16.2.02


Gente, vamos transformar este post do Mario AV numa web-campanha? Divulguem, por favor: pode ser que, de tanto a gente repetir, o povo entenda.

Vamos lá, todos juntos: um, dois, três e...

Não ponha trilha de fundo MIDI na sua home page!


(Pior que isso, só aqueles banners que fazem barulho; porque aí -- pelo menos em tese -- há "profissionais" por trás da coisa... ARGH!!! Todos ao paredão!)





Blog. Blog. Blog. Blog.





Jornalistas

O Washington Post de ontem deu como praticamente certa a morte de Daniel Pearl, o repórter do WSJ seqüestrado no Paquistão. É uma notícia de cortar o coração: eu sei que Pearl será talvez apenas mais uma entre tantas outras pessoas que vêm morrendo antes do seu tempo naquela região, mas não há como negar a afinidade profissional que, para mim e para tantos outros colegas, torna esta perda mais dolorosa.

Enquanto isso, Barbara Bush brinca o carnaval no Rio, sem nenhuma culpa pelas ondas de desgraça sucessivas provocadas pelo marido e pelo filho.







Eu acredito em gnomos!
(Ou quase isso...)

Vai ao ar nos próximos dias 14 e 15 de março, no campus da University of Southern California, em Los Angeles, a Quinta Conferência Anual de Jornalismo Online, patrocinada pelos departamentos de jornalismo da USC e da UC Berkeley. Esta é a galera que mais consistentemente vem estudando a modalidade, e a conferência deve ser simplesmente fantástica. Quando recebi a circular/convite do Larry Pryor, editor da Online Journalism Review, que comanda os trabalhos, fiquei no maior alvoroço: Nossa, que bárbaro, preciso contar logo pro pessoal!

A ficha ter demorado tanto a cair deve ser, imagino, um efeito retardado da anestesia: De que é que adianta dar esta notícia no Brasil, hoje?!

Tá feia a coisa online, e coleguinha com grana suficiente para bancar a viagem do próprio bolso... bom, aí é trip total. Bem sei que jornalista com dinheiro é um ser mitológico, que freqüenta as mesmas esferas das mulas sem cabeça e dos lobisomens. Nunca vi um, mas continuo teimosamente acreditando na sua existência, nem que seja para manter o otimismo: não tem gente que acredita em fadas? Então?!

Mas onde é que eu estava mesmo? Ah, sim: fazendo de conta de que esta notícia tem um alto grau de interesse.

O tema da conferência é, este ano, The Third Wave -- Doing It Right. Entre outros, estão escalados painéis sobre o futuro do jornalismo e sobre a credibilidade do jornalismo na rede, além de discussões sobre conteúdo e estrutura econômica.

Na minha experiência pessoal, porém, o melhor dessas conferências não é o que rola na programação oficial, mas sim a discussão randômica com os colegas. O que está dando certo, o que não está, o que parece interessar aos leitores... há muito o que discutir nessa área e, claro está, ainda que se trancassem todos os participantes numa casa durante dois meses (ih, olhaí, Globo, que idéia legal acabei de ter...!) não se chegaria a conclusão alguma. O jornalismo online ainda está em formação; nem nós, que o fazemos, nem o público, que nos lê, sabemos muito bem para onde vamos.

Algumas premissas, porém, me parecem bastante óbvias, sendo a primeira delas a de que não basta apenas transferir para a rede o que se publica no papel. Ainda assim, é exatamente isso o que a maioria dos jornais vêm fazendo, há anos: usando a internet como um grande arquivo. Morto.

O jornalismo online deveria mais leve, mais ágil. Ele permite (ou deveria permitir) maior grau de experimentalismo, assim como uma maior interferência de quem o faz no produto final; não muito diferente de... sim, vocês adivinharam... um blog! Entre outras coisas porque, a meu ver, o público começa a não acreditar mais em corporações ou em empresas de comunicação; mas acredita (ou não) em pessoas, em indivíduos. Quanto mais presentes e responsáveis forem estes indivíduos pelas informações que transmitem, maior credibilidade terá o veículo, como um todo.

É lógico que as grandes marcas continuam tendo o seu peso, e ainda o conservarão por muito tempo: as edições online do New York Times ou do Wall Street Journal, por exemplo, são herdeiras do que esses grandes jornais construíram em papel. Mas não sei, sinceramente, se este é, ou será, o caminho da informação na internet.

O WSJ -- um dos poucos jornais cuja versão web consegue se manter através de assinaturas -- acaba de reformular o seu site. Gastou U$ 28 milhões (não me perguntem em quê!) para proporcionar aos 625 mil assinantes (U$ 29 anuais per capita: façam as contas) uma leitura mais dinâmica, menos ancorada na edição em papel, lida por apenas um terço dos leitores conectados. Tem sido interessante constatar como o WSJ vem dando destaque a seus principais repórteres e colunistas.

Faz sentido: num mundo cada vez mais tumultuado, que sofre mais com o excesso do que com a falta de informações, é sempre um alívio encontrar um interlocutor conhecido.









Para quem lê inglês, há uma Linda História da Vida Real no blog da Laura: confiram!




15.2.02



Valeu, Maurício!





Os geeks também amam...

Rob Malda, o CmdrTaco do Slashdot, vai se casar!

Até aí tudo bem, é de se supor que, mais cedo ou mais tarde, isso aconteça a boa parte da humanidade. Mas o que achei gracinha, mesmo, foi a forma que ele encontrou para fazer o pedido de casamento: ontem, pleno dia dos namorados nos EUA, através de um post no /. -- que é, simplesmente, o blog mais lido da rede! É ou não é bonitinho?

(Ah, em tempo: a resposta foi "sim")

A essa altura, já há quase 1.500 comentes na seqüência, cuja leitura recomendo vivamente aos anglo-parlantes. A gALLera tem muito senso de humor, e há tiradas ótimas no ar.





* * * Y E S ! ! ! * * *


Este blog agradece, de coração, ao auxílio luxuoso do Mário Rezende que, finalmente, matou a charada dos erros de javascript que tanto me atormentavam. Usuários Wintel, passem o mouse no meu nome, lá em cima, pra ver que efeito bonitinho o Mario AV havia feito, mas que, até aqui, apenas os privilegiados Macs conseguiam enxergar... :-)))





Aqui fica a webcam mais apropriada (e irônica) do planeta.




14.2.02



Auto-estima

Taí um grande recado da Zel (linda foto aqui), que eu repasso para um bípede que está precisando:

A beleza que as pessoas vêem em nós é diretamente relacionada à nossa própria auto-imagem, à nossa felicidade e ao brilho interior. Não há beleza ideal, não há padrão. Quem acredita que deve corresponder a algum padrão ou que quer enquadrar outros dentro desse padrão é simplesmente burro. E com gente burra não se discute, eles afinal não vão entender mesmo a argumentação....

O resto tá lá na Zel.









História geral



Arrumando umas gavetas do escritório depois do jantar, encontrei este profético cartão postal que comprei em Paris em 1996. Ainda me lembrava perfeitamente dele e, desde que comecei o blog, estava tentando descobrir onde é que tinha se enfiado para pubicá-lo aqui; afinal, o que já era uma excelente piada há seis anos virou humor negro -- mas a culpa, ao contrário do que sempre imaginam censores & similares, não é do desenhista Michael Bedard...

Ah, sim: o título do trabalho é "Situation Comedy".






13.2.02



Clics



Esta foto é pro Tom: jantar na casa da Laura. Da esquerda para a direita, Manoela e Ju, de costas (que absurdo!), Paulinho, Mami, Laura e Kelyndra, com o Joseph no colo.


Quatro gerações: Paulinho com os filhos Emilia e Joseph, a mãe (eu) e a vó (a Mami, né?!). A definição da foto ficou muito ruim, ela foi feita à noite, dentro de casa e sem flash -- mas, ainda assim, gostei do clima geral.


Um rescaldo do carnaval: o megahair da Fafá, resultado de seis horas de cabelereiro, que deixou a Emilia simplesmente siderada.


Miriam amou o Joseph (e vice-versa) e vive com ele no colo, de cá pra lá, de lá pra cá... Só quero ver como Paulinho e Kelyndra vão se virar com este novo hábito do nosso baby queridinho quando voltarem pra casa...









ARIANO
(no momento em que
Suassuna virou moda)





Ante-ontem, o Império Serrano desfilou homenageando Ariano Suassuna; no domingo, o JB publicou este texto do Millôr:

DUAS OU TRÊS COISAS QUE EU SEI DELE

O passado, todos sabem, é uma invenção do presente. Quem busca datas para os acontecimentos já os está deturpando. Além do que, de datas eu não sei mesmo. Por isso afirmo que foi no fim dos anos 50 que me levantei entusiasmado e invejoso, no Teatro Dulcina, na Cinelândia, para aplaudir O auto da compadecida, de Ariano Suassuna. Ao meu lado, fazendo o mesmo, Silveira Sampaio, médico que há pouco tinha abandonado a medicina pra se transformar no autor de algumas peças leves e refinadas, que dirigia e interpretava. Terminado o espetáculo, fomos os três pra minha casa -- já na praia de Ipanema, idílica então -- e ficamos conversando, varando a noite. E o dia foi amanhecendo por trás das montanhas Dois Irmãos, ainda livres do Hotel Sheraton, da favela do Vidigal, dos sinais luminosos, do tráfego ensandecido, enfim, da civilização. Só com raparigas em flor já caminhando cronologicamente pro encontro fatal com Vinícius e Tom.

Não me lembro de uma só palavra de Ariano. Ficou-me a forte impressão. Resíduos. A memória da memória.

Quantos encontros tive com Ariano desde então? Não mais de dez. Mas em nossa profissão, lavradores do nada, o contato é permanente. E, se fiz alguma coisa pra decepcioná-lo, não sei. Ele não fez nada que me decepcionasse. Não lhe cobro nem a Academia. Merece todas as imortalidades, até mesmo essa, pechisbeque (corrida ao Aurélio).

Meu outro e imediato contato com Ariano foi em O santo e a porca. A pedido de Walmor Chagas e Cacilda Becker fiz o cartaz para a peça, cartaz que me defrontou um dia, pra minha vergonha -- sempre tenho vergonha do que faço, meu sonho é ser autor morto, e vocês não perdem por esperar -- num dos caminhos do aterro. Nem sei se Ariano jamais viu ou soube desse contato.

Enquanto isso Ele se expandia. Professor nato -- não há nada mais fascinante do que didática e a dele é excepcional -- e criador compulsivo, se fez batalhador de causas culturais populares, exibiu em espetáculos teatrais sua capacidade de representar -- é um grande showman, quem não viu não sabe o que perdeu --, fez-se um desenhista primoroso e escreveu A pedra do reino, que coloco facilmente entre os 10 maiores romances brasileiros (nunca me arrisco a dizer que alguma coisa é a maior), incluindo aí Guimarães Rosa e excluindo Machado de Assis, quem quiser que me contradiga.

Uma das outras vezes em que estive com meu herói foi no Recife, Instituto Joaquim Nabuco, onde ele, enquanto aguardávamos minha oportunidade de incitar o povo com meu verbo flamante, recitou o primeiro poema (soneto) que escrevi na vida, aos 20 anos (já tive!, posso provar), e que eu recito aqui pra vocês verem que há que ter memória:

Penicilina puma de casapopéia
Que vais peniça cataramascuma
Se partes carmo tu que esperepéias
Já crima volta pinda cataruma.

Estando instinto catalomascoso
Sem ter mavorte fide lastimina
És todavia piso de horroroso
E eu reclamo - Pina! Pina! Pina!

Casa por fim, morre peridimaco
Martume ezole, ezole martumar
Que tua pára enfim é mesmo um taco.

E se rabela capa de casar
Estrumenente siba postguerra
Enfim irá, enfim irá pra serra.

No dia seguinte, autor ingrato, almoçando com ele, cobrei ter errado uma palavra no soneto. ''Errei não'', voltou ele. ''Corrigi. Você é que errou a métrica.''

Somos do tempo em que havia métrica.

E a última vez em que estivemos juntos foi o momento mais extraordinário. Na casa de nosso comum amigo José Paulo Cavalcanti, jornalista, escritor e causídico (a ordem é a do leitor) numa praia dionisíaca de quatro quilômetros de extensão, em Porto de Galinhas, Pernambuco. Ficamos lá horas, conversando dentro dágua, num mar indizível mas que vou tentar dizer.

A meu lado, dentro das águas claras, mansas e verdes, a presença absolutamente surreal de Ariano, secundado por (apertem os cintos!) Luís Fernando Veríssimo. E eu ali, galera, me boquiabrindo diante da loquacidade brilhante de Suassuna e me boquifechando diante do mutismo perturbador de Veríssimo, mostrando, como sempre, que não é homem de jogar conversa fora.

Ao redor, a meteorologia no seu melhor, enviando leves pancadas de chuva em momentos precisos, e vento sempre fresco, com dezoito nós e alguns laços -- os da amizade.

A foto acima fiz num outro encontro com Suassuna; o Instituto Moreira Salles havia acabado de lançar este livro, e Millôr resolveu brincar com os seus (dele) óculos e a foto do Ariano.






12.2.02


Les parapluies de Redmond

Acabo de ler no WSJ que, a partir de hoje, Michael Kinsley não é mais editor da Slate, revista online da Micro$oft. Kinsley, que tem 51 anos, sofre de mal de Parkinson há oito e, embora negue que seu pedido de demissão tenha tido algo a ver com a doença, não esconde que está querendo mais tempo livre para cuidar da vida.

Quando ele criou a Slate, em junho de 1996, pensei com meus botões que lá se ia mais um bom jornalista, seduzido pelo canto de sereia do vil metal. É que não me parecia plausível que uma revista nascida sob a égide da M$ pudesse dar certo do ponto de vista editorial -- mas tanto deu, que, em 1998, quando o site foi fechado para não-assinantes, fui uma das cerca de 20 mil pessoas que desembolsaram os U$ 19,95 anuais cobrados pela assinatura.

Lembro ainda que, em troca do apoio, recebi um guarda-chuva imenso e muito feio, que não havia pedido e do qual não precisava, cuja postagem para o Brasil custou quase U$ 23. Passei um tempo meditando sobre a sabedoria embutida em tal plano de negócios mas, depois de muito quebrar a cabeça imaginando como alguém poderia ter lucro dessa forma, deixei para lá. Afinal, quem estava distribuindo os guarda-chuvas era a Micro$oft; e quem era eu para duvidar da sua competência financeira?!

Menos de um ano depois, contudo, a revista voltou atrás, e acabou com o sistema de assinaturas. Decidiu que era melhor faturar com anunciantes em vez de correr atrás de leitores. Para que eu não me sentisse muito otária como pagante, no entanto, me mandaram... uai, como vocês adivinharam?... um outro guarda-chuva, igualzinho ao primeiro. E pelo mesmo frete. Go figure!

De qualquer forma, Kinsley vai fazer falta. Não sei se foi graças ao seu prestígio pessoal, mas o fato é que, mesmo durante a derrocada das ponto.com, que tantas e tão boas revistas matou, a M$ continuou a sustentar a Slate -- que, diga-se, sempre teve uma linha editorial totalmente independente da nave mãe, e continua sendo uma excelente publicação.




11.2.02



Carnaval
Outras fotos


Uma das coisas de que mais gosto na minha ida anual ao carnaval (sim, crianças, minha experiência carnavalesca resume-se ao sambódromo, e olhe lá) é passar pelo lado Havana do Rio: áreas de pequenas casas e sobrados que, no começo do século, eram habitados por uma sólida, ainda que baixa, classe média, e que hoje, apesar da transformação em cabeças-de-porco e da total decadência, ainda conservam a personalidade e a elegância das linhas.

Outra coisa de que gosto muito é encontrar os bípedes mais jovens trabalhando. A família do Millôr é, claro, uma verdadeira dinastia jornalística; e, aqui em casa, a Bia já vai muito bem nos meus passos, obrigada. Ontem encontramos a Carolina (filha do Hélio, irmã do Rodolfo), fotógrafa; e, logo depois, a Bia, repórter, entrando em ação no turno de 1h às 7h da matina.

Acho muito lindo nós, da velha guarda, cruzando com a nova geração dando duro, de colete de imprensa, e bloco e/ou máquina na mão.




No caminho para o camarote da Brahma


Outra foto feita do ônibus


Bia e Millôr (animadíssimo, como se vê)


Outra do Grão Folião, com a sobrinha Carolina






Momento Caras
Edição de carnaval

Atenção: este é um post pesado, cheio de fotos!



A nova iluminação da Sapucaí: eu adorei!


Ontem fomos assistir ao desfile no camarote da Brahma, uma espécie de ritual carioca que insisto em seguir anualmente para gáudio do Millôr. Este ano, a quantidade de milhas VAI (Viagens Aleatórias Indígenas) superou todas as expectativas. Por causa de Barbara (mas o que diabos ela veio fazer aqui?!), passamos duas horas dentro de um micro-ônibus parado, para nosso azar cheio de pessoas ruidosas e grosseiras; quando chegamos à Brahma, finalmente, descobrimos que o pessoal quis inovar, e replicar a "experiência esportiva" do futebol. Resultado: em vez de encontrar as simpáticas recepcionistas que nos indicavam o caminho nos anos anteriores, fomos assaltados por uma multidão de "ambulantes" aos berros, no maior empurra-empurra, oferecendo água, refrigerante, cerveja, pipoca, milho cozido -- fakes, todos eles, e o que ofereciam era isso mesmo, uma oferta -- mas até o distinto público perceber que aquilo não passava de "ambientação", a metade já tinha se perdido. Afinal, qual é a reação instintiva do ser humano civilizado ao se deparar com uma cáfila de camelôs aos berros? Fugir na direção oposta, obviamente. Os seguranças, cujo trabalho, diga-se, não era este, passavam boa parte do tempo correndo atrás das ovelhas extraviadas, para reconduzi-las à manada.


Fala sério: isso é carnaval?!

A idéia até pode parecer "engraçadinha", mas acredito que, se alguém vai à Marquês de Sapucaí, não é no intuito de viver "experiência esportiva" nenhuma: para isso existe o Maracanã. O que as pessoas querem, no carnaval, é a boa e velha "experiência carnavalesca'.

Lá dentro um calor inacreditável, como sempre, mas isso é normal. O que não era normal era o tamanho do segurança de Barbara (mas o que diabos ela veio fazer aqui?!), um crioulo descomunal de 3m x 3m, única personalidade com quem eu realmente tive vontade de tirar um retrato (mas o Millôrzinho é um desastre com a câmera). Nunca vi nada igual: um gigante, prontinho para ser contratado pela Disney só para dar susto em criancinha. HUGE!



O charme e o veneno da mulher americana

Fiz várias fotos de Barbara (mas o que diabos ela veio fazer aqui?!), todas de costas e de lado. Pra quê? Ah, sei lá. Acho que pra chatear mesmo, aumentar o tamanho do mico. Quer ir ao zoológico da Sapucaí, nêga? Então güeeeeeeeeeeenta...


Vocês não vão querer legenda para essa aqui, vão?!


O casal 20 do momento: 2 pra ele, 18 pra ela

Também fotografei o Ronaldinho, que é o ídolo-mór da Bia, de presente para ela; e a Patrícia Pilar e o Ciro Gomes, no momento em que iam embora, num ato de papparazzice explícita. É que a Bia estava a trabalho, para o Dirce, e o fotógrafo do site não estava na área.

Tivemos sorte. Apesar da confusão da "experiência esportiva", assim que chegamos encontramos a Nana Caymmi e a Estelinha, filha dela, e assistimos juntos à passagem da Caprichosos. Nana parecia uma rainha: volta e meia era reconhecida por um súdito que, lá do asfalto, fantasiado da cabeça aos pés, mandava beijos e fazia reverências, aos quais ela graciosamente respondia. Nana é mesmo uma deusa, uma estrela de primeira grandeza.


Nana Caymmi

Num certo momento, há poucos metros de nós, houve um frenesi entre os fotógrafos que trabalhavam na avenida, e que correram todos desesperados para clicar alguém que estava no nosso camarote, mas que não podíamos ver. Estelinha e eu, mortas de curiosidade, berramos para uma conhecida para que nos explicasse o que estava acontecendo: Ronaldinho? Barbara (mas o que diabos ela veio fazer aqui?!) Vera Fischer? Luma de Oliveira? Que nada: Patrícia Pilar e Ciro Gomes.


O fotógrafo é um ser humano como outro qualquer

Depois, com Chico e Eliana, nos recolhemos aos fundos do camarote, lugar favorito do Millôr, único ponto do Rio de Janeiro onde se consegue de fato, em dia de desfile, fugir das escolas de samba.


Chico e Eliana; ao fundo, a Caprichosos

E tome mais "experiência esportiva"! Em vez da praia e da piscina maneirinhas montadas no ano passado, e no outro, um botequim ao lado de um campo de futebol. Olha, Brahma, sinto muito, mas este ano... tsk, tsk, tsk. O botequim estava caidaço, não havia nada muito apetitoso, nem qualquer cantinho onde a gente pudesse montar uma mesa legal para um bom papo. A única coisa legal era ver os helicópteros da Barbara (mas o que diabos ela veio fazer aqui?!) iluminados pelos holofotes que riscavam o céu.


Olhe bem: há um helicóptero nessa foto

Querem saber? Cheguei à conclusão de que, de "experiência esportiva", tou fora.

Quando for carnaval novamente, podem me chamar, que eu vou.




10.2.02



Demorou!

Gente, essa notícia é legal demais pra deixar pra depois: a Zel e o Tip estão de casamento marcado!!!

Parabéns, meninos!!!








Hai-kai


Millôr, A Revista






Fora do ar

Estou em falta geral: posts, comentários nos blogs dos amigos, respostas a e-mails e telefonemas... uma coisa!

Mil perdões, pessoALL, mas tá difícil -- e, com a criançada toda aqui, acho que não vai ficar fácil tão cedo. Portanto, desde já, desculpas a todos, atrasadas, atuais e antecipadas.