28.10.01





electrohippies collective

Liberdade não é a liberdade de comprar e vender produtos, ou trabalhar em um prédio alto, ou voar em aviões. Liberdade é a capacidade de dizer pacificamente “não concordo”, sem temer qualquer ato de repressão. Isso é o que vemos hoje, com essas leis que relacionam o terrorismo e a internet. O enfoque é tão abrangente que mesmo pessoas não envolvidas em qualquer atividade violenta podem ser enquadradas como malfeitoras.

Quem diz essas sábias palavras é Paul Mobbs, do grupo electrohippies collective, em excelente entrevista para a rets, revista do terceiro setor (o que esse pessoal se amarra numa minúscula...). O ec se especializa em hacktivism, uma espécie de ativismo eletrônico que usa, em vez de coquetéis molotov, as ferramentas da internet. "Uma das formas de protesto utilizada por eles é o envio em massa de mensagens a um determinado alvo simultaneamente, graças à ação organizada de voluntários de todo o mundo", explica a rets. "Foi assim que os electrohippies conseguiram tirar do ar o site da Organização Mundial do Comércio, recentemente."

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