem, lanço "Fala Foto", livrinho de fotos com imagens colhidas exclusivamente por câmeras de celulares, como as quatro que ilustram a crônica. A festa, com jeito de bota-fora, acontece na Livraria Argumento, na Rua Dias Ferreira 417, no Leblon, a partir das 19h30m. Apareçam, amigos! Vai ser um prazer me encontrar com vocês em pessoa.


(O Globo, Segundo Caderno, 25.5.2006)






A foto sem efeitos









24.5.06


Teste do K790










Tati










Hear, hear!

A Meg, fada madrinha da blogosfera BR, foi citada pelo USA Today, e tá toda prosa.

Isso foi ontem, mas o link taqui...






Eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou









23.5.06


Ganhei da Coca-Cola. Bonitinha, né?










Ah, sim: chovia até no túnel...










A caminho do jornal










Chove na Presidente Vargas










E chove!










Como chove!









A pedidos
(Para a Meg)





22.5.06


Adeus, madeixas!










Teste para vertical










Eu amo a minha cidade









Celulares em cana: sobrou para o sofá


Como o proverbial sofá da sala do marido traído, os celulares viraram a bola da vez. Não houve uma autoridade suficientemente competente para aparecer na TV pondo os pingos nos ii; ao contrário, o que se viu foi o ministro Márcio Thomaz Bastos afirmando, após uma reunião com representantes de operadoras, que elas estavam "dispostas a colaborar", doando bloqueadores de celulares para o governo.

Não sei que espécie de conversa rolou naquela sala a portas fechadas, mas cada vez que vejo o ministro dando declarações deste tipo me lembro de personagens de filmes do Coppola ou do Scorsese. O que é que este governo não pede sorrindo que empresas prudentes não façam chorando?

A verdade é que as operadoras não têm rigorosamente nada a ver com o problema dos celulares nos presídios; jogar o problema nas suas costas é, mais do que reconhecer a total falência do estado no cumprimento da sua missão, tungar empresas que não têm qualquer culpa pelo mau funcionamento do sistema carcerário brasileiro.

Obrigar uma operadora a bloquear celulares em presídios é como obrigar a Ford ou a Volkswagen a pôr redutores automáticos de velocidade nos carros para que não corram diante de hospitais ou escolas. Ou fazer com que as Casas Bahia paguem as custas dos divórcios causados por traições conjugais cometidas nos sofás que vende.

* * *

Bloquear celulares é o que há de tecnologicamente mais simples. Celulares são, basicamente, aparelhos de radiotransmissão. Os jammers, aparelhos que servem para bloqueá-los, fazem uso das mesmas freqüências, e podem interromper comunicações de qualquer tipo de telefone móvel, Nextel inclusive.

Eles são rotineiramente usados no exterior por forças policiais, quando há suspeita de que algum explosivo possa vir a ser detonado através de um comando enviado por celular; por empresas que têm medo de espionagem industrial; e, dizem as más línguas, até por hotéis que querem forçar os hóspedes a usar suas linhas absurdamente caras.

Embora o uso de jammers seja ilegal nos Estados Unidos, formas passivas de bloqueio já vêm sendo regularmente usadas em teatros e salas de concerto. Para isso, basta usar papéis de parede ou reboco com telas de metal embutidas, como aquelas de galinheiro, criando o que se chama de "Gaiolas de Faraday"; elas impedem a entrada e/ou saída de ondas eletromagnéticas em geral.

Hoje existem até bloqueadores pessoais de celulares, pequenos e delicados, que cabem no bolso e que dão ao proprietário o sossego de almoçar ou ir ao teatro sem o risco de ouvir campainhas à sua volta. Um brinquedinho desses pode ser comprado em qualquer loja de eletrônicos no Japão por aproximadamente R$ 150.

* * *

Não, definitivamente não é culpa das operadoras se as autoridades penitenciárias deixam entrar celulares nos presídios. Ao que eu saiba, há presidiários e celulares em diversas partes do mundo, mas na maioria delas uns vivem afastados dos outros.

* * *

Há coisa de um ano relatei aqui a experiência desastrosa que tive com uma atendente de call center da Telemar. Soube posteriormente que a moça foi demitida, e achei uma grande injustiça; ela era a ponta mais fraca da corda, que apenas repetia o script que lhe haviam dado. Até hoje me sinto mal em relação ao episódio. Minha intenção era chamar a atenção para a robotização dos call centers, e não prejudicar uma funcionária treinada para ser robô.

Na semana passada, vivi sensação oposta. Elogiei o excepcional atendimento que recebi de um rapaz do call center da Tim, cujo nome, tonta que sou, esqueci de anotar. Agora soube que se chama Marcio Santos Alves, está na empresa há nove meses e trabalha numa unidade especializada em demover clientes que querem trocar de operadora. Soube também que foi homenageado pelos colegas, e fiquei comovida com isso. Reitero os meus parabéns ao Marcio e à Tim, que pelo visto sabe motivar os seus funcionários.


(O Globo, Info etc., 22.5.2006)





21.5.06


Feirinha de adoções










O Código Da Vinci

Ao contrário da Jussara, que achou "chaaaaaaaato", e da Yas, que achou ruim, eu gostei muito. Achei o filme bem resolvido como roteiro, gostei do ritmo e do suspense e, inclusive, achei o fim mais bem resolvido na tela do que no papel.

O cabelo do Tom Hanks está sendo detonado a três por quatro, mas na história ele é um expert em simbologia, não um galã de cinema. É perfeitamente plausível aquele jeitão num professor, e ele está muito bem no papel. Audrey Tatou também está; um pouco menos, mas bem.

Os dois são dois bonitos "normais", o que é perfeitamente adequado à trama; ambos convencem como os personagens que representam. Ficaria ridícula a história com bonitões-bonitões, como um George Clooney e uma Angelina Jolie, digamos.

Também está se falando muito na ausência de química entre eles. É verdade. Mas até disso gostei: se o filme acabasse com os dois aos beijos e abraços seria uma comédia romântica banal. Acho muito legal ver um filme em que um homem e uma mulher passam por poucas e boas sem, necessariamente, acabarem nos braços um do outro.

Como "O Código Da Vinci" livro, que é uma excelente distração mas não um romance para se comprar em capa dura e guardar para sempre na estante, "O Código Da Vinci" filme é uma pipoca de respeito, ótima distração de fim-de-semana.

Se eu fizesse a crítica para o jornal, daria um Bonequinho aplaudindo sentado.








Ganha-se pouco mas é divertido

Uma leitora me avisou aqui nos comentários que estavam me esculhambando alhures. Fui lá por curiosidade e achei o máximo, vejam só:
"Cora Ronai é filha de um homem de bem, chamado Paulo Ronai, que escreveu vários livros importantes, sobre tradução. O pai dela já morreu; e ele não tem nada a ver com ela. (...) Cora Ronai é daquelas mulheres fanadas que não têm filhos nem sabem dar uso democrático nem às próprias entranhas de mulher nem ao próprio talento humano, e ficam assim, pra sempre, condenadas a cuidar de canarinhos, gatinhos, pombinhos da praça e, quando alcançam alguma exigência uterina mais épica, digamos, metem-se a defender capivara, quero dizer, bicho grande."
Meu pai não tem nada a ver comigo?! Relôu?! Como assim?!

Agora, tirando a informação equivocada de que não tenho filhos, o que eu queria mesmo entender era essa história de saber dar "uso democrático" às minhas entranhas. Significa o quê isso, exatamente? Dar para todo mundo? E o que tem isso a ver com a capivara?! Eu hein, santa...

Tá, eu sei que não se deve ampliar a voz dos imbecis mas achei isso tão esdrúxulo e divertido que fiz questão de trazer para cá, para, digamos, dar "uso democrático" ao alto nível da crítica petista.





20.5.06


Bia procura casa










Eu amo a minha cidade










Eu amo a minha cidade










Baco, Luna e Samba










Bom dia!










Anotem nas agendas

Pessoas, tenho um convite para vocês: no dia 30 de maio, uma terça-feira, tipo 20hs, estarei lançando o "Fala foto", meu livro de fotos de celular, na Livraria Argumento, no Leblon.

Terminei de escrevê-lo segunda às 8h30 da manhã -- basicamente legendagem e identificação de telefones usados para as fotos; o processo de seleção de imagens e de diagramação levou meses -- e ele segue para a gráfica amanhã.

É uma operação meio kamikaze, em que os livros provavelmente chegarão quentes da rotativa à livraria... se chegarem.

YIKES!!!

O design do livro, editado pelo Senac/Rio, ficou lindo: foi feito pelo Sérgio Liuzzi, da Interface, um dos melhores designers que conheço -- e que comprovou tudo de bom que eu sabia a respeito dele na confecção do "Fala Foto".

Este é o primeiro livro de fotos feitas exclusivamente por celulares lançado no Brasil, e o primeiro do mundo feito por uma só fotógrafa com aparelhos das mais diversas marcas (ao todo 11 diferentes aparelhos), cobrindo um espaço de tempo tão longo, de 2002 a 2006 (mais precisamente, semana passada).

Os dois ou três outros que já vi ou de que tenho conhecimento são antologias de diversos artistas patrocinadas por fabricantes, eventualmente em torno de um específico modelo.

Além de lançamento de livro, a noite será uma espécie de festa de bota-fora, já que no dia seguinte embarco rumo à Copa do Mundo. Ficarei fora quase 50 dias, os 40 da Copa mais uma semana de férias em algum lugar na Europa.

Quem estiver duro não precisa comprar o livro, é claro; mas venham à livraria assim mesmo para a gente se divertir, e para dar uma força à vossa blogueira à beira de um ataque de nervos.

Mais para a frente vou lembrar a data de novo, mas de qualquer jeito vocês já ficam avisados, tá?




Emergências felinas!!!

Ana Yates está com esses dois sialatinhas encantadores para doar, ternos e ronronantes.

Recomendo demais: sialatas são gatos maravilhosos e, como seus familiares siameses, conversadores e amistosos -- para não falar do quanto são lindos.

Outra emergência felina é esta coitadinha que está presa no famigerado gatil do Jockey. Mais uma vez é a indômita Ana que nos faz a sua apresentação: "Sou uma dos cerca de trinta presos atualmente no "gatil" do Jockey Clube no Rio. Fui presa há cerca de dois meses. Meu irmão conseguiu escapar e continua morando na entrada da Tribuna A. Eu sou lenta, fui pega de surpresa e não consegui escapar da captura. Ainda tenho esperanças de sair daqui com vida para um lar aconchegante. Meu nome? Ia me esquecendo, é Penelope Charmosa. Tou tristinha, mas continuo charmosa. Divulguem minha foto. Obrigada, Penny."

Para adotar esses bichinhos, entrem em contato com a Ana Yates.






Um dos gatos do cinema: Foto Lucas









19.5.06


Quase no fim










...










...










...










O Código Da Vinci









Boa ação

O Marcus Borelli postou nos comentários:
A Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais (SEPDA) promoverá no próximo domingo, 21/05, o segundo evento da "Campanha de Adoção de Gatos". A ação será realizada de 10hs às 16hs, na Lagoa Rodrigues de Freitas, próximo ao Corte de Cantagalo, ao lado do "Parcão da Lagoa".

Vinte e cinco felinos foram selecionados pelos veterinários da SEPDA e todos gozam de perfeito estado de saúde, sendo que os adultos já estão castrados. Interessados em adotar filhotes, terão de firmar um compromisso para, posteriormente, marcarem os procedimentos de esterilização.

Para a adoção será necessário o comprovante de residência e identidade. Durante a campanha, técnicos e veterinários da secretaria estarão orientando o público sobre cuidados como prevenção de doenças, bem como quaisquer dúvida relacionada ao animal.
Update: Pelo que vi nos comentários, rola grande desconfiança em relação a esta promoção da Sepda. Concordo com quem acha que a Sepda não mudou nada: na verdade, se mudou, foi para pior, porque a veterinária designada para o CCZ consegue ser, sozinha, um verdadeiro esquadrão da morte para os pobres bichos que vão parar lá.

PORÉM, vejam bem -- quando alguém faz uma coisa direito, deve-se elogiar. Elogiei o comunicado que fizeram em relação ao "gatil" do Jockey e agora acho que merecem o elogio por promover esta feirinha de adoção.

Deveriam fazer mais? Óbvio: não é dando jeito nas vidinhas de 25 gatos, supondo que sejam todos adotados, que se dará jeito na situação como um todo. Mas é um começo. E, como aventei na outra semana, pode ser que existam pessoas legais trabalhando lá, a despeito do Victor Fasano e da diretora do CCZ.

Vamos cobrar amor aos bichos e o fim da carrocinha, vamos gritar contra os absurdos que acontecem diariamente na administração municipal, mas vamos reconhecer o que os caras fazem de bom, ainda que seja pouco.

Até porque, se eles forem criticados sempre e por tudo, nós perdemos a razão, e os bichos saem perdendo.






Recebi flores... :-)










Flamengo










Millôr










Shiraz










Shiraz










Puff









18.5.06


Cora unplugged

Continuo sem Velox.

O drama todo é que o meu modem é um roteador, e o técnico que veio lá em casa foi incapaz de reconfigurá-lo. Ofereceu trocá-lo por um modem normal, mas eu quero porque quero o meu roteador.

Tenho me conectado do jornal, mas aqui vocês viram pela lista de emails como anda a coisa; e em casa de vez em quando pego o notebook com sua deliciosa plaquinha Vivo Zap, mas a verdade é que tenho trabalhado tanto, e ando tão cansada, que tudo o que consigo fazer, mesmo, é conversar com os gatos, me espichar na rede ou ir direto pra cama.

* suspiro *






Na Presidente Vargas










Central do Brasil










Na correria










Entregues aos ratos

Em São Paulo, a perfeita tradução do Brasil


Falo quase todos os dias com uma amiga em São Paulo. Os filhos não vão à escola desde o começo da semana, ela mesma só tem ido trabalhar porque não tem outro jeito, mas está completamente apavorada. A verdade é que estamos todos apavorados, dentro e fora de São Paulo -- menos, aparentemente, as autoridades paulistas e o presidente Lula, que, depois de explicar à nação que a explosão de violência foi "uma demonstração de força do crime organizado", mansamente esclareceu a quem ainda tivesse dúvidas que "combater o crime organizado é muito difícil". Pelo visto, a única coisa capaz de atingir o presidente e despertá-lo de sua imperial apatia são as reportagens da "Veja".

Diante da violência dos ataques, do número de mortos e do pânico causado pela ação dos criminosos, não falta quem fale em terrorismo; mas terrorismo é outra coisa. Terroristas, por definição, têm um objetivo a alcançar, ao passo que é difícil perceber qualquer objetivo na ação dos marginais de São Paulo, exceto tocar um terror geral -- mas, tirando o fato de que as palavras terrorismo e terror têm a mesma origem, as coisas são bastante diferentes. O que se vê em São Paulo e no resto do país é pior do que terrorismo. Quando há alguma reivindicação clara por trás de atos sinistros, há também um fio de esperança ao qual a sociedade pode se agarrar ? por esdrúxula que seja a reivindicação. Há uma lógica no terrorismo que, apesar de perversa, é lógica. Nada, porém, pode ser mais assustador do que este não sei quê, que vem não sei de onde e mata não sei por quê.

* * *

Como é que o governador Claudio Lembo pode recusar a ajuda da Polícia Federal?! Há quem argumente que a tal Força Nacional de Segurança não passa de uma ficção tecida pelo governo federal para ocultar a realidade de que pouco ou nada investiu em segurança. Acredito nisso. Mas também acredito que recusar qualquer tipo de ajuda num momento assim equivale a provar de vez para a população (como se ela já não estivesse farta de saber) que a política brasileira é mesmo podre. Os cidadãos que se danem, desde que as patranhas e interesses partidários não saiam prejudicados. Nojo.

* * *

A cobertura do "Fantástico", domingo, ainda no calor das chamas dos ônibus que ardiam, foi excelente ?- com uma grave exceção que, ao longo dos dias, se repetiu por toda a imprensa: o destaque dado à morte do bombeiro, muitíssimo maior do que o dado à morte de dezenas de policiais. A mensagem que este tipo de cobertura transmite é, mais ou menos, a de que matar um bombeiro é uma barbaridade, ao passo que matar um policial é algo corriqueiro, esperado.

Não está certo.

Sim, é verdade que os bombeiros em princípio não exercem a profissão para enfrentar bandidos, mas nem por isso o assassinato de um policial pode ser considerado "normal" ou a sua morte menos sentida do que a de um bombeiro (ou qualquer outra pessoa); também é verdade que a polícia brasileira tem problemas sérios e que a corrupção desmoraliza a instituição como um todo, mas os policiais que foram às ruas no auge da refrega para impor a ordem são verdadeiros heróis, e como heróis merecem ser tratados.

* * *

Aliás, a sociedade brasileira trata extremamente mal a sua polícia. Se ela não funciona, vamos trocar os maus policiais (a começar pelas chefias: quem deixou 12 mil presos saírem da cadeia no Dia das Mães, sabendo que a chapa estava quente?), vamos treiná-los melhor, dar-lhes condições decentes de trabalho e, especialmente, melhor remuneração. Mas não é justo exigir competência de Primeiro Mundo de quem se arrisca diariamente nessa guerra civil com equipamentos materiais e psicológicos tão precários.

* * *

Por incrível que pareça, é possível ver um lado positivo -- ou, vá lá, menos negativo -- na violência que varreu São Paulo. Como sabe qualquer pessoa que mora no Rio, há tempos as autoridades perderam qualquer controle da situação; e há tempos o problema não é apenas carioca, muito embora a incompetência das nossas autoridades muito contribua para esta percepção. Acontece que o Governo Federal é, desde os tempos de FhC, uma questiúncula paulista. Nada do que acontece fora de São Paulo repercute em Brasília -- imagino que nem mesmo o que acontece em Brasília, posto que a politicalha passa mais tempo voando do que trabalhando no Congresso ou no Executivo. Quem sabe agora alguém não acorda e começa a tratar a questão da violência como algo de fato sério, como o problema de dimensões nacionais que é, e não apenas como uma bizarra peculiaridade carioca?

* * *

Deu no "Rio Show" de sexta-feira:
"Enquanto estava no restaurante Mondego, um gato cruzou o salão e foi parar no colo de um garçon. Em seguida, uma cliente levou o bicho para a cozinha. Nem consegui comer depois disso. Luiz Catugy". Gerente do Mondego, Francisco Rodrigues, responde: "O gato chama-se Austin, é castrado, vacinado, limpo e nunca vai para a cozinha, somente para (....) a despensa. Além disso, só come ração".
Amigos de gatos, todos ao Mondego! Vamos fazer um jantar de desagravo ao Austin!

(O Globo, Segundo Caderno, 18.5.2006)






Você está comendo... BIFE?!










Hà um lar no fim do tunel









17.5.06


Vejam o número sinistro aí ao lado de In










Quero ir pra casa! Quero o meu Velox!










Luz de Outono









16.5.06


O engarrafamento mais bonito do mundo









15.5.06


Velox

Aqui em Ipanema, morto desde cedo. Não estão nem atendendo o telefone do suporte.






O lado bom da coisa

Sim, por incrível que pareça, há um lado bom na violência desenfreada que varre São Paulo. Como sabe qualquer pessoa que mora no Rio, há tempos as autoridades perderam qualquer controle da situação; e há tempos o problema não é apenas carioca, muito embora a incompetência das autoridades locais ajude nesta percepção.

Acontece que o Governo Federal é, há tempos, uma questiúncula paulista. Nada que acontece fora de São Paulo repercute em Brasília -- imagino que nem mesmo o que acontece em Brasília, já que a politicalha passa mais tempo voando por aí do que trabalhando no congresso e no executivo.

Quem sabe agora alguém acorda e começa a tratar a questão da violência como algo de fato sério, e não apenas como uma bizarra peculiaridade carioca.






Emergência hidráulica

Pessoas, Mamãe está precisando de um bombeiro hidráulico de comprovada competência no ramo; aliás, eu também, porque a infiltração do corredor voltou.

Alguém poderia nos indicar um?

Muito obrigada!






Terror

Acabo de falar com uma amiga em São Paulo. Os filhos não foram à escola, ela mesma só foi trabalhar porque não tinha outro jeito mas está completamente apavorada.

Todos estão apavorados -- eu também, assim como qualquer pessoa de bom senso.

Andam falando em terrorismo; mas terrorismo é outra coisa. Terroristas, por definição, têm um objetivo, ao passo que é difícil perceber qualquer objetivo na ação dos criminosos em São Paulo, exceto tocar um terror geral -- mas tirando o fato de que a palavra terrorismo vem de terror, as coisas me parecem diferentes.

Acho, aliás, que isso é o mais assustador: um não sei quê, que vem não sei como e mata não sei por que.

* * *

Como é que o governador de São Paulo tem coragem de recusar a ajuda da Polícia Federal?! A política brasileira é mesmo absolutamente podre. Não basta a roubalheira, há ainda a mesquinharia de pôr interesses partidários acima da segurança da população.

* * *

Achei muito boa a cobertura do "Fantástico", ontem -- com uma gravíssima exceção: o destaque dado à morte de um bombeiro, muito maior do que o que foi dado à morte de dezenas de policiais.

A mensagem que uma cobertura dessas transmite é, mais ou menos, a de que matar um bombeiro é uma barbaridade, ao passo que matar um policial é algo corriqueiro.

Não está certo.

Sim, é verdade que bombeiros em princípio não exercem a profissão para enfrentar bandidos, mas nem por isso o assassinato de um policial pode ser considerado "normal" ou a sua morte menos sentida do que a de um bombeiro ou qualquer outra pessoa; também é verdade que a polícia brasileira tem problemas sérios e que a corrupção desmoraliza a instituição, mas os policiais que estão na rua em São Paulo neste momento tentando pôr alguma ordem no caos são verdadeiros heróis, e como heróis mereceriam ser tratados.

* * *

Por falar nisso, a sociedade brasileira trata extremamente mal a sua polícia, mal falada e mal remunerada.

Se ela não funciona, vamos trocar os policiais (a começar pelas chefias), vamos treiná-los melhor, dar-lhes condições decentes de trabalho e melhor remuneração. Mas não é justo exigir competência de primeiro mundo de quem trabalha de forma tão precária.

* * *

Quanto aos celulares nas cadeias, só funcionam por causa da incompetência e da falta de vontade política das autoridades. Hoje, bloquear celular é o que há de simples, sinceramente.





Manolo, the shoeblogger

Para fashionistas angloparlantes com senso de humor: imperdível!

Não deixem de visitar a Galeria dos Horrores...





14.5.06


Dia das Mães










Eu amo a minha cidade










Dia das Mães










Eu amo a minha cidade










Não se preocupem, não comemos lirios










Feliz Dia das Mães!










Showzaço!









13.5.06


Francis Hime










Tá frio hoje...












Do blog do Moreno

"Fui a dois debates nestas últimas 24 horas. Um em Brasília, sobre a influência da internet no marketing político. Sabe o que é entrar no velório errado? Aconteceu comigo.Achei que era sobre blogs e me compliquei todo. Estou até agora envergonhado.

No de ontem, patrocinado pelo meu hospedeiro que está completando 10 anos, assisti a um festival de confetes feito pelo pessoal da casa ao Noblat, provando que santo de casa não faz milagres. Cora Rónai, a madrinha de todos os blogs, que começou a carreira de repórter comigo, disputando um karmanguia amarelo do Paulo Rehder comigo, único carro que dirigi na vida, encheu a bola do Noblat como se ele fosse uma capivara da lagoa. Disse que acha o máximo deputados e senadores, nas CPIs, ficarem citando o Noblat.

Para a minha ex-amiga Cora, isso é a consagração dos blogs.

Fui obrigado a violentar minha modéstia e lembrei que o reconhecimento formal da existência dos blogs ocorreu quando o Jornal Nacional citou o blog do Moreno.
E o Noblat apresentou números suspeitíssimos da sua audiência. Os números do Noblat mostram que o blog dele é mais visto do que o Jornal Nacional. Que ridículo, meu Deus! Os números e o próprio Noblat.

Estavam nesse debate o Pedro Dória, o Juca Kfouri e o Antônio Tabet, do Kibe Loco. O Pedro, amigo de longa data, é um dos mais inteligentes e versáteis jornalistas que conheço. Conhece tudo sobre o Pentágano e a Casa de Ribeirão. o Juca é um figuraço. Futebol é uma paixão, mas a dele também é a de combater maus dirigentes do futebol. O Kibe Loco é a figura! O cara é demais. Só não gostei foi do que ele disse depois do debate: que o Noblat e eu temos um caso."
Bom, eu já escrevi para ele dizendo que comecei uma greve de fome por ter sido chamada de ex-amiga; só volto a me alimentar se ele me mandar um bilhetinho dizendo que está tudo perdoado e que continua me amando.






O blog do Lucas está de roupa nova...







La Lune dans le caniveau









12.5.06


Close










Olha que bonitinho!










Novo quadrinho na parede










Em ritmo de Fußballweltmeisterschaft

Época de Copa é assim: a caixa postal fica cheia de emails com brincadeirinhas a respeito de futebol.

Esta chegou como um "Teste para mulheres", mas, sinceramente, depois de descobrir os conhecimentos ludopédicos da Mamãe, e tendo em vista a quantidade de amigos tão ou mais ignorantes do que eu em relação ao assunto, achei injusto manter o título original.

Mais acertado é qualificá-lo como "Teste para Antas em Futebol" -- e estamos conversados.

Quem é o...

1. Lateral esquerdo da Seleção Brasileira:
( ) Roberto Carlos ( ) Erasmo Carlos ( ) Ney Matogrosso

2. Ex-capitão da seleção brasileira:
( ) Dunga ( ) Soneca ( ) Feliz

3. Centroavante da Argentina:
( ) Batistuta ( ) Prostituta ( ) Filho da P...

4. Atacante do Chile:
( ) Salas ( ) Cozinhas ( ) Banheiros

5. Meia da Colômbia:
( ) Valderrama ( ) Valderruba ( ) Valdestrói

6. Meia da França:
( ) Zidane ( ) Ziferre ( ) Zifoda

7. Atacante da Croácia:
( ) Boban ( ) Tontan ( ) Idiotan

8. Jogador da Espanha:
( ) Amor ( ) Paixão ( ) Tesão

9. Atacante da Argentina:
( ) Crespo ( ) Liso ( ) Pixaim

10. Jogador do Paraguai:
( ) Enciso ( ) Preciso ( ) Indeciso

11. Lateral direito da Seleção Brasileira:
( ) Cafú ( ) Tofú ( ) Sifú

12. Meia da Itália:
( ) Del Piero ( ) Del Maciero ( ) Del Limoero

13. Meio campo da Holanda:
( ) Winter ( ) Summer ( ) Spring

14. Jogador da Áustria:
( ) Schopp ( ) Scerveja ( ) Stequila

15. Goleiro do Chile:
( ) Tápia ( ) Sóquio ( ) Múrrio

16. Capitão da Espanha:
( ) Hierro ( ) Hiengano ( ) Hiequívoco

17. Jogador da Nigéria:
( ) Okocha ( ) Operna ( ) Ojoelho

18. Goleiro dos Camarões:
( ) Songo ( ) Mongo ( ) Gongo

19. Zagueiro da África do Sul:
( ) Mark Fish ( ) Mark Bacon ( ) Mark Chicken

20. Zagueiro da África do Sul:
( ) Issa ( ) Iiiissa!!! ( ) Woo Hooo!!

21. Jogador do Paraguai:
( ) Caniza ( ) Canizeta ( ) Canizola

22. Goleiro do Paraguai:
( ) Chilavert ( ) Chilamusk ( ) Chilavanda

23. Jogador do Paraguai:
( ) Sarabia ( ) Siraque ( ) Semirados Sarabes Sunidos

24. Goleiro da Itália:
( ) Pagliuca ( ) Barruca ( ) Madeiruca

25. Atacante da Noruega:
( ) TA Flo ( ) TA Fluta ( ) TA Veldula

26. Atacante da Iugoslávia
( ) Mijatovic ( ) Peidatovic ( ) Cagatovic

27. Goleiro da Nigéria:
( ) Rufai ( ) Tocai ( ) Batucai

28. Atacante da Holanda:
( ) Cocu ( ) Cabunda ( ) Casnádegas

29. Goleiro reserva da França:
( ) Lamas ( ) Barros ( ) Argilas

30. Jogador da Colômbia:
( ) Santa ( ) Poderosa ( ) Vitaminada

31. Atacante da Espanha:
( ) Kiko ( ) Chaves ( ) Sr Madruga

32. Lateral do Cruzeiro
( ) Sorín ( ) Aerolin ( ) Spray Nasal


Por incrível que pareça, as respostas sempre estão certas na primeira alternativa!






A caminho












Acabei de ler o jornal










Nelita e Olivinha










Bombom









11.5.06


Geraldinho, Olívia e Sérgio Augusto










Nós todos










Juca










Kibe, Pedro e Moreno










Noblat










Ó nóis aqui!










...










Blogueiros










Blogueiros










Blogueiros










Uma gata chamada Keaton II










Uma gata chamada Keaton










No olho do furacão

Pessoas, não deixem de visitar o blog da Rosana Monteiro, e ler a eletrizante descrição do ciclone que, ontem, varreu Campo Grande.

Não, não saiu nos jornais -- mas aí estão os blogs para dar notícias de todos os cantos.

Sugestão para quem for até lá: rolar e página e ver os progressos da casa da dona Sirleidi... e, se possível, contribuir com algum. Ainda faltam umas telhas, uma porta, coisa pouquinha para nós, mas vital para para ela.

Antecipadamente agradeço.






Entrando no ritmo da Fußballweltmeisterschaft

Dentro de exatos 20 dias, embarco numa aventura totalmente inédita para mim: vou para a Alemanha cobrir a Copa, como parte do time do GLOBO. Os leitores que gostam de futebol não precisam ficar alarmados: é óbvio que os craques da casa já estão devidamente escalados, e vão mandar as notícias que a Pátria de chuteiras ansiosamente espera. Eu vou justamente para que eles não precisem desviar as atenções do campo com as bobagens e distrações do caminho. Pode ser, quem sabe, que eu até venha a descobrir o encanto do ludopédio e volte de lá uma expert, capaz de entender o que eles querem dizer com 4 x 4 x 2; nunca se sabe.

A verdade é que quando o Parreira, o Zagallo e o Américo Faria estiveram na redação há duas semanas senti, pela primeira vez, uma certa emoção em relação ao esporte. Percebi a responsabilidade que pesa sobre os ombros daqueles homens e fiquei gelada por tabela, imaginando como conseguem dormir, andar por aí, comer e até respirar diante do que se espera deles; naquele encontro vi três generais em véspera de batalha, personagens de um épico de proporções shakespearianas.

Acho até que entendi, retrospectivamente, a angústia das crônicas do Dapieve.

Resultado: comecei a me angustiar também. Sei que vou para a Alemanha há meses e estou, inclusive, estudando alemão -- mas só naquela reunião caiu a minha ficha. Caramba, eu vou cobrir a Copa!!! A Fußballweltmeisterschaft!!! E o pior é que ainda nem sei pronunciar direito essa palavra!!! Socorro!!! Quero a minha Mãe!!!

Vocês acham que estou de brincadeira? Não estou, não. Mamãe é tudo o que eu precisava na Copa. Não só fala alemão fluentemente como, ainda por cima, descobriu-se no outro dia, para surpresa da família, que ela sabe tudo sobre futebol. Mas tudo mesmo: é uma criptotorcedora! Sabe que o Dida é goleiro e caladão, sabe quem é o Lenny do Fluminense embora seja vascaína, e descreveu em minúcias um gol que lhe chamou a atenção; sabe até, santos céus, o que é impedimento -- mas, quando ia me explicar o que é isso, a Laura deu um basta. Há um limite para tudo. Estávamos jantando na casa dela, afinal, e assim mudamos a conversa para o desempenho escolar dos meus netos, tópico de interesse geral na casa. Mais tarde, quando perguntei como sabia tudo aquilo, Mamãe me olhou com o ar displicente com que costuma nos explicar as novidades da Física Quântica:

-- Ora, todo mundo sabe essas coisas.

* * *

Enquanto isso, entre uma aula de alemão aqui e um compromisso ali, caiu na minha caixa postal um e-mail que, em princípio, tinha todo jeito de pegadinha: a Sepda, Secretaria de Proteção e Defesa dos Animais, demonstra solidariedade com os sofridos gatinhos do Jockey, e denuncia as maldades que lá vêm sendo sistematicamente cometidas contra eles. Li e reli a mensagem, achando tudo muito esquisito: o documento oficial da Sepda parece até escrito por... humanos! E de bom coração! Chequei a sua veracidade. Pois não é que há mesmo pessoas aparentemente amigas de animais por lá? Pelo menos neste caso, a Sepda está agindo bem. Denuncia o famigerado "gatil", e se compromete a fiscalizar o antro de perversidade comandado pelo senhor Elazar Levy, cobrando do Jockey tratamento menos cruel para os gatos que têm o infortúnio de lá serem abandonados. Vejam este trecho do documento oficial:

"A direção (do JCB) não atendeu às exigências básicas desta Secretaria no sentido de fazer melhorias na infra-estrutura do cercado onde os gatos têm sido continuamente aprisionados (...) O espaço destinado ao confinamento -- "gatil" -- é insalubre, úmido, sem área adequada de proteção das intempéries, sem pias e estrutura necessária para determinados procedimentos, apresentando um alto índice de contaminação por bactérias e vírus que desenvolvem diversas doenças infecto-contagiosas. Esta área já tinha sido interditada pela gestão anterior da Sepda junto com o CCZ, Centro de Controle de Zoonoses do Município, justamente por suas precárias condições. Os fatos narrados geraram uma solicitação: os gatos ainda em liberdade nas antigas colônias existentes ao longo do hipódromo não seriam mais capturados. Entretanto, a despeito das orientações recebidas, a direção do hipódromo continuou ordenando a captura e o aprisionamento dos animais ininterruptamente, apesar das diversas recomendações técnicas de nossos médicos veterinários (....). É importante ressaltar que até bem pouco tempo nossos veterinários somente eram acionados para socorrer algum felino quando o seu estado já era terminal e irreversível, ou quando o caso era tornado conhecido por algum defensor daqueles animais. Os inúmeros óbitos que tinham, continuamente, ocorrido dentro do "gatil" não eram trazidos ao conhecimento desta Secretaria."

Bravo, Sepda! Assim é que se faz. Agora que a farsa do tal "gatil" está oficialmente desmascarada, peço aos sócios e freqüentadores do JCB amigos desta coluna e daqueles pobres gatinhos que, por favor, fiscalizem seu clube, manifestem-se, cobrem um mínimo de humanidade da direção; enfim, façam qualquer coisa, menos fechar os olhos às atrocidades que lá vêm sendo cometidas há tanto tempo.


(O Globo, Segundo Caderno, 11.5.2006)





10.5.06


Mais vida cultural










Vida cultural










Coisas de jornal

Mensagem geral:
"Ligou alguém da ONU para o jornal mas não conseguiu explicar para a Central de Recados para quem estava ligando. Portanto, quem estiver à procura de resposta da ONU para alguma coisa..."
e aí vem o nome do cidadão seguido de telefone.

Não sei por quê, mas achei isso muito engraçado.






Outra foto do brinquedo novo










Bom dia!










Fechando o boteco










Em vez de trabalhar, fico brincando: tsk










Blogs em debate

Este é o release do encontro com blogueiros que irá ao ar aqui no jornal na quinta-feira:
Como parte das ações de comemoração dos 10 anos do Globo Online, a série Encontros O Globo desta semana vai discutir a revolução que o uso cada vez mais popularizado de blogs por jornalistas está provocando nas relações entre a imprensa e seus leitores.

No próximo dia 11, o auditório do jornal receberá um forte elenco de jornalistas-blogueiros. Mediado pela jornalista Cora Rónai, ela própria uma blogueira de primeira hora, o debate reunirá Jorge Bastos Moreno, titular do blog de maior audiência do Globo Online, sobre os bastidores da política nacional; Ricardo Noblat, atualmente responsável pelo blog jornalístico de maior repercussão no país, o Blog do Noblat; Pedro Dória, que teve seu WebLog considerado o melhor blog jornalístico em português em 2005 por uma premiação internacional promovida pela rede de TV alemã Deutsche Welle; e Juca Kfouri, titular do Blog do Juca, uma das páginas de esportes mais populares do UOL. Além deles, participará da mesa o publicitário Antonio Tabet, dono de uma das maiores audiências de blogs do Brasil graças à mistura de jornalismo com humor que imprime ao seu popular Kibe Loco.

ENCONTROS O GLOBO ? ?BLOGS: UMA REVOLUÇÃO NA IMPRENSA?

Dia 11 de maio, às 19h

Auditório do Globo (Rua Irineu Marinho, 35 / 4º andar - Cidade Nova)

Entrada gratuita. Capacidade para 400 pessoas. Lotação por ordem de chegada.
Tudo o que eu tenho a dizer é que vou estar em ótima companhia... :-D





9.5.06


Outro teste










Bebê!!!










Mais um teste










Reunião de trabalho










Concerto da Laura! Hoje! 21hs! No IBAM! Grátis!







Tutu mata a sede









8.5.06

Olha o velocímetro!

Tom Taborda

Dada a condição de Sem Blog do Tom, passarei a postar aqui as matérias dele para o Info etc., OK? Divirtam-se!


Quer saber a velocidade de conexão de sua Internet? Existem alguns velocímetros disponíveis na rede. Mas antes de fazer o teste, algumas considerações:

A Velocidade Contratual, aquela oferecida pelos serviços, equivale à ?velocidade máxima? de um carro. Mas não quer dizer que o carro vai andar sempre naquela velocidade. Uns vinte por cento abaixo disso é considerado aceitável. E tentar acessar sites congestionados, equivale a rodar num congestionamento de trânsito, com igual lentidão.

Existem diversos tipos de serviço de conexão: telefônica dial-up, ADSL (Velox, Speedy), Cable-Modem (Virtua), rádio (pessoal ou predial), celular CDMA 3G (VivoZap) e assim por diante.

Mas podemos dividir estes serviços em dois grupos: banda individual ou banda compartilhada. Aqueles serviços que oferecem banda individual proporcionam, de um modo geral, uma velocidade final ao usuário maior que a velocidade final dos serviços de banda compartilhada, com a mesma velocidade contratual. O motivo é simples: nestes, tem mais gente ?pendurada? na mesma conexão.

Assim o usuário de um serviço ADSL de 1Mbps terá uma velocidade efetiva maior que o usuário de um Cable-Modem, ou Internet Predial de 1Mbps.

E, finalmente: o teste nos velocímetros aqui sugeridos apenas medem a velocidade obtida naquele momento; cada aferição, em horas diferentes do dia, mostrará resultados diferentes (e aceitáveis, dentro de certos limites). Lembrando que os velocímetros mais próximos mostrarão velocidades superiores aos velocímetros no exterior.

Uso o Velox de 1Mbps (velocidade média 880kbps e, de um modo geral, baixo arquivos na velocidade de 114kBps [lembrando que 1Bps = 8bps]) e eis os resultados obtidos:

Globo Media Center, Virtua, Brasil: 816 kbps

(Clique AQUI para testar a sua conexão)

Wugnet, EUA: 774 kbps

(Clique AQUI para testar a sua conexão)

A Beltrónica, Portugal: 727,76 kbps

(Clique AQUI para testar a sua conexão)


(O Globo, Info etc., 8.5.2006)






É agora ou nunca (ou quase isso)

Se você está pensando em trocar de celular, de operadora ou de plano, o momento é este. O mundo telecom é sentimental e o Dia das Mães mexe incrivelmente com as emoções dos fabricantes e das operadoras, que se esmeram em apresentar ofertas e descontos realmente interessantes.

Oportunidade igual só no Natal, quando o lado espiritual da indústria se revela com ferocidade máxima.

Celulares a um real, celulares grátis, minutos em dobro: no que confiar? E do que desconfiar? Podem ir na fé nos celulares, que são sempre novos e bons. Não há celular grátis topo de linha, lógico, a menos que você seja um usuário corporativo da pesada ou gaste uma pequena fortuna mensal com a conta, mas há aparelhos lindos, novos e cheios de bossa entre as várias ofertas em cartaz.

Na verdade, não é tanto no aparelho que se deve prestar atenção nesses casos, mas sim nos planos aos quais eles vêm atrelados: não há oferta mirabolante que não prenda o usuário à operadora por no mínimo um ano.

Quando você compra um celular e ganha outro "de graça", o presente é ótimo -- mas quem sai ganhando mesmo é a operadora, que não só segura você como, ainda por cima, conquista um novo usuário, já que o segundo celular certamente não permanecerá na gaveta.

Minutos em dobro, linhas compartilhadas, interurbano grátis -- antes de se deixar levar pelo entusiasmo, informe-se minuciosamente. Não tenha medo de fazer perguntas, os atendentes e balconistas existem para respondê-las.

Se estiver em dúvida, comece sempre com o menor plano possível. Mudar para um plano mais caro é facílimo; passar de um plano mais caro para um mais barato é difícil, quando não impossível, dentro do prazo de carência.

No mais relaxe e aproveite, porque as ofertas deste mês de maio estão de fato tentadoras. Eu mesma, que tenho contas em praticamente todas as operadoras, ando suspirando por aí...

(O Globo, Info etc., 8.5.2006)






Lucas, o intelectual










Viajando com gatos

Pessoas, os meus queridos Paulos (a Foschia e o Polzonoff) vão passar uns tempos em Nova York e, naturalmente, pretendem levar os gatos consigo.

Alguém já viajou com gato para os Estados Unidos?

Conselhos, recomendações, dicas e experiências são bem-vindos.

Muito obrigada!





7.5.06


Eu queeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeero!!!

Falta de assunto é um problema sério.

Estava eu posta em sossego esta madrugada, conversando abobrinhas pelo telefone com o Tom quando, sei lá por quê, começamos a falar de relógios. Resultado: acabei caindo no site da Breguet, onde descobri o reloginho à esquerda, pelo qual me apaixonei instantaneamente. Chama-se Reine de Naples, tem uma série de variações e custa US$ 26.700, mas é possível encontrá-lo online com um desconto básico de 22%, por apenas US$ $20.826.

Só não compro dois já, imediatamente, porque estou na dúvida se não gosto mais do modelo à direita, adornado com 86 diamantes baguette na caixa e na lateral e, na pulseira, 151 diamantes baguette, 600 diamantes arredondados e 11 safiras.

Este custa US$ 189.200, mas com o desconto de 20% sai a US$ 151.360. É uma tentação quase irresistível, mas eu teria de vender o apartamento e os gatos não iam gostar disso.

Não posso contrariá-los.

Portanto, se houver algum milionário online sem saber o que fazer com os trocados, taí a dica.

Meu aniversário é no dia 31 de julho...






Hoje foi dia de jardinagem










Gatos em ação










Preguiiiiiiiça...










Cadê o sol?










Um lugar ao sol










Que passarinho é esse?



A Monica Langer fez umas fotos maravilhosas ontem à tarde, na Lagoa: não deixem de clicar na foto para ir ao Flickr conferi-las!

Entre outras coisas, ela flagrou um joão-de-barro na porta de casa e o lindinho acima, que parece um galo-da-campina, mas nem sei se há galos-da-campina aqui no Rio.

Alguém sabe que passarinho é esse?






Parabéns, Daniel!









6.5.06


Céu azul

Thiago Rodrigues deu a dica, muito obrigada!

O video foi feito por Anderson Roberto de Souza, e merece ser assistido mesmo por quem não gosta da Varig mas tem saudades da Vasp e da Transbrasil, já que os velhos e familiares jingles entram na trilha sonora (para não falar em imagens dos aviões).

Um show de filminho!







Acabei de receber...










Eles voltaram!!!

Os gatinhos dos comentários estão de volta, em toda a sua gracinha!

Valeu, Fábio querido, você é mesmo o cara.






Da arte de engolir sapos

Tem hora em que fica muito difícil a gente se orgulhar do país em que vive.

Eu amo o Brasil, adoro o Rio, mas agüentar ao mesmo tempo a greve de fome do Garotinho, o Lulla se desfazendo em gentilezas para o companheiro Evo Morales e o canalha Pimenta Neves saindo solto do tribunal, tudo ao mesmo tempo, é demais para qualquer um.

Sobre os governadores acasalados não há o que falar.

Já vi gente podre, mas esta famíglia e seus acólitos superam as piores expectativas.

O nosso guia genial dos povos pode até achar, a nível de pessoa enquanto gente, que o companheiro boliviano agiu muito bem, mas como presidente do Brasil deveria, ao menos, demonstrar um mínimo de compostura, vale dizer contrariedade.

Mas, como a Famiglia Garotinho, Lulla também não desaponta.

Assim como a nossa justiça.

O assassino, mau caráter e ser humano de quinta Pimenta Neves mata friamente a namorada, seis anos depois é condenado a 19 anos de cadeia... mas sai lindo, leve e solto do tribunal, para curtir em paz a sua rica vida de aposentado ao lado da nova namorada. Aliás, que espécie de mulher namora um homem assim?! Que sejam mortalmente infelizes para sempre é o mínimo que se lhes pode desejar.

Nojo, nojo, nojo.

Desculpem, mas tem dias em que fica muito difícil manter o bom humor.






Teste









5.5.06


A piadinha é velha, mas eu gosto...

Um motorista pára no trânsito e alguém bate no vidro do carro dele.

Receoso, ele abaixa um pouco o vidro e pergunta o que o outro quer.

O homem diz, aflito:

-- A família Garotinho foi seqüestrada e o pedido de resgate é 50 milhões de dólares. Se o resgate não for pago, o seqüestrador ameaça jogar gasolina e atear fogo neles... Estamos arrecadando contribuições. Você gostaria de participar?

O homem no carro pergunta:

-- Na média, quanto o pessoal está doando?

O outro responde:

-- Em torno de 5 a 10 litros.






A Pipoca siamesa inspeciona a novidade










Uma estante à prova de gatos










Novidade em casa










Mais Pipoca!










Pipoca









4.5.06


O presente da Ju











"Foste pesado na balança e considerado leve"

(Bíblia, Daniel 5:27)


Quando a gente acha que já viu tudo na vida, aparece o Garotinho fazendo greve de fome -- e entregando-se de bandeja a todos os cartunistas do país. Esqueceram de contar a ele que essa greve, em gordo, se chama dieta? Em Gramado, no Kurhotel, tem um monte de gente pagando uma nota preta para morrer de fome, e a imprensa, ó, nem te ligo.

Fazer greve de fome não é para qualquer um. Para fazer greve de fome sem cair no ridículo precisa ter, antes de mais nada, e além de um mínimo de credibilidade, o physique du rôle, que Garotinho decididamente não tem -- pelo que é, e por tudo que pesa sobre ele. Para o papel serve o corpinho de um Marco Maciel, digamos, ou de uma Madre Teresa de Calcutá, viva fosse. Ghandi também serviria. E até Mick Jagger, mas este é invalidado porque come qualquer coisa.

Mesmo o Dalai Lama (sobrenome muito comum no Congresso), que vem do lado in do mundo e, no dia-a-dia, já usa o figurino certo, vem apoiado por uma Causa Nobre, tem simpatia bem administrada e autoridade espiritual bem educada para o métier, precisaria perder uns quilinhos antes de anunciar greve de fome.

Em suma, greve de fome, só pra quem já não é de muito comer.

Mas não quero ser influenciada pelos estereótipos. Abaixo a ditadura do corpo! As últimas informações que tenho dão conta de que o governador perdeu uns quilos, respira sem a ajuda de aparelhos e ainda reconhece a família. Pois, para que não digam que estou escrevendo movida pela mais sórdida inveja -- levei um mês inteiro para perder um quilo e trinta e sete gramas, e ninguém da imprensa comentou; colegas!!! -- declaro meu incondicional apoio ao grevista.

E mais. Proponho que os cidadãos cariocas se solidarizem também com Garotinho, para que ele seja bem-sucedido neste seu projeto político (ou, como sempre, entendi mal?): vamos todos cercar a sede do PMDB e vigiá-la dia e noite, para que nenhum sabotador mal-intencionado lá entre com maletas, bolsas, saquinhos ou qualquer recipiente ou invólucro que possa esconder coxinhas, rissoles, quindins e chuviscos. Sequer vitaminas.

Vamos ajudar o eterno candidato a todos os cargos a chegar ao fim de sua proposta! Não vamos permitir que ele fracasse! Vamos ajudá-lo a cumprir seu martírio até o amargo fim, torcendo para que seu exemplo edificante seja seguido por toda a classe política.

É de heróis assim que a Pátria precisa.

* * *

Passa um pouco da meia-noite. Acabo de chegar de Copacabana, de onde voltei a pé depois de assistir ao Spike Lee em cartaz no Roxy. É uma caminhada razoável, de meia hora, que estiquei vindo pela Atlântica, olhando os quadros e quinquilharias da feirinha para turistas e parando no Zona Sul da General Osório.

Noite linda, clima ideal para andar a pé; tudo estaria na mais perfeita ordem se, na cidade em que vivemos, fazer isso não fosse considerado uma temeridade. Por acaso, duas pessoas me ligaram enquanto eu andava, e ambas manifestaram profunda preocupação em relação à minha segurança.

Tranqüilizei-as o melhor que pude, observando que assaltos ocorrem nos mais diversos horários -- mas, pelo sim, pelo não, tirei o relógio e os anéis e guardei-os no bolso da calça. Também tirei da bolsa a carteira de identidade e os cartões de crédito, menos preocupada com um eventual ladrão do que com a burocracia de renovar uma e cancelar os outros.

Não sou medrosa de natureza, gosto das madrugadas e não pretendo abrir mão da minha cidade só porque está infestada de bandidos; mas também não sou louca de ignorar as suas circunstâncias. De modo que, em vez de andar tranqüila, ruminando idéias, como seria direito de qualquer criatura na sua própria terra, apertei o passo e vim remoendo um cardume de sentimentos conflitantes.

Lembrei, com um aperto no coração, da época em que, menina, estudava à noite na Aliança Francesa da Duvivier e voltava pela praia para o Bairro Peixoto, sem sombra de preocupação; lembrei também de inúmeras caminhadas noturnas feitas ao longo da vida, em lugares tão diferentes quanto Nova York, Veneza ou Lisboa -- envoltas, todas elas, numa calma que há tempos se perdeu no Rio de Janeiro.

Mais triste que tudo, porém, foi perceber que, sem que eu me desse conta, o tempo e uma sucessão de administrações calamitosas se encarregaram de tornar realidade um antigo sonho de juventude. Como a maioria dos jornalistas em começo de carreira, eu também pensei em ser correspondente de guerra, atividade que implicava, então, em viajar para pontos remotos do planeta.

Hoje, mal ou bem, qualquer jornalista carioca é um correspondente de guerra. Ao reportar que fui ao cinema e que voltei viva, inteira e de posse dos meus pertences, estou registrando a exceção, a trégua, a boa fortuna que me protegeu.

Que Deus se apiede das cidades em que a paz é digna de nota.


(O Globo, Segundo Caderno, 4.5.2006)





3.5.06


Vocês estão vendo o que eu disse?

Enviar imagens por email e MMS (os populares foto-torpedos) de celulares ainda são atividades pouco recomendadas à saúde financeira dos usuários mas, apesar disso, começam a se difundir com grande velocidade: afinal, a maior vantagem de se ter um celular com câmera é, justamente, poder enviar as fotos na hora. O processo de envio, que dependendo do modelo e da operadora ainda esbarra em percalços, promete se tornar mamão-com-açúcar assim que chegarem ao mercado as novas fornadas de cameraphones, sobretudo os Nokia e os Sony-Ericsson, que vêm competindo, espetacularmente, pela preferência dos adeptos da foto digital, ou seja: quase todo mundo que fotografa hoje em dia.

Há duas semanas, a SE apresentou o seu line-up de novos modelos. O topo de linha K790, com câmera de 3.2 megapixels, tem grife Cybershot e flash Xenon; agora foi a vez da Nokia, que, entre outros aparelhos, mostrou o que a série N nos reserva. Para começo de conversa, a companhia já deixou de chamá-los de telefones, celulares ou qualquer outro termo restritivo: os releases se referem a computadores e "experiências multimídia", e por justa causa: com qualquer um deles, o usuário pode fazer muito mais do que, há alguns anos, fazia com qualquer PC.

O N93, seguindo a alma de cubo mágico do seu predecessor N90, é, como ele, filmadora, máquina fotográfica e player de MP3 (além de editor de imagens, browser, agenda, e tudo o mais que já estamos acostumados a encontrar em celulares). Mas é menor e, como o K790 da SE, tem câmera de 3.2 megapixels, com lente Carl Zeiss e autofoco. As lentes Zeiss estão presentes em toda a linha N, composta ainda pelo N73 e pelo N72, este com "apenas" 2 megapixels.

Um dos detalhes mais curiosos da briga entre Nokia e SE são as alianças externas que cada uma está fazendo para facilitar o envio de imagens. O K790 da Sony-Ericsson vem de fábrica com conexão direta para o Blogger.com, do Google, ferramenta favorita de criação de blogs no mundo inteiro; a linha N, da Nokia, vem com conexão para o Flickr, da Yahoo, hoje o favorito de dez entre dez fotologueiros "sérios".

As conexões funcionam de forma semelhante: faz-se a foto e o aparelho apresenta imediatamente a opção de enviá-la para o Blogger ou para o Flickr, conforme o caso. Para quem quiser ter um gostinho de como será isso, já existe um programa pequeno (e gratuito!) chamado ShoZu, que faz linha direta com Flickr, Textamerica, Kodak, Webshots e Buzznet -- e, de quebra, ainda oferece backup da agenda de endereços.


(O Globo, Info etc., 1.5.2006)






Sobre a "proteção" do Globo Online

Desde que o jornal instalou a tal "proteção" que congela o botão direito do mouse, volta e meia recebo cartas de leitores queixando-se disso, e aqui mesmo no blog encontro protestos, como a carta que a Bia Petri enviou hoje.

A nível de pessoa física, enquanto gente, sou radicalmente contra isso, assim como sou contra a proteção de CDs, a criação de áreas geográficas para DVDs e outras medidas que, a meu ver, atrapalham a livre circulação da informação e da arte.

Mas o jornal há de ter suas razões para fazer isso, e fui tentar descobri-las, em parte para reclamar, em parte para poder responder a vocês.

Bom. O que fiquei sabendo com o Agostinho, colega que dirige a redação, foi o seguinte: a antipática medida não foi criada tendo os leitores em vista, obviamente, mas sim os jornais do interior, que estavam fazendo uma despudorada farra de cut&paste nas páginas do Globo Online.

Argumentei que a "proteção" pode ser contornada da forma mais simples, mas obtive uma resposta absolutamente surpreendente: desde que ela foi adotada, as vendas da Agência Globo aumentaram 15%.

Considerando que é do faturamento do jornal que sai o dinheiro que paga os nossos salários, não tive outra saída a não ser meter a viola no saco, e voltar para o meu canto.

Confesso que não sabia desta canibalização do jornal, assim como não sabia que os jornais espalhados pelo Brasil trabalham com gente tão mau caráter em termos de informação (e tão incompetente em termos de internet).

Também confesso que não sei como resolveria o problema se estivesse no lugar do Agostinho.

Como Cora, leitora e pessoa física, continuo contra a "proteção". Acho que, mais cedo ou mais tarde, os caras que roubam matérias voltarão a fazê-lo, e que o que estamos perdendo em circulação de idéias na rede e em simpatia dos leitores em geral tem um valor intangível talvez maior do que o que estamos faturando.

A verdade verdadeira, porém, é que, se eu tivesse talento para ganhar dinheiro e administrar o que quer que fosse, não precisaria ter vendido o carro nem estaria atolada em papagaios; de modo que o que eu penso ou deixo de pensar em relação à forma de se administrar jornais é -- felizmente -- irrelevante.






Iuhuuuuuuuuuu!!!

O Ribondi voltou!!!

(OK, OK, acho que estou sendo a última a saber, sim, mas quero comemorar; e sim, o blog dele continua lá no Hominho, mas estou linkando de pura alegria.)

e

Lá em Portugal, o Caetano, gatinho da TeAmo, está bem melhor.

Nada como chegar em casa e encontrar boas notícias! :-D





2.5.06


Nós










O pior é que eu não sei o que perguntar










Visitas ilustres










Cama de gato










Cama de gato










Ah, sim

Enquanto isso, a MP3 Sugar, de Moscou, vende música a 99 centavos... o CD.

Tudo, dizem eles, nos conformes da legislação local.

A questão é: quem tem coragem de dar o número do cartão de crédito para um site russo?

Eu, que já fiz muita doideira na vida, ainda estou pensando.






Bom incentivo à pirataria

Tá lá no jornal: a Apple fechou acordo com as grandes gravadoras para manter o preço de 99 centavos de dólar por música baixada.

Então tá.






Huhauhauhauhauhauha!!!

Das Cartas dos Leitores do Globo:
Não conheço ninguém que tenha morrido em greve de fome. Estou cheio de esperança. (Bruno César Gelmi)





1.5.06


Cláudio Rúbio descobriu tudo!!!

Garotinho está fazendo greve de fome porque quer que pensem que é louco, em vez de ladrão:

"Loucos são inimputáveis, não têm de pagar por seus crimes".

Falou e disse, Claudinho.

Faz todo o sentido.








Lixo bonito










Bom dia!










Últimas notícias

A rádio deu que o governador Anthony Garotinho, em greve de fome, já perdeu 700 gramas.

(Respira sem a ajuda de aparelhos e consegue reconhecer a família.)






Lar doce lar










Falta pouco