Jornalistas!

E, j� que este blog anda em clima de fotos do Fashion Rio, um trio de jornalistas do meu cora��o: Bia com as amigas Fabr�cia e Juliana.

16:14    link    

Das trincheiras da Fashion Rio

Ontem fui mais uma vez � Fashion Rio e, para variar, achei �timo: encontrei at� o Macksen Luiz, amigo querid�ssimo de longa data, que n�o via h� s�culos.

Macksen e eu fomos colegas de Jornal do Brasil h� mais tempo do que conv�m lembrar num blog eventualmente lido por menores. Al�m de ser um dos principais cr�ticos de teatro do pa�s, Macksen � casado com a Iesa Rodrigues -- que, no mundo fashion, tem merecido status de divindade.

Ela, ali�s, me fez uma descri��o perfeita do que � um desfile de moda: uma pe�a de teatro com uma �nica apresenta��o, t�o curtinha que, por pior que seja, n�o consegue aborrecer ningu�m.

Iesa e Lula Rodrigues s�o, por sinal, os meus principais anjos protetores nos desfiles. Tenho credencial para o evento como um todo, mas raramente tenho entrada para os desfiles e, muito menos, lugar marcado; mas, quando estou com eles, acabo invariavelmente sentada na primeira fila, me sentindo a Diana Vreeland em pessoa.

Bom -- voc�s n�o t�m no��o do que � a briga por esta primeira fila! Antigamente eu achava que era s� por causa do ponto de vista: as modelos passam a poucos cent�metros da gente, pode-se ver cada detalhe das roupas e, no caso dos desfiles de moda praia, cada mil�metro de celulite.

� muito reconfortante.

Mas sentar na primeira fila �, mais do que isso, um poderoso s�mbolo de status no mundo fashion. A tal ponto que a distribui��o de lugares n�o atende por este nome, mas sim por sitting -- o que lhe confere, automaticamente, uma conota��o cient�fica.

Organizar um sitting num desfile concorrido � miss�o mais espinhosa do que cuidar de uma tropa de paz da Onu. H� um grupo que, imagino, deve ser relativamente f�cil de resolver, que � o dos grandes jornalistas de moda. Estes precisam mesmo estar o mais perto poss�vel da passarela, j� que v�o descrever o desfile; o grupo � quase sempre o mesmo, e sua presen�a na primeira fila n�o � questionada por ningu�m.

Depois h� as celebridades que chamam a aten��o dos fot�grafos e que garantem repercuss�o ao desfile. Mas a� j� come�a a ficar mais complicado, porque h� celebridades mais c�lebres do que as outras -- s� que as celebridades, de modo geral, n�o se d�o conta disso.

H� tamb�m grandes clientes das grifes, autoridades, amigos e familiares dos estilistas, parentes das modelos, gente com os mais diversos tipos de pistol�o -- sem contar colunistas de Segundo Caderno enxeridas, que t�m bons amigos no m�tier e que gostam de fotografar os desfiles.

E h�, � l�gico, um n�mero limitado de assentos.

Tiro o meu chap�u, com o mais profundo respeito, para a valente rapaziada que consegue lidar com tantos e t�o espinhosos abacaxis ao mesmo tempo, no habitual empurra-empurra da entrada, sem perder a gra�a, a simpatia e a eleg�ncia.

Eles s�o os meus her�is.

13:00    link    

Mais uma foto...

A blogueira que vos tecla, clicada pelo Daniel Benassi, na brincadeirinha do lounge da Vivo na Fashion Rio.

19:24    link    

Fotos!!!

Viva!

Paulinho finalmente mandou fotos das meninas dele: Kelyndra, minha nora, e Emilia e Alicia, minhas netinhas.

Todas muito lindas.

Valeu, Paulinho, fiquei super feliz! :-D

Mas agora, chata que sou, come�o a cobran�a: cad� as fotos dos meus meninos?

02:18    link    

Rol

Um computador com defeito;

Um aspirador de p� queimado;

Um escrit�rio bagun�ado;

Um arm�rio que precisa ser arrumado;

Uma pia meio entupida;

Um carro na oficina;

Contas que n�o fecham;

Mais de mil mensagens na mailbox do jornal;

Uma lista intermin�vel de telefonemas a dar;

Sete gatos para vacinar.

Eu amo o Rio e adoro a minha vida, mas juro: estou com uma saudade que s� vendo das f�rias!

14:40    link    

Fashion Rio

E estamos, de novo, em plena Fashion Rio!

Adoro encontrar os amigos, ver as novidades, assistir aos desfiles. Tamb�m acho engra�ada a minha condi��o de outsider: por mais que me esforce, sempre serei uma esp�cie de ET no mundo da moda... mas uma ET bem relacionada, com amigos entre os estilistas e os jornalistas da �rea, que carinhosamente me explicam tudo, me abrem as portas e sempre d�o um jeitinho para que eu fique num �timo lugar.

Assim acabo tendo o melhor de todos os mundos.

Vejo os desfiles bem de perto, consigo tirar fotos legaizinhas e ainda acabo colhendo material para a coluna enquanto me divirto.

N�o � uma del�cia?

Para mim, um dos pontos altos da Fashion Rio � o lounge das Havaianas, onde invariavelmente mergulho em grandes d�vidas na hora de escolher a combina��o de cores entre a sola e as tirinhas da sand�lia.

Desta vez, as solas est�o presas a colunas, e a gente estuda o efeito final rodando o tubo transparente das tiras.

Optei pelo modelinho alegre e patri�tico que se v� acima e, milagre, fiquei bem feliz com a escolha. � que simpatizo muito com as cores da moda deste ver�o europeu...


00:38    link    

Ufa!

Finalmente saberemos quem matou Lineu. Como pudemos viver tanto tempo sem saber disso?

Mas ta�: do pouco que eu vi desta novela gostei muito.

Gilberto Braga sempre manda bem.

PS: Voc�s viram a propaganda de Friskies que acabou de passar? Aquele gato � igualzinho ao Mosca!!! =^..^=

Update: linkei o Mosca a uma foto dele para que voc�s possam juntar o nome � pessoa...

21:03    link    

Por falar nisso...

Fiz um amigo americano na pens�o em Veneza. Est�vamos ambos viajando sozinhos e tom�vamos caf� da manh� em mesas vizinhas; juntar as x�caras foi um pulo. Ele � diretor de arte de uma editora em Nova York, e uma das primeiras coisas que fez foi me pedir desculpas pelo seu pa�s.

Alguns dias depois, quando fomos ao restaurante do meu cora��o, encontramos, absolutamente por acaso, um casal de amigos de S�o Paulo. Jantamos com eles e, claro, a primeira coisa que Frank fez foi me pedir para dizer a eles o quanto estava encabulado pelas atitudes que as autoridades do seu pa�s est�o tomando.

Tenho pena dos meus amigos americanos do bem, que n�o t�m nada a ver com Bush, mas t�m suficiente sensibilidade para saber como est�o sendo vistos pelo resto do mundo. Os coitados s�o verdadeiros ref�ns de um regime que enche de vergonha a humanidade.

20:45    link    

Inju$ti�a

Estou vendo na BBC o monumental esquema de seguran�a que os irlandeses tiveram que montar por causa da visita do Bush. Dennis Murray, o correspondente na Irlanda, diz que nem sabia que o ex�rcito irland�s tinha um contingente t�o grande.

Agora, eu pergunto: por que uma na��o livre e independente tem que aceitar a visita deste terrorista?! �s custas do rico dinheirinho dos seus (deles, irlandeses) contribuintes?!

Bush � uma das pessoas mais odiadas do planeta, cuja mera presen�a p�e em risco as vidas de quem quer que esteja na vizinhan�a. Fez por onde. Mas deveria ser obriga��o dos Estados Unidos pagar a conta da seguran�a quando ele sai de casa, ora.

19:30    link    

Vida Nova III

Encontrei mais tr�s amigos que s�o habitu�s do clube e nos divertimos muito; al�m disso, a conex�o destes micros � bem r�pida...

J� estou menos zangada.

14:05    link    

Deu no Hiro...

O Gato Infinito! Sabem aquelas ilustra��es em que uma pessoa segura uma embalagem de alguma coisa em cujo r�tulo h� uma imagem da pessoa segurando uma embalagem em cujo r�tulo etcetera? Pois resolveram fazer isso com gatos olhando fotos de gatos olhando fotos olhando fotos de gatos... Genial!

12:31    link    

Vida Nova II

C� estou eu de volta � Esta��o do Corpo, o clube que comecei a frequentar (prefiro esta palavra, "clube", j� que academia tem resson�ncias psicol�gicas horr�veis para mim: passei por umas dez delas, sem qualquer sucesso...)

O dia come�ou com um grande estresse: perdi a hora da avalia��o m�dica. Cheguei com meia hora de atraso, coisa totalmente normal pelos padr�es cariocas, mas os respons�veis pela avalia��o j� tinham ido embora. At� a� tudo bem; mas ningu�m me avisou que, para remarcar a tal avalia��o, eu teria que pagar uma taxa de R$ 27,50.

Fala-se, no formul�rio, em "n�o comparecimento". Chegar com meia hora de atraso, na cultura carioca, n�o � "n�o comparecer". Acho que o clube tem todo direito de funcionar de acordo com a cultura sui�a, mas isso precisa ficar muito claro para os associados.

N�o basta estar escrito -- at� porque, numa academia, quase todo mundo anda sem �culos. O funcion�rio tem que avisar ao marinheiro de primeira viagem que � para chegar na hora, sob pena de multa.

Resultado: todo o contentamento que eu estava sentindo ontem de ter chegado a um cantinho legal onde, talvez, quem sabe, eu conseguisse fazer uma gin�stica, est� abalado.

Estou me sentindo assaltada e envenenada pela desconfian�a, tentando imaginar qual ser� a pr�xima desculpa que v�o inventar para me arrancar mais dinheiro.

11:54    link    

Vida nova

A viagem � Europa destrambelhou completamente o meu fuso hor�rio: ontem fui dormir �s onze -- da noite! -- e acordei hoje �s sete, perdidinha, sem no��o do que fazer a horas t�o cedas (pois n�o s�o tardas, as outras?).

Enquanto eu estava viajamdo, a Bia me inscreveu, � revelia, na academia de gin�stica. Pois resolvi aproveitar as duas coisas -- fuso hor�rio estranho e academia � disposi��o -- para come�ar um programinha sa�de.

Estou teclando, vejam voc�s, da dita academia, de um dos quatro computadores � disposi��o do p�blico. J� fiz uma aula de alongamento, j� andei de bicicleta ergom�trica e fiz um aparelho que um amigo da Bia apropriadamente chama de hamster.

Al�m disso j� encontrei quatro amigas, que ficaram espantad�ssimas de me ver aqui.

N�o � de admirar.

Eu tamb�m estou espantad�ssima.

14:11    link    

S�nar 2004: uma esp�cie de Woodstock com tomada

Imaginem a situa��o: um cidad�o mora ao lado do Museu de Arte Contempor�nea de Barcelona, um lugar lindo, tranq�ilo, cercado de paz e de ruas para pedestres. De repente, instala-se l� um festival inteiro de m�sica avan�ada, trazendo, na esteira dos decib�is, uma multid�o de jovens empolgados e ruidosos. N�o, n�o � de admirar que os elegantes vizinhos do S�nar 2004, que obviamente nunca viram um trio el�trico e jamais passaram por um carnaval, tenham ido � luta. Eles fizeram demonstra��es de protesto, espalharam lindos cartazinhos anti-S�nar por toda a cidade e conseguiram at� um certo espa�o nos jornais, o que n�o � um feito desprez�vel, considerando-se a quantidade de manifesta��es do contra que acontecem em Barcelona todos os dias, por qualquer d�-c�-aquela-palha.

Gosto de sil�ncio nas horas apropriadas e gosto mais ainda de ver a cidadania em a��o, mas o caso me deixou meio atormentada. � que adorei o S�nar, que � bem mais do que um simples festival de m�sica � e fiquei fascinada, entre outras coisas, com aquela localiza��o extraordin�ria, com o contraste entre os edif�cios centen�rios e os grafites que rapidamente preenchiam os espa�os em claro. Para n�o falar no som arrepiantemente contempor�neo, quebrado, de vez em quando, pelas badaladas imemoriais dos sinos nas igrejas.

* * *

A proposta do S�nar � que se realiza h� 11 anos na Espanha e que, este ano, vai ter uma primeira edi��o brasileira em S�o Paulo � � mergulhar o p�blico no mundo de sons, imagens e id�ias que vive na fronteira entre a arte e a tecnologia.

Os shows noturnos de m�sica eletr�nica, sua principal raz�o de ser (e realizados, aleluia!, bem longe da vizinhan�a � beira de um ataque de nervos do museu), contaram com uma verdadeira constela��o de astros do setor, de Ryuichi Sakamoto a Jeff Mills e Massive Attack, passando por um bom time brasileiro do funk e do hip hop. Para toda uma tribo conectada, por�m � na qual se insere a vossa cronista � o mais interessante mesmo foi ver tantas personalidades e manifesta��es da arte digital reunidas num s� lugar. At� Robert Moog � o pai dos sintetizadores eletr�nicos, lembram? � apareceu para trocar id�ias.

* * *

Houve espa�o para a teoria e para a pr�tica, para o real, o virtual e o anal�gico, representado pela lomografia, �seita� fotogr�fica que trabalha com um velho tipo de c�mera sovi�tica. A quest�o � que, apesar de anal�gica, a arte da Lomo, imprecisa e cativante, ganhou vida nova na web, onde a comunidade vibra com exposi��es, concursos e convoca��es para congressos mundiais.

Como conceito, a lomografia, que conta com muitos e bons adeptos brasileiros, � prima-irm� das pequenas imagens desfocadas capturadas por celulares, em que o importante n�o � a perfei��o t�cnica buscada pela (e na) fotografia, mas o, digamos, �conjunto da obra�, e a efici�ncia do recado.

Olhando assim de rasp�o, a galera que curtia o som no Macba podia estar em qualquer lugar dos anos 70: muitos protestos contra a guerra, muita roupa indiana, muito cabelo comprido, muita gente descal�a, muitos casais com criancinhas pequenas brincando na grama. Bastava olhar para o ch�o, no entanto, para ver que n�o se fazem mais Woodstocks como antigamente. A grama era sint�tica.

* * *

Voltar das f�rias � uma experi�ncia traum�tica. Um dia voc� est� l�, linda, leve e solta, sem nenhuma preocupa��o no mundo; no outro aterissa no epicentro de um cotidiano de prazos, press�es, gatos revoltados e � horror! � imensos extratos de cart�es de cr�dito em moeda forte.

Resultado: estou completamente dividida, com o corpo aqui e o pensamento l�, perdido entre Veneza e Barcelona, divertindo-se com compara��es, estabelecendo paralelos, encontrando semelhan�as em contrastes.

Em outras palavras, preparem-se. Ainda vou escrever muito sobre as minhas f�rias...

* * *

Respondendo a leitores: a m�quina usada para a foto da coluna da semana passada foi uma Kodak DX6490, automaticamente programada para cenas de esporte. �Congelar� uma cena e capturar uma pessoa no ar, por�m, qualquer c�mera faz. O que esta espec�fica Kodak tem de diferente � um zoom �ptico de 10x, que me valeu muito no caso, j� que eu n�o estava na beira da piscina, mas sim no meio do p�blico, por tr�s de uma cerca, e a uma boa dist�ncia da cena. Gosto bastante desta c�mera que, a meu ver, s� tem um defeito: demora para gravar as fotos. A outra m�quina que uso � e com que fiz a foto de hoje � � uma Sony P10. Ainda em rela��o ao assunto da semana passada: os nadadores masters do Flamengo pedem socorro. N�o podem treinar porque os aquecedores da piscina est�o com defeito, e a �gua est� gelada. Eles contam que j� foram registrados at� casos de hipotermia, mas que, nem assim, o clube tomou provid�ncias. Puxa vida. Logo o Flamengo?!

(O Globo, Segundo Caderno, 23.6.2004)

09:57    link    

=^..^=

Mario Casal, que tem usado sua P10 para fotografar janelas no Centro do Rio, flagrou este cariocat empoleirado em cima do luminoso pouco antes de eu sair de f�rias.

N�o � a coisa mais lindinha?!

21:11    link    

Tomando p�

Estou na reda��o, tentando escrever a coluna de quinta. Muito dif�cil! A minha cabe�a ainda est� na Europa e, o que � mais grave, ainda est� de f�rias. N�o estou conseguindo pegar nem no tranco.

Por falar em cabe�a: no meu �ltimo dia em Barcelona acordei com uma dor de cabe�a descomunal. Muito forte mesmo. Leo e Adriana sa�ram comigo � cata de Neosaldina, coisa da qual, naturalmente, ningu�m jamais ouviu falar na Espanha. E eu perplexa, porque n�o costumo ter dor de cabe�a, e n�o sabia o que podia ter causado aquilo.

Na hora do almo�o, no dia seguinte, algu�m matou a charada: a culpa era da sangria! Fiquei impressionada. Eu n�o tinha no��o de que uma coisa t�o inocente e gostosa pode ser t�o letal, mas parece que pouca gente escapa.

Fim do intervalo; tenho que voltar pro trabalho.

* sigh *

19:54    link    

Jet lag

Estou aqui olhando para o rel�gio totalmente perplexa: como, sete horas?!

S�?!

E eu j� estou caindo pelas tabelas?!

Esta reentrada na atmosfera �, sem d�vida, a parte mais chata da viagem: de qualquer viagem mas, sei l� por qu�, sobretudo de viagem � Europa.

Fico um trapo durante dias.

N�o tive coragem de descansar de tarde para n�o atrapalhar ainda mais o fuso, mas em compensa��o n�o consegui fazer nada de �til a n�o ser arrumar as coisas e limpar as mailboxes. Perto do que estavam -- e ainda est�o -- as minhas pobres caixas na Well e no Globo, as estrebarias de �ugeas eram sala limpa, sinceramente.

Quanto aos gatos, est�o, coitados, aut�nticas pilhazinhas de nervos. Enquanto eu ainda estava na Espanha, a Bia viajou pros EUA pra formatura do Mark; voltou na sexta e, ontem mesmo, foi pro Par�, a trabalho.

Resultado: est�o todos colados em mim, para evitar mais um SDB (S�bito Desaparecimento de B�pede).

Agora parecem uns anjinhos mas, na minha aus�ncia, conseguiram abrir meu arm�rio e fizeram pipi em todas as camisetas. Eca!

A vingan�a deles � sempre maligna...


18:27    link    

Lar, doces gatos

Finalmente em casa!

Estava morrendo de saudades dos quadrupinhos, que desta vez, ao que parece, sentiram tanta falta de mim que nem se deram ao luxo de me ignorar; estamos todos felizes, matando as saudades.

A Pipoca j� me contou muita coisa, mas estou meio cansada e n�o entendi muito bem o que ela disse... =^..^=

10:21    link    

Vale!

S�o tr�s e meia da manh� e, pelo balc�ozinho aberto, chegam os sons da rua: um pouco de m�sica, barulho de carros, umas conversas. H� dez minutos, eu estava com o Lu e a Mayra num �nibus lotado, mas realmente lotado, voltando do restaurante.

Foi uma noite �tima e muito divertida. O Lu trouxe o Gilson Martins, que est� de passagem pela cidade. O engra�ado � que eu venho pensando nele direto, porque a bolsa que mais tenho usado aqui � uma bolsinha vermelha que ele fez para o Fashion Rio, h� coisa de um ano.

J� a Mayra trouxe o Kris, marido dela e meu dinamarqu�s favorito -- que, por sua vez, trouxe uns conterr�neos grand�es como ele.

Fomos todos ao Rey de la Gamba, a conselho do Ribondi, em cuja homenagem comemos o famoso p�o com tomate recomendado tamb�m pelo Paulinho. Bom conselho, meninos, gracias: � delicioso!

Comemos tamb�m otras coisitas m�s, de bolinhos de bacalhau a excelente presunto, passando por paellas e pelas ditas gambas: hmmmmmm...

Barcelona, para mim, est� sendo o oposto de Veneza. L�, eu estava inteiramente solta e contemplativa, sem hor�rios, desligada de tudo. Aqui, h� mil coisas acontecendo, muitas op��es, muita gente, jornais, revistas, informa��o por todos os lados.

A correria � t�o grande que, pela primeira vez, me pego num quarto horrendamente bagun�ado: n�o sou neur�tica com arruma��o, mas sempre trato de deixar tudo direitinho � minha volta. Antes de ir dormir ainda vou ter que dar jeito nisso.

O S�nar est� sensacional. Al�m da m�sica, tem �timas atra��es paralelas, como o encontro das micro-na��es, isto �, aqueles paisinhos mais ou menos virtuais que s� existem na internet -- ou, como Sealand, pouco mais que isso.

Sealand, ali�s, dava aos visitantes a possibilidade de enviar um postal pelo seu sistema de correios. A brincadeira n�o � barata (2,6 euros) mas n�o resisti.

Prometo escrever mais sobre o S�nar; mas, antes, vou tentar dormir um pouco. Tenho uma agenda puxada amanh�, �ltimo dia da viagem. Entre outras coisas, um anoitecer apote�tico: mais de quatro mil m�sicos se apresentar�o pelas esquinas e pra�as de Barcelona ao mesmo tempo.

L� pelas oito, descer�o as ruas em prociss�o e se encontrar�o todos no Porto; neste momento, todas as embarca��es atracadas v�o apitar, todos os sinos das igrejas v�o tocar e fogos de artif�cio riscar�o os c�us.

A� eu volto pro hotel, pra fazer as malas e dar as minhas f�rias por encerradas.

22:29    link    

Teoria da relatividade

H� exatamente 17 dias n�o tenho not�cias do Brasil. Para dizer a verdade, n�o tenho not�cias sequer da It�lia, de onde catamilho estas mal tra�adas num quartinho de hotel sem qualquer voca��o para escrit�rio. N�o consegui me conectar � internet para acompanhar o notici�rio, mal e mal folheei os jornais locais e, agora me dou conta, n�o liguei a televis�o uma s� vez. Percebi que foram realizadas elei��es no fim de semana porque, al�m dos cartazes espalhados por toda parte, vi algumas zonas eleitorais em pleno funcionamento; e, na segunda passada, n�o pude ignorar o jogo entre a It�lia e a Dinamarca porque, como num certo pa�s que conhe�o muito bem, aqui tamb�m tudo p�ra em fun��o do futebol. O resto, por�m, ficou � e ainda est� � l� longe, numa dimens�o do tempo que, para mim, n�o aconteceu.

A vida neste pequeno hotel familiar em Veneza segue o seu pr�prio ritmo. O importante � saber se logo mais chove ou faz sol, se a senhora inglesa da mesa ao lado conseguiu encontrar a amiga que estava procurando, se o mo�o americano do p� machucado melhorou. Durante o caf� da manh� trocamos informa��es uns com os outros sobre as descobertas da v�spera: um restaurante bom e razoavelmente barato, uma lavanderia autom�tica, um concerto gratuito, um passeio imperd�vel.

Todos os dias, religiosamente, os principais jornais da Europa s�o pendurados num display da salinha da entrada mas, como o tempo tem estado bom, permanecem intocados. Neste mundo rarefeito das f�rias, n�o h� not�cia que supere uma manh� ensolarada.

* * *

Durante a primeira semana da viagem, no entanto, houve um Grande Assunto em pauta: o Campeonato Mundial de Masters de Nata��o, que Mam�e veio disputar em Riccione � e no qual, ali�s, se saiu com o brilho habitual, conquistando sete medalhas. L�, as not�cias realmente importantes, que dominavam todas as conversas, eram, al�m dos resultados do dia, a temperatura da �gua (gelada), as condi��es do vesti�rio (t�tricas) e a desorganiza��o do evento (insuper�vel). At� eu, que s� estava l� de gaiata � e de filha torcedora � acabei envolvida pelo clima geral da competi��o.

* * *

Riccione, um balne�rio vizinho a Rimini, estava lotado de atletas. Al�m dos nadadores, havia saltadores, jogadores de p�lo aqu�tico e equipes de nado sincronizado. No total, quase nove mil pessoas, entre 25 e 95 anos de idade, dando um show de determina��o e de dedica��o ao esporte. Cartazes espalhados pela cidade anunciavam o campeonato, e houve grandes festas de inaugura��o e de encerramento, com lindas queimas de fogos. O movimento era inacredit�vel: s� na nata��o, por exemplo, foram dadas mais de 25 mil largadas. Dezenas de recordes mundiais foram batidos, em todas as modalidades.

No primeiro dia, ainda em pleno ritmo de informa��o cont�nua em tempo integral, e inocente do que � um campeonato sem interesses financeiros e publicit�rios, fui procurar a sala de imprensa. O pessoal da organiza��o me olhou como se eu tivesse chegado de outro planeta.

� Sala de imprensa? O que � sala de imprensa?

� Um lugar onde ficam os jornalistas, onde se podem conseguir informa��es e dados sobre o evento, essas coisas.

� Jornalistas? Aqui?! Aqui n�o h� jornalistas.

E, por incr�vel que pare�a, n�o havia mesmo. Pelo visto, o esporte que vale e que atrai as aten��es � o que a Nike patrocina, o que a Adidas banca, o que a Fila sustenta. � o esporte business , que movimenta bilh�es a cada mundial ou Olimp�ada � e que, portanto, passou a ser o que conta. J� este outro esporte, feito �nica e exclusivamente do esfor�o dos atletas, n�o existe para o mundo. N�o h� imprensa nos campeonatos sem cartolas, em que os atletas pagam a inscri��o e a viagem do pr�prio bolso, s� pelo prazer e pela honra de defender as cores do seu pa�s.

* * *

Pois � uma l�stima que seja assim. Um campeonato de masters � interessant�ssimo, e tem muito a oferecer, de disputas emocionantes a considera��es sobre o eterno e imponder�vel sentido da vida. Afinal, n�o d� para fugir disso diante de fen�menos como a nossa extraordin�ria Maria Lenk, de 89 anos � que, apesar de ter quebrado a perna em dezembro e de andar com o aux�lio de uma muleta, continua com a adrenalina que fez dela uma das maiores nadadoras de todos os tempos.

Para mim, ver Maria Lenk nadar, merecidamente aplaudida pelo p�blico, foi um privil�gio excepcional. Estou louca para ver ela, e as outras sereias vintage da turma da Mam�e, repetindo a dose no pr�ximo mundial, daqui a dois anos.

PS: Na foto, em pleno ar, Mam�e, na largada dos 100 metros borboleta.


(O Globo, Segundo Caderno, 17.6.2004)


07:17    link    

Em Barcelona... e com wi-fi!

Finalmente, volto a saber o que � uma conex�o ao alcance dos p�s -- ou seja, no meu pr�prio quarto! Estou num simp�tico hotel chamado Duc de la Victoria, ao lado das Ramblas. Meu quarto tem um balc�o que se abre para uma rua estreita; l� do outro lado, um lindo edif�cio, tamb�m cheio de balc�ezinhos entreabertos, bem "Janela Indiscreta".

Cheguei ainda agora � cidade. O tempo est� �timo e acabo de falar pelo telefone com as minhas meninas, a Mayra, esp�cie de filhota n�mero dois, e a Marina, filha do Chico Caruso, portanto sobrinha de cora��o, muito querida. As duas, jornalistas, da mesma idade, ainda n�o se conhecem, apesar de morarem na mesma rua; amanh� estou resolvendo este problema.

Mas ainda n�o consegui "chegar" direito.

Gosto de Barcelona e estou feliz com o balc�ozinho por onde entra a brisa e por onde entrevejo uma sala de jantar enquanto escrevo, notebook no colo; mas sair de Veneza, para mim, � sempre uma tristeza. Eu venho e o meu cora��o fica, junto com o meu interesse, os meus passos, a minha curiosidade. Morro de saudades do barulho da �gua, dos barcos e do cheiro da cidade; h� uma parte de mim que vive melhor l� do que em qualquer outro lugar do mundo, uma parte que se encanta com cada esquina e que agradece aos c�us a escala humana, a densidade hist�rica, a cidade que se atravessa a p�, a aus�ncia de carros.

Adoro me perder em Veneza, coisa que, obviamente, acontece o tempo todo; e adoro pedir informa��es e ouvir o inevit�vel "sempre direto" com que os venezianos descrevem um caminho que vira � esquerda, sobe uma ponte, vira � direita, desce um sotoportego, passa por outra ponte e, finalmente, vai dar num campo de onde saem quatro ruas diferentes -- nenhuma das quais a que voc� procura.

Numa dessas ocasi�es um senhor foi me explicando, vai sempre direto, entra aqui, vira acol�, sobe, desce, vira... "e a� voc� vai dar num pequeno campo. Espl�ndido, verdadeiramente espl�ndido! No campo, voc� faz a volta da igreja e pronto, est� l�. Mas n�o deixe de apreciar o campo!"

"Campo" � o equivalente a uma esp�cie de pra�a; e, de fato, era t�o espl�ndido o tal campo que acabei ficando por l�, esquecida de onde tinha pensando ir.

Na verdade, passei esses dias todos saindo para um canto e indo para outro, ao sabor do acaso. Fui duas vezes � Santa Maria Gloriosa dei Frari, mas n�o cheguei a entrar na Basilica de San Marco; entrei em algumas igrejas que n�o conhecia, ou das quais n�o me lembrava, e deixei de visitar a Salute, praticamente ao lado do hotel.

Tamb�m adoro caminhar pelo labirinto das ruas de Veneza depois que o sol se p�e. � impressionante o quanto se pode andar por l�, no escuro, sem encontrar outra pessoa; no sil�ncio da noite, a gente sabe do outro pelos passos, que j� se ouvem de longe.

� saudade!

Agora � me acostumar novamente com o barulho dos carros e curtir Barcelona -- que tamb�m � tudo de bom.

Ainda estou na d�vida se acesso ou n�o a mailbox. Acho que vou me dar mais um tempinho de descompress�o...


16:57    link    

Tsk...

Dez minutos depois de chegar a Veneza eu ja estava pensando seriamente se devia ir a Amsterdam; agora, passadas tres horas, ja' cancelei o hotel la' e estou me preparando psicologicamente para enfrentar as companhias aereas.

Eu gosto demais daqui para ir embora tao rapido!

Ah, sim: o que estou fazendo enfurnada num cibercafe com a cidade mais linda do mundo la fora?

Sinceramente?

Nao sei!

Vou nessa!

PS: O cibercafe daqui e coisa seria, fica aberto 24 horas, tem conexao rapida e tudo a que se tem direito. Iuhuuuuuuuuuuuu!

Mais e melhores noticias em breve; por enquanto, so' o essencial -- mamae embarcou de volta esta tarde, carregando sete medalhas na bagagem. Esta' meio aborrecida de nao ter conquistado nenhuma de ouro, pode?!

Mas ficamos muito felizes as duas com a nossa temporada deliciosa em Riccione.

Foram as melhores ferias da minha vida.

Beijos, pessoal!

Fiquem de olho nas fotinhas ai do lado, porque a unica coisa que o telefonino esta fazendo e' mandar MMS; tudo o que enviei pra ca por ele se perdeu.

PS2: Tomzinho, o notebook esta se portando muito bem e esta sendo uma mao na roda com as fotos; nao sei o que estaria fazendo sem ele! :-)

15:18    link    

Na Lan house...

...faz um barulho louco, e o computador e um taximetro!

ARGH.

Noticias rapidas: escrevi um texto bonitinho, de verdade, pra mandar pelo telefonino... mas a minha ideia nao funcionou (lembram? mandar via infrared do notebook, etc.)

O problema e que agora nem o telefonino esta funcionando!

O pessoal da TIM me emprestou o novissimo modelo da Nokia, o 6600, no qual se podem fazer filminhos, e que tem 32Mb de armazenagem, vs os 4Mb do 7650: mas nao consegui configura-lo para MMS. Quando passei o chip de volta pro 7650, ele nao deu mais sinais de vida... :-(

Estou fazendo algo errado, nao sei o que. E e' dificil descobrir, porque o meu italiano nao esta com essa bola toda. Mas isso, mais do que um problema, esta' sendo uma solucao.

O problema mesmo e' que os telefoninos BEBEM euros a uma velocidade que vcs nao imaginam: em tres dias gastei � 75 em carga!!!!!

E' MUITO euro (e ainda mais real)!!!!!

De modo que o ritmo de atualizacao de blog, fotolog e moblog vai ter que ficar um pouco mais lento ate eu conseguir conexao de verdade, talvez em Veneza (a proxima parada).

O tempo esta' uma gloria.

Muita praia, bike, passeio e... medalhas!

O placar do momento e' o seguinte: Mamae ja' conseguiu cinco medalhas de prata, uma por cada prova de que participou, e uma, de um revezamento, que esta' em discussao: pode ser bronze ou prata. Se for bronze adianto que e' roubalheira, porque um dos brasileiros tem um filme provando que eles chegaram na frente dos suecos.

Quer dizer: ate intrigas internacionais temos por aqui!

Amanha Mamae faz a sua ultima prova, 200m borboleta -- voces leram bem? 200m BORBOLETA -- na qual, provavelmente, vai faturar mais uma medalha -- e, provavelmente, outro segundo lugar, porque todas as medalhas de ouro estao sendo tracadas por uma senhora chamada Kivi Nochman, recordista mundial, All American Swimmer e tudo o que voces possam imaginar -- exceto bonita e simpatica feito a minha Mamma, ha ha ha!

Brincadeirinha. Bonita como a Mamma ela nao e' mesmo, mas e' simpatica sim.

No mais, isto e' o que se apresenta.

Novas noticias a qualquer momento, em edicao extraordinaria.

Detalhe: daqui, dessas condicoes, TODAS as edicoes sao extraordinarias... ;-)

PS: Continuo sem acesso a mailbox, portanto nao se chateiem comigo por nao ter respondido aos emails.



13:02    link    

De volta ao cafe grego

Oi, pessoal!

Post muito rapidinho, so' para dar um alo. Acho que estou fazendo progressos com o celular, que aqui se chama telefonino; pelo menos, ja' vi que da' para postar direitinho, e hoje a noite vou fazer uma experiencia -- escrever no computador, mandar por infravermelho pro celular e emailar pra ca'.

Quem sabe?

O moblog ai ao lado esta' funcionando legal, mas as fotinhas entram da forma mais aleatoria possivel, quando nao repetidas.

E o Fotolog esta' funcionando via telefone tambem!

Enfim: mandar noticias e fotinhas de telefone ja' nao e' um problema. O que ainda nao estou conseguindo fazer, exceto quando venho ao web cafe', e' ver o que esta' ou nao entrando no blog e, claro, ler os comentarios.

Agora acabei de dar uma geral; muito obrigada pela forca, pelo carinho e pelos parabens pra Mamae, que vai adorar a torcida.

Nao porque e' minha mae, mas ela merece: nada que e' uma beleza... :-)

Em algum momento do futuro, mais noticias bem penteadinhas; ate' la', tenham paciencia com os posts de telefone, ta'?

Ah: tambem estou sem acesso a minha mailbox, que aqui nao entra nem por decreto.

Mas, sabem o que? Como dizem por essas bandas, anche meglio.

Bacci a tutti!

14:15    link    

19:37    link    

Il Sole anche la notte

T�pico problema de turista: a gente se confunde com a luz e acha que � mais cedo do que realmente �.

Resultado: a gente perde o �ltimo �nibus que sai do castelo, e tem que chamar um taxi.

Em euros... :-0



14:44    link    

O passeio vai chegando ao fim. San Marino � um lugar lindo, onde s� existem duas coisas: restaurantes e lojas de souvenirs...

13:12    link    

Duas vit�rias

O campeonato mal come�ou e a mam�e j� faturou uma medalha! E finalmente, gra�as � TIM, j� estou conectada, via celular: fiquem de olho nas fotinhar a� do lado...



01:09    link    

Update

Noticias rapidas de um cafe grego cujo teclado eh indecifravel: mamae participou de duas provas hoje e, claro, faturou duas medalhas: foi segundo lugar em 200 metros medley e 50 metros borboleta... :-D

Pros meninos que estao preocupados com a minha preocupacao de me conectar: fiquem tranquilos, estou curtindo muito, andando a cidade inteira de bicicleta. Eh que essas noticias aqui sao, tambem, as noticias para o pessoal de casa.

Beijos!



13:17    link    

E, numa loja de games...

Pois �! No fundo de uma loja de games em Riccione uma blogueira brasileira encontrou o unico point internet da cidade. Na verdade, ninguem aqui esta muito preocupado em se conectar pela internet: o negocio � ir � praia, fazer vida noturna e comer.

Muito!

O tempo todo!

Desde que nao seja na hora do almo�o,porque ai os restaurantes, como o resto do comercio, fecham: afinal, ninguem � de ferro...

Enfim, fazendo um pequenissimo resumo da opera, porque nao consegui me logar no Blogger e vou tentar mandar este post por email: estou viva e bem, e mamae esta animadissima com a competi�ao, que come�a amanha.

No hotel, nao ha hipotese de conexao. O pessoal ficou espantadissimo quando eu perguntei como fazia para me conectar; nao e isso que esperam dos hospedes...

PS: Ju, feliz aniversario! Parabens, querida! Tudo de bom...


17:51    link    

Enquanto isso, em Frankfurt...

Quando um voo atrasa, o que acontece? A gente perde a conexao, obviamente. Por causa disso, aqui estou em pleno aeroporto, de pe num terminal gratuito (gentil oferecimento da Samsung) teclando essas pessimamente digitadas (teclado europeu e, ainda por cima, meio baleado) enquanto o aviao nao vem.

Honra seja feita, este e� um dos melhores aeroportos que existem para quem tem um layover de quatro horas: uma autentica cidade, onde se encontra de tudo (menos a letra C neste teclado, que volta e meia desaparee; a letra, digo, nao o teclado).

Sao quase oito da noite, ja li o Le Monde e o Herald Tribune, ja rodei o aeroporto inteiro, ja vi as lojas (impraticaveis), ja onheci todas as novas cameras da Sony e, antes de embarcar para a Italia, ainda vou tomar um banho. O lounge da Lufthansa tem um huveiro legal... :-)

Enfim.

Sabem o que?

Ate que estou me divertindo!

PS. Uma das coisas que eu ADORO nos grandes aeroportos sao os avisos para os voos, cada qual levando para um destino mais interessante: Shangai, Istambul, Oslo... isso agora, nos ultimos dois minutos.



14:46    link    

Oi Multimidia

FUI... Quase

Em tese, eu deveria estar sobrevoando Bras�lia. Na pr�tica, estou fazendo hora, esperando o avi�o, que est� com um ligeiro atraso.

Coisinha pouca: quatro horas.

*sigh*

(Foto postada diretamente do Nokia 7650.)

23:09    link    

Oi Multimidia

FUI...

Err... quase!

21:18    link    

Iuhuuuu!!!

J� tenho hotel em Amsterdam! Chama-se HEM Hotel Maas, parece lindinho pelas fotos, tem um pre�o escabroso por padr�es brasileiros mas bastante razo�vel pelos padr�es europeus da alta temporada (110 euros por dia, com todas as taxas inclu�das) e... wi-fi no quarto!!!

Em suma, conex�o veloz garantida -- e inclu�da no pre�o, o que n�o � pouca coisa; o m�nimo que eu tenho gasto em internet pelo mundo afora � U$ 20 por dia, isso quando apenas acesso a mailbox e atualizo o blog.

Mas o mais simp�tico dessa ida � Holanda � o seguinte: amigos fotologgers de l� est�o organizando um pequeno meetup para que a gente se conhe�a ao vivo e a cores!

Estou muito feliz com isso...

02:32    link