20.12.01




E, por falar em gatos, mais um achado da Nancy: 51 lindos desenhos.






Eu, hein...

Caramba, como tem gente neurótica por aí! O teste dos gatos, aquele em que você descobre que tipo de gato seria, deu tanta confusão que Ellen Stafford, a autora, resolveu tirá-lo do ar. Diz que não tem tempo para perder com malucos à solta no ciberespaço, e tem toda a razão: gente que leva teste de internet a sério precisa ser internada, e rapidinho. Para acalmar os ânimos, ela sugere dois outros testes, até melhores, já que o resultado não é randômico, mas tem relação com as respostas dadas.

Um é o do Natal, para que você possa se situar direitinho no evento, e o outro é o das frutas, para que você possa, finalmente, ter a resposta que faltava para completar a sua vida: que fruta seria você? Eu fiz os dois, é claro, e soube o seguinte: no Natal, eu sou uma... rena, ha!... isto é, mais uma na multidão; e se eu fosse uma fruta, seria um morango. Hmm... um morango? Not bad.

Ufa! Agora já posso ir dormir sossegada.







Há outras formas de matar mosquitos com o micro além do programinha tailandês...







Tudo tem um limite

Gente, esse cara é muito gozzzzzzzzzado...! Eu estava conferindo o (ótimo) blog do Paulo Lima, quando encontrei este recado que ele deixou :

Tudo tem um limite. Até a repetição. Eu digo: tudo tem um limite. Um limite, e chega. Não dá pra ficar repetindo, repetindo, repetindo. Pelas varejeiras do lixão de Gramacho! O que estou fazendo? Paulo, me desculpe! Houve um problema aqui e o texto não aparecia, daí eu fui clicando, clicando, e o resultado foram esses três recados iguais. Será que você pode apagar o excesso? Eu não queria ficar me repetindo. Quero dizer: tudo tem um limite. Você sabe, repetir as coisas é um saco! Abraçozzzzzzzzz repetidos! Posted by Repórter Mosca




19.12.01



Já que a gente estava falando nisso: pra ver o que é foto digital, visite o Mario AV. Muito UAU!






ZEN








100 dias

Há cem dias o mundo acordou com o colapso das torres do World Trade Center, e nunca mais foi o mesmo. Embora todos nós estejamos (compreensivelmente) cansados de saber o que aconteceu de lá para cá, um site que merece ser visitado por ocasião da data é o The Atlanta Journal-Constitution, que fez um sensacional índice interativo dessa última e conturbada centena de dias. A visão do projeto não podia ser mais americana, mas ele é uma ótima demonstração de uso inteligente dos recursos da web.






โปรแกรม ไล่ยุง ou:

Use o computador para afastar mosquitos

Mais uma nota descaradamente roubada lá da GloboNews.com... Dada a quantidade de mosquitos que se tem visto pelo Rio, esta pode ser considerada uma autêntica Nota de Utilidade Pública.
Grande Nelson!


Muito boa, essa. Um esperto programador tailandês garante que inventou um programa para afastar mosquitos. A coisa é simples: o tal programa emite um ruído de alta freqüência, entre 15khz e 20khz, através das caixas de som da sua máquina. Com isso, os bichos insuportáveis não conseguem voar. É mais ou menos o que fazem algumas tomadas já disponíveis no mercado. Quem reporta a descoberta da Nationmultimedia.com é o Ananova, citando o criativo Saranyou Punyaratabunbhu:

-- Nós normalmente não vemos o que está perto da gente. Você pode usar seu computador para mais propósitos que os habituais.

Ele está certo. E avisa que a eficiência do seu invento depende do sexo do mosquito, assim como de sua espécie. Alguns são capazes de se adaptar à zoeira digital. Por isso, está trabalhando em novas versões.

Em tempo: o programa está disponível em thaiware.com e, pelo que se diz, mais de 15 mil pessoas já baixaram o anti-mosquito. (Nelson Vasconcelos)

Logo mais, 15.001... Aliás, este thaiware.com, que eu não conhecia, é um site sensacional! Se você gosta de joguinhos diferentes e de coisas legais (lato sensu), há muito o que ver por lá. Quanto ao programa para mosquitos, é pequeno (256K), roda em Windows 95, 98 e ME -- o que deixa muita gente boa de fora -- está na versão 1.09 e tem até um movimentado forum de discussões... em tailandês, obviamente. Se você acha que isso é problema, aproveite a viagem e baixe um tradutor: há vários.






18.12.01



Uma carta antiga

Estava limpando a minha mailbox no jornal (nesse momento 1266 itens, 246 não lidos na caixa de entrada) quando, mudando uma msg de gaveta, encontrei esta carta aqui, que mandei para um leitor há vários meses. Não encontrei a carta que deu início à série, mas pelas minhas respostas dá pra adivinhar mais ou menos o conteúdo da dele. Tudo continua valendo, inclusive a máquina, que ainda não troquei, e que divide as honras da casa com uma Kodak 4800:

Em primeiro lugar, muito obrigada pela msg, que levanta alguns pontos de fato importantes.

Em segundo, deixe-me falar-lhe um pouco de uma das minhas, digamos, "encarnações anteriores": comecei a vida profissional como fotógrafa (e não repórter) há (triste, mas verdadeiro) uns 30 anos [mas comecei cedo às pampas! era menor de idade...], com uma velha Nikon de redação, muito maltratada. Mas com fotografia mesmo comecei antes ainda, criancinha, já que meu avô materno era fotógrafo, apaixonado por Rolleis. Aprendi a fotografar numa Planar 2.8 que mora lá em casa até hoje (junto com centenas de negativos preciosos do meu avô, boa parte deles -- feitos durante a Primeira Guerra -- ainda em vidro). Não tenho mais idéia de quantos filmes revelei, quantas cópias fiz e, coisa mais rara, quantos negativos cheguei a retocar -- meu avô era mestre nisso, e aprendi muito com ele. Tive uma boa escola, pode acreditar.

(....)

Fiquei sem laboratório em casa; a qualidade das cópias cor de 90% dos laboratórios é indigente (para ser boazinha) e P&B é coisa dificílima de achar quem faça bem. E aí acabei deixando tudo de lado.

Até que apareceu a fotografia digital. No começo, a situação era triste. Minha primeira câmera, uma Olympus D320L, tinha, se não me engano, 640 x 480, ou seja, nada, em termos de cópia em papel; mas no monitor o resultado já era mais que bom, e aí é que está, na verdade, o grande barato da foto digital. Seu objetivo primordial não é virar cópia em papel (isso qualquer xereta ainda faz melhor, e a um preço infinitamente mais barato) mas sim arquivo digital, que se transfere de cá para lá instantaneamente, sem problemas. Este arquivo pode, sim, virar cópia. Mas isso é "também", e não "necessariamente"... Hoje, a minha máquina mais nova, uma Sony P1, tem uma resolução de 3.3 megapixels, o que dá belas cópias de 13 x 18 (mas dificilmente uso essa resolução toda e/ou faço cópias; faço álbuns digitais, cujos endereços distribuo entre os amigos espalhados pelo mundo).

Finalmente, a sensação do "foi feito por mim" -- desculpe, mas aí está, justamente, um dos aspectos mais divertidos da foto digital! Nunca se pôde brincar tanto, e tão facilmente, com uma imagem. A maioria das pessoas só está fazendo barbaridades? Só -- mas, antes, essas mesmas pessoas não faziam nada com as suas fotos! Mesmo quem detesta computador está aproveitando a tecnologia. Mamãe, por exemplo, se diverte com aqueles quiosques da Kodak, em que se podem fazer ampliações, pôr molduras nas fotos e assim por diante; vira e mexe descobre alguma coisa no fundo do baú e traz pra mim e pra minha irmã.

Concordo 100% com o que vc diz a respeito da qualidade das lentes "de verdade"; mas veja que fotografia não é isso *ou* aquilo, e sim isso *e* aquilo. Assim podemos todos, felizes, nos divertir com as nossas respectivas visões e/ou ambições fotográficas. Hoje em dia me realizo fazendo instantâneos da minha família, dos meus amigos, dos meus gatos. Adoro clicar as coisinhas básicas do dia-a-dia: a vista da janela, a gente da fila do ônibus, a praia. Não é Grande Arte, mas é muito bom, e acho legal dividir essa alegria digital com os leitores.

Bom, não se pode acusá-lo de falta de senso de humor; vejam o que respondeu:

Quando é que a competição de ensinar padre nosso ao vigário vai estar nas Olimpíadas? Sou mestre nisso.







Ritmo de festa

Como já deve ter dado para perceber, estou ligeiramente fora do ar. Mas é que -- não sei se já disse pra vocês -- a Bia chegou!, e isso altera um bocado o ritmo da casa...

Ainda assim, entre uma compra e um jantar, uma visita e um almoço, descobri dois ótimos blogs, bem-feitos e originais: o Anamnesia e o Maggid. Muito bons!








Falha gravíssima no Internet Explorer

Esta nota escrita pelo Cat (Carlos Alberto Teixeira) foi despudoradamente cut&pastada lá da GloboNews.com:

No dia 13 de dezembro a Microsoft lançou um remendo (patch) de segurança para sanar problemas do Internet Explorer versões 5.5 e 6. Não fez muito barulho sobre a falha que estava sendo corrigida, mas foi só para não dar na vista, pois provavelmente foi o defeito mais grave já encontrado em todas as versões deste consagrado browser.

A partir do texto explicativo do patch no site da Microsoft, o especialista Guilherme Rudnitzki, da empresa Rumo Informática, elaborou um script ASP que demonstra a terrível falha no IE 5.5 SP2, que nem é a versão mais recente do Explorer, mas ainda é a mais utilizada.

Clicando no link mais abaixo, surgirá uma página com um outro link que aparentemente apontará para um arquivo texto comum, de nome LEIAME.TXT. Clicando neste outro, abrir-se-á uma janela perguntando se deve abrir-se ou salvar-se o documento. Como supostamente se trata de um arquivo do tipo texto, a atitude normal do IE seria abrir o dito cujo numa boa, sem desconfiar de nada. Porém, o LEIAME.TXT é na verdade o script ASP escrito pelo Guilherme. Se você selecionar "abrir", o script enviará ao software um executável que será ativado sem pedir nova confirmação. No caso deste exemplo ilustrativo, pode mandar abrir à vontade, pois o executável escondido é simplesmente o CALC.EXE, a inofensiva calculadora padrão que vem junto com o Windows.

No entanto, um hacker mal intencionado poderia acionar qualquer executável escrito por ele em sua máquina, causando os mais variados estragos possíveis ou mesmo afanando informações preciosas de seu sistema. Bem, chega de papo e clique aqui para ver a vulnerabilidade em pleno funcionamento.

- c.a.t.







17.12.01



Sexy


"Dia desses estava lendo na internet uma pesquisa sobre o que as pessoas consideravam o mais sexy dos objetos... E o resultado foi este:

1º- Uma banheira iluminada com velas
2º- Um jantar japonês
3º- Lingerie preta
4º- Lençóis de seda
5º- Sandálias de salto alto

Tudo isso pode ser muito interessante, mas continuo achando que o objeto mais sexy do mundo é um cartão de crédito sem limite..."

Não, eu não escrevi isso, mas assino embaixo... A autora está aqui.








Mundo Gato


Este gatinho está lá no Mundo da Gataria, o delicioso blog felino da Lu3, que decididamente entende de gatos, de internet e de gatos na internet: um dos destaques dela vai para O Livro dos Gatos, da minha amiga Leila, que é um dos mais lindos sites (de gato ou não) que conheço. Não deixem de ir lá, vocês vão gostar muito: a Leila ama os quadrupinhos e é uma artista da pesada.






Compras.com

Ainda não fiz minhas compras de Natal, mas vou bater muito dedo pelo teclado nos próximos dias, percorrendo o e-commerce local. Se tiver sorte e encontrar tudo o que quero, este ano nenhuma loja “de verdade” vai me ver... Sou fã de carteirinha do comércio on-line desde que ele engatinhava na books.com (que a gente acessava via telnet). Compro na Amazon.com desde que ela nasceu, comprei muito na defunta CDNow e em dezenas de diferentes sites, muitos deles já falecidos, vítimas do estouro da bolha.

Fiz minha primeira compra na internet brasileira quando o Ponto Frio criou o seu website. Eu estava precisando de um novo ar refrigerado (bons tempos, aqueles!) e a simples idéia de ir até a loja “real”, com seu sistema arcaico de pedidos e notas fiscais em quinze vias e fila enroladíssima no caixa me dava arrepios.

Dois dias depois o aparelho chegou e, desde então, já comprei lá fogão e geladeira. Nunca tive problema algum, pelo contrário: em relação ao Ponto Frio, especificamente, a nítida sensação que eu tenho é que a loja dispensa ao seu usuário on-line uma atenção e um cuidado que não existem no seu mundo “real”.

No mais, venho usando a internet para me abastecer de quase tudo, de feiras e supermercados a equipamentos e suprimentos de informática, passando por ingressos de cinema, remédios e quinquilharias diversas. Só não compro roupa por causa da inexplicável falta de um padrão confiável na nossa numeração (mas já comprei muito na Gap, na Land's End e na Neiman Marcus, todas nos Estados Unidos) e... livros, em português, porque não abro mão de ir às livrarias de Ipanema e do Leblon, onde, além de comprar livros, posso tomar café com os amigos, ver gente e saber das novidades.

Fico impressionada, sinceramente, quando as pesquisas revelam que a maioria das pessoas que não faz compras pela internet tem medo que grandes tragédias venham a se abater sobre seus cartões de crédito. Estou convencida de que eles correm muito mais riscos no mundo real do que no virtual: há alguns dias, no Bar Lagoa, o garçon que estava nos atendendo se enrolou e deixou os cartões do pessoal de uma outra mesa na nossa, enquanto ia buscar uma Coca-Cola pra mamãe. Os garçons do Bar Lagoa não são famosos pela velocidade, de modo que entre ele ir e voltar poderíamos ter copiado todos os dados daqueles cartões.

Fiquei com uma vontade louca de me levantar, ir até a outra mesa e perguntar para aquela galera qual era a sua opinião a respeito de compras pela internet. Mas era domingo, e mamãe e a Laura me mandaram ficar quieta e parar de pensar nessas coisas de vez em quando, e eu obedeci.









COMENTES OK!!!

PessoALL, este blog tem a gratíssima satisfação de informar que, finalmente, comentários podem ser tecidos (e bordados) à vontade logo após os seus posts. Esta ainda não é a solução definitiva (que será termos o blog em casa própria) mas é, pelo menos, uma solução menos provisória do que a do Reblogger ou a do Snorland: o Fala sério! é um sistema autênticamente brasileiro, e aqui, como todos sabemos, sempre se pode dar um jeitinho quando o mar não está pra peixe.

Quem descobriu por que o sistema não estava funcionando foi a Paula Foschia, que enfrentou o mesmo problema: lá no Epinion tudo estava aparentemente OK, o link pros comentários apareciam direitinho, mas as janelas não se abriam.

Pois o mistério estava, justamente, nas ditas janelas (como estão, aliás, todos os problemas da nossa vida micreira: em Windows! Para usuários de Mac, como o Rafael Fischmann, o sistema não apresentava problema algum...): foi só tirar do template o comando para que os links se abrissem em novas janelas, e logo tudo entrava nos eixos.

Dito e feito: tirei o tal comando e, num passe de Java, os comentários passaram a valer. Como nada é perfeito, porém, agora, infelizmente, vocês vão ter que usar a setinha do browser pra voltar pra cá depois de cada linkada. É chato, eu sei, mas acho que vale o incomôdo para ter o bate-papo no ar novamente.

De qualquer forma, esta semana vou estudar a forma mais simples de ter o internETC. ancorado numa URL estável, para não passar mais por sustos e desgostos deste tipo. Pode não parecer, mas sou muito sentimental e não sei se suporto perder, mais uma vez, tantos comentários engraçados, simpáticos, provocantes, inteligentes, criativos, polêmicos e carinhosos.




16.12.01



Fala sério!

Adendo, horas depois: Acho que comemorei cedo demais... ou o servidor deles está fora do ar, ou eu fiz alguma coisa errado, porque não consigo abrir a janela para escrever comentários... Parece ser um erro no script, mas o estranho é que alguém já conseguiu fazer um comentário neste post (que eu, no entanto, não consigo ler). Posso pedir um favor? Se alguém tiver alguma idéia do que está acontecendo, pode deixar um recado no livro de visitas? Ou me mandar um e-mail pra ? Please?



Ufa! Temos um novo sistema de comentes, que até segunda ordem vai ficando por aqui até eu transferir o blog de servidor. Não estou tendo muito tempo pra nada, nem blog nem servidores nem e-mail porque...


A BIA CHEGOU!!!!



*Y*E*S*!*!*!*




Agora (mais precisamente, 1h32 -- e chove no Rio) vamos dar um pulinho rápido no supermercado, mas logo mais este blog volta ao ar.

Em tempo: muito obrigada pela dica do Fala Sério!, meninos. Não sei que seria de mim sem vocês... :-)