30.6.06


Adiós, hermanos!

Hmmm...

Considerações do Parreira à parte, a sensação não é ruim não.

Cês acreditam que até o sino da igreja aqui do lado está badalando na maior felicidade?!






O jardinzinho que vejo do quarto












Pra Van: para quê serve a poltrona










Caraca!

A Argentina fez um gol... e eu fiquei contente!!!

De todas as coisas esquisitas que têm me acontecido desde que cheguei aqui, torcer pela Argentina bate qualquer uma.






Viva!!!



O site da Fifa informa: minha entrada para o jogo está garantida!!!






Meu cantinho de trabalho










Fotinhas só mais tarde...

Hoje é dia de escrever duas colunas, de modo que estou "concentrada" no quarto.

Felizmente este hotel é muito gostosinho, sensação de claustrofobia nenhuma: do ponto de onde escrevo vejo a torre de uma igreja, prédios, árvores e aviões cortando os céus.

O dia lá fora está lindo e, se sobrar tempo, mais tarde vou dar uma volta de Fahrad.






A vista da outra janela










A vista do quarto









29.6.06


De volta ao quarto












No parque










Uma amoreira carregada de fruta!










Prontinho!









28.6.06


Nossa, como o tempo voa...!!!



Caramba, essa o pessoal do Cocadaboa foi buscar no fundo do baú!

Obrigada, Mr. Manson: adorei a viagem no tempo.






Resumo do dia

Checkoutamos em Leverkusen ao meio-dia.

Na vinda para Frankfurt, fizemos um pequeno desvio para comemorar um aniversário. Chegamos aqui às cinco, deixamos as malas nos quartos e... voltamos para os lados de Leverkusen para um compromisso de última hora!

Escrevi a coluna na van, na vinda.

Só consegui mandar as fotos agora, na volta: são 2h33 no horário local.

Estou MORTA, mas feliz: o dia foi muito divertido.

E o Rodolfo, que dirigiu admiravelmente bem o tempo todo, é um herói.

Boa noite a todos! Amanhã, se Deus quiser, passamos as 24 horas do dia aqui mesmo...

Em tempo: há uma excelente conexão wi-fi no hotel que, neste momento, estou usando. Comprei duas horas pelo preço escalafobético de dez euros, caso contrário não teria conseguido mandar as fotos em tempo para o jornal. A conexão por 24 horas (contínuas) custa 29 euros. Isso significa que, amanhã, volto à conexão discada.

* suspiro *








Para Sandra










De volta à estrada










Mais um check-in










Na estrada










Hoje este Schloss é um hotel










A vida é um jardim de rosas










Na estrada










Levantando acampamento

A mala está quase pronta. Hora de desligar o notebook, recolher as duas câmeras, quatro celulares, adaptadores diversos, conectores e toda a tralha tech que eu sempre deixo pro fim.

Até à próxima parada, em Frankfurt!





27.6.06

Boa noite!

Que dia, que estresse, que Copa!!!

Chegamos há cerca de uma hora ao hotel, depois de escrever as crônicas de amanhã ainda no estádio. Eu fiz uma análise técnica do jogo, de verdade, dando a minha opinião a respeito do que vi; não tive ajuda nem da Capivara nem de nenhum dos Gatos-Mestres. Muita audácia, né?

Vamos ver o que vocês vão achar...

Agora eu teria que fazer a mala e/ou adiantar a coluna de amanhã, mas estou tão cansada que acho que vou -- temerariamente -- deixar tudo para amanhã. Não tenho condições de fazer nada a não ser ir pro berço.

Mas não posso me despedir sem antes agradecer ao Lucas, ao Tom, ao Eduardo e a Ju, que tanto estão me ajudando com o blog. Se não fosse este quadrado mágico, não sei o que seria de mim.

Fiquem bem, queridos.

Amanhã será um dia de fotinhas, pois mal terei tempo de respirar.






Meu Deus! Eles não cansam disso!












Link para as colunas

...e o terceiro anjo-da-guarda deste blog, o Lucas França, completou a jogada e criou o banner para o link permanente (na barra à esquerda) para a página das colunas do Diário da Copa, que será atualizada toda madrugada, assim que cada nova coluna estiver disponível n'O Globo.

(post by Tom)






Iuhuuuu!










O jogo só acaba quando termina...










O jogo só acaba quando termina...










Ay que nerbios!










Já estamos a postos










Conseguimos!










Vive um drama a equipe do Globo!










Na lista de espera










Grande angústia! Ainda não temos ingressos!!!






Acontece o seguinte: nesta fase, todos se inscrevem para a distribuição de ingressos. Alguns são contemplados, outros não, e ficam na lista de espera. Esta é a situação em que estamos o Xexéo, o Verissimo, eu e mais alguns dos nossos.

A Capivara está tão estressada que já devorou metade do gramado de plástico do lounge da imprensa.

E ela está toda vestida porque o verão, que caiu há dois domingos, já acabou, e está um frio miserável.

Ay que nerbios!






Olha ele lá!










Ainda a caminho: o troço é longe...










Rumo ao estádio










Vamos lá, tá na hora de ir pro estádio!









26.6.06


Voltando pro hotel










Uma linda casa










Diário da Copa

Outro anjo-da-guarda deste blog, o Eduardo Stuart, criou uma página com todas as crônicas em PDF, desde o dia 09 jun:

Diário da Copa

(post by Tom)






O jardim japonês










Vou dar uma volta de bicicleta












O dia ficou bonito



Vou dar uma volta por aí





25.6.06


O pecado da gula



Mortalmente entediados com a vida no hotel, Xexéo e eu fugimos para uma sorveteria, onde afogamos as mágoas em dois sundaes.

Agora é tarde, vamos para o inferno sem escalas.






Oi, gente!

Desculpem o sumiço escrito, mas, para variar, cada vez falta mais tempo na ponta do meu dia.

Ontem fui para Colônia cedo, e fiquei lá direto; mandei menos fotinhas do que teria gostado porque acabou a carga do Fodafone e eu não achava uma loja para comprar outro cartão. Agora descobri uma máquina de venda de cartões para todas as operadoras na estação, e meus problemas se acabaram -- exceto pelo custo da brincadeira, mas o que é de gosto regala a vida.

Foi um dia atípico porque os alemães estavam jogando -- e foi aí que aproveitei para ir à Catedral, caso contrário teria sido impossível. Há muita gente na cidade, mas a maioria foi para as "fan fests" ver o jogo.

As fan fests são áreas públicas com telões, barraquinhas de lembranças da Copa e cerveja, muita cerveja. Como aqui é raro o uso de copos plásticos para não poluir o meio-ambiente, o que havia de vidro reciclado no chão no fim da noite era uma grandeza: a gente andava e o pé fazia crec-crec em restos de copos e garrafas.

A Catedral é muito impressionante: é uma das maiores construções góticas existentes e, tendo sido construída ao longo de 632 anos, acaba sendo uma verdadeira aula sobre o estilo, especialmente sobre o Gótico Flamejante (do início da sua construção) e o Neo-Gótico (do final, há 200 anos).

Passei boa parte do dia rodando por lá, conferindo cada canto, altar, escultura. De tanto tê-la visto em fotos ao longo do tempo, já conhecia muito do que vi, e foi emocionante estar lá ao vivo.

Apesar disso, não achei a construção bonita. Sei que provavelmente estou cometendo uma heresia arquitetônica, mas o conjunto me pareceu pesado e pouco harmonioso, ou seja, exatamente o contrário da proposta "filosófica" do Gótico, que era criar espaços de grande leveza e luminosidade, para que o homem pudesse se sentir perto de Deus.

Pois achei o interior soturno e opressivo, de uma severidade assustadora.

Fiquei imaginando aquela pobre gente da Idade Média, que levava a sério suas obrigações religiosas, tendo que freqüentar este templo de madrugada, no auge do inverno -- e conclui que ir à praia no Rio, num dia de semana, nem quente nem frio, é uma experiência mística infinitamente superior.

Tendo dito isso, dou um resumo da vida por aqui:

  • A Capivara vai bem. Ontem, durante o jantar (sim, conseguimos jantar ontem!) foi raptada da minha bolsa pelo Calazans e pelo Renato Maurício Prado, que planejavam pedir resgate através do blog dos colunistas; mas quando viram como fiquei angustiada com seu sumiço ficaram com pena de mim e a devolveram. Eles têm bom coração, mas já vi que não posso facilitar com essa turma;

  • Meu cabelo continua caindo, apesar da água mineral, das vitaminas, do shampoo especial. Minha dermatologista, consultada pela Bia, diz que é estresse, o que significa que, provavelmente, acabo careca antes de voltar pra casa: quanto mais o cabelo cai mais eu me estresso; aí o cabelo cai mais e, conseqüentemente, eu me estresso mais ainda; aí ele cai ainda mais; e assim por diante;

  • Recebi de volta o Sony Ericsson K800i que havia deixado em Munique (e que achava que era um K790, mas não é); o software parece estar bem mais estável, mas tenho que descobrir como enviar fotos pro blog no tamanho certo;

  • O Lucas está sendo um anjo e subindo as páginas do Globo para mim. Continuo com uma conexão discada que não me permite esses luxos. Para quem não consegue ver a imagem ampliada: é preciso ser meu contato no Flickr para issso. Portanto, se já estiverem lá, mas ainda não tiverem sido adicionados por mim, deixem um recadinho aí embaixo (de preferência com o link para sua página no Flickr em "homepage"); se ainda não estiverem inscritos, dêem um pulo lá e inscrevam-se. É simples e grátis. Depois voltem aqui e me peçam para adicioná-los;

  • Outro anjo-da-guarda deste blog, o Tom Taborda, postou os PDFs neste link: Copa 25jun. Tem todas, desde o dia 11jun (é só ir mudando a data 'xx', no final da URL: 'copaxxjun.pdf');

  • Depois de quase um mês fora, a sensação é a de que estou vivendo numa bolha no tempo e no espaço; uma bolha em forma de bola de futebol, onde o único assunto que realmente importa é o que acontece na Copa e na Seleção. Muito estranho.

    E agora vou cumprir uma parte chata da vida na bolha, que é lavar a roupa que é possível lavar no quarto. As tinturarias dos hotéis não são apenas caras, são também assassinas: em Königstein conseguiram manchar camisas brancas do Verissimo e quebrar a fivela de metal de uma das minhas calças compridas.

    Beijinhos para todos, muitas saudades!






  • Para Ana Vitória
















    Rodolfo janta de olho na TV: futebol, claro...






    Enquanto eu trabalho



    A Capivara conta pro bichinho-travesseiro suas desventuras de ontem







    24.6.06


    Foi bonita a festa, pá...










    Companheiras de viagem












    A cidade ferve!










    Zanzando por Colônia










    Ploft!










    Subindo...










    Subindo...










    Subindo...










    Na Catedral










    Putz...










    Até mais!

    Hoje é dia de folga.

    Depois de passar o dia TODO de ontem trancada no hotel, escrevendo duas colunas, hoje tenho o sábado livre e, apesar da tentação de ficar dormindo, vou para Colônia, explorar a Catedral e outros cantinhos.

    Mando fotinhas de lá.

    Beijos para todos, e bom fim-de-semana!





    23.6.06


    A Capivara escolhe um carro










    Agora é que ninguém mais segura ela...










    A turma no favelê









    22.6.06


    Já estamos encerrando os trabalhos










    !!!!










    IUHU!










    O impossível acontece










    Renato em ação










    Tribuna de Imprensa










    Craques a postos










    Banzai!










    Fazendo hora










    RMP e a Capivara discutem o Flamengo










    Nem só de festa vive uma capivara










    Antes, na barraquinha de frutas










    A caminho do estádio










    Em Leverkusen









    21.6.06


    Deu no "Der Spiegel"




    Este blog, como o dos colunistas da Copa, não tem intenção de humilhar ninguém -- mas vejam só onde foi parar um trechinho de uma das crônicas da vossa blogueira!

    Em tempo: "Der Spiegel" é a maior revista semanal do país.






    A estação de Colônia










    A Capivara na Casa de Placar










    Esmê, para a Ju










    O Reno










    A Catedral










    Quase noite










    Esperando um trem para Colônia










    Varig

    A crise da Varig é, naturalmente, o assunto mais comentado entre os brasileiros que estão aqui na Alemanha acompanhando a Copa. Boa parte deles veio de Varig e, de modo geral, sinto menos preocupação em relação à volta do que angústia pelos destinos da companhia.

    Eu, pessoalmente, fico arrasada com o noticiário. Como já disse tantas vezes, adoro a Varig, e ver daqui o que está acontecendo com ela é mais ou menos como saber da agonia de um parente distante: perto ou longe não há mesmo nada que a gente possa fazer a respeito, mas a aflição aumenta com a distância.





    20.6.06


    Até amanhã!










    A peça é ótima!










    Na redação de Caras










    Tirando umas dúvidas com o Mestre










    O lugar é lindo










    Fazendo sucesso










    Almoçando com Aydano










    A Capivara na Embaixada de Caras










    Hmmm... todo este verde...










    Este é o hotel. Pode?









    19.6.06


    Quero meus morangos de volta!

    Nosso hotel em Leverkusen fica dentro de um estádio de futebol. Do ponto de vista dos colegas que precisam acompanhar a Seleção, a locação não poderia ser melhor -- se este campo estivesse sendo utilizado para qualquer coisa remotamente relacionada à Copa.

    Mas não está.

    Os quartos são amplos, confortáveis e cheios de tomadas e slots para espetar cabos. Do ponto de vista de quem tem que enviar matérias e fotos para o jornal, não poderia ser melhor -- se os slots servissem para alguma coisa.

    Mas não servem.

    A "banda larga", pela qual nos cobram 20 euros por dia, não existe. Ontem não consegui subir três míseras fotos de menos de 200K cada; o Maia e o Ivo, coitados, que tinham pelo menos uma dúzia de fotos para mandar para o jornal, estavam indo à loucura.

    Temos, entre nós, três placas de conexão T-Mobile, parecidas com o Vivo Zap. Só que o Vivo Zap funciona que é uma beleza, e as placas da T-Mobile nem dão sinal de vida no hotel.

    Consegui mandar a coluna por CONEXÃO DISCADA, mas quem diz que as fotos subiam?

    Xexéo não conseguiu mandar nem o texto.

    Saímos desesperados do hotel às onze da noite, sem jantar, correndo atrás de um cibercafé ou de algum lugar em que as placas funcionassem. Encontramos uma rua, perto da estação, onde conseguimos enviar o material, por FTP, à patética taxa de transferência de 3.4Kbps.

    Quando voltamos, não havia mais restaurante aberto.

    Estamos virtualmente ilhados num lugar ridículo, onde nem ao menos há um campo de morangos para nos distrair; vamos passar os próximos DEZ DIAS aqui.

    Agora vou lá no Walmart que o Maria encontrou a seis quilômetros daqui npra comprar água mineral pro cabelo e gilete pros pulsos.






    Seis perdidos numa noite suja










    Numa van, tentando passar fotos










    O novo hotel, em Leverkusen










    Xexéo e Rodolfo estudam os horários










    Próxima parada: Leverkusen










    Aqui dentro










    Lá fora










    A viagem é looooonga...










    No meio do caminho










    Deitada nas poltronas










    A paisagem










    Eu fiquei com os que vão de trem










    Nosso comboio se prepara para partir










    Ela é pata quente :-)









    18.6.06


    Menage à trois










    We are the Champions...










    Viva o Fred!










    Gooooooooooooooooooooooooooool!!!!!!!!!!!!!

    Ufa.






    A fleuma dos coleguinhas










    O lugar está ótimo mas o jogo ruim










    Oh boy!










    Ay que nerbios!










    Meu novo amigo de infância










    Tudo em riba!










    Ancelmo não põe fé no pitaco da Capivara










    Papo de futebol










    Um elevador bem freqüentado










    Chegando ao estádio










    Chegando ao estádio









    17.6.06


    Nosso herói com Reali Jr










    Eles usam isso MESMO!










    Carlos










    O centro do agito










    Saudades de Konigstein










    Zu hilfe!

    Gente, estou pra pedir este help há dias. Não sei se é por causa da água, do shampoo, da secura ou de tudo isso junto, mas meu cabelo está caindo HORRORES aqui na Alemanha.

    Que fazer? Mudar de shampoo já mudei. Deixo de lavar todo dia? Compro uma loção? Em caso positivo, qual? Uma vez, há uns dez anos, quando meu cabelo deu de cair no Brasil mesmo, lembro que usei um produto René Furterer que resolveu o problema -- tão bem, que só agora sofro dele novamente.

    Acontece que, ingrata que sou, nem me lembro mais do nome do produto.

    Qualquer dica, sugestão ou simpatia será muito bem-vinda e apreciada!








    Bussunda

    Acabo de saber que o Bussunda morreu, vítima de um enfarte enquanto jogava uma pelada com o pessoal da Globo lá no hotel deles. Ainda foi levado ao hospital, mas não resistiu.

    É difícil descrever como uma notícia dessas deixa a gente sem chão aqui no exterior.

    No caso, não é só a morte de um amigo, mas também a de todos os personagens que ele representava, a de uma alegria e uma válvula de escape coletiva.

    De repente, é como se a Copa não tivesse mais graça.

    Nós nos encontramos pela última vez no jogo do Brasil. Ele parecia muito bem, fez piadas, enfim -- tudo parecia na mais perfeita ordem.

    Triste demais.






    No Holiday Inn de Nova Iguaçu










    Finalmente em Munique









    16.6.06


    Rodolfo, para Sandra










    Chegou o trem. Lá vamos nós!










    Rumo a Munique










    Gran Finale










    Sem fotos? Huahuahuahua!










    Chico, para Yas e Jussara










    Para o Tom










    Vieram me dizer que é verboten clicar










    Todo mundo sambando :-)










    Mart'nália










    Já estou com saudades de Berlim...










    Mas logo eles?!

    Acho muito humilhante saber que justo a Argentina jogou como a gente tinha que ter jogado.






    Acho que virei uma Copa-fashion victim










    Hoje é dia de escrever duas crônicas









    15.6.06


    Futebol, futebol, futebol










    Em Berlim como os berlinenses










    Reina a paz










    ...vem para o Tiergarten!










    Quem não tem praia...

















    Emergência de chuteiras

    Aí em cima estão os meus bipinhos queridos, que vivem em Austin, Texas.

    Todos têm curtido a Copa de monte -- Paulinho adora futebol, a Emília inclusive joga futebol e, pela chuteira, acho que em breve o Joe vai pelo mesmo caminho.

    Mas estão passando por um grande perrengue: são obrigados a ouvir as transmissões em espanhol ou inglês.

    Paulinho morre de saudades do Galvão Bueno, mas não consegue assinar a Globo.com nos EUA nem por decreto, porque o conteúdo é do provedor, e a Globo.com não é provedora lá.

    Ele pede, portanto, uma caridade: se alguém puder emprestar senha e login durante a Copa, agradece penhoradíssimo, porque aí desliga o som da TV, liga o som do computador e vai se sentir em casa.

    Se alguém puder fazer isso pela minha familinha expatriada, mas de chuteiras, agradeço demais. Podem enviar as palavras mágicas para o meu email ou para o dele.




    Sophia

    Esta quadrupinha linda é a Sophia. O bípede dela é a Clara, de 9 anos, que está a seu lado no Rio torcendo pela Seleção, enquanto o pai, Otávio Leite, dá duro na sala de imprensa da Copa. Acho que hoje ela vibrou quando leu o jornal... (sim, incréus, gatos lêem jornal; apenas não comentam as notícias conosco)

    Viva Ana Yates!!!

    Alguns amigos já me tinham escrito dando a notícia, mas agora a minha coleguinha Taís Mendes teve a gentileza de redigir o texto, coisa que estava difícil para mim, que mal estou dando conta do trabalho aqui.

    Deu no Globo, hoje:
    Desativado o gatil do Jockey Club

    Veterinários do Centro de Controle de Zoonoses e da Secretaria Especial de Proteção dos Animais recolheram ontem 37 gatos no Hipódromo da Gávea. Com problemas respiratórios e doenças de pele, os animais foram levados para o gatil de uma ONG em Guaratiba, onde estão em quarentena.

    Um representante do Jockey Club Brasileiro assinou um termo de visita sanitária apresentado pelos técnicos da prefeitura e o local onde os gatos estavam presos não poderá mais ser utilizado para o confinamento de animais. Apelidado de câmara de ho

    rrores pelos defensores de animais, o gatil do Jockey é alvo de um processo na Justiça, aberto pela Comissão de Defesa e Apoio aos Gatos do Hipódromo, em 2002.

    Veterinário aponta sinais de maus-tratos

    Quatro veterinários e cinco agentes de captura da prefeitura levaram cerca de duas horas para recolher os gatos. Alguns, mais ariscos, foram sedados antes de serem postos nas gaiolas. Quatro se esconderam nas árvores e acabaram ficando no gatil. Na ONG em Guaratiba, os animais foram tratados e passarão por uma quarentena antes de irem para o gatil da mesma organização.

    -- Os animais estão com sinais de maus-tratos e essa área, úmida e com pouca incidência de sol, não é apropriada. Por isso, a maioria dos gatos está com problemas respiratórios -- disse o veterinário Marius Belluci, assessor técnico e coordenador de veterinários da Secretaria de Defesa dos Animais.

    Há pelo menos 20 anos que o Jockey tem problemas sistemáticos com abandono de gatos. Mas, segundo o veterinário, as maiores fontes de abandono são os próprios associados, que levam animais para combater ratos nas baias.

    -- Para piorar, há uma crença entre os sócios de que animal castrado não caça. Na realidade, os ratos não somem porque são caçados, mas sim pela simples presença dos gatos -- disse o veterinário.

    A área do gatil foi construída em 2002 para abrigar 50 felinos por apenas 20 dias, durante a realização de um grande evento no Jockey, mas nunca foi desativada. Defensores de animais denunciam maus-tratos e abriram um processo na Justiça.

    A desativação do gatil era uma das reivindicações e, por isto, a operação foi acompanhada por uma advogada da Comissão de Direito Ambiental da OAB. A advogada Maria Angélica Moreira Silva fez um relatório que pede a transferência dos animais

    -- Estou aqui para garantir que, a partir de agora, esse gatil seja desativado -- disse a advogada.

    Nenhum representante do Jockey Club Brasileiro foi encontrado para falar sobre a desativação do gatil.
    Sei para onde foram esses 37 gatinhos. Merecem a boa vida que terão, depois de passarem por tantos maus bocados. Que vivam muito e sejam felizes, mesmos votos que faço para a minha queridíssima Ana Yates e todos que se empenharam nessa luta.







    14.6.06




    Room Service










    Tricô de futebol

    No nosso blog coletivo, há um texto do Rodolfo muito bom sobre o que acontece com o Ronaldo.

    O papo está animadíssimo, já eram mais de 220 comentários quando passei por lá da última vez.

    Dando o meu pitaco pessoal: obviamente não tenho condições de analisar como ele jogou, até porque, ainda que soubesse analisar, os únicos jogadores que consigo reconhecer no campo -- por enquanto! -- são o Dida e o Ronaldinho Gaúcho (por causa do cabelo).

    Mas a gente lê as coisas, ouve os outros, tem uma noção. Hoje é impossível para qualquer pessoa medianamente informada não saber o que vai pela vida de mega-celebridades como ele, o Beckham ou a Madonna, por exemplo.

    E eu acho que desde aquele casamento maluco com a Cicarelli o Ronaldo anda esquisito.

    Não sei o que veio antes, a esquisitice ou o casamento, mas para mim é por aí que está o problema.

    Ninguém recebe apelido de "Fenômeno" à toa. Duvido que o próprio Ronaldo não saiba exatamente a quantas anda o seu desempenho; e imagino que é óbvio que, sendo o jogador que é, deve ser o primeiro a não estar satisfeito consigo mesmo.

    Mas quando o coração e a cabeça não estão bons, o resto também não funciona: isso vale para jogador de futebol, entregador de pizza, engenheiro agrônomo, qualquer um.

    Vocês não acham?






    Dormi como um anjo...










    Meu novo quarto









    13.6.06



    Nosotros, em foto da Capivara

    Kaput

    Povo, eu adoraria escrever um post bonitinho contando o dia de hoje, mas estou simplesmente moída. Acho que vocês vão ter que se contentar com a versão resumida...

    Acordei cedo, fui de bicicleta até o Portão de Brandemburgo fazer fotos e ver o clima, devolvi a bicicleta, saí com a nossa equipe pro estádio com simplesmente cinco horas de antecedência (!!!), almocei uma porcaria por lá mesmo, vi o jogo -- uma adrenalina inimaginável -- escrevi a coluna, fiz fotos, editei-as, assim que o jogo acabou corri pra sala de imprensa pra mandar tudo pro jornal e saí de lá uma e meia da matina.

    Chegamos (Rodolfo, Xexéo, Verissimo, Ancelmo e eu) ao hotel às duas, fiz as malas (amanhã temos que mudar de pouso), lavei umas roupas, comi o sanduíche que, graças a Deus, tinha feito no café da manhã e guardado aqui para uma emergência, e agora estou tão cansada, mas tão cansada, que nem sei se vou conseguir dormir.

    Respondendo a uma pergunta geral: existe banda larga no estádio sim, cable. Da T Mobile. Mas é tão acintosamente caro que o jornal comprou apenas três passes com os quais nos revezamos. É óbvio que lá, no auge da ação, eles ficam com quem entende de futebol.

    Eu escrevi a crônica ao vivo, por assim dizer, e aproveitei para ir tratando as fotos, caso contrário não conseguiria fechar tudo a tempo.

    E pronto.

    Boa noite para todos!






    ...










    Rodolfo e Maria no cumprimento do dever










    A grama está linda!










    Manhê! Olha onde eu vim parar...










    A calma dos craques










    Está chegando a hora!










    O Stadium Media Center (SMC)










    Renato e Calazans na fila de entrada










    A caminho do estádio










    Aqui vai ser o fervo










    O calor chegou de vez!










    A Fátima Bernardes lá deles










    Adorei este torcedorzinho!










    Eles são simpáticos!










    Revista na entrada da Fan Fest










    Gil

    Rolou um certo clima nos comentários das fotos que postei do Gil (que eu apaguei).

    Então, explico: ele não está no blog "enquanto" ministro, mas como amigo meu. Gosto muito dele, não só como músico, mas também como pessoa. E acho que um artista do quilate dele, capaz de mexer como ele mexe com as emoções das pessoas, promove incalculavelmente o país.

    Gil no Ministério da Cultura é uma das poucas coisas que me agradam neste governo.

    De modo que, mesmo que não fosse meu amigo, ele estaria aqui no blog, sim. Visto mais de longe, é verdade, mas devidamente registrado e louvado.

    Sei que há gente em muitos setores da cultura que pensa exatamente ao contrário; e soube que a Veja fez uma matéria muito negativa com ele, embora não a tenha lido. Acho que a polêmica em torno do seu trabalho vem do fato de ser ele Gilberto Gil, e não João dos Anzóis Caracol.

    Afinal, quem vai prestar atenção num ministro feito o dos esportes, por exemplo, que apareceu aqui no outro dia, está desfrutando a Copa em alto estilo e nem o pessoal da área sabe como se chama?!

    Gil já era Gil antes de ser ministro, e continuará sendo Gil para sempre, um dos músicos mais talentosos do planeta. Ele é infinitamente maior do que o cargo que temporariamente ocupa.

    Eu, que nunca tinha visto uma apresentação sua fora do Brasil, ao ver ontem a quantidade de pessoas de todas as nacionalidades que vibravam ao ouvi-lo, senti um baita orgulho de ser conterrânea do artista extraordinário que estava no palco.

    Há quem reclame que ele vive viajando. Como viajante profissional numa escala beeeeeeeeeeeeem mais modesta, posso garantir que, embora viajar seja mesmo uma delícia e que conhecer o mundo seja o que há de bom, chegar num dia e sair no outro, tendo mil compromissos no meio, não é exatamente o passeio que se pensa; tem hora que cansa, que não se sabe se é dia ou noite ou sequer onde se está; em que tudo o que a gente quer -- qualquer um, do mais modesto caixeiro viajante ao astro de rock -- é a casa da gente, o sossego da gente, a paz da gente.

    É preciso ter energia, disposição, bom humor.

    Que Deus conserve essas qualidades do Gil, e que ele ainda viaje muito.

    A verdade é que, aonde quer que vá, ele estará transmitindo a imagem mais positiva possível da minha terra.






    O sistema de shampoozinhos do hotel









    12.6.06






    Mais papo










    Papo de bastidor










    E o Brasil nem jogou ainda...










    Duro de gente










    Show brasileiro!










    Vocês teriam coragem de usar isso?










    Morro de saudade da Bia aqui!










    Para Marcela










    Resolvendo um ponto básico










    Olá, Bia!










    Meu quarto










    O hotel em Berlim










    O time do Globo










    No portão de embarque










    De onde viemos? Para onde vamos?










    No estacionamento do aeroporto









    11.6.06


    Na correria

    Pessoas, desculpem a falta de notícias, mas chegando da deliciosa visita à nossa Monica R. tive que selecionar fotos, escrever matéria e enviar pro jornal; e agora estou desesperada tentando fechar as malas pois vamos para Berlim às sete da manhã.

    Passados dez dias, o que eram duas malas singelas e com espaço viraram um pesadelo. Não dá mais para levar os casacos no corpo, no ínterim comprei umas roupas [ :-) ], ganhei uns presentes [ :-)))) ] e... em resumo, não há espaço!!!

    Além disso, o Blogger não está funcionando.

    Peço um help a quem já tenha passado por esta situação: qual é a melhor forma de mandar as roupas de inverno de volta pro Brasil?

    Correios?

    Companhia aérea?

    Que fazer?!

    Antecipadamente agradeço qualquer dica... e prometo um post decente de Berlim.

    Muitos beijos!






    Torcedor é tudo igual, só muda bandeira










    Voltando para Frankfurt, já com saudade










    A família completa!









    10.6.06


    Novos amigos










    Mônica e a flor que a VanOr mandou










    Uma menina linda e sapeca










    Comemos aqui










    Maultaschen mit Kartoffelsalat










    DSC00051










    Nala










    Mais vizinhos










    Vizinhos










    Vizinhos










    Wunderbar!










    Crianças aproveitam o sol










    E, com vocês... Mônica e família!










    No trem, rumo à casa da Moni KR










    Na estação de Frankfurt









    9.6.06


    Minha colheita










    Pode ser mais bonito?










    Preparada pra Copa!










    Entrei por baixo da cerca...










    Tarde perfeita












    O bonde do Globo

    Temos agora um blog coletivo dos jornalistas que estão fazendo a cobertura da Copa. A Capivara fará aparições exclusivas e, acho, eu também. Mas algo me diz que ninguém está me levando muito a sério nessa Copa... ;-)

    Vão , vocês vão gostar! É um bloguinho recém-nascido, mas está muito legal. E, ao contrário daqui, tem futebol.






    Banzo

    Amigos, desculpem estar escrevendo tão pouco no blog. Entre arranjar assunto para a crônica todo dia, a alergia e a áfrica que é sair do hotel para explorar o mundo, não sobra muito tempo.

    Mas estou morrendo de saudades de todos!!!

    É muito esquisita esta sensação; a gente mal se vê no Brasil (isso quando se vê!) e a forma de comunicação permanece rigorosamente igual... mas não é a mesma coisa.

    Que vocês se divirtam bastante com o começo da Copa (sim, agora eu já sei que a Copa começa hoje); eu ainda não sei o que vou fazer na Hora H, mas provavelmente vou a Königstein ver o povo na rua.

    Beijos para todos!






    All your base are belong to us











    8.6.06


    A Capivara confraterniza com os mascotes










    Janjão










    Desovaram este colchão na rua












    Café da manhã






    Bob e Rodolfo Fernandes, Ancelmo, Lucia Veríssimo e um Nokia 6265






    A leitura do jornal









    7.6.06


    O anúncio do Globo












    Gisela, pra Bia










    Luizinho, pra Eugênia e o povo do Fantástico










    A redação da Globo










    Capivara troca idéias com Rodrigo Paiva










    Amigos da Rede Globo... ;-)










    As crianças fizeram cartazes










    A caminho do campo (aquele)









    6.6.06



    O que a gente não faz pelos amigos

    O camarada saidinho aí da foto é o Dimitri, uma espécie de Tony Ramos local, lançado ao estrelato pelo Xexéo. Ele é o dono de um restaurante grego e fala todas as línguas com um sotaque perfeitamente indefinível.

    Depois de meia garrafa de ouzo, ele tomou-se de entusiasmo pela nossa mesa -- e sobrou pra quem? Vossa blogueira, unprotected and alone, é claro.

    Afinal, a Tina estava com o Ancelmo, sergipano que não sai do hotel sem a peixeira calibre 32, e a Lucinha com Luís Fernando, gaúcho brabo de faca na bota: imagina se eles resolvem tomar uma atitude...

    Agora, sério: o Dimitri é um fofo, e embora falte sutileza à sua comida (e à decoração do restaurante) o que não falta na casa é simpatia.

    E ouzo.








    Arghhhhhhhhhhhhhh!!!

    O Blogger hoje está o fim. Não consigo subir fotos, não consigo acertar a ordem das fotos já subidas, nada.

    * suspiro *






    Jantar na redação










    Outra vitrine tedesca










    Tipica vitrine alemã










    Frankfurt










    Dando jeito no celular










    Nossa redação a toda










    Um ursinho Rosenthal: 20 euros










    Funciona!










    Rumo a Frankfurt









    5.6.06


    A mesa do jantar










    Bate papo II










    Bate papo I










    Encontrei o Calazans no elevador! :-)






    (Ele também chegou hoje da Suiça)






    Reflexo de um bípede gripado










    O lado engraçadinho da gripe










    Nosso time vai se completando...










    Allan fazendo o blog no lobby












    As pequenas alegrias da vida

    Hoje é feriado, tudo está fechado, eu estou com uma gripe tamanho família e tenho que escrever uma coluna para a qual ainda não tenho fotos.

    Mas, pelo menos, não estou com bolhas nos pés.





    4.6.06




    Rodolfo, para a Letícia










    Momento relax










    Nossa redação está vazia










    Está tudo assim por aqui










    Cãonigstein










    O espírito da Copa em Königstein










    Almoço ou jantar? Nem sabemos...










    O amor é lindo! :-)










    Dois simpáticos alemães










    Bicicletando no trigal










    Lucia Veríssimo pratica o esporte local










    Nem tudo são flores... :-(










    Flor de morango










    Os vermelhos ficam escondidos...










    Brincando nos campos do Senhor










    Felipe (para Sandra)









    3.6.06


    Parte da nossa turma










    A equipe da HBS inglesa chega ao hotel










    Ganhei um sofá! O que não fazem 2 euros...










    Frau Hildegard e a freguesia










    Nossa barraquinha de morangos










    E eu desisti do ônibus










    Essas flores desistiram da primavera










    Rumo ao ponto de ônibus










    O hotel










    Quem lucra?

    Para quem perguntou quem lucra com a Copa aqui: tirando o povo que perde o sossego, acho que todo mundo! Não há uma loja, restaurante, hotel ou biboca de espécie alguma que não esteja toda enfeitada de bandeiras do Brasil, o que significa, imagino, que eles estão esperando lucrar com o turismo.

    Mas não é só isso. A quantidade de mercadorias em verde-e-amarelo, de roupas a um sabonete que traz a bandeira perfeitinha, é assustadora; e não há um único produto que não tenha alguma promoção associada à Copa. A Wella, por exemplo, dá uma bola na compra de dois sei-lá-o-quês pro cabelo; desodorantes, detergentes, produtos para a casa estão com embalagens comemorativas, sorvetes, canetas, chaveiros (quem usa tanto chaveiro de souvenir?!) -- o que vocês conseguirem imaginar.

    Nas cores locais -- vermelho,amarelo e preto -- a coisa chega ao paroxismo. Há pintura para o corpo e até cílios postiços com essas cores. Um pavor!

    As operadoras de telefonia estão com mil promoções que, acho, saem mais baratas para os assinantes locais, mas escalpelam quem vem de fora. Para não falar no que a gente não vê: as quantidades de dinheiro gastas nos hotéis em comidas, aluguel de salas como esta em que funciona a nossa redação (na sala ao lado funciona a da Folha de SP), uso de banda larga...

    Enfim, vendo o lance aqui a gente percebe como rola grana numa Copa.

    E percebe, também, porque o Brasil não tem a menor possibilidade de sediar um evento dessas dimensões...






    Guten Tag!










    Vida celular

    Olá, povo! Desculpem a falta de notícias de ontem, mas vivi o que já vem se tornando rotina nas minhas viagens: um dia às voltas com os celulares.

    O mundo definitivamente ainda não está preparado para o MMS, ou seja, essas fotinhas que subo pra cá sem precisar de computador.

    Cada vez que a gente troca de operadora, deve reconfigurar o telefone, porque cada uma usa os seus próprios servidores de internet e MMS. Esta reconfiguração, em tese, não é nenhum bicho de sete cabeças: na Itália, por exemplo, a Tim te manda um torpedo, você aceita e o programinha embutido dá conta de tudo.

    Aí no Rio mesmo, dependendo do modelo do celular, a Claro faz isso automaticamente, ou seja, põe-se o chip, ele pergunta se você quer baixar as atualizações da operadora e pronto.

    E, aqui na Alemanha, a Vodafone -- pronuncia-se, apropriadamente, "Fodafon" -- também poderia fazer... mas não faz.

    Tá. Uma visitinha à loja, e está resolvido, certo? Errado.

    Aproveitando que estava em Könisberg com o Luis Fernando Veríssimo e a Lucinha, deixei os dois almoçando e fui para a Vodafone mais próxima. Comprei dois SIMcards para os telefones, o rapaz ligou para a central e pediu o tal torpedo -- que chegou, mas não resolveu nada.

    Duas horas depois, fui para outra cidade, onde numa segunda Vodafone um segundo rapaz pelejou por mais uma hora com os aparelhos. Por incrível que pareça, aqui não há uma loja de celular em cada esquina; também não há mais farmácias do que habitantes. País estranho, ¿verdad?

    Comecei a ficar impaciente: era óbvio, mesmo em alemão, que ele não tinha a menor idéia do que estava fazendo.

    Finalmente ele me recomendou ir a uma terceira Vodafone, ironicamente a mais próxima do hotel (apenas a oito euros de taxi daqui), onde, em tese, haveria "máquinas para instalar o software da Vodafone".

    Máquinas?! Nunca vi precisar disso, mas como as coisas aqui são diferentes, obedeci.

    Lá, afinal, encontrei um terceiro atendente que tinha a manha. Em dois tempos, sem máquina alguma, pegou o torpedo certo e pôs o W800 para funcionar. Pelejou muito com o Nokia 6681, que está mandando torpedos (mas que não tem entrada para "assunto", ou seja, essas legendinhas das fotos -- único defeito deste grande aparelho) mas não consegue mandar email, que para mim é fundamental.

    -- Você deve ir a Frankfurt, -- explicou o moço. -- Sabe uma praça que tem uma fonte?

    TODA praça alemã tem uma fonte, mas eu estava cansada demais para descobri QUAL praça com fonte.

    -- Sei.

    -- Lá há uma Vodafone onde há técnicos da Nokia e da Sony-Ericsson de plantão. Eles poderão resolver isso.

    "Isso" incluindo também a minha pequena maravilha, o K790 (que desconfio seja um K800i, já que é assim que se identifica ao Bluetooth), que não houve santo que pusesse para funcionar.

    Em tempo: quaqndo digo funcionar quero dizer tirar fotos, enviá-las e ter acesso à internet. Falar, que é o básico, todos falam sem qualquer problema.

    Mas quem quer um telefone sópara falar?!

    * * *

    Peço perdão se o papo aí de cima foi chato, mas fiz só um resumo. Imaginem como foi o meu dia...!

    Neste momento estou sozinha na redação, esperando a bateria da FZ20 carregar. Esqueci as baterias extra em casa e o carregador é um bloquinho cujos pinos não se casam com os meus adaptadores locais.

    As tomadas aqui têm dois pinos redondos, mas eles ficam numa reentrância. Depois fotografo para vocês verem como é; o carregador da Nokia se adapta perfeitamente, o do notebook, o da Sony e o do W800 também, mas os do FZ20 e telefone mundial da Motorola não.

    Life on the fast lane.

    O resto do pesoal está por aí, correndo atrás de matéria; que é o que eu vou fazer assim que os meus aparelhos estiverem carregados.

    * * *

    Continua frio paca, mas logo deve esquentar: é que ontem à noite aproveitei uma liquidação e comprei uma blusa de frio e um casaquinho.

    * * *

    A Jussara perguntou onde estou.

    De verdade? No meio do nada. Xexéo escreveu uma ótima coluna sobre isso para amanhã. Estou num lugar chamado Sulzbach, e não há como chegar ou sair do hotel a não ser de carro. Há umas estradinhas que podem ser usadas como ciclovias, mas no máximo permitirão belos passeios pelo campo, quando esquentar.

    Meus planos para hoje começam com a ida à Frankfurt, a ver se descubro a que praça com fonte se referia o cara da Vodafone. Depois vou pensar; mais provavelmente volto para o hotel para trabalhar um pouco.

    Mas agora que o W800 está funcionando, vocês acompanharão cada passo da minha emocionante aventura tedesca.

    Tschüs!





    2.6.06


    Nossa redação










    Ufa!










    Resolvendo minha vida celular









    1.6.06


    Deutschland



    Aeroporto de Frankfurt




    Uma imagem que vale por seis palavras




    A credencial!




    Meu lar nas próximas semanas




    Cantinho do computador

    Bom,como vocês podem deduzir, cheguei (razoavelmente) sã e salva à Alemanha. A viagem foi braba, mas a turma é valente e divertida -- e vamos que vamos!

    Estou cansadíssima, de modo que notícias mais detalhadas só amanhã. Mas, resumindo:

  • Faz um frio dos diabos, e estou arrependida de não ter trazido mais roupas quentes. Não fosse o casaco emprestado de última hora pela Laurinha (não a irmã, mas uma quase-irmã) eu estava frita, quer dizer, congelada.

  • Não se deve perguntar NADA aos nativos em alemão, porque, se a gente acertar a pergunta, eles RESPONDEM!!!!

  • O hotel é bom e simpático, mas fica entre nada e coisa nenhuma; e, lá fora, chove a cada 15 minutos. Como observou o Xexéo, se continuar assim, daqui a dois dias, nós, que não escrevemos futebol, não teremos mais assunto.O Veríssimo não disse nada, mas seu silêncio foi eloqüente.

  • Andando assim um pouquinho em diração ao nada, há uma barraquinha onde uma senhora vende morangos. Nunca comi melhores.

  • Estou ouvindo "Luar do Sertão", com Francisco Alves, e dando graças Ao Lá De Cima por ter nascido no Brasil.

    Por hoje, encerro as transmissões; vou desmaiar lá na cama, que é melhor para isso do que a escrivaninha.

    P.S. Vocês viram que coisa mais linda a conspiração da Heliana, do Tom e do Lucas?! Fiquei feliz demais de ir para o aeroporto com amigos tão fiéis. Muito obrigada, queridos!


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