30.6.08



O fotógrafo Laizer Fishenfeld tem 78 anos, adora pássaros e mandou uma foto e uma dica ótimas para o jornal:
"Esta foto bem que poderia se chamar Malvadeza: o celular com o canto da fêmea do pica-pau gravado deixou o macho alucinado, enquanto eu o enquadrava na câmera...

Por falar em pássaros, acaba de ser criado em Morretes, Paraná, um site com transmissão ao vivo do movimento de pássaros da Mata Atlântica, através de uma webcam posisionada em local estratégico, com frutas que os atraem às centenas 24 horas por dia. A webcam fica AQUI". (Laizer Fishenfeld)
Darth Vader 2.0

O lado negro da força


Bill Gates, um dos três homens mais ricos do mundo, está, hoje, acima do bem e do mal. Os produtos da Microsoft rodam em praticamente todas as máquinas do planeta, a Fundação Bill e Melinda Gates gasta bilhões em caridade e distribui toneladas de vacinas nos países africanos e pronto, vamos em frente porque a fila anda, o tempo não pára e a memória é curta.

Quando alguém com a memória um pouquinho menos curta puxa um fio da meada do passado, todos em volta reviram os olhos: "Meu Deus, lá vem você com esse papo novamente... Ninguém merece!", mais ou menos como a gente fazia quando era jovem e os anciãos da tribo se punham a discorrer sobre os podres de Rui Barbosa.

A memória menos curta, ultimamente, anda sendo a minha — o que diz muito sobre a capacidade de esquecimento das pessoas, em particular, e do mundo, em geral. É que eu sou do tempo em que Bill Gates pegava a ponte aérea para a Comdex em Las Vegas na classe econômica, e se cobria da cabeça aos pés para dormir. Viajei algumas vezes no mesmo vôo, e o casulo embrulhado na manta da companhia aérea não chegava a alvoroçar ninguém: era só o dono da Microsoft. No máximo um ou outro nerd a bordo se perguntava por que diabos ele não ia na executiva.

* * *

Bill Gates construiu um império. Convém não esquecer que é impossível construir um império sem quebrar uns ovos. Para chegar ao topo da lista da Forbes, Gates não poupou pessoas nem empresas, e deixou, atrás de si, um inacreditável rastro de destruição. No começo, pode fazer isso porque entrou no jogo quando as regras ainda não estavam bem definidas; depois, porque já tinha tanto dinheiro, que as regras não se aplicavam mais a ele.

A única coisa verdadeiramente original que a Microsoft jamais desenvolveu foi a sua tática de guerra, a alma de rolo compressor que esmagou, ao longo dos anos, incontáveis empreendimentos menores e mais criativos, muito promissores em seus nichos de atuação. O resto foi comprado, copiado e, em alguns casos, é verdade, até melhorado.

* * *

Não há dúvida de que é muito prático encontrar a mesma interface em qualquer computador que se use, do Brasil à Hungria, da Grécia às Filipinas. Já me garanti até em cybercafés russos graças à interface do Windows, e à posição familiar dos comandos.

É impossível imaginar o que seria o mundo de hoje sem a Microsoft. Isso não é um elogio, apenas uma constatação — no fundo, melancólica. Eu, pessoalmente, gostava mais dos velhos tempos, em que o ecossistema digital era rico e diversificado, com enorme variedade de visões de como usar a tecnologia. Felizmente, a Microsoft perdeu o bonde da internet num momento crucial e, com ele, a chance de dominá-la. Saímos ganhando.


(O Globo, Revista Digital, 30.6.2008)

29.6.08

Emergência jurídica: há algum advogado na casa?

Escreve a minha amiga Luciana Misura, lá dos Estados Unidos:
"O Link, nosso cocker spaniel que ia fazer oito anos, faleceu no último dia 5. Ele estava num hotel aí no Rio, que hospeda cães e gatos. Meus pais estavam aqui conosco tomando conta da minha filha, e o Link ficou lá por vários meses. Eles sempre se comunicavam por email dizendo que o cachorro estava bem. No dia em que meus pais foram lá buscá-lo, chegaram e foram informados que ele foi levado em condição gravíssima para o veterinário uma hora antes. Chegaram na clínica e o Link estava já nas últimas, morreu logo depois. Obviamente ficamos todos arrasados.

Meu pai levou o corpo para o nosso veterinário de confiança, o Dr. André, em Niterói, que acompanhou o Link desde bebê. Dr. André ficou indignado – como pode um cachorro super saudável, que nunca teve nada, morrer assim de uma hora para outra? O Hotel diz que ele estava muito bem até dois dias antes da morte. Eles não se comunicaram com o Dr. André quando viram que o Link estava doente e não se comunicaram com os meus pais também. Decidimos, por orientação do Dr. André, fazer uma autopsia. Meus pais souberam o resultado hoje e estamos arrasados.

Link morreu de pancreatite, e pelo laudo ele teria que ter ficado doente no mínimo dez dias antes para chegar na condição que chegou. Varios órgãos estavam em condições ruins, porque a infecção tinha se espalhado (pulmão e figado já deteriorados). Dr. André também disse que a pancreatite faz o cachorro ter diarréia e vômitos. Ele também notou que marcas (acho que na pele, não tenho o laudo comigo) indicavam que ele estaria passando muito tempo deitado. Enfim, a autópsia provou o que nós imaginávamos: que ele ficou doente e o Hotel não prestou atendimento veterinário, o que resultou na morte do nosso querido cãozinho.

Eu e meu irmão gostaríamos de tomar algum tipo de atitude legal contra eles, botar a boca no trombone, mas não sabemos se existe alguma lei que nos ampare. Por sua vez, o dono do Hotel já disse várias vezes que ainda esta aguardando o pagamento do último mes que o Link ficou lá (R$ 1.500) e estamos preocupados que ele entre na justica para receber o dinheiro. Logicamente não achamos justo pagar nem mais um centavo a eles, na nossa opinião o mínimo seria eles devolverem o dinheiro que foi pago e arcarem com o custo da autópsia.

Você por acaso conhece alguém que possa nos orientar? Sei que infelizmente a lei de proteção animal no Brasil é precária, mas tenho esperança que exista alguma coisa que possamos fazer."

As maracaias




Domingo é para isso. E segunda, e terca, e...




Minha véinha esta doente, tadinha




26.6.08

Pecado!




Variante heterodoxa de uma das coisas que mais gosto, o Panforte de Siena. Heteredoxa porque tem chocolate, e o Panforte é uma receita medieval, ainda da época em que o chocolate não havia chegado à Europa.

A receita "ortodoxa" leva mel, frutas secas, amêndoas e especiarias diversas. O Panforte é pesado, hipercalórico, indigesto e... delicioso!

Esse mísero pacotinho de 100 gramas me custou R$ 33,50 na Lidador. A moça do caixa perguntou se valia o que custava. No meu caso vale, porque basta o cheiro para me lembrar Siena. Livre de conotações sentimentais, porém, provavelmente não; mas eu não sei o que é um Panforte sem conotações sentimentais.

De qualquer forma, respondi à moça exatamente isso, que para mim valia pelas lembranças, mas que a edição especial gigante do Toblerone com uma rosa em pop-up era uma relação custo-benefício muito melhor.

(Ah, sim: a receita original, sem chocolate, continua sendo melhor.)

Jantar com televisao




Ela é LINDA!




Lucas e o novo membro da familia




Adoro o Centro




Irresistivel!




Enquanto isso, em Londres...

A turma da Microsoft, ontem e hoje




Da BBC News

E aí eu me lembrei deste poema, de que me lembro sempre que vejo fotos antigas:

But all the clocks in the city
Began to whirr and chime:
'O let not Time deceive you,
You cannot conquer Time.

'In the burrows of the Nightmare
Where Justice naked is,
Time watches from the shadow
And coughs when you would kiss.

'In headaches and in worry
Vaguely life leaks away,
And Time will have his fancy
To-morrow or to-day.


Do Auden, claro; o poema completo pode ser lido aqui.

Depois da chuva




Vaquinhas




Ajudando no trabalho

 
Posted by Picasa

A voz da Varig


“Sou um dos “400 pilotos” que, na verdade, acredito já devam agora passar de 500 ou 600, exilados pela destruição do patrimônio Varig. Gostaria de agradecer suas palavras derramadas com tanto jeito e lucidez sobre a Varig, mais uma jóia brasileira sendo reduzida a lixo pelos responsáveis pelo Brasil, sociedade e governo! Aqui de longe, depois de 26,5 anos cortando os céus com a nossa estrela, gostaria ao menos de sentir que nosso infortúnio tivesse servido para melhorar as coisas no Brasil... Mas, para meu desespero e mágoa, não é o que vejo. O setor aeroviário brasileiro está ainda muito pior do que você imagina. A mediocridade na qual chafurdamos não só destruiu a Transbrasil, a Vasp e em seguida a Varig, como transformou toda a estrutura reguladora do setor num gigantesco “Detran”! Um mostrengo “pulitico” que não só entregou o mercado para as empresas estrangeiras, mas que vem matando impunemente os próprios usuários, ao permitir a operação do sistema em condições de precariedade africana.” (Comandante Peter, Etihad Airways, Emirados Árabes)

“Trabalhei 28 anos como comissária de vôo, 14 deles na Primeira Classe. Lembro que todos os exilados, mundo afora, procuravam a Varig para matar as saudades do Brasil através de jornais, revistas ou um simples bate-papo com os funcionários. Eles, naturalmente, não freqüentavam as nossas embaixadas, pelo medo de serem localizados. Muitos de nós, comissários e comissárias, arriscamos mais do que nossos empregos levando e trazendo cartas, pacotes e fotografias entre eles e suas famílias. Aí eu pergunto: cadê esses exilados que viveram lá fora, voltaram e agora estão riquíssimos, seja como políticos, seja como anistiados? Nenhum nos deu qualquer apoio, não se ouviu de nenhum deles uma palavra sequer em defesa da Varig ou dos seus funcionários. Vivo da ajuda de amigos e parentes, tendo pago uma seguridade cara por muitos e muitos anos. Não quero nada de ninguém, só quero o que é meu de direito, não é justo desgraçarem assim as nossas vidas!” (Nilza Maria)

“Minha vida e a de meu irmão foram construídas pelas asas da Varig. Meu pai, atualmente com 78 anos, foi comandante da Varig; minha mãe, hoje com 64 anos, também trabalhou lá. Ambos do Aerus. Ver quem nos deu a vida, a formação, a ética e o carinho de uma vida inteira passar necessidades, sobretudo quando mais precisam, é muito difícil e doloroso.” (Rogério)


“Não vou falar pelo meu marido, ontem co-piloto do Boeing 777 da Varig, hoje comandante do Boeing 757 da Varig-log. Não posso falar pelo meu marido, pois só ele sabe o que é perder uma das coisas das quais mais se orgulhava. (....) O que vai acontecer se não conseguirem um sócio brasileiro para tornar legitima a compra da Varig-log? Meu marido ficará novamente desempregado? Terei que me mudar com meus filhos? Tirá-los da escola? Deixar o meu país?” (Andrea)

“Meu genro Clark era piloto da Varig. Hoje ele e muitos outros pilotos da Varig trabalham para a Emirates em Dubai, têm uma vida com muito conforto e qualidade, e creio que nunca foram tão bem pagos. Estive lá duas vezes e encontrei pilotos estudiosos e responsáveis, da melhor qualidade, mas "viúvos" da "nossa empresa", que é como se referem à Varig. Se tivessem tido apenas um sinal no fim do túnel, com certeza estariam aqui apoiando a Varig, mesmo que com sacrifícios.” (Eliane)

“Tenho 70 anos, 35 dos quais trabalhando na Varig. Comecei como engenheiro em 1965 e me aposentei em maio de 2000. Tive e tenho um imenso orgulho de ter contribuído com uma pequena parcela para a grandeza daquela que foi a maior e melhor empresa aérea da America Latina. Nos últimos anos, vi com muita tristeza um verdadeiro massacre da mídia em cima da Varig, esquecendo tudo o que ela havia realizado ao longo de quase oito décadas.” (Ivan)

“O governo parece que não se deu conta de como é duro para esses funcionários que trabalharam honestamente e com um amor incomensurável pela sua Varig verem seus direitos usurpados. Quem vai pagar essa conta? Aposentados com 40 anos de Varig, que contavam com a tão sonhada velhice digna e tranqüila... Trabalharam bravamente para isso, contribuíram mensalmente para essa aposentadoria e, ainda, com aquela competência citada por você. Que orgulho mesmo ver nossos aviões por todos os cantos do país e do mundo! E que profissionais! Estou viúva há 11 meses de um engenheiro de vôo. Ele amava o que fazia, cada vôo era como se fosse o primeiro... Faleceu prematuramente aos 63 anos, triste, deprimido e revoltado. Agora estou eu, que fui casada por 20 anos, sentindo ainda mais essa maldade na pele, além da dor doída da perda do marido e companheiro.” (Lucia)

“Voávamos pelo mundo com segurança e orgulho,lembra? Qual empresa faz hoje Zurique, Amsterdam, Copenhaguem, Roma, Milão, Lisboa, OPorto, Frankfurt, Munique, Madrid, Barcelona, Paris,Toquio, Los Angeles, México,Toronto, Montreal, Chigago, Nova Iorque, Miami, Atlanta, Londres, Santiago? As estrangeiras fazem... morrendo de rir da nossa burrice. Ví (e vejo) meus colegas enfartarem e ficarem deprimidos por tudo o que aconteceu conosco. Muito triste! Ah, Cora, queria que isto não tivesse passado de um pesadelo. Queria minha aposentadoria de volta. Queria que o filho comandante de nosso antropólogo Roberto DaMatta não tivesse sucumbido a toda essa dor... como tantos outros mais.” (Comandante Alcides)


(O Globo, Segundo Caderno, 26.6.2008)

25.6.08

Author, author!




Olha a Mami ali!




Esta bombando!




Mosaico




Ai, que dia feio!







Todo mundo lá!

Gente, é hoje o lançamento do livro da Laura, "Em busca de um mundo perdido" (Topbooks, 314 páginas, R$ 43) na Livraria da Travessa de Ipanema, às 19h30.

O blurb oficial diz o seguinte:
O que mudou na maneira como se ensinava - e se pensava - a música entre o período barroco e o século XIX? Esta é a pergunta que o livro "Em busca de um mundo perdido", de Laura Rónai, procura responder, ao analisar comparativamente os métodos de flauta dos séculos XVII e XIX, acompanhado as mudanças na metodologia instrumental que desembocaram na moderna Escola de Flauta universalmente adotada em nossos dias.

Dito assim, parece coisa para meia dúzia de malucos interessados na evolução do ensino da flauta. Mas não é bem isso; ou, por outra, é isso, mas isso muito bem contado. Até eu, anta no assunto, adorei a leitura -- cheia de figurinhas, por sinal!

Vejam o que diz o Luiz Paulo Horta, que assina a orelha do livro:
[O livro] é muito mais do que isso: aborda as técnicas de interpretação, as escolas de ensino da flauta; e falando desses detalhes, ela [a Laura] nunca deixa de recriar cada época, cada um dos grandes músicos que fizeram da flauta um instrumento de eleição. O leitor comum sairá desse livro tendo feito uma proveitosa viagem pela história da música e dos estilos musicais. O especialista receberá informações preciosas para sua utilidade prática e seu deleite intelectual. Toda uma lição de história da arte.

E aqui está o que diz a Matilda:
A moça escreve bem, conhece o assunto, toca divinamente, precisamos dar valor ao que tem valor, precisamos conhecer nossos valores, depois vocês ficam aqui nos comentários chorando que os pagodeiros dominam o Brasil, que a cultura está se acabando e etc e etc, enfim, eu recomendo!

E tendo dito, repito: vão e comprem!

Detalhe chique: a Oxford University Press já manifestou interesse no livro. É o que eu sempre digo, a Laura é a verdadeira escritora desta geração da família...

Dona Ruth

Encontrei Dona Ruth Cardoso uma meia dúzia de vezes, se tanto, em geral na casa de amigos comuns. Tinhamos assunto, o que é mais do que posso dizer de 99% das mulheres de políticos que conheci -- mas é claro que ela não era apenas mulher de político, era uma personalidade em si mesma.

Tinha cultura, educação, idéias e uma preocupação que sempre me pareceu muito sincera pelo "social" -- essa área que a maior parte dos políticos (se não a sua totalidade) trata com a mais deslavada demagogia.

Gostava dela como pessoa, e tinha admiração pela forma firme e discreta com que se conduzia na vida pública. Ficava orgulhosa de ser brasileira quando a via em funções oficiais no exterior: não havia muitas primeiras damas que tivessem o seu cacife intelectual e a sua distinção.

Na verdade, sempre gostei muito mais dela do que do marido. Meu sonho de consumo era vê-la candidata à presidência. Infelizmente, ela era inteligente demais para cair nessa.

23.6.08

Ao meu lado






As pantufas com que a Matilda foi pro hospital...

Até eles estao com frio...




Pombos!









A qualidade da câmera (com dois megapixels e flash) é a grande surpresa do aparelho: ótima reprodução de cor e macros espetaculares. Em ambientes com pouca luz, porém, os resultados não são tão bons.


Samsung V820L

TV de bolso com
celular e tudo!

Esqueçam o novo iPhone. Até o brinquedinho da Apple invadir as lojas dos EUA mês que vem, e aterrissar aqui na bagagem dos descolados, o celular da vez é o Samsung V820, que já conseguiu abocanhar seletas fatias do horário nobre, como estrela de dez entre dez matérias sobre transmissão de TV digital. E, o que é melhor: ele merece.

Estou convivendo com um há duas semanas. Assim que nos encontramos, achei que estava diante de uma curiosidade, um aparelho com um único feature interessante, que logo teria esgotado a minha curiosidade. Pois aconteceu justamente o contrário: quanto mais o conheço, mais gosto dele.

Primeiro motivo: a recepção de TV funciona espetacularmente, a ponto de permitir a leitura de legendas sem esforço. Por enquanto, apenas a Globo e a Rede TV fazem transmissão digital no Rio, mas dêem-me o Jornal Nacional portátil e verão uma criatura feliz.

Segundo motivo: o V820L é um ótimo celular, ergonômicamente bem resolvido, fácil de usar, com uma bateria parruda e um monte de recursos, de Bluetooth a utilitários como calculadora, conversor, horário mundial, cronômetro, agenda, bloco de notas e assim por diante.

Terceiro motivo: um design eficiente e sofisticado. O aparelho é um pequeno retângulo preto de aço escovado, elegante, com uma tela externa que, ainda que não tenha sido projetada para isso, pode funcionar como um espelho — coisa de grande valia, como bem sabe qualquer usuária.

O quarto motivo foi a maior surpresa: uma excelente câmera autofocus de dois megapixels, fraca em más condições de luz, mas, em compensação, capaz de fazer macros espantosas. Eu nunca teria pensado que um celular/TV pudesse tirar boas fotos, mas esse tira.

Do que não gostei? De pouca coisa: da falta de wi-fi, da anteninha da TV, que me parece muito frágil, do browser e da localização da lente da câmera, que com a tela na vertical, fica exatamente debaixo do dedo de quem segura o aparelho. Com a tela na horizontal, tudo bem. Em relação ao browser, baixei o Opera Mini; problema resolvido.

O V820L é lançamento da Vivo, que o vende a preços que vão de R$ 450 a R$ 1.400 (mesmo custo do aparelho desbloqueado). Detalhe importante: assistir televisão não custa absolutamente nada,já que as transmissões não passam pela operadora.


(O Globo, Revista Digital, 23.6.2008)

Livraria virtual

Uma descoberta sensacional do Tom, que a Jussara descreveu, mui apropriadamente, com "um Google Earth da amazon.com".

Aviso: é um perigo! perigosíssimo!!!

Vicio, vicio, vicio...




22.6.08

Olha pro céu meu amor...




Lucas




Despedida oficial do Tigrão

É HOJE!


O Tigrão é um gato que rala: quem passa pelo número 183 da Visconde de Pirajá, onde, há anos, funciona uma petshop, conhece-o pelo menos de vista, já que é muito trabalhador e cumpridor de horários. Muita gente também o conhece de carinho, porque é mansinho e amistoso.

Pois a petshop vai fechar no dia 30, e o Tigrão despede-se oficialmente dos fãs na próxima segunda-feira, dia 23. Como não gosta muito de dar autógrafos, ele aceita tirar fotos com quem queira ficar com uma lembrança sua.

Ele vai morar em Recife com a sua dona, Vera Martins.