30.11.05


O valente le�o da savana confere seus dom�nios II










O valente le�o da savana confere seus dom�nios I










O tem�vel le�o da savana espreita o mundo










Estamos cansadas!










E a�, n�o vamos dormir?









29.11.05


Esta n�o � uma foto de celular










Mosca recomenda vivamente...

...a leitura do Jabor, que transcrevo para os que n�o t�m registro no Globo On:
Vamos continuar de bra�os cruzados?

Estamos vivendo a maravilhosa contribui��o da merda para enxergar o pa�s. Como dizia Oswald, "a contribui��o milion�ria de todos os erros!". � uma oportunidade �nica. E diante disso, temos a debandada dos intelectuais. Como explic�-la? O Brasil est� entregue � ditadura da mentira, manipulada pelo governo com a coniv�ncia dos poderes, num jogo de barata-voa com as den�ncias, provas cabais, evid�ncias solares, tudo diante dos olhos impotentes da opini�o p�blica, e os intelectuais e homens not�veis do pa�s est�o calados. Quando se manifestam isoladamente, como suspiros esparsos, folhas de outono, emitem um mal-estar "superior", um lamento dolorido.

No entanto, estamos diante da crise mais suja de nossa Hist�ria, um momento grav�ssimo e precios�ssimo em que aparecem dois tumores g�meos de nossa doen�a: a direita do atraso e a esquerda do atraso. Esta crise � t�o sintom�tica, t�o exemplar para a mudan�a do pa�s, que n�o podia ser desperdi�ada. Esta crise � uma tomografia que mostra todas as gl�ndulas, interst�cios do corpo do Brasil -- um diagn�stico completo. Homens decentes buscam uma solu��o que n�o vem, porque nossa estrutura institucional � um rio sem foz, com poderes podres desarticulando qualquer solu��o. Este imenso espasmo de verdade, esta brutal explos�o de nossas v�sceras nunca vistas antes, gra�as a Jefferson, talvez seja perdida porque as manobras do atraso de direita e do atraso de esquerda trabalham unidas para que a mentira ven�a. A verdade tem de ser tapada de qualquer jeito, para que a s�lida sordidez brasileira continue como sempre foi. Quando haver� manifesta��es da sociedade para confrontar a �pera bufa que rola � nossa frente? As den�ncias foram todas provadas e o Executivo de Lula continua negando tudo, o STF desconstr�i evid�ncias, as malandragens dos partidos esvaziam os fatos? A muralha dos poderes resiste diante das palavras. E os canalhas se sentem protegidos pelo labirinto do Judici�rio.

Por que os intelectuais est�o calados? Ser� que n�o v�em que o pa�s que conquistou a democracia pode ser jogado para tr�s, para a velha farsa da velha pol�tica?

Os marxistas paulistas que sempre idealizaram o Lula e o PT est�o quietinhos com vergonha, por terem imaginado que um oper�rio aleg�rico salvaria o pa�s. Os jornalistas que n�o deram um dia de sossego ao governo de FH escrevem sobre "nouvelle cuisine" francesa. Restam os angustiados. Restam os que olham em p�nico o que est� acontecendo e n�o sabem como reagir? Por qu�? Tenho algumas teses. A mais ampla � que a situa��o atual mexe com dogmas. Isso. � como se tocasse na virgindade de Nossa Senhora.

A covardia intelectual � grande. H� o medo de ser chamado de reacion�rio ou careta.

H� tamb�m os "latif�ndios intelectuais". Muitos acad�micos e pensadores se agarram em seus feudos e n�o ousam mud�-lo. Uns s�o benjaminianos, outros marxistas, outros hegelianos, mestres que justificam seus sal�rios e status acad�mico e, por isso, n�o podem mudar, n�o podem "esquecer um pouco o que escreveram" para agir. Mudar � trair para ortodoxos. Tamb�m n�o h� coragem de admitir o �bvio: o socialismo real fracassou. At� a China j� sacou. Seria uma heresia, seriam chamados de revisionistas. A for�a do mito da revolu��o sagrada � muito grande entre n�s, junto com o voluntarismo e o populismo n�o democr�tico. Como escreveu Bobbio, se h� uma coisa que une esquerda e direita � o �dio � democracia. Ningu�m tem coragem de admitir a invencibilidade do capitalismo global. E tamb�m n�o abrem m�o de utopias -- o presente � chato, preferem o futuro imagin�rio. Diante de Lula, o s�mbolo do "povo que subiu na vida", eles capitulam. F�cil era esculhambar FH. Como espinafrar um ex-oper�rio? � tabu. N�o admitem que a categoria "povo" como coisa sagrada n�o existe. Tragicamente, nossos pobres s�o fracos, doentes, ignorantes e n�o s�o a for�a da natureza. Precisam de ajuda. Quem tem peito de admitir isso? N�o admitem que a administra��o micropol�tica e microecon�mica de uma realidade seria muito mais progressista que velhas id�ias generalistas, sobre o "todo, o uno, o futuro, o ser, a Hist�ria". Mas eles n�o abrem m�o dessa eleg�ncia rid�cula e antiga. N�o conseguem substituir um discurso �pico por um realista. S� pensam no que deveria ser e n�o enfrentam o que inexoravelmente �. Preferem a paz de suas apostilas encardidas.

O mito do para�so e do messianismo � muito forte, com sua origem religiosa. N�o conseguem pensar em Weber em vez de Marx, em Sergio Buarque em vez de Florestan Fernandes, em Tocqueville em vez de Gramsci. N�o entendem que o homem de "esquerda" hoje em dia tem que perder f� e esperan�a, que o verdadeiro progressista tem de agir sem saber o final da estrada, tem de partir do n�o sabido e inventar caminhos. N�o entendem que n�o foi o PT que desmoralizou a esquerda -- foi o velho pensamento de "esquerda" que destruiu o PT. Muitos caem numa nostalgia deprimida e satisfeita, pois a depress�o � nobre, o charme da desilus�o � chique.

H� tamb�m uma grande indig�ncia te�rica sobre o Brasil contempor�neo no mundo de hoje. Ignoram a estrutura colonial e preferem continuar com teses antigas, dizendo que o governo fracassou porque "n�o assumiu o conflito de classes" e n�o levou � frente o sarapatel do getulismo-leninismo-desenvolvimentista-chavista em que cr�em. E agora � quase certo que v�o acabar com o Palocci e dar um tiro no p�. N�o sossegam enquanto n�o voltar a infla��o.

Por isso, a sociedade tinha de conseguir fazer uma reforma pol�tica radical na paisagem suja. E n�o pode contar com as falsas promessas de partidos. S� uma uma for�a plebiscit�ria poder� mover a grande pizza maior, de modo a reformar institui��es e estamentos.

Por isso, pergunto, como os antigos: quando haver� uma manifesta��o s�ria da opini�o p�blica? Uma a��o continuada de not�veis da Rep�blica para impedir este jogo de carni�a entre os tr�s poderes, esta vergonha que humilha o Brasil? Vamos continuar de bra�os cruzados? Arnaldo Jabor






Mosca me ajuda a ler o jornal









28.11.05


Fome Gero










Em resumo: tem lugar mais lindo no mundo?










Um belo dia, que belo dia...










...










...










Eu amo a minha cidade










Hmmm... Quem � voc�?










Eu amo a minha cidade










Que tal minhas sandalias novas?










Um belo dia...








Parab�ns, Monica querida!

Viva! Mais um anivers�rio!

Este blog est� pra l� de social: depois do anivers�rio da Jussara, o da Monica L.

Parab�ns, querida Monica! Muitas felicidades e tudo de bom, hoje e sempre!

Em tempo: tanto o bolo da Ju quanto o grafite da Monica eu fiz no mesmo lugar: no Letter James, um site alem�o onde a gente pode bolar mensagenzinhas bem divertidas.





27.11.05


Beth, Jacob e Bia: hoje � dia de rock!








Bando de safados!!!

Mais R$ 780 mil para o sr. secret�rio

Mais uma vez, o sr. Victor Faisano � destaque no Globo. N�o por promover e defender os animais de rua, que � a fun��o para a qual o remuneramos, mas porque o seu empreendimento comercial teve contrato renovado com a prefeitura para receber mais R$ 780 mil.

O sr. Fasano cria e vende aves que, segundo diz, est�o em extin��o. � um neg�cio como outro qualquer, com uma diferen�a: sob o disfarce da "prote��o ambiental" negociam-se vidas, algumas talvez ilegalmente.

O secret�rio foi alvo de den�ncias sobre tr�fico de animais silvestres e citado por uma CPI que, como todas neste pa�s, acabou em pizza.

No caso, em alpiste.

O prefeito Cesar Maia, contudo, acha que promo��o e defesa de animais n�o pode ficar s� em "cachorrinhos e gatinhos": uma declara��o t�o safada e debochada quanto a que fez ao dizer que prefere um pr�dio de onze andares na Rocinha do que um na Vieira Souto, porque pelo menos n�o faz sombra na praia.

Acontece que � exatamente para defender e proteger "cachorrinhos e gatinhos" que a secretaria ocupada pelo "ator" que est� nos tungando foi criada.

Quem acha que animais dom�sticos urbanos n�o precisam de prote��o e defesa leia isso aqui. Ou n�o leia, se n�o quiser estragar o dia, a semana e muitos outros dias. Aconteceu em Porto Alegre, mas podia ter acontecido aqui.

Acontece aqui: quem tiver d�vidas, converse com as protetoras para saber o infinito elenco de crueldades praticadas diariamente contra animais.

Para a prefeitura do Rio, por�m, chique mesmo � desviar dinheiro para um comerciante de aves engaioladas.

Ah, sim: por uma dessas coincid�ncias da pol�tica brasileira, a filha do secret�rio de meio-ambiente, sr. Ayrton Xerez, que garantiu ao com�rcio do sr. Victor Fasano todo este dinheiro, trabalha... claro, como n�o, com o sr. Victor Fasano.

N�o � meigo?

Enquanto isso, o prefeito Cesar Maia, em quem me arrependo profundamente de ter votado, continua se achando o � do borogod� da administra��o p�blica.

No ano que vem, deposito o meu IPTU em ju�zo.

N�o � para sustentar este tipo de falcatrua que eu ralo tanto.






Gatos que ralam: Pipoca










Gatos que ralam: Osiris










A �rvore e seu engarrafamento










Gatos que ralam: �sis










Mosca sonha com a savana africana












At� que o celular fez um bonito, n�?









26.11.05


Curtindo










Tentativa de mandar foto na vertical



A tentativa n�o deu certo; consertei depois

N�o deu certo. No telefone at� ficava direitinho, mas digamos que fotos na vertical n�o viajam bem...

Apesar do Tom ter dado uma sugest�o super pr�tica de visualiza��o a� nos coment�rios, preferi endireitar a foto.






A vizinhan�a, toda acessa










Fogos!










Viva! N�o choveu!










Iuhuuu!










O show da �rvore










Come�ou o show!










Vista do quarto: floresta particular










C�o e gatas

Bia, depois do trabalho

Bia, um amigo quadr�pede e Fernanda Lima, que al�m de ser essa boniteza, � uma gracinha de pessoa.






Cresce a movimenta��o em torno da arvore










Vida de gato










Hmmm... O que est�o fazendo na cozinha?










O aguaceiro visto do alto










Chove copiosamente









25.11.05


Vida de gato








O secret�rio come�a a mostrar a que veio

Dinheiro para os bichos, que � bom, neca.
J� para o secret�rio...

Os bichos abandonados do Rio est�o mais abandonados do que nunca: postos de castra��o foram fechados, n�o h� ra��o para distribuir para os animais de comunidades carentes, as verbas para a Suipa nunca sa�ram do papel.

Para o secret�rio Victor Fasano, por�m, n�o falta dinheiro. Segundo reportagem do coleguinha Luiz Ernesto Magalh�es, seu criadouro de aves ex�ticas vai receber um total de R$ 260 mil sa�dos do meu, do seu, dos nossos bolsos -- atrav�s da pr�pria prefeitura.

Ele, desnecess�rio dizer, acha tudo perfeitamente �tico e natural.

E eu aqui, ing�nua, achando que "Matheus, primeiro os teus!" era lema dos governadores...






A marca da maldade

Aviso aos navegantes: "Harry Potter e o enigma do princ�pe" n�o � apenas mais um epis�dio da s�rie. �, talvez, o melhor de todos; e �, com certeza, o mais sombrio, aquele em que n�o s� Harry e seus amigos deixam a inf�ncia para tr�s, como, provavelmente, tamb�m o fazem os seus leitores. Quem sabe por isso, as rea��es que despertou tenham sido t�o controversas.

Curiosamente, o principal pecado de que o acusam �, a meu ver, uma das suas grandes virtudes: o ritmo. "O enigma do pr�ncipe" tem cenas de a��o suficientes para deixar qualquer montanha russa no chinelo, mas elas v�m a seu tempo, e n�o na sucess�o habitual de sustos necess�ria para prender a aten��o da garotada.

A din�mica deste livro supostamente infantil � absolutamente madura, e muito pouco condescendente com a eventual impaci�ncia das ex-crian�as que, em 1997, descobriram o universo paralelo de Hogwarts. Nos oito anos que levaram os primeiros leitores de Harry Potter da inf�ncia � adolesc�ncia, o mundo passou por traumas de todos os tipos, de ataques terroristas a cat�strofes de propor��es nunca vistas.

O reflexo desta sucess�o de desastres, que j� vinha se insinuando sutilmente nos dois volumes anteriores, chega ao auge no sexto (e pen�ltimo) da s�rie, que nos mergulha, j� nas primeiras p�ginas, num cen�rio abertamente conflagrado.

Mais ou menos como na vida real, tamb�m na fantasia de J. K. Rowling as for�as do mal est�o descontroladas. Como na vida real, tamb�m, parte deste descontrole nasce da arrog�ncia da burocracia e da miopia da administra��o p�blica. Parece familiar, e � para ser mesmo: a intelig�ncia e a vontade de fazer o bem n�o s�o as t�nicas dominantes da vida.

Pior que isso: nem sempre a sabedoria e a bondade s�o armas eficientes, pelo contr�rio. De todos os livros da s�rie, o "Enigma do pr�ncipe" � o menos manique�sta, e o mais angustiante ao expor a fragilidade da nossa exist�ncia sem bulas ou r�tulos. Ningu�m � absolutamente confi�vel, ningu�m � sempre s�bio, nem sempre a experi�ncia nos salva.

Por outro lado, quantas trag�dias e desgra�as poderiam ser evitadas se apenas as pessoas confiassem mais umas nas outras... Mas como confiar, se ningu�m � absolutamente confi�vel?

J. K. Rowling � a prova viva de que m�gica existe. Quando se pensaria que j� esgotou todos os truques e que n�o tem mais de onde tirar novidades, ela se supera de forma espetacular. D� uma sofrida rasteira emocional nos leitores e, de quebra, deixa tudo pronto para o Grand Finale, a ser revelado no pr�ximo e �ltimo livro -- que, fica claro no �ltimo cap�tulo, ser� completamente diferente de todos os outros.

� ineg�vel que h� uma onda de marketing intrag�vel em torno de Harry Potter, mas que ningu�m se engane: por tr�s do hype e dos quaquilh�es em jogo, h� uma escritora extraordin�ria, respons�vel por uma das s�ries mais interessantes de todos os tempos.

Para felicidade dos leitores brasileiros, ela encontrou, em Lia Wyler, uma tradutora � sua altura.

(O Globo, Segundo Caderno, 24.11.2005)





24.11.05


Palestra + blog

Hoje fiz uma coisa diferente: experimentei fazer um blog especial para a palestra.

Se voc�s quiserem ver como ficou, est� aqui.






Lar � onde o gato est�










Quase chegando










No caminho de volta










Que tal?










On the road again










Estou saindo...










N�o � qualquer gato n�o...

Do meu gatinho :-)








A casa nova � um sucesso!









23.11.05


Keaton e a casa nova










Greve online

Ao longo da minha vida profissional, vi umas tr�s ou quatro greves gerais de jornalistas.

Todas foram um fracasso retumbante.

Para come�o de conversa, eram decididas nos sindicatos, em reuni�es formadas basicamente por sindicalistas, colegas desempregados e estudantes de comunica��o, �s quais os jornalistas militantes, isto �, aqueles devidamente empregados em org�os de comunica��o, ou n�o se interessavam em ir, ou n�o iam porque estavam trabalhando.

Boa parte deles, ali�s, que j� tinha visto o filme antes, era contra as greves.

Mas, sobretudo, greves de jornalistas n�o d�o certo porque quem de fato p�ra as m�quinas n�o somos n�s, e sim os gr�ficos. Um jornal at� consegue funcionar durante algum tempo sem a reda��o, porque a meia d�zia de editores que n�o pode aderir �s greves tem, � sua disposi��o, material de ag�ncia suficiente para fazer n�o um, mas v�rios jornais.

Desde que as m�quinas continuem rodando...

No Brasil h� uma outra quest�o perversa, que � a seguinte: os diss�dios dos jornalistas do Rio e de S�o Paulo n�o coincidem -- e, concorr�ncia ou n�o, os patr�es sempre se entendem. Assim, quando os jornalistas de S�o Paulo fazem greve, os jornais do Rio fornecem o material das suas reportagens; e vice-versa.

E, nem preciso dizer, greve de jornalista n�o chega a ser noticiada em manchete, de modo que, tirando outros jornalistas, pouqu�ssima gente fica sabendo.

Mas agora est� acontecendo uma coisa curiosa na Fran�a. O Lib�ration est� em greve; e os jornalistas que fazem o site do jornal aderiram. Ora, websites n�o precisam de gr�ficos nem de rotativas; e, hoje, o conte�do das ag�ncias est� online, para o leitor que quiser ler e comparar.

Que efeitos ter� uma greve de jornal online sobre um jornal de papel?

Ta� um caso interessante para acompanhar.

Em tempo: a turma do Lib�ration, que atravessa uma tremenda crise, est� fazendo greve para impedir a demiss�o de mais de 50 colegas.

Bonne chance, camarades!






Hoje a �rvore est� praticamente aqui dentro.. .










Keaton, dando uma for�a ao seu b�pede que trabalha










Certinho!










Teve mais gente ganhando presente na casa...









22.11.05


Com Mill�r - e as sand�lias da amizade - no Pr�mio Shell










Olha s� quem j� est� l�, Heliana!










Keaton pensa sobre o sentido da vida










Esp�cie em extin��o

Os cart�es proibidos por dona Rosinha

O Rio est� prestes a se tornar a �nica cidade litor�nea do mundo ocidental onde cart�es com mulheres de biquini ser�o vendidos no mercado negro.

Assalto pode, tiroteio n�o tem problema, corrup��o � cultura local, arrast�o � s� um monte de gente correndo junta ao mesmo tempo, mas cart�o postal de mulher na praia -- ah, isso, nem pensar!

Afinal, o que dir�o os estrangeiros que nos visitam?!

* suspiro *





21.11.05


Eu amo a minha cidade V










Eu amo a minha cidade IV










Eu amo a minha cidade III










Eu amo a minha cidade II










Eu amo minha cidade










Feirinha de livros










Rumo ao MAM










O sol s� bate deste lado do morro bem cedo. Fui!










Bom dia!









20.11.05


A placa!










Mami e a placa de top ten da Fina










Servi�o de Utilidade P�blica II

O livro inestim�vel que a querida e s�bia Van Or me deu chama-se "Organize-se: solu��es simples e f�ceis para vencer o desafio di�rio da bagun�a". Foi escrito por Donna Smallin, editado pela Editora Gente e � uma m�o na roda para criaturas desorganizadas de nascen�a, feito a vossa blogueira.






Servi�o de Utilidade P�blica

O telefone do Piu Grill, aquele servi�o de entrega de frango assado de que eu falei num post l� embaixo: 2267-1727. Fui pegar o card�pio agora para ver o n�mero e descobri que eles t�m at� website, aqui. E, sobretudo, eles t�m um brigadeiro de colher de sobremesa que � um esc�ndalo...






Larry Rohter bebeu...

Acho que o povo faz mais onda com Larry Rohter, o correspondente do New York Times, do que ele merece. Em geral, seu trabalho � razo�vel, e s� cria pol�mica quando diz coisas que todos n�s sabemos, mas fazemos que n�o.

Como quando falou dos porres do presidente, e o presidente, provavelmente de porre, mandou cassar o seu visto.

Agora ele acaba de escrever um paneg�rico sobre Cesar Maia, pintando o prefeito apenas como um exc�ntrico e, o que � pior, um exc�ntrico que d� conta do recado.

Nem uma palavra sobre as secretarias municipais, onde impera, na melhor das hip�teses, a mais absoluta incompet�ncia; nenhuma palavra sobre as esquisit�ssimas PPPs onde rolam rios de dinheiro que n�o precisam ser explicados a ningu�m; nenhuma palavra sobre o abandono geral da cidade (ande pelas ruas, Larry! d� uma circulada pelo Centro, por exemplo!); nenhuma palavra sobre a irm� do prefeito ou a mulher do prefeito e o seu (delas) papel na hist�ria toda.

Voc�s v�o dizer que � implic�ncia minha, mas n�o � n�o. A gente conhece os homens p�blicos pelas pessoas que chamam para assessor�-los. C�sar Maia chamou, entre outros, Victor Fasano.

Precisa dizer mais alguma coisa?!

Ah, em tempo: para meu desgosto, a mat�ria termina com um elogio do Gabeira, um dos poucos pol�ticos de quem eu gosto, dizendo que Cesar Maia � um parceiro confi�vel porque "cumpre as suas promessas".

Desculpe, Gabeira, mas pode cumprir as que fez a voc�. As que fez �s milhares de pessoas que, como eu, votaram nele porque disse que ia cuidar do meio-ambiente e dos animais abandonados n�o cumpriu MESMO.

Mentiu deslavadamente, e foi al�m -- hoje compactua com as piores pessoas da �rea, aquelas para as quais um quarto de ambiente j� est� de bom tamanho e para quem animal bom � animal morto.

Como representante do PV, voc�, mais que ningu�m, deveria saber o quanto valem o j� mencionado Fasano e o ainda n�o Ayrton Xerez.






Leseira aguda

Ningu�m pode se queixar de falta de assunto no mundo. Em geral, assunto ruim, claro -- dos gatinhos do Jockey � inacredit�vel estupidez da Sony que, no af� de proteger CDs contra c�pia, acabou criando falhas de seguran�a tremendas nos PCs dos consumidores que, justamente, compraram os CDs na legalidade.

Mas n�o sei o que me deu hoje que eu simplesmente n�o quis saber de nada, n�o tomei conhecimento de coisa alguma, fiquei monga, lesa e chapada, sem interesse por nada que n�o fosse o meu povinho aqui em casa, a Fam�lia Gato, o tempo l� fora.

N�o botei o p� fora de casa, n�o mandei vir comida, n�o vi DVD, praticamente n�o usei nem os computadores nem os celulares, n�o fiz nada, nada, nada, nada.

N�o sei o que deu em mim.

De noite eu estava t�o � toa que resolvi consultar um site esot�rico -- www.facade.com, sugest�o do Tom -- para saber... o que jantar.

Bota falta de assunto nisso!

O pior � que descobri que o mundo m�stico n�o est� preparado para respostas de cunho pr�tico. Eu estava dividida entre o meu cl�ssico arroz com feij�o e ovo frito (tinha umas alm�ndegas muito boas tamb�m), um franguinho do Piu Grill (uma grande descoberta da Bia, entregam em casa rapidinho) ou o trash total de um Cup Noodles de camar�o, que a Keaton adora e, em geral, divide comigo.

Consultei o I-Ching, o Tarot e as Runas.

Todos me falaram de coisas complicad�ssimas, de como eu sou e de como me v�em, de como est� a balan�a emocional e profissional da minha vida; runas do mal e cartas viradas de cabe�a para baixo deixaram entrever desapontamentos e desgra�as, o I-Ching foi mais vago e enrolado do que os livros do Dalai Lama, mas a resposta simplinha que eu queria, neca.

Tive, pois, que tomar sozinha a decis�o. Optei pelo feij�o-e-arroz-com-ovo-frito; eu podia viver de feij�o-e-arroz-com-ovo-frito, de tanto que gosto. De sobremesa, umas mangas gloriosas que a Bia trouxe. E pronto.

Depois joguei fora tr�s caixas de tralhas in�teis que estavam atravancando o escrit�rio (ainda faltam umas 30 para que fique minimamente arrumado) e mais n�o fiz o dia inteiro.

Agora vou dormir, cheia de culpa por ter bestado um s�bado inteiro.

Tsk.





19.11.05


Ningu�m trabalha nessa casa?!






Ah, sim: este foi o post de n�mero 5.100 do blog. O 5.000 passou sem que eu percebesse, foi uma das fotinhas que mandei l� de S�o Paulo. De qualquer forma, � um bom n�mero, n�?






Mosca me ajudando a ler o jornal












Como �, n�o se dorme nessa casa?










Lucas e Tom no computador









18.11.05


Dois p�s muito contentes










Help! Estou com writer's block e fugi do trabalho!










Esta foto h� de ter um simbolismo, mas ele me escapa










Duas gatas carinhosas










Novo membro da fam�lia

A Bia trocou de operadora; passou para a Claro e para um W800. Coisa de quem at� parece que n�o sabe a m�e que tem, ou melhor: sabe, e faz o agrado, gracinha que ela �.

Pois eu prontamente seq�estrei o novo telefone, em troca do Razr, que uso em ocasi�es especiais, mas pelo qual ela � apaixonada.

De modo que teremos, volta e meia, novas fotos deste aparelho maravilhoso.

O problema com esses bichinhos � que, quando a gente acha que � imposs�vel que se fa�a algo melhor, algu�m faz. Eu achava imposs�vel um telefone multim�dia melhor do que o K750i; pois na esteira veio o W800.

Acho imposs�vel um telefone mais gostosinho de usar e mais sexy do que o Samsung D500. Este, por enquanto, continua invicto: o D600 � um show, mas mudou um feature perfeito do D500, que era a cobertura da lente pelo slide.

Lentes de fonecams n�o precisam necessariamente ser cobertas quando os usu�rios s�o homens e carregam os telefones no bolso, mas com mulheres a coisa muda de figura: n�o h� lente que resista ao mix de objetos potencialmente arranhantes que carregamos na bolsa.

No quesito design, continuo achando o Razr V3 imbat�vel. � o celular mais radicalmente elegante que j� se fez; e continuo achando o prata a vers�o mais chique, porque a cor � a mesma na casca e no painel, ao passo que o preto e o pink (yikes!) s�o prateados por dentro.

Dos smartphones todos que j� chegaram ao mercado, o Nokia 6681 � o que h�. N�o � particularmente sexy, nem particularmente pequeno ou leve -- mas nada se compara com ele para quem precisa de um telefone s�rio, quase um Palm, para manter agenda em dia, receber email, surfar na web.

Para mim, ele � um dos melhores telefones que a Nokia j� fez, o que n�o � dizer pouco; uma bela m�quina da poderosa s�rie 60, para a qual existe uma rica fam�lia de aplicativos.

* * *

�s vezes encontro amigos que continuam muito felizes com os celulares que t�m h� anos, e que s�o apenas telefones.

-- N�o preciso de mais do que isso, -- dizem eles. -- Para mim est� �timo, n�o sinto falta de nada nele.

A gente realmente n�o sente falta do que n�o conhece. N�o sinto falta dos features dos celulares que ser�o lan�ados dentro de tr�s ou quatro anos porque, embora fa�a uma vaga id�ia do que possam vir a ser, ainda n�o os vi nem usei.

Mas o dardo venenoso do consumo mora em cada aparelhinho novo.

Uma vez que se experimenta um celular com uma boa c�mera e bom acesso � web, com uma tela clara e um som poderoso, � imposs�vel voltar atr�s.

Ou imposs�vel deixar de cobi��-los.

Eu soube que l� fora j� existem cl�nicas de desintoxi��o para viciados em gadgets. S� n�o me interno numa porque, espanto dos espantos, ganho um sal�rio l� no jornal exatamente para gostar dessas coisas.

Deus � dez!






Copacabana vista do Copa

Copa, do Copa

A pedidos do Tom, fiz este panorama do terra�o do Copacabana hoje � tarde. O telefone n�o ajuda, n�o tem marcas de refer�ncia; tive que ir no olh�metro. N�o ficou l� aquelas maravilhas, mas a maravilha desta cidade � que, mesmo quando um panorama n�o fica l� aquelas maravilhas, a paisagem fica. Maravilha, digo.

Clicando na foto, voc�s v�o direto ao seu tamanho original.





17.11.05


A vista do terra�o (para o Jos� Antonio)






Beijos, gatinho! Feliz anivers�rio para voc�... :-)))






Tudibom!










Hoje s� estou trabalhando em lugares cru�is...










Olha a frente fria que vem a�...










Mais inveja...










Inveja, inveja, inveja. Grrrrr...










Pipoca, dormitando na portaria










Esta janela � pequena demais para n�s todas ...










Manaus

Lembran�as de Macondo

Uma viagem ao Amazonas traz recorda��es antigas e observa��es novas

Quando a porta se abriu, o avi�o foi invadido por uma onda de ar indizivelmente quente; a maquiagem das senhoras derreteu-se de imediato e todos os �culos a bordo ficaram emba�ados. Assim que chegamos aos p�s da escada, n�o havia mais roupa que n�o estivesse encharcada de suor. Meia d�zia de turistas estrangeiros, vestidos como se fossem para um saf�ri, pararam na pista, atarantados. O ar quente subia do asfalto criando vis�es distorcidas; a umidade grudava no corpo.

Tudo parecia acontecer em c�mara lenta enquanto o Sol fritava nossos neur�nios.

Os t�xis eram fuscas, sem exce��o -- e sem ar-refrigerado. Durante meia hora andamos pelo mato, mato mesmo, at� chegar ao hotel; quando entrei no lobby gloriosamente refrigerado, � que me dei conta de que os meus jeans pingavam de suor. Isso nunca me aconteceu, antes ou depois: suar nas pernas. Fui para o quarto, larguei a mochila no ch�o, tirei a roupa, liguei o ventilador do teto e me atirei na cama, tentando arrumar as id�ias no c�rebro semicozido.

Eu estava no nov�ssimo Tropical de Manaus; corria o ano de 1977, e a minha miss�o era fazer uma reportagem sobre os dez anos da Zona Franca. Tinha uma lista de telefones, um calhama�o de informa��es, mas simplesmente n�o conseguia pensar. Na verdade, n�o conseguia fazer nada a n�o ser me deixar ficar l�, im�vel, tonta de calor e sufocada pela umidade. Liguei para a recep��o pedindo gelo, muito gelo; recebi um balde com �gua e umas poucas pedrinhas flutuando, junto com as desculpas da camareira e a informa��o de que eu chegara � Amaz�nia no dia mais quente dos �ltimos dez anos.

O resto das minhas lembran�as desta viagem � confuso e impressionista. Lembro-me de que havia diversos animais soltos pelos jardins do hotel, um dos quais, um mutum, fez amizade comigo e passou a me seguir por toda a parte; lembro-me de duas ou tr�s reparti��es p�blicas kafkianas com ventiladores in�teis; lembro-me das ruas ca�ticas da Zona Franca, entupidas de gente comprando as maravilhas importadas �s quais n�o t�nhamos acesso no resto do pa�s.

Descobri sabores genuinamente novos para mim e me decepcionei com os chips de banana que eram vendidos em cada esquina como se fossem batatas fritas, mas nos quais eu esperava a��car e canela em vez de sal; fiquei fascinada com a confus�o, o canto dos p�ssaros, os papagaios soltos voando para c� e para l�. Tomei banho no Rio Negro de madrugada, incapaz de dormir com o calor; tomei o �nico porre da minha vida na piscina, porque, na �poca, algum g�nio da hotelaria decidiu que o bar s� podia servir bebidas alco�licas, e os litros d?�gua que o meu corpo exigia foram substitu�dos por caipirinhas de frutas ex�ticas.

No dia seguinte tive uma dor de cabe�a que s� posso descrever como amaz�nica, e passei o dia de cama, debaixo do ventilador in�til, convencida de que iria morrer.

Para minha surpresa, sobrevivi. E, apesar de ter achado Manaus uma cidade muito feia, voltei para casa completamente apaixonada pela regi�o. Antes de ir para o Amazonas eu havia passado por Bel�m, com suas casas antigas e suas mangueiras carregadas de frutas. A cidade cheirava a manga, e mesmo no mercado, onde misturavam-se odores pouco salutares, o cheiro onipresente das frutas prevalecia. O Teatro, menos famoso do que o seu colega de Manaus, estava bem conservado, com seus pisos de madeira e cadeiras de palhinha; em Manaus, o pobre sobrevivente dos �ureos tempos da borracha estava t�o descaracterizado que tinha at� portas de blindex. O que restava das casas antigas estava vindo abaixo, mesma sorte das antigas �rvores, abatidas por um prefeito com mania de grandeza e modernidade, mas ignorante do sentido das duas palavras.

Ao longo dos anos, voltei algumas vezes a Manaus, que apesar de tudo me fascina com a sensa��o surrealista de ter ca�do dentro de um livro de Gabriel Garc�a M�rquez. Estive l� no �ltimo fim de semana. Ao contr�rio da minha primeira visita, encontrei um calor perfeitamente suport�vel; e o passar do tempo est� fazendo bem � cidade. As �rvores plantadas para substituir aquelas assassinadas h� tantos anos est�o crescendo e fazendo um bonito: as mangueiras, todas de manguinhas de fora, est�o lindas. O Teatro, amorosamente restaurado, � um primor; � sua volta, o que h� de antigo vai sendo recuperado, e � poss�vel entrever, aqui e ali, entre os horrendos caixotes da "arquitetura" moderna, um front�o trabalhado, uns azulejos, umas datas que remetem ao passado.

Por outro lado, a velha viagem de t�xi alucin�gena pelo meio do mato at� o hotel acabou. Hoje o Tropical est� praticamente dentro da cidade, que foi se espichando. A Ponta Negra, onde reinava absoluto, hoje cheia de edif�cios modernosos, poderia estar em qualquer lugar: na Barra, no Panam�, em Florian�polis ou Hong-Kong. O pr�prio hotel se encarregou de erguer uma extens�o de 16 andares, o Tropical Business (!).

Os bichos que tanto me cativaram continuam l� -- mas agora, coitados, presos em jaulas aflitivas. O encanto do conv�vio j� era. Vi uma fam�lia de capivaras cheia de capivarinhas por tr�s das grades, uns caititus enjaulados, umas araras contidas por telas. At� entendo que um ou outro turista tenham reclamado de uma bicada ou mordida, mas, com exce��o das on�as e dos jacar�s, n�o vejo que mal podem fazer aqueles pobrezinhos.

Uma das boas lembran�as da minha vida � ter passado uma semana na companhia de um mutum apaixonado, que abaixava a cabe�a para ganhar carinho assim que me via.

(Durante as pr�ximas duas semanas vou tirar f�rias da coluna; enquanto isso, voc�s tiram f�rias de mim. At� a vista!)


(O Globo, Segundo Caderno, 17.11.2005)





16.11.05


Coisas do Rio










Eu n�o enj�o desta paisagem!










Ipanema










Praia patri�tica










Os dois siameses









15.11.05


Baga Chal

Dica da Laura

A Laura estava passeando hoje � tarde quando viu uma barraquinha vendendo objetos curiosos e joguinhos artesanais.

Achou tudo simp�tico, pequeno, simples e baratinho: �timos presentes de Natal, que fogem do eterno dilema livro x cd.

Por acaso, o pessoal que vendia os artigos tem um website: fica aqui.

Aconselho clicar nos thumbnails, que s�o muito pequenos, e revelam tesourinhos curiosos como este jogo a� em cima, chamado Bhaga Chal, em que as figurinhas s�o cabras e tigres.






Mas que lua, n�?










A lua na Lagoa










A �rvore j� est� pronta. S� falta testa r a luz...










Jussara clicando a tarde



Dei um trato no Photoshop. N�o ficou bom, mas pelo menos j� se v� a Jussara com seu implac�vel telefonino...






Eu sei, � repetitivo - mas d� para resistir ?










Repeteco de por-do-sol










Feriad�o!









14.11.05


Obras cariocas










O fim de um dia lindo










Boa tarde a todos!










No mundo fascinante dos v�deos

F�s de c�meras digitais, e j� acostumados a brincar com suas fotos em programas de edi��o como o Photo Painter ou o Photoshop, os consumidores brasileiros s�o igualmente entusiasmandos com as possibilidades de modifica��o das figurinhas em movimento. Principal produtora de software de manipula��o de v�deos dom�sticos, a Pinnacle acaba de fazer uma pesquisa que comprova isso: dos quase tr�s mil usu�rios de filmadoras entrevistados, 80% j� editam, 16% pretendem come�ar em breve e quase 60% sonham com novas placas. Explica-se: quando se fala em manipula��o de v�deo, placas gr�ficas podem ser mais importantes do que o pr�prio computador em que est�o instaladas. Caso contr�rio, o processo se torna t�o lento e enervante que acaba com a disposi��o at� do mais empolgado dos videomakers.

De acordo com a pesquisa da Pinnacle, o que mais falta faz aos usu�rios �, justamente, velocidade de execu��o e de renderiza��o. J� o que eles mais esperam das novas placas � facilidade de instala��o e uso e compatibilidade com os diferentes formatos de v�deo existentes. No quesito software, nenhuma surpresa: tudo o que os usu�rios querem � facilidade de uso, boas interfaces e, l�gico, compatibilidade entre os formatos dos v�deos capturados por suas c�meras e os programas utilizados para manipul�-los.

* * *

A Pinnacle apresentou os resultados da pesquisa na esteira do lan�amento do Studio 10, nova vers�o do seu popular�ssimo software de edi��o. O Studio 10 passou por turbul�ncias no lan�amento americano: no mesmo dia em que era anunciado, era anunciado tamb�m um patch para corrigir v�rios bugs. Isso, por�m, foi h� mais de um m�s. A leva que chega ao Brasil j� vem estabilizada de f�brica, digamos assim.

A nova vers�o do Studio, esperada com ansiedade h� algum tempo, tem muitas novidades, sobretudo na �rea de som e de efeitos especiais, al�m de j� trabalhar em HD (High Definition). Uma das ferramentas, por exemplo, acrescenta trilhas sonoras automaticamente aos filmes, casando o tempo de execu��o da m�sica com o das imagens.

Outra � velha conhecida de profissionais, o Chroma Key, aquele fundo monocrom�tico, em geral azul, que permite que se sobreponham diferentes cenas.

Em qualquer programa de telejornalismo, por exemplo, as imagens inseridas por tr�s dos apresentadores entram no ar gra�as a essa t�cnica.

* * *

Mas nem s� de imagens nascidas em movimento vive o Studio 10. Na verdade, ele permite que o usu�rio use praticamente qualquer imagem ou som para a cria��o do seu filme, de imagens capturadas por c�meras de v�deo anal�gicas a fotos JPG. Uma vez separados os elementos a serem utilizados, podem ser aplicados a eles efeitos de diversos tipos. A opera��o � f�cil e muito intuitiva, mas haja m�quina: para aproveitar todos os recursos do Studio 10, os requisitos m�nimos s�o Win XP, processador de 2GHz (ideal 2.8GHz HT), no m�nimo 512Mb de RAM, placa de v�deo AGP de 64Mb e um espa�o de uns 80Gb em disco.

* * *

Com tudo isso, o processo ainda est� longe de ser instant�neo. Renderizar continua sendo uma tarefa exasperante, sobretudo agora, que estamos acostumados a resultados imediatos do que fazemos no computador.

Os progressos da �rea, no entanto, s�o absolutamente incr�veis. H� poucos anos, fazer uma edi��o digital das mais simples em casa j� era uma vit�ria; hoje, com um m�nimo de dedica��o -- e de bom gosto -- pode-se chegar a resultados dignos de MTV.

Em suma: o limite passou a ser a imagina��o (e a paci�ncia) do usu�rio, e n�o mais a limita��o das m�quinas.

(O Globo, Info etc., 14.11.2005)






Copacabana










Keaton e Netcat descobrem o conforto da cama de casal









13.11.05


O Nome da Cousa

Assim nasce um livro

Recadinho da insuper�vel Fal:
Turma:

Eu podia estar roubando, eu podia estar me candidatando ao senado, eu podia at� estar depondo em CPI, mas eu estou s� or�ando gr�ficas, pra bancar o livro novo. S� que para saber se essa empreitada vai funcionar ou n�o, preciso conhecer os interessados.

Ent�o, � assim:

O livro novo, "O Nome da Cousa", custar� 25 reais na pr�-venda. Voc� quer? Ent�o, escreve pra livronovodafal@gmail.com e me conta se vai querer e quantos vai querer.

Quem puder/quiser fazer propaganda em seu blog, vai me ajudar demais, demais.

Muito obrigada e beijocas.

Fal Vitiello Azevedo
Eu sou suspeita para falar, porque amo a Fal de paix�o e quero ser como ela quando crescer, mas honesta, verdadeira e sinceramente: recomendo!

Este livro pertence � mais rara categoria liter�ria, a dos "n�o li e j� gostei".








Bom dia!

Aqui vos fala um ser que passou o dia inteiro na rede: aquela, de pano, que fica na sala. Lendo um livro formid�vel, de Bill Bryson, chamado "A Short History of Nearly Everything".

Acho que n�o tenho mais energia para ir a Manaus num p� e voltar no outro, n�o... tsk.

Para compensar, aqui vai uma cr�nica do colega Paulo Sant'ana, da Zero Hora, Alegre, que o Ilton Dellandrea gentilmente me mandou:
O pastor alem�o

Enquanto a manicure Loreni me faz as unhas, conta-me uma hist�ria comovente. Ela mora em Viam�o e tem uma cadela pastor alem�o.Um belo dia do m�s passado, caiu de uma �rvore um papagaio quase adulto, no canto do p�tio.

A cadela pastor alem�o, de nome Zimba, que percebe tudo que acontece no p�tio, viu o papagaio tombar da �rvore e cair na grama do ch�o.

A cadela avan�ou sobre o papagaio e o abocanhou, parecendo t�-lo engolido.

Todas as pessoas que estavam no p�tio espantaram-se com a aparente f�ria gastron�mica da cadela, mas seguiram com os olhos o animal, que se dirigiu � sua casinha.

L�, a cadela abriu a boca e saltou de dentro dela, vivo, �ntegro e sadio, o papagaio, que assim foi depositado pela cadela na sua casinha.

As pessoas correram para l� e puderam notar que o papagaio tinha sobre suas penugens a baba da cadela.

* * *

Durante 15 dias o papagaio viveu sob a guarda da cadela, dormindo com ela dentro da casinha, na maior parte do dia passeando no p�tio.

At� que o segundo fato impactante veio a ter o p�tio como cen�rio.

Algu�m jogou da rua uma trouxa em que estavam enrolados oito gatinhos rec�m-nascidos.

N�o h� animal que seja mais rejeitado pelos seus donos quando nasce do que o gato.

Mais uma vez algu�m quis se desfazer de uma ninhada de gatos e atirou-os vivos, enrolados em um pano no quintal da cadela Zimba e do papagaio.

* * *

Para pasmo dos residentes humanos da casa, a cadela se arremessou sobre a ninhada de gatos e segurou com as presas um dos filhotinhos pelo cangote.

Fez a viagem at� sua casinha e l� depositou, vivo e salvo, o gatinho.

Cumpriu com extraordin�ria precis�o as outras sete viagens, sempre transportando com a boca, pelo cangote, os outros sete gatinhos at� sua casinha.

E l� deixou os oito gatinhos abrigados na casinha, junto com o papagaio.

Est�o l� vivendo at� hoje os gatinhos, crescidos, alimentados por leite servido pela dona do s�tio, em conv�vio estreito com o papagaio e a cadela.

* * *

Esta � apenas uma das milhares de hist�rias de meiguice animal, que sai do anonimato apenas porque uma manicure resolveu cont�-la para um colunista de jornal.

Surpreende a rapidez de racioc�nio da cadela. T�o pronto ca�ram no p�tio o papagaio e os oito gatinhos, ela decidiu proteg�-los, dando-lhes guarida em sua casa, numa atitude admir�vel de solidariedade animal, que passou por cima da diferen�a entre as esp�cies.

* * *

Tenho defendido aqui que os animais t�m intelig�ncia. E a par da intelig�ncia os animais t�m car�ter.

Esta cadela pastor alem�o de Viam�o tem um car�ter dirigido para o bem.

Fosse ela um pitbull ou um rottweiler, sem d�vida que estra�alharia os oito gatinhos e o papagaio logo que eles tivessem aparecido nos dom�nios do seu p�tio.

Calculo eu, leigo no assunto, a julgar pelos atos benem�ritos desta cadela de Viam�o, que a ra�a pastor alem�o traz intr�nseca em sua g�nese e ancestralidade a bondade e a solidariedade, tra�os que haver� de demonstrar at� mesmo quando for educada para tarefas mais en�rgicas ou agressivas.

Leio na Internet que o pastor alem�o pertence a uma ra�a das mais inteligentes, sens�veis, equilibradas, amigas e protetoras entre os c�es de todas as ra�as caninas.

Mas que tamb�m pode ser feroz quando ataca os agressores de seu dono.

Ent�o o lema caracter�stico da ra�a pastor alem�o deve ser aquele slogan criado por Che Guevara: "Hay que endurecer, sin perder la ternura jam�s". (Paulo Sant'ana)
Infelizmente, os pastores l� do s�tio, a Mala e o Xarope, n�o t�m esta af�vel disposi��o de esp�rito.

H� uma sabi� meio muito burrinha que, vira e mexe, teima em fazer ninho sobre a �rea em que vivem. Os filhotes nascem, come�am a crescer e, quando tentam voar pela primeira vez, caem no p�tio, onde s�o r�pida e prontamente devorados pelos cachorros.

Mam�e j� tentou mudar o ninho de lugar, j� tentou explicar � sabi� que aquele canto n�o tem futuro, mas qual...

Mam�e, que adora bichos, sem exce��o, mas � essencialmente pragm�tica, s� diz uma coisa:

-- Darwin.




Grand�o I

Grand�o II


Emerg�ncia canina!

Subi o post porque andei postando tantas fotinhas que ele nem teve os seus 15 minutos de fama. E, ainda por cima, eu errei o telefone do Ovidio...

Este grandalh�o simp�tico e boa gente materializou-se h� coisa de dois meses em frente � casa do Artur Xex�o, em Vargem Grande.

Plantou-se l� e n�o quis mais ir embora.

Xex�o passou a aliment�-lo e fazer-lhe uns carinhos e, finalmente, num dia em que o c�oz�ozinho apareceu com o rabo todo estropiado, acabou deixando que entrasse.

O problema � que Xex�o j� tem uma fam�lia de labradores -- e o Sult�o, alpha dog da turma, e o Grand�o, rec�m-chegado, n�o foram com o focinho um do outro. A situa��o chegou a tal ponto que, neste momento, o Xex�o est� pagando canil para ele, que j� est� castrado, vermifugado e bem tratado.

O Grand�o � de boa paz, muito gentil com b�pedes e, talvez, at� com outros cachorros. Est� � procura de um lar onde seja paparicado como merece, mas tamb�m pode ser �til como c�o de guarda: vejam s� o tamanh�o dele!

Os interessados podem ligar para o Ovidio, em (21) 9755-6654, ou mandar um email pro pr�prio Xex�o.





12.11.05


Teste!

Geeks ou serial killers?

Tente adivinhar pelos retratos...






Lar � onde os gatos est�o










Saudades, j�...










Sa�ram os alem�es, entram os chineses (ou coreanos?)





Os avi�es com destino a Manaus v�o e v�m cheios de turistas. Muitos turistas! Na volta, de Manaus a Bras�lia, vinha um grupo de alem�es que j� tinha estado no Rio, passaria um dia em Bras�lia e seguiria para Salvador; quando eles sa�ram, entrou uma leva de chineses ou coreanos -- que provavelmente j� fez Salvador, vai ao Rio e assim por diante.






Fazendo hora durante a escala










Parece que agora vamos










O comandante informa: 30 minutos de espera pro conserto. *sigh*










Estamos voltando pro port�o de embarque: h� uma pane a ser verificada...










Mais um v�o lotado...










Voltando










O encontro das �guas










Resolvi passear no Rio Negro









11.11.05


Hora do jantar (para a Maura)










Ola, tchau!

Meus planos de passar o dia aqui amanha, por conta propria, foram pro brejo: a diferenca de preco na passagem e' de 800 reais. Junte-se a isso uma diaria e... nao bom! Portanto, e' aproveitar o finzinho da tarde e me preparar psicologicamente para sair do hotel as sete da matina - unico jeito de dar um passeio de barco antes de voltar para casa, ao meio-dia.

* suspiro *







De volta ao hotel










L� v�o elas. E n�s vamos pro bandej�o.










A Grand Wega de 50"










Os caminh�es s�o carregados










Aqui empacotam...










Arte contempor�nea










Embalagem










Nesta placa h� 1300 componentes










Onde estamos










Coletiva










Bom dia

Ontem foi dia de recreio; hoje se trabalha. Somos um grupo de oito jornalistas, convidados pela Sony para conhecer a f�brica onde nascem alguns eletrodomesticos e - por isso eu vim - as c�meras digitais. Voltaremos ao hotel �s cinco. Nos breaks eu dou mando umas fotos.






10.11.05


Cai a noite na Amaz�nia










Est�o servidos?










Acho que vi um gatinho...










Est�o se divertindo?










Arco-�ris










Brasileirinho










O lobby do hotel










A vista tamb�m � bem diferente...










N�o, n�o � o Ibis!










Lotado!










Escala










Bom dia!










T� fraco, t� fraco...

Papo, papo, papo

O presidente fala, fala e n�o diz nada; enquanto
isso, o mundo gira, mas o PT n�o sai do lugar



Como quase todo mundo que tem TV a cabo em casa e estava acordado �quela hora, eu tamb�m assisti � entrevista do presidente Lula ao "Roda Viva". Afinal, o homem, ao menos em tese, governa o pa�s; h� uma crise sem tamanho e sem precedentes comendo solta no seu quintal; h� duas mortes de prefeitos do PT muito "naturais" para a Justi�a, mas suspeit�ssimas para qualquer leitor de romances policiais; h� um contrato no m�nimo duvidoso na fam�lia -- para n�o falar em toda uma galeria de tipos sinistros, fazendo revela��es cada vez mais comprometedoras sobre os bastidores do Poder.

Por melhor que pudesse estar a programa��o do Discovery, o presidente est� devendo duas ou tr�s respostas � Na��o e, se as desse, eu queria estar a postos para assistir ao Momento Hist�rico.

Lula n�o inventou, mas elevou � categoria de arte a forma cl�ssica de comunica��o dos pol�ticos que fogem da raia, o sil�ncio estrepitoso. Como ele mesmo observou, �s vezes faz at� oito discursos por dia -- e, inacreditavelmente, nada se aproveita desse caudaloso rio de palavras, exceto algum material para anedotas. Seria interessante ver se, cutucado sobre assuntos dos quais prefere dist�ncia, ele chegaria, enfim, a algo mais consistente, e qui�� mais elegante, do que jogar o otimismo na privada e dar a descarga.

Sou brasileira, nunca desisto, mas confesso que, quando o presidente disse que nunca foi "t�o irritado, t�o nervoso como oposi��o", desisti de ver qualquer coisa que se aproximasse, sequer remotamente, da realidade. Pois se at� as pedras da rua sabem que o not�rio Duda Mendon�a foi contratado justamente para apagar a sua real imagem raivosa e, num ato expl�cito de propaganda enganosa, substitu�-la pelo falso "Lulinha Paz e Amor"!

Ao longo da noite, quem foi ficando raivosa fui eu. Entendo que, entre n�s, a pol�tica se transformou na pr�tica de mentir deslavadamente e preservar a pr�pria pele a todo custo, mas, ainda assim, conservo certos valores arcaicos. Por causa deles, me sinto insultada sempre que um funcion�rio do povo tenta fazer de tolo o pr�prio povo que o sustenta.

Pois Lula n�o fez outra coisa durante a entrevista, da nega��o da exist�ncia do mensal�o � afirma��o de que o neg�cio do filho com a Telemar foi feito de forma "absolutamente transparente" -- quando, na verdade, tudo foi feito para encobrir a nebulosa transa��o. Ora, a tal ponto ele sabe que cinco milh�es n�o caem de m�o beijada na conta de ningu�m que revelou, provavelmente sem se dar conta do que dizia, que sonha com um Brasil em que seus netos possam viver sem corrup��o. Apesar de usar a enervante met�fora das ?pr�ticas equivocadas?, ele h� de saber o que a sua gera��o est� fazendo, e do exemplo que est� dando aos filhos.

Eu n�o sei o que s�o cinco milh�es. N�meros assim n�o passam de abstra��es para mim, mais ou menos como a dist�ncia da Terra � Lua ou as teorias da f�sica qu�ntica. Por isso, resolvi fazer as contas de quanto tempo uma pessoa que ganha R$ 2.326,00 por m�s levaria para amealhar os R$ 5 milh�es que a Telemar achou por bem investir na at� ent�o inexistente empresa de Lula Jr. Escolhi esta quantia n�o por capricho ou numerologia, mas porque R$ 2.326,00 correspondem, para o governo, a um sal�rio de rico, do qual se pode subtrair uma das mais altas al�quotas de imposto do mundo, 27,5%. Apenas 5% dos brasileiros est�o nesta faixa de renda.

Pois bem: se n�o gastasse um �nico centavo do seu sal�rio, e se dele n�o fossem descontados imposto, previd�ncia e eventuais taxas, em menos de 180 anos -- mais precisamente, 179 anos e dois meses -- o feliz assalariado poderia chegar aos p�ncaros financeiros atingidos pelo talentoso herdeiro do presidente. Que continua achando que n�o h� nada demais com tal montanha de dinheiro, e que se mostra indignado quando a sociedade, atrav�s da imprensa, insiste em se meter na vida do filho, rapaz de tanto sucesso.

Mais irritante do que a entrevista de Lula, s� mesmo a rea��o xiita que encontrei na internet diante da indigna��o de brasileiros e brasileiras que se sentem tra�dos e pilhados por este governo sujo.

No blog do Noblat, algu�m sugeriu que Lula tem fixa��o obsessiva com FhC: s� fala nele, s� se refere a ele, s� se pauta pelo que ele fez ou deixou de fazer. Mas, nisso, Lula � apenas o Gr�o-Petista, refletindo os costumes da sua tribo. � imposs�vel apontar a "conduta equivocada" de algum companheiro ou os "recursos n�o contabilizados" do PT sem que todos saiam disparando, furiosos, sobre o PSDB e FhC. Ningu�m pode dizer um ai sobre Lula sem ser imediatamente taxado de tucano, a pior das ofensas.

Alguns s�o t�o arrogantes e sect�rios, e est�o de tal modo acostumados a pensar de acordo com as diretrizes do partido, que n�o concebem que haja quem pense pela pr�pria cabe�a, deteste igualmente todos os partidos e abomine Luiz In�cio e sua turma pelo incalcul�vel mal que est�o fazendo ao pa�s.

O fato de Lula estar na Presid�ncia e ser, portanto, o alvo �bvio da indigna��o do momento n�o lhes passa pela cachola; para eles, n�o se pode criticar Lula em pleno ano de 2005 porque, nos idos de 1998, FhC fez pior.

Haja paci�ncia!

(O Globo, Segundo Caderno, 10.11.2005)





9.11.05


Quentinho da m�quina...










Justi�a?!

Sim, h� uma coisa mais nojenta sob o sol do que a pol�tica brasileira: o judici�rio brasileiro.

A sociedade ainda est� com a soltura dos malufes entalada na garganta; agora soltam os assassinos confessos do casal Richthofen.

Enquanto isso, o juiz que matou o coitado do seguran�a de supermercado ganha uma aposentadoria de R$ 15 mil... e uma das desculpas � que ele tem que ter recursos para pagar a indeniza��o de R$ 1.500 � fam�lia.

Isso j� n�o � impunidade; � obscenidade, mesmo.

O que se pode fazer contra essa canalha?!






As maracaias










Uma nova dupla?










Keaton e Netcat trabalharam muito hoje








HD 2,5Gb da Seagate; p� compacto M�t�orites e batom Divinora, da Guerlain. O p� custa mais caro que o HD, pode?!


O acess�rio indispens�vel da bolsa da mulher moderna

J� escrevi algumas vezes que, para mim, o grande milagre da tecnologia n�o foi a evolu��o do chip, mas o da expans�o e barateamento da mem�ria.

Sem mem�ria em grandes volumes e bons pre�os, nada do que estamos vendo por a� estaria acontecendo -- nem o boom da fotografia digital, nem o iPod e seus semelhantes, nem os celulares que fazem tudo e mais alguma coisa.

Aquelas chavinhas USB que h�, um ou dois anos, eram sonho de consumo, hoje s�o distribu�das como brindes em eventos de inform�tica: afinal, no atacado, acabam custando mais barato do que as velhas e tradicionais agendas de papel.

Al�m disso, nenhuma �rvore precisa ser derrubada para a sua fabrica��o...

Mas at� essas chavinhas t�o inteligentes come�am a enfrentar concorr�ncia. Para espa�o de verdade e velocidade de acesso, os campe�es continuam sendo os dicos r�gidos -- e h� toda uma nova gera��o de HDs extremamente port�teis e baratos chegando ao mercado.

Semana passada, descobri esse a�: um Seagate de 2,5Gb, levinho, do tamanho e do peso de um p� compacto: o design � lindo, e esconde o cabo USB2. Com acesso a 3600RPM e buffer de 2Mb, ele funciona exatamente como o disco r�gido que �, ou seja: d� para assistir aos epis�dios de ALF, o ETeimoso (lembram?) que guardei para me divertir nos engarrafamentos, sem precisar pass�-los para o notebook (h� uma vers�o de 5Gb nos EUA, mas ainda n�o fomos apresentadas).

2.5Gb � um bom espa�o para quem precisa transportar arquivos de uma m�quina para outra; s� para dar uma id�ia, nele cabem 40 horas de m�sica e mais de seis horas de video digital.

O custo, l�, anda na casa dos US$ 100.

(O Globo, Info etc., 7.11.2005)






Bem, quase vazia...










A Marqu�s de Pombal, vazia










Fim de um longo dia









8.11.05


Putz! Parei um t�xi... e tr�s carros engavet aram!










Mosca e Pipoca










Tutu - para variar...










O mundo gira, a Lusitana roda, mas o PT continua no mesmo lugar

Estava lendo os posts e coment�rios l� do Blog do Noblat. Algu�m sugeriu que Lula tem fixa��o obsessiva com FhC: s� fala nele, s� se refere a ele, s� se pauta pelo que ele fez ou deixou de fazer.

Mais do que ao Lula, acho que isso se aplica aos petistas de modo geral.

� imposs�vel apontar a "conduta equivocada" de algum companheiro ou os "recursos n�o contabilizados" do partido sem que todos saiam disparando sobre o PSDB e FhC.

Pior: ningu�m pode criticar Lula sem ser imediatamente taxado de PSDB.

Essa turma � t�o arrogante e sect�ria, e est� de tal modo acostumada a pensar de acordo com as diretrizes do PT, que n�o concebe que h� no mundo quem deteste Lula & sua gang por antipatia, por implic�ncia ou, pura e simplesmente, pelo �bvio mal que est�o fazendo ao pa�s.

O fato de Lula estar hoje na presid�ncia e ser, portanto, o alvo da indigna��o do momento, n�o lhes passa pela cabe�a; n�o podemos criticar Lula hoje, em pleno ano de 2005, porque FhC, em 1998, fez pior.

Haja paci�ncia!!!

O que me dizem, ent�o, de Deodoro da Fonseca?!






Mais um gatinho para a Sue: Keaton










Tutu, para a Sue










Verdade Zero

Luis In�cio diz que j� foram tomadas provid�ncias para cuidar do meio-ambiente e dos parques nacionais. Enquanto isso, a doutora Ni�de Guidon est� quase cortando os pulsos na Serra da Capivara, j� demitiu todos os funcion�rios, aquilo corre s�rio risco porque o governo n�o manda as verbas de manuten��o do Parque... mas ele acha que est� tudo lindo no seu governo, e que nunca se cuidou t�o bem do meio-ambiente, qui��, at�, do ambiente inteiro.

* * *

Lula diz tamb�m que o neg�cio do filho com a Telemar foi feito de forma transparente, quando na verdade TUDO foi feito para encobri-lo.

Mas em que mundo ele vive?!

Ser� que cinco milh�es j� s�o migalhas para o ex-oper�rio? Ser� que ele acha que � normal uma operadora dar cinco milh�es de m�o-beijada para uns garotos que nunca fizeram nada na vida?!

* * *

O presidente, que come�ou a entrevista louvando a Democracia, acredita na auto-determina��o dos cubanos e, portanto, n�o se mete nos assuntos internos de Cuba.

Como se sabe, aos cubanos falta tudo, menos auto-determina��o, e esta auto-determina��o manda que n�o se contrarie o camarada Fidel.

Ent�o t�.

* * *

Arre, � preciso ter muita paci�ncia com este homem! Quer dizer que s� agora ele est� se dando conta de que talvez tivesse que ter dado mais
entrevistas � imprensa?!

N�o pe�o o imposs�vel; n�o quero que ele leia jornais ou revistas, imagina.

Mas ser� que nenhum assessor jamais transmitiu a ele a id�ia, quem sabe, de que talvez, possivelmente, o Supremo Mandat�rio tenha que prestar contas de vez em quando do que acontece no seu reinado?





7.11.05


Um viva � Imprensa!

Sabe o qu�? Estou come�ando a achar que a imprensa brasileira � uma perfei��o em termos de lisura e apura��o. H� quantos anos aconteceu o caso da Escola Base, que Lula e todos os corruptos acuados tanto gostam de citar?!

Dez?

Quinze?

Ser� que nunca fizemos nada de errado desde ent�o?!

Caramba.

� um feito e tanto...






Se � por suspei��o...

Diz lula que Duda Mendon�a foi afastado porque "n�o era poss�vel manter na Secom algu�m que estava sob suspei��o".

Ora, se suspei��o agora � crit�rio para afastamento, o m�nimo que ele podia fazer era aproveitar a ocasi�o e renunciar ao cargo; a Presid�ncia da Rep�blica � muito mais importante do que a Secom.

Ou ser� que ele ainda acredita que n�o est� sob suspei��o?!






A quem � que Lula acha que ainda engana?!

"Nunca fui t�o irritado, t�o nervoso como oposi��o".

Quando?! Onde?! Ele era uma figura t�o raivosa, ali�s, que precisou contratar Duda Mendon�a para criar o falso "Lulinha Paz e Amor" que estamos vendo. A oposi��o raivosa e sem fundamento de Lula e do PT ao governo FhC, por sinal, atrasou a vida deste pa�s mais do que jamais se poder� calcular.

Por outro lado, Lula diz que quer que seus netos vivam num pa�s sem corrup��o. Se j� desistiu dos filhos � sinal de que pelo menos n�o est� de todo cego, e j� percebeu que h� algo de podre na pr�pria casa.






L� no blog do Noblat...

...a entrevista est� sendo comentada ao vivo.






Lula na Cultura

Lula finalmente se digna a dar uma entrevista � imprensa. � agora mesmo, na TV Cultura, no Roda Viva.

H� jornalistas fazendo perguntas.






Home is the sailor










Prontinho!










Trilha sonora

Trouxe comigo um playerzinho de 512 que carreguei h� meses e que quase n�o uso. At� que a trilha est� legalzinha: Jamaica Farewell, Bella Ciao, Funny Valentine (com Ella), Knockin' on Heaven's Door (com Guns'n Roses), Those Were the Days, Alma, Corazon y Vida (com Paco de Lucia), a Internacional (em russo - acho lindo), Bella Figlia del'Amore, Daniel, n�o necessariamente nessa ordem. :-)







O tempo est� fechando...










"Uai, j� acordada?!"










Final feliz: mudei de quarto. N�o � o Ritz, mas � s� meu...









6.11.05


Marketing no planet�rio










O lugar � lindo: gosto dessas paisagens










Adios, amigos!

Est�o nos levando para fazer rafting... e eu vou! A alternativa seria ficar no alojamento - cheio de crian�as.

Brrrrr.

Foi muito bom conhecer voces todos.

Deixo o meu D500 pro Lucas.



Update: Deu a louca no telefone; esta mensagem foi enviada por volta das tr�s, antes das fotos subseq�entes.

Sobrevivemos todos; na verdade, foi at� muito divertido.

Sorry, Lucas: o D500 fica para outro dia... ;-)






Ave Cesar...










...










Este b�pede n�o quis papo comigo










E n�o tem tomada pro computador!!! Manh�����!!!










YIKES! � um... dormit�rio!!!










Na estrada










Em algum lugar do planeta










Bom di... zzzzzzzzz











Um trio muito querido

Na inaugura��o da exposi��o "A Imagem do Som", o Lucas tirou esta foto de dois freq�entadores ass�duos dos coment�rios: Van Or e Tom Taborda.

O clique foi feito com o valente Palm da Van,que me mandou o arquivo por email; os bluetooths das nossas m�quinas se recusaram a trocar id�ias.

A� resolvi brincar -- o que � que se faz num quarto do �bis, por Toutatis?! -- e joguei o fundo, que achei muito tumultuado, em P&B. E n�o � que gostei do resultado?

Adoro todos os envolvidos nessa foto. :-)






Coisas da vida

E aqui est� a vossa blogueira, teclando de uma c�lula do famigerado Ibis, sentadinha na cama medianamente confort�vel, olhando para as paredes de chapisco pintadas de beige (now there's a real commitment to color!).

N�o, este n�o � o lugar ideal para passar uma noite de s�bado; eu poderia ter vindo mais cedo para S�o Paulo, e ca�do na gandaia com algum dos maravilhosos amigos que tenho na cidade. Mas os gatos teriam ficado sentidos. Al�m disso, a Bia chegou ontem � noite de Fortaleza e eu queria saber como foram as coisas por l� (sim, ela viaja mais do que eu); e amanh� cedo, mas cedo mesmo (8h30!) vem um povo me arrancar deste antro de seguran�a e mediocridade para me levar a um outro lugar a tr�s horas de carro daqui, para que eu aprenda um pouco sobre video digital.

* * *

Acabo de ler os coment�rios sobre a entrevista da "Isto �" com o tal Roberto Shinyashiki. Para voc�s verem como s�o as coisas: se eu soubesse quem ele �, soubesse que est� ligado ao mercado de auto-ajuda, provavelmente jamais teria lido o texto e, muito menos, o postado aqui.

De modo geral, acho a ind�stria da auto-ajuda um embuste sem tamanho.

Mas o fato � que ele bate numa tecla em que eu mesma venho batendo h� anos. Acho que nunca se criou m�quina de infelicidade coletiva mais perniciosa do que a sociedade de consumo. Como todo mundo, sou v�tima dela e, ao mesmo tempo, dela tiro o meu sustento, rodando uma das suas pequenas engrenagens: sei bem que, cada vez que falo de um novo celular ou de uma c�mera que acaba de sair, ajudo a criar numa multid�o de leitores a sensa��o de que est�o defasados em rela��o aos novos tempos.

Este, por�m, n�o � o aspecto mais daninho desta sociedade mals�. Os seus maiores problemas, a meu ver, s�o a obscena cobran�a de uma apar�ncia f�sica irreal, e a acentua��o de diferen�as entre quem tem dinheiro (ou seja, quem se deu bem) e quem n�o tem (ou seja, em tese, quem n�o se deu).

A coisa chega a um tal ponto que pessoas perfeitamente normais e magrinhas se acham gordas e fora do padr�o; quem � baixo, ent�o, dan�ou mesmo, porque o mundo, em tese, exige que todos sejam Giselle Bundchen ou Paulo Zulu.

Do alto do meu 1m54 sei que isso n�o � verdade.

N�o deixei de viver o grande amor da minha vida ou de ter meus filhos lindos e queridos por causa da minha altura, nem de ser bem sucedida na profiss�o que adoro, e que n�o trocaria por nenhuma outra, por n�o usar tailleurzinho e salto alto.

Mas como convencer uma menina ou um menino que est�o crescendo hoje, mergulhados em mensagens publicit�rias 24/7, de que a vida � perfeitamente poss�vel sem uma cal�a Diesel ou um t�nis Puma?

Como � poss�vel convencer algu�m, hoje, de que ningu�m precisa ter uma casa na Barra com churrasqueira e piscina para ser feliz e realizado?

* suspiro *

Ah, desculpem, eu s� estava pensando em voz alta.





5.11.05


A Morte do Caixeiro Viajante ou: Ma chi me lo fa fare?!










Cow Parade num aeroporto vazio










S� e salva - agora adivinhem s� em que hotel me puseram?










Se eu perder este trem, que sai agora �s 9h45...








Para surfar no domingo

Angloparlantes, rejoice: os 50 sites mais espertos de 2005 da revista Time.

A conferir.






Bom dia!










Boa noite!










Her�is de verdade

A Isto � da semana que est� acabando publicou esta excelente entrevista de Camilo Vannuchi que o Beto me mandou.

O entrevistado � Roberto Shinyashiki -- de quem eu confesso que nunca tinha ouvido falar -- que diz coisas corretas e sensatas a respeito dos nossos tempos. Perdoem o texto enorme, mas como � fim-de-semana, d� pra ler aos bocadinhos.

Vale a pena...
"Observador contumaz das manias humanas, Roberto Shinyashiki est� cansado dos jogos de apar�ncia que tomaram conta das corpora��es e das fam�lias. Nas entrevistas de emprego, por exemplo, os candidatos repetem o que imaginam que deve ser dito. Num teatro constante, s�o todos felizes, motivados, corretos, embora muitas vezes pequem na compet�ncia. Dizem-se perfeccionistas: ningu�m comete falhas, ningu�m erra. Como �lvaro de Campos (heter�nimo de Fernando Pessoa) em Poema em linha reta, o psiquiatra n�o compartilha da s�ndrome de super-her�is. "Nunca conheci quem tivesse levado porrada na vida (...) Toda a gente que eu conhe�o e que fala comigo nunca teve um ato rid�culo, nunca sofreu enxovalho, nunca foi sen�o pr�ncipe", dizem os versos que o inspiraram a escrever "Her�is de verdade" (Editora Gente, 168 p�gs., R$ 25). Farto de semideuses, Roberto Shinyashiki faz soar seu alerta por uma mudan�a de atitude. "O mundo precisa de pessoas mais simples e verdadeiras".

ISTO� -- Quem s�o os her�is de verdade?

Roberto Shinyashiki -- Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, voc� precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe. O mundo define que poucas pessoas deram certo. Isso � uma loucura. Para cada diretor de empresa, h� milhares de funcion�rios que n�o chegaram a ser gerentes.E essas pessoas s�o tratadas como uma multid�o de fracassados. Quando olha para a pr�pria vida, a maioria se convence de que n�o valeu a pena porque n�o conseguiu ter o carro nem a casa maravilhosa. Para mim, � importante que o filho da mo�a que trabalha na minha casa possa se orgulhar da m�e. O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes. Her�is de verdade s�o aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e n�o para impressionar os outros. S�o pessoas que sabem pedir desculpas e admitir que erraram.

ISTO� -- O sr. citaria exemplos?

Shinyashiki -- Dona Zilda Arns, que n�o vai a determinados programas de tev� nem aparece de Cartier, mas est� salvando milh�es de pessoas. Quando eu nasci, minha m�e era empregada dom�stica e meu pai, �rf�o aos sete anos, empregado em uma farm�cia. Mor�vamos em um bairro miser�vel em S�o Vicente (SP) chamado Vila Margarida. Eles s�o meus her�is. Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje est�o bem. Acho lindo quando o Cafu p�e uma camisa em que est� escrito "100% Jardim Irene". � pena que a maior parte das pessoas esconda suas ra�zes. O resultado � um mundo v�tima da depress�o, doen�a que acomete hoje 10% da popula��o americana. Em pa�ses como Jap�o, Su�cia e Noruega, h� mais suic�dio do que homic�dio. Por que tanta gente se mata? Parte da culpa est� na depress�o das apar�ncias, que acomete a mulher que, embora n�o ame mais o marido,mant�m o casamento, ou o homem que passa d�cadas em um emprego que n�o o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.

ISTO� -- Qual o resultado disso?

Shinyashiki -- Paran�ia e depress�o cada vez mais precoces. O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de ingl�s, inform�tica e mandarim. Aos nove ou dez anos a depress�o aparece. A �nica coisa que prepara uma crian�a para o futuro � ela poder ser crian�a.Com a desculpa de prepar�-los para o futuro, os malucos dos pais est�o roubando a inf�ncia dos filhos. Essas crian�as ser�o adultos inseguros e ter�o discursos hip�critas. Ali�s, a hipocrisia j� predomina no mundo corporativo.

ISTO� - Por qu�?

Shinyashiki -- O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a come�ar pelo processo de recrutamento. � contratado o sujeito com mais marketing pessoal. As corpora��es valorizam mais a auto-estima do que a compet�ncia. Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma mo�a que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras. Disse que ela n�o parecia demonstrar interesse. Ela me respondeu estar muito interessada, mas, como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e n�o a conversa. At� porque ela era candidata a um emprego na contabilidade, e n�o de rela��es p�blicas. Contratei na hora. Num processo cl�ssico de sele��o, ela n�o passaria da primeira etapa.

ISTO� -- H� um script estabelecido?

Shinyashiki -- Sim. Quer ver uma pergunta est�pida feita por um presidente de multinacional no programa O aprendiz? "Qual � seu defeito?" Todos respondem que o defeito � n�o pensar na vida pessoal: "Eu mergulho de cabe�a na empresa. Preciso aprender a relaxar". � exatamente o que o chefe quer escutar. Por que voc� acha que nunca algu�m respondeu ser desorganizado ou esquecido? � contratado quem � bom em conversar, em fingir. Da mesma forma, na maioria das vezes, s�o promovidos aqueles que fazem o jogo do poder. O vice-presidente de uma das maiores empresas do planeta me disse: "Sabe, Roberto, ningu�m chega � vice-presid�ncia sem mentir". Isso significa que quem fala a verdade n�o chega a diretor?

ISTO� -- Temos um modelo de gest�o que premia pessoas mal preparadas?

Shinyashiki -- Ele cria pessoas arrogantes, que n�o t�m a humildade de se preparar, que n�o t�m capacidade de ler um livro at� o fim e n�o se preocupam com o conhecimento. Muitas equipes precisam de motiva��o, mas o maior problema no Brasil � compet�ncia. Cuidado com os burros motivados.H� muita gente motivada fazendo besteira. N�o adianta voc� assumir uma fun��o para a qual n�o est� preparado. Fui cirurgi�o e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha m�o. Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu gra�as a meus chefes, que foram s�bios em n�o me dar um caso para o qual eu n�o estava preparado. Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia. O Brasil se tornou incompetente e n�o acordou para isso.

ISTO� -- Est� sobrando auto-estima?

Shinyashiki -- Falta �s pessoas a verdadeira auto-estima. Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima est� baixa. Antes, o ter conseguia substituir o ser. O cara mal-educado dava uma gorjeta alta para conquistar o respeito do gar�om. Hoje, como as pessoas n�o conseguem nem ser nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer. As pessoas parece que sabem, parece que fazem, parece que acreditam. E poucos s�o humildes para confessar que n�o sabem. H� muitas mulheres solit�rias no Brasil que preferem dizer que � melhor assim. Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de que est� tudo bem.

ISTO� -- Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a apar�ncia?

Shinyashiki -- Isso vem do vazio que sentimos. A gente continua valorizando os her�is. Quem vai salvar o Brasil? O Lula. Quem vai salvar o time? O t�cnico. Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta. O problema � que eles n�o v�o salvar nada! Tive um professor de filosofia que dizia: "Quando voc� quiser entender a ess�ncia do Ser humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarr�ia durante um jantar no Pal�cio de Buckingham". Pode parecer incr�vel, mas a rainha Elizabeth tamb�m tem diarr�ia. Ela certamente j� teve dor de dente, j� chorou de tristeza, j� fez coisas que n�o deram certo. A gente tem de parar de procurar super-her�is. Porque se o super-her�i n�o segura a onda, todo mundo o considera um fracassado.

ISTO� -- O conceito muda quando a expectativa n�o se comprova?

Shinyashiki -- Exatamente. A gente n�o � super-her�i nem superfracassado. A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza. N�o h� nada de errado nisso. Hoje, as pessoas est�o questionando o Lula em parte porque acreditavam que ele fosse mudar suas vidas e se decepcionaram. A crise ser� positiva se elas entenderem que a responsabilidade pela pr�pria vida � delas.

ISTO� -- Muitas pessoas acham que � f�cil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, j� que ele � bem-sucedido. O senhor tem defeitos?

Shinyashiki -- Tenho minhas ang�stias e inseguran�as. Mas aceit�-las faz minha vida fluir facilmente. H� v�rias coisas que eu queria e n�o consegui. Jogar na Sele��o Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais velho nasceu com uma doen�a cerebral e hoje tem 25 anos. Com uma crian�a especial, eu aprendi que ou eu a amo do jeito que ela � ou vou massacr�-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que fosse. Quando olho para tr�s, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo. O resto foram apostas e erros. Dia desses apostei na edi��o de um livro que n�o deu certo. Um amig�o me perguntou: "Quem decidiu publicar esse livro?" Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. N�o preciso mentir.

ISTO� - Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da apar�ncia?

Shinyashiki -- O primeiro passo � pensar nas coisas que fazem as pessoas cederem a essa tirania e tentar evit�-las. S�o tr�s fraquezas. A primeira � precisar de aplauso, a segunda � precisar se sentir amada e a terceira � buscar seguran�a. Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso desistiram. Hoje, o erro das escolas de m�sica � definir o estilo do aluno. Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou o Keith Richards. Os MBAs t�m o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates. O que as escolas deveriam fazer � ajudar o aluno a desenvolver suas pr�prias potencialidades.

ISTO� -- Muitas pessoas t�m buscado sonhos que n�o s�o seus?

Shinyashiki -- A sociedade quer definir o que � certo. S�o quatro loucuras da sociedade. A primeira � instituir que todos t�m de ter sucesso, como se ele n�o tivesse significados individuais. A segunda loucura �: Voc� tem de estar feliz todos os dias. A terceira �: Voc� tem que comprar tudo o que puder. O resultado � esse consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura: Voc� tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo n�o existe. N�o h� um caminho �nico para se fazer as coisas. As metas s�o interessantes para o sucesso, mas n�o para a felicidade. Felicidade n�o � uma meta, mas um estado de esp�rito. Tem gente que diz que n�o ser� feliz enquanto n�o casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Voc� precisa ser feliz tomando sorvete, levando os filhos para brincar. Quando era rec�m-formado em S�o Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o m�dico pela camisa e diz: "Doutor, n�o me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero ser feliz". Eu sentia uma dor enorme por n�o poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade � feita de coisas pequenas. Ningu�m na hora da morte diz se arrepender por n�o ter aplicado o dinheiro em im�veis."






Jantando com amigos









4.11.05


Tutu III










Tutu II










Tutu I










� hoax e � antigo, mas � fofo

Me mandaram novamente aquela velha hist�ria do sujeito que quer viajar com seu c�o e escreve para o hotel para saber se pode lev�-lo consigo. A suposta resposta:
"Trabalhamos na ind�stria hoteleira h� mais de 30 anos. At� agora, nunca precisamos chamar a pol�cia para expulsar um c�o que promovesse dist�rbios at� altas horas da noite. At� hoje, nunca vimos um c�o p�r fogo na roupa de cama por adormecer com o cigarro na m�o. Nunca encontramos uma toalha ou um cobertor do hotel na mala de um c�o, nem manchas deixadas nos m�veis pelo fundo da garrafa de bebida de um c�o.

� claro que aceitamos o seu c�o com o maior prazer. Se ele se responsabilizar pelo senhor, venha tamb�m."






Tutu e Mosca










Quadros de uma exposi��o V









3.11.05


Quadros de uma exposi��o IV










Quadros de uma exposi��o III










Quadros de uma exposi��o II










Quadros de uma exposi��o










O t�xi em que eu estava come�ou a pegar fogo: que susto!










At� logo, Pipoca!










Emerg�ncia felina grave!

Escreve a Susana Barbagelata:
"Uma mo�a de Niter�i me pediu um gatinho filhote, e como eu n�o tinha nenhum, ofereci passar no Horto para ver se encontrava um filhote.
Encontrei uma ninhada de uns 45 dias: quatro pretinhos, um branquinho e um petibanco. Parecem ter sido abandonados hoje: n�o vi pulgas, o pelinho e os olhos est�o brilhantes.

Optei por pegar um dos pretinhos, porque s�o mais dif�ceis de doar e a adotante n�o fazia quest�o de cor. No que peguei um, que estava sentadinho, constatei que n�o tem as duas pernas traseiras. Parece cong�nito, e n�o crueldade: ele tem dois cotocos e parece muito esperto e bem de sa�de. :-(((

N�o tenho onde colocar nem o gatinho sem as patas, nem os outros quatro que sobraram. Vou batalhar numa pet shop conhecida local para exposi��o de pelo menos um, para doa��o. Mas eles n�o v�o aceitar o gato sem as pernas.

O Horto n�o � um lugar legal, h� muitos gatos, pouco abrigo, muitos malucos, doen�as... O futuro, principalmente para o gatinho deficiente, � nenhum.

Por favor, repassem esta mensagem! Se algu�m puder ficar com o gatinho deficiente, eu dou um jeito de entregar. Se for em outro Estado, tento mandar de avi�o. Meu telefone de contato � (21) 9204-0062."






Zurubu

Uma cidade entregue � pr�pria sorte

O faroeste est� aqui ao lado, a guerra est� logo ali;
as "autoridades", por�m, n�o est�o nem a�


S�bado � tarde. Almo�o com um grupo de amigos queridos, jornalistas em sua maioria, numa das resid�ncias mais simp�ticas e hospitaleiras do Leblon. Antes da sobremesa, a filha da dona da casa informa, em tom casual:

-- Pessoal, o t�nel est� fechado, se algu�m de S�o Conrado ou Barra quiser dormir aqui n�o tem problema, a gente se ajeita.
-- Fechado, �? Por qu�?
-- Tiroteio.
-- Ah, para variar...
Comunicado e convite foram aceitos com absoluta naturalidade, felizmente ningu�m era de S�o Conrado ou da Barra e a conversa voltou ao t�pico anterior.

Na segunda � noite fui jantar com uma amiga que mora na G�vea, numa casa projetada por L�cio Costa, cercada de �rvores, p�ssaros e miquinhos, e com uma das vistas mais espetaculares do Rio. Um pequeno para�so de alvenaria e natureza, em propor��es perfeitas; mas minha linda amiga estava exausta.

-- O problema � que n�o consegui pregar o olho a noite inteira. O barulho do tiroteio estava insuport�vel. Tinha uma metralhadora que parecia estar dentro do meu quarto.

H� algum tempo, um amigo que mora na Bar�o da Torre me ligou de tarde. T�nhamos combinado cinema no Esta��o Ipanema.

-- Olha, acho que n�o vai dar para chegarmos a tempo.
-- U�, por que?
-- Voc� n�o est� ouvindo o tiroteio da tua casa?

Ele levou o telefone para a janela. Parecia queima de fogos de Ano Novo. Mas, como moro atr�s do Cantagalo, o pared�o de pedra que d� para a Lagoa isola o barulho. Desistimos: quando tem tiroteio engarrafa tudo. Assim que ele desligou, ali�s, um segundo amigo que estava passando pela �rea me ligou do carro:

-- Olha, se voc� tiver que sair de casa e pegar a Bar�o da Torre esquece, porque est� tendo um tiroteio e ficou tudo engarrafado.

Na cobertura do Gravat�, na Pra�a General Os�rio, que realmente fica pert�ssimo do Cantagalo, os tiroteios s�o, freq�entemente, a trilha sonora da conversa. Quem nunca foi l� estranha e chega a se assustar um pouco:

-- N�o tem perigo das balas baterem aqui?
-- N�o, nenhum -- explica ele. -- Um especialista em bal�stica j� garantiu que � imposs�vel qualquer proj�til chegar at� aqui. Pelo menos, com o tipo armamento de que os traficantes disp�em atualmente...

Isso, claro, � dito em tom jocoso, e todos acabamos rindo e brincando com os riscos que o desenvolvimento da ind�stria b�lica representam para o Gravat�.

Mam�e mora num apartamentinho antigo e aconchegante na Bar�o de Maca�bas. Esta � uma pequena rua de Botafogo, muito arborizada, cheia de pr�dios baixos e am�veis, e que sai de uma pra�a na S�o Clemente. A rua vive fechada pelas balizas que os meninos da vizinhan�a improvisam com pedras ou tocos para jogar futebol. Seria um o�sis urbano se n�o fosse, por acaso, um dos acessos para o Dona Marta. �s vezes, a coisa fica feia. Mas o apartamento da Mam�e est�, felizmente, fora da linha de tiro, de modo que a gente n�o chega a se preocupar muito.

* * *

Assim se vive numa guerra, sem espanto, aceitando os inconvenientes t�ticos causados pelas batalhas; assim se vive num mundo conflagrado, porque a nossa alma cria carapa�as que a defendem da barb�rie cotidiana -- ou morrer�amos todos de puro horror antes mesmo de sermos atingidos pela bala, perdida ou n�o, que, mais dia, menos dia, vai nos encontrar numa esquina qualquer.

Assim vivemos na nossa cidade, achando "normal" o que em qualquer lugar civilizado � impens�vel; e temos sorte, somos privilegiados por n�o precisarmos conviver com policiais e traficantes trocando tiros na laje de casa, como acontece com quem vive o terror nos morros.

Mas n�o h� carapa�a freudiana que consiga diminuir o desespero que, dia a dia, toma conta da alma carioca; n�o h� nega��o que consiga esconder que estamos � deriva, em total desgoverno, navegando numa cidade que o presidente detesta, os governadores acasalados ignoram, o prefeito espezinha.

Tomara que sejam todos varridos pelas urnas para o lixo da Hist�ria, de onde nunca deveriam ter sa�do.

(O Globo, Segundo Caderno, 3.11.2005)





2.11.05


Gatos em dia de chuva










Gatos em dia de chuva










Gatos em dia de chuva










Feriado... hmpf.










Efeito negativo










Programa de feriado: ficar na rede com Tati










Bom dia!









1.11.05


Tipos de amigos e seus e-mails

Est� rolando por a�:

� Amigo Terrorista: S� manda e-mail sobre v�rus, alerta, n�o abra, cuidado, enfim... s� espalha o p�nico na Internet.

� Amigo Inbox: Encaminha o texto dentro de um anexo, que est� dentro de um anexo, que est� dentro de um anexo, que est�...

� Amigo Tarado: S� manda sacanagem. Quase te mata de vergonha quando voc� abre o e-mail dele perto de algu�m no trabalho.

� Amigo Alegre: Pra dizer que est� rindo, escreve: risos, rsrsrs, hahaha, hehehe, hihihi, r�r�r�!!!

� Amigo ADSL: Aquele que pensa que todo mundo tem banda larga. S� manda e-mails enormes com anima��es em flash, v�deos, MP3, mpeg, etc...

� Amigo Vale a Pena Ver de Novo: Aquele que te manda aqueles e-mails que circulam na Internet h� mais de 50 anos como se fosse a primeira vez. E depois de seis meses, manda de novo.

� Amigo Solid�rio: Manda um monte de mensagens de auto-ajuda cheias daqueles anjinhos, florzinhas, como se isso fosse mudar a sua vida definitivamente.

� Amigo Madre Tereza de Calcut�: Vive mandando e-mails de pessoas com doen�as, crian�as desaparecidas, creches necessitadas etc.

� Amigo L� Vem Ele...: Aquele que lembra de te mandar e-mail s� para pedir alguma coisa.

� Amigo Ping-Pong: Aquele que recebe um e-mail de algu�m e repassa para toda a sua lista inclusive para a pessoa que o mandou.

� Amigo On Line: Mal mandamos e a resposta j� est� de volta.

� Amigo Off Line: Depois de um ano e oito meses a resposta vem... E sem refer�ncia.

� Amigo T� Nem A�: Voc� manda dez e-mails e ele n�o te retribui nem com meio.

� Amigo Chato: Manda sempre os piores e-mails do mundo. Manda no m�nimo 118 e-mails por dia. Pensa que voc� tem todo tempo para l�-los.

� Amigo Hora do Rush: A caixa postal dele t� sempre lotada. Nunca tem tempo para abrir os e-mails.

� Amigo Anos 60: Vivem mandando totens, correntes, esoterismo, numerologia, hor�scopo, mantra, reiki etc...

� Amigo Arquivo X: Acredita em todas as teorias conspirat�rias e reenvia pra todo mundo. Ainda faz o coment�rio pra todos lerem com aten��o.

� Amigo Mesmo: Ao inv�s de te mandar resposta via e-mail, te telefona.

E se algu�m n�o se enquadrar num desses tipos, � porque n�o tem computador. Nem telefone.







Fiquei devendo...

Para a turma que tem medo de manequins de loja; pensando bem, deve at� existir uma comunidade no Orkut sobre isso.

Essas s�o as manequins chinesas.

Achei que fossem peculiaridade de Shangai, mas minha amiga Karin, que mora na China h� seis anos, me disse que est�o espalhadas pelo pa�s inteiro.

Como l�, salvo raras exce��es, eles definitivamente n�o dominam a arte de arrumar vitrinas, a gente as v� sempre assim, amontoadas.

Creepy!

Ali�s, se voc�s quiserem ver mais fotos da China e ler o meu di�rio de Shangai, � s� ir a shangai.tk.






Leblon










O lado humilde da Garcia










Melcado Livle

Mandei vir um cart�o de mem�ria via Mercado Livre. O vendedor � um rapaz chin�s l� do Sul, que me explicou que o cart�o viria via Taiwan.

H� uma semana fiz o dep�sito e hoje chegou um envelope de Taiwan, com lindos selos e o meu cart�o t�o esperado.

Nas costas do envelope, um impresso com ideogramas e, embaixo, a tradu��o:
"Must myself invite not to open and read"
Estou quebrando a cabe�a desde que recebi o envelope mas, por mais que fa�a, n�o atino com o significado disso.







Urubu ao quase sol

Eu achava que s� os bigu�s ficassem assim, de asas abertas ao sol; mas hoje � tarde, quando quentou um fiapinho de sol, este lindo urubu, tranq�ilamente pousado sobre um poste, deu uma de bigu� e ficou parado, estendido, durante um temp�o.

Na verdade eram dois, cada qual na sua l�mpada, e ambos fizeram o numerito, admiravelmente sincronizado.






Os c�ezinhos do CCZ

O Luiz fez um mural com fotos dos bichinhos que l� est�o abandonados. Por favor, gente, vamos ajudar! Mesmo quem n�o puder adotar, se puder contribuir com ra��o, rem�dios, grana... enfim, qualquer a��o � bem-vinda para diminuir o sofrimento desses pobrezinhos.

Entrem em contato por email com drs. George e Rosana, ou com os drs. Regis (diretor do CCZ), George ou Veronica pelos telefones 3395-2142 ou 3395-1595 se voc�s puderem fazer alguma coisa.