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31.7.03
 Lo stesso cuore16:13
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Chegaste � vers�o cinco ponto zero Ostentando sorriso primaveril Resultado de muitas viagens Aqui e tamb�m longe do Brasil. Rogamos: para que preocupar-te? Os teus felinos te d�o a chave. No futuro ser�s como os gatos A viver sete vidas sem traves Intr�pida capit� dos fatos. Junto com as rosas da minha querida turma do Info etc., o poema do Andr� Machado. N�o � o m�ximo?! 16:06
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  Obrigada, Paulinho! :-)H� mais fotos dos gatos e da minha cesta LINDA l� no Fotolog. Fiquei t�o contente com esse presente -- ainda por cima pelo fato de ter vindo um dia antes! No dia do anivers�rio propriamente dito a gente sempre espera alguma coisa, mas essa del�cia me pegou mesmo de surpresa. Passei o dia todo feliz da vida, lendo o cart�ozinho. 02:16
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Trapos no tempo e no espa�oA Bia abriu a porta do meu guarda-roupa. Exclamou:� M�e! Isso est� rid�culo! Voc� tem que tomar uma provid�ncia. Olhei para o amontoado de roupas e tomei a provid�ncia cab�vel: o Disque Sua Irm�. � Laura! O meu guarda-roupa est� rid�culo! Voc� tem que ver! Minha irm� � o tipo de mulher com quem se pode contar nas emerg�ncias. � solid�ria, tem senso pr�tico, determina��o. E duas filhas adolescentes. Ainda est� para nascer arm�rio que lhe meta medo. Aproveitamos que o inverno todo caiu no domingo e que ningu�m precisou ir � praia para arrega�ar as mangas; i.e., ela arrega�ar as mangas. A mim, me foi permitido permanecer no quarto, prestando eventuais esclarecimentos t�cnicos. � Lixo. � P�, uma camiseta da Comdex 86...? � Lixo vintage. (Pausa) Mais lixo... � Mas n�o, essa tem valor afetivo! Foi da campanha das Diretas J�. � Lixo hist�rico. E as desse saco? � Rosinha N�o. � Lixo. � Lixo?! Rosinha N�o?! Ainda vai ter muita passeata precisando... � T�, ent�o essas ficam. E isso, o que �? � Caramba, que legal! O lan�amento do 386...! (Para quem n�o sabe: um chip a vapor.) Essa eu n�o via h� tempos. A Laura nem se dignou a olhar para mim. Era �bvio que eu n�o via a parte de dentro do arm�rio todo h� muito tempo. * * *O que parecia trabalho de algumas horas tomou o domingo inteiro. A arqueologia dos h�bitos que me fazem foi mais complicada do que imagin�ramos. Como todo mundo que vive se desentendendo com a balan�a, eu tamb�m tenho um guarda-roupa em camadas. Numa, as roupas que me cabem direitinho e que se parecem comigo; noutra, as que cabem, por�m foram erros terr�veis de julgamento; na terceira, as que um dia couberam, e nas quais espero entrar novamente. Ao contr�rio das que couberam, e est�o largas demais � e espero que nunca mais sirvam. Isso para n�o falar na camada mais estapaf�rdia de todas, a das que nunca serviram muito bem, compradas em momentos de entusiasmo leviano � as que as vendedoras garantiram que ficaram perfeitas. * * *Atravessando as camadas todas h� um cerne intang�vel, a c�lula tronco, situada em plano ainda mais complicado, sentimentalmente, que o das camisetas. Nele, os jeans que usei aos 17 anos quando, ao cabo de um regime de fome, ouvi dos amigos � para meu m�ximo contentamento � que estava magra demais e precisava engordar. O pretinho b�sico em que gastei tudo na primeira viagem que fiz a Londres, e que foi, durante anos, a minha melhor roupa. O blazer vinho elegant�rrimo, que � tudo o que eu queria ser mas n�o sou. E assim por diante, sem mais dizer. Em s�ntese: meu arm�rio, antes da met�dica e eficiente faxina da Laura, era o equivalente a uma gigantesca cebola de pano, em que cada pe�a guardada podia ser interpretada, metaforicamente, como um pedacinho do passado ou, pior, como um sonho frustrado ou ainda n�o realizado. H� um momento na vida, por�m, em que a gente tem que ter coragem. E acontece que hoje � exatamente hoje � estou fazendo 50 anos. Nunca mais terei 49. Chegou a hora de jogar fora a camiseta do show do Paul McCartney. * * *N�o sei se isso � experi�ncia comum aos colegas da safra de 53, mas o fato � que eu, definitivamente, n�o estava preparada para esta parada. A grande data da minha vida, esperada a vida inteira, foi o Ano 2000. O tema era recorrente, volta e meia algu�m tocava no assunto, de modo que, desde crian�a, tive consci�ncia de que, naquela inating�vel data do futuro, eu teria j� 47 anos. Todas as preocupa��es e todos os c�lculos da minha inf�ncia e juventude foram, conseq�entemente, desenvolvidos a partir deste n�mero, 47. Os 50 me pegaram absolutamente desprevenida. Agora mesmo, ao digitar 5 e 0 tive profunda sensa��o de estranheza. Cinquenta?! Como, 50?! Por extenso ou em algarismos?! * * *Na hora do jantar, a Bia perguntou sobre o que eu ia escrever. � Estou pensando nesse lance dos 50 anos. � Ah, m�e, n�o acredito! Voc� vai falar da tua idade?! � Vou, ora. N�o consegui pensar em outra coisa a semana inteira! Tenho que exorcizar. � Ent�o t�, n�? Se � para exorcizar... Embora eu n�o tenha no��o do que voc� est� querendo dizer com isso. � Pensando bem, j� foi exorcizado h� tempos. Foi-se a �poca em que as mulheres paravam de fazer anos aos 35, entende? � Isso � verdade, progredimos muito. Hoje os homens tamb�m mentem a idade. E todo mundo p�ra nos 38. � �, mas algu�m ainda cai nessa? Adianta alguma coisa? O tempo respeita? Pois sim... Como diz o Mill�r, idade � a que a gente tem na carteira de identidade. (O Globo, Segundo Caderno, 31.07.2003)01:40
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30.7.03
Gatinhos no RioA Susana deixou esta msg l� no Fotolog: "Estou doando nada menos que 10 gatinhos filhotes, de + ou - 2 meses de idade, em Niter�i/RJ. Tem pretinhos, frajolinhas, cinza-e-branco... Tratar com Susana, pelo e-mail sbarbagelata@hotmail.com. Dependendo do local, entrego no Rio." 14:51
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B. Piropo amanh�, no Rio Design Barra!Aten��o, galera: amanh� -- quinta-feira, dia 31 -- � noite, me substituindo no bate-papo l� do Rio Design Barra, o meu G.G. (Grande Guru) B. Piropo! N�o deixem de ir. O homem � uma fera, e fala bem que s� ele. Se eu n�o estivesse fazendo anos ia at� l�: papo com B. Piropo � sempre �timo. Em pauta, a evolu��o da tecnologia. No Lounge do terceiro andar, como de h�bito, �s 20hs. A entrada � gr�tis e o ambiente, conforme pode testemunhar o pessoal que tem ido, muito legal. 04:03
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   Quest�o de imagem Uma das coisas que mais tenho gostado de fazer ultimamente � descobrir uma ilustra��o para a coluna do Segundo Caderno. Isso significa, quase sempre, fazer uma foto ou encontrar, entre as centenas de fotos que j� fiz, aquela que complementa o texto. �s vezes isso � fac�limo: por exemplo, sempre que falo da praia ou da cidade em geral, sempre que viajo, sempre que exercito o meu lado fashion nas semanas de moda. �s vezes, como na semana passada, � quase imposs�vel. A coluna de amanh�, por�m, � um caso � parte. Seria muito f�cil de ilustrar se eu tivesse tido tempo de fazer a foto que estava pensando: um close das minhas camisetas empilhadas. O problema � que uso uma maquininha digital normal, odeio flash e n�o tenho luzes especiais ou rebatedores em casa. Para ficar boa, a foto teria que ser feita durante o dia. Mas quem disse que consegui p�rar em casa tempo suficiente para me sacar una foto?! Resultado: cheguei ontem do jornal com a coluna escritinha mas com o espa�o da ilustra��o em claro. N�o estava muito preocupada, porque me lembrava de uma foto de cabides da Fashion Week que serviria bem ao tema. S� que, ao abrir a pasta, descobri que ela n�o era bem o que pensava: eu tinha me esquecido que havia uma pessoa no quadro. Fiz um corte para adapt�-la � cr�nica e ao espa�o -- mas a� ficou muito pequena, sem resolu��o suficiente para impress�o. Fomos as duas pro Photoshop, e l� fiquei a noite inteira, pensando no que fazer, experimentando uma coisa e outra at� chegar ao resultado que est� a� em cima. N�o mudei uma linha sequer da foto, apenas usei filtros e mudei cores. N�o gosto muito de fotos photoshopadas, mas at� que fiquei contente com o resultado, especialmente com a florzinha estilizada que nasceu do estampado do pano que estava no ch�o. 03:42
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29.7.03
Bob Hope teria adorado isso!Mais uma do New York Times, aquele jornal que nunca deixa de nos surpreender... NOVA YORK - O comediante Bob Hope morreu esta semana com 100 anos, e o "The New York Times" informou aos seus leitores do ocorrido em um obitu�rio escrito por Vincent Canby, um cr�tico veterano do jornal que morreu em 2000. Canby, falecido aos 76 anos em outubro de 2000, escreveu muitos anos sobre entretenimento para o "Times".
"O obitu�rio havia sido escrito pelo senhor Canby h� v�rios anos prevendo o dia da morte de Hope e seu nome estava nele", disse o porta-voz do jornal, Toby Usnik, na ter�a-feira, acrescentando que a pr�pria morte de Canby foi mencionada, quando o ve�culo colocou o obitu�rio no seu site da Internet.
O incidente peculiar de um homem morto escrevendo sobre outro foi motivo para goza��o nos tabl�ides de "Nova York". O "The New York Post", conhecido por sua ironia, n�o conseguiu se conter. "Se houver qualquer erro, obviamente n�o chame o escritor", disse o tabl�ide em sua edi��o de ter�a-feira. (Reuters) 19:52
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Paulinho escreve:"A Alicia j� est� oficialmente atrasada. O m�dico vai deixar que ela v� at� o dia 6 de agosto. Se n�o nascer at� l�, vai ser "nascida". Pode deixar que assim que ela aparecer ligo proc�s. T� levando o laptop pro hospital e vou mandar a fotinha de l� mesmo. Filha de geek � assim mesmo.... At� maquininha nova eu comprei. Uma Sonyzinha linda de 3.3 megapixel, cheia dos badulaques." Ta�, gostei dessa menina! Ainda nem nasceu, e j� � t�o parecida com a v�... ;-) E, por falar em beb�s: nasceu Osiris, o filhinho do Abel. Esse saiu ao pai e chegou na hora certa. 07:14
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28.7.03
 LS Jack & Art Popular IIA seq��ncia est� no Fotolog, como sempre... 18:37
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27.7.03
 Hoje, no Fotolog, a Fam�lia Gato.07:29
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26.7.03
  Biblioteca NacionalSou uma pessoa de muita sorte: o presidente da Biblioteca Nacional � o meu amigo Pedro Corr�a do Lago. Fui conversar com ele um dia desses e ganhei um presente: uma voltinha por �reas normalmente fechadas ao p�blico. Como estava com a m�quina, fiz umas fotos. Voc�s n�o t�m id�ia como � maravilhoso esse mundo da BN l� por dentro! S�o estantes monumentais, labirintos, portas que levam a outras salas ainda maiores e mais cheias de tesouros... um espanto. Foi uma tarde maravilhosa, que nunca vou esquecer. 05:02
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25.7.03
Valeu, Nelson!22:32
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Ah, se n�o fosse por eles... 16:03
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07:23
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24.7.03
 N�o fa�a do seu filho uma arma!O que tem na cabe�a uma fam�lia que d� um Audi de presente para um garoto de 17 anos? Isso n�o � uma pergunta ocasional. � uma d�vida profunda e angustiante, que n�o sai do meu pensamento desde que soube do horrendo crime de sexta-feira. O que � que essa fam�lia acha que est� fazendo? Que esp�cie de valores est� transmitindo ao filho? Que tipo de ser humano-cidad�o est� formando? Que ra�a de monstro est� soltando nas madrugadas das nossas vidas?! Eu sei: quem matou Gustavo Damasceno n�o foi o mauricinho do Audi, foi o bacaninha do Honda � mas, moralmente, isso n�o faz a menor diferen�a. Qualquer um deles podia ter colhido (abalroado, estra�alhado) o Uno Mille; um s� agia em fun��o do outro. Ningu�m � nem mesmo imbecis de alta periculosidade como esses � bate pega sozinho. Confesso que a mim me horroriza menos o assassino que estava ao volante do Honda emprestado do que o que estava (dizem, eu n�o acredito) no banco-carona do seu pr�prio carro. Este � o elemento (na acep��o policial da palavra) que mais me choca nessa trag�dia. O Audi � apenas a ponta vis�vel e sinistra do iceberg de deseduca��o e desamor que, h� 17 anos, cresce em volta deste rico desgra�ado. Desgra�ado � entendam, por favor � no sentido mais ch�o e literal do termo: �De m� sorte; infeliz, desventurado, infausto.� (Aur�lio). Sem qualquer das gra�as que comp�em um ser humano, acrescento eu. Pois considero uma grande infelicidade nascer numa fam�lia em que o dinheiro e as apar�ncias s�o os principais � se n�o os �nicos � valores da vida. Podem contrapor que n�o tenho o direito de dizer isso sem conhecer a fam�lia. Conhe�o. Com maiores ou menores variantes, ela � igualzinha � fam�lia dos pervertidos que tocam fogo em mendigos, dos pitboys que se divertem espancando homossexuais, do filho do ministro que atropela um ciclista e foge sem prestar socorro. Acobertado pelo pai. Quem d� um Audi para o filho menor de idade n�o tem qualquer no��o do que seja civilidade ou educa��o. Para n�o falar em humanidade. * * * Paradoxalmente, deve ter sido feliz o rapaz assassinado, durante os breves 26 anos que viveu � ao lado da namorada de quem gostava, cercado por uma fam�lia boa, normal, naquele sentido que vai se tornando raro. Imagino a satisfa��o que ele devia sentir ao poder contribuir financeiramente para o bem estar dos pais, e o orgulho que deviam sentir esses pais ao verem, no filho correto e trabalhador, um homem de bem. * * *� claro que o maur�cio do Audi e seus pais jamais v�o entender isso. Neste momento, devem estar todos muito ocupados se consultando com um advogado de grande renome, assim do porte de um doutor Cl�vis Sahione, para saber onde devem assinar seu nome com um i-borrachinha. Para que tudo acabe como sempre. * * *Eu gostaria muito de acreditar que desta vez vai ser diferente, que desta vez a Justi�a vai tirar sua venda incompreens�vel, e fazer os criminosos pagarem pelo que fizeram. Mas n�o consigo acreditar, pois sei que para o Estatuto da Crian�a e do Adolescente, menor n�o comete crime, apenas �ato infracional�. E, de qualquer forma, j� ficou decidido que o menor em quest�o nem estava ao volante do Audi. � apenas um carona da desgra�a alheia. * * *Enquanto isso, na internet, um grupo de garotos do bem est� tendo que driblar a lei e matilhas de advogados por causa de um belo e in�dito exerc�cio de companheirismo. Como (quase) todo mundo sabe, o quinto volume do Harry Potter s� chegou �s livrarias em ingl�s; nenhuma editora, em pa�s de qualquer outra l�ngua, teve acesso aos originais. Resultado: criou-se uma complicada situa��o de desigualdade cultural entre os f�s da s�rie. A garotada poliglota j� devorou o livro, mas n�o pode discuti-lo com os colegas, digamos, lulistas. O que fez, ent�o, a turma anglo-parlante? Dividiu os cap�tulos entre si e come�ou a traduzi-los. � medida em que os cap�tulos ficam prontos s�o postos na internet, para acesso dos monoglotas que, assim, atingem a democracia liter�ria. Claro que isso n�o est� certo, juridicamente falando; mas � muito legal. O interessante � que este fen�meno est� acontecendo espont�nea e fulminantemente em in�meros pa�ses. E o triste � constatar que J. K. Rowling e a Bloomsbury, sua editora inglesa � na trilha das gravadoras que mataram o Napster � n�o entenderam nada. E v�m com tudo. (O Globo, Segundo Caderno, 24.7.2003) 03:04
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23.7.03
Michael Jackson, quem diria...! Ta�: at� que dessa vez ele mandou bem. Disse que n�o faz o menor sentido algu�m ir para a cadeia por fazer download de m�sica. Parece �bvio, mas n�o � o que pensam a MAPHIAA e o Congresso americano. 14:16
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A Grande MuralhaValeu, Helenice!13:05
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  (Fotinhas by Palm Zire 71)Apesar de tudo existe Uma fonte de �gua pura Quem beber daquela �gua N�o ter� mais amarguraEstou no jornal terminando a coluna de quinta-feira quando me liga a Bia, para que a encontre na pr�-estr�ia do filme da Isabel Jaguaribe (diretora) e do Zuenir Ventura (roteirista) sobre o Paulinho da Viola, ali no Odeon, pertinho. J� tinha visto o filme no Instituto Moreira Salles, e achado a coisa mais linda. Veria de novo com muito gosto. Cheguei �s nove e pouquinho, o filme j� tinha come�ado mas a Bia estava guardando um lugar para mim. Foi uma hora e tanto de puro encantamento. Como � bonito esse filme, como � carioca, como � carinhoso! Na sa�da, comentei isso com o Zu, e ele me disse: -- Pois �. Este � o Rio. Esta � a parte da cidade que fica, que est� no cora��o da gente, acima de toda a viol�ncia do cotidiano. � esta a cidade que a s�cia que governa o estado n�o entende, � esta delicadeza de alma que escapa completamente � malta de diminutivos a que estamos entregues. P.S. O filme se chama Paulinho da Viola -- Meu tempo � hoje05:41
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22.7.03
21.7.03
 Traduzindo gatos. T�... A grande not�cia no mundo felino � que a Takara, empresa japonesa que j� vendeu 300 mil aparelhinhos que �traduzem� o que latem os c�es, acaba de anunciar um produto semelhante para gatos. � assim: a maquininha capta o miado, interpreta, de acordo com uma s�rie de par�metros �cient�ficos� e mostra, na tela, o que o bichano disse. O �Bowlingual�, que � o tradutor para c�es, tem um m�dulo que fica na coleira. Como gatos s�o menos chegados a essas coisas, a vers�o felina � que atender� por �Meowlingual� � funciona de forma ligeiramente diferente. O usu�rio tem que apont�-la para o gato, e torcer para que ele fale alguma coisa. Algo me diz que isso n�o vai dar certo. De qualquer forma, ciente de que os gatos nem sempre fazem o que a gente espera que fa�am, a Takara pretende incrementar o aparelhinho com algumas coisas para distrair o humano enquanto o gato n�o se digna a miar; uma delas ser� um hor�scopo, que revela o que os astros reservam tanto para b�pedes quanto quadr�pedes. O brinquedinho deve chegar �s lojas antes do Natal, a um pre�o estimado de US$ 75. Mais um Cli�! A Sony, que mal lan�ou dois Cli�s muito interessantes, acaba de anunciar mais dois � esses, de fato, completamente diferentes de todos os handhelds da marca at� hoje. Mais parecido com um mini-notebook do que com um PDA, o PEG UX 50 tem tudo o que um usu�rio da pesada pode desejar: Wi-Fi, Bluetooth, c�mera digital, gravador e player de video, tocador de MP3, gravador de voz, processador veloz, OS 5 da Palm, peso pluma (175 gramas) e aquele estilo Sony de ser que deixa qualquer um maluco. A tela pode virar e se deitar sobre o teclado, como em todos os Cli�s ponta de linha, para que o UX 50 possa ser usado como um handheld convencional; o que n�o tem nada de convencional � o teclado, com ilumina��o pr�pria e um onduladinho esperto, que separa as teclas umas das outras. Para tantos recursos multim�dia, o PEG UX 50 vem com 29Mb de RAM, 16Mb livres de ROM e slot para Memory Stick, o que amplia ao infinito a sua capacidade de armazenagem. O PEG UX 40 � igual, mas n�o vem com Wi-Fi embutido e custar� US$ 600, ou seja, US$ 100 a menos do que o irm�o mais parrudo. Abre par�nteses: o que significa ter Wi-Fi embutido? Simples: significa que este PDA pode se conectar onde quer que haja uma conex�o internet sem fio � que � coisa relativamente simples de instalar, cada vez mais comum em casas e escrit�rios. Nos EUA, em locais p�blicos, j� se encontram redes Wi-Fi em aeroportos, centros comerciais, caf�s Starbucks, lanchonetes MacDonalds e por a� vai; no Brasil, elas j� existem em alguns aeroportos e centros comerciais. Bluetooth n�o � a mesma coisa? N�o. O Bluetooth permite que m�quinas �conversem� entre si sem fios; � uma esp�cie de infra vermelho turbinado. Entre essas m�quinas pode estar um telefone celular � e, a� sim, o Cli� pode se conectar � internet, fazendo a sua pr�pria conex�o discada atrav�s deste aparelho. Fecha par�nteses. Esses Objetos Altamente Cobi��veis chegar�o ao mercado em setembro, mas a Sony americana j� est� aceitando encomendas em seu website. Chamando todos os fotologgers!Nessa quinta, dia 24, o Cora etc. (meu bate-papo semanal com a galera plugada) � tem�tico: fotografia digital. A id�ia � que este encontro seja um embri�o para um encontro mensal de fotologgers e apaixonados por fotografia digital em geral. A gente se encontra l� no Rio Design Barra, �s 20hs, OK? (O Globo, Info etc., 21.7.2003)Update: O encontro � no lounge do Rio Design Barra, uma salinha que fica no mesmo andar dos restaurantes -- se n�o me engano, o �ltimo. 20:07
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20.7.03
S�bado � cariocaOntem, por incr�vel que pare�a, nem cheguei no computador! ( *) Fui andar com a Bia na praia e fazer umas fotos. Depois, com a consci�ncia tranq�ila de quem fez exerc�cio, fomos "almo�ar" no Marius... �s sete e tanto! Ali�s, um hor�rio �timo: churrascaria sem muita gente, carnes deliciosas. Desconfio que vamos ter que andar todos os dias, durante duas semanas, para compensar o exagero. Ali ao lado, no fim do Leme, havia uma quermesse -- e fomos at� l� tamb�m. Uma das barraquinhas vendia roupinhas de beb�, e passamos horas escolhendo umas coisinhas pra Alicia, que est� para chegar. Havia diferentes tipos de bordados, o que nos deixou mergulhadas em d�vidas: --- M�e, o que � que voc� acha desse de patinho? -- Fofo!!! Que coisinha linda... Ah... mas olha s� essa lagarta de guarda-sol! -- Ah, que gracinha! Vamos separar... Ih, n�o, olha: est� com uma manchinha. -- � mesmo. Nossa, olha esse sapatinho com os moranguinhos... -- Ah, que bonitinho! Imagina o pezinho aqui... Em suma: um daqueles papos que levaria qualquer homem � loucura. No fim sa�mos triunfantes com v�rias coisas com os moranguinhos, e uma blusinha de patinhos. A caminho do carro paramos nuns argentinos que tinham uns brincos de prata lindos que a Bia estava querendo e a cena mais ou menos que se repetiu. Aqui, qualquer homem do sexo masculino cometeria harakiri. Ainda assim, conseguimos pegar a sess�o das 22h30 de "Procurando Nemo". O filme � lindo, tem umas sacadas �timas e, embora venha com uma etiqueta Disney na abertura, � -- ufa! -- bem "infantilmente incorreto", com momentos de choque e grandes sustos. Em termos de Pixar, por�m, ainda perde para "Toy Story II", uma obra-prima sob qualquer aspecto. ( *) T�, cheguei sim, mas s� um pouquinho... 04:07
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 Esta � especial para um amigo querido que pediu mais fotos antigas: eu com papai e mam�e, em 1969, na sala do nosso apartamento da Rua D�cio Vilares 168. O pr�dio n�o existe mais. Com as obras de duplica��o do T�nel Velho, teve um problema nas funda��es, passou anos adernando e, no fim, a prefeitura nos obrigou a sair de l� -- preocupada, imagino, que se repetisse o que aconteceu com o edif�cio S�o Luiz, em frente � pra�a, que ruiu. Nos �ltimos tempos, a diferen�a entre a frente e os fundos era t�o acentuada que se a gente soltasse uma bolinha de gude na sala ela ia sozinha at� um dos quartos. As estantes tinham que ser reaprumadas regularmente, para que os livros n�o ca�ssem -- mas a essa altura, os da foto j� estavam todos a salvo em Friburgo, na biblioteca (ou "brilhoteca", como dizia... oops, seria a Bia ou o Paulinho? acho que foi a Bia... um se saiu com isso, o outro com "ar-condicion�rio") do papai, e eu tinha tomado posse do bateau ivre. Da janela da sala eu podia dar tchauzinho pro Xex�o, que morava (e ainda mora) do outro lado da rua. �s vezes �amos ou volt�vamos juntos do Jornal do Brasil, e no Ano Novo �amos juntos pra praia. Foi em parte inspirado nesse esquisit�ssimo fen�meno geol�gico-arquitet�nico que o Mill�r escreveu a pe�a "Duas T�buas e uma Paix�o", em (se n�o me engano; o livro est� entre os "raptados"da Bia, que j� foi dormir e assim n�o posso conferir agora) 1983. 03:05
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Todos ao pared�o!� t�o revoltante a not�cia da morte do rapaz assassinado pelos canalhas que faziam pega na Vieira Souto! Os dois cretinos dirigiam (?) respectivamente um Honda e um Audi; sendo que o Audi era de uma terceira anta, de 17 anos, que estava no banco do carona. O carro � presentinho dos pais para que o idiota possa sair perpetrando as suas pr�prias barbaridades assim que completar 18 anos. Na boa: uma fam�lia que, em qualquer lugar do mundo mas, sobretudo, num pa�s com as desigualdades sociais do Brasil, d� um Audi de presente para um imbecil de 17 anos, merece ir presa. Toda ela. 02:59
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*sigh*Ligo a televis�o. Na BBC, Bill Clinton sa�da Nelson Mandela. N�o consigo imaginar o Bush nesse papel; � chocante como os EUA conseguiram regredir tanto em t�o pouco tempo. 02:27
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19.7.03
Blah blah blahTou no jornal, terminando a semana. Atr�s de mim h� uma televis�o ligada no programa do J�. Deveria ser uma entrevista, mas at� aqui ainda n�o consegui ouvir a voz do entrevistado... *sigh* 02:03
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Teclado para chat...01:47
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18.7.03
Corta & Cola (a.k.a. Cut & Paste)"Foi banido o termo "email" em todos os minist�rios, documentos, publica��es e websites do Governo franc�s. A palavra oficialmente adotada daqui para frente ser� "courriel", termo que vem de "courrier electronique" (correio eletr�nico). Em Quebec, no Canad�, o termo courriel j� vem sendo usado h� algum tempo. Apesar disso, especialistas franceses em tecnologia argumentam que a decis�o � uma baita for�a��o de barra. Muitas agremia��es e sites j� foram logo avisando que n�o ir�o aderir � mudan�a. Detalhes no Twincities" Descaradamente roubado do blog do Cat. Update, ou O que acho disso: Quem cria tecnologia cria terminologia, simples assim. Com o tempo, as l�nguas se adaptam, criam seus pr�prios termos, evoluem � sua maneira. N�o fosse isso, estar�amos todos falando latim aqui, na Fran�a, na Espanha, na It�lia... A navega��o � at� hoje, em quase todas as l�nguas, cheia de termos derivados do portugu�s, porque os portugueses inventaram quase tudo h� mais de 500 anos. Um dia, a gente nem percebeu e football virou futebol, enquanto as iniciativas oficiais que tentaram impor ludop�dio contra a invas�o inglessa ca�ram no rid�culo. Futebol, ainda que venha do ingl�s, � a mais brasileira das palavras; d� para imaginar todo mundo indo ao ludop�dio no Maracan�? Essa forma francesa de impor as coisas de cima pra baixo -- que o brilhante parlamentar Aldo Rabelo est� tentando imitar no Brasil -- n�o funciona. Tudo bem, os franceses ser�o obrigados a falar courriel, mas continuar�o usando ingl�s em situa��es perfeitamente inexplic�veis: saem pro weekend, arranjam jobs em vez de empregos, t�m medo de pickpockets. Ils sont fous, ces fran�ais. 21:00
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 Tudo sobre o Cruz! No Gravat�... 04:49
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17.7.03
Boa viagem, Ribondi!  15:10
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Procura-se Harry Potter desesperadamenteEu ia deixar este assunto restrito � �rea mais discreta dos coment�rios, mas o clamor popular aumenta. Havia uma turma de meninos traduzindo Harry Potter on-line. Estavam no cap�tulo 16 quando (previsivelmente) a p�gina foi tirada do ar. Meninos, se h� algum de vcs na escuta, por favor informem para onde foi essa maravilhosa p�gina! Pode ser atrav�s de email, telefone, c�digo Morse, sinais de fuma�a. Os leitores aflitos agradecem. 15:07
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T�"Estudo feito na Europa mostra que, entre 91% das pessoas que dizem baixar can��es pela internet, 87% delas v�o �s lojas e compram o CD inteiro." Valew, Raphael! E melhoras... 07:10
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Cora etc. Voc�s j� sabem, n�? Hoje, logo mais, �s 19h30, tou l� no Rio Design Barra: se estiverem pela �rea, apare�am, venham bater papo. Vai ser legal ver voc�s... 06:04
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A Fal, para variar, mandando bem que s� ela. 06:03
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Adeus, Concorde... A �ltima parte da viagem, l� no Fotolog. 05:49
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 X�, helic�pteros! (A Lagoa � nossa!)N�o tenho nada contra o setor hoteleiro, quem tem?, mas que, ultimamente, ele anda ultrapassando o foyer, l� isso anda. Primeiro fez aquele escarc�u quando o Manoel Carlos resolveu matar a Fernanda de �Mulheres apaixonadas� com uma bala perdida, como se disso dependesse a reputa��o da cidade. Logo em seguida partiu em defesa do heliponto da Lagoa. Tamb�m n�o tenho nada contra o heliponto da Lagoa. Enquanto heliponto. Acho at� bonito os helic�pteros pousando, decolando e, sobretudo, voando em frente ao Cristo, feito insetos gigantescos. Mas tenho tudo contra qualquer coisa que atrapalhe o carioca no gozo de sua cidade. E o heliponto o faz. * * * H� duas semanas, como � sabido, a ciclovia da Lagoa est� bloqueada. Justamente no trecho mais bonito, porque a Aeron�utica descobriu que a revoada dos helic�pteros � prejudicial � sa�de dos passantes. Os passantes, insens�veis � preocupa��o das autoridades com sua integridade f�sica, est�o indignados. O prefeito tomou � �, esse mesmo � tomou as dores pedestres e o heliponto, parece, tem agora dois meses para bater as asas e ir pousar em outra freguesia. � Deve prevalecer a qualidade de vida da maioria � disse o prefeito ao Ancelmo G�is, com inesperada sensatez. Nem parece o mesmo prefeito do Guggenheim. Este bom senso elementar, por�m, parece faltar ao vice-presidente da Associa��o Brasileira da Ind�stria Hoteleira (ABIH), �ngelo Viv�cqua, que acha que o heliponto deve ficar l�, interrompendo os �lacres (!) caminhantes para... n�o atrapalhar o turismo! � A vista proporcionada pelos pousos e decolagens da Lagoa � uma das principais atra��es nos sobrev�os que os turistas fazem pela cidade, � declarou ele ao GLOBO no �ltimo dia 5. � Se o problema � a ciclovia, ela que seja desviada. * * * Recortei a mat�ria e a espetei no quadro ao lado da minha escrivaninha. Uma frase dessas n�o pode desaparecer assim, sem mais nem menos, no torvelinho do notici�rio, como se n�o tivesse sido pronunciada. Se entendi bem, senhor vice-presidente, quer dizer que as prioridades da cidade devem ser decididas �nica e exclusivamente para o conforto e bem-estar dos turistas?! Entendi bem?! Ainda que eu esteja enganada e que a prioridade seja esta mesmo �- algu�m me explicaria, ent�o, a odiosa discrimina��o contra justamente a maior parte dos turistas, aqueles turistas m�dios, que por acaso sustentam o turismo andando na Lagoa e comprando �gua de coco, mas n�o t�m dinheiro para v�os panor�micos? Ser� que eles n�o s�o dignos de passear por aquele trecho t�o bonito? Quando eu era crian�a e o mundo mais espa�oso, muita gente ainda tinha sala de visita �- em geral o melhor c�modo da casa, o mais bem decorado e arrumado e, paradoxalmente, o menos usado de todos. As m�es tinham horror de que n�s, crian�as, fiz�ssemos bagun�a na sala de visita; detestavam, igualmente, que os maridos ficassem por l�, fumando, lendo jornal, e pondo copos ou x�caras em cima dos m�veis de madeira lustrada. Por isso a sala era sempre um espa�o ocioso, mal aproveitado, aberto apenas em dias de festa, pois as visitas apareciam muito raramente � na maior parte das vezes, ali�s, para extrema afli��o da fam�lia, tanto que havia um elenco de procedimentos para afungent�-las. Me lembro bem de dois deles, vassoura de cabe�a para baixo atr�s da porta e sal no fogo � mas isso � outra hist�ria. * * * O fato � que eu, que sempre morei literalmente dentro de uma biblioteca, onde a vida dom�stica disputava cada metro quadrado com os livros do meu pai, n�o era �ntima de salas de visita, e ficava muito admirada com as salas de visita das casas dos colegas. Mais do que o desperd�cio de �rea �til, me chamava a aten��o a tristeza daquelas salas, com as quais ningu�m tinha qualquer familiaridade, e de que ningu�m gostava de verdade, nem mesmo a dona da casa. N�o sei se ainda se reservam salas para as visitas, mas elas sempre me voltam � lembran�a quando o turismo � apontado como principal motivo para se fazer, ou n�o, alguma coisa pela cidade. N�o percebem que n�o precisamos de salas de visitas. Precisamos � de cuidar melhor da sala de estar, da cozinha, do banheiro, de onde se vive a vida real. Tudo, por tabela, para as visitas, para os amigos, aberto com toda a nossa simpatia. E, para alguns, at� com amor. (O Globo, Segundo Caderno, 17.7.2003)05:41
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16.7.03
Helvetica vs. ArialArial -- a fonte default de 99% dos usu�rios Windows -- � uma c�pia (ruim) da cl�ssica Helvetica, criada na Sui�a em 1950. A Arial � uma das grandes m�goas digitais dos tip�grafos e type geeks em geral, mas agora a gente j� pode se vingar dela, aqui (achei no Jean Boechat). Para quem quiser treinar antes para saber qual � qual, nesta p�gina h� um util�ssimo tipo-teste. 20:17
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GloBlogsVoc�s j� viram os blogs dos meus colegas? Confiram! 05:53
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 Voando no ConcordeUma noite eu estava em Paris, fazendo as malas para ir para Nova York no dia seguinte, quando o telefone tocou. Era um funcion�rio da Air France, perguntando se eu queria ir de Concorde. -- O senhor n�o est� usando o verbo certo; n�o � bem querer... Querer eu quero, l�gico. Tamb�m quero ter um Mercedes e um pequeno veleiro em St. Martin. -- N�o se preocupe, n�s estamos convidando a senhora. Oferecendo um upgrade. Gr�tis. Um upgrade gr�tis na Air France?! Estranho, muito estranho! N�o podia ser pelos meus belos olhos. Perguntei o que estava acontecendo. -- Ah, � que um cliente nosso, que toda semana voa para Nova York com o Concorde, n�o vai poder viajar amanh� de manh�. Ele pode ir � tarde, no hor�rio em que a senhora vai, mas o seu v�o est� lotado. Como a senhora � a �nica passageira que est� viajando sozinha na primeira classe, n�s estamos propondo uma troca: a senhora vai �s 11h, no Concorde, e o outro passageiro vai no seu lugar, �s 14h. -- Ah, bom. Tudo bem. Fa�o esse favor � Air France. Ali�s, sempre que precisarem de mim para resolver problemas semelhantes, podem ligar, estou �s ordens. E assim � que, no dia 25 de mar�o de 1998, fiz a minha primeira, �nica e inesquec�vel viagem de Concorde, junto com uma Mavica F5. Que, por ser ent�o uma alta novidade digital, chamou quase tanta aten��o quanto o avi�o em si mesmo. Algumas fotos dessa viagem est�o l� no Fotolog. 05:27
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15.7.03
 Tava mexendo numas gavetas e encontrei essa foto. Deve ter uns 25 anos: eu com o Paulinho e a Bia, quando eram pequenos. >> Cora, voc� anda saudosista. Ser� que tem a ver com certa data, que se aproxima? (Cris)Tudo a ver Cris, � claro. Para quem n�o sabe: tou fazendo 50 anos no dia 31. E, sinceramente, n�o tou levando com a esportiva do meu valente predecessor... >> Cora, que bonitos todos, que legal o clima da foto... voc� est� um pouco parecida com a Andrea Beltr�o (Leila)N�s somos (�ramos) meio parecidas, sim. Quando a Andrea fez uma das minhas pe�as, Sapomorfose, todo mundo gozava a gente por causa disso.>> Quem � a gata? apresenta? ;) (Hiro)Ah, nem vem... Eu conhe�o o Hiro!>> Muito charmosa a foto. T� vendo como quem tem estilo est� sempre atual??!! (Adriana) Bom, se ter estilo � se vestir sempre da mesma forma, ent�o o que n�o me falta � estilo... e eu aqui, achando que o que faltava era imagina��o!
Tirando pelo manequim, as roupas e a sand�lia podiam mesmo ter sa�do do meu arm�rio hoje...>> Ribondi: eu n�o te vejo h� quase tanto tempo quanto tem essa foto. Meus filhos j� s�o maiores do que eu e a Bia na foto bonita. N�o foi voc� quem fez a foto n�o? (Paulinho)
>> Paulinho, sabe que at� achei que pudesse ser eu mesmo? (Ribondi)N�o tem nada escrito na foto, mas acho que foi voc� sim, querido. � uma foto muito amorosa. >> Bom ter uma coisa t�o bonita pra guardar e lembrar, n�? (Luciana Filpo)Eu nunca gostei de ser fotografada, tenho pouqu�ssimas fotos. Hoje me arrependo disso. Fotografem-se, meninos. Fotografem-se muito... >> Cora, como eu sou desse tempo, posso dizer de cadeira: a senhora era uma gostozurinha, valha-me Deus. Agora, deve ter uns 10 anos que a gente nao se v� frente a frente. N�o seja por isso: depois d'amanh�, vou me encontrar com um amigo que n�o vejo h� exatos, redondos e assustadores 31 anos! Mas tenho a certeza de que vai ser apenas quest�o de sentar e continuar a conversa. T� emocionado pra cacete. (Ribondi, o memorialista)Meu Deus!!! Imagino... Fiz isso h� alguns anos, com um amigo de Nova York a quem n�o via h� 30. E sim, sabe? foi sentar e continuar a conversa. At� porque os dois somos pessoas de muito estilo, como bem lembrou a Adriana, e est�vamos usando as mesmas roupas de sempre.
� algu�m que eu conhe�o? Na volta, voc� podia parar no Rio, hein: sess�o nostalgia no atacado.
Quantos aos elogios, que obviamente adorei: voc� n�o vale, n�s dois formamos uma mutual admiration society... >> Por falar em foto antiga: ainda n�o cheguei a uma conclus�o sobre o que fazer com as fotos digitais da fam�lia. N�o sei se copio tudo em papel fotogr�fico ($$$), se guardo em cds, ou se fa�o as duas coisas... porque eu acho que seria legal se os netos um dia achassem numa gaveta, numa caixa empoeirada, num canto do arm�rio, num desv�o do s�t�o, fotinhas da vov� e do vov� tiradas no long�nquo ano de 2003... (Cesar)Fa�a CDs, Cesar, pelo menos por enquanto. Eu vivo queimando CDs das fotos. C�pias ainda s�o car�ssimas, e sabe-se l� quanto tempo duram... Al�m disso, nada impede que os teus netos encontrem um dia, numa caixa empoeirada, num canto do arm�rio, num desv�o do s�t�o, um CD com fotinhas da vov� e do vov� tiradas no long�nquo ano de 2003...>> Paulinho, uma curiosidade: os seus filhos tem dieito a cidadania brasileira tamb�m (dupla cidadania) ou s� a cidadania americana? (Ricardo Perez)>> Meus filhos t�m dupla cidadania. Quando viajamos pro Brasil temos que carregar 6 passaportes (em breve 8). Um pra mim (brasileiro), um pra Kelyndra (americano) e dois pra cada filho. A Alicia, pra quem n�o sabe, � a vers�o 3.0 . Tamb�m conhecida como "Final Release". Estamos super ansiosos pra chegada dela. Assim que nascer voc�s ser�o os primeiros a saber. (Paulinho)>> Imagino que deva ser muito gostoso olhar hoje pra essa foto e pensar nos adultos em que aquelas crian�as se tornaram, n�. : ) e, se me permite, acompanho o coredump: Paulinho, n�o o conhe�o, mas desejo sinceramente boa sorte, sa�de e, como diz minha m�e, tudo de bom e bonito, pra Alicia! : ) (Bia Badaud)� a melhor coisa, Bia. Para mim, pelo menos nesse momento, fotos antigas s�o tristes demais; o que salva � essa perspectiva, � saber o que aconteceu, ver os meus dois bipes crescidos, t�o carinhosos, sensatos e inteligentes, t�o bem entrosados e atentos ao mundo � sua volta. Gente de bem.
Queridos Heringer, Elis, �urea, Funny, Bruno, Suely, Mari, Senhora H e coredump: valew... :-)))07:26
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 Este � o gr�fico de visitantes do blog. N�o � interessante? N�o entendo muito de estat�stica, ou do significado oculto deste tipo de coisa, mas acho que d� para afirmar que uns 25% dos leitores acessam a internet do trabalho. Ah, sim: isso n�o representa hor�rio, mas os dias da semana. 03:39
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Fal e os gatos"Sim, falemos do gato. E mais ainda, da casa do Gato. Porque, se voc� tinha alguma d�vida, esque�a. A casa � dele. Ou deles. Voc� mora a� enquanto eles deixarem, do jeito que eles permitirem." Bom -- eu, se fosse voc�, aproveitava que eles est�o distra�dos e ia correndo l� na Fal ler o resto. � o melhor texto de gato dos �ltimos tempos. Depois, d�em um pulinho no Sindicato dos Gatos de Apartamento. Foi uma descoberta da Fal, e al�m de ser muito engra�adinho, tem v�rias dicas �teis. 03:29
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14.7.03
A m�sica morreu. Viva a m�sica!Fernando Lincoln Mattos me mandou um excelente artigo do Nelson Motta, publicado na revista Trip deste m�s. Mais uma vez, ele descasca a RIAA, aquela abomin�vel associa��o dos produtores de disco americanos. �s vezes me perguntam porque tenho tocado t�o pouco nesse assunto ultimamente; h� at� leitores que acham que tomei um chega-pra-l� das gravadoras. A verdade, por�m, � mais prosaica: eu simplesmente cansei de falar nisso. A gente escreve, vai a debates, escreve mais, briga, escreve novamente, explica tudo de novo -- e as coisas s� pioram?! Ningu�m se toca?! Cansa, viu. Acompanhar toda esta saga -- da primeira tentativa de proibi��o do MP3 como formato de arquivo ao assassinato do Napster, passando pelo lobby asqueroso dessa gente junto �queles imbecis do congresso americano e pelos recentes processos contra os "piratas" -- enfim: tudo isso me revolta de tal maneira, e de tal forma me enche de nojo, que ou eu dava um tempo, ou morria envenenada. Optei por dar um tempo. H� tantas coisas bonitas acontecendo! Nunca as c�meras digitais, por exemplo, estiveram t�o baratas e t�o boas, nunca houve um Palm como o Zire 71, um movimento universal t�o interessante quanto o Fotolog ou uma mulher como Gilda. Uh. Gilda? Xapral�, viajei -- isso foi um filme, e voc�s n�o eram nem nascidos. De qualquer forma, leiam o que o Nelsinho Motta diz. O mo�o, que conhece a ind�stria de m�sica como ningu�m, � autoridade no assunto: "Parece imposs�vel para algu�m de mais de quarenta anos e de forma��o pr�-internet entender que a ind�stria do disco, como at� hoje a conhecemos, acabou. Kaput. Finita. Mas n�o � uma opini�o, � um fato. � s� uma quest�o de tempo. E dinheiro. O ind�cio mais recente, que comprova o desespero pr�-ag�nico: a truculenta RIAA, associa��o americana da ind�stria do disco, que j� fechou judicialmente o Napster, mas n�o consegue impedir que nas�am e cres�am os novos sites de trocas de arquivo, agora atira pesado at� contra seus ex-aliados hist�ricos e maiores consumidores: os estudantes. Acaba de entrar com processos contra quatro universit�rios americanos que mantinham sites de trocas de arquivos musicais usando a banda ultra-r�pida que as universidades disponibilizam para os estudantes em suas redes internas. Acusa-os de ladr�es de copyright e exige bilh�es, sim, bilh�es de d�lares de indeniza��o, US$ 150 mil por m�sica nas listas.
Claro, eles n�o esperam receber essa grana dos universit�rios e de suas fam�lias, querem s� dar um susto. Por enquanto. Muitos falc�es da ind�stria, em nome de seus lucros, adorariam levar � fal�ncia Harvard ou Princeton, como co-respons�veis pelas contraven��es de seus alunos, conforme repetidas amea�as �s dire��es das universidades. Por isso escolheram para inimigos quatro, entre dezenas de estudantes que mant�m sites de troca de arquivos nos campi, para serem exemplados, obrigados a fazer acordos judiciais p�blicos e humilhantes, que n�o ser�o bilion�rios, mas pelo menos, esperam os advogados, quebrar�o as fam�lias dos r�us, dos piratas, dos criminosos.
Esses mercen�rios da lei e da justi�a enfrentam uma nova e estranha forma de contraven��o: os contraventores n�o estavam ganhando um centavo com os sites, os servi�os que ofereciam eram gratuitos, n�o eram empreendimentos comerciais, ningu�m pagava e ningu�m recebia. Era s� um troca-troca. Sim, � desonesto � e ilegal � oferecer, mesmo de gra�a, propriedade alheia, sem autoriza��o. Mas isso n�o � jeito de tratar jovens que amam a m�sica e foram, desde sempre, o maior sustent�culo, a grande for�a promocional e massa consumidora da ind�stria do disco. Agora � guerra, que � como a de Bush contra o terrorismo � n�o ter� fim.
TROCA-TROCA, A ALMA DO NEG�CIO
Antigamente os estudantes faziam c�pias das m�sicas de que gostavam em minicassete para os colegas, entregavam em m�os, e a ind�stria adorava a promo��o gratuita, que gerava novas tend�ncias e criava sucessos milion�rios. E tanto que, durante anos, investiu pesadamente nas r�dios universit�rias e manteve escrit�rios promocionais em todos os campi. Agora, quando as m�sicas s�o copiadas digitalmente on-line, os antigos maiores aliados viraram piratas, ladr�es e criminosos. Vamos ver se entendemos: quando a m�sica era copiada fisicamente, analogicamente, e registrada nos �tomos da fita cassete, era legal; agora, transferir os d�gitos da mesma m�sica, s� que on-line e em segundos, para o hard drive de outro, � crime. O que o pessoal dos �tomos teria contra os d�gitos?
Talvez o fato de terem mais de quarenta anos e serem pr�-internet os incapacite a entender esses paradoxos do progresso tecnol�gico e as novas liberdades que eles geram. J� os universit�rios n�o s�o ot�rios. S�o de uma gera��o criada com todas as facilidades e gratuidades da internet, acostumados a ter informa��es e servi�os preciosos de gra�a e a experimentar � vontade antes de comprar qualquer produto. Alguns reitores, professores e estudantes de boa vontade trabalharam juntos em propostas para impor uma taxa mensal aos estudantes � como as cobradas pela assinatura de jornais e revistas ou pelo uso de piscinas e gin�sios � para baixar m�sicas pela internet. A RIAA n�o quis nem conversar. E certamente n�o ouviu quando David Bowie profetizou o �bvio: que num futuro pr�ximo a m�sica ser� algo como a �gua corrente, o g�s, a energia el�trica ou a TV a cabo � o consumidor pagar� uma taxa mensal pelo seu uso. Tantos litros, tantos watts ou tantos d�gitos musicais, tanto faz. Mas a ind�stria do disco acha que pode continuar nadando nessa sopa, que fez dela, dos anos 60 aos 90, uma das mais lucrativas do mundo, com executivos ganhando sal�rios e b�nus que rivalizavam com os das ind�strias de energia, farmac�utica, automobil�stica.
Sob suas asas generosas, imbecis e ignorantes com algum suingue e muita aud�cia se tornaram milion�rios da noite para o dia, pop stars oligofr�nicos usaram e foram usados por m�quinas bilion�rias de marketing, mitos e fraudes foram criados ao sabor do jab� radiof�nico, televisivo e impresso e de generosos presentes e contribui��es de todo tipo para todo o mundo que ajudasse a construir um sucesso. Esse mundo est� ruindo, caindo de podre. O que restar� para a hist�ria � a extraordin�ria contribui��o cultural dada pela ind�stria do disco, registrando e distribuindo para o mundo a grande m�sica do s�culo 20. Restar� a hist�ria gloriosa dos grandes homens do disco, gente como os irm�os Nesuhi e Ahmet Ertegun, Berry Gordy, Clive Davis, Chris Blackwell e outros que amavam a m�sica e que descobriram e desenvolveram grandes artistas; ningu�m se lembrar� de advogados, financistas e marqueteiros que hoje dominam a ind�stria." (Nelson Motta) 04:52
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Dolce far... NIENTE!S� pra dar uma id�ia de como n�o fiz NADA esse domingo: marquei 129.906 pontos no Bounce, um joguinho para Palms que � uma perdi��o. Aos que me enviaram emails de sexta pra c�, pe�o desculpas pela falta de resposta, mas esse frio, aquele edredon, o gamezinho de m�o, os livros -- terminei de ler "Balzac and the Little Chinese Seamstress", t�o bonito! -- e os meus gatinhos foram mais fortes do que o escrit�rio, a cadeira, o monitor, o teclado... essas coisas, n�? Ent�o. 03:32
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13.7.03
Pregui�a Total IIHoje n�o fiz NADA! Fiquei embolada debaixo dos cobertores com os gatos e com os jornais, olhando a chuva l� fora e sentindo muitas saudades da feijoada maravilhosa de ontem e daquelas sobremesas que n�o digo nada. A certa altura, a Bia teve uma Grande Id�ia: encomendar empadinhas. YESSSSS!!! Agora tem uma Casa da Empada sensacional logo ali na esquina, na Visconde de Piraj� -- que, por acaso, � da KK Blue, que muita gente (eu inclusive), conhece aqui dos coment�rios -- e em menos de dez minutos est�vamos �s voltas com camar�o, frango com catupiry, goiabada com queijo.... aiiiiii! Isso � que � meter o p� na jaca. Nossos comerciais, por favor: As empadinhas da KK s�o mesmo o que h� de bom -- e barato, ainda por cima! As oito custaram R$ 12, chegaram quentinhas e gostos�ssimas. � s� ligar para 2287-1544. Na webpage da Casa da Empada h� um card�pio com todas as escolhas. 20:34
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Pregui�a total... Ontem foi dia de feijoada para comemorar o anivers�rio da Eliana Caruso, melhor anfitri� dos sete mares. � l�gico que deixei a dieta pra l�... e agora estou arrependid�ssima. � c�us, � vida, � calorias! { ironia} � vidinha marromeno!!! { /ironia} Fiz algumas fotos que n�o ficaram l� aquelas maravilhas. Estava escuro e eu n�o quis usar flash, porque de modo geral aquela luz chapada acaba com qualquer sutileza da imagem. Por outro lado, a velocidade baix�ssima tem seu pre�o, e as fotos ficaram... er... "movimentadas", digamos! Bem "mudernas"... Ainda assim, acho que captaram o �timo astral da festa. Algumas est�o no fotolog -- que, ali�s, estou achando um �timo complemento pra c�. Mais tarde eu volto. Por enquanto, bom domingo, gente! 06:47
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11.7.03
"As goiabadas passam, as marmeladas ficam"Mill�r, claro. 18:58
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No Fotolog, os gatos 06:38
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Nerds mandam bem!"A melhor coisa dos nerds, sem d�vida, � que eles n�o s�o como os outros caras. L�gico que eles acham a Ellen Roche gostosa, que id�ia, mas na pr�tica eles gostam de garotas branquelas, magrelas ou com barrigas macias e apert�veis, esquisitinhas, com maquiagens estranhas, sem maquiagem alguma, garotas-fetiche de couro e vinil, garotas aparentemente sem charme mas que tenham lido �Uma Breve Hist�ria do Tempo� e entendido. Ou seja, tem pra todas. N�o tem essa de �eu n�o fa�o o tipo dele� � todas fazem, desde que o conte�do siga a mesma linha do dele, ou que o gosto musical seja razoavelmente parecido. Fica tranq�ila." Gracinha, n�? E tem mais, aqui! 04:09
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Super Produ��oO Matusca -- que eu agora conhe�o ao vivo e em cores! -- acaba de p�r no ar uma nova e sensacional p�gina de bot�es, com links para os blogs favoritos de todos n�s. Demora um pouco para carregar, mas vale a espera. Confiram! Sinto informar, por�m, que a m�mia favorita da blogosfera, contrariando todas as expectativas, n�o anda por a� envolta em tiras de linho eg�pcio! Na verdade, disfar�a-se em carioca-bacana-com-mulher-bonita-ao-lado. J� n�o se fazem m�mias como antigamente. 02:29
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10.7.03
Ah, sim! Logo mais, �s 19h30, tou l� no Rio Design da Barra. Se voc�s estiverem na �rea, apare�am, vai ser um prazer! :-) Update: Desculpem, esqueci de avisar um detalhe -- o papo � semanal. Na pr�xima quinta estou l� de novo... Achei a noite muito agrad�vel: conheci v�rios amigos em pessoa, revi outros e fiz mais alguns. Muito obrigada a todos pela presen�a! :-))) Para quem n�o foi: estou pedindo um help � turma para me ajudar a "formatar o evento". Aceito sugest�es. Podemos fazer "especiais tem�ticos", por exemplo, ou encontros de blogueiros e/ou fotologueiros, que tal? O lounge est� muito simp�tico, e a turma do Rio Design, Sidney � frente, � dez. Na pr�xima semana, j� vamos ter um computador conectado por l�. 14:18
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Mais Fashion Rio no Fotolog06:51
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 Os grandes temas da temporadaSe a sua casa estivesse pegando fogo, e voc� s� pudesse salvar um objeto � perguntou uma amiga � qual seria ele? Se voc� n�o fosse o que � � perguntou uma outra � o que seria? Se voc� pudesse ser outra pessoa � perguntou a terceira � quem escolheria ser? Pronto. Tr�s inocentes perguntas e eis-me mergulhada em d�vidas, sem saber sequer por onde come�ar a responder! Se eu s� pudesse salvar um objeto da minha casa, e se fosse uma pessoa prudente, salvaria, naturalmente, a ap�lice de seguro contra inc�ndio. Com isso, suponho, pode-se considerar respondida a segunda pergunta: eu gostaria de ser uma pessoa organizada, disciplinada o suficiente para me lembrar n�o s� de fazer seguro contra inc�ndio como, ainda por cima, de onde ficou guardada a bendita ap�lice. Se eu fosse rica, no entanto, nem precisaria de seguro... embora, � claro, gente rica sempre tenha seguro contra tudo, de inc�ndio a enchente. Ent�o eu preferiria ser rica, e salvaria os �lbuns de fotografia � mas os �lbuns valem como resposta? Afinal, eles n�o s�o um objeto s�, s�o v�rios... E, em rela��o � outra pergunta: eu poderia ser rica e magra? E se eu pudesse ser outra pessoa, eu poderia escolher continuar sendo quem sou, apenas um pouco mais rica, bem mais magra e muito mais decidida? Uma esp�cie de Cora-manequim-40-cliente- personalit� � n�o � pedir muito, �? � que soubesse responder, sem titubear, a quest�es t�o dif�ceis? * * * Ainda assim, por complicadas que sejam, essas perguntas n�o passam de meras suposi��es filos�ficas, simples material para psicologia de botequim. Nenhuma tem v�nculo com a realidade e, conseq�entemente, nenhuma pode nos p�r frente a frente com nossas inaptid�es. Nada, enfim, que se possa remotamente comparar ao Supremo Dilema da Fashion Rio: montar a sua pr�pria Havaiana. Qual � a combina��o de cores mais bonita? E a mais original? E � resolvida a primeira e decisiva parte da charada � qual cor deve ficar na sola, e qual nas tiras?! Isso sim � dificuldade metaf�sica com impacto real. Apresentada a essa d�vida sup�rflua e angustiante, l� fiquei, paralisada, perdida entre as 64 possibilidades que se me apresentavam. Regina Cas� e Scarlet Moon, mulheres de a��o, n�o pensaram duas vezes. � Verde e rosa, claro! � disse a Regina. � Mangueira, obviamente! � completou a Scarlet. Para mim, contudo � feliz possuidora que j� sou de um par de Havaianas mangueirenses leg�timas � a op��o estava afastada. Pensei em v�rias cores de tiras, v�rias cores de solas. Decidi, afinal, que queria uma sola vermelho-caqui (que � uma esp�cie de cor-de-ab�bora carregado) com tiras amarelas, e fui, cheia de determina��o, � mo�a que registrava os pedidos num computador. � Ent�o, a senhora quer a sola vermelho-caqui e as tiras amarelas. Tem certeza? � N�o. Nenhuma. * * *Fui para a sala de imprensa com as minhas Havaianas e uma d�vida enorme. � Preto e rosa?! � exclamou o Jo�o Ximenes. � Isso est� horr�vel. L� fui eu trocar as sand�lias. No caminho encontrei a Mara Caballero. � Preto e rosa?! � exclamou a Mara. � Ficou lindo! Absolutamente fashion ! Ufa. Eu j� n�o estava mais infeliz com a minha escolha. � Viu? � disse a Mara. � S� voc� vai ter uma Havaiana preto-e-rosa, e vai arrasar. Uh... S� eu?! Olhei para as minhas sand�lias singulares pensando por que diabos num mundo em que todos querem tanto ser originais o fato de ser a �nica com Havaianas preto-e-rosa me deixava t�o aflita. * * *A semana de moda carioca �, indiscutivelmente, um turbilh�o de energia � uma mistura de cores, movimento e alto-astral que � a cara do Rio. Teria sido muito interessante ver a dona Marta Suplicy l� no MAM, no meio daquela festa, diante daquela paisagem, discursando sobre as in�meras vantagens de S�o Paulo. Acho, ali�s, que faria muito bem a ela passar pelo Grande Dilema das Havaianas de esp�rito aberto, se divertindo com o ing�nuo barato de escolher duas cores diferentes e a alegria de ganhar uma sand�lia de dez real de presente. Est�o faltando bom humor e fair-play � prefeita paulista, para n�o mencionar educa��o e senso est�tico. Depois de falar mal da nossa linda cidade, onde pode circular livremente sem o colete � prova de bala que � obrigada a usar em casa, a m�e de Supla vai ter que fazer mais do que apenas dizer que �torce pelo Brasil� para desqueimar o filme. Uma simples visitinha ao MAM n�o faz milagre, mas pode ser um primeiro passo. Sobretudo se ela aproveitar as Havaianas para descer do salto alto. (O Globo, Segundo Caderno, 10.7.2003) 03:31
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Que coisa...Deletaram o Letteri... :-( 02:21
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9.7.03
Era s� o que faltava... Servidor com crise existencial. Tadinho! 18:34
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(Valeu, Fal querida!)06:49
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Da mailboxRecebi ontem. Deve ser velh�ssima mas, para variar, eu ainda n�o conhecia, e achei bem bonitinha...Quatro nerds se encontram, e um deles diz: -- Pessoal, ontem eu sa� uma morena... Voc�s nem v�o acreditar! -- Uau...? -- animaram-se os amigos. -- Linda! Com uns pern�es... Olhos azuis, seios lindos... -- Uau... -- repetiram eles. -- Come�amos a conversar... Papo vai, papo vem... Ela aceitou ir para o meu apartamento! -- Uau...! -- Bebemos um pouco de vinho, nos beijamos e o clima come�ou a esquentar... -- Uau!!! -- A�, o mais incr�vel -- ela virou pra mim e disse "Vem quente que eu estou fervendo..." -- Uauuuuuu!!! -- Ent�o eu tirei a roupa e comecei a despir aquele mulher�o! Primeiro a blusa, depois o suti�, que eu joguei em cima do teclado do micro novo e depois... -- Opa! -- interrompeu um dos amigos. -- Voc� comprou um micro novo? -- Qual � o processador? 06:46
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 Lucas e Pipoca, tapem os olhos! Ontem o Jo�o Ubaldo e o Cat me mandaram, quase que simultaneamente, essa foto -- que, aparentemente, � aut�ntica, e foi feita em Manaus. Eu s� n�o morri porque ainda tinha que escrever a coluna e porque, honestamente, me recuso a acreditar nisso. Isto �: acredito na foto, mas n�o no que diz o churrasqueiro. Acho que ele est� usando essa placa como forma de promo��o. Imaginem o que deve parar de gente para cobrar dele a barbaridade; no que provavelmente ele responde que que aquilo � s� para pegar fregu�s e pronto -- n�o � que pega mais um? 05:00
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8.7.03
 Gente que ralaOntem, enquanto eu me matava de trabalhar no Fashion Rio, a Bia dava duro na rua, capturando mat�rias e figurinhas pra Globo.com. Calma, meninas, n�o esfolem a gente!!! Tamb�m n�o � assim todo dia... ;-) 04:10
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 Em primeir�ssima m�o, direto do Fashion Rio, o novo modelo das Havaianas, a Flash. A combina��o de cores da foto foi feita por mim: a gente podia montar a sand�lia que quisesse, escolhendo a cor das tiras e da sola -- uma longa hist�ria que em breve contarei em detalhes. Normalmente ser�o vendidas com tiras e sola da mesma cor. Ficam bonitas no p� mas s�o meio esquisitas para andar, como se a gente estivesse pisando de lado. De qualquer forma, gostei... Depois eu conto mais. Agora tenho que escrever a coluna de quinta-feira. Ah, e dormir, se sobrar um tempinho. 03:38
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7.7.03
Cora etc.Aten��o, amigos da Barra: nessa quinta-feira estr�io um bate-papo no Rio Design Center sobre tecnologia e vida digital de modo geral. A id�ia � a mais descontra�da poss�vel � uma conversa entre amigos a respeito dessas coisas com tomada ou bateria de que tanto gostamos. O Rio Design Center fica na Av. das Am�ricas 7777 (tel. 3461-9999). O papo, que come�a �s 19h30 e dura cerca de uma hora, atende por Cora etc. Tinha que ser, n�? *Quase perfeitaA Camedia C-560 da Olympus � um desses pequenos milagres produzidos pelo tempo e pela populariza��o das c�meras digitais: vai a 3.2 Megapixels, faz filminhos QuickTime, trabalha bem com o flash embutido, tem um �timo zoom �tico 3X (10X digital) e � extremamente f�cil de usar, grande vantagem para quem est� come�ando, quer boas fotos e n�o tem paci�ncia de se preocupar com comandos complicados. Ela tamb�m satisfaz quem gosta de ter um pouco mais de controle sobre as imagens que produz: tem quatro modos de opera��o, diferentes op��es de flash e capacidade de fazer panor�micas, se estiver com cart�o xD Olympus. Os dois pontos fracos: come baterias a uma velocidade incr�vel (nem pense em us�-la a n�o ser com regarreg�veis!) e � muito lenta para entrar em a��o. O design � uma variante do cl�ssico Stylus, e a maquininha cabe na palma da m�o. Nos EUA, onde custa cerca de US$ 300, cabe tamb�m no bolso; aqui, a pre�os que andam pelos R$ 2.700, a coisa muda muito. US$ 300, nos EUA, � praticamente pre�o de descart�vel. R$ 2.700 no Brasil � equivalentes a salgad�ssimos US$ 900 � atrapalham completamente a grande rela��o custo x benef�cio original dessa belezinha. *Eu heinEu soube que as coisas estavam fervendo quando entrei no Eu hein, blog do meu amigo Nelito Fernandes, na madrugada de quarta-feira, e vi que havia mais de seis mil pessoas online. Nelito foi entrevistado pelo J� na ter�a; pois nessa quarta, como me disse depois, seu contador disparou. O �Eu hein� teve 423 mil visitantes, n�mero que n�o faria feio num portal e que, para um blog, deve ser recorde absoluto de audi�ncia. A sua newsletter, que tinha pouco mais de quatro mil assinantes � o que, c� entre n�s, j� � coisa � be�a! � tem hoje quase 11 mil leitores cadastrados. Motivo da entrevista? Chega �s livrarias, essa semana, o livro do �Eu hein� (Editora Desiderata, 120 p�ginas, R$ 17), com os melhores posts e v�rios textos in�ditos. (O Globo, Info etc., 7.7.2003)13:08
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Ela voltou! :-)04:54
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Fotolog: continuo em Shangai...04:44
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6.7.03
O domingo, por a�Helsinki, Finl�ndiaNova York, EUABourgogne, Fran�aAlberta, CanadaAlcochete, PortugalViena, �ustriaHaia, HolandaLondres, InglaterraS�o Francisco, EUAMuir Beach, CA, EUAAli na esquina (leiam a "legenda", de Rubem Braga) Depois eu trago mais links. Agora licencinha, que � domingo aqui tamb�m, n�? Fiquem bem! :-) 16:12
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S� rindo...Mais uma do Cesar, que foi na mosca: "Parece S�o Paulo em janeiro. Foi "todo mundo" pra praia do fotolog e a gente, que ficou na cidade dos blogs de texto, tem que arranjar outras coisas pra fazer. Ou ent�o descolar uma Bras�lia amarela e descer a serra tamb�m." A t�tulo de informa��o: ele tem uma Bras�lia amarela e faz lindas fotos com ela! S� falta mesmo abrir um fotolog... O que � que os fotologs t�m de t�o atraente? Para quem curte imagens, tudo. Al�m das n�o-not�cias em tempo real de que falei essa semana no jornal, eles oferecem, a quem fotografa, a possibilidade de mostrar o trabalho a pessoas de fato interessadas naquilo -- ou seja, realizam o sonho dourado de todo o fot�grafo. Basta dizer que o Fotocats, que re�ne apenas fotos de gatos, � um dos mais vistos! L�, ningu�m reclama das minhas fotos de gato, pelo contr�rio... Para quem vem da "cultura blog", com suas longas e por vezes intempestivas discuss�es ideol�gicas, os coment�rios dos fotologs ("Linda foto!", "Parab�ns!", "Belo �ngulo!") podem parecer muito bobos -- e s�o bobos mesmo. Acontece que est�o l� menos como troca de id�ias do que como exclama��es apreciativas, iguais �s que se fazem e se ouvem nas exposi��es. Em suma: s�o apenas um registro de que passamos por l� e gostamos, pronto. O recado �, como n�o podia deixar de ser, visual. O resto � papo furado. 05:51
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Unidos curtiremosMushi-san deu a dica. N�o sei quanto tempo esses garotos v�o conseguir manter essa p�gina no ar, mas eles contam com a minha mais sincera admira��o. A rede tem dessas maravilhas: gente unindo for�as pelo bem comum, pessoas doando tempo e saber apenas pelo prazer de dividir com outras pessoas aquilo de que gostam. Foi este esp�rito que deu origem a sensacionais obras coletivas como o IMDB (Internet Movie Database, a mais completa base de dados sobre cinema jamais reunida), o Foldoc (Free On-Line Dictionary of Computing, um dicion�rio que cresce junto com a tecnologia) ou o OPD (Open Directory Project, que tenta a intermin�vel e imposs�vel tarefa de indexar toda a rede). Fico de bem com a humanidade sempre que encontro iniciativas assim, gente assim. � isso a�, meninos: unidos nos divertiremos muito mais! 05:25
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4.7.03
Hoje no Fotolog: Shangai06:10
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3.7.03
Da mailbox:Um motorista p�ra no tr�nsito do Rio de Janeiro e algu�m bate no vidro do carro dele. Ele abaixa o vidro e outro homem diz: "A governadora Rosinha foi seq�estrada e o resgate � de 50 milh�es de d�lares. Se o resgate n�o for pago, o seq�estrador vai jogar gasolina e atear fogo nela. N�s estamos arrecadando contribui��es. Voc� gostaria de participar?" O homem do carro pergunta: "Na m�dia, quanto o pessoal est� doando?" O outro homem responde: "De cinco a dez litros". 18:35
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  A vida como ela �, ou o que se v� pelo mundoH� mais coisas entre o c�u e a Terra do que viol�ncia, hostilidade e cafajestadas em geral No domingo passado, v�rias coisas interessantes aconteceram pelo mundo. Um grupo de turistas descobriu, admirado, um fjord noruegu�s; em T�quio, quatro peixes fizeram uma demonstra��o de nado sincronizado numa frigideira; em Anchorage, no Alasca, um piloto finland�s fatiou um salm�o com rara maestria, usando uma faca ulu, t�pica dos esquim�s up�ik; em Hasselt, B�lgica, uma mulher cuidou do jardim; em Yalta deu uma praia que s� vendo; em Bellevue, Washington, as bananas come�aram a amadurecer; e, por toda a parte, gente de bem divertiu-se com seus c�es e gatos. Nada disso chegou aos jornais porque, naturalmente, n�o � da rotina que se faz a not�cia. Mas quem acessa a internet e j� descobriu o Fotolog � uma esp�cie de di�rio visual, composto de fotos, legendas e coment�rios � est� tendo a possibilidade de ver, pela primeira vez na hist�ria humana, a vida como ela �. De verdade: movimentada, pequena, cheia de detalhes ins�litos, flores, bichos, comida, objetos, surpresas aqui e ali. A n�o-not�cia em estado bruto, confortavelmente calma e previs�vel, com beleza de sobra para quem tem olhos gentis, suficientemente tosca e desagrad�vel para quem fez da vulgaridade a sua op��o preferencial. * * *No momento em que escrevo, h� mais de 18 mil fot�grafos do mundo inteiro no sistema, que recebe uma nova imagem a cada 20 segundos. Fotografa-se de tudo, continuamente. A vista da casa, do carro, do alto da ponte; a catedral, o lago, a pra�a. Como estava T�quio hoje de manh�? O que se come em Riad? O que se vende no mercado em Latacunga, no Equador? Ali�s: algu�m sabia que existe um lugar chamado Latacunga? Pois �: n�o s� existe, como, pelo visto, est� cheio de gente vivendo como vivem as pessoas em toda a parte, comprando, vendendo, fazendo o troco. A verdade � que, olhando assim de perto, o planeta � espantosamente familiar. O milagre da pequena aldeia global do Fotolog � permitir essa aproxima��o, que se faz gra�as a dois ingredientes fundamentais: a internet, que n�o tem limites de tempo ou de espa�o, e as imagens, livres da barreira da l�ngua. Aqui, de fato, uma imagem pode valer por mil palavras. � curioso � comovente, at� � ver o esfor�o e o empenho das pessoas nessas �conversas� visuais. Algu�m mostra, por exemplo, a foto de uma gar�a na Holanda; ao longo do dia, outras gar�as iguais ou parecidas v�o surgindo, espontaneamente, por todos os cantos. � como se cada um desses que trazem um novo p�ssaro dissesse: �Olhe, eu tamb�m vi um bicho semelhante e tamb�m achei importante fotograf�-lo, n�o � que temos mesmo algo em comum?!�. Desses �papos� j� nasceram diversos projetos coletivos, que v�o se formando em torno de temas espec�ficos � animais de estima��o, cores, antig�idades, roupas no varal, sombras, transporte p�blico... N�o h� limites, mas a administra��o do sistema (ou seja, os tr�s rapazes que o inventaram, nos Estados Unidos) n�o aceita pornografia ou temas escabrosos de modo geral. Participar do Fotolog, pulando de pa�s em pa�s e recebendo visitas de companheiros de todos os continentes, � uma experi�ncia �nica, in�dita � mas ningu�m precisa ser fot�grafo para viajar nesse tapete voador de n�o-not�cias. Bastam uma conex�o e o sentimento do mundo. * * *Aviso a quem ainda n�o assistiu ao melhor espet�culo da temporada: mexam-se, porque a deslumbrante montagem de �Tio V�nia�, atualmente em cartaz no Parque Lage, sai do ar no pr�ximo dia 20. Sei que a palavra �imperd�vel� anda quase t�o desmoralizada quanto a express�o �tudo de bom�, mas acreditem: ambas se aplicam perfeitamente ao caso em quest�o. Para come�o de conversa, o texto de �Tio V�nia� n�o s� podia ter sido escrito ontem, como podia se passar ali na esquina. Vejam: as florestas v�m sendo dizimadas a uma velocidade espantosa e o ecossistema est� em situa��o prec�ria, assim como a alma das pessoas, cada vez mais f�teis, desligadas e auto-referentes. As rela��es n�o funcionam e ningu�m est� feliz. Familiar? Bem-vindos � R�ssia de Tchekov, que ganha vida no espa�o do Parque Lage (na foto) magistralmente criado por Daniela Thomas. Acrescentem o elenco impec�vel em figurinos caprichad�ssimos, a luz perfeita, a dire��o inteligente de Aderbal Freire-Filho e... bom, o que � que voc�s ainda est�o fazendo a�? Corram para a fila, porque tem tido casa cheia direto. * * *A comemora��o dos 25 anos da Argumento, na segunda-feira, foi a festa mais carioca, simp�tica e divertida dos �ltimos tempos. N�o estavam l�: Danielle Winits e Fernando Fernandes, Andr� Ramos e Bruno Chateaubriand, Sabrina e Dhomini, C�sar Filho e Elaine Mickely e incont�veis celebridades. Sei n�o, mas em termos de festa no Rio as telef�nicas t�m muito a aprender com as livrarias. (O Globo, Segundo Caderno, 3.7.2003) Bastidores: No dia em que eu fui assistir � pe�a, entrou plat�ia adentro, a certa altura, um gato lindo, de tr�s patas. Veio se esfregar um pouco na minha perna, depois parou embaixo da cadeira em frente e l� se deitou, na maior calma, bem dono do peda�o. Fiquei meio preocupada, com medo que a senhora sentada na cadeira escolhida pelo gatinho se assustasse; mas nada aconteceu. Depois, conversando com os atores, soube que ele �, conforme eu imaginava, �ntimo da casa. Chama-se Rom�rio, era o queridinho do Aderbal durante os ensaios e, �s vezes, se excede e sobe no palco. A� a Bel Kutner, que � gateira de carteirinha, gentilmente o tira de cena. Bom. Este foi o momento Animal Planet. Houve tamb�m um momento Discovery: numa das cenas do final, em que a D�bora Bloch contracena com o Daniel Dantas, entrou um morcego, e ficou esvoa�ando sobre o palco. Esse causou um certo frisson, mas a meu ver ficou bem no clima. Tem tudo a ver um morcego na sala de um Tchekov. A D�bora e o Daniel ficaram na deles, imperturb�veis, como se convivessem com morcegos rotineiramente. Eu quero assistir � pe�a de novo, est� de fato sensacional. O espa�o -- mais ou menos como o daquele cinema ao ar livre que armaram uma vez no J�quei -- � inesquec�vel. Acho maravilhoso ver lugares que conhe�o transformados assim. 03:48
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2.7.03
Grande lista!O camarada que atende por Zen est� compilando uma lista com todas as comunidades do Fotolog. Muito interessante! 20:01
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"Uma escola cat�lica na Australia, a Maranatha Christian College, proibiu os livros de Harry Potter em sua biblioteca porque mostram a bruxaria como se fosse uma coisa normal. " De fato, bruxaria n�o � normal; mas cretinice, pelo visto �. Tsk, tsk, tsk. 18:43
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Hoje, no Fotolog: Chile Postei quatro fotos de uma viagem de 1999, mas me arrependi: a resolu��o da Mavica que usei deixa demais a desejar. O diabo � que eu estava aqui trabalhando e ouvindo uns MP3 b�sicos, e a� entrou no ar a Violeta Parra; pronto, n�? Como a crise de tempo continua, mandei ver sem pensar muito. No fim, ainda acabei tirando uma do ar, de vinhedos, que ficou muito ruim online. Bom, paci�ncia. Assim eu aprendo a fazer as coisas direito... 05:23
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 Parab�ns, Lula! Como bom baiano, o meu irm�ozinho Lula (tamb�m conhecido como Luiz Ant�nio Gravat� Galv�o) faz anos hoje. Tudo de bom, queridinho! 05:17
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1.7.03
O BILLY VOLTOU!!! Para quem reclama que n�o h� boas not�cias no mundo -- o Billy, gatinho do Cris que estava sumido h� duas semanas, voltou pra casa! Ufa...16:44
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Aten��o! O Matusca mudou de tumbaAGORA A M�MIA MAIS AMADA DA BLOGOSFERA PODE SER ENCONTRADA AQUI. Aleluia! Coisa chata era aquele Blig, viu, Matusca?! J� foi tarde! 06:48
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Fama n�o � prest�gio... A minha vida social anda uma coisa! Ontem fui assistir � montagem de Tio V�nia em cartaz no Parque Lage, que est� simplesmente deslumbrante; hoje fui � festa dos 25 anos da Livraria Argumento, uma das melhores dos �ltimos tempos. Mill�r e Fernanda (Montenegro) abriram os trabalhos, Olivinha cantou como uma deusa, Chico mandou ver, Carneirinho leu poema... Um grande sarau, uma noite entre amigos, com gente interessante e divertida, vibra��es positivas e alt�ssimo astral. At� conheci o Tiago Teixeira e a Mariana Newlands (que faz o Multi-uso com a Marina W, e fazia a Clarab�ia com o Jampa) ao vivo e a cores: muito bom! Voc�s v�em: as telef�nicas v�m, trazem organizadores de S�o Paulo, fazem produ��es car�ssimas em locais inacredit�veis... e as festas s�o horr�veis, cheias de ex-BBBs e outras nulidades. Todo mundo sai falando mal. A� vem essa livraria, modest�ssima na compara��o com qualquer telecom, chama os amigos e consegue casa cheia com gente da melhor qualidade. Uma noite deliciosa, todo mundo feliz, vontade nenhuma de ir embora. N�o estavam l�: Alexandre Accioly, Marcelo Serrado, Danielle Winits, Luana Piovani, Eliana, Syang, Tiazinha ou a Feiticeira. Ah, sim: Por ontem e hoje entenda-se, naturalmente, s�bado e domingo. 06:27
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 Hoje uma foto minha foi a mais vista do Fotolog. Honra seja feita, n�o tanto pela fot�grafa quanto pela fotografada, minha amiga Beth, que � carioca de corpo e alma e cuja tatoo chamou a aten��o. Pudera n�o! Ali�s: ontem a Cris Carriconde -- que algu�m j� disse que devia ganhar o iBest de Melhores Coment�rios -- abriu tamb�m um flog. Eu estava com a tela do Fotolog aberta quando apareceu o nome dela entre os nov�ssimos registrados. Corri e consegui ser a primeira a deixar um coment�rio... Ha! Boa noite, Cris! 06:25
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