30.5.03
 Madrugando...Hoje vou levar o Barlow e a Mai ao concerto da Laura, no Pa�o Imperial. Detalhe: � ao meio-dia. YIKES!!! Detalhe do bem: � de gr�tis...;-) 04:15
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 Gente, a diferen�a entre o Pulso �nico e o primeiro colocado � de pouco mais de 90 votos; quem ainda n�o votou hoje, quem tem pai, m�e, tio, irm� e concunhado que ainda n�o votaram das suas respectivas m�quinas -- o Kit.Net reconhece IP -- ajudem, por favor! Nosso querido Eduardo est� quase l�! S� depende da gente... e das pessoas que a gente ainda n�o chateou! N�o desistam, � uma �tima causa! (Aos distra�dos: h� um link pro Kit.Net na figurinha!)00:13
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29.5.03
 Me incluam fora dessa!Quando eu disse ao motorista do t�xi que vinha para O Globo, ele me olhou pelo retrovisor e perguntou: -- A senhora conhece S�o Paulo? Tem parentes ou amigos l�? Estranhei a pergunta mas respondi. Sim, claro; conhe�o S�o Paulo bem, tenho muitos amigos l�. -- Ent�o a senhora est� por dentro do que acontece em S�o Paulo? Sim, suponho que sim, como qualquer pessoa bem informada. -- Pergunto: a senhora sabe quem � o maior bandido de l�? V�rios nomes me passaram pela cabe�a, mas algo me disse que n�o era bem a essa esp�cie de bandido que o motorista se referia. Bandido com carteirinha de bandido, que desconta como bandido e n�o vai � Hebe, nem sai na Revista Caras, n�o, n�o conhe�o nenhum. -- A senhora acha que l� tem menos bandido do que aqui? N�o, claro que n�o! N�o sou especialista no assunto, mas, at� por uma quest�o estat�stica, S�o Paulo deve ter mais bandido do que o Rio. -- Pois �. Agora, os daqui o Brasil inteiro conhece, n�? Elias Maluco, Marcinho VP, U�... O Fernandinho Beira-Mar, ent�o, virou celebridade, viaja mais que a sele��o e sai no jornal todo dia. Foi at� capa da Veja. Ent�o, sinceramente � veja bem, eu n�o tenho nada contra a senhora, nem contra o jornal � mas de quem � a culpa pela viol�ncia no Rio? A senhora me desculpe, mas a culpa � da imprensa. Se voc�s pararem de falar sobre isso e de botar foto de bandido na primeira p�gina a viol�ncia acaba no dia seguinte. * * *� mole ouvir isso?! Mas essa foi apenas a variante mais criativa � e mais direta -- da temporada. Ultimamente n�o consigo abrir o jornal ou ligar a televis�o sem que algu�m n�o me responsabilize pela viol�ncia ou n�o me cobre provid�ncias urgentes. A moda � � mais uma vez! -- atribuir o descontrole da situa��o � sociedade, em geral, e � classe m�dia, em particular. N�o importa que a gente passe o dia ralando, fa�a hora extra e costure para fora; somos os vil�es da vez, os supostos esteios de um sistema que oprime os pobres coitados que, por isso, retalham os desafetos e queimam �nibus com gente dentro. Tentar dizer qualquer coisa contra essa extraordin�ria teoria nos torna, al�m de culpados, burgueses desprovidos de qualquer sensibilidade social. Acontece que eu n�o visto esta carapu�a. Estou farta de ouvir isso! Cheia! A minha parte eu fa�o como posso e, sobretudo, como me tosquiam: s� para o imposto de renda, trabalho 132 dias por ano. Al�m disso, parte incontabiliz�vel do que sobra vai para os 283 impostos estaduais, municipais e federais embutidos no que consumimos. Tudo para que o estado possa desempenhar a contento as suas fun��es. Moro bem? Moro. Tenho uma �tima biblioteca, m�veis confort�veis e uma ador�vel fam�lia de gatos. Trabalhei muito para conquistar isso, e mais ainda para manter minha vida nesse padr�o de razo�vel conforto. Voto, desde que me permitiram votar; vigio o que fazem os meus representantes, n�o consumo drogas, n�o jogo papel na cal�ada e protesto com toda a veem�ncia quando algo me parece errado. Mas estou, para os demagogos de plant�o (que possivelmente pagam apenas sal�rio m�nimo � empregada), na banda podre do mil�nio, aquela que t�m deveres sem ter direitos, acusada de se esconder atr�s das grades dos pr�dios e dos insulfilms dos carros porque, ora vejam, tem medo de ser assaltada pela banda boa -- aquela, das �v�timas da sociedade�, que t�m todos os direitos sem que se possa cobrar delas qualquer dever. Estou me achando o elo mais fraco de uma corrente que n�o ajudei a construir. * * *A verdade � que � mais f�cil jogar a responsabilidade pela fal�ncia do estado nos milh�es de cidad�os honestos que tentam sobreviver como podem, sob essa alcunha coletiva de �sociedade�, do que procurar e combater as reais � e, tantas vezes, politicamente incorretas -- causas do descontrole geral. Assim como, mal comparando, � mais f�cil tungar os velhinhos do que correr atr�s dos grandes devedores do INSS. �, tamb�m, muito perigoso. Cada vez que algu�m diz ou escreve que �a culpa � da Sociedade� ou que �est� na hora da Sociedade se mobilizar�, est� dando a um estado francamente omisso e conivente a desculpa para tirar o seu da reta. Botando o nosso. * * *E, j� que estou nisso: crime organizado, aqui? Desculpem os entendidos, mas, a meu ver, o crime deixou de ser organizado (se � que um dia o foi) h� tempos! �Crime organizado� era a m�fia dos filmes do Coppola. O que vemos no Brasil de hoje e, mais especificamente, aqui no Rio, � um crime t�o desorganizado quanto a pol�cia que tenta combat�-lo: uma s�rie de atos est�pidos, violentos, sem causa aparente, sem correla��o, sem m� consci�ncia. E, de prefer�ncia, no hor�rio escolar. (O Globo, Segundo Caderno, 29.5.2003)PS -- Por acaso, o Zuenir Ventura tamb�m escreveu l� no jornal sobre imprensa e viol�ncia. 04:46
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28.5.03
A little help from my friends Amigos, estou precisando da ajuda de voc�s! Estou trabalhando num textinho sobre viagens virtuais, e preciso do seguinte: bons links para que brasileiros possam conhecer Portugal pela internet e vice-versa, links para que portugueses possam conhecer o Brasil. Tamb�m pela internet, claro. Voc�s t�m alguma dica boa? Muito obrigada! 16:57
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 No teste do Matrix, sou Morpheus. Ele (o teste) diz que ponho f� em mim e na minha galera, que nasci para liderar as massas (al dente, com molho de tomate e manjeric�o) e que sou um ser zen. Ent�o t�, n�? What Matrix Persona Are You? brought to you by Quizilla05:09
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Ilustrando BachDepois da travessia daquele desconsolado bonequinho klezmer por este vale de l�grimas, Theodore Ushev ataca novamente. O cara � mesmo genial. 02:35
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Barlow (quase) in RioJohn Perry Barlow est� de volta ao Rio -- ou quase. Chegou ontem do Recife, onde se encontrou com o S�lvio Meira, e foi direto pra Barra, onde foi hospedado pela Est�cio de S� (onde fala logo mais, �s dez da manh�) no Meli� Confort Barra -- que eu nem sabia que existia. N�s nos encontramos no come�o da noite. Ele veio ao jornal com a Mai, sua linda namorada japonesa e, logo de cara, ganhou um livro e uma caricatura do Chico: ficou maravilhado. De l� fomos pra Contempor�neo, loja dos meus amigos Robert e Fernando, onde estava sendo lan�ada a Melissa Scarfun, do Alexandre Herchcovitch. Achei que eles iam gostar de ver uma festinha fashion carioca, mas a id�ia saiu melhor do que a encomenda. Quando chegamos � loja, a Mai ficou na maior empolga��o: j� a conhecia da sua visita anterior ao Rio, em janeiro. Ela adora moda brasileira, sobretudo a do Herchcovitch, e ficou felic�ssima em poder encontr�-lo em pessoa. Barlow, que reencontrou diversos conhecidos, se sentiu totalmente enturmado. Saimos relativamente cedo. Est�vamos os tr�s cansados e esfomeados, e pensei em lev�-los ao Da Silva; mas, claro, errei o caminho. Em vez de descer a Visconde de Piraj�, subi. Como est�vamos a p�, resolvi ir em frente, rumo � Livraria da Travessa. E quem estava jantando l�? Laura e mam�e, que chegou hoje do s�tio! Barlow est� cada vez mais convencido de que o Rio � uma aldeia. Ele est� louco para chegar logo. 00:57
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Meu amigo RibondiAlexandre Ribondi, que h� pouco tempo, para minha grande alegria, come�ou a escrever coment�rios aqui no blog, � um dos amigos mais antigos que tenho: n�s nos conhecemos h� bem uns oito anos (*), quando eu ainda estava em outra encarna��o. Ribondi � das pessoas mais inteligentes e divertidas, o companheiro ador�vel de muitas aventuras, risadas e lembran�as. Pois hoje achei esta p�rola dele, aproveitando a resposta do Cat �s correntes; puxo pra c�, porque nunca d� para saber se todo mundo anda lendo os coment�rios: ele mostra "uma maneira eficiente e cabal de responder �quelas vozinhas chatas que ligam para a sua casa para oferecer produtos": Assim que a pessoa come�ar a falar, siga as instru��es abaixo:
Pe�a um minutinho para pegar papel e caneta. Demore bastante; Pergunte o nome da pessoa. Se for Clarisse, certifique-se se � com dois S ou com C. Se for Jos�, pode perguntar se � com Z ou com S. Vale qualquer coisa; Pergunte o nome completo da empresa para a qual a voz trabalha e pe�a para s-o-l-e-t-r-ar; Confunda-se. Pe�a para repetir desde o in�cio; Pe�a, agora, o CGC da empresa; Diga que a caneta est� falhando e que vai buscar outra; Ao voltar diga al� quatro ou cinco vezes. A vozinha ter� sumido, eu garanto. de nada, contem comigo ribondi (*) No outro dia, conversando com o Xex�o a respeito de alguma coisa que fizemos juntos h� uns dez, quinze anos, chegamos � conclus�o de que fica simplesmente deprimente lembrarmos desse tempo todo como se fosse ontem. De modo que agora � assim: tudo nas nossas vidas aconteceu h� no m�ximo oito anos, e tamos combinados. 00:07
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27.5.03
Como responder a uma correnteO Cat recebeu uma daquelas correntes que amea�a com todas as desgra�as do mundo o imprudente leitor que n�o a repassar imediatamente para dez outros infelizes. Eis a sua resposta: "Agrade�o penhoradamente a remessa de nossa querida colega Cec�lia no sentido de que n�o quebremos a corrente e recomendo fortemente que encaminhem esta bel�ssima carta ao maior n�mero poss�vel de usu�rios. Sou testemunha dos malef�cios que podem ocorrer a quem ousar quebrar a corrente. Quando a recebi, n�o fui devidamente cuidadoso e n�o dei aten��o � preciosa mensagem da carta, simplesmente desprezando-a e deletando-a. N�o desejo a ningu�m o sofrimento por que passei em fun��o deste ato impensado.
Para come�ar, meu periquito foi atropelado por uma carreta de cimento. A tubula��o do meu banheiro estourou e inundou todos os apartamentos abaixo do meu, redundando num preju�zo de 14 mil reais. Minha tia abandonou o marido e declarou-se apaixonada pela empregada. Fugiram juntas e nunca mais delas se ouviu falar. Minha irm� nadadora foi devorada por um tubar�o na Praia de Ramos. O marido dela, ao tentar salv�-la, teve c�imbra no duodeno e afogou-se. Foi resgatado com vida mas, ao ser levado para o hospital, a ambul�ncia foi assaltada e, como estavam duros, morreram todos metralhados. Minha ex-sogra, lutadora de jiu-jitsu, sofreu uma chave de pesco�o e vomitou as tripas at� se engasgar e morrer. Meu irm�o mais velho despencou de um morro que escalava e quando caiu no solo cortou-se com uma gilete que estava no ch�o, infelizmente infectada com HIV. Ficou tetrapl�gico, aid�tico e, para piorar, sofreu uma les�o cerebral que lhe provocou dist�rbios na fala, de modo que ficou fanho.
Como desfecho, recebi a visita de um advogado dizendo que fui apontado como herdeiro �nico de um tio-av� que faleceu no Paraguai. Herdei dele uma d�vida de 840 bilh�es de guaranis. Tive um pr�-colapso card�aco e at� agora n�o tive coragem de converter esta d�vida para reais.
Portanto, recomendo que n�o cometam o mesmo erro que eu. Repassem a corrente imediatamente. N�o sofram tanto quanto sofri.". - c.a.t. 04:38
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Ele j� est� em segundo lugar!  A elei��o ainda n�o acabou: vamos votar no Pulso �nico!O Eduardo Stuart, craque do Pulso �nico e anjo da guarda do internETC., que volta e meia passa as madrugadas resolvendo problemas do template e dos coment�rios aqui do blog, est� concorrendo ao pr�mio da Kit.Net, que d� uma graninha legal ao vencedor. O Pulso �nico est� em quinto quarto terceiro segundo! lugar, e precisa de votos. Pois a Suely, que � uma das pessoas mais atentas e gentis da blogosfera, fez este selo que vai dar direto na Kit.Net -- � s� digitar a palavra que aparece no campo de seguran�a, e votar. Dito isso, tenho dois favores pra pedir a voc�s. O primeiro voc�s j� adivinharam qual �: votar no Pulso �nico. O segundo � especial para quem tem blog: voc�s ajudariam na divulga��o da campanha? L� na Suely h� um c�digo prontinho, � s� recortar e carregar pro blog. Muito obrigada! 04:38
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26.5.03
 Conversa de telefoneH� uma historinha curiosa em rela��o ao mundo Matrix. Os telefones, conforme sabem todos a essa altura, t�m papel preponderante na s�rie. Al�m dos velhos aparelhos anal�gicos, que funcionam como fio terra e transporte entre a realidade e o sonho, celulares futuristas faziam figura��o no primeiro filme. Eles eram apenas brinquedinhos cenogr�ficos, mas uma quantidade t�o grande de gente escreveu � Warner perguntando onde poderia compr�-los que o est�dio viu, ali, uma bela chance de faturar. Resultado: em �Matrix Reloaded� foi feita uma parceria com a Samsung, que desenvolveu um celular de verdade a partir daqueles celulares de mentirinha. Tal como acontece com seus irm�os da fic��o, a parte superior do aparelho real desliza, engenhosamente, para proteger ou revelar uma tela n�tida e luminosa � mas, pelo menos para mim, seus encantos terminam por a�. Achei que o �conjunto de obra�, por assim dizer, deixa muito a desejar: � grande demais pelos padr�es atuais, e tem toda a eleg�ncia e delicadeza de um jeep em miniatura. O coitado �, provavelmente, o mais feio dos celulares existentes. At� a Samsung sabe que n�o tem um campe�o de popularidade em m�os; o Matrix Phone (tamb�m conhecido como SPH-n270) est� � venda apenas nos Estados Unidos, ao pre�o nada convidativo de US$ 500. A associa��o com o conceito Matrix, por�m, � um grande trunfo e, na sua esteira, viajam alguns produtos maravilhosos, de outros celulares altamente cobi��veis, com c�mera e tela girat�rias, a DVD players, aparelhos de TV e monitores LCD, um mais bonito que o outro � nenhum, infelizmente, dispon�vel no Brasil, pelo menos por enquanto. * * * Tive oportunidade de conhecer essa fam�lia toda na outra segunda-feira, quando a Samsung, como parceira tecnol�gica de �Matrix Reloaded�, fez pr�-estr�ias do filme em cinco diferentes cidades espalhadas pelo mundo. A festa latino-americana aconteceu em S�o Paulo, na Esta��o J�lio Prestes. Entre os convidados e os estandes onde estavam expostos os novos produtos, circulavam modelos vestidos como personagens do filme. Uma Trinity muito simp�tica made in Brazil mostrava o Matrix Phone, que chamou a aten��o mas n�o chegou a ser um sucesso. Ainda assim, quando ele apareceu na tela, logo depois, fiquei com a estranha sensa��o de estar vendo um conhecido contracenando com Keanu Reeves. * * *Na semana passada fiz refer�ncia a um artigo sobre spam publicado pelo ISM. Mais detalhes: ele foi escrito por Luis Fernando Rocha, e faz parte de uma �tima s�rie da Modulo Security, que mant�m um portal sobre seguran�a complet�ssimo em www.modulo.com.br. Merece a visita! (O Globo, Info etc., 26.5.2003)03:54
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25.5.03
 Emerg�ncia felina no Rio Este � o Noel Rosa: ele est� precisando de um lar. � mansinho, gentil, j� foi castrado e vermifugado; est� em Botafogo. 21:08
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Mudan�aO Por�o do Unabomber mudou de endere�o: agora est� aqui. 18:08
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  TatiTati est� aqui em cima da mesa, meio dormindo, meio atenta enquanto trabalho. Ela � o Milagre Felino II da Fam�lia Gato (o MFI � a Pipoca, de quem chegamos a nos despedir e continua vivinha e saltitante). Como muitos de voc�s sabem, ela parou de se alimentar quando o Cotton, que era filhote dela, morreu. Isso foi no carnaval. De l� para c�, passamos por uns maus bocados. Durante mais de um mes Tati teve que ser alimentada � for�a, mas nem assim conseguimos evitar que tivesse lipidose hep�tica (uma das principais causas de morte de gatos dom�sticos). Ficou pele e osso: dos cinco quilos que tinha passou para um, se tanto. Curiosamente, o que ajudou a cur�-la foi o que eu mais temia: uma estada de tr�s dias no vet, quando Bia e eu viajamos para Buenos Aires. Foi internada porque estava tomando soro diariamente em casa, e n�o teria como prosseguir o tratamento s� sob a supervis�o da empregada. Pois voc�s precisam ver como ficou feliz quando a buscamos! Acho que o trauma de passar aqueles dias entre b�pedes e quadr�pedes estranhos superou o trauma da perda do Gatinho. A partir do momento em que voltou pra casa, voltou a manifestar um vago interesse por comida. Experimentamos dar de tudo para ela, mas a �nica coisa que realmente quis foi atum de lata. Isso n�o � muito indicado para um gato doente, mas pelo menos era o que comia sozinha... desde que a gente desse na m�o. Ficou mais de uma semana assim, comendo pedacinhos de atum dados pela Bia ou por mim. H� alguns dias, finalmente, voltou a comer ra��o enlatada e, agora, para alegria geral, est� comendo at� ra��o seca. Voltou a brigar com os outros gatos, a impedir que a gente leia jornal e a ocupar todos os espa�os que pode: � muito carente e adora colo, carinho, aten��o. Quando estou pra sair, tenta me segurar pela barra do jeans. Ainda est� com a voz fraquinha, mas usa o fiapo de voz que tem pra reclamar. Ainda me preocupo, porque est� magra demais -- quando a gente faz carinho, percebe todos os ossinhos sob a pele. A �nica coisa que me tranq�iliza � ver os desfiles de moda. Se aquelas mo�as sobrevivem t�o esquel�ticas, a Tati tamb�m vai escapar. Depois, ela sempre foi mesmo meio perua. 02:48
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24.5.03
Vida digitalN�o reparem no sumi�o, mas � que, desde ontem, estou no auge do stress: deixei o meu celular num taxi. Em outras palavras, perdi uns 200 telefones de amigos, conhecidos e fontes, dos quais pelo menos um ter�o n�o tenho em nenhum outro lugar. O telefone estava desligado. N�o consegui ligar para ele. Quando cheguei em casa, h� uma meia hora, a Bia disse que um amigo tocou pra c� dizendo que, ao ligar para mim, conseguiu pegar o celular ligado, e falou com o motorista; anotou o nome e telefone dele, e nos passou. Agora acabo de falar com este santo homem, que ficou de trazer o telefone amanh�. J� estou mais aliviada, mas tranq�ila mesmo s� vou ficar quando o meu Nokia do cora��o voltar para casa. Update: O celular voltou!!! Que bom, n�? :-))) 20:18
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23.5.03
 Everest 2003A temporada de escalada do Everest, que volta e meia acompanho, est� maravilhosa. Acabo de saber que o recorde de velocidade foi quebrado: Pemba Dorjie Sherpa, de 25 anos, fez a escalada em 12h45, um tempo inacredit�vel, considerando-se que os melhores alpinistas -- �bvio: quem chega l�, a n�o ser os melhores alpinistas? duh! -- levam uns tr�s ou quatro dias do campo de base ao topo. Outro recorde batido durante as comemora��es dos 50 anos da escalada pioneira de Sir Edmund Hillary: Yuichiro Miura, de 70 anos, � o homem mais velho a completar a escalada, em companhia do filho e de outros cinco alpinistas. Ele vinha treinando firme h� cinco anos para realizar o sonho que o acompanhava desde que esquiou na base da montanha, h� 33 anos. Numa outra expedi��o, Garry Guller, que s� tem um bra�o, j� deixou o acampamento e est� a caminho do topo. Quanto a mim, estou a caminho da cama, onde vou sonhar com essas aventuras todas... 03:30
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Porque amo a BBCAh, que lindo!!! Aron Heslehurst, setorista da Bolsa de Londres, acaba de mostrar uma garrafa de vinho para Sally Bundock, a �ncora de Business World, e cantar um pedacinho de Happy Birthday no ar: � anivers�rio dela. 02:38
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 Matrix Reloaded Cinema � a maior divers�o Corre por a� a id�ia de que para gostar de �Matrix reloaded� � preciso gostar de computador e/ou videogame. N�o � verdade. Para gostar de �Matrix reloaded� basta gostar de se divertir e de ir ao cinema sem esperar a revela��o do Terceiro Segredo de F�tima. Afinal, o filme � engra�ado, tem cenas de persegui��o de arrepiar e lutas t�o bonitas que se pudessem ser encenadas no Municipal todo mundo sairia dizendo que adorou o bal�. Sim, claro: a seq��ncia n�o � t�o boa quanto o original. Mas como poderia ser? O primeiro �Matrix� aliava uma interessant�ssima premissa filos�fica a um look que fez escola e influenciou moda, clipes e at� outros filmes. O visual j� n�o surpreende e � imposs�vel superar o impacto da descoberta inicial. Apesar disso, �Matrix reloaded� � um �timo filme, em que voltamos a encontrar velhos conhecidos com novos truques e a nos encantar com uma cinematografia � prova de bala (literalmente!). A trama ainda � confusa o suficiente para que os f�s tenham o que discutir at� o lan�amento do pr�ximo epis�dio, em novembro; mas aqui ela � quase secund�ria. Se h� uma coisa que os irm�os Wachowski (que bolaram todo o conceito �Matrix� e escreveram e dirigiram os filmes) sabem fazer � bom cinema, em que a verdadeira viagem � o supremo prazer de ver. (O Globo, Rio Show, 23.5.2003)
Por que escrevi de novo? Simples: porque o Arnaldo Bloch, que foi fazer a cr�tica para o Rio Show, detestou o filme, e deu um Bonequinho dormindo. Como eu adorei, fizemos uma coisa que sempre topo, os Bonequinhos em Conflito.
Por que o t�tulo est� diferente, no jornal? Muito simples tamb�m. Este, que eu dei, ficou grande demais para a p�gina. Ponto pra internet. 02:26
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22.5.03
Agora sim, a programa��o deve melhorar muito... (Essa foi a Deca quem mandou; valeu, Deca!)16:49
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Devagar, quase parandoN�o sei o que est� havendo com o BlogSpot, mas sei que tem sido preciso muita paci�ncia para ler o blog: a p�gina est� levando s�culos para carregar e, quando vem, vem incompleta, sem as imagens ou parte do texto. Cheguei a pensar que, por alguma raz�o misteriosa, as imagens estivessem mais pesadas do que de h�bito, mas n�o est�o. Ser� que um dia n�s vamos ter blogs em que tudo funcione perfeita e harmoniosamente? Em que o servidor esteja r�pido, o contador n�o saia do ar, os coment�rios sejam confi�veis? Ou estou sonhando alto demais? Ali�s, j� que estamos nisso: voc�s, que assinaram o blog, t�m recebido os updates do Bloglet? Este � outro que me parece funcionar dia sim, dois dias n�o... *sigh*14:33
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  Jo�o Bosco no Rival: n�o percam!Fomos ontem � estr�ia do show de lan�amento do novo CD do Jo�o Bosco, " Malabaristas do Sinal Vermelho" (que saiu em janeiro). Est� muito bom, o que n�o chega a ser surpresa -- o Jo�o � sempre �timo. Para quem gosta de novidades, o show est� tinindo: tem as parcerias com o filho Chico (26 anos, gatinho, simp�tico e talentoso) e apresenta um baterista sensacional, Kiko Freitas. Para quem prefere nadar em �guas conhecidas, l� est�o p�rolas como "O B�bado e a Equilibrista", "Mem�ria da Pele", "Papel Mach�" ou -- uma das minhas favoritas -- "A N�vel De". Mais um lindo Ary Barroso -- "Rio de Janeiro" -- e um Gil daqueles, "Andar com F�". Em cartaz no Teatro Rival, at� o dia 31; o Rio Show tem todos os detalhes. 05:37
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 Matrix Reloaded: um game na montanha-russaPara quem est� esperando um Novo Testamento, o filme � uma decep��o. Ainda bem.L� para o fim da primeira parte de "Matrix reloaded", depois de algumas cenas incompreens�veis e de outras pura e simplesmente tediosas, o espectador chega a Zion, �ltima cidade humana, onde vivem em condi��es prec�rias os b�pedes que se rebelaram contra as m�quinas. Voc�s se lembram, n�o? No primeiro "Matrix", descobrimos que o que nos parecia vida � apenas um gigantesco programa rodando nas mentes das pessoas, adormecidas em seus casulos; enquanto as coitadas sonham que existem, fazem e acontecem, suas energias s�o sugadas para alimentar as m�quinas, verdadeiras donas do mundo. Mais ou menos como na vida real. No filme, por�m, algumas dessas pessoas conseguem se safar e, como os crist�os da Capad�cia, passam a viver em cavernas subterr�neas, escondidas dos inimigos, esperando o momento em que a antiga profecia se cumprir� e o hacker Neo, seu redentor, as libertar� da escurid�o. Pois a chegada a Zion, que ainda n�o t�nhamos visto, � uma das primeiras novidades em "Matrix reloaded". A outra � que as m�quinas est�o tramando um ataque sem precedentes � cidade, e a menos que Neo chegue � Fonte (Fonte? Que Fonte? Ssshhh! N�o perturba...!), n�o sobrar� ningu�m para contar a hist�ria. Dito assim parece f�cil, mas no filme -- n�o estiv�ssemos num Matrix! -- h� muito papo cabe�a at� se chegar a essa conclus�o. Se � que conclu� certo. * * *H� diverg�ncias em rela��o � poss�vel magnitude do ataque entre os s�bios de Zion, e isso leva a di�logos profundos, cheios de m�ltiplos significados. Um prato cheio para os f�s militantes, que j� t�m o que discutir at� novembro, quando o pr�ximo epis�dio chega �s telas -- mas um teste de paci�ncia para quem acha que cinema � a maior divers�o. Devo dizer, ali�s, que eu estava me saindo at� bem no teste, aceitando resignada todos os ru�dos na comunica��o; mas eis que Morpheus (um dos her�is da trama) se dirigiu aos cidad�os de Zion conclamando-os � resist�ncia, e aquela massa suarenta e compacta, vestida em trajes ex�guos, explodiu num gigantesco... baile funk! Ora, tenho certeza que MC Serginho e Lacraia v�o vibrar com a cena, mas eu, sinceramente, fiquei muito contrariada. Minhas piores suspeitas a respeito de "Matrix reloaded" se confirmavam: pelo visto, estava mesmo assistindo a uma fita fraudulenta, a uma seq��ncia feita para faturar em cima de um dos melhores filmes da d�cada passada! Na minha boa f�, eu ignorara todos os sinais, todos os v�cios caracter�sticos das imposturas cinematogr�ficas, do marketing monstruoso � overdose de clips, entrevistas, imagens, websites, capas de revista... Argh!!! Depois, pensando bem, que esp�cie de seq��ncia poderia ter Matrix, t�o redondo, t�o bem contado? Seu grande trunfo -- a revela��o de que a vida n�o passa de realidade virtual -- j� havia sido mostrado. A par�bola fora fechada. O que restava al�m disso? * * *Todas essas coisas me passaram pela cabe�a durante aquela rave desengon�ada, aquele baile funk de gringo, intercalado com uma �lgida cena de amor entre Neo e Trinity (dois personagens rob�ticos sem vest�gios de emo��o ou qu�mica). Mas eu j� devia saber: nada em Matrix � o que parece ser. As cenas e di�logos desconexos e aparentemente sem sentido do come�o do filme equivalem �quela subidinha insossa que os carrinhos de montanha-russa s�o obrigados a fazer at� chegar ao topo: uma vez que a gente est� l� em cima, a um passo do mergulho, as pe�as se encaixam... e o resto � uma viagem s�. Quando o carrinho finalmente parou e as luzes se acenderam na Sala Julio Prestes (sim, crian�as, peguei a Ponte A�rea da foto para ir ao cinema), eu era uma espectadora feliz. Este Matrix n�o � um filme extraordin�rio, como o primeiro; n�o vai criar novos padr�es est�ticos, nem deixar multid�es de adolescentes em crise existencial, indecisos entre a p�lula vermelha ou a azul. Mas �, ainda assim, sensacional, com alguns dos melhores efeitos especiais jamais vistos, cenas de luta lind�ssimas, uma persegui��o das mais empolgantes e uma fuga em motocicleta de se aplaudir em cena aberta. * * *Amigos que detestaram "Matrix reloaded" acham que s� gostei do filme porque me dou com m�quinas. N�o � bem assim. Perceber as met�foras digitais talvez ajude a entender um pouco melhor o que est� acontecendo, mas n�o � essencial, at� porque l�gica n�o � o forte dos irm�os Larry e Andy Wachowski, roteiristas e diretores da s�rie. Este n�o � um filme para ser visto pela "mensagem" -- que, na mais generosa das avalia��es, � bobinha -- mas pela a��o, pela cinematografia, pelo desfile de maravilhas. Por sinal, recomendo enfaticamente a quem quiser assist�-lo que o fa�a na melhor sala poss�vel: h� j�ias escondidas pelos cantos, e at� o som � capaz de delicadezas inesperadas, como o barulho de um pequeno jarro de bambu que � derrubado durante uma cena de retumbante pancadaria. Pancadaria, contudo, � la Matrix: t�o real quanto a vida dos humanos inconscientes, t�o plaus�vel quanto um sonho ou um game. (O Globo, Segundo Caderno, 21.5.2003)01:20
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21.5.03
 Achei no outro dia l� na Carminha. 03:51
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20.5.03
 Filete O mestre fileteador Le�n Untroib, judeu portenho, fez este filete para o meu amigo Dario Zalis. 22:48
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Ah... ...eu j� vi "Matrix Reloaded". :-D22:13
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Amor de perdi��o: lindo! Foi o Janj�o quem descobriu. 22:12
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19.5.03
15:54
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15:45
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15:25
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Luta ingl�riaA caixa postal marca 2002 itens, 325 n�o lidos. Este � o meu recorde at� agora, mas n�o se impressionem: tenho certeza de que entre os 325 itens n�o lidos n�o deve haver mais do que 25 aproveit�veis, se tanto. O resto � spam. Dos 1677 restantes, boa parte deve ser spam tamb�m; apenas, um tipo de spam que se disfar�a melhor na minha correspond�ncia, habitualmente recheada de releases sobre lan�amentos de produtos, ofertas especiais de hardware ou software e outras coisas do g�nero. � por isso que fico t�o feliz quando leio que os spammers est�o, finalmente, come�ando a ser tratados como os criminosos que s�o. Na semana passada, nos Estados Unidos, Howard Carmack, de Nova York, foi condenado a pagar mais de U$ 16 milh�es ao provedor EarthLink � e foi, ainda por cima, preso por falsidade ideol�gica. Ele n�o s� roubou as identidades de 343 pessoas, que usou para abrir contas, como p�s nomes falsos como identifica��o de remetente nos � pasmem! � 825 milh�es de spams que enviou apenas no ano passado . A EarthLink admite que n�o tem esperan�a de ver a cor do dinheiro, mas o fato de que este verme esteja sendo tratado como um verme �, por si s�, alvissareiro; se h� uma coisa que anda descontrolada no mundo � o envio de mensagens n�o solicitadas que, segundo a brit�nica MessageLabs, j� toma, hoje, quase 50% do espa�o das mailboxes.  � muito dif�cil calcular o preju�zo causado por esta praga, mas h� quem tente. Um artigo publicado pela ISMnet (o provedor que eu uso) aponta para a Cartilha de Seguran�a para Internet, do Nic BR, que d� cinco exemplos de como o spam prejudica os usu�rios: n�o-recebimento de email, gasto desnecess�rio de tempo, aumento de custos, perda de produtividade e conte�do impr�prio. Eu reduziria a lista. Acho que o gasto desnecess�rio de tempo implica, automaticamente, em aumento de custos e perda de produtividade; quanto ao conte�do impr�prio, bem, tudo � conte�do impr�prio numa mensagem que voc� n�o pediu, n�o quer e n�o precisa � embora haja, obviamente, uma diferen�a de �grau de ofensa�, digamos assim, entre a propaganda enganosa de mapas astrais e a propaganda in�til de produtos para aumentar o tamanho do meu p�nis (?). Para os provedores de acesso e empresas em geral, os preju�zos do spam podem ser medidos em impacto na banda, m� utiliza��o dos servidores, perda de clientes e aumento dos custos com pessoal e equipamento.  Ant�nio Carlos Pina, do InfoLink, acha os dados da MessageLab conservadores; para ele, 55% do que circula hoje pelos correios eletr�nicos s�o spam. � Para um provedor que recebe mais de 700 mil mensagens por dia, como � nosso caso, isso representa 400 mil mensagens. Se o Infolink recebesse e armazenasse toda essa porcariada, teria que dobrar o link e o espa�o de armazenagem, sem que os usu�rios percebessem qualquer melhora na rede. Mas os custos sairiam do seu bolso, naturalmente � e n�o do bolso dos spammers. Na America Online � que em dezembro passado ganhou na Justi�a U$ 7 milh�es de uma empresa de �marketing direto� � os c�lculos est�o mais pr�ximos da minha realidade: seus executivos estimam que 70% dos emails em circula��o sejam spam. Mas a gente percebe que a coisa est� feia mesmo sem abrir a mailbox. Basta dizer que, h� 20 dias, o �New York Times� publicou um editorial pedindo aos leitores que escrevam para os seus congressistas pedindo provid�ncias urgentes (�uma carta por pessoa, por favor�). Enquanto isso, o �Wall Street Journal�, que n�o pode ser considerado imprensa especializada em tecnologia, mant�m uma p�gina na web apenas para dar as �ltimas not�cias da batalha contra mensagens n�o solicitadas. No Congresso americano, circulam duas propostas para projetos de lei regulamentando o envio de spam � e circulam tamb�m, � l�gico, lobistas poderosos combatendo esses projetos. No entanto, ainda que venham a ser aprovados e transformem-se em lei, ningu�m acredita que possam erradicar, de vez, a praga das nossas mailboxes. Afinal, enquanto houver quem compre coisas de spammers, haver� spammers vendendo coisas. � mais prov�vel que o esfor�o antispam conjunto da AOL, Microsoft e Yahoo (os principais provedores de contas de email) renda mais e melhores frutos, mais cedo. Em fins de abril, as tr�s anunciaram que est�o estudando a forma como os emails trafegam no ciberespa�o para ver o que podem fazer para resolver, ou reduzir, o problema. N�o gosto de nenhuma delas, e me confesso preocupada quando dizem que est�o de olho nas nossas mensagens, mas chegamos a um ponto em que tudo � poss�vel � at� que este trio esteja agindo com boa inten��o.  Aqui a luta oficial mal est� come�ando, mas j� tem um inacredit�vel gol contra no hist�rico: em dezembro de 2001, a ju�za Rosangela Lieko Kato, de Campo Grande, MS, perdeu a oportunidade de passar para a posteridade como pessoa esclarecida e bem informada. Na primeira senten�a brasileira sobre o assunto, ela chegou � conclus�o de que mandar spam � apenas �a utiliza��o de meios modernos e eficazes nos dias atuais� (!), e que � �um contra-senso se admitir que algu�m precisa de uma autoriza��o para nos enviar uma correspond�ncia� (!!). Depois eles ainda se queixam quando o Lula reclama do Judici�rio. (O GLOBO, Info etc., 19.5.2003)13:43
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Domingo, como sempreEu estava com o domingo todo agendadinho, bem bonitinho: primeiro andar na Lagoa, depois Cobal e, de l�, Canec�o, para um show de tangos com a galera. A� acordei, comecei a ler o jornal, brinquei com os gatos, dei a comida da Tati -- que j� se alimenta sozinha, mas s� quer atum de lata, e mesmo assim se a gente estiver ao lado dela -- fui para a janela, olhei aquela gente toda andando, correndo e brincando com os cachorros no Baixo C�o... e desanimei. Catei o resto do jornal e fui pra rede. Logo depois ligou a amiga que estava encarregada das entradas pro show de tangos: ela e o marido estavam mortos acabados, tinham ido de manh� ao Municipal, n�o tinham qualquer condi��o de ir ao Canec�o. Pensando bem, eu tamb�m n�o tinha: s�bado passamos o dia quase todo na Bienal, muito boa mas extremamente cansativa. Demos uns telefonemas, cancelamos tudo e desmaiamos, cada qual para o seu lado. Tarde da noite conseguimos nos arrastar para fora dos nossos tug�rios e fomos todos jantar no Margutta, que est� �timo.  No come�o da tarde, conversei pelo telefone com um amigo c�nico que s�. Ele disse: "Estou come�ando a assumir que n�o fa�o mais nada aos domingos. N�o marco compromissos, n�o fa�o exerc�cio, n�o saio com filho, nada, nada, nada. Ontem, ali�s, enganei o meu filho e levei ele para a Bienal do Livro. Ficaram num engarrafamento monstruoso ele e a m�e e se sentiram muito amados. O ser humano � mesmo ot�rio." 03:40
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18.5.03
  Nov�ssimas fotos!Momento V� Coruja: eles n�o est�o lindinhos?! :-)))05:46
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CeluliteH� alguns dias, durante o jantar, uma amiga comentou uma pesquisa que diz que as mulheres falam mais do cabelo do que de sexo. Os homens que estavam � mesa ficaram revoltados, mas, depois de muita discuss�o, chegamos todas � conclus�o de que isso era a mais pura verdade, pelo menos na nossa observa��o -- embora eles ainda n�o estejam convencidos. Outro tema igualmente palpitante: celulite. S� perde para cabelo. Mulher fala muuuuito de celulite, sobretudo em cidade de praia. Tem sempre algu�m descobrindo um creme milagroso ou um tratamento ex�tico para acabar de vez com o problema. A gente sabe que nada disso funciona, mas, ainda assim... Agora a Bia Badaud, que � cirurgi� pl�stica e sabe escrever com clareza exemplar, acaba de dar uma contribui��o inestim�vel para melhorar o n�vel do debate: explicou tudo sobre celulite, nos menores detalhes. Leiam, meninas, vale a pena! 04:20
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The man is the starN�o existe assunto chato nas m�os de um bom contador de hist�rias -- ou um bom rep�rter. Detesto carros, mas estou me deliciando com "The car is the star", da BBC, hoje sobre o MGB. Que, aprendo, foi um delicioso e exc�ntrico carrinho esportivo ingl�s, assassinado pela sanha corporativa. Quem escreve e apresenta o programa � Quentin Wilson, um cara que ama autom�veis, adora a Inglaterra e despreza, com fervor, a cultura americana. N�o tenho a menor id�ia se o que ele diz tem qualquer coisa a ver com a realidade, mas os nossos gostos se parecem e, volta e meia, me pego num s�bado � noite maravilhada com as suas descri��es apaixonadas e hiperb�licas. Cheia de saudades de Londres e de carros em que nunca prestei aten��o. 01:55
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17.5.03
.         Relembrando ShangaiO que me espanta nas not�cias sobre a gripe asi�tica � que ela seja uma s�. Quando estive na China, uma das coisas que mais me chamou a aten��o foi a sujeira geral: sa� para bater perna sozinha, fora dos lugares mais �bvios, e a cada passo me deparava com uma nova cena de imund�cie expl�cita. A comida � preparada em lojinhas min�sculas voltadas para a rua por cozinheiros que n�o usam luvas nem lavam as m�os; as pessoas jogam qualquer esp�cie de lixo onde bem entendem; e cuspir na rua � um h�bito generalizado, j� que os chineses n�o acreditam em deixar os maus fluidos dentro do corpo. Uma visita que fiz com amigos ao mercado popular foi uma experi�ncia traum�tica pela crueldade com os animais, mas n�o menos impressionante do ponto de vista da higiene, inexistente. Eu, que sou bastante denodada em termos de comida, e que j� apreciei sinceramente sarapatel e sacol�s diversos e n�o identificados na Feira de Caruaru, limitei minha experi�ncia gastron�mica nas ruas chinesas a uma esp�cie de p�o �rabe que eles preparam no wok, sem gordura ou temp�ro. Imaginei que farinha e �gua, passadas pelo calor, n�o poderiam me fazer mal -- e n�o fizeram mesmo. Por�m, nem isso companheiros meus quiseram comer, e n�o os culpo: n�o era preciso nenhum grande exerc�cio de imagina��o para perceber os riscos da culin�ria local. Para quem chegou h� pouco tempo e n�o acompanhou a viagem: em Shangai.tk fica um bloguezinho que montei com os posts, artigos e fotos de l�. Shangai foi um dos lugares mais interessantes que visitei, um dos grandes choques culturais da minha vida 03:01
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16.5.03
 Minhas amigas sereias est�o fazendo um �timo blog... 18:19
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 Grande Evento BlogueiroNo pr�ximo domingo, dia 18, �s 19 hs, na Cobal do Humait�, leitura da pe�a da Paula Foschia ( A mec�nica da ocupa��o n�o natural dos espa�os), e lan�amento dos livros da Ana Maria Gon�alves ( Ao lado e � margem do que sentes por mim) e da Daniela Abade ( Depois que acabou). Imperd�vel! 16:18
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 ACHEI!!!!Pronto, taqui o desenho desaparecido...! Estava no ch�o, ao lado da escrivaninha, e foi a primeira coisa que vi quando entrei no escrit�rio. Por que sumiu ontem? Porque no exato lugar onde estava o desenho hoje estava deitada a Netcat ontem. E eu revirei tudo, mas � l�gico que nem pensei em tirar os quadrupes dos seus respectivos lugares. *sigh* 15:35
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O caso BlairPara os angloparlantes, trechinho de um email que recebi de um amigo que trabalha no Wall Street Journal, comentando o esc�ndalo do rep�rter do New York Times; desculpem n�o traduzir, mas ainda estou passada com a hist�ria do desenho e continuo revirando a casa. "The Jayson Blair scandal is just unbelievable. But I have to tell you one reason this has blown up so much is that the knives are really out for the editor, Howell Raines, who much of the staff doesn't like because he favored the "hungry" rookies over the older journalists and treated a lot of the respected veterens with contempt. Many also felt he had an agenda that reflected his personal liberal politics, and this played out in which stories were covered, how they were covered, and how they were played in the paper. So his critics, both inside and outside the paper, think this is just delicious. There are rumors that at least one other famous reporter there may have a fabrication problem, but I suspect it is more about embelishment than outright fabrication." 05:25
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Ah, sim...Voc�s viram o eclipse, que maravilha? A festa inteira parou no jardim, de cabe�a pra cima, vendo a lua sumir. O que eu achei mais interessante foi ver como ela aparece direitinho por baixo da sombra. (N�o, ainda n�o achei o desenho! Como pode uma coisa dessas?!) 05:01
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ARGHHHHHHHHH!!!N�o reparem n�o, mas estou ficando maluca! Ontem � noite, antes de irmos � festa na casa do Gasparian, Mill�r me deu o desenho de gato que fez, ainda em 1962, para o poeminha abaixo. Guardei o desenho na bolsa. Quando cheguei em casa, tirei o desenho da bolsa, fiquei muito contente em ver que n�o tinha se amassado e vim pro escrit�rio. Me lembro de, ainda no corredor, ter pensado que o scanner estava ocupado -- deixei a caixa de um CD l�. E depois n�o lembro de mais nada! O desenho simplesmente sumiu. Estava nas minhas m�os h� duas horas; agora desapareceu sem deixar vest�gios. Refiz meus passos, revirei a casa inteira, olhei at� dentro da geladeira... mas nem desconfio do que possa ter acontecido e de onde ele possa estar. Agora desisto, vou dormir: estou enervada demais com a minha incompet�ncia para poder fazer qualquer outra coisa. 04:46
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15.5.03
RetratoMill�r FernandesComendo em cantos Desconfiado Quente e lustroso Curvo e sedoso Esgar de boca Rasgado grito Quando assustado Bigode hirto Andar felino E feminino Olhar que acende � luz que apaga A ronroneira Quando ressona O encolhimento Antes do salto Filosofia Do dia-a-dia Falso abandono Ante seu dono E �dio eterno A seu inimigo Express�o m�stica De um Egito antigo Olhos de outrora Se entramos tarde Da madrugada Se � dia claro Ou � luz morna Quando entardece Tem infantil Uma pata esquerda Que rola a bola, Que rola o rolo Que furta o bolo. Esse o retrato De um bicho esquivo Chamado gato. (27.7.62)16:32
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 Este gatinho est� rindo � toa... 05:00
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Leitura obrigat�riaGente, estou pra dizer isso h� alguns dias -- voc�s precisam ler o que o Dines escreveu no JB! � o artigo mais l�cido e contundente da temporada. Amostra: "As reconcilia��es entre dona Rosinha e dona Benedita, as festinhas entre o coronel Bolinha e seus desafetos, al�m de rid�culas, s�o um ultraje � mem�ria dos ca�dos e dos humilhados pela Confedera��o da Viol�ncia. Os sorrisinhos c�nicos e os tapinhas nas costas na v�spera dos funerais de uma sociedade livre flagram a falta de compostura e escancaram a impostura." A �ntegra est� aqui. 03:56
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 Emerg�ncia canina no Rio!"Estamos desesperadas, pois a Laranjinha j� est� h� uns oito meses aguardando um lar e est� muito triste. Ela � linda, meigu�ssima e d�cil. Para ajudar, estou enviando um cartazinho que fiz. Tem uma hist�ria e foto dela." 03:25
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14.5.03
O que os anos 90 fizeram com voc�A Bia recebeu isso e, claro, mandou pra mim. J� conhecia algumas variantes, mas ainda assim gostei muito.01. Voc� tenta teclar sua senha no display do microondas; 02. Voc� n�o joga paci�ncia com cartas de verdade h� anos; 03. Voc� pergunta, via e-mail, se seu colega ao lado vai almo�ar com voc� e ele responde, por e-mail: "me d� cinco minutos"; 04. Voc� tem 15 n�meros de telefone diferentes para contatar sua fam�lia de tr�s pessoas; 05. Voc� navega e contata via Chats, varias vezes ao dia, desconhecidos do mundo todo (Europa, �sia, etc.), mas n�o falou nenhuma vez com seu vizinho este ano; 06. Voc� compra um PC de �ltima gera��o e seis meses depois ele j� est� ultrapassado; 07. O motivo pelo qual voc� perdeu o contato com seus amigos e colegas � porque eles t�m um novo endere�o de e-mail; 08. Voc� n�o sabe o pre�o de um envelope comum; 09. Para voc�, ser organizado significa ter v�rios bloquinhos de Post-It de cores diferentes; 10. A maioria das piadas que voc� conhece, voc� recebeu por e-mail; 11. Voc� fala o nome da firma onde trabalha quando atende ao telefone em sua pr�pria casa; 12. Voc� digita o 0 para telefonar de sua casa; 13. Voc� senta h� 4 anos no mesmo escrit�rio e j� trabalhou para firmas diferentes no mesmo per�odo; 14. Voc� vai ao trabalho quando ainda est� escuro, volta para casa quando j� escureceu de novo; 15. Seus pais te apresentam aos amigos assim: "ele trabalha com computadores..." (essa � de matar... e pior que � verdade) 16. Voc� reconhece seus filhos gra�as �s fotos que est�o em cima da escrivaninha; 17. Quando seu computador p�ra de funcionar, parece que foi seu cora��o que parou. Voc� fica sem saber o que fazer, sente-se perdido; 18. N�o se lembra quando foi a �ltima vez que viu uma folha de papel carbono; 19. Voc� leu esta p�gina e balan�ou positivamente a cabe�a em alguns pontos; 20. Voc� j� est� pensando para quem voc� vai enviar esta mensagem; 21. Provavelmente agora voc� vai clicar no bot�o "Encaminhar" pro Blogger.com. 18:49
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EleccionesPlant�o: Carlos Menem acaba de jogar a toalha. Ufa. Menos um. 18:30
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13.5.03
No te metas en el mundo de las drogas... Ya somos muchos y hay poca. Todo tiempo pasado fue anterior. Tener la conciencia limpia es sintoma de mala memoria. El que nace pobre y feo tiene grandes posibilidades de que al crecer, desarrolle ambas condiciones. Los honestos son inadaptados sociales. Pez que lucha contra la corriente, muere electrocutado. Si la monta�a viene hacia ti, Corre!!! Es un derrumbe!!! Es bueno dejar el trago, lo malo es no acordarse donde. Una mujer me arrastro a la bebida... y nunca tuve la cortesia de darle las gracias. La inteligencia me persigue... pero yo soy mas rapido. Huye de las tentaciones... despacio, para que puedan alcanzarte. Hay un mundo mejor pero es carisimo!! Lo triste no es ir al cementerio, sino quedarse. Hay dos palabras que te abriran muchas puertas: "Tire" y "Empuje".
Escrito depois: A Laura "descobriu" o Les Luthiers ainda na �poca do seu primeiro LP -- uma esp�cie de CD grande, em vinyl preto; arranhava muito, mas o tamanho dava capas excelentes -- "Sonamos pese a todo". Isso foi, salvo engano, no fim dos anos 60, e tudo apontava para um fracasso retumbante: os caras eram inteligentes, criativos, engra�ad�ssimos, tinham boa voz e conheciam m�sica pra caramba.
Pois, por incr�vel que pare�a, deram certo.
Desde ent�o, ficamos todos viciados em "Les Luthiers" aqui em casa. Houve uma �poca (pr�-internet) em que era muito dif�cil conseguir m�sica deles; era uma festa quando algu�m voltava da Argentina. Uma vez estivemos em Buenos Aires e eles estavam se apresentando; conseguimos uns lugarezinhos miser�veis na torrinha, quase n�o vimos nada mas nos divertimos muito.
Gosto de tudo o que j� ouvi deles, e � dif�cil dizer quais s�o as minhas can��es favoritas no seu repert�rio. Assim de cara, aponto a "Candonga de los Colectiveros", o "Teorema de Thales", a "Epopeya de Edipo de Tebas" e a "Chacarera del Acido Lis�rgico" (tamb�m chamada de "Conozca el Interior").
14:11
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Minhas floresPaulinho, que passou o fim de semana no Arizona com a turma toda, visitando a m�e e a av� da Kelyndra, fez uma baita extravag�ncia e me mandou essas flores maravilhosas, com o cart�o mais bonitinho do mundo. Elas est�o no meu quarto, junto com os incensos que ficam em cima da sapateira: �nico lugar da casa � prova de gato (por falta de superf�cie para aterrissagem). Quando eu era crian�a, n�o pod�amos dormir com flores no quarto. N�o lembro exatamente qual a raz�o, mas se h� uma coisa que a gente aprende a deixar de lado com a Fam�lia Gato � a raz�o; al�m disso, estou muito feliz com essas lindas flores em frente � cama. Volta e meia saio aqui do escrit�rio, vou at� l�, olho, olho, a� volto pra continuar o trabalho. T�o bonitas, Paulinho! Muito obrigada, meu bem -- adorei, viu? PS -- A foto saiu horr�vel! Como fotografei � noite, tive que usar flash -- e, para que ele fizesse algum efeito, tive que chegar perto demais, o que explica essas linhas abauladas. Sem falar que resolu��o, nessa luz, n�o existe... mas � s� pra dar uma id�ia, mesmo. 04:27
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02:24
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12.5.03
Deu no New York Times... Mas era mentira. (Essa hist�ria � impressionante. Posso estar redondamente enganada, mas n�o acredito que fosse poss�vel, numa reda��o brasileira, um rep�rter mentir e errar constantemente, como fazia Jayson Blair, e ter uma carreira t�o bem sucedida: afinal, foram quatro anos de NYT, com sucessivas promo��es, a despeito de alguns alertas de editores mais antenados. Quanto mais n�o fosse, n�o consigo ver ningu�m, aqui, viajando para S�o Paulo e apresentando notas de restaurantes do Rio sem levantar suspeitas... A mat�ria sobre o caso � muito desconfort�vel, para dizer o m�nimo; e �, tamb�m, a prova de que os americanos n�o conseguem mais se comunicar nem na mais importante reda��o do pais. Estranho, muito estranho.)05:41
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 Enquanto isso, na China, os emoticons p�em as barbas de molho... (Achei aqui.) 05:19
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 A Ro me mandou o Googlism para o meu nome. Googlism, voc�s sabem, � o resumo de uma pesquisa que o Google faz com nomes, lugares ou qualquer coisa que se queira; os resultados s�o curiosos j� que, fatalmente, t�m sempre uma pontinha que vale ou uma coisinha com a qual a gente se identifica. O Googlism para o meu nome (quase) completo *, por exemplo, � "cora r�nai is also posting about open source on the world social forum posted by". N�o entendi este "posted by" do fim; mas ta� uma coisa a respeito da qual eu poderia postar. ( At� em Mill�r, obviamente confundido pelo Google com um resort na Catalunha ( Millor � melhor, em catal�o) havia uma absoluta verdade no meio da algaravia: "millor is only a short taxi ride away". cora is discretely located and nestled within the 18 cora is taken to an ambulance after cora is gone tab by pedersen herb cora is gone cora is cora is gone winds through the night blowing so lonesome cora is taken to an ambulance after being injured in a collision at second base with arizona diamondbacks shortstop tony womack on a cora is *phenomenally* slow cora is indeed a unique experience cora is a principal investigator cora is clueless against any breaking pitch and takes some of the ugliest swings this side of the ninth spot in the order cora is absolutely stunning cora is the political organization of anti cora is the national board of directors elected by their respective state/regional divisions or national organizations cora is kept informed by governmental and non cora is a saint cora is transported to merlin's lab cora is a cincinnati cora is a bi cora is the committee of radical attorneys cora is my friend and soul mate cora is built on top of an existing proprietary chinese information processing technology researched and developed by the chinese university cora is the 13 cora is not for sale cora is so happy that she has a buddy cora is indeed not humble in the face of death cora is devastated when mrs cora is such an important film that it should be immediately made available for as many people as possible to see it cora is licensed to provide drug and alcohol counseling services on an outpatient basis to clients of all ages cora is building a new service center to house counseling cora is determined to develop the company's people and her commitment to play a role in the country's social development has been highly appreciated cora is a sweet and petite buff and tan spayed female cora is astoundingly lovely in this film cora is such a babe" thread cora is consoling the mistreated jessie cora is a quadraplegic amputee cora is gone tab ### downloaded cora is now a member club of usa roller sports cora is the daughter of saffron and zak cora is in charge of cora is unashamed? why? cora is as follows cora is also a diamond broker cora is making to rid our city of this blight on our enviornment cora is spoken by about 16 cora is forced to keep from her cora is having fun in the woods cora is hot cora is eons away in atmosphere?you feel more like a guest on a cora is a resource for california skaters cora is probably my favorite character throughout the movie cora is a mansion cora is a business cora is dedicated to building on cora is left to wander alone to the bridge cora is doing with her assignment now cora is opened from the year 1992 cora is een merrie die vooral in de fokkerij haar mannetje staat cora is an interactive line fitting tool designed for emission line spectra with low count numbers cora is an interactive line fitting tool designed for emission line spectra with low count cora is skilled at brainstorming cora is vernon�s source of strength and faith cora is eighteen months old and lives with us in ohio cora is a rescued horse saved from a kill buyer cora is a dead fastball hitter cora is director of dramatic arts at crossroads christian church in corona cora is out of her element until she meets lord francis cora is typically used in conjunction with ist consulting services cora is led to believe that she killed angelica cora is spoken in the state of nayarit cora is an exceptional person cora is true to herself cora is a bs cora is a suite of programs developed by ca orengo cora is optimistic he can return to the lineup this weekend in houston cora is brought in to help cora is the central oklahoma radio amateurs cora is emerging as one of the premier mexican artists working in the united states cora is presently in rostov cora is "beauty" compared to nick's "the beast" cora is the california outdoor roller skating association cora is a beautiful and passionate person cora is a runaway slave herself cora is a slightly deranged american who believes quigley to be her husband roy cora is very efficient and has high energy cora is a feature length documentary about a young couple and their two children living in a squatter settlement in the philippines' capital cora is held back from entering the playing field by pitcher giovanni carrara cora is a young female bernese mountain dog who lives with lisa hasler cora is the one on the top/left cora is married and has two beautiful teenage daughters * O meu nome completo � Cora Tausz R�nai. 02:26
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11.5.03
 Dia das M�esA minha id�ia inicial era escolher uma foto de flores e/ou gatinhos para o Dia das M�es -- mas a� encontrei essa, que o Paulinho fez em mar�o do ano passado. Nela estamos a Bia, eu, a Mam�e e a Em�lia: quatro gera��es juntas. Fica aqui como homenagem � Mam�e, e com saudades do Paulinho e do povinho dele, l� longe. Beijos especiais para todas as m�es que freq�entam este blog; ali�s, o que � que voc�s est�o fazendo no computador hoje, meninas? A rede que o dia pede � outra... 03:03
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 Emerg�ncia caninaAten��o, gente: h� um c�ozinho que precisa de ajuda em Niter�i. Ele tem um blog, aqui. 02:04
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10.5.03
"Para mim, gatos s�o obras de arte que ronronam." (Viviana Agostinho)13:34
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Pescado nos coment�rios"Ainda hoje quase todas as carrocerias de caminh�es fabricadas de madeira no Brasil ostentam uma ornamenta��o que tamb�m � chamada de filetagem. N�o se trata de frases de para-choques. H� cinco anos venho pesquisando esta arte.
Generiamente � chamada de filetagem, pois foi inicialmente e � ainda hoje, na maioria das vezes, executada em tra�os finos, como filetes, usando se uma ferramenta especial, o filetador, ou pinc�is finos. H� muita varia��es, como um tipo parecido com a pintura camponesa alem�, a "bauermalerei", que se assemelha � filetagem da Argentina.
A origem, segundo a minha pesquisa, � ib�rica, tendo sido usada inicialmente em barcos e carro�as. � descendente da vinheta, que vem a ser um nome derivado dos ornamentos colocados em livros medievais, com figuras de cachos de uvas e suas gavinhas. Hoje o termo vinheta � usado de maneira mais ampla, como por exemplo, na televis�o, em aberturas de programas.
Est� visto que nossa filetagem tem origem semelhante � da Argentina, por�m, tem apresenta��o ornamental um pouco diferente e se restringe a carrocerias.
Se nada acontecer, este tipo de arte vai acabar, visto que carrocerias de madeira est�o sendo substituidas pelas met�licas e al�m disto, o Conselho Nacional de Tr�nsito baixou uma norma obrigando a coloca��o de faixas refletivas nas carrocerias e o local � justamente em cima da filetagem. Estou tentando convencer os fabricantes de carrocerias met�licas a usar a ornamenta��o com filetagem. At� agora sem sucesso.
Estou tentando fazer, como aconteceu na Argentina, uma passagem desta ornamenta��o das carrocerias para outros suportes, como meio de preserva��o da arte.
J� fiz uma exposi��o fotogr�fica em Juiz de Fora, em outubro de 2002, no Espa�o Cultural Bernardo Mascarenhas, com os resultados iniciais de minha pesquisa. Ainda falta muito Brasil para percorrer e para tal preciso conseguir patroc�nio.
E assim, trafegando por este Brasil ainda se encontram desenhos aplicados com harmonia em suportes que s�o massa bruta e cujos "sal�es e galerias de arte" de exposi��o s�o as ruas e rodovias.
Estou � disposi��o para mais detalhes e informa��es. Sou escultor e pesquisador com atelier em Santa Teresa, Rio, RJ e meu e-mail � marciustristao@uol.com.br. (Marcius Trist�o) Voc�s n�o acham maravilhoso saber que h� gente como o Marcius, pesquisando e preservando a verdadeira arte popular? Eu fiquei muito contente com este coment�rio -- n�o, naturalmente, em saber que a nossa filetagem corre o risco de acabar, mas em encontrar este brasileiro atento, gentil e prestativo. T�o bom, isso! Obrigada, Marcius, valeu mesmo. Se n�o for abusar muito -- voc� mandaria umas fotos aqui pro blog? 06:12
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Febeap�Proc�s verem o que faz uma gripe com o ser humano! Estou de molho e sem assunto, acabei ligando a televis�o e, agora, estou assistindo a um programa sobre... mulheres que amam demais!!! J� vi muita besteira na TV, mas esse programa, sinceramente, � hors concours. Se bem estou entendendo a coisa, o que se discute � o que, na minha �poca, chamava-se de "gente ciumenta" -- e vinha, ent�o, em vers�o macho e f�mea. Hoje, por�m, um psiquiatra explica, l� da telinha, que "todos os homens apaixonados cabem num Kharman Ghia", e que n�o h� "est�mulo cultural" na sociedade para que os homens se apaixonem. A entrevistadora est� conversando com ele como se ele fosse uma pessoa s�ria, e como se "mulheres que amam demais" fosse algum tipo de doen�a classific�vel pela Organiza��o Mundial da Sa�de. T�, eu sei -- n�o h� evid�ncia alguma de que esse programa tenha sido gerado no mesmo planeta em que vivo. 01:08
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9.5.03
06:37
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Todas as idadesH� muitos e muitos anos, nos tempos da internet a vapor, havia uma p�gina na rede em que a gente anotava o nome, o email e o dia em que nasceu. Chamava-se The World Birthday Web, e n�o tinha nenhuma finalidade a n�o ser comunicar ao mundo o dia do anivers�rio de seus usu�rios. Na �poca ainda n�o havia spam, e sempre que a gente escrevia internet no jornal, fora do caderno de inform�tica, tinha que acrescentar (rede mundial de computadores). O mundo parecia menor. Volta e meia eu entrava l�, selecionava randomicamente alguns aniversariantes e mandava parab�ns. As outras pessoas faziam o mesmo, de modo que no dia do meu anivers�rio a minha mailbox era uma festa. Detalhe: havia bem menos mulheres online do que homens, e n�s �ramos particularmente paparicadas. Acabei trocando emails com algumas das pessoas que me escreveram, ou para quem escrevi. Era legal. Com o crescimento da rede, a p�gina deixou de ter raz�o de ser. Foi fechada no ano 2000. Em maio do ano passado voltou ao ar, mas como parte de um site de provedor de servi�os, e sem os nomes antigos. Perdeu completamente a gra�a. Me lembrei disso tudo quando descobri o Ageless Project l� na Angela. A id�ia � muito interessante: mostrar que a internet � feita por gente de todas as idades, mostrando o que essa gente faz. J� inscrevi o internETC. -- afinal, n�o tenho nada contra revelar a minha idade (49). � o peso que eu n�o revelo, nem sob tortura. Recado: Cesar, olha os nossos colegas l�! 04:43
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ClasseA Cosac & Naify � chique at� na hora de fazer propaganda: anuncia nos blogs. Acho lindo, isso. 04:08
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Cut&Paste1. O que � um cigarro de maconha feito com papel de jornal? Baseado em fatos reais. 2. Qual � o fim da picada? Quando o mosquito vai embora. 3. O que um tijolo falou pro outro? H� um ciumento entre n�s. 4. Qual � a comida que liga e desliga? O Strog-ON-OFF. 5. Como se faz para ganhar um Chokito? � s� colocar o dedito na tomadita. 6. Qual o vinho que n�o tem alcool? Ovinho de Codorna. 7. O que � que a banana suicida falou? Macacos me mordam. 8. Qual � o doce preferido do �tomo? P�-de-mol�culas. 9. O que � uma molecula? � uma menina muito sapecula. 10. Como o eletron atende o telefone? Proton! 11. O que um cromossomo disse para o outro? Oh! Cromossomos felizes! 12. Como as enzimas se reproduzem? Fica uma enzima da outra. 13. Qual � a parte do corpo que cheira bacalhau? O nariz. 14. Por que as estrelas n�o fazem miau? Porque Astro-no-mia. 15. Por que a vaca foi para o espa�o? Para se encontrar com o v�cuo. 16. O que o espermatozoide falou para o �vulo? Deixa eu morar com voc� porque a minha casa � um saco. 17. O que o polvo disse para a lula? Ah, eu t� molusco! 18. O que s�o dois pontos pretos no microscopio? Uma blackteria e um pretozo�rio. (Achei aqui.)03:45
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TrevasMais BBC: loooongos (e verdadeiros) minutos sobre a viol�ncia no Rio, tratada como guerrilha urbana. �nibus em chamas, tanques nas ruas, tiroteios. Cenas de guerra iguaizinhas �s que a gente v� pelo mundo afora, com a diferen�a que esta � aqui em casa -- e tem Garotinho como protagonista. Sinceramente, n�o sei o que me aflige mais, se a viol�ncia em si ou esse Fam�lia Adams no comando. Mais cedo, no Jornal Nacional, j� tinha me horrorizado com a indig�ncia mental da "governadora". N�o, ela n�o disse ou fez nada de especial; � s� que eu quase nunca tenho tempo de ver televis�o e, quando vejo, n�o consigo deixar de me alarmar. Acho que n�o vou me acostumar nunca a essas nulidades no poder. Que tempos, meu Deus, que tempos. 03:38
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Caramba..."Posso aprender a viver assim. Com medo da hora, na ponta dos p�s, com sangue nos olhos, com �dio no cora��o, com c�rculos de fogo em volta. N�o me provoque." Essa escreve. 02:25
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8.5.03
YIKES!!!Tamb�m deu na BBC que h� " fazendas" de c�es e gatos que criam os bichinhos... pelas peles! � uma reportagem horr�vel. Aparentemente, dois milh�es de c�es e gatos s�o mortos anualmente para suprir este mercado macabro. O maior exportador � -- claro! -- a China. Detalhes: S�o necess�rios de 12 a 15 c�es adultos para fazer um casaco; S�o necess�rios at� 24 gatos para o mesmo fim; A pele dos c�es e gatos � usada tamb�m em luvas, chap�us, cobertores e, aten��o, enfeites e brinquedos: aqueles gatinhos bonitinhos e peludos que a gente encontra em tudo o que � loja de lembrancinha chinesa s�o feitos com o p�lo de gatos ou cachorros assassinados; Freq�entemente, essas peles s�o comercializadas com etiquetas falsas, que as definem como peles de outros animais, alguns inexistentes. Os c�es passam por lobo de Gae, sobaki, chacal asi�tico, goupee, loup d'Asie, Corsac fox ou dogues du Chine; os gatos, por coelhos, gatos selvagens ou das montanhas.
Struan Stevenson, o parlamentar escoc�s que est� pedindo provid�ncias � Uni�o Europ�ia para banir essas peles, disp�e de algumas evid�ncias chocantes, entre elas um casaco feito com a pele de 42 filhotes de c�es pastores alsacianos.
�, n�o tem jeito. N�s somos mesmo uns animais de quinta...
20:12
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YESSS!!!Deu na BBC: um spammer americano foi condenado a pagar U$ 16 milh�es (cerca de R$ 50,5 milh�es) � EarthLink! O verme nojento foi acusado de ter enviado nada menos que 850 milh�es de spams e, aleluia! aleluia! est� proibido de continuar com o "servi�o". J� � alguma coisa... :-D19:44
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 The Buenos Aires affairA crise econ�mica argentina vista de um dos melhores hot�is do mundoQuando o avi�o aterrissou em Buenos Aires, o senhor � nossa frente virou-se e perguntou se fal�vamos espanhol. Fizemos que sim, e ele disse que a nossa conversa soara como m�sica aos seus ouvidos. N�o � bem o que a gente espera ouvir de um argentino, mas esta foi apenas a primeira das surpresas da viagem. Agradecemos, encabuladas. Expliquei que s� podia ser porque t�nhamos muita pr�tica. Rimos os tr�s hermanos , e seguimos em frente, cada qual para o seu destino. O nosso era o Hotel Alvear, na Recoleta, antigo sonho de consumo que, gra�as a um d�lar fraco, uma crise forte e um feriad�o bem posicionado, pudemos curtir durante quatro dias. No ano passado, o Alvear foi considerado, pela revista �Travel & Leisure�, o segundo melhor hotel da Am�rica Latina, e um dos 20 melhores do mundo. Mesmo sem conhecer 17, j� acho o t�tulo bem merecido. Constru�do em 1932 (no s�culo passado!), quando Buenos Aires era a cidade mais chique e importante do continente, o hotel � um esc�ndalo de bonito, com seus m�rmores polidos, sua escadaria de cart�o-postal, seus p�s-direitos alt�ssimos. Nosso quarto era relativamente pequeno e, por ser no segundo andar, muito barulhento; a cadeira da escrivaninha rangia e era p�ssima para trabalhar, mas a qualidade da cama, do chuveiro e do servi�o, ah, nem vos digo! Al�m disso, frutas frescas e bem escolhidas todas as noites, flores, frescurinhas Herm�s, conex�o Internet e um PC s� para n�s. Sem falar que, no banheiro, o espelho n�o emba�a.  O que mais gostei, por�m, foi o que eles chamam, em bom espanhol, de butler service . O butler � ou mordomo, em bom portugu�s � resolve todo e qualquer problema que o distinto h�spede tenha. At�, imaginem, empacotar e desempacotar as malas! Funciona assim: quando a gente chega, aperta um dos bot�es do telefone, pede ao butler que cuide das malas e vai passear. Ao chegar da rua, encontra as roupas miraculosamente arrumadas. Se na chegada � bom, na despedida � ainda melhor. Aperta-se novamente o n�mero m�gico, convoca-se o butler e deixa-se tudo em suas m�os. S� em casa � que a gente descobre o fino da butleria : sapatos e roupas embrulhados em papel de seda, um a um. J� decidi. Quando voltar � Argentina, vou pedir minha butler em casamento.  A quantidade de c�es que circulam por Buenos Aires � impressionante. Sob esse aspecto, a cidade � t�o civilizada quanto Paris. Os c�es podem acompanhar os donos por toda a parte e alguns at� d�o expediente nas lojas, onde s�o superpaparicados pela clientela. De modo geral, s�o fofos e simp�ticos � e, antes que voc�s sintam vontade de acrescentar �ao contr�rio dos donos�, devo dizer que, a partir daquele do avi�o, quase todos os argentinos que encontramos foram gentis e simp�ticos tamb�m.  A v�o de p�ssaro, Buenos Aires parece de bem com a vida. Caf�s, restaurantes e livrarias est�o cheios e a n�iti , como de h�bito, vai at� o alvorecer. Em nenhum lugar se sente a inseguran�a que, hoje, no Rio e em S�o Paulo, nos soa o toque de recolher psicol�gico a qualquer desoras. A cidade est� limpa, iluminada e bem cuidada. No entanto, as marcas da crise econ�mica l� est�o, n�tidas. Os servi�os desesperadamente baratos e, por toda a parte, pessoas pedindo dinheiro. O mais desconcertante para n�s, habituados a mendigos maltrapilhos e em geral de cor, � que os pedintes portenhos s�o quase todos louros, e vestem-se melhor do que a maioria dos trabalhadores brasileiros.  No segundo dia da viagem um senhor entrou na loja onde olh�vamos jaquetas de couro. Tinha uns 70 anos, cabelos brancos bem aparados, terno, colete e gravata, tudo muito limpo e arrumado. N�o se dirigiu a n�s, mas ao lojista, a quem, depois de pedir mil desculpas, pediu tamb�m algum dinheiro, pouquinho que fosse, ao menos para inteirar a condu��o. O homem n�o lhe deu nada e, antes que pud�ssemos fazer qualquer coisa, mandou-o embora. Ficamos chocadas com a cena que, em alguns segundos, nos revelou tanto da Argentina de hoje. As apar�ncias est�o de p�, mas sabemos que � s�. Aquele senhor estava obviamente arrasado com a sua situa��o, constrangid�ssimo em mendigar. Tinha educa��o, boas roupas e poderia passar por fregu�s da loja � mais at� do que nosotras , que, como boas cariocas no frio, est�vamos ligeiramente deslocadas. P.S. � Oscar Musladino, de quem comprei um filete muito bonito, me contou uma historinha exemplar e muito atual � pra n�o dizer que n�o falei, Cac�! � a respeito do mal que os burocratas podem causar � cultura. Durante a ditadura, um burocrata decidiu que o filete (aquela esp�cie de tango tipogr�fico que enfeitava tantos caminh�es e �nibus na Argentina) podia desviar as aten��es dos motoristas, e baixou uma portaria proibindo o seu uso. O tr�nsito continuou igual, claro. Mas, sem trabalho, os fileteadores mudaram de profiss�o. Muitos, possivelmente, foram para o desemprego � e a linda arte do fileteador nunca mais foi a mesma. (O Globo, Segundo Caderno, 8.5.2003)Update: O t�tulo dessa cr�nica foi uma homenagem a meu amigo Manuel Puig, o autor de "O Beijo da Mulher Aranha". Nascido na Argentina, Puig morou no Rio entre 1981 e 1989, na Rua Aperana, e morreu no M�xico em 1990. " The Buenos Aires Affair" � o t�tulo de um dos seus livros -- o meu favorito, junto com "Boquitas Pintadas". Usar este t�tulo me deu saudades dele e, ontem � noite, carreguei os livros pro quarto, para ler um pouco. Por acaso, o primeiro da pilha era "Sangue de Amor Correspondido", em que ele escreveu: "Para Cora, que hoy me dijo que estaba muy feliz, abrazos de Manuel". N�o me lembro mais por que eu estava muito feliz, embora imagine; mas o que me espantou foi a data, 7 de maio de 1982. Abri o Palm para conferir: 7 de maio de 2003. Assim se passaram 21 anos; ele nunca teria acreditado. 02:54
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Ta�: acho que est� na hora da gente come�ar a campanha Volta, Nancy! 02:29
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   Maneirinho, n�? A Bia achou aqui. 01:13
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7.5.03
Em tempoJ� deveria ser �bvio a essa altura do campeonato mas, infelizmente, ainda n�o �: a �rea de coment�rios deste blog � livre at� certo ponto. Aos an�nimos covardes que andam confundindo as coisas, informo que spams e xingamentos a mim e/ou aos meus amigos n�o ser�o tolerados. Para isso, caras, voc�s t�m os seus pr�prios blogs, e neles podem escrever o que bem entenderem. Isso � liberdade de express�o. J� entrar aqui e fazer grosserias na �rea de coment�rios � falta de educa��o mesmo. 14:50
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    Tango riscadoUma das mais lindas manifesta��es de arte popular em Buenos Aires � o filete, esp�cie de tango tipogr�fico de alto impacto visual, cheio de idas e vindas que, antigamente, costumava enfeitar os ve�culos portenhos. O filete nasceu em princ�pios do s�culo passado, trazido por artes�os italianos e, aos poucos, come�ou a adquirir a sua fei��o argentina, incorporando aos floreios das letras imagens ga�chas e elementos do tango. Nos anos 70 quase desapareceu, v�tima de um burocrata que decidiu que �nibus e caminh�es fileteados eram muito perigosos, pois poderiam distrair a aten��o dos demais motoristas. Privados de seu principal mercado, muitos fileteadores deixaram o of�cio, antes passado de pai para filho. Outros passaram a viver de trabalhos espor�dicos, pintando placas e cartazes para bares e restaurantes.  Tomei conhecimento dessa arte quando conheci o Mill�r, em 1980. Ao lado da porta do est�dio dele h� uma placa que diz "Martiniano Arce, fileteador. Plaza Dorrego, San Telmo"; ela est� l� desde sempre, trazida do Uruguai. Martiniano Arce � talvez o mais famoso dos fileteadores portenhos. Sua arte ultrapassou as fronteiras da Argentina, ganhou mundo e reconhecimento -- embora mantenha o cunho pr�tico e popular que sempre caracterizou o filete. Ele faz capas de discos e an�ncios e, durante as Olimp�adas de Atlanta, foi convidado a filetear uma garrafa de Coca-Cola de dois metros de altura. Fiel ao seu of�cio, j� enfeitou dois ata�des, um para ele e outro para a sua mulher, "para que a arte continue mesmo al�m da vida". Eu acho isso trevas, mas os portenhos t�m uma fixa��o de longa data com a morte -- vide as atribula��es do cad�ver de Evita (outra fixa��o!). Tamb�m n�o vamos esquecer que o point mais agitado de Buenos Aires fica em frente ao cemit�rio...  H� tempos o filete deixou de ser a deliciosa "arte sobre rodas" dos velhos tempos. Hoje freq�enta feiras de artesanato, museus e eventos especiais, e s� resiste gra�as a uns poucos fileteadores teimosos, como Alfredo Genovese ou Alberto Pereira, que insistem em manter viva a tradi��o. 02:47
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YESSSS!!!Joaquim Ferreira dos Santos � o mais novo cronista do Globo -- vai escrever �s segundas, no lugar do Mauro Rasi. Para mim, pelo menos, n�o poderia haver nome melhor. 01:35
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5.5.03
     ¿Que passa con las fotos?� claro que tenho muito mais fotos... mas, nesse momento, elas est�o presas no meu notebook, um ThinkPad 560Z, de 1998, inteiramente caduco, que parou de se comunicar com o desktop, est� com problema no TrackPoint e s� acessa a rede atrav�s de linha discada. Arrumar essas a� foi uma �frica. N�o subi nada de Buenos Aires porque, no hotel, trabalhava um PC que instalaram no nosso quarto, e s� usava o notebook -- que h� tempos est� rateando -- para descarregar as fotos da c�mera. Sim, eu sei, estou urgentemente necessitada de uma maquininha nova; mas o que eu n�o tinha j� gastei na aventura portenha... *sigh* 03:01
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Cadernos de viagemDomingo, 4 de maio, 16hs -- a bordo do v�o 1256 das Aerol�neas Argentinas. Como tudo o que � bom sempre acaba, c� estamos n�s, no avi�o, voltando para casa. Onde, ali�s, n�o � bom, � �timo; mas isso s�o outros 500. Enquanto a Bia descasca a tangerina que providencialmente nos lembramos de trazer, penso na vida e nas feriazinhas gostosas que acabamos de viver. Uma das coisas que mais nos impressionou em Buenos Aires, desta vez, foi a quantidade de c�es e a rela��o das pessoas com eles. A cidade � muito civilizada sob este aspecto, exatamente como Paris, com a diferen�a que, em Buenos Aires h� uma predomin�ncia not�vel de pastores alem�es. Eles acompanham os donos por toda a parte; alguns at� d�o expediente nas lojas, onde s�o super paparicados pela clientela (n�s inclusive, que n�o resistimos a animais). De modo geral, esses c�es s�o muito gentis e simp�ticos -- e, antes que voc�s sintam vontade de acrescentar "ao contr�rio dos donos", devo dizer que os argentinos que encontramos foram, quase todos, gentis e simp�ticos tamb�m. * * *Fizemos amizade com v�rios cachorros. Bia at� pensou em fazer uma s�rie fotogr�fica chamada "Amores Perros", mas veio sem m�quina e eu, freq�entemente, estava clicando outras coisas. Ainda assim, fizemos uma pequena cole��o de cachorros portenhos: quadr�pedes felizes, amados e de bem com a vida. Logo mais subo essas (e outras) fotos. * * *Buenos Aires parece igualmente de bem com a vida. Os caf�s, restaurantes e livrarias est�o cheios e a n�ite vai, como de h�bito, at� o alvorecer; em nenhum lugar se sente a inseguran�a que, hoje, faz todo mundo voltar para casa cedo no Rio ou em Sampa. H� movimento nas lojas, mesmo aquelas que n�o atendem exclusivamente turistas, e a cidade est� limpa, iluminada e cuidada. Ainda h� tra�os, por�m, daquela crise econ�mica terr�vel que, ontem mesmo, a gente viu nos jornais. H� gente pedindo dinheiro em toda parte e -- desconcertante para n�s, que nos habituamos a mendigos maltrapilhos e em geral de cor -- gente loura e relativamente bem vestida. Uma tarde, enquanto olh�vamos umas jaquetas de couro, um senhor entrou na loja. Devia ter seus setenta anos, cabelos brancos bem aparados, terno, colete e gravata, todo arrumadinho. N�o se dirigiu a n�s, mas ao dono da loja, a quem, depois de pedir mil desculpas, pediu tamb�m algum dinheiro, pouquinho que fosse, pelo menos para inteirrar a condu��o. O dono da loja n�o lhe deu nada e, antes que pudessemos fazer qualquer coisa, mandou-o embora. Ficamos impressionadas com a cena que, em alguns segundos, nos revelou tanto da Argentina de hoje. As apar�ncias est�o de p�, mas o que h� por tr�s delas? Aquele senhor estava obviamente arrasado com a sua situa��o, constrangid�ssimo em mendigar. Tinha educa��o, boas roupas e poderia, facilmente, passar por cliente -- mais at� do que n�s duas que, como cariocas no frio, est�vamos meio deslocadas. Ele me lembrou muito os velhinhos que vi em Moscou, h� uns tr�s anos, vendendo o pouco que (ainda) tinham em casa na Rua Arbat. * * *Nessa mesma loja aconteceu outra coisa estranha. Est�vamos descendo a Florida olhando vitrines quando o dono, um velhinho af�vel e gorducho, nos chamou para ver a mercadoria. N�o entramos na hora, mas depois, quando j� tinha praticamente se decidido por uma jaqueta numa outra loja ali perto, Bia resolveu voltar para dar uma �ltima conferida. O tal senhor, que toca a loja com a esposa, foi muito atencioso. Nos mostrou v�rias jaquetas diferentes, teceu considera��es sobre as cores e discorreu a respeito da qualidade do couro; mas, para mim, havia algo errado al�m dos in�meros casacos de pele enfileirados numa arara. Quando sa�mos, a Bia disse: -- Nossa, como eu estava me sentindo mal! Esses dois devem ter sido nazistas! Hoje ele me abra�a, mas no passado deve ter exterminado muitos parentes meus. Pois foi exatamente o que senti! Podemos ter tido uma alucina��o simult�nea, podemos ter nos influenciado mentalmente uma � outra e cometido um erro fenomenal de leitura... mas, sinceramente, as vibra��es estavam negras. Brrrrrrrr. * * *Tenho muito a falar sobre essa viagem; ainda chego l�. Agora, passada a correria, � que as id�ias e impress�es est�o se encaixando, como uma fotografia que vai aparecendo no revelador. Por enquanto, apesar da del�cia que era a cama do Alvear, anseio pela minha pr�pria caminha, onde pretendo dormir o sono dos justos cercada pelos meus quadrupes queridos. 01:02
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4.5.03
Mi boulinLar Doce Lar! Chegamos �s seis em ponto. Resistimos �s tenta��es do Free Shop e viemos direto para casa, mortas de saudade da Fam�lia Gato. Os quadrupinhos passaram a tarde de ontem e o dia de hoje a s�s. Tirando um vidrinho pintado bonitinho que estava espatifado na sala, portaram-se muito bem. Assim que chegamos, todos tentaram nos ignorar, mas a curiosidade pelos cheiros esquisitos que trouxemos de viagem falou mais alto: cada pedacinho da bagagem foi cuidadosamente vistoriado. Tivemos tamb�m boas novas da Tati, que est� internada desde que viajamos. Jaime, o vet, acha que ela est� reagindo bem -- comer sozinha ainda n�o come, mas j� manifestou vontade de morder todo mundo... :-DP.S. Agora, al�m do papelucho da aduana, a gente tem tamb�m que preencher um formul�rio da Focruz, por causa da gripe asi�tica. Um dos funcion�rios do aeroporto estava de m�scara. Que mundo o nosso, hein? 23:32
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3.5.03
Mi Buenos Aires querido IIIEstou viva e bem, mas simplesmente exausta! Passamos o dia batendo perna, fazendo compras e tirando fotos (para desespero da Bia). Os pre�os est�o bastante bons -- nada espetaculares, mas acess�veis, o que n�o � dizer pouco. Algumas coisas est�o barat�ssimas, como t�xi e comida. Nosso jantar no Parolaccia -- t�o bom, ou talvez melhor que o Gibo -- custou 50 pesos (mais ou menos R$ 50), gorjeta inclusa: dois pratos de camar�o (spaghetti e risoto) com muito camar�o, �gua mineral, cerveja, um drink de champagne com suco de p�ssego (eu disse, estou viciada nisso!), p�ezinhos excelentes, servi�o de primeira. Na agenda de hoje, um passeio ao Tigre que come�a �s 9h30 da manh� [YIKES!!!]; depois, almo�o no Orangerie; depois, se eu ainda estiver viva, voltamos a Santa F� para comprar uma bolsa da qual me lembrei com saudades a tarde toda. Texto com subst�ncia, pelo visto, s� quando voltarmos para casa. Fazer turismo d� um trabalho que nem te conto. Ou conto, � claro -- assim que tiver meia horinha que seja para escrever direito. Saludos y besos para todos! 02:17
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-- Quero falar com meu advogado! A secret�ria responde: -- Seu advogado morreu! No dia seguinte o sujeito volta e diz novamente: -- Quero falar com meu advogado! -- J� falei que seu advogado morreu! - responde a secret�ria. No dia seguinte, a cena se repete e a secret�ria perde a paci�ncia: -- Quantas vezes vou ter que dizer pro senhor que seu advogado morreu? -- Desculpe, mas � que eu adoro ouvir isso! Ela pode: � advogada... :-D01:40
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2.5.03
Mi Buenos Aires querido IIO rel�gio marca duas e meia da manh�, mas Buenos Aires n�o est� nem a� para isso: o pessoal daqui leva a n�ite a s�rio. Chegamos h� pouco ao hotel, depois de jantar numa churrascaria da Recoleta, a poucos minutos daqui e bem em frente ao cemit�rio -- o point mais estranho do mundo. Carne �tima, sempre; pre�os razo�veis, semelhantes aos do Rio. Tivemos um �timo dia. O tempo est� maravilhoso, frio na medida certa para se andar com agasalho. Batemos perna, fizemos um city-tour, compramos livros -- entre eles, uma sele��o das cem melhores letras de tangos e o novo livro de Gabriel Garcia M�rquez, "Vivir para contarla". No final da tarde, nosso amigo S�bat, chargista do El Clar�n -- que manda beijos para Mill�r e Chico Caruso, diz que est� com saudades e que em breve est� no Rio -- veio nos buscar para tomarmos um caf� juntos. Foi jogo mais ou menos r�pido (amanh� cedo ele viaja para Montevideo) mas valeu por um cursinho de Argentina intensivo. Ainda assim, continuo sem entender o que leva este pessoal a votar novamente no Menem. Ou nos outros. Depois escrevo mais e fa�o um post bacana, com fotos e tudo; sei que j� prometi isso ontem, mas voc�s n�o imaginam como estou cansada, e como a cama do Alvear � boa...! ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ P.S. Aos amigos a quem estou devendo emails: n�o percam as esperan�as, queridos! Juro que logo logo boto essa mailbox em dia. 02:54
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1.5.03
Nada de novo sob o solH� uma caixa de correio eletr�nico no centro dos meus pesadelos. Meu endere�o de e-mail, publicado h� mais de 12 anos aqui no jornal, hoje faz parte de tudo quanto � lista de lixo digital, de modo que a qualquer hora do dia ou da noite l� h� centenas de porcarias uivando por aten��o. Neste momento, o contador marca 715 itens, dos quais 128 n�o lidos. Aqui e ali, entre ofertas de dinheiro f�cil e receitas milagrosas para perder peso, brilham mensagens de verdade, cartas aut�nticas que peneiro na bateia, em minha insaci�vel curiosidade. Adoro saber o que est�o pensando os meus incont�veis (porque n�o conto) leitores. O Xex�o conta � diz que tem 17 � mas est� no ramo h� mais tempo. * * *Na banda boa da caixa postal teve muita coisa saud�vel esta semana. O Celso Barreto Neto, que funciona no meu fuso hor�rio e manda e-mail �s 4h52 da manh�, confirmou minha boa impress�o da Ordem e Progresso: �Como de h�bito, li sua coluna de hoje e gostaria de fornecer algumas informa��es sobre a barraca Ordem e Progresso. Sou freq�entador do mesmo trecho da praia que voc� e a Bia passaram a admirar. Jogo v�lei na rede que fica bem acima da citada barraca. A Ordem e Progresso � administrada pelo casal Jorge e Cris, sendo, sem d�vida, a barraca mais competitiva daquele trecho da praia. Ao contr�rio das demais barracas, ela � a �nica que tem card�pio com pre�o e cobra os mesmos valores de turistas e cariocas. Ao contr�rio dos outros donos de barracas, Jorge tem extrema consci�ncia do seu papel como fomentador do turismo. Uma �ltima informa��o: os aventais usados pelos funcion�rios foram feitos pelo pr�prio Gilson Martins, freq�entador e admirador da barraca.� * * *No domingo passado, Jorge e Cris vieram conversar comigo. Estavam contentes, a coluna teve repercuss�o entre a clientela, as cadeiras sa�ram todas. S�o jovens, simp�ticos e empreendedores: agora mesmo est�o patrocinando uma happy hour musical, com um pessoal que canta muito bem e tem �timo repert�rio. Recomendo. P�r-do-sol sonorizado a cl�ssicos da MPB p�e-se melhor. Os dois me contaram que os barraqueiros de praia enfrentam toda a sorte de dificuldades, dos previs�veis contratempos burocr�ticos � concorr�ncia predat�ria, que acaba prejudicando o, digamos, �coletivo�: o turista que � esfolado num dia no dia seguinte se senta na canga, recusa sistematicamente tudo o que lhe oferecem na areia e vai se abastecer nos quiosques. Jorge estava particularmente revoltado com dois casos recentes: uma conta de R$ 80 por uma cadeira, uma barraca, duas caipirinhas e uma cerveja, e uma pi�a colada servida no abacaxi que custou R$ 120 a um gringo incauto. Eu n�o disse nada mas, l� com os meus bot�es, me indaguei se quem pede um mico desses n�o merece. Pi�a colada servida no abacaxi?! * * *V�rias pessoas se interessaram por meu dedo: est� bem melhor, obrigada. Ainda um pouco inchado, com duas manchinhas roxas onde foi fisgado, mas os cortes cicatrizaram. Nem precisa o Band-Aid. Por�m, a julgar pelos e-mails recebidos, ir � praia, que sempre me pareceu a mais inocente e saud�vel das atividades, virou esporte radical. S� perde pro skate. Tirando assaltos e furtos j� rotineiros no estado a que chegamos, agress�es por parte de cadeiras s�o a causa mais comum de domingo estragado. Wanda Maria e Estela relataram acidentes iguaizinhos ao meu, mas somos minoria, porque fomos mordidas. As cadeiras preferem beliscar as pessoas nas partes mais belisc�veis. Ou, pelo menos, as cadeiras mais velhas, daquelas de dobrar, maioria absoluta no litoral carioca, fazem isso o tempo todo. Safadas. * * *Finalmente, n�o faltaram m�dicos para criticar o �atendimento�. Minha amiga Vania S. Souza, cirurgi� pl�stica, observou que gelo s� em contus�es, como, digamos, uma canelada no futebol, ou como analg�sico, numa emerg�ncia. Gelo nos cortes dificulta a cicatriza��o. Vania dicet : � O melhor, em extremidades (p� tamb�m), � colocar o local afetado para cima, acima do n�vel do cora��o: p�ra de sangrar na hora, e reduz o latejamento. A regra de ouro � limpeza. Minha amiga doutora explicou que jamais se deve jogar dentro de uma ferida aberta algo que n�o se possa jogar tamb�m nos olhos: � Nada de �gua oxigenada, �lcool, Povidine, mertiolate �agora com clorhexidina�, etc.! Essas coisas queimam as pobres c�lulas que est�o tentando trabalhar na repara��o. Dentro da ferida s� �gua ou soro fisiol�gico. E sab�o na pele em volta. Ferida suja n�o cicatriza. J� que a gente estava nisso, resolvi prestar um servi�o � comunidade e perguntei a ela o que fazer em casos de queimaduras. Anotem: � Nada de aplicar manteiga, nem pasta d��gua, nem p� de caf�, nem nada, que s� vai � doer, quando chegar no hospital e a gente tiver que remover tudo para poder avaliar a ferida. Pronto: agora voc�s est�o sabendo. N�o h� de qu�. (O Globo, Segundo Caderno, 1.5.2003)12:49
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Ah, sim...N�o sei o que est� acontecendo com as imagens fixas do blog! Suponho que � problema do servidor. Elas s�o irm�s das imagens do Mario AV, que tamb�m est�o quebradas. *sigh* 03:24
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 Mi Buenos Aires queridoQuando o avi�o aterrissou, o senhor que estava � nossa frente virou-se e perguntou se falav�mos espanhol. Fizemos que sim, e ele disse, ent�o, que a nossa conversa tinha soado como m�sica aos seus ouvidos, t�o bem fal�vamos. Agradecemos, meio encabuladas, e eu expliquei que devia ser porque tinhamos muita pr�tica. Para mim, foi um �timo come�o; para a Bia, foi o fim de uma etapa estressante. Ela n�o est� muito acostumada a viajar comigo, coitada, e � do tipo de pessoa que chega ao aeroporto duas horas antes do v�o, pontualmente. Eu nunca consegui fazer isso, a n�o ser, claro, que esteja em tr�nsito -- e mesmo assim j� me distrai em banca de jornal e quase perdi o v�o. Sempre penso que tudo vai dar certo e, geralmente, d�. At� hoje s� perdi uns tr�s ou quatro v�os; considerando o tanto que viajo (e o tanto que me atraso) � pouco, muito pouco. * * *Chegamos ao hotel � noitinha, e s� saimos porque est�vamos azuis de fome. Adoro hot�is, e este em que estamos, o Alvear, � o que h� de bom. Tem todos os luxos e confortos da vida civilizada, e mais alguns, incluindo mordomo para desfazer as malas e faz�-las quando formos embora. Amo isso! N�o h� nada como ligar um n�mero, dizer "Por favor, cuidem das roupas", sair para jantar e, na volta, encontrar tudo miraculosamente arrumado. * * *Comemos muito e bem no Caba�a Las Lilas, em Porto Madero: carne maravilhosa, excelentes batatas soufl�es, legumes horrendos (acho todos os legumes horrendos) e petit-fours mais bonitos do que realmente gostosos. Minha experi�ncia com carne aqui na Argentina � sempre a melhor poss�vel, mas acho que n�o h� nada no mundo que se compare �s nossas churrascarias. Para um brasileiro, um restaurante como o Caba�a � uma bobagem. Orgia � o que a gente tem em casa, no Porc�o, na Mariu's e em tantas outras. * * *Enfim, crian�as, � isso. Por hoje � s�. Eu n�o quis deixar voc�s sem not�cias, mas estou caindo pelas tabelas. A Bia dorme h� tempos em len��is Frette, debaixo do melhor edredon que se pode ter; o meu lan�a olhares cada vez mais convidativos na minha dire��o. Durmam bem. PS: Esqueci de dizer: voltando ao hotel, fomos � banca de jornais. Grande surpresa: os jornais n�o circulam nos feriados! Fiquei besta. Pedi um Clarin de ontem para n�o morrer de crise de abstin�ncia e o jornaleiro n�o aceitou pagamento pelo jornal. As not�cias estavam velhas. 02:58
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