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30.9.06
Rumo � esta��o Finl�ndia
Amanh� � tarde, depois de votar, viajo para Helsinki. A cidade n�o � exatamente a mais alegre ou fervilhante que conhe�o, fica a quase um dia de viagem daqui, a previs�o do tempo � horr�vel mas, em compensa��o, l� nascem todos os Nokias. Passo dois dias e meio na Finl�ndia e volto para casa. Antes que algu�m pergunte: n�o, n�o vai dar para conhecer o Gobbo. Ele j� voltou para o Brasil, no que fez muito bem. Se eu tivesse todo um inverno n�rdico pela proa, teria feito a mesma coisa. 21:52
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M�sica para alegrar um dia triste
Les Luthiers � um dos meus grupos favoritos. Desde crian�a me divirto com seus instrumentos malucos, suas par�dias e suas letras geniais. Atrav�s dessa "Candonga de los Colectiveros" descobri que os motoristas de �nibus do Rio e de Buenos Aires s�o iguaizinhos. El Pro M�sica Orillera Group, de Les Luthiers, tiene a su cargo la ejecuci�n de la Candonga de los Colectiveros, h�brido de candombe y milonga, op. 61, de Johann Sebastian Mastropiero.
Semo' los colectiveros, que cumplimos nuestro deber... No se puede yo lo siento, ni bajarse ni subir con el coche en movimiento, no me gusta transigir; salvo cuando son ancianos los que quieren descender, que se larguen si son sanos, no me pienso detener.
Semo' los colectiveros, que cumplimos nuestro deber...
Plata chica no me queda, cuando tengo que cobrar: o me pagan con moneda, o se bajan, �qu� embromar! Eso s�, ante la afrenta de pagarme con diez mil en monedas de cincuenta, doy el vuelto muy gentil.
Semo' los coletiveros, que cumplimos nuestro deber...
Corro siempre, nunca aflojo, con coraje y con valor; si el sem�foro esta en rojo, acelero sin temor. Pero no me olvido el freno, yendo a gran velocidad, con el colectivo lleno, qu� porrazos de verdad.
Semo' los colectiveros, que cumplimos nuestro deber...
Cuando llueve, a la vereda me aproximo servicial, salpicando con la rueda al que espera �soy genial! Si el asfalto esta mojado, paro lejos del cord�n nunca falta el apurado que se ligue el tropez�n.
Semo' los colectiveros, que cumplimos nuestro deber, Semo' los colectiveros, que cumplimos nuestro deber. 16:02
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Avi�o da Gol
Desde ontem estou arrasada com este acidente. N�o consigo entender como dois avi�es colidem num espa�o a�reo relativamente pouco movimentado; h� tantos instrumentos atualmente para alertar pilotos e torres! Coitados deles. Estou torcendo muito para que haja sobreviventes. �nico ponto positivo: mesmo avariado, o Legacy, da Embraer, conseguiu pousar. 15:48
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Piove, governo ladro...

03:30
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O lan�amento do ano!

03:29
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29.9.06
Uma festa!

18:42
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Hoje temos cinco anivers�rios!

18:26
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Entrevista

17:35
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28.9.06
O nariz mais lindo do mundo

19:26
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 A m�o e o LulaResponda r�pido: o que � pior, pedir ben��o a Jader Barbalho ou roubar aplausos de Kofi Annan?No domingo passado, Jo�o Ubaldo escreveu um artigo intitulado "O presidente Lula beijou a m�o de Jader Barbalho". Um t�tulo desses n�o carece de explica��es ou aulas de sociologia; na verdade, n�o carece nem de artigo. Ainda assim, Jo�o Ubaldo disse tudo o que qualquer brasileiro de plena posse das suas faculdades �ticas e morais deveria gostar de ter dito. Digo "deveria" porque, para minha absoluta perplexidade, h� uma gigantesca quantidade de brasileiros de boa conduta e moral ilibada que n�o viram no fato descrito pelo t�tulo nada demais: s�o eleitores do Guia Genial dos Povos que aceitam, do santo de sua devo��o, um comportamento que jamais teriam eles mesmos, e que repudiariam com veem�ncia partindo de seus amigos ou familiares. Tivesse outro qualquer candidato tido a falta de compostura e de higiene de beijar as m�os indelevelmente sujas de Barbalho, e o c�u nos cairia sobre a cabe�a, tamanha a grita. O fato me afronta, como afrontou Jo�o Ubaldo, porque, lamentavelmente, o Guia Genial dos Povos n�o � s� mais um candidato, mas sim o presidente do Brasil. E n�o apenas do Brasil que o elegeu, mas tamb�m do Brasil que n�o o elegeu; ou que, tendo-o eleito, n�o ag�enta mais tanto cinismo, fingimento e falta de pudor. O cidad�o Luiz In�cio at� poderia, em tese e entre quatro paredes, beijar a parte da anatomia do cidad�o Jader Barbalho que bem entendesse; mas o presidente do Brasil n�o tem o direito de nos humilhar a todos, publicamente, curvando-se perante tal padrinho. * * *Jo�o Ubaldo terminava o artigo dizendo que, agora, "podemos dizer que j� vimos tudo neste mundo". Precipitou-se. O Guia Genial dos Povos e seu partido se superam a cada dia, e a uma velocidade dif�cil de acompanhar: na edi��o de s�bado do jornal, anterior mesmo �quela na qual circulou o seu artigo, estava a informa��o de que os entusi�sticos aplausos do plen�rio da ONU, exibidos pela propaganda eleitoral do PT, n�o haviam sido dirigidos a Lula, mas a Kofi Annan. N�o me atrevo a dizer que agora, sim, j� vimos de tudo, nem me decidi a respeito do que � mais degradante, se beijar a m�o de Jader Barbalho ou se apropriar de aplausos alheios. As ofensas t�m cunho diferente, revelador de tipos diversos de imoralidade. O beija-m�o prova que, de fato, para o presidente, os fins justificam os meios; nada � baixo ou podre demais se ajudar � sua perman�ncia no poder. J� as palmas roubadas, que � primeira vista poderiam ser apenas um epis�dio pitoresco de campanha, se n�o viessem de cambulhada com a mat�ria fecal em que chafurdam "os meninos", revelam uma aus�ncia de escr�pulos e de �tica quase na�f, como o car�ter do c�lebre escorpi�o da anedota. A impress�o que se tem � que, havendo uma forma honesta e uma desonesta de alcan�ar os mesmos fins, a fac��o criminosa que cerca o presidente optar� sempre pela �ltima, irreversivelmente entranhada no seu DNA. * * *Isso me assusta, mas n�o surpreende. A esta altura, depois da sucess�o aparentemente intermin�vel de esc�ndalos com que temos sido brindados, dia sim e outro tamb�m, a �nica coisa vinda do governo que ainda poderia me espantar seria um s�bito e sincero ataque de �tica e honestidade. Como n�o corremos este risco, o que me espanta mesmo, de verdade, � a mansid�o geral com que a revela��o de esc�ndalo ap�s esc�ndalo tem sido recebida; e como cidad�os de bem, tementes a Deus e ao fisco, aceitam, sem tugir nem mugir, o Postulado de Paulo Betti. * * *A prov�vel reelei��o de Lula � sinal de que, para boa parte dos brasileiros, a �tica e a honestidade definitivamente deixaram de ser valores em si mesmas, para tornarem-se qualidades subjetivas. N�o � mais o ato criminoso que conta, mas sim quem o praticou, acobertou ou fingiu ignorar. Aos olhos de quem tem um m�nimo de perspectiva hist�rica, este � um estado de esp�rito alarmante -- para dizer pouco. Quando uma sociedade relativiza o crime, a justi�a deixa de ser igual para todos. Como � sabido, nossa justi�a est� longe de ser efetivamente igualit�ria, mas o fato de (ainda) reconhecermos que assim ela deveria ser � um imenso progresso moral. N�o faz muito tempo, achava-se perfeitamente normal que os senhores tivessem direito de vida e morte sobre seus escravos; maridos podiam assassinar as mulheres sem maiores preocupa��es; prostitutas e homossexuais eram alvo livre. Abrir m�o do princ�pio fundamental de que todos s�o iguais perante a lei � aceitar, tacitamente, que a sociedade se comp�e de tipos diferenciados de cidad�os; � aceitar que a import�ncia dos atos n�o se at�m a eles, mas depende de quem os tenha praticado. A Humanidade vem pagando caro demais por este filme, mas pelo visto n�o se cansa das reprises. Para quem est� de fora, imagino que seja interessant�ssimo observar o que dir�o as bilheterias do Cinema Brasil no pr�ximo domingo. Independentemente do resultado, soci�logos estrangeiros escrever�o resmas de ensaios sobre a alma brasileira e o nosso jeito macuna�ma de ser, que tudo releva e nada condena, desde que o candidato seja popular, populista e, naturalmente, "de esquerda": se as pesquisas estiverem minimamente certas, a quantidade de brasileiros que consideram a �tica irrelevante j� dar� pano de sobra para as mangas. (O Globo, Segundo Caderno, 28.9.2006)15:38
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Um b�pede e dois gatos

15:04
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Gatos ao sol

14:44
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Parab�ns, gatinha!!!

Hoje � anivers�rio dessa menina linda da foto, a Manoela, minha sobrinha mais nova.
Parab�ns, queridinha!
Muitas felicidades para voc� da tia que est� com saudades, da Bia e de toda a Fam�lia Gato.
03:57
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E agora, Odeon ou Leblon?

00:46
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27.9.06
Corra, Cora, corra!

22:02
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Ano Novo, vida nova

20:30
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Eu amo a minha cidade

20:08
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Fala, Truda!
O Truda mandou muito bem num coment�rio l� embaixo: "Aproveitando o t�tulo deste post:
Mas o pior
� que a imprensa, em sua sanha assassina contra O Eleito, pode estar contribuindo para criar um monstro, que j� come�a a se sentir O Iluminado:
"Quando tirarem minhas pernas, andarei com as pernas do povo. Se eles tirarem meus bra�os, gesticularei com os bra�os do povo. Se tirarem meu cora��o, amarei com o cora��o do povo. Se tirarem minha cabe�a, pensarei com a cabe�a de voc�s. Porque n�o adianta esquartejar e salgar a carne como fizeram com Tiradentes. A carne voc� mata. Mas as id�ias sobrevivem", disse Lula no com�cio desta tarde em Belo Horizonte, segundo o blogueiro Noblat. E o povo adora, delira, acredita.
Pior ainda
� que acredita com toda a raz�o. H� quem veja na popularidade dO Eleito tra�os de um Chavez ou de um Garotinho. Mas a diferen�a entre eles � que Chavez � um militar de alta patente, um homem, digamos, estudado. Garotinho chegou at� a publicar livro. Mas s� quando se olham no espelho, conseguem tirar a m�scara do escroque que carregam, por isso n�o a v�em. Ele n�o. Ele � pov�o mesmo, olha-se com a mesma cara com que nos encara. E quanto mais apanha, mais percebe que est� no seu caminho. Porque as chicotadas que recebe n�o o atingem s�. Doem mais no lombo dos que o elegeram. N�o se trata do pai dos pobres, como querem seus detratores. �, na verdade, seu filho, a quem consideram O Unig�nito que, por isso mesmo, tem o direito filial de fazer o que quiser. E a cada lambada mais incorpora o papel, a cada lambada mais m�os sujas, de graxa, poeira, gordura, cut�culas, coc� de cachorro, essas coisas t�o comuns nas m�os calejadas e de pele grossa, surgem em seu apoio. E n�o h� como afast�-las porque seria preciso ir at� l�, atravessar aquele oceano de perfume barato misturado com cc e chul� para aniquilar o monstro. E sucumbir com ele, ningu�m se habilita.
Um olhar superficial nas pesquisas mostra claramente: vivemos, na verdade, uma luta de classes. � o que a esquerda de Ipanema n�o contava em sua cruzada democr�tica. O povo jamais votar� no Vin�cius de Moraes." Concordo no atacado, que � plaus�vel e assustador; mas discordo no varejo, porque n�o � a imprensa quem est� contra o Lula, e sim o pr�prio Lula. Uma vez o Mill�r escreveu que um executivo que se cerca de assessores mais inteligentes do que ele � mais inteligente do que eles. Substituam intelig�ncia por cinismo ou desonestidade e a frase funciona do mesmo jeito. 03:47
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Elei��o virtual
Assim como n�o acredito em pesquisa, tamb�m n�o acredito em elei��o virtual. Neste caso estamos, logicamente, num universo de pessoas que t�m computador, acesso � internet e um m�nimo de tempo para brincar na rede. Vale como manifesta��o, assunto para o botequim (desde que n�o seja o da Jussara!), pensamentos vagos para dias chuvosos ou passar o tempo no trabalho. Querendo, vote aqui. 03:21
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E a�?
Voc�s viram o debate? O que acharam? 00:53
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26.9.06
Emerg�ncia jur�dico-felina!
Escreve a Sonia Miranda: "Mais uma vez recorro ao seu blog e amigos para pedir SOCORRO, AJUDA PARA REVERTER UM PROCESSO QUE J� PERDI EM DOIS JULGAMENTOS. Isso porque quando se trata de bichos, que se danem eles. S�o gatos com mais de 10 anos de idade, morando na mesma casa, e pelo veredito dos juizes ter�o que sair da minha companhia. SUIPA? ABRIGO? CCZ? RUA?
Tudo por que eu amo os animais e procuro ajudar sempre que posso. Agora al�m dos gatos tenho duas cachorrinhas: uma a "dona" mandou jogar na rua, numa tarde chuvosa e fria; a outra uma cachorra de rua doente e idosa. As duas agora est�o �TIMAS, porque t�m amor, casa e comida (uma vizinha d� comida de manh� e � noite). Quanto ao processo cabe recurso, �ltima inst�ncia,Brasilia.
Quem tiver uma sugest�o, por favor, n�o quero perder meus bichinhos, e tamb�m acho um absurdo uma vizinha querer se meter dentro da minha casa e ditar quantos gatos posso ter. Hoje s�o 16, j� que nesse meio tempo morreram dois, uma com 14 anos e o outro com oito.
Estou me sentindo muito s�, pois n�o tive apoio de nenhuma ONG que procurei nem de nenhum protetor de animais (que s�o t�o desunidos e complicados).
Desculpe o desabafo e um abra�o,
S�nia Miranda" 22:40
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Na reda��o

17:49
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25.9.06
Gatos anti-al�rgicos!
Uma empresa americana est� vendendo gatos anti-al�rgicos. Os bichinhos custam a bagatela de US$ 4 mil, cada. 23:33
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Concerto da Camerata Quantz
Hoje, dia 25 de setembro, �s 19h tem concerto da Camerata Quantz (o grupo de m�sica antiga que a Laura R�nai dirige, cheio de gente super-legal tocando) na S�rie UNIRIO Musical, que est� acontecendo no Museu de Ci�ncias da Terra (pr�dio ao lado da UNIRIO, no CPRM), Avenida Pasteur 404, 2� andar, Urca. A Entrada � franca.
Aproveitem!
[post by Lucas] 12:24
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Flickrs, aproveitem!
     Oferta especial para usu�rios Pro do Flickr: dez cart�ezinhos pequeninos com fotinhas � escolha, de gra�a e com transporte gr�tis. No verso, pode-se escrever o que se quiser, em at� cinco linhas. O logo do Flickr entra obrigatoriamente, mas o �cone pessoal � opcional. Os cart�ezinhos t�m um corte horizontal comprido, como o das fotos acima. Para usu�rios Pro e n�o-Pro, outra �tima oferta: 100 cart�ezinhos, de novo com imagens � escolha do fregu�s, por US$ 19,90, frete gr�tis. Nesses, at� o logo do Flickr � opcional. Mas � bom correr, porque os kits de dez cart�ezinhos gr�tis s�o s� para os primeiros dez mil usu�rios que se apresentarem. A outra oferta vai at� o fim do m�s. Depois, o pre�o passa a incluir o frete de US$ 5. Oops! Esqueci de um pequeno detalhe. Quem est� fazendo a promo��o � a Moo. 02:01
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24.9.06
Ainda bem que eu n�o preciso votar...

13:17
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Ai, que dia feio...!

13:16
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23.9.06
Acabou, que pena!

21:34
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Efeito especial do W800

19:21
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Mas o pior
� que j� n�o consigo achar gra�a de piadinha pol�tica. Em parte porque n�o ando num estado de esp�rito de achar gra�a nas coisas; mas em maior parte ainda por asco de uma classe dirigente composta de gente t�o sem escr�pulos, mas t�o sem escr�pulos, que at� as palmas da ONU na propaganda oficial s�o roubadas -- eram dirigidas ao Kofi Annan, e n�o ao vosso Guia Genial dos Povos. Mais desanimador do que isso � constatar que, para a metade dos brasileiros, tanto faz quanto fez. A elite pol�tica � composta por safados, ladr�es, corruptos, quadrilheiros, sonsos, mentirosos? N�o faz mal, porque, dependendendo o ponto de vista, s�o safados, ladr�es, corruptos, quadrilheiros, sonsos e mentirosos "de esquerda"; ou safados, ladr�es, corruptos, quadrilheiros, sonsos e mentirosos que d�o bolsa esmola; ou safados, ladr�es, corruptos, quadrilheiros, sonsos e mentirosos que garantem aos bancos lucros jamais vistos. Honestamente? Cansei. O pa�s est� contente com esta corja? Pois que a reeleja. Cada pa�s tem os governantes que merece. 16:26
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Por a�
O Brasil � o �nico pa�s do mundo onde o corno � o pen�ltimo a saber. O �ltimo � o Lula. 16:24
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22.9.06
Ajuda especializada

13:10
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Porque acordei cedo

12:31
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Minha cabe�a gostou de sair pra passear! :-)

00:49
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21.9.06
O filme que queria ser O Falc�o Malt�s

23:40
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Ops... � Festival do Rio

21:17
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Rio Cine Festival

20:55
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Resolvi dar uma relaxada

20:52
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Entre outras coisas...

19:42
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Fora de esquadro
Povo, perd�o pela falta de atualiza��o do blog, mas ando meio totalmente fora do ar: minha vida passa por um tal per�odo de turbul�ncia que, pela primeira vez, deixei de escrever a coluna do Segundo Caderno. Prometo que no fim de semana retomo as atividades, OK? Beijos para todos, e obrigada pela compreens�o. 19:38
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Fala, Bia Petri !
"� �fi, mas onde mais posso dividir com tantos amigos minha indigna��o???
Gostaria de dividir com voc�s minha indigna��o com uma nota publicada no Globo Niter�i do �ltimo domingo. O colunista Gilson Monteiro informa que os freq�entadores da praia de Itaipu est�o mais "aliviados" depois que c�es e gatos "vadios" sumiram do local.
Escrevi ao colunista a carta abaixo, tentando alert�-lo sobre as reais condi��es desse tipo de "sumi�o" e as reais causas de tantos animais abandonados nas ruas.
Prezado colunista,
Em nota publicada em sua coluna no �ltimo domingo, no Globo, o senhor se refere a 'gatos vadios' e cachorros que viviam soltos na praia de Itaipu.
Evidentemente n�o podemos aceitar que animais ataquem pessoas por a�, mas igualmente n�o podemos aceitar que pessoas que n�o mais querem seus animais os largem em locais p�blicos, como se se desfizessem de um objeto usado.
� muito prov�vel que o senhor n�o soubesse que tais animais 'vadios' s�o fruto da mais abjeta e covarde a��o humana. Sim, pois s�o os humanos (humanos?) que abandonam seres indefesos, largando-os � sua pr�pria sorte. Em seu texto, o senhor diz que os freq�entadores da praia est�o 'aliviados'. Ser� o mesmo al�vio que sentem ao jogar fora um animal nas ruas?
Claro, caso o senhor soubesse que esses animais s�o resultado do mais covarde abandono, n�o os teria tratado em sua nota com tanto desprezo. Tenho certeza de que n�o foi sua inten��o sugerir que animais precisam mesmo desaparecer dos locais para que o ser humanano (humano?) prepotente e arrogante desfrute da praia ap�s ter abandonado animais que estavam sob sua responsabilidade.
� preciso refletir, caro colunista, sobre a obra do ser humano. Que compra animais como objetos fossem, descarta-os como se lixo fossem e, depois, quer, por um passe de m�gica, que os locais p�blicos fiquem livres dos bichos, esquecendo-se de que foi o pr�prio homem que colocou aqueles animais nas ruas.
O senhor diz que a praia estava 'infestada' de animais. N�o, caro senhor. A praia, a cidade, o planeta est�o infestados do descaso humano para com os mais fr�geis.
Local de animal n�o � na rua, logicamente. Se est�o na rua, �, em muitos casos, porque foram abandonados. Os animais n�o t�m culpa da covardia humana.
Em seu texto, o senhor parece desfrutar de extrema felicidade por estar a praia livre dos animais. Acaso sabe o senhor para onde eles foram? Em que condi��es? J� passamos da �poca em que o homem se achava o �nico merecedor do direito � vida.
Atenciosamente,
Beatriz Petri.
P.S.: Na condi��o de jornalista, tenho certeza de que o senhor est� sempre em busca da verdade dos fatos e do conhecimento sobre a realidade que nos cerca. por este motivo sugiro que o senhor conhe�a sites de entidades como o S.O.S Vida Animal, SUIPA, protetores Volunt�rios, e tantos outros grupos que n�o concordam com o abandono ou o 'sumi�o' de animais.
Enviei este email para ele hoje [dia 19/set] e...aguardo resposta." 02:03
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19.9.06
�ltima leva de fotinhas da Grande Noite
Tem mais fotinhas e umas declara��es do pessoal aqui. 06:06
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18.9.06
Na Argumento, j� j�

21:07
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Ensaio na livraria

21:01
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Ensaio na livraria

21:00
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Ensaio na livraria

20:58
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Ancelmo, Joaquim, Moreno

16:01
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17.9.06
MMS

21:05
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MMS

20:44
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MMS

20:28
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Da s�rie "Eu amo a minha cidade"

16:03
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Casa de Rui

15:54
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Botafogo

15:53
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Meu celular � tudo!
14:08
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Botafogo

13:13
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Botafogo

13:06
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Botafogo

13:05
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16.9.06
Um lindo videoclip
Gracias, Tomzinho! (que escreveu nos coment�rios:) m�sica: Mad World, do Tears for Fears, na interpreta��o de Gary Jules, com Michael Andrews ao piano, para o filme Donnie DarkoEste videoclipe - feito numa �nica tomada, sem cortes - foi dirigido pelo franc�s Michel Gondry (de " Brilho Eterno... ). Ao que me consta, foi a primeira utiliza��o deste tipo de 'anima��o' 03:21
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15.9.06
Mais Happy Hour

22:13
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Happy Hour

22:07
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Dois an�ncios geniais
Este, de um banco turco, foi mandado pelo Aldo: E este, de uma lavadora, pela Laura: 21:09
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No tr�nsito

17:30
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14.9.06
(Valeu, Angelina!) 22:30
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(Valeu, Marcus!) 22:13
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 N�o � que levei a vida para descobrir o �bvio?!�s vezes, uma roupa n�o � s� uma roupa...Na semana passada, fui ver "Mademoiselle Chanel" pela segunda vez. Na semana que vem, provavelmente irei pela terceira, e tantas vezes irei quantas o destino e o tempo me concederem. Ter a chance de assistir ao vivo a uma atriz como Mar�lia P�ra � privil�gio que se deve sempre aproveitar ao m�ximo, ainda por cima quando ao seu talento se somam tantas felicidades: o texto brilhante de Maria Adelaide Amaral, o cen�rio clean e eficiente, a luz, a trilha sonora e a dire��o primorosas de Jorge Takla, para n�o falar na beleza de Laura Wie e Elen Londero, que desfilam uma roupa mais linda do que a outra ao longo do espet�culo. Quem s� conhece Chanel como grife descobre uma personagem fascinante; quem j� fez essa descoberta, confere o milagre da transfigura��o de Mar�lia em Gabrielle, num feito de bravura compar�vel apenas � Callas que a mesma Mar�lia fazia em "Master Class", e � Piaf de Bibi Ferreira, lembran�a encantada de tantos anos. Ri-se muito durante a pe�a que, no entanto, est� longe de ser uma com�dia; mas esta � a magia do palco na sua plenitude. * * *Por coincid�ncia, foi durante esta segunda ida a "Mademoiselle Chanel" que descobri algo que ela nasceu sabendo: o extraordin�rio poder de uma roupa espetacular. Explico. Eu sempre soube que, ao contr�rio do que reza o ditado, o h�bito faz o monge; e, claro, nunca ignorei a linguagem da moda, e o que ela revela ao outro. O que eu nunca tinha percebido, por�m, era o efeito que uma roupa pode exercer sobre quem a veste. Adepta de jeans, camiseta e do que os ingleses sabiamente chamam de sensible shoes, sapatos com bom senso, passei a vida buscando pe�as que mais escondem do que revelam, camuflagens urbanas para entrar e sair sem ser notada de qualquer ambiente -- tend�ncia que se consolidou de vez com minha vida de nerd, e que nem v�rias Fahion Weeks conseguiram modificar. A atitude do mundo da tecnologia diante da moda � o t�-nem-a�; ningu�m nota nada, a menos que seja a camiseta promocional de algum produto obscuro lan�ado na �poca da inform�tica a vapor. Escrever coluna no Segundo Caderno me deu coragem para jogar fora as camisetas do DOS 3, do OS/2 e do Intel 286; a converg�ncia com as telecoms, �rea de gente elegante, me fez trocar alguns jeans por cal�as de linho -- mas n�o fui muito al�m disso, e assim teria permanecido, contente, se o acaso n�o me tivesse dado como vizinha de porta, h� alguns anos, a bela Marcella Virzi, uma das mais sofisticadas estilistas cariocas. Ficamos amigas. Tenho imenso carinho pela Marcella, t�o sens�vel, engra�ada, inteligente; e tenho uma admira��o sem fim pela Virzi, antenada, criativa e perfeccionista, dona de um incr�vel talento para misturar materiais e id�ias em tessituras de sonho. Sua loja, um segredo escondido na Nascimento Silva, poderia estar em qualquer lugar do mundo. Seria igualmente original e deslumbrante em Paris ou Nova York; e, confesso, igualmente fora das minhas considera��es pessoais de vestu�rio. N�o h� nada de camuflagem naqueles brilhos e bordados, naquelas linhas perfeitas, naquelas maravilhas ambulantes. Nada, em suma, que se pare�a comigo. Ou assim pensava eu at� ganhar da Marcella, no outro dia, uma jaquetinha branca com a mistura mais ecl�tica de paet�s, ferragens, canutilhos e diversas outras coisas cujo nome sequer conhe�o -- e que ela, v� entender, achou a minha cara. Pendurei a novidade no gancho da rede e fiquei admirando, perplexa: -- Como � que se usa isso? Com qu� se usa isso? E, c�us, quando � que se usa isso?! A resposta veio no s�bado, quando fomos juntas ao teatro. Com jeans, birkenstocks e uma blusa preta, evidentemente -- ou seja, o meu uniforme b�sico, pois a jaquetinha � mesmo a minha cara. Mas -- e a� se deu a descoberta -- � a cara de uma Cora mais audaciosa, mais confiante. Uma Cora... poderosa, ora essa. Pela primeira vez na vida, uma roupa mudou de forma radical o meu estado de esp�rito; pela primeira vez, n�o tive qualquer vontade de entrar e sair despercebida do ambiente; e, pela primeira vez, entendi porque tanta gente prefere comprar um vestidinho, digamos, a um celular novo ou um disco r�gido -- coisa que, at� aqui, fugia inteiramente � minha compreens�o. Ao me dar conta disso, no entanto, vislumbrei tamb�m o lado negro da for�a: uma roupa especial tem o poder de alterar os sentidos e, conseq�entemente, de causar depend�ncia. � fac�limo se viciar em luxo e beleza, e mesmo dentro de uma bixo grilo empedernida como eu mora, quem diria,uma fashion victim em potencial. * * *Hoje eu s� queria falar em coisas bonitas e no orgulho que sinto de mulheres como Mar�lia P�ra, Marcella Virzi e Maria Adelaide Amaral; mas, infelizmente, a vida n�o d� folga a ningu�m. Agora a� est� o playboy assassino Doca Street posando de velhinho arrependido -- e faturando com os direitos do livro que escreveu sobre seu crime covarde. Argh!!!!!! Chega de tanta calhordice expl�cita! Nenhum brasileiro que se preocupa com a �tica e a moralidade devia comprar este livro obsceno. Mais: acho que deveria existir uma lei que proibisse criminosos de auferir lucro com os subprodutos dos seus crimes. Nojo! (O Globo, Segundo Caderno, 14.9.2006)14:48
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13.9.06
E, com voc�s... Ribondi e Neg�o!!!
 Promessa � d�vida. Muita gente j� nem se lembra da promessa, mas antes tarde do que nunca -- a prometida foto do Ribondi com seu c�ozinho! Detalhe: o Neg�o, que faz anos este mes (parab�ns, Neg�o!), ainda era um jovem c�o quando Ivaldo Cavalcante fez o flagrante. De l� pra c�, cresceu mais um bocadinho. O Ribondi continua do mesmo tamanho. (Dois gatos eles, n�?) 21:59
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Lar doce lar

15:33
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Varig, Varig, Varig!

14:35
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Checkout

13:49
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Flagrantes da noite
 (Fotos feitas pela Bia)04:20
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Xex�o

03:56
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Mascote pata quente

03:55
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Os meus e o do Zeca

01:58
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12.9.06
Xex�o tamb�m ganhou!

23:14
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Olha eu aqui, Mam�e!

22:56
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Evandro Teixeira e Bia

21:25
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Joelmir

21:25
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Pr�mio Comunique-se
Acabei entre os finalistas, e hoje � a Grande Noite. Desta vez vim com a Bia para S�o Paulo, e dei sorte: ainda no aeroporto encontramos o Evandro Teixeira e a Carina, filha dele. Viemos juntos. J� me considero premiada... :-)Na verdade, o grande barato do Comunique-se, assim como o dos outros pr�mios de jornalismo, � encontrar os colegas, bater papo, festejar. Se a gente ganha, ainda leva a cereja do bolo; mas a festa, em si, � o que h� de bom. Estou muito feliz. 19:08
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Para Jussara (fui a �ltima a embarcar)

18:54
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Sampa

17:21
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A caminho

17:07
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Varig, Varig, Varig

17:07
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11.9.06
Resultado: banquete!
17:28
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Um cardume na Lagoa
17:05
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Copacabana

03:38
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Em quem votar
Recebi um email do Ronaldo Fiani, com uma quest�o que, imagino, interessa a boa parte dos leitores do blog. Algu�m sabe responder? "Estou procurando candidatos no Rio de Janeiro que tenham se comprometido com a defesa dos animais. Voc� conhece algum, ou algu�m que tenha tornada dispon�vel na internet uma lista dos candidatos que assumiram o compromisso de defender os animais?" 01:06
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10.9.06
Olha quem eu achei no telefone!

21:22
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Met�fora

17:12
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� um merecido sucesso

01:07
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Mlle Chanel

01:04
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Para a Laura

01:04
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9.9.06
Meu quintal � um jardim de flores

19:03
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Lucas, Heliana e Cora

17:08
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Pequeno detalhe...

16:15
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CoraCast
As Ilhas Can�rias, quem diria, s�o um ninho de boa m�sica folcl�rica. Fui apresentada a dois dos seus �timos grupos, Los Sabande�os e Los Gofiones, pelo Paulinho, que andou por l� h� tempos, refazendo uma das viagens de Colombo. Gosto muito desta aqui, homenagem dos Sabande�os � Venezuela; que vai, nem preciso dizer, pro meu Bipe Grande queridinho que mora t�o longe. 00:44
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8.9.06
Letras e Express�es

19:01
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Ganhei um presente liiiindo!!!

14:49
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Blogosfera em perigo II
Aproveitando o feriado (e um advogado do Congresso pago com o meu, o seu, o nosso dinheiro), o senador Jos� Sarney mandou mais cinco notifica��es judiciais para a Alcin�a Cavalcante, cujo blog tenta combater agora no blogspot. Entre outras coisas, ele a acusa de... perd�o, gente, mas � verdade... "denegrir a sua imagem"! A �nica coisa que se pode dizer disso �: Huahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahauha!!!!!03:41
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7.9.06
Comemorar o qu�, exatamente?"Vontade de beijar os olhos de minha p�tria De nin�-la, de passar-lhe a m�o pelos cabelos..."Hoje, dia 7 de setembro de 2006, um grupo de amigos, conhecidos e desconhecidos com algo em comum tem encontro marcado na orla, em frente � An�bal de Mendon�a, para protestar contra tudo isso que a� est�, a come�ar pela corrup��o. Tudo come�ou porque Fred D?Orey, dono da Totem, assaltado na volta do aeroporto depois de uma viagem, escreveu um email de desabafo para sua turma. O email virou corrente e, de um momento para outro, Fred viu-se com a mailbox entupida de manifesta��es de solidariedade e de desabafos semelhantes ao seu. A maioria das pessoas revelava o mesmo sentimento: O que � que se pode fazer para tentar mudar o pa�s enquanto � tempo? Como restaurar um m�nimo que seja da dignidade e da cidadania perdidas? Como mostrar para os nossos empregados do governo que n�o estamos satisfeitos com o seu cinismo, a sua falta de car�ter, o seu descaso para com o pa�s que amamos? Combinou-se um encontro no cal�ad�o, no feriado, para que todos pudessem comparecer. A id�ia era conversar, trocar id�ias, discutir caminhos de a��o. Nada al�m de um ajuntamento de cidad�os com uma indigna��o comum, a mesma perplexidade, o mesmo desejo de descobrir um meio de se fazer ouvir. A id�ia continua sendo basicamente essa, mas pode ser que vire passeata, panela�o, qualquer coisa. -- De que adianta mais uma passeata em Ipanema? -- perguntam os que j� fizeram outras passeatas, j� se vestiram de branco e de preto, j� gritaram Basta!, j� mandaram milhares de emails para pol�ticos em Bras�lia sem ter resposta. N�o sei. Eu mesma j� participei de tantas manifesta��es, j� fui a tantas reuni�es aqui e ali, j� mandei tanto email para pol�tico, j� escrevi tanta coluna desconsolada. -- De que adianta mais uma passeata em Ipanema? -- perguntam os que acham que a classe m�dia da Zona Sul carece de legitimidade reivindicat�ria, digamos assim, por ser... o que mesmo? N�o sei. No mar de demagogia barata que nos cerca, protesto da classe m�dia, sobretudo da Zona Sul, n�o vale. Protestos do MST invadindo fazendas produtivas e destruindo laborat�rios cient�ficos sensibilizam o Planalto e despertam a simpatia do presidente; protestos de traficantes ateando fogo a �nibus param cidades e mobilizam ONGs em todo o pa�s. Mas protesto de profissionais liberais, pequenos empres�rios e assalariados em geral, gente que n�o precisa de bolsa fam�lia, que faz o pa�s andar e que trabalha duro para pagar a mais alta carga tribut�ria do mundo, cai no vazio, quando n�o no rid�culo. Quem mandou estudar? Quem mandou ter esp�rito de cidadania e tentar se fazer ouvir com civilidade? Temos muito a aprender com os grupos que fazem a cabe�a das nossas "autoridades". O presidente Lula, por exemplo, que tanto odeia o Rio de Janeiro, s� vai receber grupos de cariocas descontentes com o carinho que reserva aos l�deres do MST no dia em que tomarmos meia d�zia de pal�cios, queimarmos umas ambul�ncias de sanguessugas e tocarmos um terror b�sico. Essa � a l�ngua que ele entende. * * * Com as elei��es, a conversa nos blogs anda mais pol�tica do que de costume. No meu, dia desses, a Carla, amiga querida, fez uma lista do que seria seu sonho para o pa�s. Assino embaixo: "1) Quero um candidato que defenda a exist�ncia do concurso p�blico como �nica maneira de ingresso no servi�o p�blico, acabando com funcion�rios terceirizados e contratados, bem como a redu��o ao m�nimo dos cargos comissionados, reduzidos �quelas tarefas que sejam efetivamente de confian�a;
2) Quero um candidato que defenda a meritocracia como a �nica forma de ingresso em qualquer �rg�o ou institui��o p�blica;
3) Quero um candidato que promova ensino p�blico de qualidade, hoje restrito aos Pedro II e Col�gio de Aplica��o da vida (mesmo assim, o Pedro II j� n�o � mais o que era antigamente);
4) Quero um candidato que aumente a oferta de hospitais p�blicos com a qualidade perdida do antigo Hospital dos Servidores do Estado;
5) Quero um candidato que defenda a possibilidade de uma mulher buscar servi�o m�dico p�blico para realizar um aborto;
5) Quero um candidato que crie pres�dios onde efetivamente haver� possibilidade de recupera��o dos presos recuper�veis;
6) Quero um candidato que enfrente a mis�ria seriamente, e n�o atrav�s de programas assistencialistas -- que d� a vara e n�o o peixe. Com a diminui��o da mis�ria e conseq�ente oferta de emprego com sal�rio justo, certamente o ponto anterior ficaria prejudicado, eis que a imensa maioria dos crimes s�o de car�ter "social";
7) Quero um candidato que enfrente seriamente a discuss�o sobre a libera��o das drogas -- ou como diz o Chico Buarque em Outros Sonhos, "maconha s� se encontrava na tabacaria, drogas na drogaria".
Se algu�m souber de candidato ou partido que defenda estes pontos me indique, que eu voto na hora." (O Globo, Segundo Caderno, 7.9.2006)22:47
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Terezinha, Georgia, Roberto

21:08
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Um dia perfeito para o peixe-banana V
20:40
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Um dia perfeito para o peixe-banana IV
20:32
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Leblon

20:29
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Um dia perfeito para o peixe-banana III
20:20
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Um dia perfeito para o peixe-banana III
20:10
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Um dia perfeito para o peixe-banana II
20:02
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Um dia perfeito para o peixe-banana
19:59
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...

19:56
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6.9.06
Quem te viu, quem TV...
Corria o ano de 2002. Num palanque perdido l� no Maranh�o, um candidato falava a respeito dos oligarcas da terra, e explicava como fazer para se manter bem nas pesquisas eleitorais. 14:45
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5.9.06
Aqui dentro
19:35
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L� fora
19:17
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Vale a pena ver de novo... =^..^=

16:19
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4.9.06
Cesta b�sica

20:56
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Lar doce lar

20:35
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Quase em casa

20:03
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Chove muito!

19:49
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No t�nel: creepy!

19:48
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...

18:40
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Agostinho

18:04
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Est� divertido...

17:10
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Vale a pena ver de novo... =^..^=

13:36
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Sarney censura blog no Amap�
O senador Jos� Sarney � t�o querido pelo povo do seu estado, o Maranh�o, que se elege pelo... Amap�! Ou -- Deus � grande -- se elegia. Pois acaba de dar um tiro e tanto no p�: pediu, e a justi�a eleitoral do estado lhe concedeu, a retirada de seis posts do blog de Alcin�a Cavalcante. Muito sol�cito, o UOL nem esperou que ela retirasse os posts do ar, e cassou-lhe o blog. A irm� de Alcin�a, Alcilene, tamb�m tinha um blog, tamb�m retirado do ar pela jur�ssica atitude do PMDB. Mas Alcin�a � dura na queda e j� est� com um novo blog, em alcineacavalcante.blogspot.com. A trucul�ncia de que foi v�tima est� correndo mundo em blogs, fotologs, flickrs, emails.. Esta � a beleza da inetrnet: pela primeira vez na Hist�ria, um cidad�o comum pode gritar t�o alto quanto os poderosos. Ainda que Sarney consiga encontrar um meio de calar de vez a valente Alcin�a, como far� para calar as centenas de blogs que, a essa altura, reproduzem seus posts? Como poder� impedir a circula��o dos milhares de emails que comunicam a meio mundo como se porta um dos pr�ceres da rep�blica? * * *O problema do senador � que ele acha que o Amap� fica no fim do mundo e que l� ele pode se portar, hoje, como se portava no Maranh�o h� 50 anos. Mas aprenda, senador, e se poss�vel ensine tamb�m a seu dileto disc�pulo do Planalto: lugar nenhum fica mais no fim do mundo quando h� um telefone, um computador e uma voz disposta a denunciar arbitrariedades. N�o h� de qu�. * * *Esta foi uma semana nefasta para a blogosfera brasileira. Al�m da censura imposta � blogueira do Amap�, o Imprensa Marrom perdeu em primeira inst�ncia um processo movido pelo s�cio de uma empresa de RH, cujas pr�ticas mals�s denunciou h� cerca de dois anos. A empresa chiou, mas n�o tinha como contest�-las. Subitamente, por�m, apareceu um coment�rio an�nimo contra este s�cio num post escrito seis meses antes -- e, quatro dias depois, sem que tivesse sido procurado pelo "ofendido", o dono do blog recebeu uma notifica��o judicial. Cheira fortemente a arma��o, e provavelmente �, mas a ju�za que deu ganho de causa em primeira inst�ncia ao queixoso sequer se deu ao trabalho de estudar um pouco o mundo dos blogs para saber que um coment�rio feito num post de seis meses (!) tem �nfimas chances de ser visto por quem quer que seja -- exceto por quem sabe que ele est� l�. J� h� blogs fechando suas �reas de coment�rios por causa disso. Uma pena, uma grande pena. (O Globo, Info etc., 4.9.2006)04:20
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Com Bia

00:08
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O canalha amarelo

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3.9.06
Ipanema

18:00
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Ipanema

17:57
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CoraCast
Musiquinha alegre para o domingo: El Cascabel, folclore mexicano, na interpreta��o do Illapu, grupo chileno da linha do Inti Illimani ou dos Calchakis. Em tempo: cascabel � sininho. Bonito tu cascabel, Vida m�a �qui�n te lo dio? Vida m�a �qui�n te lo dio? Bonito tu cascabel A m� no me lo dio nadie, Mi dinero me cost� Y el que quiera cascabel Que lo compre, como yo �Ay! Como rezumba y suena, rezumba y va rezumbando, rezumba y va rezumbando mi cascabel en la arena Yo ten�a mi cascabel Con una cinta morada, Con una cinta morada Yo ten�a mi cascabel Y como era de oropel, Se lo di a mi prenda amada Se lo di a mi prenda amada, Pa?que jugara con �l �Ay! Como rezumba y suena, rezumba y va rezumbando, rezumba y va rezumbando �Oh, Oh... 03:52
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2.9.06
U�, chegou cedo!
00:14
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1.9.06
Alerta: blogosfera em perigo!
Estou atolada aqui no jornal, mas o Idelber disse tudo t�o bem que eu assino embaixo: Acaba de ser lavrada em S�o Jos� dos Campos uma senten�a judicial que abre um precedente perigos�ssimo para a liberdade de express�o na blogosfera brasileira. Para os que acompanham blogs h� algum tempo, a hist�ria � conhecida. Para benef�cio dos que por ventura ainda n�o a conhe�am, aqui vai o relato, desde o come�o.
Em 2004, um dos s�cios de uma empresa de recoloca��o profissional, cuja reputa��o pode ser averiguada com uma consulta ao Google, sentiu-se ?ofendido? com um coment�rio publicado no blog Imprensa Marrom, e conseguiu uma liminar que tirou o blog do ar. O Imprensa Marrom logo depois conquistou o direito de voltar ao ar, mas na sua volta j� n�o inclu�a espa�o para coment�rios. Enquanto isso a a��o continuava tramitando. Tr�s detalhes s�o cruciais para se entender o caso:
1. o coment�rio havia sido feito por um usu�rio n�o identificado num post de mais de seis meses de idade. Ou seja, foi colocado num espa�o onde ele dificilmente seria lido, j� que � raro que algum leitor de blog leia caixas de coment�rios t�o antigas.
2. a empresa em quest�o e o s�cio que se sentiu ofendido jamais entraram em contato com o Imprensa Marrom pedindo que o coment�rio fosse apagado.
3. a empresa em quest�o � a mesma que j� havia amea�ado, em termos bem grosseiros, o blogueiro Cris Dias com um processo judicial por causa de coment�rios publicados em seu blog.
Tudo isso torna o caso extremamente suspeito. O que voc�s diriam de uma situa��o em que um an�nimo escreve um coment�rio ofensivo a algu�m num post de seis meses de idade, e quatro dias depois voc� � surpreendido com uma a��o na justi�a? Estranho, n�o? Pois bem, a a��o desse senhor contra o Imprensa Marrom foi, na semana passada, parcialmente deferida, com o respons�vel pelo blog sendo condenado a pagar 10 sal�rios m�nimos por danos morais.
O Biscoito Fino e a Massa entende que essa � uma decis�o equivocada. Meu argumento n�o �, obviamente, que se deve possuir o direito de dizer o que quiser sobre os demais nos nossos blogs. Os crimes de cal�nia e difama��o s�o previstos no c�digo penal e se aplicam � internet da mesma forma que a outros ve�culos. No caso em quest�o, no entanto, parece-nos que a ju�za ? sem sequer realizar uma audi�ncia ? n�o atentou suficientemente para os fatos de que a ofensa n�o foi proferida num post do blog, e sim num coment�rio antigo, e que em nenhum momento foi dada ao blog a oportunidade de apagar o coment�rio ofensivo. Tive acesso � senten�a e, apesar da ju�za fazer a ressalva de que a responsabilidade do requerido se mant�m, pois que, ao disponibilizar o espa�o para divulga��o democr�tica (termo utilizado na contesta��o) do conte�do inserido por terceiros, assume o risco sobre as express�es ofensivas veiculadas, n�o foi dada, neste caso, absolutamente nenhuma chance de que a "ofensa" fosse sanada com um simples apagamento do coment�rio.
Este blog confia que essa decis�o em primeira inst�ncia ser� revertida. Enquanto isso, manifesto total solidariedade ao amigo Gravata� Merengue, respons�vel pelo Imprensa Marrom. Manifesto tamb�m minha compreens�o com a recomenda��o feita pelo Gravata�, de que � luz desta senten�a os blogueiros brasileiros retirem ou instalem modera��o em suas caixas de coment�rios. Compreendo a posi��o dos que optam por essa alternativa, mas o Biscoito continua com sua caixa de coment�rios aberta, confiante que esse perigoso precedente contra a liberdade de express�o ser� revertido em segunda inst�ncia.
Leituras relacionadas: Aberta a temporada de ca�a aos blogs, post de Alexandre Inagaki feito na �poca da liminar que tirou o Imprensa Marrom do ar; Justi�a �s turras com a Internet, mat�ria de Alex Castro sobre o imbr�glio; Porque os coment�rios deste blog passar�o a ser pr�-aprovados antes da publica��o, post de hoje de Alexandre Inagaki sobre o epis�dio; Na mira da justi�a, de Rodney Brocanelli; Dec�logo dos direitos do blogueiro, c� deste blog.
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PS: E n�o � que enquanto eu conclu�a este post fui surpreendido com outra hist�ria de lament�vel cerceamento � liberdade de express�o na Internet brasileira? Alcin�a Cavalcante, respeitada jornalista e blogueira do Amap�, j� recebeu nove representa��es judiciais do sr. Jos� Sarney, com demandas absurdas como o apagamento de posts do blog e de coment�rios de leitores, al�m da aplica��o de multas. O "crime" de Alcin�a? Simplesmente o fato de ter fotografado e publicado em seu blog uma charge vista num muro. Pois bem, este blog se junta � enorme rede que decidiu republicar a charge e desafiar o coronel maranhense:

Urgente, atualiza��o: nesta sexta-feira as tesouras censoras do coronel Sarney conseguiram, na justi�a, uma liminar que ordenava a retirada de seis posts do blog de Alcin�a Cavalcante. Num completo desrespeito aos leitores, o UOL tirou o blog inteiro do ar. Alcin�a se recusa a ser silenciada e j� montou um novo blog no blig e outro blog hospedado no exterior. Por favor, ajudem a divulgar.
Vale lembrar que Jos� Sarney � o grande conselheiro espiritual de Lula. Diga-me com quem andas... 17:37
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Paulo de Frontin

16:51
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Inverno

16:28
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Bom dia!

13:20
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Os candidatos
Acabou ontem a s�rie de sabatinas com presidenci�veis l� no Globo. O �ltimo convidado era o Lula que, covarde e previsivelmente, n�o apareceu: a democracia que ele pratica � a do mon�logo e a de encontros com fi�is embasbacados. Mas n�o vou falar dele; quem acompanha este blog conhece de sobra a minha opini�o a seu respeito. Tamb�m n�o posso falar a respeito de Helo�sa Helena. N�o fui ao encontro com ela, apenas mandei uma pergunta. Portanto, o que eu sei a seu respeito � o mesmo que voc�s todos -- o que sai no jornal e o que se v� na televis�o. Os colegas me disseram que ela � menos radical do que parece, e que o seu discurso faz mais sentido quando exposto em min�cias. Sobram Cristovam Buarque e Geraldo Alckmin. Sou meio suspeita para falar do Cristovam, que conhe�o pessoalmente h� anos, e de quem gosto muito como pessoa. Mas gosto tamb�m como candidato. Cristovam � um camarada s�rio, digno e decente, que est� falando na �nica coisa que pode tirar este pa�s do buraco: educa��o. Tem fairplay em rela��o � sua posi��o nas pesquisas, mas observa que quer marcar posi��o e que n�o vai mudar de assunto s� porque as pessoas acham chato falar sobre educa��o. H� pontos discut�veis na sua plataforma, obviamente. Quando ele diz que pretende estabelecer uma esp�cie de avalia��o peri�dica de profissionais, qualquer professor universit�rio fica de cabelo em p� -- hoje a parte que se gasta da carga hor�ria com burocracia j� � monumental. A medida tende a prejudicar os bons profissionais, que v�o ter que tirar tempo do trabalho para se preparar para uma bobagem. Paradoxalmente, pretende acabar com o vestibular porque sabe, como qualquer pessoa que j� pensou sobre o assunto, que os cursinhos viraram m�quinas de fabricar aprovados, e que o resultado das provas �, no m�nimo, muito question�vel. Mas tudo isso � detalhe -- e � base para uma discuss�o sobre um tema real, necess�rio e urgente. Urgent�ssimo! Entrevistar o Cristovam, mesmo para quem n�o o conhece, � como conversar com um amigo. Ali est� um homem de verdade, e n�o um produto de marketing; um sujeito sereno, com senso de humor, totalmente apaixonado pela sua plataforma, que entende, corretamente, como um projeto de longo prazo. D� vontade de ir para o boteco da esquina e continuar o papo noite adentro. O fato de seu vice ser o formid�vel Jefferson Peres tamb�m � muito positivo. Geraldo Alckmin eu n�o conhecia. A seu favor, ter trabalhado com Mario Covas, a quem eu admirava e, pelo que dizem amigos paulistas, um bom saldo de governo. Contra, ter tirado o Serra da jogada no que, at� agora, me parece uma decis�o suicida do ponto de vista partid�rio, e ego�sta do ponto de vista do pa�s. A quest�o partid�ria n�o me comove, porque eles que s�o brancos que se entendam; mas acho que � preciso que quem n�o est� satisfeito com o atual governo possa ter uma alternativa concreta, e esta alternativa, at� prova em contr�rio, era o Serra -- que j� sa�a com uma boa margem nas pesquisas, e a quem o eleitorado j� conhecia. O que achei dele? Bem preparado, com certeza; com bons argumentos e metas razo�veis de governo. N�o fez nenhuma proposta mirabolante, tocou nos pontos certos -- seguran�a, educa��o, sa�de -- com bastante realismo e pragmatismo. Mas n�o empolga ningu�m, especialmente ningu�m carioca. � formal demais, paulista demais. Falta a ele um pouco (na verdade, muito) da paix�o que move Helo�sa Helena e Cristovam Buarque. A meu ver, isso n�o faz dele um mau candidato do ponto de vista administrativo, ou seja, acho que, se fosse eleito, faria, provavelmente, um bom governo. Fala em reduzir gastos, diminuir o n�mero de minist�rios e de cargos de confian�a, coisas que nem de longe s�o aventadas por Lula. O problema � que, no mundo inteiro, cada vez mais, pol�ticos s�o eleitos n�o pelo que prop�em ou pelo que efetivamente podem fazer, mas pelo que s�o, dizem ser ou representam. E, sob este aspecto, Alckmin deixa a desejar. A equa��o � perversa: um cara que poderia ser bom presidente � mau candidato. � gentil e bem educado, mas n�o tem carisma; n�o � � toa que lhe deram o apelido de picol� de chuchu. 01:59
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CoraCast
Mudan�a radical de estilo: um pouco de klezmer in the night... 00:58
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