31.7.02




Duas grandes alegrias de aniversário: as lindas flores que os meus queridinhos do Info etc. mandaram, e a Pipoca reestabelecida. Felicidade é isso, ou o quê? :-)








Hoje o meu dia começou assim... podia ser melhor?

Muito obrigada, meninos! Adorei :-)))





29.7.02


Mais um teste biruta

Este eu achei na Laura: Que poeta você é? Como eu não resisto a essas coisas fui lá e descobri que eu sou não UM poeta, mas DOIS -- que, aliás, não têm nada a ver um com o outro! Isso, explica o site, deve-se ao fato de as minhas características estarem igualmente divididas entre as características lá deles. Então tá, né?

You are William Shakespeare

You have a certain eloquence and stoicism about you that is juxtaposed at times with a most peculiar sense of humor. Your world is orderly and simultaneously romantic. You are able to note beauty in the old and the new. Just keep in mind that passion and order are often at opposite ends of the spectrum.


You are Robert Frost

You've had your fair share of acclaim and criticism. You have the desire to share your thoughts and knowledge with others. You view life as a challenge that you are prepared for! Nature inspires you.


Take the Which Poet are You? Quiz - brought to you out of boredom and pretention!






www.cronai.com

Este blog orgulhosamente informa que, de agora em diante, passa a atender em novo endereço.

Cá entre nós: não ficou muuuuuuito melhor?






Velocímetro

A quantas anda a sua conexão? Como saber se a sua preciosa banda é tão larga quanto a operadora diz? Simples: basta ir ao site da McAfee, que instalou um ótimo velocímetro para conexões aqui. De acordo com ele, a minha conexão, aliás, vai bem, obrigado: neste momento, o relógio marca 206.96 Kbps.






Novidade

A edição on-line do New York Times ganhou uma nova seção: NYT Multimedia. É o espaço dos fotógrafos, das entrevistas gravadas (há uma ótima de Jon Pareles com Bruce Springsteen), das receitas com fotos, das matérias interativas, das curiosidades. Tudo com um trato especial, e a qualidade habitual da casa.






Elis imortal... que coisa! :-)






Blogs

Para o pessoal que começou a fazer blog, e está cheio de dúvidas: o interNey tem um FAQ completíssimo sobre blogs. Tudo o que vocês sempre quiseram saber mas não tinham a quem perguntar está .





LINKS DA COLUNA DO INFO ETC.

Para quem vem lá do GLOBO, aviso: por causa da viagem, esta foi uma semana atípica, com pouquíssimos posts e, conseqüentemente, pouquíssimos links. Tudo muito básico...

A Siemens tem um excelente website, muito informativo, particularmente útil para jornalistas: tem até fotos em alta resolução e glossário de termos técnicos. Bem que a Sony podia dar um pulinho lá para aprender alguma coisa...

Aqui há uma ótima lista de links com tudo a respeito de Monaco (a extensão de domínio do principado é .mc).

A Air France não merece link nenhum, e nem estaria sendo lembrada aqui se, por acaso, passeando pela rede para colecionar os cliques de hoje eu não tivesse caído no seu website. Na página de abertura, a mão de uma mulher acena com um lenço. Perfeitamente adequado: significa adeus às malas...

Nos comentários apenas a Vania, que não tem blog mas sempre faz excelentes observações nos blogs que lê, e o Paulo.






AMIGAS






28.7.02


Desventuras aéreas

Há algo profundamente errado com uma companhia aérea quando uma passageira da executiva pergunta à aeromoça, em desespero de causa, o que estão servindo de jantar na classe econômica -- sobretudo quando esta passageira é do tipo que, assumidamente, gosta de comida de avião. Aconteceu comigo, voltando de Paris a bordo de um avião da TAM.

Eu acho a TAM uma companhia simpática, às vezes viajo com ela para São Paulo e sinceramente torço para que dê certo, mas a verdade é que, pelo menos por esta minha experiência, ela ainda não está preparada para vôos internacionais. E não só pela comida. As aeromoças são boazinhas mas vagarosas e confusas, e até coisas simples, como pegar travesseiro e cobertor, acabam virando problemas. Em qualquer outra companhia aérea, travesseiro e cobertor já estão em cima da poltrona quando a gente embarca; na TAM é preciso pedi-los à aeromoça -- que mal e mal está dando conta do resto do serviço.

Que é, justamente, a famigerada comida. Na noite do meu vôo, havia quatro opções à disposição do passageiro: salmão, carneiro, massa e frango. Nem é preciso tanto; só é preciso que seja bom. Salmão: tudo bem, é um peixe elegante e a TAM não tem culpa se eu não morro de amores por ele. Carneiro? Sinto, mas não é carne que se sirva à noite, sobretudo em avião. Massa: ótimo, recheada com espinafre e ricota... mas com berinjela?! Também não é culpa da TAM, mas odeio berinjela. Sobrou o frango: um pedaço de peito boiando em caldo, sem qualquer sabor.

Meu colega Chico, que não tem nada contra salmão, já havia trocado seu pedido inicial pela massa (ele não tem nada contra berinjela, também). Mas tudo estava tão ruim quanto a massa que serviam na econômica. O pior é que não havia um único filme que prestasse para nos consolar do jantar.

Nisso é que dá code share: a gente viaja achando que vai de Air France (que já é uma companhia inaceitável, vide episódio das malas, mas que pelo menos tem boa comida e bons filmes de bordo) e acaba caindo na TAM...

Conclusão? Eu amo a Varig. Os aviões estão velhos, as poltronas já deviam ter sido trocadas, a crise é geral, mas a empresa não perdeu a sua cancha internacional, o cardápio é bom e, sobretudo, o pessoal é o máximo.

Ah, sim: há uma pergunta que me faço desde quando entraram em cartaz as facas de plástico. Onde estão os responsáveis pela comida de bordo que ainda não perceberam que faca de plástico não existe? Seria de se supor que, em fins de setembro de 2001, quando já não se via mais um talher decente nos céus, os cardápios estivessem recheados de picadinhos, bacalhau desfiado, strogonoff, beef bourguignone, frango xadrez... enfim, as centenas, milhares de receitas que tratam a comida em pedacinhos. Mas que nada. As companhias aéreas continuam servindo bifes como se estivessem dando aos passageiros facas para churrasco. Será que ninguém pensa nisso?!






A Laura (BSRM) Doria chegou :-)

Ontem recebi este email lindinho do Pedro Doria. Este blog, gripadíssimo, manda a ele e a Leila o seu melhor carinho, e mais calorosos parabéns: que a Laura -- que pela escolha dos pais prova, desde já, ser um pequeno bípede de discernimento e bom-gosto -- seja muito, muito feliz.

Párem as maquinas, postem em seus blogs, Laura nasceu. Foi hoje, sábado, 27 de julho de 2002, às 8h27. Pesa 3,900 kg, mede 51,5 cm. Menina dum tempo digital que é, já foi muito fotografada, rondaram no quarto umas três cameras digitais, além doutras daquelas que vêm com película dentro -- [é uma estranha tecnologia, complexa demais para explicar ;-)].

Seis de suas melhores fotos estão aqui.

Vai se chamar Laura Braga Sterenberg Rubim de Moraes Doria, mas qualquer versão resumida vale.







O painel web do banco da frente: estritamente utilitário, só com aplicações específicas para motoristas: mapas, conexão com a concessionária, etc.

O carro e a internet voam. Já o avião...

(Escrevi esta nota para o jornal na sexta de manhã, dentro do avião da TAM que me traria de volta ao Rio. Sai na coluna de segunda.)


No painel do banco de trás, há de tudo, de acesso à web a teleconferência, passando por games e video: muito bom!

O que se faz com uma conexão internet banda larga dentro de um automóvel? Depende. Se você é uma companhia de telecomunicações como a Siemens, você demonstra à imprensa, aos analistas de mercado e a seus clientes em geral que a internet móvel em alta velocidade (a da rede, não a do carro!) já é uma realidade.

Se você é jornalista de tecnologia e ama brinquedinhos hi-tech, como esta blogueira, você acha aquilo maravilhoso, e passa a sonhar com o dia em que poderá acessar seu email ou blogar do banco de trás do táxi no engarrafamento da Presidente Vargas.

Se você não é nem uma coisa nem outra, você acha tudo uma bobagem, um exagero. E é claro que, por enquanto, é isso mesmo — até porque, em tese, tudo isso já se pode fazer com qualquer aparelhinho wireless. Para que equipar um carro com internet?

As aplicações automotivas que vi, tanto no caso da Siemens quanto no da Qualcomm (que mostrou algo parecido em San Diego, há pouco tempo), não chegam a ser mais do que GPSs turbinados, capazes não só de nos dizer onde estamos e como chegar ao restaurante do outro lado da cidade como, ainda, de nos informar sobre o cardápio e os preços, e de fazer as reservas.

Parece pouco e, volto a dizer, por enquanto é, mesmo. Mas o que está em cartaz é a tecnologia, e não os aplicativos, que ainda nem existem. Não é difícil, porém, imaginar usos futuros para carros conectados.

Pensem, por exemplo, numa ambulância e num time de médicos que, do hospital, já pode ver o doente que ainda está à caminho, e trocar informações não só com os enfermeiros a bordo como com os próprios aparelhos ligados ao paciente. Não é interessante?

E vejam que isso é só um exemplo, e um que, ainda por cima, me ocorre nas piores circunstâncias — estou há mais de uma hora trancada num avião lotado da TAM, na pista do aeroporto de Guarulhos, esperando o Galeão ter teto. Estou num assento do meio, atrás de três adolescentes estridentes que, voltando de uma excursão à Europa, só conseguem falar de roupas e de amigas aparentemente tão insuportáveis quanto elas.

Caraca! Fala sério! Ninguém merece...

PS: Esta nota foi escrita no Clié que, embora não tenha sido feito propriamente para isso, quebra um galho legal quando a gente precisa dele. Grande maquininha.





27.7.02


A Marina tem razão: este post é muito emocionante, muito triste, muito lindo.






Home Sweet Home

Eu sei, estou em em falta com o blog... mas desta vez a ausência de posts teve dois motivos sérios. Um foi a gracinha da Air France que, ao perder as nossas malas, perdeu também o precioso tempo que eu teria para escrever. Vocês não imaginam o que é comprar uma roupa decente em Monte Carlo! Por decente entenda-se algo que não seja nem obscenamente caro, nem grosseiramente vulgar. Ora, dá-se que as senhoras que freqüentam a cidade parecem apreciar o segundo gênero, ao passo que os cavalheiros que lhes pagam as roupas parecem fazer questão do primeiro. A combinação é letal: Versace e Lacroix vendem feito água.

Andrea Assef (minha colega da Isto É Dinheiro) e eu passamos uma tarde inteira tentando descobrir alguma coisa à la Gap ou Banana Republic, ou seja, algo discreto a um preço razoável. Foi uma áfrica, pior no meu caso do que no dela, que é magrinha e linda, e veste tudo muito bem; finalmente conseguimos, mais ou menos, mas à custa de grande esforço.

O segundo motivo que me manteve afastada foi o custo das ligações do hotel, onde instalei meu fiel ThinkPad, aliado ao teclado alemão das máquinas da sala de imprensa da Siemens. Vocês já viram um teclado alemão? É um desespero, completamente diferente dos que estamos habituados a usar. Entre usar aquilo e deixar para escrever depois, não foi lá muito difícil me decidir.

A viagem foi uma aventura: cansativa, mas no fundo divertida até pelo que deu errado. Agora estou morta, mas aos poucos vou escrever mais sobre Mônaco e postar umas fotos. Aqui fica, de qualquer forma, o trechinho de um email que mandei para um amigo:

"Agora é que, aos poucos, vão começar a cair as fichas do que aconteceu, das pessoas com quem me encontrei, das coisas de que, certamente, vou me lembrar para sempre. Uma delas: o vinho com três amigos, um deles recém-conhecido, no terraço do Hotel Hermitage. Uma lua cheia maravilhosa no céu, o mar ali ao lado, o bar e o restaurante já completamente vazios e nós sem nenhuma vontade de ir embora, pondo a vida em dia, rindo, felizes, maravilhados com o nonsense da cena -- o que diabos é que nós estávamos fazendo lá?! Foi muito bom. Essas duas ou três horas naquela noite de quarta-feira valeram todo o transtorno causado pela Air France."

Acrescento que, no terraço daquele belo hotel, naquela noite simplesmente perfeita, eu não conseguia tirar da cabeça uns versos do Álvaro de Campos, daquele Excerto de Ode que começa com Vem, Noite antiquíssima e idêntica... Só um trechinho, para que vocês saibam porque é que eu tanto pensava nele:

Nossa Senhora
Das coisas impossíveis que procuramos em vão,
Dos sonhos que vêm ter conosco ao crepúsculo, à janela,
Dos propósitos que nos acariciam
Nos grandes terraços dos hotéis cosmopolitas
Ao som europeu das músicas e das vozes longe e perto,
E que doem por sabermos que nunca os realizaremos...


O resto está aqui.





24.7.02


Nus com a mão no bolso

MONTE CARLO, MONACO -- Imaginem a cena: quatro jornalistas brasileiros, dois homens e duas mulheres, numa das cidades mais românticas do planeta, em estado de completa exaustão, cercados de cuecas, calcinhas e sutiãs... Imaginaram?

Agora desimaginem, porque não é nada do que vocês estão pensando. O cenário não era nenhum dos lindos hotéis do principado, mas sim o Carrefour, onde estávamos comprando o mínimo necessário para superar, com dignidade, um daqueles ligeiros contratempos que acontecem quando a gente voa com a Air France: chegamos direitinho ao nosso destino, mas as nossas malas ficaram todas -- repito: todas -- em Paris. Vocês acham que a Air France se comoveu com isso? Que nos deu pelo menos uma escova de dentes? Que nada: eles só se mexem se a mala não é localizada em 24 horas, tempo que imaginam normal para um francês ficar sem higiene pessoal e sem troca de roupa. O pior é que é mesmo; mas nós não somos franceses, e temos essa estranha mania de andarmos limpos e cheirosos, mesmo no auge do verão.

E o que estamos fazendo aqui? Bom, viemos ver um protótipo do que a Siemens imagina ser o carro do futuro: um automóvel do qual se pode não só acessar a internet em alta velocidade, mas também fazer teleconferências aparentemente perfeitas. Não sei bem para que alguém pode querer fazer teleconferências de dentro de um carro, mas acho que é exatamente isso que a Siemens pretende nos explicar amanhã. A experiência está sendo feita aqui porque Monte Carlo, como Helsinki, San Diego ou Seul, é uma espécie de cidade-cobaia de telecomunicações: no caso, é pequena, e tem condições geográficas muito peculiares.

Aguardem, portanto, sensacionais revelações tecnológicas. Enquanto isso, eu aguardo a minha mala.

Notinha especial para as leitoras: comprei um sutiã da DIM bem interessante. Chama-se Body Touch, e é feito com microfibra de lycra de dupla espessura, que lembra um pouco um emborrachado, embora não tenha nada de borracha -- ainda que o material seja moldado da mesma forma. O detalhe é que ele não tem costura nenhuma! É muito confortável.

PS: Bia, como vai a Pips?





22.7.02


Família Gato: update

Apenas alguns detalhes:

A Pipoca tornou-se, subitamente, o gato mais esfomeado da casa. Está viciada em carne moída, mas nem por isso despreza a ração. Apesar de fraca e muito magrinha, já pula para onde quer, brinca no arranha gato e passa horas cuidando da higiene pessoal, como qualquer gato sadio.

Por causa disso, à noite deixamos a alimentação forçada pra lá. Demos apenas o remédio. Aliás, é preciso acrescentar que está ficando cada vez mais difícil dar este remédio para a Pips... :-)))

Mais: quando saímos do teatro, Mayra teve que voltar pra casa logo, antes da gente. Mas adivinhem só qual dos gatos estava esperando por ela na porta? Pois é...






LINKS DA COLUNA DO INFO ETC.

Para quem vem lá do GLOBO, aqui estão os links da semana:

Anima Mundi, com destaque para a Aardman, para o filme Creature Comforts e para Robert Lurye, que fez umas lindas fotos da sua viagem pelo Brasil.

Palm m130, uma maquininha que eu adorei, e que está sendo um sucesso entre os usuários.

Soulseek, música como tem que ser: livre.

Vers Libres, um grande site de poesia (em inglês).

E, nos comentários:

Hiro (para variar!) e

Gilberto "Knuttz" Soares Filho





21.7.02




Foi a Meg quem fez. Não ficou lindo?!

Valeu, Meg querida, muíto obrigada, em meu nome e no da Família Gato...







Pipoca aproveitando uma réstia de sol (20.07.2002)

Família Gato: update

Este blog tem a grata satisfação de comunicar que a Pipoca continua muito bem! Hoje fez várias vezes o seu truque (a gente diz "Cai, Pipoca!", e ela cai, pra gente fazer carinho na barriga), bebeu muita água, comeu um pouquinho de carne moída e passou um tempão se lambendo. De noite eu e a Bia a levamos à Black Tie, para tomar injeções (antibiótico e uma outra coisa que esqueci) e o dr. Jaime ficou na maior alegria ao vê-la.

Continuamos com a alimentação forçada (ela ainda não está comendo o suficiente) e com o remédio para o pâncreas. Mas a nossa gatinha parece estar finalmente se recuperando. Ela adotou a Mayra, que chegou de Barcelona na semana passada, e passou a tarde toda ao lado dela, num grande chamego.





20.7.02



(Pipoca e Lucas, 20.07.2002, 3h50)

Família Gato: update

Esta foi uma semana estressante na vida da Família Gato. Na segunda, um dia depois do último update que postei aqui, a Pipoca piorou muito. Corremos com ela para o veterinário, onde o dr. Jaime fez a única coisa que podia fazer: deu soro para que se hidratasse, e só. Trouxemos a bichinha de volta para casa completamente arrasadas.

Na terça, decidi que doente ou não, ia tomar um banho: ela estava fedorenta, e os gatos são muito ciosos da sua aparência e asseio. Estava tão fraquinha e apática que mal reagiu; mas tenho certeza de que, depois que tudo acabou, sentiu-se melhor, limpinha e cheirosa.

Na quarta, ficamos, a Bia e eu, com a impressão de que estava mais esperta -- mas temos, as duas, uma certa tendência a ver as coisas como queremos que sejam, e não como realmente são.

Na quinta, porém, ela estava visivelmente melhor. Os olhinhos estavam mais brilhantes e, para nossa alegria, ela atacou o arranha-gato do escritório com (quase) grande disposição. Continuava sem se alimentar mas, à noite, parou em frente à ração e ficou olhando para aquilo -- como se, de repente, se lembrasse para que é que serve comida. Lambeu uns pedacinhos, não comeu nada mas, em compensação, bebeu bastante água. Sozinha, de livre e espontânea vontade, pela primeira vez desde que ficou doente.

Ontem, já de manhã, notamos uma mudança muito interessante na casa: os gatos voltaram às suas atividades normais. Keaton e Lucas brigaram, Mosca implicou com a Tati, Cotton ficou me seguindo pela casa conversando sem parar. E de repente, de madrugada, enquanto eu estava trabalhando, o Lucas subiu para o espaldar da poltrona do escritório, onde se ajeitou para dormir com a Pips.

Mas foi quando a Bia chegou que aconteceu a melhor coisa de todas: por sugestão da Monique e do Fernando Pedreira, oferecemos a ela aquela água sangrenta de carne crua. Pois não é que a Pipoca adorou, e lambeu tudo com gosto?! Animadíssimas, oferecemos também uns pedacinhos minúsculos de carne -- e... tchan-tchan-tchan-tchan... ela comeu tudo!!! Sozinha!!! É a primeira vez que faz isso em mais de vinte dias.

Nem dá para dizer como ficamos contentes. Estamos loucas para dar a boa notícia ao dr. Jaime e ao pessoal da Black-Tie. Sei que ainda é cedo demais para comemorar, e que a nossa gatinha ainda corre sério risco de vida, mas pelo menos agora há uma chance real de que se recupere.

Ah, gente, eu gosto tanto dar boas notícias...! Eu tinha que contar isso a vocês. Agora vou dormir.

:-)))










Favorzinho...

Meninos, o Henrique Araujo está com um problema para blogar que eu não sei resolver. Será que algum de vocês sabe?

Minha empresa não aceita conexão via FTP e em casa tô sem internet... Você sabe alguma forma de postar via HTTP? Ou por email (sem ser aquele plano pago do Blogger - no caso de posts via email)?

Antecipadamente agradeço, por mim e por ele.






Sonho de consumo (mais um!)

Ando completamente apaixonada por computadores de mão, também conhecidos como handhelds, PDAs, Palms, palmtops e uma dúzia de outros nomes que devo estar esquecendo. Com o aumento da memória e das funcionalidades, aliada à queda dos preços, eles deixaram de ser apenas objetos interessantes para meia dúzia de geeks tarados por tecnologia para se transformarem em maquininhas de fato úteis e, uma vez adotadas, indispensáveis à vida do usuário.

Um handheld conectado à rede pode ser, hoje, uma máquina como outra qualquer. Na verdade, é a máquina que todos vamos ter num futuro próximo, como hoje temos celulares. E não vejo isso como um luxo burguês, pelo contrário: acho mais razoável uma solução para a exclusão digital passando por handhelds do que por “micros populares”.

Esta semana andei brincando com um Palm m130. Ele é um m125 turbinado: tem tudo o que o irmão mais simples tem, mais uma bateria Li-Ion recarregável (em vez das duas baterias AA) e ótima tela colorida. Aliás, para quem acha luxo tela colorida em handhelds, sugiro uma comparação ao vivo: é impressionante como as cores influem na legibilidade. Isso, no lado sério da vida; mais impressionante ainda é como elas influem nos games... Se você está em dúvida entre os R$ 699 do m125 e os R$ 899 do m130, não fique. As cores valem, tranqüilamente, os R$ 200 da diferença.

O m130 tem 8Mb de RAM, o que é suficiente para o básico, mas pouco se você quiser levar as fotos da família e dos gatos no bolso. Felizmente, tem um slot de expansão, que aceita de cartões de 16Mb de memória a aplicativos, games e até um cartão bluetooth (à venda nos EUA); recurso super prático, que permite que a máquina cresça aos poucos.

Como todos os Palm, o m130 tem um ótimo aproveitamento de bateria, e uma variedade infindável de software e de acessórios à disposição, de cascas coloridas para mudar de cara a teclado portátil. Adorei esta maquininha. Não é à toa que ela foi aprovada por 92% dos usuários que se manifestaram na CNet.





19.7.02




Um Grande Garoto

Incrível: um grande filme!


Este filme tinha tudo para dar errado. É a história de um menino esquisito, perseguido pelos colegas, forçado pela mãe hippie e depressiva a ser “diferente” numa idade (e numa época) em que o importante é não se destacar do rebanho, e de sua redentora amizade com um homem que quer distância de crianças e compromissos. Como se isso não bastasse, é com Hugh Grant. E, como se isso não bastasse, o grande destaque da trilha sonora é a insuportável “Killing me softly”, de Roberta Flack, lembram? Argh!

Você assistiria a uma coisa dessas? Nem eu! Mas alguém tinha que fazer este sacrifício pelo Rio Show — e lá fui eu, com aquela sensação de quem acaba de doar o corpo à ciência. Entre o apagar das luzes da sala e a rolagem dos créditos finais, porém, aconteceu algo raro e verdadeiramente surpreendente: um grande filme, dirigido com extrema sensibilidade e estrelado por atores extraordinários — dos quais o não menos extraordinário é, justamente, Hugh Grant.

Mais maduro, menos ridiculamente “britânico” e com um timing de comédia irrepreensível, ele consegue fazer do fútil e descartável Will um personagem não só plausível, como até gostável . O segredo? Simples: em nenhum momento ele trabalha nos extremos da escala. Will é um canalha, mas não tão completo quanto gostaria de ser. Mais tarde, quando amadurece, graças à bizarra amizade com o menino Marcus, torna-se apenas um cara legal — mas não muito mais do que isso.

Muito disso se deve, imagino, à sutil e inteligente direção de Paul e Chris Weitz, que deram ao romance de Nick Hornby um tratamento adulto e contido. A dimensão humana das personagens é respeitada; não há heróis ou vilões em cena, apenas pessoas. Mal ajustadas, sim, mas... uh, “normais”. Ou quase. Isso se aplica, particularmente, a Fiona (Toni Collette), mãe de Marcus, sempre a um passo do suicídio, mas sempre consistente na sua maluquice.

Marcus (Nicholas Hoult) é um capítulo à parte. Uma espécie de Damien diretamente saído de “Jornada nas estrelas”, ele é, antes do encontro com Will, um mico só. Quando o filme acaba, ele continua sendo um mico — mas um mico discreto, autoconfiante, que aprendeu com Will a decifrar os códigos de uma sociedade que valoriza emblemas externos aparentemente irrelevantes, como o tênis da moda. Uma boa lição, que retribuiu mostrando a Will que nenhum homem pode ser uma ilha — ainda que essa ilha seja Ibiza.

(O GLOBO, Rio Show, 19.07.02 Bonequinho aplaudindo sentado)






Cálculo Mortal

Tédio incalculável


Numa estranha cidade ao sul da Califórnia, dois garotos riquinhos e entediados (Ryan Gosling e Michael Pitt) matam uma desconhecida por simples exercício intelectual. Planejam tudo nos mínimos detalhes, para que a polícia não possa jamais descobri-los, mas dão azar: o caso cai nas mãos da detetive Cassie Mayweather. Ora, como Cassie veio de baixo, é mulher e, ainda por cima, é Sandra Bullock, é lógico que, a despeito da falta de provas, sua intuição a levará aos assassinos. Para incriminá-los, porém, terá de lutar — preciso dizer? — contra o chefe, as evidências e (oh!) o seu próprio passado.

Tudo é óbvio como a escalação do elenco, incongruente como a geografia local (um penhasco com casa em ruínas numa cidade californiana?!) ou exagerado como o assédio sexual de Cassie ao parceiro Sam Kennedy (Ben Chaplin) — que resiste bravamente à sanha da moça. Então tá, né?

Pena que ninguém neste filme lute com tamanha determinação contra os lugares comuns que se sucedem, impiedosamente, massacrando o tempo e a inteligência do público.

(O GLOBO, Rio Show, 19.07.02 Bonequinho dormindo)






8436

Esta é a quantidade de poemas que se encontram no excelente Vers Libres. Se o leitor estiver em dúvida diante de tantas opções, não se preocupe: há uma ferramenta que seleciona poemas randomicamente. Todos estão em inglês, mas há inúmeros poetas de outras nacionalidades presentes. Procurei por Invitation au Voyage, de Baudelaire, um dos meus poemas favoritos, e achei Invitation to the Voyage, uma tradução bastante correta. Achei também o grande defeito do site, que não dá o nome dos tradutores.

Só a título de curiosidade,

Là, tout n'est qu'ordre et beauté,
Luxe, calme et volupté.


ficou assim:

There all is order, naught amiss:
Comfort and beauty, calm and bliss.






18.7.02


Spam no celular?! ARGH!!!

"Depois de realizar exercício de alto impacto faça cinco minutos de alongamentos suaves. Isso ajuda os músculos a evitar a dor muscular pós-exercício."

Esta mensagem, que tem tudo a ver comigo, conforme pode atestar qualquer pessoa que me conheça, acaba de aterrisar na tela do meu celular com enorme estardalhaço. Não estou exagerando: a campainha toca diferente, com uma urgência e um volume que chegam a chamar a atenção na redação, que não é propriamente um lugar silencioso.

Apenas mais um exemplo do que a ATL julga relevante enviar para seus assinantes. Pode?!






Deu na Wired...

Update: A viagem do Ramalho e do Cavenaghi foi atrasada em 15 dias pela greve da alfândega, que os impediu de receberem a tempo uma peça do avião. Com isso, fica cancelada a ida deles à feira de Oshkosh -- que havia sido, na verdade, o ponto de partida de toda a aventura. Pode, isso?!






Desculpem o texto em inglês, mas não resisti. Todos os dias recebo uma palavra do yourDictionary.com na minha mailbox. A escolha é sempre apropriada, engraçada, bem explicada; as palavras são sempre ótimas e inesperadas. A de hoje, aliás, sequer é uma palavra.

Today's Word:


@ (Noun)


Pronunciation: ['æt-sIn]

Definition 1: The "at" sign, used to mark the value or cost per item or to separate the user name from the domain name in an e-mail address.

Usage 1: For most of its history in the United States, the "at" sign has been used to refer to prices: "Today's Special—5 lb. potatoes @ $1 a lb." It's a humble job, but one that needs doing. With the advent of the technological economy, the @ sign lends its appropriate coded meaning to e-mail addresses the world over.

Suggested usage: Linguists have compiled a list of names for the ubiquitous @ sign. European languages associate @ with animals. In Dutch, it's called apestaart "monkey's tail." In Finnish it's either kissanhäntä "a cat's tail" or miau merkki, transliterated "meow merk-key," a second-stage development of the @ sign's resemblance to a cat. Germans call @ a Klammeraffe "spider monkey" (literally, "clinging monkey"), and in Serbian, the word is majmun "monkey." To the Russians, the @ looks like the curled tail of a dog, hence their name sobachka "little dog." Some Swedes call it "Snabel-A" or "elephant-trunk A" while others prefer the culinary term, kanelbulle "cinnamon bun." In Hebrew opinion is again split between an animal and food: the sign in Hebrew is either ashablool "snail" or strudel. In French, the story is much less picturesque. The @ is called a "business a," which relates to its etymology (for which see below).

Etymology: In 1972, the programmer Ray Tomlinson was working on a network addressing system that would clearly separate the username from the machine and domain identities. Tomlinson chose the @ because its widely known meaning fit its use and because never appears in a proper name. But the @ had been around a long time before the computer revolution. The @ in English probably originated with the French à in expressions like: ten apples a Euro = dix pommes à Euro. We may also have inherited it from Spanish or Portuguese, who used a similar sign for their "arroba" from the Arabic ar-roub "the quarter," a measure of solids and liquids. The evidence for either story is sketchy. (Thanks to the curiosity of Don J. DeBenedictis for raising questions about today's non-Word of the Day.)

—Audra Himes, yourDictionary.com






Zuenir, sobre blogs








Animação geral


O Anima Mundi deste ano está simplesmente imperdível. Em sua décima edição, o festival, que começou miudinho, virou um dos grandes acontecimentos culturais do Rio, uma festa de filmes divertidos, workshops da pesada e encontro de gente de diversas tribos, da turma da massinha (à la Fuga das Galinhas, um dos meus filmes prediletos) à galera da computação gráfica.

A cidade está cheia de feras da animação. Em duas passadas básicas pelo Odeon e pelo CCBB, estive com Peter Lord (um dos fundadores da Aardman e craque do stop motion), conversei com Robert Lurye (criador de dois ícones da cultura pop, o bebê dançante e os ursos da Coca-Cola) e assisti a pequenas obras-primas de deixar qualquer um de queixo caído.

Do que vi, o que mais gostei foi Creature Comforts, de Nick Park (da Aardman, para variar -- que, aliás, também fez a ilustração do cartaz deste ano), em que os bichos de um zoológico dão depoimentos sobre suas vidas enjauladas. O felino acima (que não consegui identificar), principal personagem da história, é brasileiro e reclama o tempo todo da falta de espaço e do horrendo clima inglês. Parece piadinha mas é, mais do que um comentário sobre os animais presos, uma pensata sobre as nossas vidas pacatas e bem comportadas. Muito bom!

Uma das coisas legais do Anima Mundi é que mesmo quem não mora no Rio ou em São Paulo (para onde o circo se transfere na semana que vem) pode participar. Muitos dos filmes estão disponíveis na AtomFilms, e há um concurso de animações em flash correndo paralelo na web, o Anima Mundi Web -- onde, além de ver o que o pessoal está fazendo, a gente ainda pode votar nos favoritos.

Dica: Robert Lurye, que adora o Brasil, já esteve aqui três vezes e agora passou as férias todas percorrendo o país, é um excelente fotógrafo: algumas das suas fotos brasileiras estão aqui.

Update: O Hiro fez um comentário que eu simplesmente tenho que trazer pra cá -- vá que alguém não consiga ou não queira abrir os comentários, e fica sem essa informação imprescindível:

"Apenas uma curiosidade : O puma (puma? existe puma brasileiro? :)) é dublado por um brasileiro. O mais bacana e que não é dito, é que na verdade todas estas vozes são depoimentos gravados em fita perguntando a estrangeiros e aos ingleses o que eles achavam da Inglaterra. Os animadores nao tem a menor ideia de como eram a cara dos entrevistados e animaram os personagens em cima destes depoimentos. No caso do puma, foi um estudante brasileiro residente em uma pequena cidade inglesa.
Perfeito!" [Hiro]

Lembro que este filme pode ser visto aí mesmo, na telinha do seu computador, na AtomFilms.

PS: Tom, você tinha que fazer um blog! Aliás, a Vania também. Como é, meninos? Animem-se!






Demorou...

Finalmente revelados os Grandes Segredos da Apple para a temporada! Conforme previsto por dez entre dez sites de rumores (é, aqueles mesmos, que foram barrados do baile), Steve Jobs anunciou ao mundo, durante seu tradicional keynote na Macworld de Nova York, o lançamento de um iMac com tela de 17 polegadas. Se a máquina já era o máximo com 15", agora é que ficou mesmo irresistível...

Mas as verdadeiras estrelas da festa foram os iPods, disparado os melhores (e mais lindos) players de MP3 hoje existentes. Os mais antiguinhos baixaram de preço, deixando o topo de linha para um modelo de 20Gb, o que dá música a mais não poder; ele estará nas boas lojas do ramo a partir de agosto, por US$ 499 -- preço que custava, até aqui, o iPod de 10Gb, que de agora em diante passa a custar US$ 399. O de 5Gb cai, por sua vez, para US$ 299.

A novidade mais interessante, porém -- também prevista pelos sites de rumores -- é que os mesmos modelos estarão disponíveis para PCs rodando Windows, usando o MusicMatch como interface. Os iPods Windows chegam às lojas um pouquinho depois dos seus irmãos Macs, na segunda quinzena de agosto; segundo Jobs, a Apple vai cuidar primeiro dos interesses dos seus usuários.

Este lançamento faz o maior sentido. Afinal, o iPod é um player que não precisa, necessariamente, estar amarrado a esta ou aquela plataforma. De outubro passado para cá, eles foram exclusividade dos Macs. Não sei se isso levou muita gente a comprar Macs. Acredito que não, mas é indiscutível que o iPod chamou a atenção de muitos usuários para a Apple.

Agora, de certa forma, o iPod para PC chega chovendo no molhado. Já existem pelo menos dois programas de produtoras de software independentes, o XPlay e o EphPod, que permitem a sua conexão com Windows, e um, o xPod, para usuários Linux. O que a Apple acaba de fazer é um aceno amigável para os 95% do mercado que lhe faltam conquistar.





17.7.02


Mais P2P

Desculpem o sumiço mas, só para vocês terem uma idéia, este post está sendo escrito da redação -- e hoje nem ao menos é sexta-feira, dia de fechamento do Info etc! De qualquer forma, como tudo na vida permite várias leituras (ugh!), pelo lado do copo meio cheio estar aqui me permitiu pescar, numa notinha do Cat que ainda nem foi ao ar, a dica de uma outra ferramenta de intercâmbio de arquivos peer-to-peer.

Esta é holandesa e chama-se XoloX 1.20 (pronuncia-se "zólocs"). Arremeda o Cat:

"A rede que ele utiliza é a nossa querida Gnutella. Que tenha vida longa."

Amén! E valeu, Grande Cat -- muito obrigada pela mãozinha involuntária. Fico te devendo essa.

Update, mais tarde: Eu não tinha lido os comentários antes de postar esta nota, mas vejam que interessante o que o Eduardo Stuart escreveu:

"Para que as gravadoras consigam que querem, terão bastante trabalho. Só no site Afternapster você encontra mais de 80 boas alternativas para quem deseja compartilhar arquivos na rede. E isso sem contar com os milhares de servidores (tanto FTP quanto HTTP) especializados somente na troca de arquivos MP3s.

O que é que posso dizer? Apenas que isso é música para os meus ouvidos... :-)





16.7.02



MP3: o P2P da hora

Soulseek. Está ótimo! Movimentado, com muitas salas de chat, muita música boa, muitos órfãos do Napster, do Audiogalaxy e de outros, que foram ficando pelo caminho. Facílimo de usar para o trivial simples, mas cheio de detalhes sutis que vão dar um certo trabalho para afinar.





15.7.02


Blogchalking

Diz Pedro Doria, a respeito da maravilhosa idéia do Daniel Pádua:

"A rapidez com que a comunidade eletrônica abraçou sua idéia deve marcar algum recorde nalgum canto. Só dois dias. E os motivos são esses: uma boa idéia, gratuita, aberta para novas sugestões. Seu site esteve, toda esta semana, nas listas dos sites com mais links feitos em sua direção. Listas como, por exemplo, a mantida pelo Instituto de Tecnologia de Massachussetts, o MIT, um dos lugares onde nasceu a Internet. Nada mal.

Aliás, nada mal mesmo. Num mundo onde mídias diversas especializam-se em produzir celebridades a toque de caixa, Daniel dá uma aula. “Não me sinto famoso no sentido ‘Roberto Carlos’ da palavra. O que sinto é que é estranho mas interessante, excitante mas preocupante, ver meu nome falado por pessoas que não tem nem idéia da cor dos meus olhos. O segredo para não dar atenção demais a isso é não se achar grande coisa. Quem se leva a sério demais acaba sem demonstrar valor.”






Gatos!

Clique aqui: o site é o Kompakt Kittens, muito gira -- não é assim que se diz aí, Walber Piva? Obrigada pela dica :-)












LINKS DA COLUNA DO INFO ETC.

Para quem vem lá do GLOBO, aqui estão os links da semana:

Apple, o pomo da discórdia; a esse respeito, recomendo os blogs do Mario AV, um macmaníaco a ser ouvido e respeitado, e da Suely que, por sua vez, fez um levantamento completo de tudo o que andou sendo escrito por aí numa fabulosa coleção de links. Mas não deixem de ver que boa discussão está rolando aqui mesmo no blog, no post sobre os barrados da Macworld. É só rolar a tela. O título é Think different? NOT!

The Joy of Tech: exatamente isso. Imperdível!

Warchalking, a Missão.

Tokelau, a ilha da moda.

Pulso Único, o campeão.

E, nos comentários:

André Machado
Hiro
Werther
Mario AV
Stanley
Meg
Juliano

Valeu, gALLera!






Família Gato: update

Pipoca passou o fim de semana todo em casa. Não sei se melhorou, mas tenho certeza de que não piorou -- o que, a essa altura, já é uma vitória. A Bia está craque em alimentá-la à força; e uma coisa interessante é que a Pips, que sempre foi uma gatinha absolutamente zen e na dela, que não dava muita pelota a bípedes -- exceto à Mamãe, que adora e não pode ver sem subir no colo -- adotou a Bia desde que ficou doente. Isso significa que sabe que o que está sendo feito com ela não é para maltratá-la, e sim para curá-la. É muito linda a relação entre as duas.






Filmes

Para comemorar o 14 Juillet comme il faut, assisti a dois filmes franceses neste fim de semana: O Closet e Oito Mulheres. O Closet é genial: a idéia é ótima, o roteiro -- do diretor Francis Veber -- maravilhoso, os atores sensacionais. Se não fosse tão tarde eu até teceria uns paralelos entre este filme e O Gosto dos Outros, mas vou deixar para outro dia. De qualquer forma, O Closet é um filme que deve ser assistido, e ninguém precisa sequer ir ao cinema: ele já existe em DVD.

Assim foi, aliás, que tirei a limpo a Grande Dúvida que pairou sobre este blog há alguns meses, quando discutimos se um DVD comprado na Europa poderia, ou não, ser visto em TVs brasileiras. Não sei a que conclusão chegamos então (falo no plural porque, na época, o post rendeu muitos comentários), mas agora posso afirmar, de cadeira, que um DVD europeu roda direitinho num aparelho multisistema, mas em PB -- o DVD que o André Breitman e a Karen me emprestaram é francês. (Até aqui eu não tinha como afirmar isso tão categoricamente, porque todos os DVDs europeus que tenho são de filmes antigos.)

E Oito Mulheres? Sinceramente? Uma bobagem, que não resiste a uma análise mais profunda. Ainda assim vale assistir, porque um filme que reúne Fanny Ardant, Catherine Deneuve, Isabelle Huppert, Danielle Darrieux e Emmanuelle Béart merece ser assistido. Detalhes: a trilha sonora é ótima e o site oficial muito simpático. Mas, assassinato por assassinato, misturado a relações entre patrões e empregados, Gosford Park ainda ganha de goleada...






Deu no New York Times...

Um alerta do NYT informa: Ahmed Omar Sheikh, mentor intelectual (que expressão!) do seqüestro e do assassinato de Daniel Pearl, repórter do Wall Street Journal, acaba de ser condenado à morte, em Hiderabad, no Paquistão. Salman Saqib, Fahad Naseem e Shaikh Adil, seus cúmplices, foram condenados à prisão perpétua. Militantes islâmicos já estão protestando, obviamente, como protestaram durante todo o julgamento.

O assassinato de Daniel Pearl me deixou extremamente abalada, mas esta notícia não me traz conforto algum. Não consigo confiar no Paquistão, em termos de justiça -- e, muito menos, nos Estados Unidos, que pedem a extradição de Ahmed Omar Sheikh. O ser humano é um animal inviável, em qualquer parte do planeta.

Por falar nisso, onde está o Elias Maluco?





14.7.02







13.7.02


Os Justos

Um homem que cultiva seu jardim, como queria Voltaire.
O que agradece que na terra exista música
O que descobre com prazer uma etimologia.
Dois empregados que em um café do Sur jogam um silencioso xadrez.

O ceramista que premedita uma cor e uma forma.
O tipógrafo que compõe bem esta página, que talvez não lhe agrade.

Uma mulher e um homem que lêem os tercetos finais de certo canto.
O que afaga um animal adormecido.
O que justifica ou quer justificar um mal que lhe fizeram
O que agradece que na terra exista Stevenson
O que prefere que os outros estejam certos.

Essas pessoas, que se desconhecem, estão salvando o mundo.

-- Jorge Luiz Borges

(Valeu, Meg!)





12.7.02


Preciso de um favor...

A Maria Helena Nascimento deixou este pedido desconsolado num dos comentários lá embaixo, mas eu não posso explicar agora porque estou em pleno fechamento. Não se preocupe, Maria Helena, este blog é muito bem freqüentado e já já aparece aqui um comentário bem explicadinho. Obrigada, crianças!

Alguém explica pra uma pessoa meio ignorante exatamente o que é ter um "problema com a largura de banda"? Parece horrível...

thnks,
mh

PS (em 13.07.02, às 3:06): Taí, eu sabia que podia contar com vocês... Muito obrigada!






Cão também é gente


Esta foto maravilhosa eu achei lá no meu amigo Rodrigo.






Família Gato: update

Em primeiro lugar, muito obrigada a todos que têm vindo aqui em busca de notícias da Pipoca, manifestando o seu carinho e enviando votos de reestabelecimento: vocês têm sido dez, e não há como avaliar a força que isso nos tem dado.

O estado de saúde da Pips é estável, quer dizer: não piorou muito :-(

Ela está fraquinha demais, e continua sem querer se alimentar. Hoje decidimos que não vamos mais mandá-la para a clínica, onde ela passava o dia no soro. Chegamos a um ponto em que o stress de ficar longe de casa -- para não falar no sofrimento de ser espetada e cutucada o tempo todo -- não compensa o eventual benefício que o soro possa trazer (mantê-la hidratada).

Mas continuamos, claro, fazendo tudo o que é possível fazer em casa, sob a supervisão dos valentes vets da Black Tie -- da alimentação forçada a um novo remédio para o pâncreas, que a Bia administra por via oral. Pelo menos assim nossa Pipoquinha fica entre as coisas e as pessoas, bípedes e quadrúpedes, que conhece bem.





11.7.02


Demorou!


Capturei no P. C. Barreto que, até que enfim! resolveu aderir aos blogs. Confiram, o garoto é garantia de boa leitura.






Think Different? NOT!

A Apple faz as máquinas mais bonitas do planeta. Isto é um ponto pacífico. A Apple faz, também, algumas das campanhas publicitárias mais interessantes do planeta. Outro ponto pacífico. O problema é que a mensagem que tanto máquinas quanto marketing pretendem passar (gente que vive e pensa contra a corrente, numa espécie de anarquismo digital de elite) não tem nada a ver com a Apple.

A uma semana da Macworld de Nova York, Steve Jobs (ou gente que age em nome dele; tanto faz) barrou do baile todos os websites independentes que, há anos, vêm se dedicando ao mundo da maçã. O que é, no mínimo, uma ingratidão, já que a empresa só sobreviveu esses anos todos graças à teimosia e tenacidade dos macmaníacos -- e, no fundo, um gesto autoritário da pior espécie: CENSURA!

O que fizeram os sites independentes a quem foram negados crachás de imprensa para a Macworld? Nada, além de -- obedecendo, até, à propaganda Apple -- pensar diferente -- e dar a sua opinião real e sincera sobre os novos produtos e, sobretudo, tentar, a todo custo, descobrir as novidades da temporada antes do show de Steve Jobs.

Em suma, think different. Tó.








Efeitos do Warchalking... Tava lá na Rosana, que já achou uma boa matéria sobre o assunto em português. Aliás, nos últimos dias, lendo o Querido Leitor, lá e escrevendo o internETC. aqui, fico com a impressão de que estamos, as duas, jogando uma partida de pingue-pongue. Muito gozado!





10.7.02


Família Gato: update

A Pipoca continua muito mal. Está perdendo peso demais: quando a gente faz carinho nela, sente todos os ossinhos por baixo do pelo. Apesar disso, continua alerta e faz questão de ficar no quarto da Bia, que está cuidando dela com sua habitual tenacidade, e uma competência veterinária espantosa. Os outros gatos estão tensos e não se aproximam mais da Pips: imagino que isso seja uma defesa natural deles para evitar doenças contagiosas.

A casa está uma tristeza só.






Blog!






9.7.02


Chamando todos os BlogChalkers!

Recebi um email do Daniel Pádua, o "pai" do BlogChalking. Ele diz o seguinte:

"Descobri que a maior parte das ferramentas de busca não estão gravando as keywords como antigamente se fazia. Agora elas conferem o conteúdo do site e comparam com as keywords. Se elas existirem no corpo do site, então são associadas ao site, como uma forma de dar ênfase ao que existe de fato no conteúdo.

Então, mudei o script do BlogChalking e peço a todos que publiquem um post simples, com as keywords nele. Um post que ficaria assim, no seu caso:

Google! DayPop! This is my blogchalk: Portuguese, Brazil, Rio de Janeiro, Lagoa, Cora, Female.

Isso resolve o problema. Daqui pra frente, ninguém vai perder tempo. Mas como mais de mil já visitaram o blogchalking, preciso dar um jeito de avisá-los da necessidade deste post. Você podia dar o alerta no seu blog pra ajudar o pessoal?"

Pronto, Daniel, está dado o recado. Por favor, gente, passem esta informação adiante nos seus blogs. Valeu!







Essas meninas são simplesmente ótimas...







Spam personalizado?!

Tá lá, na minha mailbox.

O assunto de um é: Do you dream of a debt free life?

O do outro: Faced with large medical bills?

Eu, hein.






Visual novo

Aviso aos melômanos anglo-parlantes: o Mostly Music, da minha irmã, ganhou um visual lindo de presente da Meg! Vale a pena conferir -- mesmo que você deteste música e não entenda uma palavra de inglês.






Tokelau, vulgo TK



A internet é um lugar vasto, variado e perigoso. Agora mesmo acabo de perder duas preciosas horas da minha vida zanzando pela ilha de Tokelau que, até o primeiro clique em Dot TK, eu nem sabia que existia. Existe, e é o menor país do mundo, composto por três atóis no Pacífico que têm, ao todo, um território de 12 km quadrados e uma população de cerca de 1.500 habitantes. Não há moeda local; o pessoal trabalha na base do rachuncho de bens (basicamente, peixes) e, quando precisa de algum, usa o dólar da quase vizinha Nova Zelândia. A única forma não-virtual de chegar a Tokelau é pegando um barco em Apia, na Samoa Ocidental. Quando o mar está bom, a viagem dura 37 horas, motivo pelo qual o turismo não chega a ser uma grande ameça às ilhas.

Curiosamente, a remota Tokelau está em alta na rede. De uns tempos pra cá, comecei a topar com sites com extensão TK: o que diabos seria isso, TK? TV a gente sabe, é Tuvalu (que está afundando); o já antiqüíssimo e prático TO (que eu, por exemplo, uso para a Familia Gato, em go.to/gatos) é Tonga. Mas TK? Coisa facílima de descobrir, porque o que não falta na web é informação sobre as extensões de URLs: Tokelau. E aí fiquei curiosa.

Procurando no Google, as primeiras informações são do World Factbook da CIA, aquele extraordinariamente bem informado almanaque que dava a capital do Brasil como Buenos Aires (e mostrava uma foto de Copacabana: eu ainda devo ter este CD por aqui! -- o que, aliás, explica muita coisa). Ora, não há hipótese de que eu leve nada do que a CIA diz a sério; fui, portanto, para a segunda opção, o já mencionado Dot TK, de que eu nunca tinha ouvido falar mas era mais confiável.

Lá descobri o por quê de tantos domínios ponto.tk. Assim como os ponto.to, eles são, em sua maioria, grátis, e funcionam como excelentes redirecionadores para quem tem URLs compridas e difíceis de lembrar, como, por exemplo, www.mariangelabolos.hpg.ig.com.br. Este endereço é da Mariangela, irmã do Gravatá, que fez a página para divulgar os bolos lindíssimos que faz; mas quem guarda uma URL deste tamanho? Convenhamos que www.mariangela.tk é bem mais simples... (Já registrei, meninos; não há de quê! Só não criei www.bolos.tk porque alguém chegou antes).

Aproveitando que estava lá de bobeira, criei também um atalho para este blog que vos tecla: www.cora.tk. Mais econômico, só www.cr.tk ou, vixe, www.c.tk -- mas, como eles podem ser um país minúsculo mas nem por isso são bobos nem nada, estes endereços chiquérrimos me custariam, respectivamente, US$ 1.000 e US$ 2.500 dólares anuais.

Acho legal, e espero de coração que alguém pague, para que nós possamos continuar usando os outros de graça por muitos e muitos anos...





8.7.02


BlogChalking

Há um novo ícone no blog, ali à esquerda, logo abaixo do termômetro com a temperatura do Rio. Ao passar o mouse por lá, quem vem aqui pode ver o meu nome, ficar sabendo que sou uma mulher que tecla da Lagoa, no Rio de Janeiro, Brasil, e que passo 60% do meu tempo online, conectada em banda larga (e poderia também saber a minha idade que, embora eu não esconda, também não vejo porque deva sair alardeando por aí).

Isso se chama BlogChalking, e é uma invenção do Daniel Pádua. Ele se inspirou em dois movimentos diferentes, o WarChalking (em que, essencialmente, usuários de sistemas wireless rabiscam símbolos de giz nas paredes ou no chão de um ponto onde haja um vazamento de banda para que outros possam se conectar de graça) e o mapeamento do NYC Bloggers -- que, na minha última visita ao site, já reunia 1145 blogueiros perfeitamente localizados.

O BlogChalking do Daniel permite que a gente descubra através dos próprios blogs onde eles se situam geograficamente -- e, a partir daí, encontre a turma da gente ao vivo, no boteco da esquina. Em resumo, uma daquelas idéias simples, mas extremamente práticas que, imagino, ainda vai dar muito pano pras mangas.






Gente que escreve bem costuma ser muito parecida com o que escreve. Caso típico: Fernando Pedreira, chique, elegante, ponderado. Sem medo de pensar com a própria cabeça (que pensa, aliás, muito bem) e de dar a sua opinião, sempre com a maior classe. Adoro o Pedreira!






Inutilidade

Fui assistir a Infidelidade. Detesto Adrian Lyne e já tinha odiado Atração Fatal; mas me disseram que este filme era toda uma outra história, que tinha boas sacadas e assim por diante. Pois disseram errado. O filme é o mesmo de antes, com a mesmíssima visão burguesa e moralista do mundo. O roteiro, absolutamente primário, é de uma tal idiotice que mal dá para acreditar que tenha sido escrito, que dirá filmado. A "moral"... bom, nem vamos tocar nisso, né? Mas o pior de tudo, mesmo, é a mensagem subliminar: como é que pode uma mulher trair um marido rico?! Arghhh...

(Em compensação, estou lendo The God of Small Things, de Arundhati Roy, e achando deslumbrante.)






Parabéns, Pulso Único!

O Pulso Único, um dos meus blogs favoritos, acaba de ganhar um merecidíssimo primeiro lugar do Prêmio Kit.Net na categoria Blogs/Páginas Pessoais. A gente vai e custa a acreditar que todo aquele conteúdo é produzido por um sujeito só; mas é. Tenho a maior admiração pelo trabalho do Eduardo Stuart, uma das pessoas que fazem com que o mundo blog seja a delícia que é.






Gozado como, de vez em quando, a internet dá uns ataques de bobeira geral, em que coisas sem sentido, ou com um sentido mínimo, acabam ganhando uma dimensão inacreditável. Este homem aranha mui macho, por exemplo, que pula de email em email desde a semana passada, começou, agora, a aparecer nos blogs. Já me encontrei com ele na Rosana, no Dudi (de onde puxei o link: merci, Dudi!) e, como não podia deixar de ser, no Eduardo, que, é claro, dá o serviço completo (como sempre!). Qual é a graça? Sei lá, mas sei que eu mesma, que não sou muito de fazer essas coisas, mandei ele adiante para um monte de gente... e acabo de postá-lo aqui! Vai entender.






LINKS DA COLUNA DO INFO ETC.

Para quem vem lá do GLOBO, aqui estão os links da semana:

Nokia, a pioneira hi-tech dos desfiles de moda

Samsung, patrocinadora da SP Fashion Week

Ela, o maravilhoso caderno editado pela Mara Caballero. Parênteses para uma fofoca de redação: o principal responsável pelo look do Info etc. foi, durante muitos e muitos anos, o Leonardo Drummond, mesmo paginador do Ela, o que explica por que o caderninho sempre foi tão chique e inovador em termos visuais. O Leozinho é, afinal, um dos melhores diagramadores do pedaço, um cara criativo, sempre cheio de idéias radicais e diferentes. E é claro que, em pouco tempo (para minha grande satisfação) todo mundo na redação estava chamando o Info etc. de "Ela com tomada"... Fecha parênteses.

Repórter Mosca, o inseto que é um achado.

Os diversos sabores da Casa Branca: gov, com, net e org (o meu predileto).

A Pipoca, menor dos quadrupinhos da Família Gato, monopolizou as atenções da casa durante a semana e, claro, acabou aqui no blog. A quem ainda não viu os comentários feitos nos updates periódicos que fiz a respeito da sua saúde, recomendo a leitura: eles são mais uma demonstração de quanta gente legal freqüenta o blogverso. A todos, muito, muito obrigada! Neste momento eu, pessoalmente, acho a Pipoca melhorzinha. Está miando mais, e reclamando de forma mais contundente do que lhe está acontecendo. Isso é um bom sinal! :-)

E, nos comentários:

[-o__o]
[Cláudio Motta]
[Emerson]



05:38






7.7.02


Webcam interativa



O Maurício Martins achou esta webcam. Muito curiosa: ela está virada para um monitor, há uma caixa de diálogo e você digita a mensagem que quer ver lá longe... Conforme se pode notar, funciona: aí está a msg que enviei. Qual a utilidade disso? Sinceramente, nem desconfio. Esse povo não tem mais o que inventar. Ou fazer... (coisa, aliás, amplamente comprovada pelo resto do site, que merece a visita).






Família Gato: update

A Pipoca continua nos preocupando. Ontem o dr. Jaime achou que ela estava um pouco pior, com sinais de icterícia, e foi até Teresópolis buscar um medicamento especial, à base de amino-ácidos (ninguém tinha este soro por aqui). Está fraquinha, é um gatinho pequeno e já perdeu muito peso, mas à noite tive a impressão de que estava melhor, mais esperta e mais reclamona, tentando impedir que a gente a alimentasse. Ela está dormindo com a Bia, que é uma ótima enfermeira.





5.7.02




Um fansign!!! Não é LINDO?! Ganhei do Andre Occenstein, aquele, do Mephistopheles Compedium, e adorei... :-)))





4.7.02

Ah, se essa moda pega...!

Confissão: eu sempre tive uma ponta de inveja das coleguinhas que cobrem moda. Tudo é tão bonito! Eu passo pela mesa da Mara Caballero, por exemplo, que edita o Ela, vejo aquela quantidade inacreditável de imagens lindas, e fico pensando como deve ser bom sofrer desta angústia específica: não saber como ilustrar um caderno por excesso de escolha... Ó, felicidade! No Info etc. -- onde as coisas, reconheça-se, têm melhorado bastante com o aprimoramento do visual dos gadgets de que falamos, com a qualidade e a quantidade de games e, last but not least, com a adoção do Tux como emblema do Linux -- o problema é exatamente o oposto.

Sintam o drama: como se ilustra uma reportagem sobre vírus?! Com mais uma foto do Peter Norton? Com mais um bicho esquisito? Com mais uma alegoria incluindo seringas, estetoscópios e computadores? E um serviço sobre conexão à Internet? Com mais um globo cercado de fios? Isso, claro, para não falar nas pessoas: as grandes personalidades do mundo da moda são as Giselles e os Paulos Zulus da vida, ao passo que as da informática são os Bill Gates e os Richards Stallmans... Ó vida ingrata, ó mundo cruel! Tanto para uns, tão pouco para outros! Se não fosse pelo Steve Jobs, que é até bonitinho e faz máquinas lindas, nós realmente não teríamos salvação.

Mas, mais do que tudo, a nossa alegria tem sido a gradual integração das telecomunicações à cobertura de informática, sobretudo no que diz respeito aos wireless e mobiles. Telefones celulares e PDAs são objetos decidamente bonitos, sobretudo depois que diminuíram de tamanho e começaram a ser fabricados em cores diferentes. Vocês nem podem imaginar como ficamos felizes quando chegam à redação as fotos dos novos Nokias ou Samsungs...

Graças a eles, nossos tempos de patinhos feios estão por um fio (metaforicamente falando, claro!). Tudo começou em outubro de 1999, quando a Nokia resolveu lançar o 8210 durante a semana da moda em Paris, num desfile do Kenzo. O telefone em si já era fofo, mas naquele ambiente, então... beleza pura. Depois vieram várias séries igualmente bonitas de aparelhinhos, como os 3210 da foto. Até então, a Nokia corria sozinha no quesito design: não havia nada tão charmoso no mundo telecom quanto um Nokia.

Até que a Samsung resolveu entrar de sola na área. Ah, é pra ser bonito? pensou alguém lá em Seul. Então vamos mandar ver. E estão mandando. Agora, por exemplo, acabo de saber que a Samsung, é, ela mesma, patrocina o 11 SP Fashion Week (aliás: não podia ser Semana da Moda, não?). É a primeira empresa de tecnologia a fazer isso. Vai participar dos desfiles das grifes V. Rom e Marcelo Sommer, terá um lounge especial, promete um super lançamento no evento e, de quebra, promove um concurso para internautas.

A aproximação do mundo hi-tech com a moda e o design é, claro, uma tendência inevitável, pela qual todos os editores de tecnologia agradecem, penhorados, aos céus. Mas, mais divertido até do que observar isso, é ver como evoluímos em tão pouco tempo. Nos Nokias lindinhos que enfeitaram a passarela de Kenzo em 1999, as cores estavam na casca dos aparelhos; no Samsung que vai desfilar em São Paulo, as cores passaram para a tela. Dos 40 diferentes toques do telefone de três anos atrás, passamos para um número simplesmente infinito (e vocês não fazem idéia da diferença de qualidade da "voz" desses toques!); dos 99 números que podiam ser armazenados então, passamos para 499...

Justiça seja feita, porém, o 8210 era um telefone tão bem projetado que continua brilhando nas aparadas. Ele pesa 79 gramas, contra as 83 do Samsung; e sua vida útil de bateria (3h20m de conversa, 150 de stand-by) são mais ou menos as mesmas do novo aparelho. Ele já tinha jogos, iRDA para comunicação com PDAs, micros e impressoras compatíveis com o padrão infra-vermelho e comandos de voz. E era, claro, um GSM.

Nisso, um detalhe interessantíssimo do novo Samsung é que ele vem disponível em três tecnologias: TDMA, CDMA e GSM. Achei muito legal, já que assim ninguém precisa mais ficar com inveja dos telefones da operadora alheia. A continuar por aí, daqui a pouco passo pela mesa da Mara e nem vou mais olhar para as fotos...






Família Gato: update

A Pipoca ainda não está bem... Ela está com lipidose hepática, uma doença do fígado bastante grave. Durante o dia, fica na Black Tie, onde o dr. Jaime tem cuidado dela; à noite vem para casa. Tanto lá quanto cá, o tratamento consiste, basicamente, em fazer com que se alimente, o que não tem sido fácil. O ponto positivo é que, pelo menos, ela não está vomitando a comida, o que é fundamental para que se recupere; mas está apática e caidinha, e este estado de espírito contamina a casa. Estamos todos, bípedes e quadrúpedes, muito aflitos; mas também muito gratos aos amigos que estão torcendo pela nossa gatinha e mandando votos de melhoras.





3.7.02


Consagração S.A.

O Cat acaba de chegar aos píncaros da Glória Online: virou Autor Anônimo! Há umas duas semanas, ele publicou um daqueles textos espetaculares dele lá nas Parabólicas. Ontem, para seu espanto, recebeu o texto por email... com a "identificação" cuidadosamente anotada ao pé, "Autor Anônimo". Pode?! Aí vai o texto, para que todos o aproveitem; e com o devido reforço da autoria.

A Copa dos Maus Exemplos

RIO - Sou um garoto de 8 anos, animadão com a Copa e não perco nenhum jogo. Sempre atento à TV, sou naturalmente bombardeado o tempo todo com toques, sugestões e propagandas, mas nem percebo a influência que estas mensagens poderão ter na minha formação. Seguem-se os eventos e, de repente, um dos meus ídolos, o Rivaldo, executa a mais grotesca interpretação teatral possível, fingindo receber uma bolada na cara e se jogando no chão diante de centenas de milhões de espectadores, quando na verdade a bola simplesmente lhe pegou na perna. Não entendo direito aquilo e vou em frente.

Nos comerciais, logo a seguir, vejo um anúncio que é a segunda ou terceira peça da campanha publicitária de uma marca de guaraná. É o Guga Kuerten vendo um menino com dificuldades na máquina de moedinhas e dando uma raquetada certeira, de modo que a bola atinge o botão liberando um monte de latas geladas, quando o garoto botou apenas uma moeda. Não satisfeito, o garoto do anúncio sugere ao Guga que use o mesmo truque da bolada num caixa eletrônico de banco. Guga diz não. Mas peraí, é uma coisa bacana aplicar truques para roubar dinheiro de uma máquina dessas? Bem, sei lá. Segue a TV.

Nos dois blocos seguintes de comerciais, duas propagandas com aquela tartaruguinha esperta, a da cerveja. Na primeira, ela induz um cozinheiro chinês a jogar uma faca para o alto e recebê-la cravada na nuca. Na segunda, o quelônio está numa arquibancada e o torcedor à sua frente, ao comemorar, levanta os braços com a latinha de cerveja. A tartaruga simplesmente rouba a lata do cara e bebe a cerveja dele.

Tudo bem, eu quero mesmo é ver o jogão. Mas e aí, se depois eu virar um pilantra quando crescer, será que vou me lembrar dos valiosos exemplos que tive vendo TV quando era garoto? (Carlos Alberto Teixeira)






Família Gato



PessoALL, desculpem a escassez de posts, mas estamos com uma emergência felina aqui em casa: a Pipoca não está bem, não está se alimentando nem bebendo água e, por isso, passou os dois últimos dias no veterinário, no soro. Lá foram feitos alguns exames, mas ainda não sabemos o que tem. Ela veio dormir em casa hoje, e está aqui ao meu lado, muito caidinha, com um esparadrapo na pata espetada pela agulha, e a barriguinha raspada. Amanhã volta pra Black Tie para mais cuidados. :-(





2.7.02




Este bolo é para o Gravatá, que está fazendo 60 anos hoje. Parabéns, Lula, meu irmãozinho querido: tudo de bom para você, hoje e sempre.






Blog!

E, mais uma vez, eu descubro um blog extraordinário graças a um comentário deixado no internETC.... A Fê Zanuzzi, jornalista de Porto Alegre, passou por aqui e disse o seguinte:

"tenho uma teoria, que foi comprovada pelo texto da nancy: é impossível enganar os leitores de um blog. por se sentir em casa, o "autor" de um blog se revela com transparência e honestidade, atributos que, de um modo geral, faltam ao jornalismo tradicional. venho tentando explicar para alguns coleguinhas que é por isso que os blogues já estão mudando o "fazer jornalístico" - mas nem todo mundo entende."

Gostei muito disso, e fui conferir o trans-z, que ela faz. Confiram: visual e conteúdo dez. A guria é ótima, tchê!





1.7.02




Achei no Mosca; que, aliás, fez uma descoberta muito curiosa em relação ao Estadão, tentando chegar por aqui... (atenção, crianças, não cliquem aí!) É o mesmo caso da Casa Branca, que dormiu no ponto. Aliás, nos pontos: com (nem aqui!), org e net.






Minha amiga Tatá

Conheci a Tatá, uma das blogueirinhas da ala jovem, na festa de quinze anos que ela e a Ju fizeram juntas, há uns dez dias. Adorei: bonitinha, simpática, inteligente, modelo tudo de bom. A festa, organizada pelas duas, estava linda, e foi um sucesso tão grande que até a polícia acabou aparecendo por lá, para pedir um pouco de silêncio. Besteira! era fim-de-semana, dia de jogo e, sinceramente, a música nem estava lá tão alta. E ainda por cima era no jardim, não num apartamento.

Mas numa dessas reviravoltas horríveis que a vida volta e meia nos apronta, a Tatá perdeu a mãe no dia seguinte. E eu nem sei o que dizer para essa minha nova amiga (que nem por isso se deixou abater e continua valentemente tocando a sua vida e o seu blog), a não ser que tenho pensado muito nela, com o meu melhor carinho e a certeza de que, se algumas dores não passam, com o tempo, pelo menos, elas se tornam diferentes, e suportáveis: cicatrizes.






LINKS DA COLUNA DO INFO ETC.

Para quem vem lá do GLOBO, aqui estão os links da semana:

Nokia, a pioneira hi-tech dos desfiles de moda
Samsung, patrocinadora da SP Fashion Week
Ela, o maravilhoso caderno editado pela Mara Caballero. Parênteses para uma fofoca de redação: o principal responsável pelo look do Info etc. foi, durante muitos e muitos anos, o Leonardo Drummond, mesmo paginador do Ela, o que explica por que o caderninho sempre foi tão chique e inovador em termos visuais. Afinal, o Leozinho é um dos melhores diagramadores do pedaço, um cara criativo, sempre cheio de idéias radicais e diferentes. Claro que, em pouco tempo, todo mundo na redação estava chamando o Info etc. de "Ela com tomada"... Fecha parênteses.