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31.12.05
Ipanema

23:58
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Tudo pronto

23:53
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Comilan�as

23:25
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Ai, ser� que vai chover?

17:14
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No cabelereiro

16:09
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31.12.2005

13:15
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Feliz Ano Novo!!! Amigos queridos, O ano acaba e eu, que n�o tenho f� em quase nada, acredito piamente em agradecer o que a vida nos oferece de bom -- sempre, o tempo todo, a cada instante, mas, especialmente, no fim do ano, quando se est� com um p� no passado e outro no futuro. 2005 foi um ano de finan�as complicadas, pol�tica catastr�fica e emo��es misturadas; mas do ponto de vista humano e afetivo -- que �, ao fim e ao cabo, o que realmente importa -- foi, pelo menos para este blog e esta blogueira, um ano maravilhoso, que vai deixar saudades. Muito obrigada a todos voc�s, que me ajudaram a tocar este botequim virtual com coment�rios t�o divertidos, simp�ticos e inteligentes, e que souberam movimentar a �rea discutindo id�ias conflitantes sem perder a linha. Num ano t�o cheio de pol�micas, algumas garrafas voaram aqui e ali, mas isso � normal e, afinal, faz parte da vida de um botequim. O importante � que nas �reas de coment�rios o que prevaleceu, ao longo dos �ltimos 365 dias, foi a amizade. Devo agradecimentos especiais a alguns amigos muito, muito queridos que ajudaram com o blog nos bastidores: Eduardo Stuart, que resolveu todos os pepinos t�cnicos; F�bio Sampaio, o "caryorker", cujo excelente sistema de coment�rios � a espinha dorsal do botequim; e Tom Taborda e Lucas Fran�a, co-s�ndicos na capinagem de ervas daninhas nos coment�rios. Obrigada tamb�m ao Savarin do meu cora��o, um anjo de chap�u branco que tudo sabe e que de tudo cuida. Um beijo grande para todo mundo, e que 2006 seja um ano de paz e alegria para n�s! 03:44
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30.12.05
Lagoa

21:10
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Happy hour no p� sujo ao lado do jornal

20:53
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A �ltima ida ao jornal em 2005

18:48
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Net, adoradora do sol

11:52
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29.12.05
Andr� N., help!
Minha amiga Mariana, que � esportista at� debaixo d��gua (� dive master) est� louca para escalar. N�o � principiante de todo, j� fez terceiro grau, seja l� o que signifique isso, mas est� precisando de amigos de confian�a para subir morro acima. Voc� pode ajud�-la? 18:29
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Vejam que camiseta poderosa!

17:34
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Scofield, nosso homem na China

17:24
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Para quem n�o esteve l�...
O primeiro Pr�-R�veillon do internETC. & Cia. foi um grande sucesso! Teve pequenas falhas organizacionais, mas nada que comprometesse o astral e anima��o da festa. Adorei ver todo mundo que foi e senti falta de v�rios que n�o apareceram, mas foram lembrados com carinho; adorei os presentes lindos que ganhei; e adorei a quantidade de m�quinas fotogr�ficas em a��o, que me permitiram deixar os telefones quietos na bolsa e curtir o papo com os amigos. Ganhamos um cantinho tipo Palaphita-off, ligeiramente fora dos limites do quiosque e das suas caixas de som; o que nos fez improvisarmos a nossa pr�pria m�sica, t�o animada, mas t�o animada, que acho que ano que vem eles v�o nos p�r l� no campo de beisebol... ;-) Para quem ainda n�o viu as fotos, da Ju (organizad�ssimas!), da Monica L, da VanOr e do Lucas (agota tamb�m arrumadinhas!), basta clicar nos nomes deles, a� em cima, para ir aos respectivos flickrs e blogs: ficaram �timas! Com uma festa dessas, � l�gico que 2006 tem tudo para ser um grande ano; mas, como lembrou a VanOr, n�o podemos ser ingratos com 2005, que nos deu tantos bons momentos. E agora vou voltar aqui pro meu rock pauleira, porque, festa ou n�o festa, o jornal tem que sair. Beijos! Em tempo: Rose, muito obrigada pelo livro lindo! A outra sortuda foi a VanOr, sorteada entre os presentes. 17:00
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Av. Niemeyer

15:48
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Av. Niemeyer

15:44
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Chico faz de conta que pinta um retrato do Mill�r... feito pelo Bianco

13:26
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 Minha fam�lia e outros animais Rabiscos de uns dias no s�tioVoc�s sabem como nascem as castanhas portuguesas? Em ouri�os verdes, que crescem numas �rvores lindas, frondosas e esparramadas. Quando esses ouri�os ficam maduros, caem no ch�o e s�o colhidos. �s vezes j� est�o abertos, o que torna relativamente f�cil soltar as castanhas; quando fechados, s� com expedientes variados -- luvas de couro, instrumentos de jardinagem, pedras. Vale tudo para libertar as castanhas da sua competente armadura. Imagino que numa planta��o profissional existam ferramentas apropriadas e precisas ara a tarefa, mas no s�tio temos apenas dois castanheiros, plantados h� 40 anos pelos meus pais, e que, mais ou menos por esta �poca do ano, gentilmente produzem as castanhas de que precisamos. Os castanheiros foram presente do Mr. Smith, o vizinho ingl�s, �nico habitante da regi�o quando o s�tio foi constru�do, em princ�pio dos anos 60. S�o �rvores voluntariosas, que n�o crescem como ou onde a gente quer, mas como lhes d� na telha. N�o adianta plantar as sementes. Nada acontece. Mas por baixo dos castanheiros crescidos aparecem, volta e meia, umas mudinhas que, eventualmente, podem ser transplantadas. Assim chegaram as plantinhas pequenas nas latas do Mr. Smith, e assim j� sa�ram daqui tantas outras. Mr. Smith morreu h� anos, seu terreno foi vendido e um novo loteamento cresce ao lado do s�tio; o morro em frente, antes deserto, hoje � um mar de luzes. Apesar disso o c�u continua cheio de estrelas e os castanheiros seguem, ano ap�s ano, seu destino de �rvores bem amadas, enchendo o gramado de ouri�os. * * * Nossos outros ouri�os s�o animais, mas n�o muito diferentes em potencial catastr�fico dos das castanhas. Os cachorros que o digam. Xarope, um jovem pastor alem�o ainda inexperiente, teve seu primeiro encontro com um deles h� alguns meses. Apareceu em casa ganindo, desesperado, com mais de 60 espinhos espetados na boca e no focinho. Teve que ser anestesiado para que o veterin�rio pudesse dar jeito na situa��o. Ignoramos o que aconteceu com o ouri�o; e o pior � que n�o temos certeza de que o Xarope tenha aprendido a li��o. A Mala, apesar de mais velha e versada nos descaminhos da vida, j� caiu em tenta��o com ouri�os em tr�s diferentes ocasi�es, embora nunca tenha se dado t�o mal quanto o pobrezinho do Xarope. * * *Nega, a gata da Mam�e, apareceu no s�tio bebezinha, abandonada por sabe-se l� quem, e cresceu junto com o Ba�, maior e mais feroz de todos os c�es que tivemos. Os dois se adoravam mas, inevitavelmente, ele come�ou a crescer mais, e mais depressa. Um dia, inocente da pr�pria for�a, acabou sendo mais bruto do que deveria, machucou-a, e ela, cabreira, nunca mais se aproximou dele. Ficava na seguran�a da varanda, olhando-o atrav�s das grades. Ba� respondia ao olhar sentid�ssimo e chorava de tristeza, mas a Nega permaneceu irredut�vel. Tenho muita d� dele, que morreu sem ter conseguido reatar a velha amizade. * * *Nega continua levando sua vidinha de gato. Despreza os outros cachorros, �s vezes pega ratos e passarinhos e gosta de b�pedes, especialmente da Mam�e. Gosta de brincar de animal selvagem, mordendo e arranhando incautos que ousam co�ar a barriguinha irresist�vel que sorrateiramente oferece. Depois olha com os olhos mais c�ndidos do mundo a pele em frangalhos, se esfrega na perna da v�tima e mia baixinho, como se pedisse desculpas. Eu mesma j� ca� nessa v�rias vezes. Ainda agora teclo estas mal tra�adas cheia de arranh�es. E o pior � que depois chamo a Mala de boba porque n�o resiste a um ouri�o. * * *Os p�ssaros est�o quase todos com filhotes. Sa�ras, sanha�os, bem-te-vis, sabi�s, sebinhos, ti�s e outros, que n�o conhe�o, v�m alimentar-se das frutas que Mam�e lhes oferece. Al�m do almo�o, levam quentinhas para o ninho, na forma de pedacinhos de mam�o ou banana, para as crias. Os filhotes dos bem-te-vis j� est�o grandinhos e v�m comer com os pais, dos quais se distinguem apenas pela cor um pouco mais p�lida e por um ar meio desajeitado. * * *Antigamente havia peixes num laguinho do p�tio. Eram carpas grandes, vermelhas e cinzas, sempre problem�ticas. �s vezes comiam demais, �s vezes de menos. �s vezes tinham doen�as que desafiavam os veterin�rios da regi�o, habituados a quadr�pedes. Apesar de tudo, sobreviviam bravamente, ajudadas sobretudo pela minha M�e, que tem um olho cl�nico espantoso para gente e bichos. Hoje o laguinho est� vazio. As carpas morreram l� pelo terceiro assalto, junto com os planos da Mam�e de ter um p�tio impec�vel, cheio de plantas. Foi quando o Ba� veio para o s�tio como c�o de guarda. Acho que nunca lhe passou pela cabe�a que aquelas coisas molhadas e coloridas pudessem ser comida, mas em compensa��o n�o havia como convenc�-lo de que as flores do p�tio n�o estavam l� para sua �nica e exclusiva divers�o. Pior: deu de beber a �gua do laguinho, e ficar intoxicado. Resultado: adeus p�tio impec�vel, adeus plantas raras, adeus carpas. A viol�ncia faz v�timas insuspeitas. (O Globo, Segundo Caderno, 29.12.2005)02:39
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28.12.05
Os portugueses v�o direto ao ponto...

22:23
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Fui!

12:17
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Minha V� paterna, pro Lucas

12:17
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Instrumentos

12:16
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Jo�o e Thiago

12:14
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Boa noite...

04:31
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Os outros bichos
 Este � o Tobi. Ele passa a maior parte do tempo encafurnado nessa casinha porque cada vez que sai, entra algu�m l� dentro e ele simplesmente detesta dividir o espa�o; assim, para n�o facilitar, fica zelosamente cuidando do que � seu. Um bobo, ele, mas muito gostosinho.  Magrela foi abandonada no port�o do s�tio quando filhote e fiapo de cachorro; da� o nome. � boazinha mas meio invocada, e morre de ci�mes da Isaltina, mulher do Dirceu, nosso caseiro.  Kita � a gatinha do Dirceu e da Isaltina. N�o gosta de cachorros e vive na casa deles, sempre na janela ou suficientemente perto para voar para dentro quando n�o sente firmeza no ar. Adora colo e tem mania de roubar as ca�as que a Nega ou o Johnny pegam. Pronto! Agora voc�s j� conhecem todos os quadrupes do s�tio. 03:35
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27.12.05
Esfriou, que bom!

21:55
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Auto-retrato com Quelonious

15:56
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Bom dia!

15:43
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A despensa, para o Ribondi

A� est� a despensa de que voc� se lembra, Ribondi; n�o anda t�o carregada de conservas quanto antigamente.
O movimento na casa diminuiu com os anos -- e, ao mesmo tempo, ao longo desses anos, os potes de gel�ia, compota e pepino deram lugar a uma cole��o e tanto de medalhas de nata��o.
Juntei as fotinhas do s�tio num �lbum do Flickr; fica bonitinho vendo em slide show.
Para ir direto at� l�, � s� clicar aqui.
03:37
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Xarope e Mel no meio do mato

03:36
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O bambuzal

03:34
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26.12.05
A escadinha do bosque

16:33
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A casa

15:19
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As castanhas no p�

14:00
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Os castanheiros

13:45
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Quelonious Monk

13:37
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Johnny supervisiona seus dom�nios

12:46
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Johnny

11:30
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Bom dia!

11:20
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25.12.05
Nosso bolo de Natal: obrigada, Gravat�!

23:33
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Bom apetite!

22:24
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Heeeeeere's Johnny!!!

21:05
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A vista da escrivaninha do Papai

20:19
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E o de cima

17:15
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O andar de baixo da Brilhoteca

17:12
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Jandira, Mam�e e Laura

14:47
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Bom dia!

13:56
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Amanhece

06:33
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24.12.05
 Aproveito a ocasi�o para repetir o convite, feito l� embaixo, para o pr�-r�veillon do blog, organizado pelo nosso diretor social Lucas: Palaphita Kitsch, no dia 28, quarta-feira, � partir das 21hs. Todos que quiserem aparecer ser�o muito bem-vindos! O Palaphita fica na Lagoa, exatamente em frente ao Corte de Cantagalo; e pode ser reconhecido pelos telhados de sap� e pelas capivarinhas coloridas do Pojucan espalhadas em frente, no gramado. No mais: muita festa, muita alegria e tudo de bom para voc�s! 18:19
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Mel

16:50
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No p�tio

16:34
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Thiago com Xarope e Mala

14:54
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Bom dia! Esta � a Nega.

14:05
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Boa noite!

03:37
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Conseguir�o os bichinhos ligar a tomada?
02:57
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23.12.05
Quest�es de m�xima urg�ncia Marcela, recebi o presente!!! YESSSSSSSSSSSS!!! Delicioso -- em todos os sentidos. Muito obrigada, voc� � uma florzinha. A Laura manda dizer que perus congelados em geral v�m com instru��es bastante precisas. Basta ler o Kamasutra (RTFM). Se o peru for recheado, voc� n�o precisa fazer nada, a n�o ser regar alternadamente com suco de laranja e vinho branco. Caso o peru n�o seja recheado, fa�a uma farofa da seguinte maneira: Muita manteiga; Cebola refogada na dita manteiga, com os mi�dos do peru bem cortadinhos; Muita ma�� sem casca cortada em quadradinho e passas que ficaram previamente de molho em suco de laranja; Uma pitada de sal.
Ponha esta farofa dentro do peru, tempere-o com sal e pimenta por dentro e por fora e ponha pra assar como descrito acima.
Se voc� n�o conseguir farinha a� em Seattle, pode usar p�o molhado no leite at� ficar bem macio, um ovo inteiro, os mi�dos do peru bem cortadinhos e as ma��s e passas.
Se o peru n�o for recheado, e voc� estiver com pregui�a de fazer tudo isso, basta temper�-lo com sal e pimenta e reche�-lo com uma ma�� inteira, com casca e tudo.
Como acompanhamento, batatas assadas no pr�prio tabuleiro onde for assado o peru; uma bela salada; e compotas de frutas.
Monica R., voc� tem certeza que quer rabanada de forno? N�o serve a frita, normal? Essa a Laura sabe fazer muito bem e pode te passar a receita. Avise!
Aqui no s�tio est� tudo �timo.
N�o est� nem frio nem quente, os cachorros ficaram apopl�ticos quando cheguei, e n�o sou besta de me meter com c�es que ralam, mas h� uma viralatinha que � tudo de bom e veio me saudar com a gentileza dos cachorros que n�o t�m obriga��o de defender a casa.
A conex�o Vivo Zap est� funcionando que � uma lindeza.
O bacalhau do jantar estava uma gl�ria.
A vida � bela.
Beijos para todos!
23:23
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Mami, by Laura

23:11
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Haja ch�o!

20:17
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A caminho

19:17
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Na ponte

18:26
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Um navio e sua carga

18:21
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Fui!

17:39
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Gatos contrariados com preparativos de viagem

16:00
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Boas Festas! Pessoas, estou puxando o barco e subindo para o s�tio, para passar o Natal com a S�bia Coruja das Highlands (nome pelo qual � conhecida a Mam�e em fam�lia). Vou mandar fotinhas e, provavelmente, me conectar de l�. Se a pregui�a for maior do que eu (�s vezes �!) e eu ficar s� nas fotinhas, relevem esta vossa escriba, que ainda est� meio gripada. E, desde j�, fica aqui o convite para o pr�-r�veillon do blog, organizado pelo Lucas, nosso diretor social: ser� no Palaphita Kitsch, no dia 28, quarta-feira, � partir das 21hs. Todos que quiserem aparecer ser�o muito bem-vindos. O Palaphita fica na Lagoa, exatamente em frente ao Corte de Cantagalo; e pode ser reconhecido pelos telhados de sap� e pelas capivarinhas coloridas do Pojucan espalhadas em frente, no gramado. 14:40
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Bom dia!

13:23
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HHmmm...

01:25
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22.12.05
Batidinhas!

23:29
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Amigos!

23:06
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 Nem tudo est� perdidoUm conto de Natal se repete todos os dias em Santa CruzRosana Monteiro � uma jovem veterin�ria de Campo Grande, nascida e criada em Santa Cruz, onde at� hoje residem seus pais, e onde, com a ajuda do marido George e do amigo Artur, alugou uma casinha modesta mas acolhedora. Junto com George, consertou o que precisava ser consertado, conseguindo material de constru��o e tintas em promo��o e descobrindo a m�gica de criar novas cores usando p� Xadrez. Percorreu brech�s e, com o restinho das economias, comprou dez carteiras escolares. A organiza��o Viva Mais Feliz estava pronta para funcionar. "Nosso bairro, Santa Cruz, o �ltimo do Munic�pio do Rio de janeiro, tamb�m � o �ltimo na lembran�a dos nossos governantes", escreveu em seu blog. "Aqui se encontram o CCZ e os maiores conjuntos habitacionais (o que nos faz pensar que aquilo que incomoda deve-se manter distante), gente humilde e gente do bem. Aqui n�o se encontram cinemas, teatros, eventos culturais, de cidadania ou de meio ambiente -- apenas em �poca de elei��es, j� que aqui est� o maior curral eleitoral do Estado. Quanto ao IDH, Santa Cruz ocupa a 119� posi��o, em uma lista que vai do 1� ao 126�." Hoje, as dez carteiras de brech� recebem alunos especiais: adultos e jovens com dificuldades de aprendizado, que n�o sabem ler nem escrever, e a quem Rosana aos poucos ensina n�o s� as letras, mas a cidadania e o amor �s pessoas e aos animais. Seus auxiliares de trabalho s�o a gata Basted, os c�es Nina, Carmessita e Biju, e a galinha Xirley -- todos salvos do CCZ, o Centro de Controle de Zoonoses, ponto final da famigerada carrocinha e da vida de tantos bichos. O seu papel � descontrair o ambiente, interagir com os humanos, dar e receber carinho. No blog, sob uma foto da salinha de aula, Rosana escreveu: "Aqui j� existe uma turma de alfabetiza��o em evolu��o. Pessoas do bem que tiveram suas vontades reprimidas, ou porque foram � luta cedo demais, ou porque s�o pessoas especiais, ou porque ficaram �rf�s. Enfim, todos os motivos justificam o nosso desejo em realizar seus maiores sonhos: aprender a ler e conquistar respeito. Aqui n�o existe vergonha, existe coragem. Aqui todos compreendem o quanto s�o importantes. Encaram o preconceito como forma de teste. Sabem que ignorantes s�o aqueles que os desprezam." -- As pessoas acham que sou maluca, -- me confidenciou Rosana. -- Perguntam por que n�o abro um consult�rio e vou ganhar dinheiro, ou por que gasto meu tempo ensinando a adultos, quando � t�o mais f�cil ensinar crian�as. Mas voc� n�o imagina a �nsia de aprender que eles t�m, como se sentem vitoriosos a cada letra aprendida, a cada s�laba decifrada! Voc� n�o imagina como � humilhante para eles carimbarem o dedo em vez de assinar o nome num papel. As dificuldades s�o enormes, mas n�o h� recompensa maior do que ver as sementes do trabalho germinando. O dia em que o Sebasti�o apareceu com a carteira de trabalho assinada foi um dos dias mais felizes da minha vida. Este dia est�, naturalmente, anotado no blog: "Sebasti�o, um dos alunos da turminha de alfabetiza��o, estava desempregado... mas n�o est� mais. Todas as portas se fechavam, porque nem seu nome sabia escrever. Mas Sebasti�o n�o perdeu as esperan�as e n�s sempre acreditamos em seu potencial. Aprendeu a assinar seu nome em poucos dias, ainda n�o sabe ler, mas j� v� uma pontinha de luz, a que lhe devolveu a dignidade.
-- Hoje eu assinei uma ficha no emprego!
Sebasti�o conseguiu.
-- E assinei no banco tamb�m!
Ao perguntar como havia se sentido, ele respondeu:
-- Me senti gente.
Todos aplaudiram." O trabalho de Rosana n�o fica restrito �s quatro paredes da sala de aula. Ela atua junto � comunidade, pregando a posse respons�vel de animais, vacinando e castrando c�es e gatos, conversando um pouco aqui, dando um conselho ali. �s vezes, descobre gente como a dona Sirleidi: "Catadora de papel�o, aceita qualquer coisa que possa ser vendida no ferro velho. Uma senhora mais forte do que o peso que carrega, empurrando seu carrinho por quil�metros, todos os dias. O que Dona Sirleidi espera? Poder alimentar mais de 50 c�es de rua que encontra pelo caminho. Alguns a acompanham por todo o percurso.
-- O que tenho todos os dias � demais pra mim, eles � que precisam comer.
Dona Sirleidi n�o conhece o conforto, n�o espera mais do que o simples fato de conseguir, diariamente, doa��es de sucata.
--Tem papel�o hoje? Porta velha, telha, garrafa pl�stica, vergalh�o?
A justificativa que j� usamos muitas vezes, ?N�o fa�o porque n�o tenho? ou ?Quando tiver farei?, me faz sentir vergonha neste momento, ao conhecer Dona Sirleidi.
-- Se eu n�o aparecer, eles morrem de fome." Pois �. Eu achei que, nesta semana de Natal, depois de passar o ano lendo a respeito de tanta gente safada e mal intencionada, voc�s gostariam de saber que tamb�m existem pessoas como a Rosana e a dona Sirleidi nesta nossa Mui Leal e Her�ica. Se quiserem ajud�-las, basta escrever para rosanavmonteiro@yahoo.com.br. E n�o deixem de visitar o blog, para uma dose e tanto de esperan�a na humanidade: www.vivamaisfeliz.org. (O Globo, Segundo Caderno, 22.12.2006)Utilidade P�blica:Se algu�m quiser contribuir financeiramente com a Organiza��o Viva Mais Feliz, eis a conta para dep�sitos: Rosana Monteiro Banco do Brasil Ag�ncia 0296-8 (Bangu) cc 31590-7 02:47
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Uma hist�ria da Matilda Quando eu digo que tenho os melhores leitores do mundo, o povo acha que � exagero. No outro dia voc�s leram aquela beleza de hist�ria do Truda -- um filho de m�gico entre n�s, ignorantes disso!; pois leiam agora esta hist�ria da Matilda. Eu ainda estou secando as l�grimas, chorei de rir, de verdade. E o pior � que nem posso fazer isso, porque volto a tossir -- minha gripe chegou � fase do "s� d�i quando eu rio"... Eu tinha pavor de r�s, pererecas e afins, mas pavor mesmo, n�o ficava jamais no mesmo ambiente que elas, nunca, nunca! Digo tinha, porque, num lindo final de ver�o quent�ssimo me aconteceu o pior de todos os meus pesadelos.
Fui passar o carnaval com onze crian�as e adolescentes (meus filhos e todos os meus sobrinhos na �poca, hoje s�o mais), sozinha, na fazenda do meu pai.
E chegar numa casa fechada h� quase um m�s com tantas crian�as, depois de viajar de onibus e andar de carro de boi at� a sede d� trabalho, d� trabalho abrir e arejar a casa, verificar e limpar os banheiros, fazer comida, d� a comida a esse povo todo, desarrumar malas, ligar as chaves da luz, ligar a bomba da �gua, televis�es, etc..., depois do jantar d� banho nos menores, por todo esse povo para dormir, fechar as dez portas, trocentas janelas, fechar os cortinados das camas, apagar luzes, recolher brinquedos, enfim, nessas tarefas todas esqueci de verificar o meu banheiro das r�s e no ver�o as r�s ficam no banheiro por causa da �gua, olhei todos, esqueci o meu.
E depois de todos dormirem, de tudo pronto l� fui eu, tomar banho, um banho delicioso com �gua pura da fonte, sem cloro nenhum, maravilha para os cabelos, com um chuveiro grand�o, quase dava para abrir os bra�os e ficar toda debaixo da �gua lindamente gelada, uma catarse de banho.
Antes de tomar banho, eu, a anta c�smica, fui fazer xixi.
E n�o tinha olhado antes.
E...
A r� agarrou na minha bunda.
S�rio.
Toda minha vida passou nas minhas veias naquele momento.
Puro e total p�nico.
O pior, o mais profundo mal tinha me atacado.
E de forma humilhante e cruel.
Normalmente eu berraria.
Mas...
Com todas aquelas crian�as e todas j� dormindo confortavelmente...
E o trabalho que ia dar para acalmar todas depois...
Engoli o medo. Agarrei a r� agarrada na minha bunda, e puxava e ela agarrada e puxava e ela agarrada e puxava e ela agarrada, as duas, eu e a r� apavoradas, numa luta insana.
A r� largou minha pele e eu a joguei janela do quarto afora, xingando ela baixinho, porque no sil�ncio de uma fazenda � noite tudo se ouve e eu n�o queria barulho. E fechei a janela e lavei tanto a m�o e a bunda que chegou a machucar a pele.
Depois disso, qualquer coisa que alguma r� me fa�a jamais chegar� �quele pavor de novo e, tendo passado pelo pior, olho todas as r�s com uma solene e profunda indiferen�a.
Sou capaz at� de tomar banho com r�s dentro do chuveiro, perdi o medo. Matilda, voc� � o m�ximo, muito obrigada! 01:29
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21.12.05
O arguto le�o da savana, pensando

17:40
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Vejam como est� isso! � a fuga natalina

14:38
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20.12.05
Caramba, estou muito atrasada!

18:21
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 Enquanto isso, viajando por a�, meu querido amigo Ricardo Freire viu esta linda capivara e se lembrou de mim. Foi em Itacar�, no condom�nio Villas de S�o Jos�, onde ficam os resorts Itacar� Village e Itacar� Eco Resort. N�o deixem de clicar no link: o blog do Ric � uma viagem sempre maravilhosa. Ele � daqueles que viajam como se deve, curtindo cada momento. 16:58
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Uma hist�ria do TrudaO Truda escreveu isso num coment�rio que j� est� t�o l� embaixo, mas t�o l� embaixo, que acho que muita gente n�o viu -- o que seria uma pena. Aprendi a ler em Caxias do Sul, quando morei na Av. J�lio de Castilhos, defronte � padaria.
Meu pai apresentava concorrid�ssimos espet�culos de m�gicas no cine-teatro da Pra�a da Matriz. Ele de casaca e cartola, de onde surgiam len�os, leques, pombos e coelhos, e minha m�e, sua partner, fazendo moda com os longos cabelos soltos e um maillot espetacular e eu, aprendiz de feiticeiro, fazia bolas de bilhar desaparecerem das m�os por encanto.
Foi onde vi pela primeira vez o trio de palha�os Carequinha, Fred e Meio-Quilo.
Certa vez burlei a vigil�ncia de minha m�e, atravessei a avenida e comprei dez balas azedinhas na padaria. Na volta, preocupado com que minha m�e desse por falta, n�o olhei para o lado e um fusca cinza me fez voar uns cinco metros. O motorista, apavorado, desceu do carro e levantou-me do ch�o perguntando se estava bem e onde morava.
Indignado, saltei do colo dele e reclamei:
-- T� vendo o que voc� fez? Cad� as minhas balas? Vai comprar outras!
Ele avisou minha m�e e depois voltou com as balas. Sempre que vou a Porto Alegre, fa�o quest�o de viajar pela serra para rever Caxias do Sul e o Morro Reuter. Muito obrigada, Truda: que del�cia! :-)04:50
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Boletim m�dicoPessoas, muito obrigada pelos votos de melhora e pelas receitas contra a gripe. Continuo beeeeem fora de combate, sem disposi��o e tossindo, mas aos poucos melhoro: a voz j� est� quase toda de volta e j� consegui at� ir a uma reuni�o no jornal. Se vou conseguir dar conta de escrever direitinho a coluna de quinta, s�o outros 500... 02:38
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19.12.05
O que as gatinhas viram

16:28
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O que � que elas viram?

14:59
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18.12.05
Continuo de molho, mas pelo menos a vista ajuda

17:53
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  Bom domingo!Uma das vantagens de se ter um b�pede gripado em casa � que, se este b�pede � bem treinado, podem-se fazer v�rias coisas divertidas para as quais em geral n�o h� tempo. Do ponto de vista da Keaton, uma delas � estudar hidrologia. Ela anda cada vez mais empolgada com a mat�ria e, conseq�entemente, cada vez mais destemida. Hoje, quando enjoou de brincar, estava t�o ensopada que tive que sec�-la com uma toalha. Estas fotos s�o para o George e para a Rosana Monteiro, duas pessoas admir�veis, que n�o se cansam de fazer o bem. Visitem o lindo blog que criaram, na verdade quase um boletim do seu trabalho. D�em uma olhada caprichada nos arquivos, pelo menos na hist�ria da dona Sirleidi, uma catadora de papel que cuida de c�es abandonados. Garanto que o domingo de todos ser� melhor depois disso: pelo menos, voc�s v�o ganhar uma boa dose de esperan�a na humanidade. Off-topic total: chegou o que eu estava precisando para ficar boa da gripe. Doce caseiro de ab�bora com c�co! Valeu, Levina querida, muito obrigada... :-)02:29
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17.12.05
Dado o calor absurdo da cidade, Keaton foi para a sua ampla caixa de veraneio

15:58
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Quero ir pra casa! Tou morta de gripe...

01:04
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16.12.05
A minha �rvore de Natal no trabalho

22:05
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Mais um esqueleto no arm�rio Escreve o Daniel Sasaki, autor do �timo "Pouso For�ado": Em entrevista � Folha de ontem, o vice-presidente da Rep�blica e ministro da Defesa, Jos� Alencar, disse que "h� um sentimento nacional em rela��o � Varig. (...) A Varig foi a companhia que primeiramente come�ou a voar para Nova York, T�quio, Londres, Frankfurt, Roma e Paris". Esqueceu-se o senhor ministro que foi a ent�o gigante Panair do Brasil -- essa sim, venerada e celebrada em prosa e verso -- que abriu as primeiras linhas internacionais para o pa�s, em 1946. Esqueceu-se tamb�m que em ato ilegal e autorit�rio, o governo militar cassou sem aviso pr�vio ou direito de defesa as concess�es da Panair em 1965, transferindo-as para a Varig, ent�o coadjuvante no palco da avia��o comercial brasileira, que, convenientemente, como j� estivesse avisada, assumiu no mesmo dia as rotas europ�ias daquela companhia. Esqueceu-se, por fim, o vice-presidente do fato mais curioso nessa hist�ria toda: em cinco dias, o governo decretou a fal�ncia da Panair sem que houvesse qualquer t�tulo protestado, d�bito vencido ou atraso nos sal�rios dos empregados. Coisas da Hist�ria que caem no esquecimento. Triste. "Pouso For�ado", publicado pela Editora Record, � a hist�ria da Panair, e de como ela foi friamente pilhada e assassinada pelos militares. A Varig nasceu deste assassinato. O "pioneiro" Ruben Berta, de acordo com o livro de Sasaki, teve pouco de pioneiro e muito de bucaneiro. Vivendo e aprendendo. E eu, que amo tanto a Varig... * suspiro * 15:06
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A lua cheia, no telefone

01:33
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15.12.05
Uma pequena pantera no Aterro

19:39
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Sinal vermelho na Lapa

19:21
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Um acaso curioso e dois livros ma-ra-vi-lho-sosEnquanto isso, no Municipal, uma figura nefasta pega carona na popularidade alheiaTive uma das maiores crises existenciais da minha vida com uns 7 ou 8 anos, quando descobri que a Terra fazia parte do Sistema Solar, que fazia parte de uma gal�xia, que fazia parte do universo... que n�o fazia parte de coisa alguma, ou fazia parte de absolutamente tudo. Onde come�ava essa coisa, o universo? E onde acabava? E se existia, e se estava, onde, raios, estaria? Em algum lugar tinha que estar, n�o? Que lugar era esse? E onde come�ava e acabava esse lugar? Perdi muitas noites de sono por causa disso. Tive conversas intermin�veis com meu av�, que adorava astronomia e sabia tudo sobre o universo e os corpos celestes, e nem assim encontrei resposta satisfat�ria ao portentoso enigma que me atazanava. At� hoje me angustio quando penso no universo e me vejo incapaz de imaginar o infinito -- ou, pelo menos, algo que existe numa dimens�o que n�o alcan�o. Com a idade, por�m, me conformei com o fato de que certas coisas, como a popularidade do Latino, escapam � nossa compreens�o. Na �poca, por�m, ainda achava que tudo podia ser entendido, desde que nos aplic�ssemos ao seu estudo. Talvez por isso, gosto muito de livros que p�em a ignor�ncia humana em perspectiva. J� me diverti imensamente com Carl Sagan, Stephen Hawking e Steven Jay Gould, mas nunca pensei que pudesse chorar de rir, literalmente, lendo sobre a expans�o do universo. Comprei a "Breve hist�ria de quase tudo", de Bill Bryson, porque era o mais gordinho de uma livraria de aeroporto sem a assinatura de Danielle Steele ou Sidney Sheldon. E n�o � que descobri um tesouro? Um livro inteligente, claro, com um fenomenal senso de humor. Bill Bryson � americano mas, significativamente, o selinho da edi��o brasileira, que acaba de sair, diz que ele j� vendeu mais de dois milh�es de exemplares na Inglaterra. Faz sentido. Se voc� � do tipo que gosta de se torturar pensando na explos�o de supernovas e em eras glaciais, em buracos negros e na evolu��o e extin��o de esp�cies, este � o livro para voc�. Al�m de uma aula sensacional sobre tudo (ou, v� l�, quase tudo), vai encontrar ao longo das suas 541 p�ginas uma espantosa galeria de cientistas, um mais esquisito do que o outro -- o que o levar� a terminar a leitura considerando-se uma criatura perfeitamente normal. Se � que isso existe. * * *A Companhia das Letras, mesma editora de "Breve hist�ria de quase tudo", publicou tamb�m, coincidentemente, "Quase tudo": dois dos melhores livros do ano, s� assim, numa tacada, na mesma semana. "Quase tudo", como a esta altura sabe qualquer criatura medianamente antenada, � o livro de mem�rias da Danuza Le�o, uma dessas raras pessoas que n�o s� t�m o que contar -- e como tem! -- como o fazem de forma irresist�vel. N�o h� nada de "breve hist�ria" aqui, pelo contr�rio. Para quem n�o ag�enta mais a enxurrada de literatura umbiguista de gente de 20 anos que acha que viveu, o livro �, perdoem-me o clich�, uma grande li��o de vida. Danuza tudo viu, tudo fez, passou por tudo, foi a todos os lugares e, de quebra, conheceu todo mundo ? sempre alerta e atenta, sempre filtrando o que acontecia � sua volta atrav�s de um olhar interessado e de uma intelig�ncia cintilante. "Quase tudo" � o relato de uma vida particularmente intensa. Bons livros de mem�rias transitam numa fronteira delicada e perigosa, entre a omiss�o e a exposi��o; n�o chega a ser surpresa que este seja generoso e elegante como a autora, revelando mais do que se espera, guardando o que � de guardar. A leitura nos oferece uma conversa deliciosa, muitas vezes dolorida, com uma pessoa que ao fim consideramos amiga; mas n�o nos d� a intimidade de abord�-la na rua. Em suma: a medida exata. Para mim, "Quase tudo" s� tem um por�m: uma mulher t�o elegante, bonita e magra! como a Danuza n�o precisava, ainda por cima, escrever t�o bem. O mundo n�o � justo. * * *Wagner Tiso comemorou 40 anos de carreira, e recebeu uma das maiores provas de respeito que um artista pode receber do p�blico: Z� Dirceu estava no Teatro Municipal e n�o foi vaiado. Havia at� duas ou tr�s bengalas presentes, mas nenhuma, infelizmente, foi posta em a��o. N�o posso falar pelo teatro inteiro, mas pelas pessoas que estavam na minha fila, pelos grupinhos que encontrei no intervalo, por conversas soltas: "Como podemos vaiar este cara sem ofender o Wag�o?" Ningu�m achou solu��o; mas juro que esta foi a primeira vez na vida em que vi uma vaia parada no ar. Pessoalmente, como carioca, sinto-me duplamente afrontada pela perman�ncia deste indiv�duo por aqui. Primeiro, porque j� nos bastam os canalhas locais, que os temos em quantidade; depois porque, quando estava no poder, ele sequer olhou para este estado ou para esta cidade. Agora, apeado, quer ser menino do Rio?! Ah, francamente. Era s� o que nos faltava. (O Globo, Segundo Caderno, 15.12.2005)16:47
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O le�o da savana descansa, exausto das atividades do dia

14:33
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14.12.05
Tentativa de enviar foto vertical

21:55
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Por que no Brasil n�o h� terrorismo Recebi por email, sem cr�dito. Achei �timo! Algu�m sabe quem � o autor? O Truda e a Daniela Abade informam que � do coleguinha Ruy Paneiro. Documentos mantidos em sigilo pela Pol�cia Federal revelam que a Al Qaeda, organiza��o terrorista de Osama Bin Laden, ordenou a execu��o de atentado no Brasil. O alvo da a��o seria a est�tua do Cristo Redentor,localizada no alto do morro do Corcovado e um dos s�mbolos mais conhecidos do Rio de Janeiro, tanto no Brasil quanto no exterior.
De acordo com informa��es obtidas em Bras�lia, a ordem de Bin Laden decorreu do �dio que o saudita nutre por festas monumentais, como o carnaval carioca, para ele "um simbolo da globaliza��o da sem-vergonhice". Demolidor de �dolos e iconoclasta como os talib�s que explodiram est�tuas de Buda no Afeganist�o, ele destacou dois Mujahedins para seq�estro e uso de avi�o que seria lan�ado contra a est�tua, a seu ver "s�mbolo dos infi�is".
Os registros da Pol�cia Federal d�o conta de que os dois terroristas chegaram ao Aeroporto Internacional Tom Jobim em 22 de setembro, domingo, �s 21h47m, no v�o da Air Canad� procedente de Montreal, com escala em Miami. A miss�o come�ou a sofrer embara�os j� no desembarque, quando a bagagem dos mu�ulmanos foi extraviada. Ap�s quase seis horas de peregrina��o por diversos guich�s e dificuldade de comunica��o em virtude do Ingl�s fortemente marcado por sotaque �rabe, os dois sa�ram do aeroporto, aconselhados por funcion�rios da Infraero a voltar no dia seguinte, com int�rprete.
A Pol�cia Federal investiga a possibilidade de eles terem apanhado um t�xi pirata na sa�da do aeroporto, pois o motorista percebeu que eram estrangeiros e rodou uma hora e meia dando voltas com eles pela cidade, at� abandon�-los em lugar ermo da Baixada Fluminense. No trajeto, ele parou o carro e tr�s c�mplices os assaltaram e espancaram. Eles conseguiram ficar com alguns d�lares que tinham escondido em cintos pr�prios para transportar dinheiro e pegaram carona num caminh�o que entregava g�s.
Na segunda-feira, �s 7h33m, gra�as ao treinamento de guerrilha que receberam nas cavernas do Afeganist�o e nos campos minados da Som�lia, os dois terroristas conseguiram chegar a um hotel de Copacabana. Alugaram um carro na Hertz e voltaram ao aeroporto, determinados a seq�estrar logo um avi�o e jog�-lo bem no meio dos bra�os abertos do Cristo Redentor. Enfrentaram um congestionamento monstro por causa de uma manifesta��o de estudantes e professores em greve e ficaram tr�s horas parados na Avenida Brasil, na altura de Manguinhos, onde seus rel�gios foram roubados em um arrast�o.
�s 12h30m, resolveram ir para o Centro da cidade e procuraram uma casa de c�mbio para trocar o pouco que sobrou de d�lares. Receberam notas de R$ 100 falsas. Por fim, �s 15h45m chegaram ao Tom Jobim para praticar o seq�estro. Os pilotos da Varig est�o em greve por mais sal�rio e menos horas de trabalho. Os controladores de v�o tamb�m pararam (querem equipara��o com os pilotos). O �nico avi�o na pista � da Vasp, mas est� sem combust�vel. Foi fretado pela Soletur. Aerovi�rios e passageiros est�o acantonados na sala de espera e nos corredores do aeroporto, tocando pagode e gritando slogans contra o governo. O Batalh�o de Choque da PM chega batendo em todos, inclusive nos terroristas.
Os �rabes s�o conduzidos � delegacia da Pol�cia Federal no Aeroporto, acusados de tr�fico de drogas, em face de flagrante forjado pelos policiais, que plantaram papelotes de coca�na nos bolsos dos dois. �s 18 horas, aproveitando o resgate de presos feito por um esquadr�o de bandidos do Comando Vermelho, eles conseguem fugir da delegacia em meio � confus�o e ao tiroteio. �s 19h05m, os mu�ulmanos, ainda ensang�entados, se dirigem ao balc�o da Vasp para comprar as passagens. Mas o funcion�rio que lhes vende os bilhetes omite a informa��o de que os v�os da companhia est�o suspensos por tempo indeterminado. Eles, ent�o, discutem entre si: come�am a ficar em d�vida se destruir o Rio de Janeiro, no fim das contas, � um ato terrorista ou uma obra de caridade.
�s 23h30m, sujos, doloridos e mortos de fome, decidem comer alguma coisa no restaurante do aeroporto. Pedem sandu�ches de churrasco com queijo e limonadas. S� na ter�a-feira, �s 4h35m, conseguem se recuperar da intoxica��o alimentar de propor��es eq�inas, decorrente da ingest�o de carne estragada usada nos sandu�ches. Eles foram levados para o Hospital Miguel Couto, depois de terem esperado tr�s horas para que o socorro chegasse e percorresse diversos hospitais da rede p�blica at� encontrar vaga. No HMC, foram atendidos por uma enfermeira feia e mal-humorada. Eles teriam de esperar dois dias para serem examinados, se n�o fosse pelo c�lera causado pela limonada feita com �gua contaminada por coliforme fecal. Debilitados, s� ter�o alta hospitalar no domingo.
Domingo, 18h20h: os homens de Bin Laden saem do hospital e chegam perto do est�dio do Maracan�. O Vasco acabara de perder para o Bangu, por 6x0. A torcida cruzmaltina confunde os terroristas com integrantes da galera advers�ria e lhes d� uma surra sem precedentes. O chefe da torcida � um tal de "P� de Mesa", que abusa sexualmente deles. �s 19h45m, finalmente, s�o deixados em paz, com dores terr�veis pelo corpo, em especial na �rea mais delicada. Ao verem uma barraca de venda de bebida nas proximidades, decidem se embriagar uma vez na vida, mesmo que seja pecado. Tomam cacha�a adulterada com metanol e precisam voltar ao Miguel Couto.
Segunda-feira, 23h42m: os dois terroristas fogem do Rio escondidos na traseira de um caminh�o de eletrodom�sticos, assaltado horas depois na Serra das Araras. Desnorteados, famintos, sem poder andar e sentar, eles s�o levados pela van de uma ONG ligada a direitos humanos para S�o Paulo.
Viajam deitados de lado.
Na capital, perambulam o dia todo � cata de comida e por volta das 20 horas acabam adormecendo debaixo da marquise de uma loja na Rua Aurora, Centro. A Pol�cia Federal n�o revelou o hospital onde os dois foram internados em estado grave, depois de espancados quase at� a morte por um grupo de mata-mendigos... 17:40
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Fora de esquadro Quando o tempo come�ou a mudar desse jeito, pensei:"Isso n�o vai acabar bem..." Dito e feito. Estou gripada com a garganta ruim, numa moleza que nem o Trimedal est� resolvendo. Ontem � noite, em que eu tinha que ir ao Pr�mio Esso, � inaugura��o do Cinemaison, � inaugura��o da World Press Photo e aos lan�amentos dos livros da Beth Orsini ("Nas ondas do r�dio") e do Nelson Vasconcelos ("Fotos no PC") -- em suma, uma t�pica noite b�sica de fim-de-ano -- acabei feito um pastel, quase sozinha na reda��o, chicoteando Tico e Teco para cumprirem com a sua obriga��o e terminarem a cr�nica de quinta-feira. Quando voltei para casa fui direto pro quarto, feito um zumbi. Tsk. O pior � que eu adoro o Pr�mio Esso: a gente rev� colegas que n�o viu o ano inteiro, torce pelos amigos, � uma alegria s�. 11:17
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13.12.05
Nossa! Deu a louca no celular. Ontem mandei v�rias fotos que se perderam no espa�o -- a do grafite, a do c�ozinho, a do le�o da savana fazendo seu passeio gastron�mico no (que resta) do matagal. Agora est� tudo aqui, numa chuva de posts. Eu, hein. 18:40
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O altivo le�o da savana encontra seu lugar ocupado

15:00
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Adoro este grafite

14:44
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Um fiel guardi�o de bicicleta em servi�o

14:33
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O le�o da savana passeia pelo matagal

13:52
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Keaton estuda hidrologia

12:25
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12.12.05
O filme, os efeitos e a broncaLi as "Cr�nicas de N�rnia" h� tempos. Eu devia ter uns 13 ou 14 anos e, se bem me lembro, este foi um dos primeiros livros que enfrentei direto em ingl�s. Mas, tirando isso (de que mal me lembro...!), lembrava de muito pouca coisa, exceto do arm�rio que leva as crian�as para o mundo m�gico de N�rnia. Desde aquela �poca remota, passei a olhar arm�rios grandes e imponentes com um redobrado respeito; confesso que, cada vez que me encontro diante de um deles na Inglaterra, morro de vontade de dar uma disfar�adinha e, assim como quem n�o quer nada, entrar l� dentro. Gra�as ao talento de Richard Taylor e ao desenvolvimento das tecnologias de computa��o gr�fica, consegui, finalmente, realizar este sonho t�o antigo. Os cen�rios, �timos, ajudaram muito: a porta do arm�rio, chave do segredo, � exatamente como deveria ser -- antiga, imponente, vagamente amedrontadora. * * *Para geeks como esta vossa cronista, � imposs�vel assistir a "O le�o, a feiticeira e o arm�rio" sem ficar de queixo ca�do diante dos efeitos especiais. Passada a fase "Exterminador do futuro", em que o quente era mostrar os efeitos, o legal agora � ocult�-los. E em N�rnia eles est�o t�o bem ocultos que � quase imposs�vel saber onde termina a realidade e onde come�a a fantasia. Isso se pode notar n�o s� nos detalhes �bvios, como o p�lo dos bichos (vejam a imponente cabeleira do le�o da foto, todo ele criado em computador), mas tamb�m na sensa��o de peso e massa que transmitem, muito realista. Quando um animal de meia tonelada se desloca, ele o faz como um animal de meia tonelada. E � neste ponto que muito efeito escorrega. N�o neste filme, povoado de grifos, unic�rnios, faunos, centauros, bichos falantes e todo um universo de criaturas fabulosas. Em todos os sentidos. * * *Se aqui, em vez da Cora, estivesse escrevendo o Bonequinho do Globo ? que eu, volta e meia, tenho o orgulho de encarnar ? ele estaria aplaudindo sentado. S� n�o aplaudiria de p� porque, apesar da qualidade, "N�rnia" n�o chega aos p�ncaros inesquec�veis de "Senhor do an�is". E porque, c� entre n�s, tanto o Bonequinho quanto a cronista j� est�o cheios de ver os tipos morenos, meio "estrangeiros", no papel de vil�es, e os ingleses tipicamente lourinhos no papel de mocinhos. (O Globo, Info etc., 12.12.2006)23:24
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O ind�mito le�o da savana mal disfar�a o t�dio que lhe traz a chuva

12:19
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 Confiss�o: poucas coisas me deram mais alegria este ano do que apresentar a voc�s o Alexandre Ribondi. N�o s� ele � dos meus amigos mais antigos, mas � tamb�m, apesar da dist�ncia, um dos mais pr�ximos, e o que melhor me conhece; e �, nem preciso dizer, uma das pessoas de quem mais gosto na vida. Tenho um orgulho enorme da nossa amizade, da nossa cumplicidade, de tudo o que vivemos juntos. Parab�ns, querido: tudo de muito bom, muitas felicidades e realiza��es. Tenho a impress�o de que 2006 vai ser um grande ano... :-)01:56
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11.12.05
ZZZZZZZZ...

18:53
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Enquanto isso, Keaton tenta uma soneca

17:12
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O intr�pido le�o da savana olha a chuva

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10.12.05
Parab�ns, Wag�o!

Wagner Tiso comemorou 60 anos de idade, 40 de carreira, e recebeu uma das maiores provas de respeito que j� vi um artista receber do seu p�blico: a nefasta pessoa de Z� Dirceu estava no Municipal, e n�o foi vaiada por cariocas indignados.
N�o posso falar pelo teatro inteiro, mas pelas pessoas que estavam na minha fila, pelos grupinhos que encontrei no intervalo, por conversas soltas.
A pergunta geral era:
-- Que tipo de vaia cabe aqui sem ofender o Wag�o?
Ningu�m achou solu��o; mas juro que esta foi a primeira vez na vida em que vi uma vaia parada no ar.
Todos com quem me encontrei ou que ouvi de passagem sentiam-se afrontados com a presen�a do malfeitor, atrapalhando a festa. Havia at� duas ou tr�s pessoas de bengalas, mas nenhuma, infelizmente, foi posta em a��o.
Como carioca, devo dizer que me sinto duplamente revoltada pela perman�ncia deste indiv�duo por aqui. Primeiro, porque j� nos bastam os canalhas locais, que os temos em quantidade; depois porque, quando estava no poder -- "o meu governo", lembram? -- ele sequer olhou para este estado ou para esta cidade.
Agora, apeado, quer ser menino do Rio?!
Era s� o que nos faltava, sinceramente.
(Depois eu conto para voc�s a cena de Potemkim que vivemos, desesperados, nas escadarias do Teatro.)
23:30
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Congada

22:26
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Cauby! Cauby! Cauby!

21:45
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Parece que agora vai

20:51
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S� assim eu chego na hora...

20:48
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O concerto est� super atrasado.

20:45
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Municipal

20:35
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Showza�o!

00:19
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9.12.05
Nada melhor para acabar bem a semana...

23:18
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Pode isso?

19:03
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O destino da p�tria est� em jogo!

19:01
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Ansiedade geral na reda��o

18:57
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O atl�tico le�o da savana se cuida muito

16:33
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Onde cabe um, cabem duas

13:54
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8.12.05
Narnia

23:06
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 Os dias lindos e a banda mals� do para�soConsidera��es sobre a vida, as mutretas da prefeitura e a Daspu, uma grife bacanaNa ponta das minhas pedaladas em Berlim, h� alguns meses, sobraram duas semanas de f�rias. H� 14 dias, elas me pareciam um verdadeiro latif�ndio calend�rio: quantas coisas eu n�o faria, quantas fotos, quantas caminhadas! Hoje, a impress�o � que mal pude me espichar na rede e abrir um livro; aquele tempo aparentemente enorme acabou reduzido a um simples piscar de olhos. Desta vez, fui pouco original nos meus rumos. Escolhi uma cidade de cart�o postal, que para meio mundo � sin�nimo de praia e de aventura; um lugar lindo mesmo quando chove, com tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo que � imposs�vel ficar em dia com o que est� no ar, quanto mais manter a agenda atualizada. Na minha janela, uma das paisagens mais emocionantes do planeta; do outro lado da rua, um deslumbrante espelho d'�gua, cercado de �rvores, com uma quantidade de p�ssaros fazendo algazarra ao entardecer. E tudo isso a um pre�o bastante convidativo: passei duas semanas em casa. * * *Muitas coisas aconteceram durante as minhas f�rias, de shows de rock � inaugura��o da �rvore da Lagoa -- que, para mim, a cada ano fica mais bonita. Sou f� da �rvore e at� da confus�o que faz � minha porta: acho que vale ficar um m�s sem pedalar pela Lagoa para ver tanta gente contente, que vem de longe e transforma a visita a este peculiar arranjo de luzes num passeio digno de registro. Tanto assim que, mal foi inaugurada, j� perdi a conta do n�mero de namorados e de fam�lias que, vendo-me por ali de c�mera em punho, me estenderam suas m�quinas, pedindo que, por favor, lhes sacasse uma foto. Pelas minhas m�os passaram, nos �ltimos dias, digitais de todos os tipos e feitios, das mais simplinhas a modelos que eu ainda n�o conhecia; passaram celulares, xeretas descart�veis e at� algumas m�quinas 35mm, de filme, que nem sei mais usar. Em cada uma registrei, em primeiro plano, pessoas sorridentes, alegres com o simples fato de terem visto uma �rvore iluminada flutuando na �gua. * * *Dei sorte: peguei dias radiantes, daqueles em que o Rio chega a doer de t�o bonito. N�o pela boniteza, naturalmente, mas por sabermos o quanto de mal se esconde por tr�s do cen�rio deslumbrante. � a dor do para�so perdido, da cidade assassinada, do cora��o partido. Num desses dias, o poeta Geraldinho Carneiro, meu irm�o querido, telefonou: -- Pare qualquer coisa que esteja fazendo e v� imediatamente olhar o p�r-do-sol! -- Carneirinho, sabe o que estou fazendo? Estou fotografando. O p�r-do-sol. E estava mesmo. Vinha pela Visconde de Piraj� quando o dia me empurrou para a praia. A luz, o brilho, o cheiro da maresia: n�o dava para resistir. E l� fui eu, feito uma gringa, de bolsa a tiracolo, cal�a enrolada e sand�lia na m�o, meter os p�s na areia e na �gua, embevecida com o sol que se punha atr�s dos Dois Irm�os. Contrariando os conselhos do meu mestre Fl�vio Damm, que recomenda que n�o se v� sequer a missas de s�timo dia sem levar a c�mera, a m�quina ficara em casa; mas � para momentos assim que existem os celulares turbinados. Fiz v�rias fotos e continuei pela praia at� Ipanema. J� no cal�ad�o sacudi a areia, calcei as sand�lias e voltei para casa, morta de paix�o pela minha cidade e de �dio pelos seus governantes ineptos e canalhas, incapazes de perceber a grandeza e a fragilidade do tesouro que lhes foi confiado. Na noite daquele mesmo dia, o �nibus 350 seria incendiado. * * *Enquanto isso, de S�o Paulo, vem a prova de que este pa�s anda mesmo de pernas pro ar. Os advogados da Daslu, aquela loja para deslumbrados egoc�ntricos, que faz contrabando e sonega impostos em larga escala, teve a aud�cia de mandar uma notifica��o para a Daspu, pequena firma de mo�as pobres e trabalhadoras, para que desistam da marca. A Daspu, voc�s sabem, � das putas: foi criada pela ONG Davida, que luta para dar dignidade e apoio a mulheres que, no fundo, n�o ganham a vida de forma t�o diferente assim de boa parte da clientela da Daslu. Pois querem saber? Eu, que morreria de vergonha de usar uma roupa Daslu, estou com a Daspu e n�o abro. V�o em frente, meninas, voc�s, sim, s�o guerreiras! Boa sorte, e todo o meu carinho. * * *Curiosa esta CPI que vai investigar as rela��es esp�rias entre o senhor Victor Fasano e o nosso dinheiro, n�o? Aberta por um deputado do PFL, numa casa presidida pelo PFL,tem cara de pizza, forma de pizza, cheiro de pizza. Imagino o racioc�nio dos pizzaiolos: -- Melhor abrir logo uma CPI antes que algu�m realmente disposto a apurar os fatos o fa�a... A gente enrola, faz umas audienciazinhas meia-bomba e sossega aqueles malucos que gostam de bicho. Para n�o falar nos ot�rios que pagam imposto e que votam ano que vem... (O Globo, Segundo Caderno, 8.12.2005)04:32
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7.12.05
Com Bibi Ferreira e Beth�nia

21:07
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Livros e coincid�ncias
 O do Bill Bryson estou lendo em ingl�s e, por acaso, acabei de ganhar de presente em portugu�s: � um esc�ndalo de bom. Imaginem s� dar gargalhadas lendo sobre buracos negros e a expans�o do universo? � assim. O outro, o da Danuza, comprei do Fran�a, livreiro que vem nos tentar a intervalos peri�dicos aqui na reda��o. N�o li e j� gostei; ali�s, para ser totalmente honesta, n�o resisti, li as �ltimas p�ginas, exclamei " Caraca, grande Danuza!" -- e estou louca para mergulhar de cabe�a no resto. 19:01
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Marina Magessi, simplesmente o m�ximo.

17:00
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Uma janela simp�tica

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Ela percebeu quanto carinho veio a�

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Keaton e sua casa importada

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6.12.05
� big � big � hora � hora � hora!

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Lucas, disputad�ssimo por Yas e Van

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Para o Lucas 16:22
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05:03
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 Emerg�ncias felinas!Escreve a Leila: A Vera encontrou esta gatinha no trabalho, logo ap�s ela ter uma ninhada dentro de um dep�sito de substancias qu�micas perigosas. A Vera conseguiu doar todos os filhotes. Levou a Fil� para sua casa, ia ficar com ela, mas um de seus gatos n�o aceitou a presen�a da gatinha nova.
O gato da Vera a atacou com ci�mes e j� n�o tem mais jeito a adapta��o, ficou obcecado pela Fil� e quer bater nela de todo jeito. Ele est� at� batendo na outra gatinha preta da Vera!
A Fil� fica trancada no quartinho dos fundos, e o gato da Vera fica na porta, completamente transtornado de ciumes. Fil� precisa de um lar urgente!
Ela est� no Rio, em Laranjeiras, na Rua Prof. Luiz Cantanhede. Para adotar escreva para a Vera no mail llmg@infolink.com.br. Estou repetindo o post porque a Fil� continua precisando de ajuda. Por favor, amigos, ser� que ningu�m quer ficar com esta gracinha? Em rela��o aos outros quadrupinhos do post anterior, boas novas: v�rios foram adotados. Eu at� ganhei uma xar�, vejam s�, a Cora, que foi adotada com seu irm�o Fellini pela Cris e pelo Victor. Fiquei toda boba, acho uma grande honra ter xar�s quadr�pedes... =^..^=04:44
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Ufa! Voltou... N�o sei o que diabos aconteceu com o Blogspot que ficou tanto tempo fora do ar. Vou dar uma sondada por a� para ver se descubro. 03:03
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5.12.05
Clic!

16:08
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Sorria, voc� est� na Barra

16:05
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Parlami d'amore Mari�Sabe m�sica quando gruda na cabe�a? Pois �. Ando ca�ando uns filmes que nunca mais vi; um deles � "Le Bal", de Ettore Scola, que, sem nenhum di�logo, conta a hist�ria de um sal�o de dan�a e de seus freq�entadores -- e, atrav�s de um e outros, a hist�ria da Europa no s�culo passado. � um filme denso, comovente, incrivelmente bem contado. E � uma das suas m�sicas que est� em loop na minha cabe�a -- e no Winamp tamb�m, em tr�s diferentes vers�es. O filme � uma j�ia, e � uma vergonha que n�o possa ser encontrado nem em VHS nem em DVD, enquanto tantas cretinices est�o � disposi��o do p�blico, em qualquer formato, na locadora mais pr�xima. "La Nuit de Varennes" (aqui tolamente chamado de "Casanova e a Revolu��o")� outra obra-prima de Scola fora de cat�logo. Este, que � provavelmente o meu filme favorito entre todos os filmes, pelo menos tenho em fita -- mutilado, sem a cena final, cortada para que coubesse num cassete, mas tenho. E, segundo informa��es de fonte segura, o DVD chega dentro de alguns meses. H� um mundo de tesouros do Scola e dos irm�os Taviani (para ficar apenas em dois casos do meu cora��o) a ser descoberto. H� tr�s dias consegui finalmente "Kaos", que nunca mais tinha visto, e que sempre me mata de tristeza; o tempo n�o diminuiu em nada o seu impacto, e como devo ter uma veia masoquista, estou tirando o atraso. Assisto e choro, assisto e choro, assisto e choro. Est� sem legendas, mas apesar do vi�s siciliano, o italiano � claro e perfeitamente compreens�vel para mim. Mas n�o posso me queixar. A m�sica de "Le Bal" que anda me atormentando �, felizmente, uma m�sica linda; pior � quando acontece isso com jingle das Casas Bahia... Come sei bella pi� bella stasera Mari�! Splende un sorriso di stella negli occhi tuoi blu! Anche se avverso il destino domani sar� Oggi ti sono vicino, perche sospirar? Non pensar!
Parlami d'amore, Mari�! Tutta la mia vita sei tu! Gli occhi tuoi belle brillano Fiamme di sogno scintillano
Dimmi che illusione non � Dimmi che sei tutta per me! Qui sul tuo cuor non soffro pi� Parlami d'amore, Mari�! 01:59
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4.12.05
Lua e V�nus, ainda agora

20:26
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Keaton pensa sobre a teoria do big bang

18:47
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Eu n�o canso dessa vista

18:38
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Alguma d�vida de que o Natal chegou?

17:12
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Na churrascaria com Ju

15:59
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Hoje � dia de vela

14:15
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O W800 tem uma ferramenta de fazer panorama

08:50
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Mesma vista, com o 6681

08:42
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Hoje vai dar praia...

08:34
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3.12.05
O outro ponto brilhante � V�nus

20:06
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Reparem na lua, l� em cima!

19:57
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Here comes the sun

18:55
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Peguei uma linda luz em flagrante...

18:40
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Mundo c�o Carta de uma leitora: "Venho por meio desta informar a minha indigna��o com o descaso e maus tratos aos animais que acontece de que s�o v�timas os animais vendidos por "uma das melhores lojas do Rio de Janeiro", a Mondo Sommerso, instalada no BarraShopping.
H� alguns meses comprei um porquinho da �ndia, gaiola, comida e afins nesta loja. Ap�s seis dias com o bichinho, notei que havia algo errado, pois ele era muito magro, fr�gil e chorava o tempo todo. Levei-o ao veterin�rio especializado em animais silvestres e ex�ticos. A� descobri que comprei o bichinho desnutrido, desmamado antes da hora, com defici�ncia de c�lcio e vitamina C, com pneumonia, com problemas de calcifica��o nas patas dianteiras, que ficaram tortas, e lotado de piolhos.
O animal teve que ser intenado para tratamento. Avisei a loja do ocorrido e eles pediram que eu levasse o animal l� para troc�-lo por "outro melhor", como se o bichinho fosse um eletrodom�stico que vem com defeito!
Recusei.
Alguns dias depois da interna��o, ele veio a falecer, n�o resistiu.
Depois de gastar aproximadamente R$ 600 entre a compra e a morte, decidi entrar com uma a��o indenizat�ria por maus tratos aos animais e direito do consumidor com danos morais, tamb�m pedindo a notifica��o do minist�rio p�blico, no juizado especial do f�rum da Barra. Onde, ali�s, descobri mais alguns processos semelhantes ao meu.
J� soube de muitos casos parecidos referentes a esta loja e outras, por�m a maior parte dos consumidores n�o processa, aceita trocar os bichinhos.
Fiquei profundamente chocada com o descaso e com o comportamento criminoso de uma loja de tal porte: por n�o dar os devidos cuidados aos animais e ainda vend�-los doentes, por achar que se pode trocar um animal como se faz com um eletrodom�stico. Para n�o falar no bichinho, coitado, que foi mal tratado e sofreu muito.
Gostaria pelo menos de avisar aos consumidores que esta loja n�o � confi�vel e que maltrata os animais que vende." Est� divulgado o aviso! O m�nimo que a gente pode fazer � boicotar essa loja... 17:51
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2.12.05
Tempo tempo tempo tempo

23:18
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Beth�nia!

22:42
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Atrasad�ssima!

21:59
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 Emerg�ncias felinas!Escreve a Leila: A Vera encontrou esta gatinha no trabalho, logo ap�s ela ter uma ninhada dentro de um dep�sito de substancias qu�micas perigosas. A Vera conseguiu doar todos os filhotes. Levou a Fil� para sua casa, ia ficar com ela, mas um de seus gatos n�o aceitou a presen�a da gatinha nova.
O gato da Vera a atacou com ci�mes e j� n�o tem mais jeito a adapta��o, ficou obcecado pela Fil� e quer bater nela de todo jeito. Ele est� at� batendo na outra gatinha preta da Vera!
A Fil� fica trancada no quartinho dos fundos, e o gato da Vera fica na porta, completamente transtornado de ciumes. Fil� precisa de um lar urgente!
Ela est� no Rio, em Laranjeiras, na Rua Prof. Luiz Cantanhede. Para adotar escreva para a Vera no mail llmg@infolink.com.br.  " Enquanto isso, Ana Yates pede socorro para os gatinhos de um rapaz da G�vea que morreu h� cerca de tr�s meses e deixou 13 "�rf�os", entre os quais quatro f�meas gravid�ssimas que, ao todo, tiveram dez (!) gatinhos, um mais lindo que o outro. Dos 13 gatos iniciais, os quatro mais velhos j� foram adotados; os outros nove s�o ainda jovens, est�o castrados, vacinados e vermifugados, prontinhos para come�ar vida nova. E os miudinhos j� est�o prontos para deixar as m�es. A foto acima, da Flor, � s� uma amostra das gracinhas dispon�veis. Ajudem esta turminha,amigos, por favor! H� ruivinhos, tricolores, pretinhos, vaquinhas. Todos � disposi��o no lar de passagem da Solange Senna em Botafogo. Os interessados devem contactar a Val�ria Serra -- cordserraval@yahoo.com.br. 20:07
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Chuva engarrafada

18:55
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O s�bio le�o da savana l� as not�cias

14:22
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Para dar uma aliviada... Vejam que �tima essa que o Truda mandou: Um deputado andava em alta velocidade pela cidade com seu BMW quando foi parado pelo guarda de tr�nsito.
Guarda:
-- O senhor estava al�m da velocidade permitida, por favor a sua habilita��o.
Deputado:
-- Est� vencida.
Guarda:
-- O documento do carro.
Deputado:
-- O carro n�o � meu.
Guarda:
-- O senhor por favor abra o porta luvas.
Deputado:
-- N�o posso, tem um rev�lver ai que usei para roubar este carro.
Guarda (j� bastante preocupado):
-- Abra o porta malas!
Deputado:
-- Nem pensar! na mala est� o corpo da dona deste carro, que eu matei no assalto.
Diante da situa��o, o guarda resolve chamar seu superior.
Chegando ao local o superior dirige-se ao deputado:
Superior:
-- Habilita��o e documento do carro por favor!
Deputado:
-- Est� aqui senhor, como v� o carro est� no meu nome e a habilita��o est� regular.
Superior:
-- Abra o porta luvas!
Deputado (tranq�ilamente...):
-- Como v�, s� tem alguns pap�is.
Superior:
-- Abra o porta malas!
Deputado:
-- Certo, aqui est�... como v�, est� vazio.
Superior (constrangido):
-- Deve estar acontecendo algum equ�voco, o meu subordinado me disse que o senhor n�o tinha habilita��o, que n�o era o dono do carro, pois o tinha roubado com um rev�lver que estava no porta luvas, de uma mulher cujo corpo estava no porta malas!
Deputado:
-- S� falta agora esse sacana dizer que eu estava em alta velocidade!!! 02:09
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1.12.05
Pela janela

Eu ia dar a esta foto o t�tulo que tenho usado ultimamente nas minhas vistas de paisagens, "Eu amo a minha cidade".
S� que hoje eu n�o amo a minha cidade.
Hoje estou horrorizada, n�o com ela, coitada, que tanto sofre, mas com os que a habitam; dos monstros capazes de atear fogo em seus dessemelhantes aos governantes que nada fizeram, desde que assumiram seus postos, para evitar que cheg�ssemos a este ponto.
� muito dif�cil sentir amor e repulsa ao mesmo tempo, amor e �dio, amor e nojo.
� muito dif�cil sentir amor com este n� na garganta, com este aperto que n�o passa no est�mago, com esta dor no cora��o pelas v�timas inocentes da barb�rie, do descaso e da irresponsabilidade.
19:11
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O repouso do guerreiro

16:41
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Keaton, Net e Pipoca contemplam as obras aqui do lado

14:18
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Ap�s um �rduo dia de trabalho, o tem�vel le�o cai vencido pelo sono

06:43
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