31.5.06


Queridos!










L� vou eu!










At� logo!

Bom, est� na hora de desligar o notebook e fechar as malas. Meu avi�o sai amanh�, quer dizer, hoje, �s 15h45, o que para mim � madrugada; e s� fiquei sabendo disso ainda agora, pois s� recbi a passagem quando voltei para casa da livraria.

Ainda estou meio tonta do lan�amento do "Fala Foto"; como todo autor, ou, pelo menos, a maioria dos autores que conhe�o, estava muuuuuuito aflita, achando que n�o viria ningu�m.

Mas n�o � que veio um monte de gente?!

At� o An�nimo Covarde apareceu: e, como eu imaginava, ele � um encanto de pessoa... :-)

Foi uma noite inesquec�vel para mim pela mistura de emo��es: ver o livrinho com que tanto sonhei nas m�os de amigos t�o queridos e de tantos leitores simp�ticos, justamente �s v�speras de embarcar para a Copa -- aventura que, confesso, est� me deixando a-p-a-v-o-r-a-d-a.

H� uma semana, achei que era uma maluquice completa fazer o lan�amento colado na viagem; quase desisti. Agora tenho certeza de que n�o poderia ter escolhido data melhor do que esta que o destino se encarregou de providenciar.

Esta � mais uma lembran�a que vai me acompanhar n�o s� agora, mas para todo o sempre.

Agrade�o de cora��o a todos que estiveram presentes, tanto na livraria quanto aqui no blog e no Flickr da Jussara: ela e o Lucas fizeram um trabalho de reportagem sensacional.

Agrade�o especialmente a Andrea d'Egmont e � intr�pida troupe da editora Senac/Rio, que fizeram algo que me parecia imposs�vel -- produzir um lan�amento t�o caprichado e um livrinho t�o bem acabado em tempo recorde.

* * *

Enfim, amigos queridos do blog, mais uma vez, muito obrigada por tudo.

Vou tentar postar fotinhas durante a viagem, mas o mais prov�vel � que a gente s� volte a se encontrar quando eu estiver instalada na Alemanha.

J� estou morrendo de saudades!





30.5.06


No clima










Terminando? Duvido!










Assumindo o controle?










Presentinho do Eduardo Stuart










Aldo MonicaL Tom










Sergio Liuzzi designer










Cora e Van










Fala foto by Lucas










Mam�e (vamos ao Detran)










Mais carinhos






(Deste modelo elas nunca viram)






Carinhos...










Anivers�rio da tia Eva










Pipoca ao sol










POVO, � HOJE!!!

N�o se esque�am: lan�amento do Fala Foto l� na Argumento (Dias Ferreira 417), a partir de sete e meia, oito horas, e indo at� quando acabar.

Apare�am por l�!

J� estou morrendo de saudades de todo mundo.






CBN

Dei v�rias entrevistas para r�dios por conta do "Fala Foto". A da CBN pode ser ouvida online: � s� clicar aqui, ir at� a caixa de busca, � direita, digitar o meu nome e clicar no link que aparece.






N�o me conformo...









29.5.06


Senhor dos Passos










Em ritmo de Copa










Outro gato que rala










Tenta��es










Saara










Um gato que rala










Nada melhor que o carinho dos amigos!









28.5.06


At� aqui, a capivara escapou...










Aiiii!!!










Bota fora!










Com Van e Ju










No Aterro










Panor�mica


<br>Mais teste






No Aterro


<br>Mais um teste pro Blog






Eu adoro ler o Emerson!






27.5.06


Os bandidos na mesa do caf�

por Fernando Gabeira
Depois de uma hora de bra�adas tranq�ilas, saio da piscina e subo numa arquibancada de madeira para tirar a toalha da mochila. Olho para uma edifica��o baixa de tijolos vermelhos, com uma placa: alameda Paissandu. Diante dela, mesas brancas, cadeiras. Numa delas dorme o gato Amaral. O sacana do Amaral, como o chamamos: gordo, castrado, sonolento, ainda assim faz das suas, encostando-se nas gatas, irritando a torcida do Flamengo, "precisamos acabar com esses gatos no clube".

Nesses momentos de contempla��o, nuvens desenhando an�is em torno da est�tua do Cristo, sinto uma dor por ter dedicado tantos anos � pol�tica, com t�o escassos resultados. Invade-me uma vontade de mudar de vida, fazer como o narrador do romance "O Enigma da Chegada" (de V.S. Naipaul), que se retira para o interior e passa apenas a observar e escrever o que est� na sua frente.

Segunda-feira, auge da crise de viol�ncia em S�o Paulo, parti para Bras�lia para fazer um discurso de solidariedade e propostas, pensado durante o fim de semana sangrento. N�o pude realiz�-lo at� o fim, embora o plen�rio estivesse vazio. Minha palavra foi cortada por um presidente ocasional. Ele vem do Norte toda segunda-feira e assume a presid�ncia porque n�o h� ningu�m para abrir as sess�es. D� a impress�o aos seus eleitores de que � importante, embora j� tenha sua pris�o preventiva decretada e in�meras processos. Limitei-me a dizer: "Vossa Excel�ncia � um bandida�o", embora soubesse que at� os insultos seriam usados por ele junto aos eleitores como sinal de import�ncia. A um jornal de Bras�lia, declarou que aqueles que assistem � TV no seu Estado pensam que � o presidente da C�mara.

Ele � desse numeroso e s�rdido grupo com que, depois de tantos anos de lutas e sonhos, tenho de conviver no caf� da C�mara: contas fantasmas, entidades fantasmas, ambul�ncias superfaturadas, desvios de verbas no hospital do c�ncer. A pr�pria luz do Planalto atravessando as vidra�as e banhando os flocos de poeira que flutuam nos torna tamb�m fantasmas, e voc� olha a mancha de iogurte na mesa do caf�, duvida se aquilo n�o � um ectoplasma desses putos que pintam o cabelo e beliscam a bunda das secret�rias.

Marcola, o l�der do PCC, j� leu mais livros do que todos eles juntos; os da minha gera��o, que tiveram uma base pol�tico-militar -n�o no sentido de terem feito a��es armadas, mas por terem curiosidade em rela��o �s leis da guerra-, esses praticamente sa�ram de cena.

Fiquei surpreso ao perguntar por um grande nome do Partido Verde alem�o, que surgiu nos anos 60, e soube que, ao deixar o governo, est� quase aposentado. Lembrei de tantos outros que se voltaram para suas especialidades acad�micas, dos que morreram, dos que simplesmente deram uma banana para a id�ia de transformar o mundo.

De uma certa maneira, foram poupados dessa humilha��o que sinto todos os dias ao ver que os bandidos est�o triunfando na vida p�blica, que n�o s� tomaram conta de tudo mas tamb�m tomam caf� ao seu lado, riem para voc�, falam sobre o tempo e reclamam da dureza da vida pol�tica.

� uma ilus�o pensar que o mundo do crime ignora essas vari�veis. Marcola j� esteve aqui depondo e, nos poucos minutos que passei pela sala, olhou-me com muita freq��ncia, como se quisesse dizer: com esse tipo de gente me interrogando jamais sair� outra coisa, al�m do desprezo rec�proco.

O mundo que est� ruindo aos meus p�s � muito desconcertante, pois leva consigo toda uma forma de pensar a pol�tica que nos reduz ao rid�culo de tentar trazer a guerra urbana de S�o Paulo para o parlamento e ser interrompido por um idiota que est� posando de presidente para seus eleitores do Norte.

O mundo que est� ruindo nos imp�e a humilha��o de chamar de Congresso brasileiro um lugar onde os dirigentes da mesa est�o mergulhados num esc�ndalo e nem sequer pedem licen�a para serem investigados, um lugar onde o corregedor, num ano eleitoral, foi o primeiro a ser multado pela Justi�a por fazer propaganda fora de tempo.

Numa semana t�o importante, talvez n�o devesse enfatizar minhas frustra��es. Acontece que n�o estou sendo humilhado sozinho, nem o est� a pequena parcela de deputados honestos.

Enquanto n�o se desvendar o elo entre as quadrilhas que queimam �nibus, metralham policiais, fuzilam inocentes e os bandidos que nos cercam, poucos v�o sentir a humilha��o que sinto. E quando falo de v�nculo n�o me refiro a advogados, emiss�rios ou mesmo um ou outro deputado que possa estar ligado ao crime organizado. Refiro-me ao plano simb�lico t�o bem expresso na c�lebre frase carioca: est� tudo dominado.

O tudo dominado revela-se n�o apenas em n�meros mas tamb�m em encena��es falsas, pequenas omiss�es, um r�gido controle da agenda para que venha � tona o debate dos verdadeiros problemas do pa�s.

Aqui as matracas, os "treisoit�es", as bananas de dinamite transfiguram-se em quest�es de ordem, permita-me um aparte, regimentos internos. Aqui e ali, no Planalto, onde instalamos um governo destinado precisamente a mudar tudo isso e que, no fim das contas, apenas exacerbou o processo, degradando-se e nos degradando.

S� penso em aposentadoria quando vejo o Amaral, gordo, castrado e sacana: divaga��es � beira da piscina. N�o rolei tanto barranco para entregar o ouro aos bandidos. Se h� uma boa maneira de viver os �ltimos dias, essa maneira ainda � o combate.






Oba, funcionou!!!

A foto abaixo n�o est� grandes coisas mas, para mim, representa um triunfo do esp�rito sobre a mat�ria. Uma das caracter�sticas do K790 e do seu irm�o quase g�meo K800 � fruto do acordo da Sony-Ericsson com o Google: os aparelhos podem postar fotos e legendas diretamente em blogs editados via Blogger.

Quando voc� clica a foto, entre as op��es est�o MMS, email, Bluetooth, IR e blog. Quando se escolhe blog, zapt! -- a foto, como num passe de m�gica, vai pro blog do fregu�s.

Eu j� fazia isso via Flickr, mas o Flickr come as legendas, e implica uma opera��o mais complicada.

Acontece que o aparelho que a Sony-Ericsson mandou � um Beta, ou seja, uma vers�o de teste e, como tal, ainda cheia de probleminhas. Este celular s� chega ao mercado, de fato, no segundo semestre.

Tentei in�meras vezes fazer esta opera��o, mas sempre quebrava a cara.

Conseguia mand�-las via Flickr, mas n�o via Blogger. Mudei chip, mudei configura��es, falei um temp�o com o pessoal de S�o Paulo. J� estava desistindo quando resolvi fazer mais uma tentativa.

E... n�o � que deu certo?

Muito bom!!!

Da pr�xima vez vou tentar p�r um espa�o entre a legenda e a foto.

:-))))






Testando o celular


Esta foto e a legenda seguiram diretamente do 790 para o Blogger!






Macro










Macro










Em ritmo de Copa









26.5.06


Olivinha e Debi










Estou muito impressionada com este celular!










Esta vista, agora, s� daqui a 50 dias...










Happy hour










Candel�ria










Hora do banho










Pipoca










Keaton no caf� da manh�










Tutu










Para zoom de telefone n�o � mau...










Um belo (e frio) dia









25.5.06


Lu e Paulinho










Jantar










Todo mundo trabalhando










Na reda��o










Mosca, nervoso










Seguindo os passos do Xex�o

Quando li na cr�nica de domingo do Xex�o que ele j� fez as malas para a Copa, entrei em p�nico. Vamos viajar no mesmo dia, no mesmo avi�o, e eu sequer come�ara a pensar no assunto; Xex�o j� cobriu quatro Copas, tem know-how no assunto e, ainda por cima, � homem, coisa que muito facilita nessa hora. Todo mundo sabe que com dois sapatos, duas cal�as, duas camisetas, duas camisas e um blazer um homem pode dar a volta ao mundo.

Mas o que faz uma mulher que nunca foi � Copa, n�o tem a menor id�ia do dress-code do evento e sempre faz as malas �s v�speras da viagem?! Telefona para a M�e, � claro; e pede socorro � irm�. Assim que ouviram o tom da minha voz, Mam�e e Laura vieram em meu imediato socorro. Perceberam que, desta vez, a coisa era s�ria, muito s�ria. Fato que, abre par�nteses, j� havia sido constatado no dia anterior pela secret�ria de uma ag�ncia de RP, que ligou l� para casa para pedir o endere�o. Atendi.

-- Bom dia. Estou falando com a senhora Cora ou com a senhora Bia?

-- Com a Bia.

-- Ah, pois n�o. Senhora Bia...

-- N�o, aqui n�o � a Bia. � a m�e dela.

Pano r�pido, fecha par�nteses. Ando assim mesmo, completamente zureta.

* * *

A Laura � uma daquelas criaturas privilegiadas que sabem arrumar conjuntos de cores parecidas, misturar com tr�s ou quatro acess�rios e criar um guarda-roupa chique onde, aparentemente, s� havia o caos.

-- UM jeans para 40 dias?! Nem pensar. Pelo menos dois. Cal�a social preta, cad�?

Por acaso tenho duas cal�as sociais pretas. Gosto muito da de linho.

-- Linho??? Para cobrir Copa do Mundo?! Nem pensar. Malha n�o amassa e vai com tudo. Casaco para combinar, cad�?

Exibi, triunfante, o casaquinho preto irm�o-g�meo da cal�a social. Fui muito elogiada pela Laura e pela Mam�e. Depois peguei uma saia nova linda que comprei no outro dia.

-- Saia, em viagem de trabalho?! Nem pensar. P�e de volta no arm�rio. Camisetas?

Guardei a saia com um suspiro, e fui para as camisetas. Nisso, pelo menos, eu havia pensado: a camisa oficial do Flamengo estava devidamente separada. Tirei-a da gaveta com o mesmo ar de triunfo com que havia pescado o casaquinho preto, esperando mais palavras de aprova��o... mas Laura e Mam�e deram um grito de horror em un�ssono assim que a viram. Os motivos de uma e outra eram diferentes: o da Mam�e por ser vasca�na, o da Laura por achar qualquer camisa de clube um pavor que jamais deve freq�entar arm�rios femininos.

-- Mas � o Manto Sagrado -- argumentei. -- Se eu n�o usar na Copa, quando � que vou usar? O time acaba de ganhar um jogo importante. E olha como � boa esta malha para um dia de calor, para andar de bicicleta...

As duas, ressabiadas, viraram a camisa pelo avesso, estudaram a confec��o e, ufa!, aprovaram o Manto Sagrado, que foi para a mala junto com uma camiseta de bandeira do Brasil, que usei para torcer por Mam�e e seus companheiros no Campeonato Mundial de Nata��o Masters na It�lia, h� dois anos. Depois separamos camisas lisas, �charpes, meias, sapatos, bolsas. A Laura fazia o trabalho duro, e Mam�e anotava os itens, um por um ? apenas para risc�-los a cada vez que mud�vamos de id�ia. Algumas horas depois, a mala estava pronta, fechada, com listinha completa do conte�do e instru��es meticulosas do que usar com qu�. Tomamos um caf�, e Laura e Mam�e, com a satisfa��o do dever cumprido, foram embora.

A Bia chegou do trabalho pouco depois, e levou um susto ao ver a mala pronta. Perguntou o que eu estava levando.

-- O qu�?! DOIS jeans?! Para que tudo isso?! E voc� n�o vai levar nenhuma saia?! Ah, n�o. Tenho que dar um jeito nessa mala j�!

* * *

No dia 30, �s v�speras da viagem, lan�o "Fala Foto", livrinho de fotos com imagens colhidas exclusivamente por c�meras de celulares, como as quatro que ilustram a cr�nica. A festa, com jeito de bota-fora, acontece na Livraria Argumento, na Rua Dias Ferreira 417, no Leblon, a partir das 19h30m. Apare�am, amigos! Vai ser um prazer me encontrar com voc�s em pessoa.


(O Globo, Segundo Caderno, 25.5.2006)






A foto sem efeitos









24.5.06


Teste do K790










Tati










Hear, hear!

A Meg, fada madrinha da blogosfera BR, foi citada pelo USA Today, e t� toda prosa.

Isso foi ontem, mas o link taqui...






Eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou









23.5.06


Ganhei da Coca-Cola. Bonitinha, n�?










Ah, sim: chovia at� no t�nel...










A caminho do jornal










Chove na Presidente Vargas










E chove!










Como chove!









A pedidos
(Para a Meg)





22.5.06


Adeus, madeixas!










Teste para vertical










Eu amo a minha cidade









Celulares em cana: sobrou para o sof�


Como o proverbial sof� da sala do marido tra�do, os celulares viraram a bola da vez. N�o houve uma autoridade suficientemente competente para aparecer na TV pondo os pingos nos ii; ao contr�rio, o que se viu foi o ministro M�rcio Thomaz Bastos afirmando, ap�s uma reuni�o com representantes de operadoras, que elas estavam "dispostas a colaborar", doando bloqueadores de celulares para o governo.

N�o sei que esp�cie de conversa rolou naquela sala a portas fechadas, mas cada vez que vejo o ministro dando declara��es deste tipo me lembro de personagens de filmes do Coppola ou do Scorsese. O que � que este governo n�o pede sorrindo que empresas prudentes n�o fa�am chorando?

A verdade � que as operadoras n�o t�m rigorosamente nada a ver com o problema dos celulares nos pres�dios; jogar o problema nas suas costas �, mais do que reconhecer a total fal�ncia do estado no cumprimento da sua miss�o, tungar empresas que n�o t�m qualquer culpa pelo mau funcionamento do sistema carcer�rio brasileiro.

Obrigar uma operadora a bloquear celulares em pres�dios � como obrigar a Ford ou a Volkswagen a p�r redutores autom�ticos de velocidade nos carros para que n�o corram diante de hospitais ou escolas. Ou fazer com que as Casas Bahia paguem as custas dos div�rcios causados por trai��es conjugais cometidas nos sof�s que vende.

* * *

Bloquear celulares � o que h� de tecnologicamente mais simples. Celulares s�o, basicamente, aparelhos de radiotransmiss�o. Os jammers, aparelhos que servem para bloque�-los, fazem uso das mesmas freq��ncias, e podem interromper comunica��es de qualquer tipo de telefone m�vel, Nextel inclusive.

Eles s�o rotineiramente usados no exterior por for�as policiais, quando h� suspeita de que algum explosivo possa vir a ser detonado atrav�s de um comando enviado por celular; por empresas que t�m medo de espionagem industrial; e, dizem as m�s l�nguas, at� por hot�is que querem for�ar os h�spedes a usar suas linhas absurdamente caras.

Embora o uso de jammers seja ilegal nos Estados Unidos, formas passivas de bloqueio j� v�m sendo regularmente usadas em teatros e salas de concerto. Para isso, basta usar pap�is de parede ou reboco com telas de metal embutidas, como aquelas de galinheiro, criando o que se chama de "Gaiolas de Faraday"; elas impedem a entrada e/ou sa�da de ondas eletromagn�ticas em geral.

Hoje existem at� bloqueadores pessoais de celulares, pequenos e delicados, que cabem no bolso e que d�o ao propriet�rio o sossego de almo�ar ou ir ao teatro sem o risco de ouvir campainhas � sua volta. Um brinquedinho desses pode ser comprado em qualquer loja de eletr�nicos no Jap�o por aproximadamente R$ 150.

* * *

N�o, definitivamente n�o � culpa das operadoras se as autoridades penitenci�rias deixam entrar celulares nos pres�dios. Ao que eu saiba, h� presidi�rios e celulares em diversas partes do mundo, mas na maioria delas uns vivem afastados dos outros.

* * *

H� coisa de um ano relatei aqui a experi�ncia desastrosa que tive com uma atendente de call center da Telemar. Soube posteriormente que a mo�a foi demitida, e achei uma grande injusti�a; ela era a ponta mais fraca da corda, que apenas repetia o script que lhe haviam dado. At� hoje me sinto mal em rela��o ao epis�dio. Minha inten��o era chamar a aten��o para a robotiza��o dos call centers, e n�o prejudicar uma funcion�ria treinada para ser rob�.

Na semana passada, vivi sensa��o oposta. Elogiei o excepcional atendimento que recebi de um rapaz do call center da Tim, cujo nome, tonta que sou, esqueci de anotar. Agora soube que se chama Marcio Santos Alves, est� na empresa h� nove meses e trabalha numa unidade especializada em demover clientes que querem trocar de operadora. Soube tamb�m que foi homenageado pelos colegas, e fiquei comovida com isso. Reitero os meus parab�ns ao Marcio e � Tim, que pelo visto sabe motivar os seus funcion�rios.


(O Globo, Info etc., 22.5.2006)





21.5.06


Feirinha de ado��es










O C�digo Da Vinci

Ao contr�rio da Jussara, que achou "chaaaaaaaato", e da Yas, que achou ruim, eu gostei muito. Achei o filme bem resolvido como roteiro, gostei do ritmo e do suspense e, inclusive, achei o fim mais bem resolvido na tela do que no papel.

O cabelo do Tom Hanks est� sendo detonado a tr�s por quatro, mas na hist�ria ele � um expert em simbologia, n�o um gal� de cinema. � perfeitamente plaus�vel aquele jeit�o num professor, e ele est� muito bem no papel. Audrey Tatou tamb�m est�; um pouco menos, mas bem.

Os dois s�o dois bonitos "normais", o que � perfeitamente adequado � trama; ambos convencem como os personagens que representam. Ficaria rid�cula a hist�ria com bonit�es-bonit�es, como um George Clooney e uma Angelina Jolie, digamos.

Tamb�m est� se falando muito na aus�ncia de qu�mica entre eles. � verdade. Mas at� disso gostei: se o filme acabasse com os dois aos beijos e abra�os seria uma com�dia rom�ntica banal. Acho muito legal ver um filme em que um homem e uma mulher passam por poucas e boas sem, necessariamente, acabarem nos bra�os um do outro.

Como "O C�digo Da Vinci" livro, que � uma excelente distra��o mas n�o um romance para se comprar em capa dura e guardar para sempre na estante, "O C�digo Da Vinci" filme � uma pipoca de respeito, �tima distra��o de fim-de-semana.

Se eu fizesse a cr�tica para o jornal, daria um Bonequinho aplaudindo sentado.








Ganha-se pouco mas � divertido

Uma leitora me avisou aqui nos coment�rios que estavam me esculhambando alhures. Fui l� por curiosidade e achei o m�ximo, vejam s�:
"Cora Ronai � filha de um homem de bem, chamado Paulo Ronai, que escreveu v�rios livros importantes, sobre tradu��o. O pai dela j� morreu; e ele n�o tem nada a ver com ela. (...) Cora Ronai � daquelas mulheres fanadas que n�o t�m filhos nem sabem dar uso democr�tico nem �s pr�prias entranhas de mulher nem ao pr�prio talento humano, e ficam assim, pra sempre, condenadas a cuidar de canarinhos, gatinhos, pombinhos da pra�a e, quando alcan�am alguma exig�ncia uterina mais �pica, digamos, metem-se a defender capivara, quero dizer, bicho grande."
Meu pai n�o tem nada a ver comigo?! Rel�u?! Como assim?!

Agora, tirando a informa��o equivocada de que n�o tenho filhos, o que eu queria mesmo entender era essa hist�ria de saber dar "uso democr�tico" �s minhas entranhas. Significa o qu� isso, exatamente? Dar para todo mundo? E o que tem isso a ver com a capivara?! Eu hein, santa...

T�, eu sei que n�o se deve ampliar a voz dos imbecis mas achei isso t�o esdr�xulo e divertido que fiz quest�o de trazer para c�, para, digamos, dar "uso democr�tico" ao alto n�vel da cr�tica petista.





20.5.06


Bia procura casa










Eu amo a minha cidade










Eu amo a minha cidade










Baco, Luna e Samba










Bom dia!










Anotem nas agendas

Pessoas, tenho um convite para voc�s: no dia 30 de maio, uma ter�a-feira, tipo 20hs, estarei lan�ando o "Fala foto", meu livro de fotos de celular, na Livraria Argumento, no Leblon.

Terminei de escrev�-lo segunda �s 8h30 da manh� -- basicamente legendagem e identifica��o de telefones usados para as fotos; o processo de sele��o de imagens e de diagrama��o levou meses -- e ele segue para a gr�fica amanh�.

� uma opera��o meio kamikaze, em que os livros provavelmente chegar�o quentes da rotativa � livraria... se chegarem.

YIKES!!!

O design do livro, editado pelo Senac/Rio, ficou lindo: foi feito pelo S�rgio Liuzzi, da Interface, um dos melhores designers que conhe�o -- e que comprovou tudo de bom que eu sabia a respeito dele na confec��o do "Fala Foto".

Este � o primeiro livro de fotos feitas exclusivamente por celulares lan�ado no Brasil, e o primeiro do mundo feito por uma s� fot�grafa com aparelhos das mais diversas marcas (ao todo 11 diferentes aparelhos), cobrindo um espa�o de tempo t�o longo, de 2002 a 2006 (mais precisamente, semana passada).

Os dois ou tr�s outros que j� vi ou de que tenho conhecimento s�o antologias de diversos artistas patrocinadas por fabricantes, eventualmente em torno de um espec�fico modelo.

Al�m de lan�amento de livro, a noite ser� uma esp�cie de festa de bota-fora, j� que no dia seguinte embarco rumo � Copa do Mundo. Ficarei fora quase 50 dias, os 40 da Copa mais uma semana de f�rias em algum lugar na Europa.

Quem estiver duro n�o precisa comprar o livro, � claro; mas venham � livraria assim mesmo para a gente se divertir, e para dar uma for�a � vossa blogueira � beira de um ataque de nervos.

Mais para a frente vou lembrar a data de novo, mas de qualquer jeito voc�s j� ficam avisados, t�?




Emerg�ncias felinas!!!

Ana Yates est� com esses dois sialatinhas encantadores para doar, ternos e ronronantes.

Recomendo demais: sialatas s�o gatos maravilhosos e, como seus familiares siameses, conversadores e amistosos -- para n�o falar do quanto s�o lindos.

Outra emerg�ncia felina � esta coitadinha que est� presa no famigerado gatil do Jockey. Mais uma vez � a ind�mita Ana que nos faz a sua apresenta��o: "Sou uma dos cerca de trinta presos atualmente no "gatil" do Jockey Clube no Rio. Fui presa h� cerca de dois meses. Meu irm�o conseguiu escapar e continua morando na entrada da Tribuna A. Eu sou lenta, fui pega de surpresa e n�o consegui escapar da captura. Ainda tenho esperan�as de sair daqui com vida para um lar aconchegante. Meu nome? Ia me esquecendo, � Penelope Charmosa. Tou tristinha, mas continuo charmosa. Divulguem minha foto. Obrigada, Penny."

Para adotar esses bichinhos, entrem em contato com a Ana Yates.






Um dos gatos do cinema: Foto Lucas









19.5.06


Quase no fim










...










...










...










O C�digo Da Vinci









Boa a��o

O Marcus Borelli postou nos coment�rios:
A Secretaria Especial de Promo��o e Defesa dos Animais (SEPDA) promover� no pr�ximo domingo, 21/05, o segundo evento da "Campanha de Ado��o de Gatos". A a��o ser� realizada de 10hs �s 16hs, na Lagoa Rodrigues de Freitas, pr�ximo ao Corte de Cantagalo, ao lado do "Parc�o da Lagoa".

Vinte e cinco felinos foram selecionados pelos veterin�rios da SEPDA e todos gozam de perfeito estado de sa�de, sendo que os adultos j� est�o castrados. Interessados em adotar filhotes, ter�o de firmar um compromisso para, posteriormente, marcarem os procedimentos de esteriliza��o.

Para a ado��o ser� necess�rio o comprovante de resid�ncia e identidade. Durante a campanha, t�cnicos e veterin�rios da secretaria estar�o orientando o p�blico sobre cuidados como preven��o de doen�as, bem como quaisquer d�vida relacionada ao animal.
Update: Pelo que vi nos coment�rios, rola grande desconfian�a em rela��o a esta promo��o da Sepda. Concordo com quem acha que a Sepda n�o mudou nada: na verdade, se mudou, foi para pior, porque a veterin�ria designada para o CCZ consegue ser, sozinha, um verdadeiro esquadr�o da morte para os pobres bichos que v�o parar l�.

POR�M, vejam bem -- quando algu�m faz uma coisa direito, deve-se elogiar. Elogiei o comunicado que fizeram em rela��o ao "gatil" do Jockey e agora acho que merecem o elogio por promover esta feirinha de ado��o.

Deveriam fazer mais? �bvio: n�o � dando jeito nas vidinhas de 25 gatos, supondo que sejam todos adotados, que se dar� jeito na situa��o como um todo. Mas � um come�o. E, como aventei na outra semana, pode ser que existam pessoas legais trabalhando l�, a despeito do Victor Fasano e da diretora do CCZ.

Vamos cobrar amor aos bichos e o fim da carrocinha, vamos gritar contra os absurdos que acontecem diariamente na administra��o municipal, mas vamos reconhecer o que os caras fazem de bom, ainda que seja pouco.

At� porque, se eles forem criticados sempre e por tudo, n�s perdemos a raz�o, e os bichos saem perdendo.






Recebi flores... :-)










Flamengo










Mill�r










Shiraz










Shiraz










Puff









18.5.06


Cora unplugged

Continuo sem Velox.

O drama todo � que o meu modem � um roteador, e o t�cnico que veio l� em casa foi incapaz de reconfigur�-lo. Ofereceu troc�-lo por um modem normal, mas eu quero porque quero o meu roteador.

Tenho me conectado do jornal, mas aqui voc�s viram pela lista de emails como anda a coisa; e em casa de vez em quando pego o notebook com sua deliciosa plaquinha Vivo Zap, mas a verdade � que tenho trabalhado tanto, e ando t�o cansada, que tudo o que consigo fazer, mesmo, � conversar com os gatos, me espichar na rede ou ir direto pra cama.

* suspiro *






Na Presidente Vargas










Central do Brasil










Na correria










Entregues aos ratos

Em S�o Paulo, a perfeita tradu��o do Brasil


Falo quase todos os dias com uma amiga em S�o Paulo. Os filhos n�o v�o � escola desde o come�o da semana, ela mesma s� tem ido trabalhar porque n�o tem outro jeito, mas est� completamente apavorada. A verdade � que estamos todos apavorados, dentro e fora de S�o Paulo -- menos, aparentemente, as autoridades paulistas e o presidente Lula, que, depois de explicar � na��o que a explos�o de viol�ncia foi "uma demonstra��o de for�a do crime organizado", mansamente esclareceu a quem ainda tivesse d�vidas que "combater o crime organizado � muito dif�cil". Pelo visto, a �nica coisa capaz de atingir o presidente e despert�-lo de sua imperial apatia s�o as reportagens da "Veja".

Diante da viol�ncia dos ataques, do n�mero de mortos e do p�nico causado pela a��o dos criminosos, n�o falta quem fale em terrorismo; mas terrorismo � outra coisa. Terroristas, por defini��o, t�m um objetivo a alcan�ar, ao passo que � dif�cil perceber qualquer objetivo na a��o dos marginais de S�o Paulo, exceto tocar um terror geral -- mas, tirando o fato de que as palavras terrorismo e terror t�m a mesma origem, as coisas s�o bastante diferentes. O que se v� em S�o Paulo e no resto do pa�s � pior do que terrorismo. Quando h� alguma reivindica��o clara por tr�s de atos sinistros, h� tamb�m um fio de esperan�a ao qual a sociedade pode se agarrar ? por esdr�xula que seja a reivindica��o. H� uma l�gica no terrorismo que, apesar de perversa, � l�gica. Nada, por�m, pode ser mais assustador do que este n�o sei qu�, que vem n�o sei de onde e mata n�o sei por qu�.

* * *

Como � que o governador Claudio Lembo pode recusar a ajuda da Pol�cia Federal?! H� quem argumente que a tal For�a Nacional de Seguran�a n�o passa de uma fic��o tecida pelo governo federal para ocultar a realidade de que pouco ou nada investiu em seguran�a. Acredito nisso. Mas tamb�m acredito que recusar qualquer tipo de ajuda num momento assim equivale a provar de vez para a popula��o (como se ela j� n�o estivesse farta de saber) que a pol�tica brasileira � mesmo podre. Os cidad�os que se danem, desde que as patranhas e interesses partid�rios n�o saiam prejudicados. Nojo.

* * *

A cobertura do "Fant�stico", domingo, ainda no calor das chamas dos �nibus que ardiam, foi excelente ?- com uma grave exce��o que, ao longo dos dias, se repetiu por toda a imprensa: o destaque dado � morte do bombeiro, muit�ssimo maior do que o dado � morte de dezenas de policiais. A mensagem que este tipo de cobertura transmite �, mais ou menos, a de que matar um bombeiro � uma barbaridade, ao passo que matar um policial � algo corriqueiro, esperado.

N�o est� certo.

Sim, � verdade que os bombeiros em princ�pio n�o exercem a profiss�o para enfrentar bandidos, mas nem por isso o assassinato de um policial pode ser considerado "normal" ou a sua morte menos sentida do que a de um bombeiro (ou qualquer outra pessoa); tamb�m � verdade que a pol�cia brasileira tem problemas s�rios e que a corrup��o desmoraliza a institui��o como um todo, mas os policiais que foram �s ruas no auge da refrega para impor a ordem s�o verdadeiros her�is, e como her�is merecem ser tratados.

* * *

Ali�s, a sociedade brasileira trata extremamente mal a sua pol�cia. Se ela n�o funciona, vamos trocar os maus policiais (a come�ar pelas chefias: quem deixou 12 mil presos sa�rem da cadeia no Dia das M�es, sabendo que a chapa estava quente?), vamos trein�-los melhor, dar-lhes condi��es decentes de trabalho e, especialmente, melhor remunera��o. Mas n�o � justo exigir compet�ncia de Primeiro Mundo de quem se arrisca diariamente nessa guerra civil com equipamentos materiais e psicol�gicos t�o prec�rios.

* * *

Por incr�vel que pare�a, � poss�vel ver um lado positivo -- ou, v� l�, menos negativo -- na viol�ncia que varreu S�o Paulo. Como sabe qualquer pessoa que mora no Rio, h� tempos as autoridades perderam qualquer controle da situa��o; e h� tempos o problema n�o � apenas carioca, muito embora a incompet�ncia das nossas autoridades muito contribua para esta percep��o. Acontece que o Governo Federal �, desde os tempos de FhC, uma questi�ncula paulista. Nada do que acontece fora de S�o Paulo repercute em Bras�lia -- imagino que nem mesmo o que acontece em Bras�lia, posto que a politicalha passa mais tempo voando do que trabalhando no Congresso ou no Executivo. Quem sabe agora algu�m n�o acorda e come�a a tratar a quest�o da viol�ncia como algo de fato s�rio, como o problema de dimens�es nacionais que �, e n�o apenas como uma bizarra peculiaridade carioca?

* * *

Deu no "Rio Show" de sexta-feira:
"Enquanto estava no restaurante Mondego, um gato cruzou o sal�o e foi parar no colo de um gar�on. Em seguida, uma cliente levou o bicho para a cozinha. Nem consegui comer depois disso. Luiz Catugy". Gerente do Mondego, Francisco Rodrigues, responde: "O gato chama-se Austin, � castrado, vacinado, limpo e nunca vai para a cozinha, somente para (....) a despensa. Al�m disso, s� come ra��o".
Amigos de gatos, todos ao Mondego! Vamos fazer um jantar de desagravo ao Austin!

(O Globo, Segundo Caderno, 18.5.2006)






Voc� est� comendo... BIFE?!










H� um lar no fim do tunel









17.5.06


Vejam o n�mero sinistro a� ao lado de In










Quero ir pra casa! Quero o meu Velox!










Luz de Outono









16.5.06


O engarrafamento mais bonito do mundo









15.5.06


Velox

Aqui em Ipanema, morto desde cedo. N�o est�o nem atendendo o telefone do suporte.






O lado bom da coisa

Sim, por incr�vel que pare�a, h� um lado bom na viol�ncia desenfreada que varre S�o Paulo. Como sabe qualquer pessoa que mora no Rio, h� tempos as autoridades perderam qualquer controle da situa��o; e h� tempos o problema n�o � apenas carioca, muito embora a incompet�ncia das autoridades locais ajude nesta percep��o.

Acontece que o Governo Federal �, h� tempos, uma questi�ncula paulista. Nada que acontece fora de S�o Paulo repercute em Bras�lia -- imagino que nem mesmo o que acontece em Bras�lia, j� que a politicalha passa mais tempo voando por a� do que trabalhando no congresso e no executivo.

Quem sabe agora algu�m acorda e come�a a tratar a quest�o da viol�ncia como algo de fato s�rio, e n�o apenas como uma bizarra peculiaridade carioca.






Emerg�ncia hidr�ulica

Pessoas, Mam�e est� precisando de um bombeiro hidr�ulico de comprovada compet�ncia no ramo; ali�s, eu tamb�m, porque a infiltra��o do corredor voltou.

Algu�m poderia nos indicar um?

Muito obrigada!






Terror

Acabo de falar com uma amiga em S�o Paulo. Os filhos n�o foram � escola, ela mesma s� foi trabalhar porque n�o tinha outro jeito mas est� completamente apavorada.

Todos est�o apavorados -- eu tamb�m, assim como qualquer pessoa de bom senso.

Andam falando em terrorismo; mas terrorismo � outra coisa. Terroristas, por defini��o, t�m um objetivo, ao passo que � dif�cil perceber qualquer objetivo na a��o dos criminosos em S�o Paulo, exceto tocar um terror geral -- mas tirando o fato de que a palavra terrorismo vem de terror, as coisas me parecem diferentes.

Acho, ali�s, que isso � o mais assustador: um n�o sei qu�, que vem n�o sei como e mata n�o sei por que.

* * *

Como � que o governador de S�o Paulo tem coragem de recusar a ajuda da Pol�cia Federal?! A pol�tica brasileira � mesmo absolutamente podre. N�o basta a roubalheira, h� ainda a mesquinharia de p�r interesses partid�rios acima da seguran�a da popula��o.

* * *

Achei muito boa a cobertura do "Fant�stico", ontem -- com uma grav�ssima exce��o: o destaque dado � morte de um bombeiro, muito maior do que o que foi dado � morte de dezenas de policiais.

A mensagem que uma cobertura dessas transmite �, mais ou menos, a de que matar um bombeiro � uma barbaridade, ao passo que matar um policial � algo corriqueiro.

N�o est� certo.

Sim, � verdade que bombeiros em princ�pio n�o exercem a profiss�o para enfrentar bandidos, mas nem por isso o assassinato de um policial pode ser considerado "normal" ou a sua morte menos sentida do que a de um bombeiro ou qualquer outra pessoa; tamb�m � verdade que a pol�cia brasileira tem problemas s�rios e que a corrup��o desmoraliza a institui��o, mas os policiais que est�o na rua em S�o Paulo neste momento tentando p�r alguma ordem no caos s�o verdadeiros her�is, e como her�is mereceriam ser tratados.

* * *

Por falar nisso, a sociedade brasileira trata extremamente mal a sua pol�cia, mal falada e mal remunerada.

Se ela n�o funciona, vamos trocar os policiais (a come�ar pelas chefias), vamos trein�-los melhor, dar-lhes condi��es decentes de trabalho e melhor remunera��o. Mas n�o � justo exigir compet�ncia de primeiro mundo de quem trabalha de forma t�o prec�ria.

* * *

Quanto aos celulares nas cadeias, s� funcionam por causa da incompet�ncia e da falta de vontade pol�tica das autoridades. Hoje, bloquear celular � o que h� de simples, sinceramente.





Manolo, the shoeblogger

Para fashionistas angloparlantes com senso de humor: imperd�vel!

N�o deixem de visitar a Galeria dos Horrores...





14.5.06


Dia das M�es










Eu amo a minha cidade










Dia das M�es










Eu amo a minha cidade










N�o se preocupem, n�o comemos lirios










Feliz Dia das M�es!










Showza�o!









13.5.06


Francis Hime










T� frio hoje...












Do blog do Moreno

"Fui a dois debates nestas �ltimas 24 horas. Um em Bras�lia, sobre a influ�ncia da internet no marketing pol�tico. Sabe o que � entrar no vel�rio errado? Aconteceu comigo.Achei que era sobre blogs e me compliquei todo. Estou at� agora envergonhado.

No de ontem, patrocinado pelo meu hospedeiro que est� completando 10 anos, assisti a um festival de confetes feito pelo pessoal da casa ao Noblat, provando que santo de casa n�o faz milagres. Cora R�nai, a madrinha de todos os blogs, que come�ou a carreira de rep�rter comigo, disputando um karmanguia amarelo do Paulo Rehder comigo, �nico carro que dirigi na vida, encheu a bola do Noblat como se ele fosse uma capivara da lagoa. Disse que acha o m�ximo deputados e senadores, nas CPIs, ficarem citando o Noblat.

Para a minha ex-amiga Cora, isso � a consagra��o dos blogs.

Fui obrigado a violentar minha mod�stia e lembrei que o reconhecimento formal da exist�ncia dos blogs ocorreu quando o Jornal Nacional citou o blog do Moreno.
E o Noblat apresentou n�meros suspeit�ssimos da sua audi�ncia. Os n�meros do Noblat mostram que o blog dele � mais visto do que o Jornal Nacional. Que rid�culo, meu Deus! Os n�meros e o pr�prio Noblat.

Estavam nesse debate o Pedro D�ria, o Juca Kfouri e o Ant�nio Tabet, do Kibe Loco. O Pedro, amigo de longa data, � um dos mais inteligentes e vers�teis jornalistas que conhe�o. Conhece tudo sobre o Pent�gano e a Casa de Ribeir�o. o Juca � um figura�o. Futebol � uma paix�o, mas a dele tamb�m � a de combater maus dirigentes do futebol. O Kibe Loco � a figura! O cara � demais. S� n�o gostei foi do que ele disse depois do debate: que o Noblat e eu temos um caso."
Bom, eu j� escrevi para ele dizendo que comecei uma greve de fome por ter sido chamada de ex-amiga; s� volto a me alimentar se ele me mandar um bilhetinho dizendo que est� tudo perdoado e que continua me amando.






O blog do Lucas est� de roupa nova...







La Lune dans le caniveau









12.5.06


Close










Olha que bonitinho!










Novo quadrinho na parede










Em ritmo de Fu�ballweltmeisterschaft

�poca de Copa � assim: a caixa postal fica cheia de emails com brincadeirinhas a respeito de futebol.

Esta chegou como um "Teste para mulheres", mas, sinceramente, depois de descobrir os conhecimentos ludop�dicos da Mam�e, e tendo em vista a quantidade de amigos t�o ou mais ignorantes do que eu em rela��o ao assunto, achei injusto manter o t�tulo original.

Mais acertado � qualific�-lo como "Teste para Antas em Futebol" -- e estamos conversados.

Quem � o...

1. Lateral esquerdo da Sele��o Brasileira:
( ) Roberto Carlos ( ) Erasmo Carlos ( ) Ney Matogrosso

2. Ex-capit�o da sele��o brasileira:
( ) Dunga ( ) Soneca ( ) Feliz

3. Centroavante da Argentina:
( ) Batistuta ( ) Prostituta ( ) Filho da P...

4. Atacante do Chile:
( ) Salas ( ) Cozinhas ( ) Banheiros

5. Meia da Col�mbia:
( ) Valderrama ( ) Valderruba ( ) Valdestr�i

6. Meia da Fran�a:
( ) Zidane ( ) Ziferre ( ) Zifoda

7. Atacante da Cro�cia:
( ) Boban ( ) Tontan ( ) Idiotan

8. Jogador da Espanha:
( ) Amor ( ) Paix�o ( ) Tes�o

9. Atacante da Argentina:
( ) Crespo ( ) Liso ( ) Pixaim

10. Jogador do Paraguai:
( ) Enciso ( ) Preciso ( ) Indeciso

11. Lateral direito da Sele��o Brasileira:
( ) Caf� ( ) Tof� ( ) Sif�

12. Meia da It�lia:
( ) Del Piero ( ) Del Maciero ( ) Del Limoero

13. Meio campo da Holanda:
( ) Winter ( ) Summer ( ) Spring

14. Jogador da �ustria:
( ) Schopp ( ) Scerveja ( ) Stequila

15. Goleiro do Chile:
( ) T�pia ( ) S�quio ( ) M�rrio

16. Capit�o da Espanha:
( ) Hierro ( ) Hiengano ( ) Hiequ�voco

17. Jogador da Nig�ria:
( ) Okocha ( ) Operna ( ) Ojoelho

18. Goleiro dos Camar�es:
( ) Songo ( ) Mongo ( ) Gongo

19. Zagueiro da �frica do Sul:
( ) Mark Fish ( ) Mark Bacon ( ) Mark Chicken

20. Zagueiro da �frica do Sul:
( ) Issa ( ) Iiiissa!!! ( ) Woo Hooo!!

21. Jogador do Paraguai:
( ) Caniza ( ) Canizeta ( ) Canizola

22. Goleiro do Paraguai:
( ) Chilavert ( ) Chilamusk ( ) Chilavanda

23. Jogador do Paraguai:
( ) Sarabia ( ) Siraque ( ) Semirados Sarabes Sunidos

24. Goleiro da It�lia:
( ) Pagliuca ( ) Barruca ( ) Madeiruca

25. Atacante da Noruega:
( ) TA Flo ( ) TA Fluta ( ) TA Veldula

26. Atacante da Iugosl�via
( ) Mijatovic ( ) Peidatovic ( ) Cagatovic

27. Goleiro da Nig�ria:
( ) Rufai ( ) Tocai ( ) Batucai

28. Atacante da Holanda:
( ) Cocu ( ) Cabunda ( ) Casn�degas

29. Goleiro reserva da Fran�a:
( ) Lamas ( ) Barros ( ) Argilas

30. Jogador da Col�mbia:
( ) Santa ( ) Poderosa ( ) Vitaminada

31. Atacante da Espanha:
( ) Kiko ( ) Chaves ( ) Sr Madruga

32. Lateral do Cruzeiro
( ) Sor�n ( ) Aerolin ( ) Spray Nasal


Por incr�vel que pare�a, as respostas sempre est�o certas na primeira alternativa!






A caminho












Acabei de ler o jornal










Nelita e Olivinha










Bombom









11.5.06


Geraldinho, Ol�via e S�rgio Augusto










N�s todos










Juca










Kibe, Pedro e Moreno










Noblat










� n�is aqui!










...










Blogueiros










Blogueiros










Blogueiros










Uma gata chamada Keaton II










Uma gata chamada Keaton










No olho do furac�o

Pessoas, n�o deixem de visitar o blog da Rosana Monteiro, e ler a eletrizante descri��o do ciclone que, ontem, varreu Campo Grande.

N�o, n�o saiu nos jornais -- mas a� est�o os blogs para dar not�cias de todos os cantos.

Sugest�o para quem for at� l�: rolar e p�gina e ver os progressos da casa da dona Sirleidi... e, se poss�vel, contribuir com algum. Ainda faltam umas telhas, uma porta, coisa pouquinha para n�s, mas vital para para ela.

Antecipadamente agrade�o.






Entrando no ritmo da Fu�ballweltmeisterschaft

Dentro de exatos 20 dias, embarco numa aventura totalmente in�dita para mim: vou para a Alemanha cobrir a Copa, como parte do time do GLOBO. Os leitores que gostam de futebol n�o precisam ficar alarmados: � �bvio que os craques da casa j� est�o devidamente escalados, e v�o mandar as not�cias que a P�tria de chuteiras ansiosamente espera. Eu vou justamente para que eles n�o precisem desviar as aten��es do campo com as bobagens e distra��es do caminho. Pode ser, quem sabe, que eu at� venha a descobrir o encanto do ludop�dio e volte de l� uma expert, capaz de entender o que eles querem dizer com 4 x 4 x 2; nunca se sabe.

A verdade � que quando o Parreira, o Zagallo e o Am�rico Faria estiveram na reda��o h� duas semanas senti, pela primeira vez, uma certa emo��o em rela��o ao esporte. Percebi a responsabilidade que pesa sobre os ombros daqueles homens e fiquei gelada por tabela, imaginando como conseguem dormir, andar por a�, comer e at� respirar diante do que se espera deles; naquele encontro vi tr�s generais em v�spera de batalha, personagens de um �pico de propor��es shakespearianas.

Acho at� que entendi, retrospectivamente, a ang�stia das cr�nicas do Dapieve.

Resultado: comecei a me angustiar tamb�m. Sei que vou para a Alemanha h� meses e estou, inclusive, estudando alem�o -- mas s� naquela reuni�o caiu a minha ficha. Caramba, eu vou cobrir a Copa!!! A Fu�ballweltmeisterschaft!!! E o pior � que ainda nem sei pronunciar direito essa palavra!!! Socorro!!! Quero a minha M�e!!!

Voc�s acham que estou de brincadeira? N�o estou, n�o. Mam�e � tudo o que eu precisava na Copa. N�o s� fala alem�o fluentemente como, ainda por cima, descobriu-se no outro dia, para surpresa da fam�lia, que ela sabe tudo sobre futebol. Mas tudo mesmo: � uma criptotorcedora! Sabe que o Dida � goleiro e calad�o, sabe quem � o Lenny do Fluminense embora seja vasca�na, e descreveu em min�cias um gol que lhe chamou a aten��o; sabe at�, santos c�us, o que � impedimento -- mas, quando ia me explicar o que � isso, a Laura deu um basta. H� um limite para tudo. Est�vamos jantando na casa dela, afinal, e assim mudamos a conversa para o desempenho escolar dos meus netos, t�pico de interesse geral na casa. Mais tarde, quando perguntei como sabia tudo aquilo, Mam�e me olhou com o ar displicente com que costuma nos explicar as novidades da F�sica Qu�ntica:

-- Ora, todo mundo sabe essas coisas.

* * *

Enquanto isso, entre uma aula de alem�o aqui e um compromisso ali, caiu na minha caixa postal um e-mail que, em princ�pio, tinha todo jeito de pegadinha: a Sepda, Secretaria de Prote��o e Defesa dos Animais, demonstra solidariedade com os sofridos gatinhos do Jockey, e denuncia as maldades que l� v�m sendo sistematicamente cometidas contra eles. Li e reli a mensagem, achando tudo muito esquisito: o documento oficial da Sepda parece at� escrito por... humanos! E de bom cora��o! Chequei a sua veracidade. Pois n�o � que h� mesmo pessoas aparentemente amigas de animais por l�? Pelo menos neste caso, a Sepda est� agindo bem. Denuncia o famigerado "gatil", e se compromete a fiscalizar o antro de perversidade comandado pelo senhor Elazar Levy, cobrando do Jockey tratamento menos cruel para os gatos que t�m o infort�nio de l� serem abandonados. Vejam este trecho do documento oficial:

"A dire��o (do JCB) n�o atendeu �s exig�ncias b�sicas desta Secretaria no sentido de fazer melhorias na infra-estrutura do cercado onde os gatos t�m sido continuamente aprisionados (...) O espa�o destinado ao confinamento -- "gatil" -- � insalubre, �mido, sem �rea adequada de prote��o das intemp�ries, sem pias e estrutura necess�ria para determinados procedimentos, apresentando um alto �ndice de contamina��o por bact�rias e v�rus que desenvolvem diversas doen�as infecto-contagiosas. Esta �rea j� tinha sido interditada pela gest�o anterior da Sepda junto com o CCZ, Centro de Controle de Zoonoses do Munic�pio, justamente por suas prec�rias condi��es. Os fatos narrados geraram uma solicita��o: os gatos ainda em liberdade nas antigas col�nias existentes ao longo do hip�dromo n�o seriam mais capturados. Entretanto, a despeito das orienta��es recebidas, a dire��o do hip�dromo continuou ordenando a captura e o aprisionamento dos animais ininterruptamente, apesar das diversas recomenda��es t�cnicas de nossos m�dicos veterin�rios (....). � importante ressaltar que at� bem pouco tempo nossos veterin�rios somente eram acionados para socorrer algum felino quando o seu estado j� era terminal e irrevers�vel, ou quando o caso era tornado conhecido por algum defensor daqueles animais. Os in�meros �bitos que tinham, continuamente, ocorrido dentro do "gatil" n�o eram trazidos ao conhecimento desta Secretaria."

Bravo, Sepda! Assim � que se faz. Agora que a farsa do tal "gatil" est� oficialmente desmascarada, pe�o aos s�cios e freq�entadores do JCB amigos desta coluna e daqueles pobres gatinhos que, por favor, fiscalizem seu clube, manifestem-se, cobrem um m�nimo de humanidade da dire��o; enfim, fa�am qualquer coisa, menos fechar os olhos �s atrocidades que l� v�m sendo cometidas h� tanto tempo.


(O Globo, Segundo Caderno, 11.5.2006)





10.5.06


Mais vida cultural










Vida cultural










Coisas de jornal

Mensagem geral:
"Ligou algu�m da ONU para o jornal mas n�o conseguiu explicar para a Central de Recados para quem estava ligando. Portanto, quem estiver � procura de resposta da ONU para alguma coisa..."
e a� vem o nome do cidad�o seguido de telefone.

N�o sei por qu�, mas achei isso muito engra�ado.






Outra foto do brinquedo novo










Bom dia!










Fechando o boteco










Em vez de trabalhar, fico brincando: tsk










Blogs em debate

Este � o release do encontro com blogueiros que ir� ao ar aqui no jornal na quinta-feira:
Como parte das a��es de comemora��o dos 10 anos do Globo Online, a s�rie Encontros O Globo desta semana vai discutir a revolu��o que o uso cada vez mais popularizado de blogs por jornalistas est� provocando nas rela��es entre a imprensa e seus leitores.

No pr�ximo dia 11, o audit�rio do jornal receber� um forte elenco de jornalistas-blogueiros. Mediado pela jornalista Cora R�nai, ela pr�pria uma blogueira de primeira hora, o debate reunir� Jorge Bastos Moreno, titular do blog de maior audi�ncia do Globo Online, sobre os bastidores da pol�tica nacional; Ricardo Noblat, atualmente respons�vel pelo blog jornal�stico de maior repercuss�o no pa�s, o Blog do Noblat; Pedro D�ria, que teve seu WebLog considerado o melhor blog jornal�stico em portugu�s em 2005 por uma premia��o internacional promovida pela rede de TV alem� Deutsche Welle; e Juca Kfouri, titular do Blog do Juca, uma das p�ginas de esportes mais populares do UOL. Al�m deles, participar� da mesa o publicit�rio Antonio Tabet, dono de uma das maiores audi�ncias de blogs do Brasil gra�as � mistura de jornalismo com humor que imprime ao seu popular Kibe Loco.

ENCONTROS O GLOBO ? ?BLOGS: UMA REVOLU��O NA IMPRENSA?

Dia 11 de maio, �s 19h

Audit�rio do Globo (Rua Irineu Marinho, 35 / 4� andar - Cidade Nova)

Entrada gratuita. Capacidade para 400 pessoas. Lota��o por ordem de chegada.
Tudo o que eu tenho a dizer � que vou estar em �tima companhia... :-D





9.5.06


Outro teste










Beb�!!!










Mais um teste










Reuni�o de trabalho










Concerto da Laura! Hoje! 21hs! No IBAM! Gr�tis!







Tutu mata a sede









8.5.06

Olha o veloc�metro!

Tom Taborda

Dada a condi��o de Sem Blog do Tom, passarei a postar aqui as mat�rias dele para o Info etc., OK? Divirtam-se!


Quer saber a velocidade de conex�o de sua Internet? Existem alguns veloc�metros dispon�veis na rede. Mas antes de fazer o teste, algumas considera��es:

A Velocidade Contratual, aquela oferecida pelos servi�os, equivale � ?velocidade m�xima? de um carro. Mas n�o quer dizer que o carro vai andar sempre naquela velocidade. Uns vinte por cento abaixo disso � considerado aceit�vel. E tentar acessar sites congestionados, equivale a rodar num congestionamento de tr�nsito, com igual lentid�o.

Existem diversos tipos de servi�o de conex�o: telef�nica dial-up, ADSL (Velox, Speedy), Cable-Modem (Virtua), r�dio (pessoal ou predial), celular CDMA 3G (VivoZap) e assim por diante.

Mas podemos dividir estes servi�os em dois grupos: banda individual ou banda compartilhada. Aqueles servi�os que oferecem banda individual proporcionam, de um modo geral, uma velocidade final ao usu�rio maior que a velocidade final dos servi�os de banda compartilhada, com a mesma velocidade contratual. O motivo � simples: nestes, tem mais gente ?pendurada? na mesma conex�o.

Assim o usu�rio de um servi�o ADSL de 1Mbps ter� uma velocidade efetiva maior que o usu�rio de um Cable-Modem, ou Internet Predial de 1Mbps.

E, finalmente: o teste nos veloc�metros aqui sugeridos apenas medem a velocidade obtida naquele momento; cada aferi��o, em horas diferentes do dia, mostrar� resultados diferentes (e aceit�veis, dentro de certos limites). Lembrando que os veloc�metros mais pr�ximos mostrar�o velocidades superiores aos veloc�metros no exterior.

Uso o Velox de 1Mbps (velocidade m�dia 880kbps e, de um modo geral, baixo arquivos na velocidade de 114kBps [lembrando que 1Bps = 8bps]) e eis os resultados obtidos:

Globo Media Center, Virtua, Brasil: 816 kbps

(Clique AQUI para testar a sua conex�o)

Wugnet, EUA: 774 kbps

(Clique AQUI para testar a sua conex�o)

A Beltr�nica, Portugal: 727,76 kbps

(Clique AQUI para testar a sua conex�o)


(O Globo, Info etc., 8.5.2006)






� agora ou nunca (ou quase isso)

Se voc� est� pensando em trocar de celular, de operadora ou de plano, o momento � este. O mundo telecom � sentimental e o Dia das M�es mexe incrivelmente com as emo��es dos fabricantes e das operadoras, que se esmeram em apresentar ofertas e descontos realmente interessantes.

Oportunidade igual s� no Natal, quando o lado espiritual da ind�stria se revela com ferocidade m�xima.

Celulares a um real, celulares gr�tis, minutos em dobro: no que confiar? E do que desconfiar? Podem ir na f� nos celulares, que s�o sempre novos e bons. N�o h� celular gr�tis topo de linha, l�gico, a menos que voc� seja um usu�rio corporativo da pesada ou gaste uma pequena fortuna mensal com a conta, mas h� aparelhos lindos, novos e cheios de bossa entre as v�rias ofertas em cartaz.

Na verdade, n�o � tanto no aparelho que se deve prestar aten��o nesses casos, mas sim nos planos aos quais eles v�m atrelados: n�o h� oferta mirabolante que n�o prenda o usu�rio � operadora por no m�nimo um ano.

Quando voc� compra um celular e ganha outro "de gra�a", o presente � �timo -- mas quem sai ganhando mesmo � a operadora, que n�o s� segura voc� como, ainda por cima, conquista um novo usu�rio, j� que o segundo celular certamente n�o permanecer� na gaveta.

Minutos em dobro, linhas compartilhadas, interurbano gr�tis -- antes de se deixar levar pelo entusiasmo, informe-se minuciosamente. N�o tenha medo de fazer perguntas, os atendentes e balconistas existem para respond�-las.

Se estiver em d�vida, comece sempre com o menor plano poss�vel. Mudar para um plano mais caro � fac�limo; passar de um plano mais caro para um mais barato � dif�cil, quando n�o imposs�vel, dentro do prazo de car�ncia.

No mais relaxe e aproveite, porque as ofertas deste m�s de maio est�o de fato tentadoras. Eu mesma, que tenho contas em praticamente todas as operadoras, ando suspirando por a�...

(O Globo, Info etc., 8.5.2006)






Lucas, o intelectual










Viajando com gatos

Pessoas, os meus queridos Paulos (a Foschia e o Polzonoff) v�o passar uns tempos em Nova York e, naturalmente, pretendem levar os gatos consigo.

Algu�m j� viajou com gato para os Estados Unidos?

Conselhos, recomenda��es, dicas e experi�ncias s�o bem-vindos.

Muito obrigada!





7.5.06


Eu queeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeero!!!

Falta de assunto � um problema s�rio.

Estava eu posta em sossego esta madrugada, conversando abobrinhas pelo telefone com o Tom quando, sei l� por qu�, come�amos a falar de rel�gios. Resultado: acabei caindo no site da Breguet, onde descobri o reloginho � esquerda, pelo qual me apaixonei instantaneamente. Chama-se Reine de Naples, tem uma s�rie de varia��es e custa US$ 26.700, mas � poss�vel encontr�-lo online com um desconto b�sico de 22%, por apenas US$ $20.826.

S� n�o compro dois j�, imediatamente, porque estou na d�vida se n�o gosto mais do modelo � direita, adornado com 86 diamantes baguette na caixa e na lateral e, na pulseira, 151 diamantes baguette, 600 diamantes arredondados e 11 safiras.

Este custa US$ 189.200, mas com o desconto de 20% sai a US$ 151.360. � uma tenta��o quase irresist�vel, mas eu teria de vender o apartamento e os gatos n�o iam gostar disso.

N�o posso contrari�-los.

Portanto, se houver algum milion�rio online sem saber o que fazer com os trocados, ta� a dica.

Meu anivers�rio � no dia 31 de julho...






Hoje foi dia de jardinagem










Gatos em a��o










Preguiiiiiii�a...










Cad� o sol?










Um lugar ao sol










Que passarinho � esse?



A Monica Langer fez umas fotos maravilhosas ontem � tarde, na Lagoa: n�o deixem de clicar na foto para ir ao Flickr conferi-las!

Entre outras coisas, ela flagrou um jo�o-de-barro na porta de casa e o lindinho acima, que parece um galo-da-campina, mas nem sei se h� galos-da-campina aqui no Rio.

Algu�m sabe que passarinho � esse?






Parab�ns, Daniel!









6.5.06


C�u azul

Thiago Rodrigues deu a dica, muito obrigada!

O video foi feito por Anderson Roberto de Souza, e merece ser assistido mesmo por quem n�o gosta da Varig mas tem saudades da Vasp e da Transbrasil, j� que os velhos e familiares jingles entram na trilha sonora (para n�o falar em imagens dos avi�es).

Um show de filminho!







Acabei de receber...










Eles voltaram!!!

Os gatinhos dos coment�rios est�o de volta, em toda a sua gracinha!

Valeu, F�bio querido, voc� � mesmo o cara.






Da arte de engolir sapos

Tem hora em que fica muito dif�cil a gente se orgulhar do pa�s em que vive.

Eu amo o Brasil, adoro o Rio, mas ag�entar ao mesmo tempo a greve de fome do Garotinho, o Lulla se desfazendo em gentilezas para o companheiro Evo Morales e o canalha Pimenta Neves saindo solto do tribunal, tudo ao mesmo tempo, � demais para qualquer um.

Sobre os governadores acasalados n�o h� o que falar.

J� vi gente podre, mas esta fam�glia e seus ac�litos superam as piores expectativas.

O nosso guia genial dos povos pode at� achar, a n�vel de pessoa enquanto gente, que o companheiro boliviano agiu muito bem, mas como presidente do Brasil deveria, ao menos, demonstrar um m�nimo de compostura, vale dizer contrariedade.

Mas, como a Famiglia Garotinho, Lulla tamb�m n�o desaponta.

Assim como a nossa justi�a.

O assassino, mau car�ter e ser humano de quinta Pimenta Neves mata friamente a namorada, seis anos depois � condenado a 19 anos de cadeia... mas sai lindo, leve e solto do tribunal, para curtir em paz a sua rica vida de aposentado ao lado da nova namorada. Ali�s, que esp�cie de mulher namora um homem assim?! Que sejam mortalmente infelizes para sempre � o m�nimo que se lhes pode desejar.

Nojo, nojo, nojo.

Desculpem, mas tem dias em que fica muito dif�cil manter o bom humor.






Teste









5.5.06


A piadinha � velha, mas eu gosto...

Um motorista p�ra no tr�nsito e algu�m bate no vidro do carro dele.

Receoso, ele abaixa um pouco o vidro e pergunta o que o outro quer.

O homem diz, aflito:

-- A fam�lia Garotinho foi seq�estrada e o pedido de resgate � 50 milh�es de d�lares. Se o resgate n�o for pago, o seq�estrador amea�a jogar gasolina e atear fogo neles... Estamos arrecadando contribui��es. Voc� gostaria de participar?

O homem no carro pergunta:

-- Na m�dia, quanto o pessoal est� doando?

O outro responde:

-- Em torno de 5 a 10 litros.






A Pipoca siamesa inspeciona a novidade










Uma estante � prova de gatos










Novidade em casa










Mais Pipoca!










Pipoca









4.5.06


O presente da Ju











"Foste pesado na balan�a e considerado leve"

(B�blia, Daniel 5:27)


Quando a gente acha que j� viu tudo na vida, aparece o Garotinho fazendo greve de fome -- e entregando-se de bandeja a todos os cartunistas do pa�s. Esqueceram de contar a ele que essa greve, em gordo, se chama dieta? Em Gramado, no Kurhotel, tem um monte de gente pagando uma nota preta para morrer de fome, e a imprensa, �, nem te ligo.

Fazer greve de fome n�o � para qualquer um. Para fazer greve de fome sem cair no rid�culo precisa ter, antes de mais nada, e al�m de um m�nimo de credibilidade, o physique du r�le, que Garotinho decididamente n�o tem -- pelo que �, e por tudo que pesa sobre ele. Para o papel serve o corpinho de um Marco Maciel, digamos, ou de uma Madre Teresa de Calcut�, viva fosse. Ghandi tamb�m serviria. E at� Mick Jagger, mas este � invalidado porque come qualquer coisa.

Mesmo o Dalai Lama (sobrenome muito comum no Congresso), que vem do lado in do mundo e, no dia-a-dia, j� usa o figurino certo, vem apoiado por uma Causa Nobre, tem simpatia bem administrada e autoridade espiritual bem educada para o m�tier, precisaria perder uns quilinhos antes de anunciar greve de fome.

Em suma, greve de fome, s� pra quem j� n�o � de muito comer.

Mas n�o quero ser influenciada pelos estere�tipos. Abaixo a ditadura do corpo! As �ltimas informa��es que tenho d�o conta de que o governador perdeu uns quilos, respira sem a ajuda de aparelhos e ainda reconhece a fam�lia. Pois, para que n�o digam que estou escrevendo movida pela mais s�rdida inveja -- levei um m�s inteiro para perder um quilo e trinta e sete gramas, e ningu�m da imprensa comentou; colegas!!! -- declaro meu incondicional apoio ao grevista.

E mais. Proponho que os cidad�os cariocas se solidarizem tamb�m com Garotinho, para que ele seja bem-sucedido neste seu projeto pol�tico (ou, como sempre, entendi mal?): vamos todos cercar a sede do PMDB e vigi�-la dia e noite, para que nenhum sabotador mal-intencionado l� entre com maletas, bolsas, saquinhos ou qualquer recipiente ou inv�lucro que possa esconder coxinhas, rissoles, quindins e chuviscos. Sequer vitaminas.

Vamos ajudar o eterno candidato a todos os cargos a chegar ao fim de sua proposta! N�o vamos permitir que ele fracasse! Vamos ajud�-lo a cumprir seu mart�rio at� o amargo fim, torcendo para que seu exemplo edificante seja seguido por toda a classe pol�tica.

� de her�is assim que a P�tria precisa.

* * *

Passa um pouco da meia-noite. Acabo de chegar de Copacabana, de onde voltei a p� depois de assistir ao Spike Lee em cartaz no Roxy. � uma caminhada razo�vel, de meia hora, que estiquei vindo pela Atl�ntica, olhando os quadros e quinquilharias da feirinha para turistas e parando no Zona Sul da General Os�rio.

Noite linda, clima ideal para andar a p�; tudo estaria na mais perfeita ordem se, na cidade em que vivemos, fazer isso n�o fosse considerado uma temeridade. Por acaso, duas pessoas me ligaram enquanto eu andava, e ambas manifestaram profunda preocupa��o em rela��o � minha seguran�a.

Tranq�ilizei-as o melhor que pude, observando que assaltos ocorrem nos mais diversos hor�rios -- mas, pelo sim, pelo n�o, tirei o rel�gio e os an�is e guardei-os no bolso da cal�a. Tamb�m tirei da bolsa a carteira de identidade e os cart�es de cr�dito, menos preocupada com um eventual ladr�o do que com a burocracia de renovar uma e cancelar os outros.

N�o sou medrosa de natureza, gosto das madrugadas e n�o pretendo abrir m�o da minha cidade s� porque est� infestada de bandidos; mas tamb�m n�o sou louca de ignorar as suas circunst�ncias. De modo que, em vez de andar tranq�ila, ruminando id�ias, como seria direito de qualquer criatura na sua pr�pria terra, apertei o passo e vim remoendo um cardume de sentimentos conflitantes.

Lembrei, com um aperto no cora��o, da �poca em que, menina, estudava � noite na Alian�a Francesa da Duvivier e voltava pela praia para o Bairro Peixoto, sem sombra de preocupa��o; lembrei tamb�m de in�meras caminhadas noturnas feitas ao longo da vida, em lugares t�o diferentes quanto Nova York, Veneza ou Lisboa -- envoltas, todas elas, numa calma que h� tempos se perdeu no Rio de Janeiro.

Mais triste que tudo, por�m, foi perceber que, sem que eu me desse conta, o tempo e uma sucess�o de administra��es calamitosas se encarregaram de tornar realidade um antigo sonho de juventude. Como a maioria dos jornalistas em come�o de carreira, eu tamb�m pensei em ser correspondente de guerra, atividade que implicava, ent�o, em viajar para pontos remotos do planeta.

Hoje, mal ou bem, qualquer jornalista carioca � um correspondente de guerra. Ao reportar que fui ao cinema e que voltei viva, inteira e de posse dos meus pertences, estou registrando a exce��o, a tr�gua, a boa fortuna que me protegeu.

Que Deus se apiede das cidades em que a paz � digna de nota.


(O Globo, Segundo Caderno, 4.5.2006)





3.5.06


Voc�s est�o vendo o que eu disse?

Enviar imagens por email e MMS (os populares foto-torpedos) de celulares ainda s�o atividades pouco recomendadas � sa�de financeira dos usu�rios mas, apesar disso, come�am a se difundir com grande velocidade: afinal, a maior vantagem de se ter um celular com c�mera �, justamente, poder enviar as fotos na hora. O processo de envio, que dependendo do modelo e da operadora ainda esbarra em percal�os, promete se tornar mam�o-com-a��car assim que chegarem ao mercado as novas fornadas de cameraphones, sobretudo os Nokia e os Sony-Ericsson, que v�m competindo, espetacularmente, pela prefer�ncia dos adeptos da foto digital, ou seja: quase todo mundo que fotografa hoje em dia.

H� duas semanas, a SE apresentou o seu line-up de novos modelos. O topo de linha K790, com c�mera de 3.2 megapixels, tem grife Cybershot e flash Xenon; agora foi a vez da Nokia, que, entre outros aparelhos, mostrou o que a s�rie N nos reserva. Para come�o de conversa, a companhia j� deixou de cham�-los de telefones, celulares ou qualquer outro termo restritivo: os releases se referem a computadores e "experi�ncias multim�dia", e por justa causa: com qualquer um deles, o usu�rio pode fazer muito mais do que, h� alguns anos, fazia com qualquer PC.

O N93, seguindo a alma de cubo m�gico do seu predecessor N90, �, como ele, filmadora, m�quina fotogr�fica e player de MP3 (al�m de editor de imagens, browser, agenda, e tudo o mais que j� estamos acostumados a encontrar em celulares). Mas � menor e, como o K790 da SE, tem c�mera de 3.2 megapixels, com lente Carl Zeiss e autofoco. As lentes Zeiss est�o presentes em toda a linha N, composta ainda pelo N73 e pelo N72, este com "apenas" 2 megapixels.

Um dos detalhes mais curiosos da briga entre Nokia e SE s�o as alian�as externas que cada uma est� fazendo para facilitar o envio de imagens. O K790 da Sony-Ericsson vem de f�brica com conex�o direta para o Blogger.com, do Google, ferramenta favorita de cria��o de blogs no mundo inteiro; a linha N, da Nokia, vem com conex�o para o Flickr, da Yahoo, hoje o favorito de dez entre dez fotologueiros "s�rios".

As conex�es funcionam de forma semelhante: faz-se a foto e o aparelho apresenta imediatamente a op��o de envi�-la para o Blogger ou para o Flickr, conforme o caso. Para quem quiser ter um gostinho de como ser� isso, j� existe um programa pequeno (e gratuito!) chamado ShoZu, que faz linha direta com Flickr, Textamerica, Kodak, Webshots e Buzznet -- e, de quebra, ainda oferece backup da agenda de endere�os.


(O Globo, Info etc., 1.5.2006)






Sobre a "prote��o" do Globo Online

Desde que o jornal instalou a tal "prote��o" que congela o bot�o direito do mouse, volta e meia recebo cartas de leitores queixando-se disso, e aqui mesmo no blog encontro protestos, como a carta que a Bia Petri enviou hoje.

A n�vel de pessoa f�sica, enquanto gente, sou radicalmente contra isso, assim como sou contra a prote��o de CDs, a cria��o de �reas geogr�ficas para DVDs e outras medidas que, a meu ver, atrapalham a livre circula��o da informa��o e da arte.

Mas o jornal h� de ter suas raz�es para fazer isso, e fui tentar descobri-las, em parte para reclamar, em parte para poder responder a voc�s.

Bom. O que fiquei sabendo com o Agostinho, colega que dirige a reda��o, foi o seguinte: a antip�tica medida n�o foi criada tendo os leitores em vista, obviamente, mas sim os jornais do interior, que estavam fazendo uma despudorada farra de cut&paste nas p�ginas do Globo Online.

Argumentei que a "prote��o" pode ser contornada da forma mais simples, mas obtive uma resposta absolutamente surpreendente: desde que ela foi adotada, as vendas da Ag�ncia Globo aumentaram 15%.

Considerando que � do faturamento do jornal que sai o dinheiro que paga os nossos sal�rios, n�o tive outra sa�da a n�o ser meter a viola no saco, e voltar para o meu canto.

Confesso que n�o sabia desta canibaliza��o do jornal, assim como n�o sabia que os jornais espalhados pelo Brasil trabalham com gente t�o mau car�ter em termos de informa��o (e t�o incompetente em termos de internet).

Tamb�m confesso que n�o sei como resolveria o problema se estivesse no lugar do Agostinho.

Como Cora, leitora e pessoa f�sica, continuo contra a "prote��o". Acho que, mais cedo ou mais tarde, os caras que roubam mat�rias voltar�o a faz�-lo, e que o que estamos perdendo em circula��o de id�ias na rede e em simpatia dos leitores em geral tem um valor intang�vel talvez maior do que o que estamos faturando.

A verdade verdadeira, por�m, � que, se eu tivesse talento para ganhar dinheiro e administrar o que quer que fosse, n�o precisaria ter vendido o carro nem estaria atolada em papagaios; de modo que o que eu penso ou deixo de pensar em rela��o � forma de se administrar jornais � -- felizmente -- irrelevante.






Iuhuuuuuuuuuu!!!

O Ribondi voltou!!!

(OK, OK, acho que estou sendo a �ltima a saber, sim, mas quero comemorar; e sim, o blog dele continua l� no Hominho, mas estou linkando de pura alegria.)

e

L� em Portugal, o Caetano, gatinho da TeAmo, est� bem melhor.

Nada como chegar em casa e encontrar boas not�cias! :-D





2.5.06


N�s










O pior � que eu n�o sei o que perguntar










Visitas ilustres










Cama de gato










Cama de gato










Ah, sim

Enquanto isso, a MP3 Sugar, de Moscou, vende m�sica a 99 centavos... o CD.

Tudo, dizem eles, nos conformes da legisla��o local.

A quest�o �: quem tem coragem de dar o n�mero do cart�o de cr�dito para um site russo?

Eu, que j� fiz muita doideira na vida, ainda estou pensando.






Bom incentivo � pirataria

T� l� no jornal: a Apple fechou acordo com as grandes gravadoras para manter o pre�o de 99 centavos de d�lar por m�sica baixada.

Ent�o t�.






Huhauhauhauhauhauha!!!

Das Cartas dos Leitores do Globo:
N�o conhe�o ningu�m que tenha morrido em greve de fome. Estou cheio de esperan�a. (Bruno C�sar Gelmi)





1.5.06


Cl�udio R�bio descobriu tudo!!!

Garotinho est� fazendo greve de fome porque quer que pensem que � louco, em vez de ladr�o:

"Loucos s�o inimput�veis, n�o t�m de pagar por seus crimes".

Falou e disse, Claudinho.

Faz todo o sentido.








Lixo bonito










Bom dia!










�ltimas not�cias

A r�dio deu que o governador Anthony Garotinho, em greve de fome, j� perdeu 700 gramas.

(Respira sem a ajuda de aparelhos e consegue reconhecer a fam�lia.)






Lar doce lar










Falta pouco