2.2.02



É isso aí, Cláudio!!!

O Cláudio, do Circulando, mandou ver bem demais nos comentes do post abaixo. Falou e disse, nada a acrescentar:

Isso aqui está parecendo teste de equilíbrio emocional.

Você lê a mensagem, clica no link do Fala Sério e, dependendo do humor do bicho, abre aquela fantasmagórica tela branca de erro no acesso ao banco de dados. Que droga!

Não. Não estou reclamando de quem teve a boa vontade de desenvolver o software, de criar o banco de dados, de disponibilizar espaço no servidor para armazenar nossos "oi! puxa! que legal"... Não estou reclamando dessa pessoa que disponibilizou isso tudo de graça. O de que estou reclamando é de não poder confiar nisso.

E mais! Pra falar a verdade, o de que estou reclamando mesmo é de não haver ninguém com grana que tenha percebido que dá pra tirar algum proveito comercial disso, sem que virasse outdoor, e que poderia colocar algum dinheiro pra melhorar a confiabilidade do serviço. Pô! O que tá faltando pra essa coisa do Fala Sério poder ser levada a sério é que alguém coloque grana nele pra sustentar o crescimento e o gerenciamento do banco de dados.

Será que alguém aí da grana já se tocou que o tal Fala Sério e todos os sistemas de comments disponíveis são fantásticas fábricas de dados cadastrais? Sem falar de dados estatísticos refinados, como comportamento do internauta, cultura, interesses e por aí vai... Ninguém com grana ainda botou os olhos nisso não?

E aí a gente chega aqui e tenta usar a idéia que é genial mas, por falta de cacife de alguém que banque, a gente fica vendo o fantasma do Cala a Boca no ar, é?

Ai que raiva que me dá da falta de visão de certos empresários do cu do mundo, viu?!

Desculpem.

Falei bobagem.

Tchau!

Falou bobagem não, Cláudio. Só que não são só os empresários do cu do mundo que não têm visão não. Os de lá são igualmente cegos: vide Reblogger e Snorland.






Há uma entrevista com Millôrzinho nas Parabólicas...






Deu na Jackie Miller... (mas dessa notícia eu não gostei não: por que isso, ó J.M.?! Como diz o Gravatá, houve algum aborrecimento?!)






Deu da Folha...






Os comentes {sigh}

Desta vez, gente, acho que o problema é o seguinte: fiz upgrade para a versão PRO do Blogger (que, aliás, acaba de sair), e estou com a ligeira impressão de que a ID do internETC. ganhou um número a mais. Isso, é claro, embolou o meio de campo. Não tenho coragem de mudar o número da ID no template ou de fazer nada no gênero antes de estudar mais a questão. Já mandei uns e-mails pro pessoal (e aproveito para pedir também um help pros meninos que conhecem blog pelo avesso) e estou esperando resposta. Até lá, se vcs quiserem comentar qualquer post, por favor me mandem um e-mail [cronai@well.com] que eu corto-e-colo à mão: um sistema 100% artesanal, ha!






O centro do mundo

Eu estava dando aquela volta básica pelos blogs que gosto de ler, quando achei, na Zel, um ótimo post. Nenhuma novidade nisso: a Zel escreve (e pensa) muito bem. Há pessoas que não entendem qual é a dela, mas esta costuma ser uma característica comum aos bons escritores -- mexer com as pessoas, causar polêmica. A Zel nunca teve medo disso, pelo contrário, e às vezes até alimenta bestialógicos que eu, sinceramente, acho que devia deixar pra lá, dentro do saudável princípio do Millôr: "Não se amplia a voz dos imbecis". Mas ela sabe disso.

O que me chamou a atenção neste específico post foi, mais uma vez, o quesito coragem intelectual. Zel fala sobre o seu próprio umbigo e, ao fazer isso, toca numa verdade universal que muita gente prefere varrer pra baixo do tapete: o centro do mundo está, para cada um de nós, no nosso próprio umbigo. É simples assim. Dá-lhes, Zel!


E eu já disse isso antes e repito agora: eu escrevo aqui pra que as pessoas me vejam, sim. Mas escrevo principalmente pra que eu me veja. Eu sou minha maior leitora. Releio o que escrevo diversas vezes, penso, critico e me recrimino ou elogio, dependendo do caso. Sei que parece Truman Show, sei que parece novela -- e na verdade a vida real é muito mais escrota e maluca que as novelas -- mas é realidade pura e simples. Eu escrevo pra mim mesma, pro meu umbigo.

Eu coloquei meu umbigo ali ontem -- que aliás eu adoro, adoro minha barriga :) -- porque é nele mesmo que eu centro a minha vida, é comigo mesmo que eu preciso me preocupar. E isso não significa que eu ignore os que me cercam, que eu não perceba o que se passa à minha volta ou que não me importe com os outros. Muito pelo contrário: quem é meu amigo sabe muito bem o quanto eu me dôo, o quanto eu me envolvo em tudo que se passa ao meu redor. Mas antes de todo mundo na minha vida venho EU. Me fazer feliz é meu desafio, assim como me conhecer. E é pra isso que eu escrevo: pra me ouvir (ou ler...)


O resto está aqui.

(Em tempo, queridinha: Feliz Ano Novo!)





1.2.02


A última da Argentina...


A Cláudia Sarmento me mandou por e-mail: vocês já conhecem?

BUENOS AIRES -- Depois de abandonar a idéia de criar uma unidade monetária chamada Argentino, os técnicos argentinos finalmente encontraram uma saída para a crise. Está criada a "Moneda de Integración Económica de la Republica Democrática Argentina", a MIERDA. Os depósitos bancários feitos em pesos serão convertidos e liberados em MIERDITAS, ou seja, cupons que valerão MIERDA e deverão ser aceitos apenas no comércio local.

Os depósitos bancários feitos em dólar valerão GRANDE MIERDA, ficando retidos nas contas até 2005, quando se espera que o povo já esteja mais calmo e se possa prorrogar o congelamento por pelo menos mais uns dois anos. Com o intuito de facilitar a transição, serão distribuídas calculadoras especiais para que o povo argentino aprenda a converter seus depósitos em MIERDA.

Como parte da campanha para facilitar a adoção da moeda, também serão distribuídos panfletos educativos. Alguns, por exemplo, mostram fotos de cidadãos sorridentes enterrados em MIERDA até o pescoço. Colecionáveis, eles trarão na capa cada um dos presidentes das últimas semanas. Há planos para uma segunda série em breve, e para o lançamento de um álbum para colecioná-los, cuja renda será convertida para o programa "MIERDA para nuestros hermanos sin trabajo".













O blog da Laura e do Tom mudou de look...
(mas eles ainda não sabem disso!)




31.1.02




Longe deste insensato mundo

A dica é da Forbes (por supuesto...), para quem quer curtir à altura o Valentine's Day, dia dos namorados lá deles; mas cai como uma luva para quem quiser se adiantar um pouco na data (14 de fevereiro) e fugir do carnaval carioca em grande estilo: pacote para namorados no Palazzo do Hotel Bauer, em Veneza.

Tá. Como se se dizia antigamente, excussez du peu: aquela cidade, aquela vista, aquele hotel, aquelas camas com aqueles lençóis deslumbrantes... e, de quebra, vaso de flores, cesta de frutas e champagne geladinha no quarto, mais massagens para dois, passeio de gôndola e jantar no restaurante do hotel, em pleno Canal Grande... e uso à vontade do fitness center e de sua jacuzzi a céu aberto, para quem, depois disso tudo, ainda tiver disposição sobrando.

A romântica brincaderinha sai a €720 por noite, e o hotel exige permanência mínima de duas noites. Para quem está achando que a esmola é demais (o Palazzo do Bauer custa até mais do que isso, sem metade das frescuras, durante a alta temporada) informo: em fevereiro faz um frio do cão em Veneza, semelhante, em desconforto e insuportabilidade, ao nosso verão aqui do Rio.

Mas, para quem quer mesmo ficar debaixo das cobertas...








Olhem que lindo!!!
Ganhei da Meg!





30.1.02



Bloghemia, aqui me tens de regresso...


(Vocês não vão se livrar dos detalhes...)

O mais importante: fiquei muito comovida com as demonstrações de carinho que vocês todos me deram aqui nos comentários e no livro de visitas.

Espero jamais ter que retribuir... ;-)






27.1.02



E, com essa, este vosso blog entra em recesso.
Novos posts assim que os médicos deixarem, a saúde permitir e Deus for servido.

Até lá!









Usando o feitiço contra o feiticeiro



Você anda preocupado com o tipo de figurinha que freqüenta o seu computador? Desencane! Depois da busca por vírus on-line, já oferecida a todos os internautas por empresas como a Symantec ou a Panda, chegou a vez da busca por arquivos suspeitos, que dá uma geral no disco e entrega toda e qualquer coisa que possa ser minimamente desabonadora para uma máquina de família -- ou, pior ainda, de escritório.

Este serviço de limpeza é feito por um sistema chamado ContentAudit ("Nós informamos. Você decide."), que se apresenta como Inimigo Público da Pornografia On-line, sobretudo a subliminar, aquela que chegaria ao seu computador através de manobras ardilosas:

"Os sites adultos, como aqueles usados pelos pornógrafos, estão entre os marqueteiros mais agressivos da internet, e podem infiltrar conteúdo no seu computador sem o seu conhecimento ou consentimento" -- explica o FAQ do CA. -- "A maior parte deste material se aloja em cookies ou arquivos ocultos. Isso pode chegar ao seu computador de diversas maneiras. As mais comuns são através do 1) recebimento de e-mail; 2) da conexão à internet; 3) do download de aplicativos da rede; e 4) da instalação de programas."

O ContentAudit faz, naturalmente, um estardalhaço enorme a respeito dos perigos da internet, esta selva selvagem em que tantas e tantas criancinhas inocentes já se perderam.

"Seus filhos podem não se dirigir intencionalmente a um site de pornografia, mas inocentemente chegar a um deles. E, uma vez lá, será difícil sair, já que esses sites são freqüentemente interligados entre si, assim prolongando a exposição das crianças ao seu conteúdo."

Sim, claro, claro.

O CA trabalha conferindo arquivo por arquivo a partir de uma base de 500 palavras perigosas: adult, porn, warez, sex... por aí vai. Os arquivos questionáveis são listados, para que você possa se desfazer deles rapidinho, antes que sejam encontrados pelo chef... digo, pelas crianças.

Quando estive lá, às 4h07 do dia 27 de janeiro, 19,694,541,695 arquivos já haviam sido vistoriados mundo afora e, deles, 100,151,064 eliminados. A verificação da máquina é grátis, mas para ver e eliminar no ato o material suspeito é preciso comprar o software, que custa US$ 19,95.

Esta, porém, é uma despesa da qual, na minha modesta opinião, todos podemos nos poupar tranqüilamente. O ContentAudit diz que, pelas suas estatísticas, um PC típico contém cerca de 28 mil arquivos; deles, cerca de 230 são considerados questionáveis e, destes, 11% costumam ser, efetivamente, "perigosos". Ou seja, 25 arquivinhos de nada. Grandes coisas!

Dos 247 itens malsãos encontrados entre os meus quase 40 mil arquivos, a maioria é de uma inocência que até depõe contra mim: um artigo chamado "O homem ilustrado" foi indigitado por esconder lust; uma crítica que minha irmã escreveu sobre uma gravação das sonatas de Léclair para flauta, violino e baixo contínuo foi censurada por causa da palavra climax; a falecida revista Suck.com, que eu tanto amava, e cujas edições chegadas à minha mailbox ainda guardo com carinho, foi responsável por mais de uma centena de admoestações, bem como a correspondência recebida do FuckedCompany, excelente site que vem acompanhando minuciosamente o estouro da bolha das ponto.com.

Isso para não falar numa foto de dois dos gatinhos que intitulei, inocentemente, "Assim ou Assado" -- mas que o CA, obviamente, leu como Assim ou Assado.

Moral da história? ADOREI o ContentAudit! Graças a ele pude reencontrar o endereço de um utilíssimo site de warez que eu não sabia mais onde tinha posto, e a URL da página que um dos fãs do Cruz (o sensacional ilustrador do Cat) criou no Yahoo, e que atende pelo sugestivo nome de sexybraziliancomicbabes...

Recomendo!