30.4.06


Parada estrat�gica










Drummond e amigos










Vivendo perigosamente...










Eu amo a minha cidade










Eu amo a minha cidade










Eu amo a minha cidade










Eu amo a minha cidade










Eu amo a minha cidade










Prefiro chegar atrasada...










A pontualidade � uma longa solid�o










Roxy










Contemplando os retardat�rios










Pasmem: cheguei... adiantada!!!










Lar doce lar









29.4.06


Miucha










Atahualpa Yupanqui

T�m uns nomes que ajudam, n�? Acho que foi por isso que H�ctor Roberto Chavero preferiu chamar-se Atahualpa Yupanqui.

Voc�s conhecem ele: � o autor de muitas m�sicas cantadas por Mercedes Sosa.

Luna Tucumana � a minha favorita.



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Iuhuuu! Consegui.





Este � um teste com o Nokia 6265, atrav�s do qual n�o estava conseguindo enviar imagens.






Cidadania de botequim

Trabalho em jornal, sou viciada em ler jornal, mas confesso que este v�cio delicioso, h� uns tempos, anda mais para exerc�cio de masoquismo, sobretudo para a minha alma brasileira e o meu cora��o carioca.

O pa�s est� regredindo em tudo, assustadoramente: seguran�a, bem-estar, educa��o, sa�de e, sobretudo, vergonha na cara.

Enquanto o presidente diz que "nenhum governo do mundo fez mais pelos trabalhadores" -- provando que as suas centenas de viagens n�o serviram nem ao menos para que aprendesse alguma coisa -- aqui no Rio ainda temos que encarar de um lado as liga��es criminosas dos governadores acasalados, e de outro a inoper�ncia e o desperd�cio de verbas p�blicas (para n�o usar o termo correto) do prefeito, que empregou a fam�lia em postos-chave e tem uma c�fila de secret�rios de assustar criancinha.

Mas... nada acontece!!!

Os jornais berram manchetes, a gente escreve, todo mundo se queixa em blogs e em rodinhas de amigos... e n�o passa disso. A tudo assistimos contrariads, mas d�ceis como cordeiros.

Na Argentina, por muito menos, as pessoas v�o �s ruas, fazem panela�os, se manifestam. O que � que n�s, brasileiros, estamos esperando?! E, c�us!, n�s, cariocas?!

At� quando vamos continuar de bra�os cruzados, vendo o fruto do nosso trabalho ser pilhado por pol�ticos e por ladr�es (sin�nimos, j�, salvo raras e honrosas exce��es)?!

Me desculpem come�ar o feriad�o assim, mas �s vezes d� um des�nimo...





28.4.06


Tr�s celulares...










Arghhhhhhhhhh!!!

Estava fechando o meu terminal aqui no jornal e meu olho bateu no n�mero de itens n�o lidos da caixa postal: 2979.






Olha�, Tomzinho






A ferramenta s� vai estar dispon�vel nos novos modelos da S�rie N que foram lan�ados, mas j� existe um aplicativo que pode ser baixado do pr�prio site do Flickr, o ShoZu, que em tese faz a mesma coisa.

Digo "em tese" porque ainda n�o funciona l� muito bem: �s vezes a foto vai, �s vezes n�o. Go figure (literalmente!).

E agora chega de jornal, vou pra casa. Ufa.





27.4.06


Tchernobyl

O Gravat�, que j� andou por tudo o que � lugar, esteve l� tamb�m. Ele acaba de publicar fotos e lembran�as da viagem no seu blog.






Para variar, estou muuuuito atrasada...










Brinquedinho novo










Esqueletos no arm�rio

A morte da Panair, a agonia da Varig e a torcida da cronista por uma equipe cheia de garra e valor


No dia 16 de dezembro do ano passado, postei uma nota no blog. Nela reproduzia, basicamente, um email de Daniel Sasaki, autor de "Pouso For�ado", de quem n�o tenho porque duvidar:

"Em entrevista � Folha de ontem, o vice-presidente da Rep�blica e ministro da Defesa, Jos� Alencar, disse que "h� um sentimento nacional em rela��o � Varig. (...) A Varig foi a companhia que primeiramente come�ou a voar para Nova York, T�quio, Londres, Frankfurt, Roma e Paris". Esqueceu-se o senhor ministro que foi a ent�o gigante Panair do Brasil essa sim, venerada e celebrada em prosa e verso que abriu as primeiras linhas internacionais para o pa�s, em 1946. Esqueceu-se tamb�m que, em ato ilegal e autorit�rio, o governo militar, em 1965, cassou, sem aviso pr�vio ou direito de defesa, as concess�es da Panair transferindo-as para a Varig, ent�o coadjuvante no palco da avia��o comercial brasileira, que, convenientemente, como se j� estivesse avisada, assumiu no mesmo dia as rotas europ�ias daquela companhia. Esqueceu-se, por fim, o vice-presidente, do fato mais curioso nessa hist�ria toda: em cinco dias, o governo decretou a fal�ncia da Panair sem que houvesse um t�tulo protestado, d�bito vencido ou atraso nos sal�rios dos empregados. Coisas da Hist�ria que caem no esquecimento."


"Pouso For�ado", publicado pela Editora Record, � uma emocionante tentativa de tirar desse esquecimento a trag�dia da Panair, contando como ela foi pilhada e assassinada pelos militares. � leitura fascinante e, ironia do destino, muito atual. Para os que amam a Varig s� por amar, como eu, � tamb�m leitura amarga: descobrir que a empresa do nosso cora��o nasceu deste assassinato � um choque e tanto.

O que se deduz do livro de Sasaki � que a hist�ria da Varig est� muito mal contada. H� mist�rios policiais por tr�s do ato arbitr�rio (e criminoso?) do Brigadeiro Eduardo Gomes, que largou o pijama em casa para assumir o minist�rio da Aeron�utica e abater a Panair em pleno v�o; houve uma gigantesca e sinistra maracutaia na decolagem da Varig, e h� um qu� de justi�a divina (ou diab�lica) na �nsia com que agora as outras companhias a�reas observam a sua agonia, como avi�es de carni�a.

* * *

Mas, como eu disse, amo a Varig. A empresa que vive no meu cora��o n�o � da hist�ria mal contada, mas a dos comiss�rios e comiss�rias de bordo, dos pilotos e co-pilotos, do pessoal de terra -- esses meus conterr�neos sempre t�o dedicados, amigos, competentes. � a Varig da linda comiss�ria Eliane Lameir�o, que ainda anteontem me serviu uma deliciosa refei��o de bordo em pleno programa do J�, num carinho inesperado nascido da minha descarada paix�o por comida de avi�o.

N�o foram eles os culpados pelo pecado original da companhia que, apesar de tudo, conquistou a afei��o dos seus usu�rios e acabou se transformando em orgulho nacional. Tamb�m n�o foram eles os culpados pela sua derrocada. Quando estive em Budapeste no ano passado senti um peso no cora��o ao virar uma esquina e, subitamente, dar de cara com uma loja abandonada com o nome Varig l� no alto. Todo encardido.

Nada tenho com a Varig exceto um punhado de milhas, mas aquela loja me abalou e mexeu num ponto sens�vel da minha alma viajante. Uma loja da Varig fechada l� fora � como uma embaixada abandonada, triste de se ver. Com a diferen�a que, para entrar numa embaixada, tomar cafezinho e bater dois dedos de prosa na l�ngua da gente � preciso conhecer algu�m no Itamaraty, ao passo que as lojas da Varig sempre estiveram de portas abertas para todos os brasileiros no exterior. Entrar num de seus avi�es depois de dias ou semanas em outro pa�s � como o Brasil estar vindo ao nosso encontro, para nos trazer de volta para casa.

* * *

Fica claro que tenho sentimentos ambivalentes em rela��o � sua atual situa��o. Meu lado l�gico e racional acha que o mercado deve seguir seu curso, mas meu lado emocional discorda radicalmente do mercado desde o dia em que a AT&T demitiu 20 mil funcion�rios e suas a��es dispararam na bolsa. Havia a� uma perversidade com a qual at� hoje, passados dez anos, n�o consegui fazer as pazes moralmente.

Com toda a franqueza, n�o sei se o governo deve ou n�o manter dist�ncia da quest�o; minha cabe�a tem raz�es que meu cora��o n�o reconhece. Por outro lado, o governo tem raz�es que n�o h� cabe�a que entenda, at� porque cabe�a � o que, aparentemente, ele menos usa. O Brasil precisava mesmo mandar aquele astronauta insuport�vel para o espa�o? E precisa mesmo financiar o equivalente a nove viagens da Terra � Lua s� em combust�vel para os deputados, sem deixar unzinho que seja por l�?

O fato � que, diante de desperd�cios t�o �bvios e estapaf�rdios, dar uma chance � Varig n�o me parece coisa que mere�a a carranca que faz dona Dilma sempre que fala no assunto.

Enfim, ser� o que Deus quiser. Mas eu, de minha parte, estou, apesar dos pesares, torcendo de cora��o pela Varig e pelos seus ind�mitos funcion�rios.


(O GLOBO, Segundo Caderno, 27.4.2006)






O programa do J�

Prontinho, mo�ada: o nosso grande Abel Alves j� subiu a entrevista!

Quem quiser assistir, � s� clicar no t�tulo e fazer o download de cora.rar (e sair para fazer um lanchinho, bater papo com os amigos e tomar uma cervejinha no caminho que d� tempo).

Fala, Abel:
Pessoal,

Ontem o Tom me passou uma senha para assitir o v�deo na Globo.com. Eu tentei baixar o v�deo original, mas apesar de ter descoberto o link mms, n�o consegui baix�-lo facilmente. Tentei alguns atalhos mas n�o deram resultado.

Como eu n�o podia perder muito tempo, parti para a "ignor�ncia": usei o Camtasia (capturador de imagens e v�deos), selecionei a janela do v�deo exibida pela Globo.com e fiz a captura. O problema � que o v�deo ficou com mais de 100 MB!

Como eu tinha que fazer outras coisas (inclusive minha coluna, que j� devia ter sido enviada!) eu compactei com o WinRAR e torci para dar menos de 100 MB (pois o Rapidshare tem limite para upload). Gra�as a Deus o arquivo RAR ficou com 82 MB e a� pude fazer o upload de uma s� vez.

Quem baixar o arquivo tem que descompactar com o WinRAR e depois pode usar qualquer media Player do mercado.

Desculpem, mas foi o melhor que pude fazer no tempo que eu tinha.








Para a Jussara





26.4.06


Um �timo truque
Esque�am: j� est� ultrapassado

A Selma me mandou uma dica muito simples e pr�tica para evitar a a��o daqueles v�rus que atacam a mailbox e, a partir da�, enviam-se a si mesmos para toda a lista de contatos, infectando as m�quinas dos amigos e conhecidos. Vejam s�:
1. Abra a agenda de endere�os e crie um novo contato;

2. Na janela de di�logo que pede o nome do novo contato, escreva qualquer coisa com v�rios AAAA no in�cio, para ter certeza de que este ser� o primeiro nome da lista (eu uso AAALERTA DE V�RUS!!!!);

3. Crie um endere�o de e-mail falso. Por exemplo, aaaaaaaaa@aaaaa.com. Explicando: desta forma, o novo contato ficar� sendo a primeira entrada da agenda. � por ali que o v�rus come�ar� a tentar se auto-enviar aos outros contatos, relacionados por ordem alfab�tica.

� �bvio que ser� imposs�vel entregar a mensagem no falso endere�o. Quando a primeira tentativa falha (o que acontece por causa do falso endere�o), o v�rus n�o prossegue e os demais componentes da agenda n�o s�o infectados.

Este m�todo tem ainda uma grande vantagem adicional: voc� receber� uma notifica��o praticamente imediata no momento em que o email contaminado n�o puder ser entregue. Ou seja, saber� na hora que tem um v�rus instalado no computador.
Ent�o, n�o � engenhoso?






Coincid�ncia: a coluna de amanh�...










J� est� no ar, mas por enquanto o entrevistado � o Sidney Magal: um grande barato.





25.4.06


L� vou eu










Olha que lindo! Teve at� uma refei��o de bordo para mim... :-)










J�

Al�!







J�










...










No camarim










Esperando a vez

Teclo estas mal tra�adas de um camarim s� meu aqui no programa do J�. Sim, h� camarins muito chiques, com lindas frutas n�o cenogr�ficas e todos os confortos da civiliza��o. Como eu disse, o programa vai ao ar HOJE; depois n�o digam que n�o avisei...







Nos bastidores do J�: o programa � hoje!










Adoro fazer esta foto...










Sampa










Ufa!










Stairways to Heaven










Socorro! Estou atrasad�ssima!










� hoje! Logo mais! �s 18h00!!!

A Laura me mandou um email h� uma semana avisando deste concerto; a anta capivara que vos escreve se esqueceu de postar.

Eu posso comigo?!
O recital da semana que vem de hoje (25 de abril �s 18hs) ser� um mini-recital, com um programa bem diferent�o: Um Sarau no Rio de Janeiro dos 1800s. Vou usar, pela primeira vez na vida, uma flauta do d�Artagnan que � de madeira com chaves de metal, tem um som bem especial e apropriado para o repert�rio, que vai incluir pe�as de Jos� Maur�cio Nunes Garcia, Neukomm, Marcos Portugal e Hugot & Wunderlich. O programa se insere no 3� Col�quio do PPRLB Rela��es Luso-Brasileiras: entre Iluminados e Rom�nticos, que vai ter umas palestras bem legais. Mas o melhor de tudo � que o evento ser� no Gabinete Portugu�s de Leitura (lugar que cai de charme!) e � gr�tis!
Portanto, povo, se algu�m estiver livre �s 18hs e quiser ouvir �tima m�sica de gra�a, � s� dar uma chegadinha at� o Real Gabinete de Leitura, l� no Centro, atr�s do Jo�o Caetano.




Nossos comerciais



Os mais observadores j� devem ter notado um bannerzinho do Submarino a� ao lado; este aqui vai para os mais distra�dos, mesmo.

� o seguinte: cada vez que algu�m faz compras no Submarino entrando atrav�s dos links do blog, vossa blogueira recebe uma percentagem pequena, por�m em reais, sobre a compra realizada.

� um grande avan�o em rela��o ao Google, cujos cheques em d�lares est�o mofando na gaveta.

Portanto se voc�s forem fazer compras pelo Submarino para um anivers�rio, para o Dia das M�es ou para o que for, cliquem aqui em vez de clicar direto l�: o blog agradece a prefer�ncia. E o help... :-)





24.4.06


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A M�mia Mais Querida da Blogosfera est� de volta!!!!

YESSSSSSSSSSSSSSSSSSSS!!!






Novos tempos, velhas lembran�as

Parece que foi ontem: numa madrugada de s�bado, na reda��o deserta do GLOBO, Cristina De Luca e eu d�vamos os retoques finais da primeira edi��o do primeiro caderno de inform�tica do Rio, e primeiro do Brasil a se dirigir aos leitores na sua pr�pria l�ngua: o Inform�tica etc. que nascia ent�o era um caderno para micreiros feito por micreiros, palavra que, no jarg�o da �poca, designava usu�rios de microcomputadores.

Todo o projeto, da cria��o � contrata��o de colaboradores, teve menos de um m�s para ir ao ar. Houve momentos de puro desespero, em que t�nhamos certeza de que jamais conseguir�amos dar conta da tarefa a tempo. Colegas mais experientes nos tranq�ilizavam, dizendo que nunca houve na hist�ria jornal que deixasse de sair por motivo de desespero das editoras. N�s duvid�vamos muito -- mas n�o � que eles estavam certos?!

Ufa.

Parece que foi ontem, mas l� se foram 15 anos, s� assim. � verdade que, para quem trabalha com tecnologia, 15 anos passam mais r�pido do que para o resto das pessoas. H� tantas revolu��es por minuto na �rea que, decididamente, n�o d� para sentir o tempo passar. A gente pisca e, quando abre os olhos, h� um celular com c�mera de 2Mp na mesa onde, ainda ontem, a c�mera enorme de 640 x 480 vinha ser respeitosamente admirada por todos, como um aut�ntico milagre. E, querem saber? Era mesmo.

* * *

A mo�a sorridente da foto chama-se Renata Maneschy. � carioca da gema, tem 30 anos, � diagramadora do GLOBO desde 2002 e � uma das pessoas mais simp�ticas e bem humoradas da reda��o.

�, tamb�m, um talento amplamente reconhecido no meio jornal�stico: ela ostenta nada menos do que quatro pr�mios Esso de Cria��o Gr�fica Nacional no curr�culo, e tr�s pr�mios internacionais da respeitad�ssima Society for News Design, a SND, aos quais concorrem designers de jornais do mundo inteiro.

Coube a ela a delicada miss�o de remodelar o caderninho, t�o tradicional e querido que chega a ser colecionado pelos leitores; como seria de esperar, saiu-se com o brilho habitual, conforme se pode constatar atrav�s deste Info etc. que lhes chega �s m�os. Como quase todo mundo da equipe, Renata tamb�m tem um blog, o Kit b�sico da mulher moderna.

N�o foram apenas o conte�do e o visual do caderninho que passaram por mudan�as. Nosso time de colaboradores tamb�m passou por uma reescala��o: Marcelo Balbio e B. Piropo, veteranos que ajudaram a dar ao Inform�tica etc. a sua fei��o inconfund�vel -- e, mod�stia � parte, inigual�vel --, cedem espa�o a S�lvio Meira, uma das cabe�as mais brilhantes e criativas da tecnologia brasileira, e Eduardo Stuart, jovem talento que sabe tudo sobre internet, games e entretenimento bom, bonito e barato.

Esta editora e sua equipe agradecem de cora��o aos que v�o e recebem de bra�os abertos os que chegam agora -- e que, com Andr� Machado e Elis Monteiro (revestidos de novas atribui��es), C.A.T. S�rgio Maggi, Abel Alves e Gravat� guiar�o a nave, junto com o co-piloto Nelson Vasconcelos, rumo ao futuro.

Se os pr�ximos 15 anos forem t�o interessantes quanto os que passaram, apertem os cintos: teremos uma viagem e tanto pela frente!


(O Globo, Info etc., 24.4.2006)






Olivier sumiu






Olivier � o simamesinho do cartaz que est� sendo espalhado aqui pelas redondezas de casa. Sumiu na noite do dia 19, nas imedia��es de Epit�cio Pessoa e Gast�o Bahiana.

Ele tem a ponta da orelha direita cortada e a barriga sem pelos.

Quem souber do seu paradeiro por favor entre em contato com os donos, no telefone 25138030.





23.4.06


Comidinhas












Bom conselho nunca � demais

Recebi l� no Orkut uma circular do coleguinha Delfim de Paiva. Batem na minha mailbox pelo menos duas parecidas por semana, mas gostei da forma clara como ele exp�s os seus conselhos.
"Mais uma vez gostaria de alert�-los para a onda de fraudes e arma��es que rola pela internet. Principalmente aqui no Orkut. Pessoal, vamos ficar mais atentos �s coisas que s�o recebidas diariamente e sermos menos curiosos para n�o cairmos numa verdadeira cyber-cilada, OK?! Seguem algumas dicas:

- Nunca abram e-mails de remetentes desconhecidos ou que n�o possuam nomes claros tipo nome@hotmail.com. Seu provedor de e-mail, com certeza, deve possuir um filtro para e-mails desconhecidos. Geralmente esse tipo de mensagem aparece com uma interroga��o (?) ao lado. Fiquem atentos!

- Mensagens sem assinatura devem sempre ser descartadas.

- Jamais abram e-mails com frases do tipo "Clique aqui". Em mais de 99% dos casos � um v�rus espi�o que furta dados sigilosos do seu computador, como senhas de e-mails e/ou bancos.

- E-mails do tipo: "Veja sua foto...", "Vc recebeu uma foto...", "Clique nesta foto engra�ada...", "Vc recebeu um cart�o...", "Algu�m especial...", "Algu�m que te ama muito...", "Um admirador secreto lhe enviou..." n�o devem NUNCA ser abertos. S�o VIRUS!!! Na maioria do caso espi�es.

- Vejam as mensagens no seu e-mail sempre como uma amea�a ao computador. N�o sejam curiosos! Apaguem imediatamente as mensagens das quais desconfiem! Lembrem-se na m�xima: "A curiosidade matou o gato".

- Nenhuma entidade governamental envia e-mails pedindo confirma��o de dados pessoais. Ao receber e-mails do INSS, Minist�rio disso ou daquilo, Dados de CPF, Carteira de Eleitor etc. DELETEM IMEDIATAMENTE!!!

- Com e-mails de bancos � a mesma coisa. Nenhum banco pede confirma��o de dados ou recadastramento por e-mail. Na d�vida, pe�am informa��o em alguma ag�ncia ou gerente do seu banco. Ou liguem para o 0800 do banco!

ORKUT

- Este site de relacionamento que virou febre nacional e que, quase todos os dias, � citado na m�dia, se tornou port�o de entrada para diversos tipos de v�rus espi�es. Al�m de j� sabermos que o site transforma nossas vidas em livros abertos, devido aos dados pessoais que s�o descritos por n�s e tamb�m pelos chamados "scraps", quase que di�rios, ele se transformou numa janela de pesquisa para coleta de informa��es para v�rios setores profissionais como: ag�ncias de emprego, imprensa em geral, Pol�cia Federal, etc. Sendo assim � muito importante que estejamos atentos ao que � divulgado em nossas p�ginas. Fotos pessoais, lugares que freq�entamos, comunidades "Eu gosto" e/ou "Eu odeio", recados do tipo: "estive ontem no lugar tal e amanh� estarei l�" s�o sempre riscos... Cabe a cada um saber qual a verdadeira validade dessa exposi��o.

- Quanto �s mensagens maliciosas e o roubo de senhas, por mais uma vez, como j� descrito acima, elas s�o enviadas diariamente em forma de e-mails do tipo "Clique aqui...". Quando vc abre uma mensagem desconhecida com uma figurinha engra�adinha, vc nunca sabe o que esta por tr�s... APAGUE SEMPRE!!!

- N�o confiem em scraps de pessoas que est�o na sua lista de "amigos". Apesar de aparecer foto e nome dessa pessoa ao lado esta mensagem pode ter sido enviada por um hacker que furtou a senha do seu conhecido.

- Evitem o SPAM, envio de mensagens sem import�ncia a diversas pessoas ao mesmo tempo. Al�m de distribuir gratuitamente e-mails pela rede, ele pode levar virus do seu computador para outros.

- E O PRINCIPAL: UTILIZEM SEMPRE UM ANTI-VIRUS E UM FIREWALL DE QUALIDADE, PERIODICAMENTE ATUALIZADO, PARA QUE EM CASO DE INVAS�O O VIRUS SEJA DETECTADO E ELIMINADO IMEDIATAMENTE.

Abra�os,

Delfim de Paiva."





22.4.06


Isabela, a lontra II


Rapidinho

Ol�, gente -- desculpem o sumi�o!

Fechamos ontem a nova edi��o do Info etc. com uma nota muito triste: faleceu o pai do nosso querido Andr� Machado, e ficamos todos muito sentidos com isso. De qualquer forma, a vida segue e, na segunda, a vers�o 2.0 do caderninho chega �s bancas.

� um caderno mais leve, com not�cias mais �geis, muitas fotos. O lado "hardcore" fica basicamente no Globo Online, que estr�ia uma sess�o completa de tecnologia. N�s vamos falar muito de games, MP3, internet, comportamento, c�meras digitais, gadgets.

Not�cia legal: Eduardo Stuart vem com for�a total, meia p�gina na capa interna.

Enfim, estamos torcendo para voc�s gostem do jeito de ser do Info etc.!

Quanto a mim, estou praticamente boa da m�o, mas ainda me poupando e mantendo dist�ncia do teclado para n�o ter que voltar para a tala.

Beijos gerais (e especiais para a Jussara).

Ah, em tempo: o animalzinho das fotos � o novo habitante da casa da Luciana Pordeus, uma lontrinha rec�m-nascida chamada Isabela, cuja m�e e irm�os foram mortos e que vai precisar de muita torcida para sobreviver.





20.4.06


As trapa�as da sorte e o feriad�o na serra

E, de quebra, um trechinho de Vanessa Ornella, uma das autoras cult da cronista


Uma vez uns estudantes de jornalismo entrevistaram o Mill�r. Fizeram perguntas s�rias e graves, que ele respondeu, caracteristicamente, como se estivesse brincando; se algum dos entrevistadores parou para raspar o verniz da ironia, certamente encontrou algo bem mais profundo do que as palavras soltas no papel. A �ltima pergunta foi cl�ssica:

-- Que recomenda��o o senhor tem a fazer aos jornalistas que est�o entrando agora no mercado de trabalho?

E o Mill�r:

-- Tenham sorte.

A resposta ficou gravada na minha lembran�a. N�o acredito em muitas coisas, mas tenho uma f� inquebrant�vel na sorte -- embora, como todo mundo, muitas vezes n�o consiga distingui-la de imediato. Carrego sempre duas ou tr�s inquieta��es metaf�sicas comigo, muito �teis para distrair o esp�rito das mesquinharias em que inevitavelmente mergulharia se estivesse ancorado ao dia-a-dia. A quest�o da sorte est� sempre entre elas, talvez pelo fato de me considerar uma pessoa de grande, extrema sorte.

N�o jogo na loteria porque n�o acerto nunca, j� estive em Las Vegas nem sei quantas vezes levada pela minha vida profissional (as grandes feiras de inform�tica e eletroeletr�nicos sempre se realizaram l�) mas, ao longo de tantos anos, s� consegui ganhar dois sorteios -- o �ltimo, por sinal, h� poucas semanas: um lindo celular. A meu ver, por�m, n�o � nas loterias que est� a Sorte Grande, mas no moto-cont�nuo da vida, nas coisas que acontecem sem bilhetes ou apostas.

Agora mesmo, por exemplo, estava eu em casa posta em desassossego, colhendo das minhas queixas o amargo fruito, indignada com a tendinite que h� semanas n�o me deixa chegar perto do computador, n�o me deixa andar de bicicleta, n�o me deixa ler na cama, n�o me deixa fazer nada.

Grande azar, certo? Errado: eis que amigos queridos me chamaram para o feriado em Petr�polis -- convite que, sem a supracitada tendinite, eu teria provavelmente declinado, amarrada, como sempre, � pilha de trabalho que me olha de soslaio do computador.

Com uma desgraciosa tala preta na pata, por�m, impossibilitada de fazer o que quer que fosse, aceitei o convite feliz, sem qualquer dor na consci�ncia -- e passei um fim de semana simplesmente delicioso, apreciando a rara arte de n�o fazer nada, conhecida pelos especialistas internacionais como dolce far niente. Em suma: baita sorte!

O pulso, agradecido pelo descanso for�ado, melhorou consideravelmente. Tanto que, pela primeira vez em duas semanas, digito essas mal tecladas sem a tala horrorosa que me fazia companhia constante -- e, melhor ainda, sem qualquer dor. Sorte, muita sorte! :-)

* * *

Uma das minhas escritoras favoritas, cult mesmo, nunca publicou nada. Na verdade, sempre que lhe digo que h� tempos n�o encontro voz t�o original, ela acha que estou de goza��o e n�o me leva a s�rio. Isso porque, gra�as a Deus, tamb�m n�o se leva a s�rio, qualidade essencial em 99% dos escritores. A mo�a � veterin�ria de profiss�o, mant�m um blog onde descreve, entre outras coisas, as agruras da vida da mulher de 33 anos � procura de namorado na cidade do Rio de Janeiro, e chama-se (anotem o nome) Vanessa Ornella. Por acaso, calha de ser tamb�m uma lindeza, o que apenas prova como anda desantenado o homem carioca.Vanessa, que na internet atende por VanOr, passou o feriado em Mau�,onde descobriu uma novidade absolutamente revolucion�ria: a lentid�o de car�ter. J� que a retid�o saiu de moda, esta pode ser a sa�da para os nossos males. Afinal, h� �nibus at� l�:

"A melhor li��o dessa temporada em Mau� foi redescobrir o ritmo certo pra se viver: slooooooooooow. Nada de pressa, nada de pressionar o gar�om a te atender: deixa essa gracinha vir no tempo dele, sem estresse. Deixa o fofo conversar. L� vem o fofo: sinta o sorriso brotar, afaste os pensamentos ruins, diga "oi, fofo, estava esperando por voc�". N�o vale a pena dizer por quantas horas e minutos. Em Mau�, o ritmo � lento. E o ritmo lento � o certo. E a comida? Ah, deixa a comida vir quando ela se sentir pronta e deliciosa. Sem estresse. As pessoas t�m se esquecido de inspirar e expirar lentamente. E de contar at� tr�s mil antes de mandar algu�m � merda. Por isso � importante retomar essa coisa da lentid�o de car�ter. Retid�o de car�ter j� era, o lance agora � lentid�o; a lentid�o de car�ter d� ao ser humano mais chances de acertar, desde que n�o se trate de uma emerg�ncia cir�rgica, mas esse tipo de coisa n�o acontece em Mau� -- e, se ocorre, o enterro � lindo,com buqu�s de copos-de-leite e ramos de cannabis sativa, duas semanas depois do �bito. Quem vive lento, vive e morre melhor."

Para ler mais do que esta del�cia de pessoa escreve e para conhec�-la melhor, visite seu blog em vanor.notlong.com.






Vida celular

Toca o telefone Tim. � uma mo�a da Claro, perguntando se estou satisfeita com a operadora. Respondo que sim, que n�o tenho queixas al�m do custo astron�mico da conta (m�dia de R$ 600 mensais, entre voz e dados). A mo�a diz que a Claro tem uma oferta a me fazer: obviamente n�o sabe que eu j� tenho uma conta Claro tamb�m (m�dia de R$ 140 mensais -- � a conta atrav�s da qual subo as fotinhas pro blog).

Me oferece 500 minutos, 200 MMS, 200 SMS e 2Mb de dados, mais um telefone Razr preto gr�tis, por R$ 209 mensais, al�m da possibilidade de compartilhar a conta com um outro Claro a liga��es de dez centavos o minuto entre os dois.

� muito bom, fico de pensar, pe�o que ligue no dia seguinte.

No interim, ligo para a Tim e digo que recebi uma boa proposta da Claro. O que � que eles podem me oferecer para que eu n�o mude de operadora? A mo�a me pede um minuto e me transfere para um rapaz que �, disparado, a pessoa mais competente que j� encontrei no ramo.

Ele observa as minhas contas dos tr�s �ltimos meses, me oferece um pacote de 500 minutos, desconto de R$ 600 para a compra de um novo aparelho, etc. N�o quero desconto para compra de aparelho; j� tenho mais telefones do que consigo usar. Pe�o as estat�sticas das contas.

Est�o l�: falo cerca de 900 minutos por m�s, uso entre 20 e 30 megabytes de transfer�ncia de dados (basicamente acesso � internet e email; poucos SMS, nenhum MMS, por um motivo simples: meu telefone favorito, o Nokia 6681, tem um defeito de nascen�a que � a impossibilidade de escrever o assunto dos MMS, ou seja, o t�tulo das fotinhas. Quando envio qualquer foto atrav�s dele � por email, geralmente mais caro do que o MMS).

O rapaz me oferece um desconto no plano de 500 minutos e me prop�e comprar um pacote de 40Mb de dados. Isso d� direito ainda a 200 MMS e 200 SMS. Tudo junto sai a R$ 179 por m�s.

Fecho neg�cio na hora.

No dia seguinte, nova liga��o da Claro. Digo que topo desde que, em vez do Razr preto, eles me mandem um pink -- aquele rosa choque punk que eu odiei quando vi pela primeira vez e pelo qual agora estou apaixonada. Sou muito vol�vel.

A mo�a diz que este n�o est� em promo��o porque "estava dando problemas". N�o � uma boa desculpa, os telefones s�o iguais. S� se a pintura descasca, mas se fosse assim eu j� estava sabendo. Meu palpite � que h� poucos pinks e que devem ser mais caros por causa do estojinho bonitinho e alguma outra frescura conexa.

Aceito o preto mas digo que ainda assim n�o estou feliz. A mo�a ent�o me prop�e me dar mais um telefone, um Siemens cujo n�mero n�o guardei, mas que deve ser de uma simplicidade franciscana. Pergunto o que vou fazer com dois telefones e ela me dis que � para compartilhar a conta.

Fecho neg�cio; os telefones devem chegar esta semana.

De modo que a minha vida fica assim: passo a ter uma despesa fixa de uns R$ 390, em vez dos R$ 700 / R$ 750 que estava gastando. Entre os minutos da Claro e os da Tim, cabe tudo o que eu falo; nos 40Mb da Tim + 2Mb da Claro, d�o e sobram os dados que transfiro, assim como na soma de 400 MMS e 400 SMS mensais.

390 reais de celular s�o uma barbaridade, mas, ainda assim, s�o cerca de R$ 300 a menos do que eu estava gastando; e, de quebra, tenho dois telefones novos para brincar, e uma quantidade de minutos, dados e torpedos gloriosa.

Estou me sentindo uma financista da pesada e uma latifundi�ria das telecomunica��es, com uma vantagem adicional: n�o sinto culpa em gastar com celulares, porque, para mim, eles s�o ferramentas de trabalho.

Agora s� me falta cancelar a porcaria do Livre, da Embratel, que n�o vale um tost�o furado, para ser uma usu�ria realmente feliz.

Em tempo: sim, tenho tamb�m uma conta Vivo, mas nesta gasto muito pouco. � que praticamente n�o recebo celulares CDMA para testar.





19.4.06


Parganismo - as sobras









18.4.06


Informa��o perfeitamente in�til

No dia 4 de maio deste ano, aos dois minutos e tr�s segundos passados da uma da matina, grafar-se-�o (� assim?) o dia e a hora da seguinte forma:
01:02:03 04/05/06
Aproveitem (n�o sei bem pra qu�)!

Outra chance igual s� daqui a mil anos.






Hoje � dia de sapato... :-(










Descaradamente roubado da VanOr

A descri��o do feriado da Van est� imperd�vel -- como, ali�s, tudo o que ela escreve. Mas, desta vez, ela descobriu uma novidade absolutamente revolucion�ria: a lentid�o de car�ter.

J� que a retid�o j� era, esta pode ser a sa�da para todos os nossos males.

H� �nibus at� l�.
A melhor li��o dessa temporada em Mau� foi redescobrir o ritmo certo pra se viver: slooooooooooow. Nada de pressa, nada de pressionar o gar�om a te atender: deixa essa gracinha vir no tempo dele, sem estresse. Deixa o fofo conversar. L� vem o fofo: sinta o sorriso brotar, afaste os pensamentos ruins, diga "oi, fofo, estava esperando por voc�". N�o vale � pena dizer por quantas horas e minutos. Em Mau�, o ritmo � lento. E o ritmo lento � o certo. E a comida? Ah, deixa a comida vir quando ela se sentir pronta e deliciosa. Sem estresse. As pessoas t�m se esquecido de inspirar e expirar lentamente. E de contar at� 3 mil antes de mandar algu�m � merda. Por isso � importante retomar essa coisa da lentid�o de car�ter. Retid�o de car�ter j� era, o lance agora � lentid�o; a lentid�o de car�ter d� ao ser humano mais chances de acertar, desde que n�o se trate de uma emerg�ncia cir�rgica, mas esse tipo de coisa n�o acontece em Mau� - e, se ocorre, o enterro � lindo, com buqu�s de copos-de-leite e ramos de Cannabis sativa, duas semanas depois do �bito. Quem vive lento, vive e morre melhor. Vanessa Ornella






Mais fotos!

O �lbum do feriado est� AQUI.

Fico devendo a exposi��o de fotos das meninas; amanh� vou selecion�-las para voc�s verem que aut�nticas ferinhas do celular!





17.4.06


Enquete!


O que acontece com a bola de tênis na cena de abertura de Match Point?


ela cai para o lado de cá

ela cai para lado de lá

a imagem congela no ar













Que fazer?!



Recebi este email de um leitor do jornal, o Comandante Alexandre Moraes:
"Desde a "campanha" da capivara da Lagoa que tenho visto esporadicamente uma capivara no terreno que fica nos fundos do pr�dio em que moro. Contudo, ainda n�o tinha conseguido fotografar a bichinha.

No entanto, hoje pela manh�, consegui um belo flagrante, consideradas as restri��es da minha m�quina. Ela est� no meio da foto e, para v�-la melhor, � necess�rio aplicar um zoom pelo computador.

Por�m, ao inv�s de me alegrar com o fato de ter um animal bonito como este vivendo embaixo da minha janela, fico bastante preocupado, eis que alguns integrantes da "comunidade" que mora no sop� do Morro do Salgueiro j� tentaram ca�ar a capivara, at� mesmo com o uso de foices.

Por isso, recorro a voce para me aconselhar sobre a melhor maneira de proteger este animal. J� cheguei a chamar os bombeiros, mas eles dizem que nada podem fazer.

Agrade�o de antem�o qualquer ajuda.

Comte. Moraes"
E agora?

Algu�m tem alguma id�ia?

Algu�m pode ajudar?





16.4.06


Foto de Helena










Foto de Helena










Foto de Ana










Helena e Ana










Foto feita pela Aninha










Foto feita por cima pela Helena










Pousada Alcoba�a










Feriado no campo









15.4.06


O come�o de uma bela amizade










Bipinhas exaustas










Dolce far niente










B�pede petropolitano










O feriado na serra










Almo�o entre amigos









14.4.06


Otto!










No c�u a lua










Barefuss Barfuss










Vid�o!










Feriado










Feliz P�scoa!






13.4.06


POST N�MERO 6.000!

Bagulhinhos maneiros

No ar, vers�o Beta da agenda do Google, muito pr�tica e clean. Junto com o Gmail, forma uma dupla de peso contra o MS Outlook -- ainda mais por ser di gr�tis.

Outro lan�amento Google: uma ferramenta para a cria��o de websites simples e f�cil de usar. Para essa tem lista de espera e exige-se que o usu�rio tenha uma conta Gmail. J� me inscrevi, vamos ver que tal.

A Elis gostou.






Nos Arcos










Em tr�nsito










Sim, j� acordada...










O Mal em cadeia nacional


H� tempo eu n�o via nada que me deixasse t�o chocada quanto a entrevista da Richthofen ao "Fant�stico". N�o � dizer pouco: afinal, noite sim e outra tamb�m, os telejornais nos mostram o presidente que n�o sabe de nada, o prefeito, os governadores acasalados, os parlamentares, o ministro da Justi�a que tem se mostrado t�o safo criminalista, as a��es do MST, o samba da deputada, a bandalha generalizada. Diante de a��es que, coletivamente, matam, direta ou indiretamente, milhares de brasileiros, e que comprometem, irremediavelmente, o futuro da na��o inteira, por que a vis�o de uma reles assassina, que representa amea�a apenas � pr�pria fam�lia, me causaria tamanho horror?

A quest�o � que, apesar de estarmos diariamente expostos ao Mal, poucas vezes vemos o seu rosto. Quando uma c�fila de deputados rouba o dinheiro que permitiria a tantos brasileiros escapar da morte por fome ou falta de medica��o, ou quando um governo inepto faz assistencialismo barato em vez de educar, associar essas a��es criminosas �s suas v�timas � praticamente imposs�vel. A falta de comida, de escolas, de hospitais e daquele m�nimo de dignidade que todo cidad�o mereceria � um crime difuso, que n�o se pode atribuir, especificamente, a A, B ou C.

Mas quando uma mulher de 22 anos despudoradamente age como uma crian�a de 10 na inten��o de passar por v�tima do crime abomin�vel que engendrou, vemos o Mal de frente, sem m�scara ou disfarce. Algu�m capaz de planejar e levar adiante a morte dos pr�prios pais, e t�o cinicamente se apresentar na televis�o, � algu�m t�o distante de qualquer coisa que se pretenda humana que n�o seria de espantar se subitamente lhe v�ssemos o rabo, os chifres e os cascos que a tradi��o popular associa ao inomin�vel. � isso que nos enche de horror e que nos gela o sangue nas veias; tanto que a vis�o dos irm�os Cravinhos, com suas caras bo�ais, � menos chocante porque, apesar de executores do crime, eles mataram estranhos, e n�o, justamente, as duas pessoas que mais deveriam amar no mundo. Quando dois mandamentos sagrados como "N�o matar�s" e "Honrar�s pai e m�e" s�o rompidos de uma s� vez, e o oposto de tudo o que � divino se revela em forma humana, o terror se justifica n�o apenas por reafirmar a exist�ncia do Mal, mas por deixar claro o qu�o perto ele est� de n�s, e como pode passar despercebido.

***

H� muito tempo, tamb�m, eu n�o via nada na televis�o que me deixasse t�o aliviada quanto a volta da Richthofen � pris�o — de onde, se houvesse justi�a no Brasil, ela n�o sairia t�o cedo. Resta agora prender seus advogados. Se isso for imposs�vel, por�m, rogo-lhes uma antiga praga:
Que lhes caiam todos os dentes da boca, menos um, que h� de doer terrivelmente.

***

Levei um merecido pux�o de orelha do Alexandre Sodr� a respeito dos disquinhos de world music que elogiei semana passada... com nome errado! A etiqueta n�o se chama Putamayo, como escrevi, mas Putumayo, com "u". O fato de eu ter dito que isso mais parecia ep�teto para se lan�ar sobre o Congresso Nacional n�o melhorou as coisas para o meu lado:
"Esse selo sempre coloca no mercado discos irresist�veis de world music. Aqui na Alemanha, onde moro, minha salva��o para comprar bons CDs sempre � procurar o seu balc�o. N�o esperava algo assim vindo da senhora. Espero pelo menos que melhore de seu punho e esteja menos implicante na pr�xima semana!"
Obrigada pelos votos de melhoras, Alexandre, e desculpe pelo erro. Se minha m�o j� estivesse boa, eu iria agora mesmo para o quadro-negro e escreveria cem vezes:
"N�o devo confundir Putumayo com Putamayo."
Infelizmente, a coluna de hoje est� sendo mais uma vez digitada a duras penas. Literalmente. Assim, deixo o quadro-negro para uma pr�xima ocasi�o.

***

Os gatinhos da foto s�o uma esp�cie de exorcismo contra o Mal. Reparem s� como os rabinhos fazem um cora��o no ar: � uma justa declara��o de amor � pessoa extraordin�ria a quem devem a vida e a felicidade.


(O Globo, Segundo Caderno, 13.4.2006)





12.4.06


Pedro D�ria e Dapieve










Favela Gato










Olha pro c�u meu amor...










Isso � que d� n�o ir ao cinema

Parece piada de portugu�s, mas a pol�cia italiana levou 40 anos para prender o chef�o da m�fia siciliana, que se escondia na cidade de... Corleone.

Ma sono tutti matti, o che?!

Se tivessem chamado o Mario Puzzo ou o Coppola o problema j� tinha sido resolvido h� pelo menos 20 anos.






Teste de filminho

Este � o Luiz, um dos gambazinhos criados pela Luciana Pordeus, refestelando-se com pedacinhos de queijo. At� outro dia ainda estava na mamadeira... :-)








Querida, a televis�o encolheu o filme


Tom Taborda, para o Info etc.


Sobre a quest�o das TVs de plasma (reportagem publicada no Info etc. na semana passada), a Associa��o Nacional de Assist�ncia ao Consumidor e Trabalhador (Anacont) est� completamente equivocada. O problema � bem mais antigo, desde que Hollywood come�ou a vender filmes em v�deo VHS: "Como colocar um ret�ngulo num quadrado?"

A tela da TV convencional usa o padr�o 4:3 (quatro unidades de largura por tr�s unidades de altura), que era o formato dos filmes, at� a d�cada de 50 ("E o Vento Levou", "Casablanca" ou "O M�gico de Oz", por exemplo, s�o 4:3).

Depois os filmes ficaram mais panor�micos, usando o formato WideScreen, e a tela dos cinemas tamb�m espichou para os lados. Mas a TV continuou quadrada. Assim, as fitas de qualidade eram "letterbox", preservando a �ntegra da imagem original, retangular, dentro do quadrado da tela.

Mesmo no cinema, existem diversos padr�es de WideScreen, por exemplo: Academy Flat 1,85:1, que foi o padr�o escolhido para a tela das TVs WideScreen (tamb�m chamado 16:9); e Anamorphic Scope (CinemaScope) 2,35:1, podendo chegar a 2,66:1, que � ainda mais radical nas laterais ("Star Wars", ou "Lawrence da Ar�bia", por exemplo).

Numa tela 4:3 as barras negras ser�o ainda mais largas no formato Anamorphic, produzindo uma imagem que � quase uma "tirinha" estreita na tela quadrada. Mas, se quisermos que o ret�ngulo da imagem ocupe a mesma altura da tela quadrada, isso ir� cortar as laterais da imagem original.

Come�aram ent�o a surgir, inicialmente na Europa, as TVs WideScreen, com um formato de tela mais retangular. N�o importa a tecnologia (CRT, Back Projection, LCD ou plasma) ou o fabricante, elas enfrentam outro problema na exibi��o do sinal de televis�o: � que esse sinal � 4:3, aquele mesmo dos filmes cl�ssicos.

Tr�s solu��es oferecidas nas TVs WideScreen

Mesmo que alguns canais de TV a cabo exibam imagens com as barras negras acima e abaixo da imagem, o sinal transmitido � 4:3. Agora temos o problema inverso: "Como p�r um quadrado num ret�ngulo?"

Todas as TVs WideScreen oferecem tr�s solu��es: 4:3 (exibe a imagem quadrada centralizada na tela, com duas barras verticais nas laterais); 16:9 (espicha a lateral da imagem quadrada para os lados, ocupando toda a tela, deformando horizontalmente a imagem); e zoom (amplia a imagem quadrada. N�o h� deforma��o, mas as por��es superiores e inferiores da imagem ficam fora da tela).

Assim, o usu�rio de uma TV wideScreen que queira assistir "Casablanca" ou "E o Vento Levou", ou a novela das oito, tudo produzido no quadrado formato 4:3, ter� que escolher uma das op��es acima. Apenas na primeira op��o ter� a �ntegra sem deforma��o da imagem original. Na segunda op��o, espichada para os lados, as pessoas ficar�o mais gordas. E, no zoom, imagine um ret�ngulo desenhado dentro das imagens quadradas de "E o Vento Levou", ou "O M�gico de Oz", cortando a imagem acima e abaixo do ret�ngulo (os chap�us no topo e as legendas embaixo ficar�o fora da tela).

Portanto, este n�o � um problema da LG ou das TVs de plasma, mas um problema desta transi��o das TVs 4:3 para o futuro broadcasting 16:9. Lembrando que elas foram desenhadas para filmes, j� que os DVDs existentes j� s�o WideScreen, enquanto se espera que a transmiss�o (broadcasting) adira ao novo padr�o.


Update: O Tom fez esta p�gina com diagramas que ilustram perfeitamente o problema. Exclusiva pro blog, he he he... :-)





11.4.06


Not�cia muito triste

Faleceu ante-ontem Te�filo Biggio de Magalh�es, o marido da Magaly, uma das pessoas mais queridas da blogosfera.

Tenho particular afeto por esta amiga inteligente, sens�vel e cheia de garra, que aos 79 anos, depois de criar uma fam�lia maravilhosa, mant�m blog, freq�enta Orkut e navega pela internet com a desenvoltura de uma adolescente.

Por favor, fa�am-lhe uma visitinha: nessas horas, a �nica coisa que conforta o cora��o � o carinho da fam�lia e dos amigos, ainda que virtuais.

Update: Aqui est� a homenagem musical que a Magaly postou em homenagem ao seu Te�filo querido.

T�o bonito.







Por falar em grrrrrrrrrrrrrrrrr...

Ta�: a gente ainda tem algumas alegrias na vida.

Quando vi a Richthofen se fazendo de debil�ide no Fant�stico tive ganas de entrar tela adentro e dar-lhe uns catiripapos, especialmente quando se queixou do tio malvado que n�o a deixa ver a av� e o irm�o. Ora vejam s�, que sujeito perverso. S� porque a garota matou os pais ele n�o a deixa aproximar-se da fam�lia?!

Independentemente deste pequeno detalhe, tive antipatia instant�nea pela criatura, falsa como uma nota de tr�s. Precisaria ser atriz muito convincente para parecer a garotinha bobinha de 13 anos que a roupinha baby look e a falinha lullinha ("n�o sei, n�o sei, n�o sei") queriam dar a entender, mas a Richthofen n�o � boa atriz. Para dizer a verdade, a Richthofen � p�ssima atriz, constrangedora, mesmo.

Quando o pessoal da reportagem flagrou a sua conversa de bastidores com os advogados dei vivas e urros e fiquei pensando com o velcro da minha tala quanto tempo levaria, depois daquilo, para voltar para a pris�o, de onde nunca deveria ter sa�do.

Pois n�o � que j� voltou?!

Que apodre�a l� para todo o sempre.

E que, de quebra, lhe caiam todos os dentes da boca menos um, que vai doer horrivelmente.

Agora s� falta prenderem os advogados.






Veuillez patienter

Vossa blogueira continua na mesma, ou seja, impedida de usar a m�o direita. At� fazer e subir fotinhas com esta tala � complicado.

Grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr <= Isso � tudo o que tenho a dizer a respeito do assunto.





10.4.06


Um cantinho atr�s da estante









9.4.06


Arghhhhhhhhhh!

Que eu saiba, n�o h� lugar no mundo onde os bancos estejam ganhando tanto e t�o escandalosamente �s custas de todos mas, sobretudo, do setor produtivo. O que me leva a admirar que algu�m que tem algum dinheiro ainda tenha a for�a de vontade de enfrentar a burocracia, arrega�ar as mangas e p�r m�os � obra -- no que quer que seja.

Para qu� abrir f�brica ou loja, comprar terra e cultivar, contratar gente, ter dor de cabe�a com a burocracia e o fisco se, no final das contas, o mesmo dinheiro renderia muito mais no banco?

Ser empreendedor e sonhar em melhorar o pa�s � um neg�cio cada vez pior. Ali�s, trabalhar com o que quer que seja est� sendo um p�ssimo neg�cio.

Abro um par�nteses: Agora mesmo o Imposto de Renda me tascou uma multa de quase dez mil reais sobre supostos ganhos de direitos autorais que eu n�o teria declarado em 2002.

� mentira -- at� porque, sem livros novos na pra�a, eu n�o ganhei nada que pudesse sequer remotamente chegar a gerar uma multa dessas. Quando eu ganho R$ 200 pratas por semestre comemoro, de verdade. Depois, porque n�o sou eu quem fa�o o meu imposto, que n�o sou besta de correr este risco, e sim uma das advogadas mais cuidadosas que conhe�o.

A mesma coisa tem acontecido com outras pessoas que, por acaso, n�o acham o atual governo a maravilha prometida por Duda Mendon�a na televis�o, e n�o t�m papas na l�ngua em dizer que est�o fartos da desgra�a que se abateu sobre o pa�s na figura de Lulla da Silva & Quadrilha Ilimitada.

O que vai acontecer? Minha advogada vai levar uns meses provando que focinho de porco n�o � tomada, eu vou perder sossego e dinheiro e um pequeno burocrata ter� se vingado em nome do seu Grande LL�der: � para isso, afinal, que se aparelha o Estado. Fecha par�nteses.

Enquanto isso, escreve o Emerson, em resposta ao Truda:
"Truda, o leite pode chegar a dez reais a�, onde quer que a� seja. Todavia, os produtores seguem recebendo entre quarenta e cinquenta e cinco centavos por litro. Eu tenho sorte: recebi cinquenta centavos por litro. Como tenho dois empregados -- que compram dvds, compram mantimentos, compram um carrinho v�io e uma moto idem, injetam, enfim, seus parcos recursos no mercado -- o que recebo s� cobre o custo de um. Tem, ainda, a contabilidade pra pagar e os encargos sociais -- no momento, atrasados dois meses, indo pro terceiro.

Resultado? Estou come�ando a achar que minha mulher est� certa e o melhor neg�cio � vender o s�tio e as vacas, os rapazes que procurem emprego onde melhor entenderem, e comprar uma casa na praia. Instalo l� uma antena Sky e vou criar gordura na barriga e na bunda, sentado no sof�, vendo tev� o dia inteiro. Produzir? Os companheiros assentados que produzam. Eu quero mais � rosetar.

Esse neg�cio de ser produtor rural nesse pa�s � pra quem tem esterco na cabe�a ao inv�s do ch�o.

E a classe m�dia urbana, inteligente, bem informada, endinheirada, pode muito bem comprar leite argentino e queijos franceses."

"Esse governo calhorda e canalha est� fazendo propaganda de uma suposta ajuda aos produtores rurais. Puro marketing.

No que respeita � agricultura e � pecu�ria, nunca houve um governo nesse imenso bananal que n�o fosse calhorda, canalha e burro, acima de tudo burro, muito burro. O milagre � que essa jo�a ainda produza tudo que produz e que o amaldi�oado agroneg�cio ainda pague todas -- TODAS -- as contas do bananal e seus micos retardados que s� sabem comer banana.

Ah, sim, parte do meu humor deve-se � fortuna que recebo pelo que produzo. Outra parte deve-se ao fato do pagamento pelo meu produto estar atrasado. Bem atrasado.

Senhoras e Senhores, o campo est� de portas abertas � espera de empreendedores e de investidores. Aproveitem.

Good day and good luck."
Desculpem atrapalhar o domingo, mas tem hora que n�o d� para segurar o nojo.

E agora vou p�r compressa quente na pata e recolocar a porcaria daquela tala, que tamb�m est� contribuindo muito para tirar o meu bom humor.






O amor � lindo...










Casuarina










Um cantinho para conversar










A noite � uma crian�a









8.4.06


Boletim m�dico

Minha pata continua imobilizada e assim dever� ficar at� segunda, no m�nimo; conseq�entemente, estou longe do computador.

Hoje � noite, quer dizer, ontem, mandei uma s�rie de fotinhas feitas na Rio Scenarium. De acordo com o celular vieram; de acordo com o Flicker n�o.

Devem estar engasgadas por a�.

Bom domingo para todos!






Eu sou o pirata da pata de pau...









7.4.06


Bom dia!










Abre o olho, eleitor!

Do alto desta p�gina, uma tremenda tendinite vos contempla: minha m�o direita encontra-se em peti��o de mis�ria, aprisionada numa tala que praticamente impede que eu digite essas mal tecladas -- e n�o s� pelo inc�modo, mas tamb�m pelo estranho fato de que, aparentemente, preciso dos pulsos para pensar. � como se ela fosse um firewall de sinapses: qualquer troca de id�ias de mim para comigo mesma esbarra na munhequeira horrenda e me deixa lesa e incoerente. Passo pois a palavra ao colega e amigo querido Paulo Henrique de Noronha, que, com os pulsos em perfeito estado de funcionamento, me mandou um ponto de vista muito interessante sobre a famigerada dan�a da deputada �ngela Guadagnin, a que me referi semana passada:

"Acho que a imprensa e a opini�o p�blica em geral est�o com um olhar deturpado sobre a deputada �ngela Guadagnin", escreve ele. "Na minha vis�o dos fatos, acho que ela foi coerente e, desta forma, por mais incr�vel que pare�a, foi honesta ao comemorar a absolvi��o do Jo�o Magno. Afinal, ela lutou por isso e, ao contr�rio da opini�o p�blica e do bom senso, acredita que ele deva ser absolvido, at� mesmo que � inocente.

Desonestos, a meu ver, s�o os mais de 200 deputados que absolveram o ?ilustre colega?, que continuam protegidos pelo voto secreto e que n�o comemoraram sua absolvi��o. Ora, se eles acreditavam de fato na inoc�ncia do petista, deveriam ter tamb�m comemorado. Entretanto, creio que esses deputados, em sua maioria, preferem nem mesmo ser identificados como respons�veis pela absolvi��o do Jo�o Magno e de outros envolvidos.

Al�m disso, a deputada-sambista celebrou, a rigor, uma vota��o leg�tima da maioria da casa. E essa casa � a C�mara dos Deputados do Congresso Nacional do Brasil, onde trabalham mais de 500 parlamentares eleitos pelo voto direto do povo brasileiro em seus estados.

Sim, � verdade que a maioria do pa�s provavelmente votaria de forma diferente de seus representantes no Congresso... Mas, formalmente falando, a alegre parlamentar apenas celebrou uma decis�o leg�tima do Congresso Nacional. E vai ser punida por isso...

Acredito que, se ela for cassada, ent�o todos os que votaram pela absolvi��o deveriam tamb�m ser cassados. Esc�rnio muito maior contra a opini�o p�blica � a absolvi��o em si, n�o a simples comemora��o sem gra�a de uma pessoa sem gra�a. Onde est� o crime de se comemorar uma vit�ria leg�tima (ainda que a consideremos imoral)?

Para mim, est�o fazendo da deputada bode expiat�rio para que o Congresso d� uma satisfa��o � opini�o p�blica. E, com isso, ajude a opini�o p�blica a esquecer que o Congresso vem absolvendo a maioria dos indiciados pelo Conselho de �tica da C�mara por envolvimento com as hist�rias desonestas e ilegais do Mensal�o.

O pior � que muitos dos deputados protegidos pelo voto secreto votar�o agora pela cassa��o da efusiva colega, que votou igualzinho a eles pela absolvi��o do Jo�o Magno. O crime de absolver um deputado sabidamente envolvido com o Mensal�o � de mais de 200 pessoas, mas s� uma se meteu a gaiata e extravasou sua felicidade em p�blico. Por isso, dane-se ela, que pague o pato. E deixe os demais soltos para novas vota��es secretas e novas absolvi��es indecentes, por�m 'leg�timas', rigorosamente dentro da lei."

* * *

PH, que � como todos conhecem o Paulo Henrique, tem raz�o, e aponta um dilema moral complicado: quem � mais canalha, o safado que comemora a safadeza bem-sucedida, ou o que dela foi c�mplice mas, com ar compungido, faz de conta que tudo aconteceu � sua revelia? Enquanto existir no Congresso esta excresc�ncia que � o voto secreto, fico com a segunda op��o; mas n�o mudo de opini�o a respeito da velha senhora indigna, a respeito de quem quanto mais fico sabendo, menos gosto.

* * *

Mudando radicalmente de assunto: para quem ainda est� amargurado com o sistema de "seguran�a" dos lindos CDs da Marisa Monte, recomendo Casuarina na veia. O grupo, que faz samba na letra da arte, lan�ou recentemente o seu primeiro CD, "Casuarina", pela Biscoito. Quando os deuses resolvem ser particularmente gentis com os cariocas, permitem que os rapazes se apresentem ao vivo, em geral no Rio Scenarium, a mais simp�tica das casas noturnas da cidade. Fiquem atentos: n�o � sempre que se encontra coisa t�o fina.

E, por falar em coisa fina: envenenada com a pol�tica, agoniada com os impostos e infeliz com a dor da pata magoada, passei a semana mergulhada, mais uma vez, no b�lsamo que � "Tudo dan�a", aquele CD cheio de gra�a que Z� da Velha e Silv�rio Pontes lan�aram h� alguns anos, e que cura qualquer dor. Falo de cadeira: apesar da tala, andei rodopiando muito pela casa, para espanto dos gatos.

A Rob Digital, independente respons�vel por esta j�ia, �, ali�s, uma daquelas gravadoras que merecem todo o apoio de quem gosta de m�sica boa e de respeito com o p�blico no mesmo pacote. Vale conferir seu website, onde tamb�m se encontram meus discos favoritos de world music -- levinhos, dan�antes, todos coloridos, gostosinhos at� como objetos. S� n�o me conformo com o nome da etiqueta, Putamayo, que mais parece ep�teto para se soltar no Congresso; mas tudo bem.

Ningu�m � perfeito.

(O Globo, Segundo Caderno, 6.4.2006)

Update: Dei um baita fora nesta coluna. A etiqueta dos disquinhos que eu tanto gosto chama-se Putumayo, e n�o Putamayo. Esta tendinite est� me atrapalhando at� onde n�o devia... Errei feio, vou corrigir semana que vem. Por outro lado, soube do seguinte: o Casuarina est� se apresentando hoje e amanh� no Rio Scenarium. Se eu soubesse, teria avisado aos leitores do jornal; mas voc�s, pelo menos ficam sabendo. N�o d� pra perder, � uma felicidade s�.






Quando menos � mais -- bem mais

Os tempos mudam. Houve �poca em que todos os gerentes e diretores de TI (que ent�o se chamavam de gerentes e diretores de CPD) corriam para as grandes feiras para se inteirar das novidades. Hoje, as grandes feiras que ainda n�o morreram agonizam, v�timas da falta de foco e do gigantismo.

O modelo que vem fazendo sucesso hoje, tanto com fornecedores quanto com o povo de TI, � a organiza��o de encontros de tamanho m�dio, bancados pelos fornecedores (como Oracle, SAP, Sybase, Cisco, AMD -- enfim, os gigantes do setor), para o qual s�o convidados os profissionais que tomam as decis�es de compra de equipamento nas grandes empresas.

Semana passada estive num encontro assim, organizado pelo ISF (Instituto Sem Fronteiras) no Cost�o do Santinho, em Florian�polis. Fui por curiosidade, para ver como funcionaria aquilo, mas com a vaga impress�o de que seria uma chatice inomin�vel.

Pois bem: surpresa! O evento foi interessant�ssimo, j� que cada fornecedor d� o melhor de si -- afinal, est� l� para vender seu peixe da melhor forma poss�vel. Conseq�entemente, as apresenta��es s�o claras, did�ticas, bem feitas.

Todos ganham com isso. Em vez de correr feito baratas tontas entre estandes onde a informa��o � vaga e semin�rios dirigidos a um p�blico variado demais, os CIOs (de Chief Information Officer, a designa��o oficial de quem manda na tecnologia) podem se concentrar no que importa. Achei que encontraria profissionais cheios de segredos, cabreiros em abrir o jogo com seus pares e, ao contr�rio, encontrei uma turma bem entrosada, que se conhece de outros carnavais, discutindo sem inibi��o os problemas comuns a todos. Alguns n�o se fizeram de rogados e apresentaram cases das suas empresas, com as melhores solu��es que encontraram.

Para mim foi uma experi�ncia rica e interessante, em que, mais uma vez, constatei como esta ind�stria � divertida, flex�vel e criativa.

(O Globo, Info etc., 3.4.2006)





6.4.06


Ich gehe nach Haus










Eu amo a minha cidade










Bom dia!










Gatos & gatos









5.4.06


Netcat pensa na vida










Num para�so de gatos










Com duas estrelas: Faf� e VanOr










Faf�









4.4.06


Lindo show!










Faf� e Mariana










Eu amo a minha cidade










Teste











Fica aqui; achei na Rosana.






Not�cias da biblioteca minha xar�

A biblioteca que a Rosana Monteiro est� organizando no Viva Mais Feliz j� tem 392 livros!

N�o � um belo come�o?

Ainda h� muito espa�o nas estantes, portanto se voc�s tiverem mais doa��es, ser�o bem-vindas. Lembrem-se de que os alunos s�o pessoas que s� agora est�o come�ando a aprender a ler, portanto livros infantis, ou com poucas palavras, despertar�o mais interesse.

Visitem o blog da Rosana: est� cheio de boas surpresas!

A casinha da dona Sirleidi est� ficando �tima, mas tamb�m ainda precisa de doa��es -- entre outras coisas, falta material de constru��o.





3.4.06


Ipanema, como era










Tend�es do of�cio









1.4.06


Mosca e Tutu










Enquete r�pida

Voc�s tomam banho de manh� ou de noite?






A caixa vista de cima










Desclassificado

Pessoas, por favor, desconsiderem o classificado abaixo.

Simplesmente n�o consigo me separar da S�nia, que adoro e que me presta uma ajuda inestim�vel com os gatos.

A Clemilda vai para a casa da Laura gra�as a uma vaquinha dom�stica e, assim, continuar� na fam�lia; mas uma vez por semana vir� para c�, para a gente se ver, e para ensinar � S�nia os quitutes divinos que s� ela sabe fazer.

Agrade�o muito a prontid�o de quem ofereceu pouso para a minha querida ajudante, e mais ainda � S�bia Coruja das Highlands que, como sempre, nos apontou o Caminho da Luz.

:-)






Boa noite!