30.4.06


Parada estratégica










Drummond e amigos










Vivendo perigosamente...










Eu amo a minha cidade










Eu amo a minha cidade










Eu amo a minha cidade










Eu amo a minha cidade










Eu amo a minha cidade










Prefiro chegar atrasada...










A pontualidade é uma longa solidão










Roxy










Contemplando os retardatários










Pasmem: cheguei... adiantada!!!










Lar doce lar









29.4.06


Miucha










Atahualpa Yupanqui

Têm uns nomes que ajudam, né? Acho que foi por isso que Héctor Roberto Chavero preferiu chamar-se Atahualpa Yupanqui.

Vocês conhecem ele: é o autor de muitas músicas cantadas por Mercedes Sosa.

Luna Tucumana é a minha favorita.



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Iuhuuu! Consegui.





Este é um teste com o Nokia 6265, através do qual não estava conseguindo enviar imagens.






Cidadania de botequim

Trabalho em jornal, sou viciada em ler jornal, mas confesso que este vício delicioso, há uns tempos, anda mais para exercício de masoquismo, sobretudo para a minha alma brasileira e o meu coração carioca.

O país está regredindo em tudo, assustadoramente: segurança, bem-estar, educação, saúde e, sobretudo, vergonha na cara.

Enquanto o presidente diz que "nenhum governo do mundo fez mais pelos trabalhadores" -- provando que as suas centenas de viagens não serviram nem ao menos para que aprendesse alguma coisa -- aqui no Rio ainda temos que encarar de um lado as ligações criminosas dos governadores acasalados, e de outro a inoperância e o desperdício de verbas públicas (para não usar o termo correto) do prefeito, que empregou a família em postos-chave e tem uma cáfila de secretários de assustar criancinha.

Mas... nada acontece!!!

Os jornais berram manchetes, a gente escreve, todo mundo se queixa em blogs e em rodinhas de amigos... e não passa disso. A tudo assistimos contrariads, mas dóceis como cordeiros.

Na Argentina, por muito menos, as pessoas vão às ruas, fazem panelaços, se manifestam. O que é que nós, brasileiros, estamos esperando?! E, céus!, nós, cariocas?!

Até quando vamos continuar de braços cruzados, vendo o fruto do nosso trabalho ser pilhado por políticos e por ladrões (sinônimos, já, salvo raras e honrosas exceções)?!

Me desculpem começar o feriadão assim, mas às vezes dá um desânimo...





28.4.06


Três celulares...










Arghhhhhhhhhh!!!

Estava fechando o meu terminal aqui no jornal e meu olho bateu no número de itens não lidos da caixa postal: 2979.






Olhaí, Tomzinho






A ferramenta só vai estar disponível nos novos modelos da Série N que foram lançados, mas já existe um aplicativo que pode ser baixado do próprio site do Flickr, o ShoZu, que em tese faz a mesma coisa.

Digo "em tese" porque ainda não funciona lá muito bem: às vezes a foto vai, às vezes não. Go figure (literalmente!).

E agora chega de jornal, vou pra casa. Ufa.





27.4.06


Tchernobyl

O Gravatá, que já andou por tudo o que é lugar, esteve lá também. Ele acaba de publicar fotos e lembranças da viagem no seu blog.






Para variar, estou muuuuito atrasada...










Brinquedinho novo










Esqueletos no armário

A morte da Panair, a agonia da Varig e a torcida da cronista por uma equipe cheia de garra e valor


No dia 16 de dezembro do ano passado, postei uma nota no blog. Nela reproduzia, basicamente, um email de Daniel Sasaki, autor de "Pouso Forçado", de quem não tenho porque duvidar:

"Em entrevista à Folha de ontem, o vice-presidente da República e ministro da Defesa, José Alencar, disse que "há um sentimento nacional em relação à Varig. (...) A Varig foi a companhia que primeiramente começou a voar para Nova York, Tóquio, Londres, Frankfurt, Roma e Paris". Esqueceu-se o senhor ministro que foi a então gigante Panair do Brasil essa sim, venerada e celebrada em prosa e verso que abriu as primeiras linhas internacionais para o país, em 1946. Esqueceu-se também que, em ato ilegal e autoritário, o governo militar, em 1965, cassou, sem aviso prévio ou direito de defesa, as concessões da Panair transferindo-as para a Varig, então coadjuvante no palco da aviação comercial brasileira, que, convenientemente, como se já estivesse avisada, assumiu no mesmo dia as rotas européias daquela companhia. Esqueceu-se, por fim, o vice-presidente, do fato mais curioso nessa história toda: em cinco dias, o governo decretou a falência da Panair sem que houvesse um título protestado, débito vencido ou atraso nos salários dos empregados. Coisas da História que caem no esquecimento."


"Pouso Forçado", publicado pela Editora Record, é uma emocionante tentativa de tirar desse esquecimento a tragédia da Panair, contando como ela foi pilhada e assassinada pelos militares. É leitura fascinante e, ironia do destino, muito atual. Para os que amam a Varig só por amar, como eu, é também leitura amarga: descobrir que a empresa do nosso coração nasceu deste assassinato é um choque e tanto.

O que se deduz do livro de Sasaki é que a história da Varig está muito mal contada. Há mistérios policiais por trás do ato arbitrário (e criminoso?) do Brigadeiro Eduardo Gomes, que largou o pijama em casa para assumir o ministério da Aeronáutica e abater a Panair em pleno vôo; houve uma gigantesca e sinistra maracutaia na decolagem da Varig, e há um quê de justiça divina (ou diabólica) na ânsia com que agora as outras companhias aéreas observam a sua agonia, como aviões de carniça.

* * *

Mas, como eu disse, amo a Varig. A empresa que vive no meu coração não é da história mal contada, mas a dos comissários e comissárias de bordo, dos pilotos e co-pilotos, do pessoal de terra -- esses meus conterrâneos sempre tão dedicados, amigos, competentes. É a Varig da linda comissária Eliane Lameirão, que ainda anteontem me serviu uma deliciosa refeição de bordo em pleno programa do Jô, num carinho inesperado nascido da minha descarada paixão por comida de avião.

Não foram eles os culpados pelo pecado original da companhia que, apesar de tudo, conquistou a afeição dos seus usuários e acabou se transformando em orgulho nacional. Também não foram eles os culpados pela sua derrocada. Quando estive em Budapeste no ano passado senti um peso no coração ao virar uma esquina e, subitamente, dar de cara com uma loja abandonada com o nome Varig lá no alto. Todo encardido.

Nada tenho com a Varig exceto um punhado de milhas, mas aquela loja me abalou e mexeu num ponto sensível da minha alma viajante. Uma loja da Varig fechada lá fora é como uma embaixada abandonada, triste de se ver. Com a diferença que, para entrar numa embaixada, tomar cafezinho e bater dois dedos de prosa na língua da gente é preciso conhecer alguém no Itamaraty, ao passo que as lojas da Varig sempre estiveram de portas abertas para todos os brasileiros no exterior. Entrar num de seus aviões depois de dias ou semanas em outro país é como o Brasil estar vindo ao nosso encontro, para nos trazer de volta para casa.

* * *

Fica claro que tenho sentimentos ambivalentes em relação à sua atual situação. Meu lado lógico e racional acha que o mercado deve seguir seu curso, mas meu lado emocional discorda radicalmente do mercado desde o dia em que a AT&T demitiu 20 mil funcionários e suas ações dispararam na bolsa. Havia aí uma perversidade com a qual até hoje, passados dez anos, não consegui fazer as pazes moralmente.

Com toda a franqueza, não sei se o governo deve ou não manter distância da questão; minha cabeça tem razões que meu coração não reconhece. Por outro lado, o governo tem razões que não há cabeça que entenda, até porque cabeça é o que, aparentemente, ele menos usa. O Brasil precisava mesmo mandar aquele astronauta insuportável para o espaço? E precisa mesmo financiar o equivalente a nove viagens da Terra à Lua só em combustível para os deputados, sem deixar unzinho que seja por lá?

O fato é que, diante de desperdícios tão óbvios e estapafúrdios, dar uma chance à Varig não me parece coisa que mereça a carranca que faz dona Dilma sempre que fala no assunto.

Enfim, será o que Deus quiser. Mas eu, de minha parte, estou, apesar dos pesares, torcendo de coração pela Varig e pelos seus indômitos funcionários.


(O GLOBO, Segundo Caderno, 27.4.2006)






O programa do Jô

Prontinho, moçada: o nosso grande Abel Alves já subiu a entrevista!

Quem quiser assistir, é só clicar no título e fazer o download de cora.rar (e sair para fazer um lanchinho, bater papo com os amigos e tomar uma cervejinha no caminho que dá tempo).

Fala, Abel:
Pessoal,

Ontem o Tom me passou uma senha para assitir o vídeo na Globo.com. Eu tentei baixar o vídeo original, mas apesar de ter descoberto o link mms, não consegui baixá-lo facilmente. Tentei alguns atalhos mas não deram resultado.

Como eu não podia perder muito tempo, parti para a "ignorância": usei o Camtasia (capturador de imagens e vídeos), selecionei a janela do vídeo exibida pela Globo.com e fiz a captura. O problema é que o vídeo ficou com mais de 100 MB!

Como eu tinha que fazer outras coisas (inclusive minha coluna, que já devia ter sido enviada!) eu compactei com o WinRAR e torci para dar menos de 100 MB (pois o Rapidshare tem limite para upload). Graças a Deus o arquivo RAR ficou com 82 MB e aí pude fazer o upload de uma só vez.

Quem baixar o arquivo tem que descompactar com o WinRAR e depois pode usar qualquer media Player do mercado.

Desculpem, mas foi o melhor que pude fazer no tempo que eu tinha.








Para a Jussara





26.4.06


Um ótimo truque
Esqueçam: já está ultrapassado

A Selma me mandou uma dica muito simples e prática para evitar a ação daqueles vírus que atacam a mailbox e, a partir daí, enviam-se a si mesmos para toda a lista de contatos, infectando as máquinas dos amigos e conhecidos. Vejam só:
1. Abra a agenda de endereços e crie um novo contato;

2. Na janela de diálogo que pede o nome do novo contato, escreva qualquer coisa com vários AAAA no início, para ter certeza de que este será o primeiro nome da lista (eu uso AAALERTA DE VÍRUS!!!!);

3. Crie um endereço de e-mail falso. Por exemplo, aaaaaaaaa@aaaaa.com. Explicando: desta forma, o novo contato ficará sendo a primeira entrada da agenda. É por ali que o vírus começará a tentar se auto-enviar aos outros contatos, relacionados por ordem alfabética.

É óbvio que será impossível entregar a mensagem no falso endereço. Quando a primeira tentativa falha (o que acontece por causa do falso endereço), o vírus não prossegue e os demais componentes da agenda não são infectados.

Este método tem ainda uma grande vantagem adicional: você receberá uma notificação praticamente imediata no momento em que o email contaminado não puder ser entregue. Ou seja, saberá na hora que tem um vírus instalado no computador.
Então, não é engenhoso?






Coincidência: a coluna de amanhã...










Já está no ar, mas por enquanto o entrevistado é o Sidney Magal: um grande barato.





25.4.06


Lá vou eu










Olha que lindo! Teve até uma refeição de bordo para mim... :-)










Alô!
















...










No camarim










Esperando a vez

Teclo estas mal traçadas de um camarim só meu aqui no programa do Jô. Sim, há camarins muito chiques, com lindas frutas não cenográficas e todos os confortos da civilização. Como eu disse, o programa vai ao ar HOJE; depois não digam que não avisei...







Nos bastidores do Jô: o programa é hoje!










Adoro fazer esta foto...










Sampa










Ufa!










Stairways to Heaven










Socorro! Estou atrasadíssima!










É hoje! Logo mais! Às 18h00!!!

A Laura me mandou um email há uma semana avisando deste concerto; a anta capivara que vos escreve se esqueceu de postar.

Eu posso comigo?!
O recital da semana que vem de hoje (25 de abril às 18hs) será um mini-recital, com um programa bem diferentão: Um Sarau no Rio de Janeiro dos 1800s. Vou usar, pela primeira vez na vida, uma flauta do d´Artagnan que é de madeira com chaves de metal, tem um som bem especial e apropriado para o repertório, que vai incluir peças de José Maurício Nunes Garcia, Neukomm, Marcos Portugal e Hugot & Wunderlich. O programa se insere no 3º Colóquio do PPRLB Relações Luso-Brasileiras: entre Iluminados e Românticos, que vai ter umas palestras bem legais. Mas o melhor de tudo é que o evento será no Gabinete Português de Leitura (lugar que cai de charme!) e é grátis!
Portanto, povo, se alguém estiver livre às 18hs e quiser ouvir ótima música de graça, é só dar uma chegadinha até o Real Gabinete de Leitura, lá no Centro, atrás do João Caetano.




Nossos comerciais



Os mais observadores já devem ter notado um bannerzinho do Submarino aí ao lado; este aqui vai para os mais distraídos, mesmo.

É o seguinte: cada vez que alguém faz compras no Submarino entrando através dos links do blog, vossa blogueira recebe uma percentagem pequena, porém em reais, sobre a compra realizada.

É um grande avanço em relação ao Google, cujos cheques em dólares estão mofando na gaveta.

Portanto se vocês forem fazer compras pelo Submarino para um aniversário, para o Dia das Mães ou para o que for, cliquem aqui em vez de clicar direto lá: o blog agradece a preferência. E o help... :-)





24.4.06


(8{>

A Múmia Mais Querida da Blogosfera está de volta!!!!

YESSSSSSSSSSSSSSSSSSSS!!!






Novos tempos, velhas lembranças

Parece que foi ontem: numa madrugada de sábado, na redação deserta do GLOBO, Cristina De Luca e eu dávamos os retoques finais da primeira edição do primeiro caderno de informática do Rio, e primeiro do Brasil a se dirigir aos leitores na sua própria língua: o Informática etc. que nascia então era um caderno para micreiros feito por micreiros, palavra que, no jargão da época, designava usuários de microcomputadores.

Todo o projeto, da criação à contratação de colaboradores, teve menos de um mês para ir ao ar. Houve momentos de puro desespero, em que tínhamos certeza de que jamais conseguiríamos dar conta da tarefa a tempo. Colegas mais experientes nos tranqüilizavam, dizendo que nunca houve na história jornal que deixasse de sair por motivo de desespero das editoras. Nós duvidávamos muito -- mas não é que eles estavam certos?!

Ufa.

Parece que foi ontem, mas lá se foram 15 anos, só assim. É verdade que, para quem trabalha com tecnologia, 15 anos passam mais rápido do que para o resto das pessoas. Há tantas revoluções por minuto na área que, decididamente, não dá para sentir o tempo passar. A gente pisca e, quando abre os olhos, há um celular com câmera de 2Mp na mesa onde, ainda ontem, a câmera enorme de 640 x 480 vinha ser respeitosamente admirada por todos, como um autêntico milagre. E, querem saber? Era mesmo.

* * *

A moça sorridente da foto chama-se Renata Maneschy. É carioca da gema, tem 30 anos, é diagramadora do GLOBO desde 2002 e é uma das pessoas mais simpáticas e bem humoradas da redação.

É, também, um talento amplamente reconhecido no meio jornalístico: ela ostenta nada menos do que quatro prêmios Esso de Criação Gráfica Nacional no currículo, e três prêmios internacionais da respeitadíssima Society for News Design, a SND, aos quais concorrem designers de jornais do mundo inteiro.

Coube a ela a delicada missão de remodelar o caderninho, tão tradicional e querido que chega a ser colecionado pelos leitores; como seria de esperar, saiu-se com o brilho habitual, conforme se pode constatar através deste Info etc. que lhes chega às mãos. Como quase todo mundo da equipe, Renata também tem um blog, o Kit básico da mulher moderna.

Não foram apenas o conteúdo e o visual do caderninho que passaram por mudanças. Nosso time de colaboradores também passou por uma reescalação: Marcelo Balbio e B. Piropo, veteranos que ajudaram a dar ao Informática etc. a sua feição inconfundível -- e, modéstia à parte, inigualável --, cedem espaço a Sílvio Meira, uma das cabeças mais brilhantes e criativas da tecnologia brasileira, e Eduardo Stuart, jovem talento que sabe tudo sobre internet, games e entretenimento bom, bonito e barato.

Esta editora e sua equipe agradecem de coração aos que vão e recebem de braços abertos os que chegam agora -- e que, com André Machado e Elis Monteiro (revestidos de novas atribuições), C.A.T. Sérgio Maggi, Abel Alves e Gravatá guiarão a nave, junto com o co-piloto Nelson Vasconcelos, rumo ao futuro.

Se os próximos 15 anos forem tão interessantes quanto os que passaram, apertem os cintos: teremos uma viagem e tanto pela frente!


(O Globo, Info etc., 24.4.2006)






Olivier sumiu






Olivier é o simamesinho do cartaz que está sendo espalhado aqui pelas redondezas de casa. Sumiu na noite do dia 19, nas imediações de Epitácio Pessoa e Gastão Bahiana.

Ele tem a ponta da orelha direita cortada e a barriga sem pelos.

Quem souber do seu paradeiro por favor entre em contato com os donos, no telefone 25138030.





23.4.06


Comidinhas












Bom conselho nunca é demais

Recebi lá no Orkut uma circular do coleguinha Delfim de Paiva. Batem na minha mailbox pelo menos duas parecidas por semana, mas gostei da forma clara como ele expôs os seus conselhos.
"Mais uma vez gostaria de alertá-los para a onda de fraudes e armações que rola pela internet. Principalmente aqui no Orkut. Pessoal, vamos ficar mais atentos às coisas que são recebidas diariamente e sermos menos curiosos para não cairmos numa verdadeira cyber-cilada, OK?! Seguem algumas dicas:

- Nunca abram e-mails de remetentes desconhecidos ou que não possuam nomes claros tipo nome@hotmail.com. Seu provedor de e-mail, com certeza, deve possuir um filtro para e-mails desconhecidos. Geralmente esse tipo de mensagem aparece com uma interrogação (?) ao lado. Fiquem atentos!

- Mensagens sem assinatura devem sempre ser descartadas.

- Jamais abram e-mails com frases do tipo "Clique aqui". Em mais de 99% dos casos é um vírus espião que furta dados sigilosos do seu computador, como senhas de e-mails e/ou bancos.

- E-mails do tipo: "Veja sua foto...", "Vc recebeu uma foto...", "Clique nesta foto engraçada...", "Vc recebeu um cartão...", "Alguém especial...", "Alguém que te ama muito...", "Um admirador secreto lhe enviou..." não devem NUNCA ser abertos. São VIRUS!!! Na maioria do caso espiões.

- Vejam as mensagens no seu e-mail sempre como uma ameaça ao computador. Não sejam curiosos! Apaguem imediatamente as mensagens das quais desconfiem! Lembrem-se na máxima: "A curiosidade matou o gato".

- Nenhuma entidade governamental envia e-mails pedindo confirmação de dados pessoais. Ao receber e-mails do INSS, Ministério disso ou daquilo, Dados de CPF, Carteira de Eleitor etc. DELETEM IMEDIATAMENTE!!!

- Com e-mails de bancos é a mesma coisa. Nenhum banco pede confirmação de dados ou recadastramento por e-mail. Na dúvida, peçam informação em alguma agência ou gerente do seu banco. Ou liguem para o 0800 do banco!

ORKUT

- Este site de relacionamento que virou febre nacional e que, quase todos os dias, é citado na mídia, se tornou portão de entrada para diversos tipos de vírus espiões. Além de já sabermos que o site transforma nossas vidas em livros abertos, devido aos dados pessoais que são descritos por nós e também pelos chamados "scraps", quase que diários, ele se transformou numa janela de pesquisa para coleta de informações para vários setores profissionais como: agências de emprego, imprensa em geral, Polícia Federal, etc. Sendo assim é muito importante que estejamos atentos ao que é divulgado em nossas páginas. Fotos pessoais, lugares que freqüentamos, comunidades "Eu gosto" e/ou "Eu odeio", recados do tipo: "estive ontem no lugar tal e amanhã estarei lá" são sempre riscos... Cabe a cada um saber qual a verdadeira validade dessa exposição.

- Quanto às mensagens maliciosas e o roubo de senhas, por mais uma vez, como já descrito acima, elas são enviadas diariamente em forma de e-mails do tipo "Clique aqui...". Quando vc abre uma mensagem desconhecida com uma figurinha engraçadinha, vc nunca sabe o que esta por trás... APAGUE SEMPRE!!!

- Não confiem em scraps de pessoas que estão na sua lista de "amigos". Apesar de aparecer foto e nome dessa pessoa ao lado esta mensagem pode ter sido enviada por um hacker que furtou a senha do seu conhecido.

- Evitem o SPAM, envio de mensagens sem importância a diversas pessoas ao mesmo tempo. Além de distribuir gratuitamente e-mails pela rede, ele pode levar virus do seu computador para outros.

- E O PRINCIPAL: UTILIZEM SEMPRE UM ANTI-VIRUS E UM FIREWALL DE QUALIDADE, PERIODICAMENTE ATUALIZADO, PARA QUE EM CASO DE INVASÃO O VIRUS SEJA DETECTADO E ELIMINADO IMEDIATAMENTE.

Abraços,

Delfim de Paiva."





22.4.06


Isabela, a lontra II


Rapidinho

Olá, gente -- desculpem o sumiço!

Fechamos ontem a nova edição do Info etc. com uma nota muito triste: faleceu o pai do nosso querido André Machado, e ficamos todos muito sentidos com isso. De qualquer forma, a vida segue e, na segunda, a versão 2.0 do caderninho chega às bancas.

É um caderno mais leve, com notícias mais ágeis, muitas fotos. O lado "hardcore" fica basicamente no Globo Online, que estréia uma sessão completa de tecnologia. Nós vamos falar muito de games, MP3, internet, comportamento, câmeras digitais, gadgets.

Notícia legal: Eduardo Stuart vem com força total, meia página na capa interna.

Enfim, estamos torcendo para vocês gostem do jeito de ser do Info etc.!

Quanto a mim, estou praticamente boa da mão, mas ainda me poupando e mantendo distância do teclado para não ter que voltar para a tala.

Beijos gerais (e especiais para a Jussara).

Ah, em tempo: o animalzinho das fotos é o novo habitante da casa da Luciana Pordeus, uma lontrinha recém-nascida chamada Isabela, cuja mãe e irmãos foram mortos e que vai precisar de muita torcida para sobreviver.





20.4.06


As trapaças da sorte e o feriadão na serra

E, de quebra, um trechinho de Vanessa Ornella, uma das autoras cult da cronista


Uma vez uns estudantes de jornalismo entrevistaram o Millôr. Fizeram perguntas sérias e graves, que ele respondeu, caracteristicamente, como se estivesse brincando; se algum dos entrevistadores parou para raspar o verniz da ironia, certamente encontrou algo bem mais profundo do que as palavras soltas no papel. A última pergunta foi clássica:

-- Que recomendação o senhor tem a fazer aos jornalistas que estão entrando agora no mercado de trabalho?

E o Millôr:

-- Tenham sorte.

A resposta ficou gravada na minha lembrança. Não acredito em muitas coisas, mas tenho uma fé inquebrantável na sorte -- embora, como todo mundo, muitas vezes não consiga distingui-la de imediato. Carrego sempre duas ou três inquietações metafísicas comigo, muito úteis para distrair o espírito das mesquinharias em que inevitavelmente mergulharia se estivesse ancorado ao dia-a-dia. A questão da sorte está sempre entre elas, talvez pelo fato de me considerar uma pessoa de grande, extrema sorte.

Não jogo na loteria porque não acerto nunca, já estive em Las Vegas nem sei quantas vezes levada pela minha vida profissional (as grandes feiras de informática e eletroeletrônicos sempre se realizaram lá) mas, ao longo de tantos anos, só consegui ganhar dois sorteios -- o último, por sinal, há poucas semanas: um lindo celular. A meu ver, porém, não é nas loterias que está a Sorte Grande, mas no moto-contínuo da vida, nas coisas que acontecem sem bilhetes ou apostas.

Agora mesmo, por exemplo, estava eu em casa posta em desassossego, colhendo das minhas queixas o amargo fruito, indignada com a tendinite que há semanas não me deixa chegar perto do computador, não me deixa andar de bicicleta, não me deixa ler na cama, não me deixa fazer nada.

Grande azar, certo? Errado: eis que amigos queridos me chamaram para o feriado em Petrópolis -- convite que, sem a supracitada tendinite, eu teria provavelmente declinado, amarrada, como sempre, à pilha de trabalho que me olha de soslaio do computador.

Com uma desgraciosa tala preta na pata, porém, impossibilitada de fazer o que quer que fosse, aceitei o convite feliz, sem qualquer dor na consciência -- e passei um fim de semana simplesmente delicioso, apreciando a rara arte de não fazer nada, conhecida pelos especialistas internacionais como dolce far niente. Em suma: baita sorte!

O pulso, agradecido pelo descanso forçado, melhorou consideravelmente. Tanto que, pela primeira vez em duas semanas, digito essas mal tecladas sem a tala horrorosa que me fazia companhia constante -- e, melhor ainda, sem qualquer dor. Sorte, muita sorte! :-)

* * *

Uma das minhas escritoras favoritas, cult mesmo, nunca publicou nada. Na verdade, sempre que lhe digo que há tempos não encontro voz tão original, ela acha que estou de gozação e não me leva a sério. Isso porque, graças a Deus, também não se leva a sério, qualidade essencial em 99% dos escritores. A moça é veterinária de profissão, mantém um blog onde descreve, entre outras coisas, as agruras da vida da mulher de 33 anos à procura de namorado na cidade do Rio de Janeiro, e chama-se (anotem o nome) Vanessa Ornella. Por acaso, calha de ser também uma lindeza, o que apenas prova como anda desantenado o homem carioca.Vanessa, que na internet atende por VanOr, passou o feriado em Mauá,onde descobriu uma novidade absolutamente revolucionária: a lentidão de caráter. Já que a retidão saiu de moda, esta pode ser a saída para os nossos males. Afinal, há ônibus até lá:

"A melhor lição dessa temporada em Mauá foi redescobrir o ritmo certo pra se viver: slooooooooooow. Nada de pressa, nada de pressionar o garçom a te atender: deixa essa gracinha vir no tempo dele, sem estresse. Deixa o fofo conversar. Lá vem o fofo: sinta o sorriso brotar, afaste os pensamentos ruins, diga "oi, fofo, estava esperando por você". Não vale a pena dizer por quantas horas e minutos. Em Mauá, o ritmo é lento. E o ritmo lento é o certo. E a comida? Ah, deixa a comida vir quando ela se sentir pronta e deliciosa. Sem estresse. As pessoas têm se esquecido de inspirar e expirar lentamente. E de contar até três mil antes de mandar alguém à merda. Por isso é importante retomar essa coisa da lentidão de caráter. Retidão de caráter já era, o lance agora é lentidão; a lentidão de caráter dá ao ser humano mais chances de acertar, desde que não se trate de uma emergência cirúrgica, mas esse tipo de coisa não acontece em Mauá -- e, se ocorre, o enterro é lindo,com buquês de copos-de-leite e ramos de cannabis sativa, duas semanas depois do óbito. Quem vive lento, vive e morre melhor."

Para ler mais do que esta delícia de pessoa escreve e para conhecê-la melhor, visite seu blog em vanor.notlong.com.






Vida celular

Toca o telefone Tim. É uma moça da Claro, perguntando se estou satisfeita com a operadora. Respondo que sim, que não tenho queixas além do custo astronômico da conta (média de R$ 600 mensais, entre voz e dados). A moça diz que a Claro tem uma oferta a me fazer: obviamente não sabe que eu já tenho uma conta Claro também (média de R$ 140 mensais -- é a conta através da qual subo as fotinhas pro blog).

Me oferece 500 minutos, 200 MMS, 200 SMS e 2Mb de dados, mais um telefone Razr preto grátis, por R$ 209 mensais, além da possibilidade de compartilhar a conta com um outro Claro a ligações de dez centavos o minuto entre os dois.

É muito bom, fico de pensar, peço que ligue no dia seguinte.

No interim, ligo para a Tim e digo que recebi uma boa proposta da Claro. O que é que eles podem me oferecer para que eu não mude de operadora? A moça me pede um minuto e me transfere para um rapaz que é, disparado, a pessoa mais competente que já encontrei no ramo.

Ele observa as minhas contas dos três últimos meses, me oferece um pacote de 500 minutos, desconto de R$ 600 para a compra de um novo aparelho, etc. Não quero desconto para compra de aparelho; já tenho mais telefones do que consigo usar. Peço as estatísticas das contas.

Estão lá: falo cerca de 900 minutos por mês, uso entre 20 e 30 megabytes de transferência de dados (basicamente acesso à internet e email; poucos SMS, nenhum MMS, por um motivo simples: meu telefone favorito, o Nokia 6681, tem um defeito de nascença que é a impossibilidade de escrever o assunto dos MMS, ou seja, o título das fotinhas. Quando envio qualquer foto através dele é por email, geralmente mais caro do que o MMS).

O rapaz me oferece um desconto no plano de 500 minutos e me propõe comprar um pacote de 40Mb de dados. Isso dá direito ainda a 200 MMS e 200 SMS. Tudo junto sai a R$ 179 por mês.

Fecho negócio na hora.

No dia seguinte, nova ligação da Claro. Digo que topo desde que, em vez do Razr preto, eles me mandem um pink -- aquele rosa choque punk que eu odiei quando vi pela primeira vez e pelo qual agora estou apaixonada. Sou muito volúvel.

A moça diz que este não está em promoção porque "estava dando problemas". Não é uma boa desculpa, os telefones são iguais. Só se a pintura descasca, mas se fosse assim eu já estava sabendo. Meu palpite é que há poucos pinks e que devem ser mais caros por causa do estojinho bonitinho e alguma outra frescura conexa.

Aceito o preto mas digo que ainda assim não estou feliz. A moça então me propõe me dar mais um telefone, um Siemens cujo número não guardei, mas que deve ser de uma simplicidade franciscana. Pergunto o que vou fazer com dois telefones e ela me dis que é para compartilhar a conta.

Fecho negócio; os telefones devem chegar esta semana.

De modo que a minha vida fica assim: passo a ter uma despesa fixa de uns R$ 390, em vez dos R$ 700 / R$ 750 que estava gastando. Entre os minutos da Claro e os da Tim, cabe tudo o que eu falo; nos 40Mb da Tim + 2Mb da Claro, dão e sobram os dados que transfiro, assim como na soma de 400 MMS e 400 SMS mensais.

390 reais de celular são uma barbaridade, mas, ainda assim, são cerca de R$ 300 a menos do que eu estava gastando; e, de quebra, tenho dois telefones novos para brincar, e uma quantidade de minutos, dados e torpedos gloriosa.

Estou me sentindo uma financista da pesada e uma latifundiária das telecomunicações, com uma vantagem adicional: não sinto culpa em gastar com celulares, porque, para mim, eles são ferramentas de trabalho.

Agora só me falta cancelar a porcaria do Livre, da Embratel, que não vale um tostão furado, para ser uma usuária realmente feliz.

Em tempo: sim, tenho também uma conta Vivo, mas nesta gasto muito pouco. É que praticamente não recebo celulares CDMA para testar.





19.4.06


Parganismo - as sobras









18.4.06


Informação perfeitamente inútil

No dia 4 de maio deste ano, aos dois minutos e três segundos passados da uma da matina, grafar-se-ão (é assim?) o dia e a hora da seguinte forma:
01:02:03 04/05/06
Aproveitem (não sei bem pra quê)!

Outra chance igual só daqui a mil anos.






Hoje é dia de sapato... :-(










Descaradamente roubado da VanOr

A descrição do feriado da Van está imperdível -- como, aliás, tudo o que ela escreve. Mas, desta vez, ela descobriu uma novidade absolutamente revolucionária: a lentidão de caráter.

Já que a retidão já era, esta pode ser a saída para todos os nossos males.

Há ônibus até lá.
A melhor lição dessa temporada em Mauá foi redescobrir o ritmo certo pra se viver: slooooooooooow. Nada de pressa, nada de pressionar o garçom a te atender: deixa essa gracinha vir no tempo dele, sem estresse. Deixa o fofo conversar. Lá vem o fofo: sinta o sorriso brotar, afaste os pensamentos ruins, diga "oi, fofo, estava esperando por você". Não vale à pena dizer por quantas horas e minutos. Em Mauá, o ritmo é lento. E o ritmo lento é o certo. E a comida? Ah, deixa a comida vir quando ela se sentir pronta e deliciosa. Sem estresse. As pessoas têm se esquecido de inspirar e expirar lentamente. E de contar até 3 mil antes de mandar alguém à merda. Por isso é importante retomar essa coisa da lentidão de caráter. Retidão de caráter já era, o lance agora é lentidão; a lentidão de caráter dá ao ser humano mais chances de acertar, desde que não se trate de uma emergência cirúrgica, mas esse tipo de coisa não acontece em Mauá - e, se ocorre, o enterro é lindo, com buquês de copos-de-leite e ramos de Cannabis sativa, duas semanas depois do óbito. Quem vive lento, vive e morre melhor. Vanessa Ornella






Mais fotos!

O álbum do feriado está AQUI.

Fico devendo a exposição de fotos das meninas; amanhã vou selecioná-las para vocês verem que autênticas ferinhas do celular!





17.4.06


Enquete!


O que acontece com a bola de tênis na cena de abertura de Match Point?


ela cai para o lado de cá

ela cai para lado de lá

a imagem congela no ar













Que fazer?!



Recebi este email de um leitor do jornal, o Comandante Alexandre Moraes:
"Desde a "campanha" da capivara da Lagoa que tenho visto esporadicamente uma capivara no terreno que fica nos fundos do prédio em que moro. Contudo, ainda não tinha conseguido fotografar a bichinha.

No entanto, hoje pela manhã, consegui um belo flagrante, consideradas as restrições da minha máquina. Ela está no meio da foto e, para vê-la melhor, é necessário aplicar um zoom pelo computador.

Porém, ao invés de me alegrar com o fato de ter um animal bonito como este vivendo embaixo da minha janela, fico bastante preocupado, eis que alguns integrantes da "comunidade" que mora no sopé do Morro do Salgueiro já tentaram caçar a capivara, até mesmo com o uso de foices.

Por isso, recorro a voce para me aconselhar sobre a melhor maneira de proteger este animal. Já cheguei a chamar os bombeiros, mas eles dizem que nada podem fazer.

Agradeço de antemão qualquer ajuda.

Comte. Moraes"
E agora?

Alguém tem alguma idéia?

Alguém pode ajudar?





16.4.06


Foto de Helena










Foto de Helena










Foto de Ana










Helena e Ana










Foto feita pela Aninha










Foto feita por cima pela Helena










Pousada Alcobaça










Feriado no campo









15.4.06


O começo de uma bela amizade










Bipinhas exaustas










Dolce far niente










Bípede petropolitano










O feriado na serra










Almoço entre amigos









14.4.06


Otto!










No céu a lua










Barefuss Barfuss










Vidão!










Feriado










Feliz Páscoa!






13.4.06


POST NÚMERO 6.000!

Bagulhinhos maneiros

No ar, versão Beta da agenda do Google, muito prática e clean. Junto com o Gmail, forma uma dupla de peso contra o MS Outlook -- ainda mais por ser di grátis.

Outro lançamento Google: uma ferramenta para a criação de websites simples e fácil de usar. Para essa tem lista de espera e exige-se que o usuário tenha uma conta Gmail. Já me inscrevi, vamos ver que tal.

A Elis gostou.






Nos Arcos










Em trânsito










Sim, já acordada...










O Mal em cadeia nacional


Há tempo eu não via nada que me deixasse tão chocada quanto a entrevista da Richthofen ao "Fantástico". Não é dizer pouco: afinal, noite sim e outra também, os telejornais nos mostram o presidente que não sabe de nada, o prefeito, os governadores acasalados, os parlamentares, o ministro da Justiça que tem se mostrado tão safo criminalista, as ações do MST, o samba da deputada, a bandalha generalizada. Diante de ações que, coletivamente, matam, direta ou indiretamente, milhares de brasileiros, e que comprometem, irremediavelmente, o futuro da nação inteira, por que a visão de uma reles assassina, que representa ameaça apenas à própria família, me causaria tamanho horror?

A questão é que, apesar de estarmos diariamente expostos ao Mal, poucas vezes vemos o seu rosto. Quando uma cáfila de deputados rouba o dinheiro que permitiria a tantos brasileiros escapar da morte por fome ou falta de medicação, ou quando um governo inepto faz assistencialismo barato em vez de educar, associar essas ações criminosas às suas vítimas é praticamente impossível. A falta de comida, de escolas, de hospitais e daquele mínimo de dignidade que todo cidadão mereceria é um crime difuso, que não se pode atribuir, especificamente, a A, B ou C.

Mas quando uma mulher de 22 anos despudoradamente age como uma criança de 10 na intenção de passar por vítima do crime abominável que engendrou, vemos o Mal de frente, sem máscara ou disfarce. Alguém capaz de planejar e levar adiante a morte dos próprios pais, e tão cinicamente se apresentar na televisão, é alguém tão distante de qualquer coisa que se pretenda humana que não seria de espantar se subitamente lhe víssemos o rabo, os chifres e os cascos que a tradição popular associa ao inominável. É isso que nos enche de horror e que nos gela o sangue nas veias; tanto que a visão dos irmãos Cravinhos, com suas caras boçais, é menos chocante porque, apesar de executores do crime, eles mataram estranhos, e não, justamente, as duas pessoas que mais deveriam amar no mundo. Quando dois mandamentos sagrados como "Não matarás" e "Honrarás pai e mãe" são rompidos de uma só vez, e o oposto de tudo o que é divino se revela em forma humana, o terror se justifica não apenas por reafirmar a existência do Mal, mas por deixar claro o quão perto ele está de nós, e como pode passar despercebido.

***

Há muito tempo, também, eu não via nada na televisão que me deixasse tão aliviada quanto a volta da Richthofen à prisão — de onde, se houvesse justiça no Brasil, ela não sairia tão cedo. Resta agora prender seus advogados. Se isso for impossível, porém, rogo-lhes uma antiga praga:
Que lhes caiam todos os dentes da boca, menos um, que há de doer terrivelmente.

***

Levei um merecido puxão de orelha do Alexandre Sodré a respeito dos disquinhos de world music que elogiei semana passada... com nome errado! A etiqueta não se chama Putamayo, como escrevi, mas Putumayo, com "u". O fato de eu ter dito que isso mais parecia epíteto para se lançar sobre o Congresso Nacional não melhorou as coisas para o meu lado:
"Esse selo sempre coloca no mercado discos irresistíveis de world music. Aqui na Alemanha, onde moro, minha salvação para comprar bons CDs sempre é procurar o seu balcão. Não esperava algo assim vindo da senhora. Espero pelo menos que melhore de seu punho e esteja menos implicante na próxima semana!"
Obrigada pelos votos de melhoras, Alexandre, e desculpe pelo erro. Se minha mão já estivesse boa, eu iria agora mesmo para o quadro-negro e escreveria cem vezes:
"Não devo confundir Putumayo com Putamayo."
Infelizmente, a coluna de hoje está sendo mais uma vez digitada a duras penas. Literalmente. Assim, deixo o quadro-negro para uma próxima ocasião.

***

Os gatinhos da foto são uma espécie de exorcismo contra o Mal. Reparem só como os rabinhos fazem um coração no ar: é uma justa declaração de amor à pessoa extraordinária a quem devem a vida e a felicidade.


(O Globo, Segundo Caderno, 13.4.2006)





12.4.06


Pedro Dória e Dapieve










Favela Gato










Olha pro céu meu amor...










Isso é que dá não ir ao cinema

Parece piada de português, mas a polícia italiana levou 40 anos para prender o chefão da máfia siciliana, que se escondia na cidade de... Corleone.

Ma sono tutti matti, o che?!

Se tivessem chamado o Mario Puzzo ou o Coppola o problema já tinha sido resolvido há pelo menos 20 anos.






Teste de filminho

Este é o Luiz, um dos gambazinhos criados pela Luciana Pordeus, refestelando-se com pedacinhos de queijo. Até outro dia ainda estava na mamadeira... :-)








Querida, a televisão encolheu o filme


Tom Taborda, para o Info etc.


Sobre a questão das TVs de plasma (reportagem publicada no Info etc. na semana passada), a Associação Nacional de Assistência ao Consumidor e Trabalhador (Anacont) está completamente equivocada. O problema é bem mais antigo, desde que Hollywood começou a vender filmes em vídeo VHS: "Como colocar um retângulo num quadrado?"

A tela da TV convencional usa o padrão 4:3 (quatro unidades de largura por três unidades de altura), que era o formato dos filmes, até a década de 50 ("E o Vento Levou", "Casablanca" ou "O Mágico de Oz", por exemplo, são 4:3).

Depois os filmes ficaram mais panorâmicos, usando o formato WideScreen, e a tela dos cinemas também espichou para os lados. Mas a TV continuou quadrada. Assim, as fitas de qualidade eram "letterbox", preservando a íntegra da imagem original, retangular, dentro do quadrado da tela.

Mesmo no cinema, existem diversos padrões de WideScreen, por exemplo: Academy Flat 1,85:1, que foi o padrão escolhido para a tela das TVs WideScreen (também chamado 16:9); e Anamorphic Scope (CinemaScope) 2,35:1, podendo chegar a 2,66:1, que é ainda mais radical nas laterais ("Star Wars", ou "Lawrence da Arábia", por exemplo).

Numa tela 4:3 as barras negras serão ainda mais largas no formato Anamorphic, produzindo uma imagem que é quase uma "tirinha" estreita na tela quadrada. Mas, se quisermos que o retângulo da imagem ocupe a mesma altura da tela quadrada, isso irá cortar as laterais da imagem original.

Começaram então a surgir, inicialmente na Europa, as TVs WideScreen, com um formato de tela mais retangular. Não importa a tecnologia (CRT, Back Projection, LCD ou plasma) ou o fabricante, elas enfrentam outro problema na exibição do sinal de televisão: é que esse sinal é 4:3, aquele mesmo dos filmes clássicos.

Três soluções oferecidas nas TVs WideScreen

Mesmo que alguns canais de TV a cabo exibam imagens com as barras negras acima e abaixo da imagem, o sinal transmitido é 4:3. Agora temos o problema inverso: "Como pôr um quadrado num retângulo?"

Todas as TVs WideScreen oferecem três soluções: 4:3 (exibe a imagem quadrada centralizada na tela, com duas barras verticais nas laterais); 16:9 (espicha a lateral da imagem quadrada para os lados, ocupando toda a tela, deformando horizontalmente a imagem); e zoom (amplia a imagem quadrada. Não há deformação, mas as porções superiores e inferiores da imagem ficam fora da tela).

Assim, o usuário de uma TV wideScreen que queira assistir "Casablanca" ou "E o Vento Levou", ou a novela das oito, tudo produzido no quadrado formato 4:3, terá que escolher uma das opções acima. Apenas na primeira opção terá a íntegra sem deformação da imagem original. Na segunda opção, espichada para os lados, as pessoas ficarão mais gordas. E, no zoom, imagine um retângulo desenhado dentro das imagens quadradas de "E o Vento Levou", ou "O Mágico de Oz", cortando a imagem acima e abaixo do retângulo (os chapéus no topo e as legendas embaixo ficarão fora da tela).

Portanto, este não é um problema da LG ou das TVs de plasma, mas um problema desta transição das TVs 4:3 para o futuro broadcasting 16:9. Lembrando que elas foram desenhadas para filmes, já que os DVDs existentes já são WideScreen, enquanto se espera que a transmissão (broadcasting) adira ao novo padrão.


Update: O Tom fez esta página com diagramas que ilustram perfeitamente o problema. Exclusiva pro blog, he he he... :-)





11.4.06


Notícia muito triste

Faleceu ante-ontem Teófilo Biggio de Magalhães, o marido da Magaly, uma das pessoas mais queridas da blogosfera.

Tenho particular afeto por esta amiga inteligente, sensível e cheia de garra, que aos 79 anos, depois de criar uma família maravilhosa, mantém blog, freqüenta Orkut e navega pela internet com a desenvoltura de uma adolescente.

Por favor, façam-lhe uma visitinha: nessas horas, a única coisa que conforta o coração é o carinho da família e dos amigos, ainda que virtuais.

Update: Aqui está a homenagem musical que a Magaly postou em homenagem ao seu Teófilo querido.

Tão bonito.







Por falar em grrrrrrrrrrrrrrrrr...

Taí: a gente ainda tem algumas alegrias na vida.

Quando vi a Richthofen se fazendo de debilóide no Fantástico tive ganas de entrar tela adentro e dar-lhe uns catiripapos, especialmente quando se queixou do tio malvado que não a deixa ver a avó e o irmão. Ora vejam só, que sujeito perverso. Só porque a garota matou os pais ele não a deixa aproximar-se da família?!

Independentemente deste pequeno detalhe, tive antipatia instantânea pela criatura, falsa como uma nota de três. Precisaria ser atriz muito convincente para parecer a garotinha bobinha de 13 anos que a roupinha baby look e a falinha lullinha ("não sei, não sei, não sei") queriam dar a entender, mas a Richthofen não é boa atriz. Para dizer a verdade, a Richthofen é péssima atriz, constrangedora, mesmo.

Quando o pessoal da reportagem flagrou a sua conversa de bastidores com os advogados dei vivas e urros e fiquei pensando com o velcro da minha tala quanto tempo levaria, depois daquilo, para voltar para a prisão, de onde nunca deveria ter saído.

Pois não é que já voltou?!

Que apodreça lá para todo o sempre.

E que, de quebra, lhe caiam todos os dentes da boca menos um, que vai doer horrivelmente.

Agora só falta prenderem os advogados.






Veuillez patienter

Vossa blogueira continua na mesma, ou seja, impedida de usar a mão direita. Até fazer e subir fotinhas com esta tala é complicado.

Grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr <= Isso é tudo o que tenho a dizer a respeito do assunto.





10.4.06


Um cantinho atrás da estante









9.4.06


Arghhhhhhhhhh!

Que eu saiba, não há lugar no mundo onde os bancos estejam ganhando tanto e tão escandalosamente às custas de todos mas, sobretudo, do setor produtivo. O que me leva a admirar que alguém que tem algum dinheiro ainda tenha a força de vontade de enfrentar a burocracia, arregaçar as mangas e pôr mãos à obra -- no que quer que seja.

Para quê abrir fábrica ou loja, comprar terra e cultivar, contratar gente, ter dor de cabeça com a burocracia e o fisco se, no final das contas, o mesmo dinheiro renderia muito mais no banco?

Ser empreendedor e sonhar em melhorar o país é um negócio cada vez pior. Aliás, trabalhar com o que quer que seja está sendo um péssimo negócio.

Abro um parênteses: Agora mesmo o Imposto de Renda me tascou uma multa de quase dez mil reais sobre supostos ganhos de direitos autorais que eu não teria declarado em 2002.

É mentira -- até porque, sem livros novos na praça, eu não ganhei nada que pudesse sequer remotamente chegar a gerar uma multa dessas. Quando eu ganho R$ 200 pratas por semestre comemoro, de verdade. Depois, porque não sou eu quem faço o meu imposto, que não sou besta de correr este risco, e sim uma das advogadas mais cuidadosas que conheço.

A mesma coisa tem acontecido com outras pessoas que, por acaso, não acham o atual governo a maravilha prometida por Duda Mendonça na televisão, e não têm papas na língua em dizer que estão fartos da desgraça que se abateu sobre o país na figura de Lulla da Silva & Quadrilha Ilimitada.

O que vai acontecer? Minha advogada vai levar uns meses provando que focinho de porco não é tomada, eu vou perder sossego e dinheiro e um pequeno burocrata terá se vingado em nome do seu Grande LLíder: é para isso, afinal, que se aparelha o Estado. Fecha parênteses.

Enquanto isso, escreve o Emerson, em resposta ao Truda:
"Truda, o leite pode chegar a dez reais aí, onde quer que aí seja. Todavia, os produtores seguem recebendo entre quarenta e cinquenta e cinco centavos por litro. Eu tenho sorte: recebi cinquenta centavos por litro. Como tenho dois empregados -- que compram dvds, compram mantimentos, compram um carrinho véio e uma moto idem, injetam, enfim, seus parcos recursos no mercado -- o que recebo só cobre o custo de um. Tem, ainda, a contabilidade pra pagar e os encargos sociais -- no momento, atrasados dois meses, indo pro terceiro.

Resultado? Estou começando a achar que minha mulher está certa e o melhor negócio é vender o sítio e as vacas, os rapazes que procurem emprego onde melhor entenderem, e comprar uma casa na praia. Instalo lá uma antena Sky e vou criar gordura na barriga e na bunda, sentado no sofá, vendo tevê o dia inteiro. Produzir? Os companheiros assentados que produzam. Eu quero mais é rosetar.

Esse negócio de ser produtor rural nesse país é pra quem tem esterco na cabeça ao invés do chão.

E a classe média urbana, inteligente, bem informada, endinheirada, pode muito bem comprar leite argentino e queijos franceses."

"Esse governo calhorda e canalha está fazendo propaganda de uma suposta ajuda aos produtores rurais. Puro marketing.

No que respeita à agricultura e à pecuária, nunca houve um governo nesse imenso bananal que não fosse calhorda, canalha e burro, acima de tudo burro, muito burro. O milagre é que essa joça ainda produza tudo que produz e que o amaldiçoado agronegócio ainda pague todas -- TODAS -- as contas do bananal e seus micos retardados que só sabem comer banana.

Ah, sim, parte do meu humor deve-se à fortuna que recebo pelo que produzo. Outra parte deve-se ao fato do pagamento pelo meu produto estar atrasado. Bem atrasado.

Senhoras e Senhores, o campo está de portas abertas à espera de empreendedores e de investidores. Aproveitem.

Good day and good luck."
Desculpem atrapalhar o domingo, mas tem hora que não dá para segurar o nojo.

E agora vou pôr compressa quente na pata e recolocar a porcaria daquela tala, que também está contribuindo muito para tirar o meu bom humor.






O amor é lindo...










Casuarina










Um cantinho para conversar










A noite é uma criança









8.4.06


Boletim médico

Minha pata continua imobilizada e assim deverá ficar até segunda, no mínimo; conseqüentemente, estou longe do computador.

Hoje à noite, quer dizer, ontem, mandei uma série de fotinhas feitas na Rio Scenarium. De acordo com o celular vieram; de acordo com o Flicker não.

Devem estar engasgadas por aí.

Bom domingo para todos!






Eu sou o pirata da pata de pau...









7.4.06


Bom dia!










Abre o olho, eleitor!

Do alto desta página, uma tremenda tendinite vos contempla: minha mão direita encontra-se em petição de miséria, aprisionada numa tala que praticamente impede que eu digite essas mal tecladas -- e não só pelo incômodo, mas também pelo estranho fato de que, aparentemente, preciso dos pulsos para pensar. É como se ela fosse um firewall de sinapses: qualquer troca de idéias de mim para comigo mesma esbarra na munhequeira horrenda e me deixa lesa e incoerente. Passo pois a palavra ao colega e amigo querido Paulo Henrique de Noronha, que, com os pulsos em perfeito estado de funcionamento, me mandou um ponto de vista muito interessante sobre a famigerada dança da deputada Ângela Guadagnin, a que me referi semana passada:

"Acho que a imprensa e a opinião pública em geral estão com um olhar deturpado sobre a deputada Ângela Guadagnin", escreve ele. "Na minha visão dos fatos, acho que ela foi coerente e, desta forma, por mais incrível que pareça, foi honesta ao comemorar a absolvição do João Magno. Afinal, ela lutou por isso e, ao contrário da opinião pública e do bom senso, acredita que ele deva ser absolvido, até mesmo que é inocente.

Desonestos, a meu ver, são os mais de 200 deputados que absolveram o ?ilustre colega?, que continuam protegidos pelo voto secreto e que não comemoraram sua absolvição. Ora, se eles acreditavam de fato na inocência do petista, deveriam ter também comemorado. Entretanto, creio que esses deputados, em sua maioria, preferem nem mesmo ser identificados como responsáveis pela absolvição do João Magno e de outros envolvidos.

Além disso, a deputada-sambista celebrou, a rigor, uma votação legítima da maioria da casa. E essa casa é a Câmara dos Deputados do Congresso Nacional do Brasil, onde trabalham mais de 500 parlamentares eleitos pelo voto direto do povo brasileiro em seus estados.

Sim, é verdade que a maioria do país provavelmente votaria de forma diferente de seus representantes no Congresso... Mas, formalmente falando, a alegre parlamentar apenas celebrou uma decisão legítima do Congresso Nacional. E vai ser punida por isso...

Acredito que, se ela for cassada, então todos os que votaram pela absolvição deveriam também ser cassados. Escárnio muito maior contra a opinião pública é a absolvição em si, não a simples comemoração sem graça de uma pessoa sem graça. Onde está o crime de se comemorar uma vitória legítima (ainda que a consideremos imoral)?

Para mim, estão fazendo da deputada bode expiatório para que o Congresso dê uma satisfação à opinião pública. E, com isso, ajude a opinião pública a esquecer que o Congresso vem absolvendo a maioria dos indiciados pelo Conselho de Ética da Câmara por envolvimento com as histórias desonestas e ilegais do Mensalão.

O pior é que muitos dos deputados protegidos pelo voto secreto votarão agora pela cassação da efusiva colega, que votou igualzinho a eles pela absolvição do João Magno. O crime de absolver um deputado sabidamente envolvido com o Mensalão é de mais de 200 pessoas, mas só uma se meteu a gaiata e extravasou sua felicidade em público. Por isso, dane-se ela, que pague o pato. E deixe os demais soltos para novas votações secretas e novas absolvições indecentes, porém 'legítimas', rigorosamente dentro da lei."

* * *

PH, que é como todos conhecem o Paulo Henrique, tem razão, e aponta um dilema moral complicado: quem é mais canalha, o safado que comemora a safadeza bem-sucedida, ou o que dela foi cúmplice mas, com ar compungido, faz de conta que tudo aconteceu à sua revelia? Enquanto existir no Congresso esta excrescência que é o voto secreto, fico com a segunda opção; mas não mudo de opinião a respeito da velha senhora indigna, a respeito de quem quanto mais fico sabendo, menos gosto.

* * *

Mudando radicalmente de assunto: para quem ainda está amargurado com o sistema de "segurança" dos lindos CDs da Marisa Monte, recomendo Casuarina na veia. O grupo, que faz samba na letra da arte, lançou recentemente o seu primeiro CD, "Casuarina", pela Biscoito. Quando os deuses resolvem ser particularmente gentis com os cariocas, permitem que os rapazes se apresentem ao vivo, em geral no Rio Scenarium, a mais simpática das casas noturnas da cidade. Fiquem atentos: não é sempre que se encontra coisa tão fina.

E, por falar em coisa fina: envenenada com a política, agoniada com os impostos e infeliz com a dor da pata magoada, passei a semana mergulhada, mais uma vez, no bálsamo que é "Tudo dança", aquele CD cheio de graça que Zé da Velha e Silvério Pontes lançaram há alguns anos, e que cura qualquer dor. Falo de cadeira: apesar da tala, andei rodopiando muito pela casa, para espanto dos gatos.

A Rob Digital, independente responsável por esta jóia, é, aliás, uma daquelas gravadoras que merecem todo o apoio de quem gosta de música boa e de respeito com o público no mesmo pacote. Vale conferir seu website, onde também se encontram meus discos favoritos de world music -- levinhos, dançantes, todos coloridos, gostosinhos até como objetos. Só não me conformo com o nome da etiqueta, Putamayo, que mais parece epíteto para se soltar no Congresso; mas tudo bem.

Ninguém é perfeito.

(O Globo, Segundo Caderno, 6.4.2006)

Update: Dei um baita fora nesta coluna. A etiqueta dos disquinhos que eu tanto gosto chama-se Putumayo, e não Putamayo. Esta tendinite está me atrapalhando até onde não devia... Errei feio, vou corrigir semana que vem. Por outro lado, soube do seguinte: o Casuarina está se apresentando hoje e amanhã no Rio Scenarium. Se eu soubesse, teria avisado aos leitores do jornal; mas vocês, pelo menos ficam sabendo. Não dá pra perder, é uma felicidade só.






Quando menos é mais -- bem mais

Os tempos mudam. Houve época em que todos os gerentes e diretores de TI (que então se chamavam de gerentes e diretores de CPD) corriam para as grandes feiras para se inteirar das novidades. Hoje, as grandes feiras que ainda não morreram agonizam, vítimas da falta de foco e do gigantismo.

O modelo que vem fazendo sucesso hoje, tanto com fornecedores quanto com o povo de TI, é a organização de encontros de tamanho médio, bancados pelos fornecedores (como Oracle, SAP, Sybase, Cisco, AMD -- enfim, os gigantes do setor), para o qual são convidados os profissionais que tomam as decisões de compra de equipamento nas grandes empresas.

Semana passada estive num encontro assim, organizado pelo ISF (Instituto Sem Fronteiras) no Costão do Santinho, em Florianópolis. Fui por curiosidade, para ver como funcionaria aquilo, mas com a vaga impressão de que seria uma chatice inominável.

Pois bem: surpresa! O evento foi interessantíssimo, já que cada fornecedor dá o melhor de si -- afinal, está lá para vender seu peixe da melhor forma possível. Conseqüentemente, as apresentações são claras, didáticas, bem feitas.

Todos ganham com isso. Em vez de correr feito baratas tontas entre estandes onde a informação é vaga e seminários dirigidos a um público variado demais, os CIOs (de Chief Information Officer, a designação oficial de quem manda na tecnologia) podem se concentrar no que importa. Achei que encontraria profissionais cheios de segredos, cabreiros em abrir o jogo com seus pares e, ao contrário, encontrei uma turma bem entrosada, que se conhece de outros carnavais, discutindo sem inibição os problemas comuns a todos. Alguns não se fizeram de rogados e apresentaram cases das suas empresas, com as melhores soluções que encontraram.

Para mim foi uma experiência rica e interessante, em que, mais uma vez, constatei como esta indústria é divertida, flexível e criativa.

(O Globo, Info etc., 3.4.2006)





6.4.06


Ich gehe nach Haus










Eu amo a minha cidade










Bom dia!










Gatos & gatos









5.4.06


Netcat pensa na vida










Num paraíso de gatos










Com duas estrelas: Fafá e VanOr










Fafá









4.4.06


Lindo show!










Fafá e Mariana










Eu amo a minha cidade










Teste











Fica aqui; achei na Rosana.






Notícias da biblioteca minha xará

A biblioteca que a Rosana Monteiro está organizando no Viva Mais Feliz já tem 392 livros!

Não é um belo começo?

Ainda há muito espaço nas estantes, portanto se vocês tiverem mais doações, serão bem-vindas. Lembrem-se de que os alunos são pessoas que só agora estão começando a aprender a ler, portanto livros infantis, ou com poucas palavras, despertarão mais interesse.

Visitem o blog da Rosana: está cheio de boas surpresas!

A casinha da dona Sirleidi está ficando ótima, mas também ainda precisa de doações -- entre outras coisas, falta material de construção.





3.4.06


Ipanema, como era










Tendões do ofício









1.4.06


Mosca e Tutu










Enquete rápida

Vocês tomam banho de manhã ou de noite?






A caixa vista de cima










Desclassificado

Pessoas, por favor, desconsiderem o classificado abaixo.

Simplesmente não consigo me separar da Sônia, que adoro e que me presta uma ajuda inestimável com os gatos.

A Clemilda vai para a casa da Laura graças a uma vaquinha doméstica e, assim, continuará na família; mas uma vez por semana virá para cá, para a gente se ver, e para ensinar à Sônia os quitutes divinos que só ela sabe fazer.

Agradeço muito a prontidão de quem ofereceu pouso para a minha querida ajudante, e mais ainda à Sábia Coruja das Highlands que, como sempre, nos apontou o Caminho da Luz.

:-)






Boa noite!