31.12.07

Duas imagens para encerrar
as atividades de 2007






Keaton, pedindo para entrar no banheiro para brincar de água




O último pôr-do-sol do ano

Um restinho de 2007




Chico




:-)




Adeus, 2007!

Enfim, aos trancos e barrancos, chegamos ao fim de 2007 -- quase.

Ainda faltam algumas horas, mas já dá pra ver 2008 despontando logo ali.

E o mínimo que eu posso fazer é agradecer muito, muito, muito à força que vocês me deram nesse ano que passou: agradecer a presença de todos por aqui, as conversas divertidas, o carinho e as energias positivas que tanto me ajudaram a atravessar os momentos difíceis com o joelho quebrado e, ainda agora, com o baita susto que a Keaton nos deu.

Que 2008 traga saúde e felicidade para todos, que os seus melhores sonhos se realizem, e que, ao olhar para trás daqui a 367 dias, vocês possam, sem nenhuma dúvida, inclui-lo entre os grandes anos das suas vidas.

Menina, nem te conto...!




30.12.07

Lar, doce lar...




YESSSSSS!!!




Ela volta pra casa daqui a pouco!


Keaton e Ju


Keaton, VanOr e a dra. Simone

A Ju me mandou essas fotos da clínica: a Keaton teve alta e daqui a pouco vem pra casa.

QUE FELICIDADE!!!

Enquanto isso, na clínica... (foto Van)




Chamada geral para um mutirão bacana...


e um XBox 360 para sorteio entre os leitores do blog!



Pessoas, este blog tem o orgulho de apresentar uma super promoção exclusiva para os seus leitores!

A empresa do Paulinho tem uma meta de usuários estabelecida para garantir o desenvolvimento do Virtual Ventures, um dos sistemas em que trabalham no momento.

Já estão quase lá. Faltam 106 usuários até o fim do ano, mas, como o fim do ano está em cima do laço, eles pedem a ajuda urgentíssima de nós todos aqui do blog.

Se conseguirmos preencher a cota a partir do blog, haverá um XBox 360 a ser sorteado só entre nós -- vale dizer entre vocês, já que eu não conto por ser mãe dele.

É uma corrida contra o tempo, mas acho que 106 registros a gente consegue, não? Convoquem a família, os amigos... e registrem-se a partir daqui do internETC!

O registro é muito fácil: basta nome, sobrenome, email, criar nome de usuário e senha.

Ninguém precisa fazer nada além do cadastro -- embora, é claro, eles fiquem contentes se alguém quiser se aventurar pelo sistema (ainda em Beta) e mandar feedback.

Então, vamos correr atrás desse XBox 360?

29.12.07

Na clínica noturna (fotos da Jussara)





Boletim Veterinário IV

As fotos que a Jussara fez na clínica só não dispensam palavras porque, infelizmente, a Keaton ainda não pode voltar para casa: está na caixa de transporte para ir para a clínica da noite. Mas, como se vê, já é a gatinha de sempre, cheia de atitude.

A situação está assim: clinicamente ela está bem, mas os exames de laboratório ainda acusam traços daquelas cetonas perigosíssimas.

Keaton só pode ter alta quando estiver totalmente livre delas.

Segundo a dra. Adriana, está por pouco.

Amanhã, provavelmente, vem para casa. E vem com acompanhamento de luxo, a sua Personal Vet Van, que vai checar para que tudo esteja OK na volta ao lar.

Quem tem amigos tem tudo, não é não?

:-)))




Pipoca, ontem à noite: saudade!




Boletim veterinário III

Acabo de voltar do Palaphita, onde fui espairecer com a Van e com a Bia, que passou a pior parte do cortado com a Keaton: foi ela quem levou a bichinha desfalecida para a Gatos & Gatos, e é ela quem a tem pegado lá à noite, transferido para a outra clínica e, no dia seguinte, às sete da matina, a tem levado de novo para a Gatos & Gatos.

Assim que chegamos, a Van ligou para a clínica onde a Keaton passa a noite. Temos, portanto, notícias fresquinhas. A Keaton não tem febre, já come e bebe água sozinha, e a glicemia está tão mais tranqüila que, agora, só a medem de duas em duas horas.

Outra coisa importante: o nível de cetona (help! é isso mesmo?), que estava em quatro cruzinhas, baixou para uma só.

Em suma: ao contrário da bípede que vos tecla, Keaton caminha a passos largos para a recuperação.

:-)))

Com Miúdo e Mário




28.12.07

Meu "segundo lar"




Adorei essas petecas




Boletim veterinário II

Acabei de falar com a veterinária e... a Keaton está fora de risco!!!

Vai ficar internada ainda por um dia ou dois, vai ter que tomar insulina e talvez outros remédios, mas dessa -- toc, toc, toc -- pelo visto escapou.

Mais uma vez, muito obrigada pela força: o apoio de vocês está dando uma segurada e tanto nas pontas dessa blogueira sentimental.

Boletim veterinário

Boas notícias!

A Keaton continua internada, mas já está se alimentando sozinha, o que é bem mais do que meio caminho andando; ontem à noite, quando a Bia e VanOr levaram uma camiseta minha para ela, para que sentisse um cheiro familiar por perto, levantou-se e ajeitou-se em cima dela.

Ainda não se sabe quando vem para casa.

Só vou ficar realmente tranqüila quando a bichinha já estiver por aqui, mas -- ufa, que alívio!

:-)

27.12.07



Pedimos torcida, por favor!

A Keaton acaba de ser internada na Gatos & Gatos; está com uma coisa chamada ceto-acidose diabética que é, aparentemente, muito grave.

As próximas 36 horas são críticas.

Não vou esconder de vocês: estou apavorada.

Update: Keaton continua na clínica, mas parece que está um pouco melhor. Está alerta, mas continua desidratada e a glicemia ainda não está estabilizada. De muito alta foi para muito baixa. Segundo me explicou a VanOr, que foi com a Bia visitá-la e transferi-la de clínica (a Gatos & Gatos não é 24hs, de modo que ela vai passar a noite ali perto e volta de manhã), encontrar a dose ideal de insulina para qualquer bicho ou pessoa é difícil, e é isso que eles estão tentando fazer.

Muito obrigada pela torcida, pelos votos, pela força!

Vocês são o máximo.

26.12.07


Sonhos nas revistas,
pesadelos nas ruas

Cronista faz rápido balanço de 2007
e pede menos joelhaços para 2008



Parece que foi há anos – muitos anos, quase uma outra encarnação, quando eu nem reparava que tinha joelho e corria despreocupada por aí, ignorante do milagre maravilhoso que é andar, só e simplesmente andar: pôr um pé na frente do outro e, repetindo sem pensar este movimento, percorrer todas as distâncias. Na verdade foi em setembro, outro dia pelos meus parâmetros antigos, e eu estava em Londres, na Marks & Spencer, percorrendo as suas intermináveis galerias (se é que é assim que se chama aquele espaço que se forma entre as prateleiras de roupas), quando um casal começou a conversar em húngaro perto de mim. Húngaro, vocês sabem, é o idioma dos meus pais, língua que, desde criança, sempre considerei uma espécie de código secreto dos Rónai; de modo que basta alguém falar húngaro perto de mim para que eu me ponha em alerta. O diálogo, travado por trás de uma fileira de vestidinhos bem bonitos, era banal: um homem e uma mulher discutindo a mercadoria de uma loja no estrangeiro.

-- Mas é incrível, -- dizia o homem. – Essa loja é tão famosa, e aqui não tem nada! Qualquer roupa lá em casa é mais emocionante.

Nada?! Na Marks & Spencer?! Pois o estabelecimento em questão é, pelos meus parâmetros, o empório que tem tudo, sobretudo coisas dificílimas de encontrar, como saias compridas quando minissaias estão na moda, ou calças de cintura normal quando o que se usa são cinturas vertiginosamente altas ou baixas. O meu quase-conterrâneo tinha razão, contudo, ao observar que qualquer coisa em Budapeste (ou no Rio, ou em Istambul, ou em praticamente qualquer lugar do mundo) é mais emocionante do que o que se encontra lá. E este conceito, o das “roupas emocionantes”, ficou martelando na minha cabeça.

* * *

A Marks & Spencer é a versão capitalista do que seria, imagino, uma loja chinesa nos tempos do Mao. Tudo igual, mas, viva o mercado, de tudo muito, e em todos os tamanhos e feitios. A mesma blusa é vendida em versões específicas para altas e baixas, subdivididas em tamanhos para gordas e magras; a mesma saia é vendida em todas essas opções, mais variantes de comprimento, ou seja, acima dos joelhos, abaixo dos joelhos e no meio da canela. Até os sapatos vêm com salto alto, médio ou sem salto, para pés largos, finos ou médios. Há algumas variações de cores e o corte é geralmente ótimo; vossa cronista, definitivamente baixinha, mais ou menos gordinha, incapaz de comprar um jeans que não precise de mil ajustes na sua cidade natal, encontra, na Marks & Spencer, excelentes jeans que lhe caem como se tivessem sido feitos sob medida. E que, aleluia, duram muitos e muitos anos, porque Londres, afinal, não fica propriamente na esquina.

* * *

A maioria das pessoas que fazia compras estava, como eu, vestida de Marks & Spencer ou, pelo menos, de roupas com o jeito da loja: não exatamente na moda, certamente sem emoção, mas muito corretamente, ou seja, do melhor jeito que uns 80% dos seres humanos saídos da infância podem aspirar a se vestir na tarde corriqueira de um dia trivial. Esse conceito, contudo, está longe do universal: basta ver a quantidade de pessoas menos do que perfeitas e mais do que jovens que se ajeitam, como podem, em “roupas emocionantes”, freqüentemente à luz implacável do meio-dia.

Numa “esquina” entre duas prateleiras avistei, afinal, meu casal de húngaros. Cerca de 40 anos, nem altos nem baixos, ela bonita e perfeitamente normal, vale dizer cheinha pelos padrões anoréxicos da moda. Ficaria linda em qualquer daqueles vestidos sem emoção, mas certamente over, se não ridícula, nos balonées ultra emocionantes das vitrines das lojas chiques.

* * *

Por que me lembrei disso agora? Para dizer a verdade, não sei – mas suponho que tenha a ver com as revistas de moda, minhas companheiras deliciosas de estaleiro, cujas páginas vibram com a emoção de roupas inatingíveis vestidas por meninas que não existem. Em outras palavras, com a diferença entre sonho e realidade, e com a melancólica constatação do abismo entre os dois: afinal, quem se interessaria por revistas cheias de senhoras comuns, de meia-idade, desfilando roupas sensatas?! Seria um tédio inenarrável. Por outro lado, certas modas fariam bem em não sair do terreno dos sonhos, que tão bem lhes serve, em vez de virar pesadelos nas ruas.

* * *

Para mim, 2007 foi um ano e tanto; pesados os prós e os contras, um ano muito bom. Trabalhei, li, mudei de computador, viajei, fiz planos, lindos celulares passaram pelas minhas mãos, tive dissabores, entrei horrivelmente no vermelho, saí do outro lado e fui premiada com o Irineu, o gatinho abandonado que hoje é uma das alegrias quadrúpedes da casa. Sim, é verdade, fui atropelada em outubro e só agora, mais de dois meses depois, começo a me virar com as muletas. Em compensação, contei com o carinho dos leitores, com o apoio precioso dos meus amigos de coração e, acima de tudo, com a benção de ter minha Mãe a meu lado durante todo esse tempo. Portanto, se 2008 vier igual, vem de ótimo tamanho – embora eu agradeça desde já ao Todo Poderoso se, ao longo dos próximos 371 dias, Ele der um jeitinho de me poupar de joelhaços.

* * *

Feliz Ano Novo!


(O Globo, Segundo Caderno, 27.12.2007)

Para um novo ano




Lucas: siamês dente-de-sabre




22.12.07

FELIZ NATAL!




(O cartão canta: é um link, que agradeço ao querido CAT)

Notícias gerais

Parece ridículo, e provavelmente é, mas acreditem: nos últimos dias mal tive tempo para respirar. Muitas visitas, muita farra familiar com a volta da Laura, preocupação com a Keaton que está adoentada, enorme confusão com a bagunça da casa e com o escritório (onde as estantes ficaram prontas), muita fisioterapia e musculação.

Entrei numa nova fase: aluguei uma cadeira de rodas com a qual posso sair um pouco de casa e, conforme previsto, chego ao Natal de muletas. O andador está dobradinho no canto, para uma emergência, mas o conforto de ter aquelas quatro patas auxiliares para me sustentar já era.

Piso levemente no chão com o pé esquerdo, embora ainda não me apoie nele. As muletas (que volta e meia chamo de lunetas, vá entender) me dão muito mais agilidade do que o andador. Daí que, pela primeira vez em dois meses, estou indo para o outro lado da sala (a musculação agora é lá), fuçando o closet e, até, à noite, antes de ir dormir, parando no escritório para admirar o new look do meu cantinho de trabalho.

Hoje (ainda estou na sexta) mal consegui abrir o computador. Como a vida de todo mundo está ligeiramente caótica, só terminei a fisioterapia tarde da noite. Estou em falta com uma quantidade de amigos a quem devo telefonemas, não respondo os emails há séculos, estou ausente dos comentários, não consegui postar a tempo os parabéns pra Marise e, duplamente, pra Marcia Amaral.

Parabéns, queridas!

Amanhã promete ser outro dia daqueles, porque, com a ajuda da Marinete, minha acompanhante, vou levar os livros que estão empilhados no móvel da sala para empilhá-los no escritório. Não, não se assutem: ela leva os livros, e eu digo onde ficam. Ainda não consigo usar muletas e carregar livros ao mesmo tempo.

Quanto à Keaton: está caidinha e sem apetite, fazendo pipi em lugares estranhos. Suspeitei de crise renal, mas o Alex esteve aqui e afastou essa hipótese. É algum problema de bexiga. Tomou analgésico e está tomando vitamina C; com isso ficou mais esperta. Semana que vem faz uma bateria de exames.

A vida, pelo visto, começa a voltar ao normal.

20.12.07

Pontos, pra que vos quero? :-)




Entrevista







Felicidade sob medida



Dá para imaginar que um romance alemão, baseado na vida e no trabalho de dois cientistas do Iluminismo, seja muito divertido? Notem que não estou usando “interessante”, “irresistível” ou qualquer outro adjetivo que, dependendo do leitor, pode se aplicar tanto a um livro de culinária quanto a um tratado de física; a palavra é “divertido”, mesmo, que o Aurélio define como algo “recreativo e alegre”.

Pois “A medida do Mundo”, de Daniel Kehlmann (Companhia das Letras, 269 páginas), é um livro maravilhosamente recreativo, e muitas vezes alegre, ainda que temperado com doses de crueldade e melancolia. A partir de um encontro entre Carl Friederich Gauss e Alexander Von Humboldt, em 1828, Kehlmann fala, alternadamente, de um e de outro -- do matemático genial que descobriu a curvatura do espaço sem praticamente deixar sua cidade, e do aristocrata que se empenhou na maior viagem de exploração científica até então realizada; embora ao fim, como filosofa Humboldt ao imaginar Gauss grudado ao telescópio, seja difícil dizer qual dos dois viajou para longe, e qual ficou sempre em casa.

Os dois estão entre os maiores nomes do seu tempo. Parte da graça do livro de Kehlmann é tratar esses monumentos da ciência como seres humanos: formidáveis, sim, mas a um passo da maluquice, tantas e tais suas esquisitices. Humboldt, obcecado com a precisão, medindo e estudando tudo ao seu redor, usa o próprio corpo para toda a sorte de experimentos perigosos; Gauss, uma espécie de Mozart da matemática, vive irritado por ter nascido na época errada – com muitas vantagens em relação ao passado, com certeza, mas com um enorme handicap em relação ao futuro. Para Humboldt, o conhecimento vem através do estudo, da observação, do sacrifício e da concentração. Para Gauss, tudo é tão óbvio, e vem tão naturalmente, que ele sequer se dá ao trabalho de comunicar aos outros suas descobertas.

“A medida do mundo” é tão envolvente quanto um passeio com um amigo espirituoso e cheio de histórias para contar. Não é o presente ideal para quem acha que ler é como andar na esteira, mas é uma felicidade sob medida para quem busca vida inteligente.

* * *


“A Marcha”, de E.L. Doctorow (Record, 415 páginas), é outro livro que mistura, com galhardia, ficção e realidade – mas isso, para quem já conhece o autor, não é novidade. Para mim, a novidade foi encontrar um Doctorow que me cativasse quase tanto quanto o clássico “Ragtime”: por algum motivo, nenhum dos seus livros posteriores chegou a me despertar entusiamo. Como “Ragtime”, “A marcha” mistura gente que existiu com gente que poderia ter existido; todos, dessa vez, embrulhados no avanço das tropas da União sobre os estados confederados. A guerra, em todo o seu horror e insensatez, é a personagem principal dessa obra-prima sem protagonistas.

* * *

Já uma outra guerra, em outro continente, foi o motor para os acontecimentos descritos por um oficial irlandês chamado Thomas O’Neill, que, em 1808, acompanhou, mais ou menos de perto, a fuga da família real. Seu relato compõe, com um ótimo ensaio de Lilia Moritz Schwarcz, um pequeno volume chamado “A vinda da família real portuguesa para o Brasil” (José Olympio, 125 páginas). Nosso tenente era meio lendeiro, e se punha como testemunha de fatos que lhe foram narrados por outras pessoas – mas, ainda assim, o livrinho é uma delícia, e tem o grande mérito de contar, com o calor do momento vivido, algo de que ainda vamos ouvir falar muito ao longo do ano que vem.

* * *

Em meados de setembro, o Re-toques, um grupo de música à falta de melhor palavra “erudita” meteu o pé na estrada: espineta, duas flautas, viola da gamba, respectivamente Sula, Laura, Helder, Mario. Durante três meses, eles percorreram o país de cima a baixo, e de um lado a outro, cumprindo um programa do SESC que leva novos sons ao interior. A rotina era alarmante: viajar, chegar, carregar as malas, se arrumar às pressas, tocar, fazer as malas, esperar no aeroporto, viajar, carregar as malas, se arrumar às pressas, tocar e assim por diante. Foram 73 concertos, cada qual numa cidade, sendo que eventualmente uma cidade era, digamos, Lajeado (Santa Catarina), e a próxima Boa Vista (Roraima).

Às vezes dava para tirar umas poucas fotos pelo caminho; às vezes nem isso. A viola da gamba sofreu acidentes, a espineta volta e meia ficava encalhada num depósito, à mercê das companhias aéreas. Mas, entre uma cidade e outra, Laura, minha irmã, sempre deu um jeitinho de atualizar o blog através do qual acompanhamos suas aventuras. Ela tem um olho delicado, uma sensibilidade especial para o que é original, bonito, curioso; minha imobilidade forçada foi atenuada por essas andanças, e pelo Brasil tantas vezes surpreendente que percorreu.

Hoje, terminada a epopéia, o Re-Toques volta finalmente à base. Quanto ao blog, continua no ar, em timbricas.blogspot.com, para que a gente possa refazer, quantas vezes quiser, essa incrível viagem; e para que possa ter, do conforto do lar refrigerado, uma idéia das agruras e das recompensas da vida mabembe.


(O Globo, Segundo Caderno, 20.12.2007)